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Universidade Potiguar – UnP
MBA Executivo em Gestão de Projetos
PMO e Portfólio
Prof. Reinalvo Orecic
INDICADORES DE MONITORAMENTO DE DESEMPENHO DE PORTFÓLIO
E PROJETOS - REPORT DE RESULTADOS
Uma pergunta importante: O que os indicadores de desempenho devem
realmente nos mostrar?
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qualidade, etc. Esses e muitos outros devem nos mostrar o que? Como essa
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O indicador de desempenho, ou indicador-chave de desempenho (em
inglês Key Performance Indicator - KPI, ou até mesmo como “Key Success
Indicator” - KSI), são ferramentas de gestão para se realizar a medição e o
consequente nível de desempenho e sucesso de uma organização ou de um
determinado processo, focando no “como” e indicando quão bem os processos
dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados.
Os indicadores são veículos de comunicação que permitem o grupo de
gestores de uma organização comuniquem aos liderados e também a alta
gerência o quão eficiente o processo está.
“O que não pode ser medido não pode ser gerenciado”
A frase acima, atribuída a Peter Drucker, aponta o objetivo e o foco de
um indicador de desempenho, medir o que está sendo executado e ajudar a
que ações de gestão possam ser tomadas de forma adequada para o atingir as
metas organizacionais, de um departamento, processo, projeto e/ou portfólio.
Indicadores de desempenho, ou KPI´s, serão partes do processo
decisório nos diferentes níveis da organização. Devem ser construídos com
embasamento teórico, estarem alinhados às metas claras, que façam sentido
para todos na organização ou equipe de trabalho.
A resposta da questão feita anteriormente pode ser acrescida ainda de:
Os indicadores devem mostrar se algo errado aconteceu, permitir a
rastreabilidade e entendimento do porquê aconteceu, dar informações
que permitam ao grupo de gestores tomarem ações para eliminar ou
mitigar problemas futuros, permita a aplicação de ações de melhoria.
Acreditem após esse entendimento nossa equipe de trabalho buscou
uma base para a definição de indicadores. Como fizemos para defini-los?
Entendemos que eles deveriam permitir a avaliação de desempenho da
organização, em nosso caso do portfólio de projetos segundo três aspectos
relevantes: controle, comunicação e melhoria. Assim um importante papel
deveria ser atendido, o de comunicar e mensurar o alcance da estratégia
através da comparação do desempenho atual com a meta definida ao
indicador.
Assim seguimos um roteiro:
PASSO 1 – Identificação do nível e objetos que serão mensurados a
partir do mapa estratégico, pois o mapa representa os resultados e
impactos pretendidos pela instituição.
PASSO 2 – Estabelecimento de indicadores é necessário considerar
alguns componentes e requisitos básicos, para garantir a sua
operacionalização. Nesse momento é criado do DNA do Indicador.
a) Componentes Básicos de cada indicador.
• Medida (relação matemática), num determinado momento, grandeza
qualitativa ou quantitativa que permite classificar as características,
resultados e consequências dos produtos, processos ou sistemas.
• A fórmula de obtenção do indicador indica como o valor numérico
(índice) é obtido.
• Índice valor de um indicador em determinado momento.
• Padrão de comparação índice arbitrário e aceitável para uma avaliação
comparativa de padrão de cumprimento.
• Metas são os índices atribuídos para os indicadores, a serem
alcançados num determinado período de tempo. São pontos ou
posições a serem atingidos no futuro.
b) Requisitos dos Indicadores.
• Disponibilidade: facilidade de acesso para coleta, estando disponível a
tempo;
• Simplicidade: facilidade de ser compreendido; Baixo custo de
obtenção;
• Estabilidade: permanência no tempo, permitindo a formação de série
histórica;
• Rastreabilidade: facilidade de identificação da origem dos dados, seu
registro e manutenção;
• Representatividade, confiabilidade e sensibilidade: atender às
etapas críticas dos processos, serem importantes e abrangentes. O
referencial comparativo é um índice acordado para o indicador, utilizado
como padrão de comparação.
c) Tipos de Indicadores
• Indicadores de eficiência (produtividade): medem a proporção de
recursos consumidos com relação às saídas dos processos. Indicadores
de eficácia (Qualidade): focam as medidas de satisfação dos clientes e
as características do produto/serviço.
• Indicadores de Efetividade (impacto): focam as consequências dos
produtos/serviços. Fazer a coisa certa da maneira certa. A efetividade
está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a
transformação produzida no contexto em geral.
PASSO 3 – Validação preliminar dos indicadores com as partes
interessadas.
• Selecionar e validar os indicadores com as partes interessadas é
fundamental para obtenção de um conjunto de indicadores, que propicie
uma visão global da instituição e represente seu desempenho. Durante a
validação é necessário levar em conta os requisitos básicos
apresentados no passo dois. Estabelecimento de indicadores.
