O documento discute a era da informação versus a era da compreensão e como os professores podem usar a tecnologia de forma efetiva no ensino. Sugere que os professores foquem em desenvolver habilidades de pensamento crítico nos alunos ao invés de apenas transmitir informações, e que utilizem a tecnologia para construir conhecimento ao invés de apenas distribuir dados.

1. Fernando Lincoln Mattos
lincoln@virtual.ufc.br
Tecnologia no Ensino

2. Como compreender a
Informação?
Vivemos a Era da Informação ou a Era da
Compreensão?
Há uma explosão de Informação ou uma
explosão de Dados?

3. Informação e Compreensão
Informação é Poder.
Informação ainda é Poder?

4. Dado, Informação, Conhecimento,
Competência
Experiência
Dado Informação Conhecimento Competência
Estímulo Compreensão
Global PessoalLocal
Contexto

5. O professor e a tecnologia
Dois tipos de professor e sua relação com a
tecnologia:

O professor como transmissor – a tecnologia
fornece apenas o meio para transportar dados e
informações até o aluno;

O professor como arquiteto do conhecimento –
um profissional que faz a ponte entre os dados e o
conhecimento, utilizando-se para isto da tecnologia.

6. A mudança
A principal função do professor não pode mais ser a
difusão da informação e do conhecimento, que
agora é feita de forma mais eficaz por outros meios.
Ensinar não é mais
transmitir conhecimento,
mas criar as
possibilidades para sua
própria produção ou
construção.

7. Mais importante que o domínio dos
conteúdos (embora ainda tenham
importância), importa o saber
metodológico (o saber pensar e o
aprender a aprender), porque:

8. Não é mais viável dominar
grandes quantidades de
conteúdos. Conhecer é
conhecer por parte, de modo
aproximado e seletivo

9. Formação do novo Professor
 Aperfeiçoar-se com a instrumentação
eletrônica, pois:
 É competência natural do mundo moderno saber
trabalhar a informação disponível nas redes,
especialmente na internet. Saber onde encontrar de
maneira segura a informação de que precisa.
 É preciso atenção às práticas formativas na internet,
pois existe uma tendência meramente instrutiva,
imbecilizante, não passando de “treinamentos”. Alguns
perigos neste sentido são:

10. Formação do novo Professor
 Informações incorretas da internet, por uso
acrítico dos textos e imagens.
 Copiar-colar também acrítico (o famoso
“Ctrl-c/Ctrl-v”).
 Participação de cursos a distância sem
orientação pedagógica clara e segura.
 Participação em cursos a distância não
certificados por instituições educacionais
idôneas.

11. O papel do professor como
arquiteto do conhecimento

Principais pontos

Estabeleça focos de interesse – restrinja-se à
utilidade e afinidade dos temas com seus objetivos
pedagógicos;

Restrinja as fontes de informações – concentre-
se em fontes selecionadas e periodicamente faça
uma revisão para atualização;

Questione a relevância das informações na
mídia – minimize o tempo gasto acessando
notícias que não estejam relacionadas às suas
áreas de interesse;

12. O papel do professor como
arquiteto do conhecimento

Perceba o papel relativo do conhecimento –
não reifique o conhecimento, pois ele está em
constante mudança;

Utilize Guias, Mapas e Índices – como
tutoriais, mapas conceituais, classificações,
etc.

Para entender uma informação é preciso
entender sua estrutura.

13. lincoln@virtual.ufc.br