PASSO 4 – Construção de fórmulas e estabelecimento de metas.
a) Construir Fórmulas
Com a utilização de fórmula permite que o indicador seja: inteligível,
interpretado uniformemente, compatibilizado com o processo de coleta de
dados, e apto em fornecer subsídios para o processo de tomada de decisão.
A fórmula do indicador deve, sobretudo, ser de fácil compreensão e não
envolver dificuldades de cálculo ou de uso, proporcionando a obtenção de um
resultado, numérico ou simbólico, facilmente comparável com valores
predeterminados, posteriores ou anteriores, para apoiar o processo decisório.
b) Estabelecer as Metas para cada Indicador
Meta é o índice de resultado que se espera alcançar com o desempenho
do processo que está sendo medido. É o desafio a ser alcançado. Todos os
indicadores de desempenho devem ter metas, podendo ser definida mais de
uma meta por indicador.
As metas têm como objetivo serem suficientes para assegurar a efetiva
implementação da estratégia.
A finalidade de cada meta é enunciada no detalhamento do indicador e
expressa um propósito da organização. Um estado de futuro esperado em um
determinado período. Portanto uma meta deve conter: objetivo, valor e prazo.
Exemplo: aumentar o índice de acordos homologados para 50% até o
final do ano de 2013.
Características das metas:
• Mensuráveis;
• Desafiadoras;
• Viáveis;
• Relevantes;
• Específicas;
• Temporais;
• Alcançáveis;
PASSO 5 – Definição do Processo de Extração de Informações.
• Não vamos definir qual software deve ser utilizado, vamos mencionar
que nosso grupo utilizou o fantástico Excel, claro que definimos um fluxo
de extração das informações, as pessoas responsáveis pela coleta, pela
integração e pela validação dos dados. Nesse processo definimos a
periodicidade que os dados seriam extraídos, e quais cenários estariam
disponíveis para posterior apresentação.
PASSO 6 – Definição do Modelo de Demonstração das Informações.
• Qual o melhor modelo de demonstração das informações? Relatórios,
mapas com gráficos, painéis com velocímetros? Isso deverá ser definido
pelo grupo responsável pela elaboração e geração dos indicadores com
participação dos gestores que estão utilizando esses dados.
Em nossa experiência fazíamos a extração dos dados consolidados em
uma planilha Excel, e formatamos os gráficos em uma apresentação em Power
Point, salvando em PDF para que pudesse ser visualizada em qualquer
ferramenta: desktop, notebook, smartphone e tablet’s.
Veja uma sugestão de painel abaixo:
DASHBOARD de um único Projeto
DASHBOARD do Portfólio da Organização / Corporativo
Fonte: http://www.raphael-santos.net/2011/08/dashboards-em-excel.html
PASSO 7 – Execução do Piloto dos Indicadores.
O piloto para validação do ciclo completo é fundamental, e o momento
de certificar que os dados extraídos geram informações que podem auxiliar na
tomada de decisão. Essa validação deve ser feita com a participação de todos
os envolvidos, os responsáveis pela elaboração e os usuários finais.
Depois refazer o ciclo seguindo o quadro abaixo, o objetivo é o
refinamento.
O que apresentamos aqui é um roteiro simples que desenvolvemos no
momento que implementamos indicadores de gestão de portfólio em alguns
clientes.
FONTE: https://pt.linkedin.com/pulse/indicadores-de-monitoramento-
desempenho-portf%C3%B3lio-e-marco-antonio-da

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Unp mba - pmo - indicadores

  • 1. Universidade Potiguar – UnP MBA Executivo em Gestão de Projetos PMO e Portfólio Prof. Reinalvo Orecic INDICADORES DE MONITORAMENTO DE DESEMPENHO DE PORTFÓLIO E PROJETOS - REPORT DE RESULTADOS Uma pergunta importante: O que os indicadores de desempenho devem realmente nos mostrar? Temos diferentes tipos de indicadores de desempenho: de projetos, de portfólio, de processos, do escritório de projetos, do escritório de processos, de qualidade, etc. Esses e muitos outros devem nos mostrar o que? Como essa informação deve ser apresentada? O indicador de desempenho, ou indicador-chave de desempenho (em inglês Key Performance Indicator - KPI, ou até mesmo como “Key Success Indicator” - KSI), são ferramentas de gestão para se realizar a medição e o consequente nível de desempenho e sucesso de uma organização ou de um determinado processo, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados. Os indicadores são veículos de comunicação que permitem o grupo de gestores de uma organização comuniquem aos liderados e também a alta gerência o quão eficiente o processo está. “O que não pode ser medido não pode ser gerenciado”
  • 2. A frase acima, atribuída a Peter Drucker, aponta o objetivo e o foco de um indicador de desempenho, medir o que está sendo executado e ajudar a que ações de gestão possam ser tomadas de forma adequada para o atingir as metas organizacionais, de um departamento, processo, projeto e/ou portfólio. Indicadores de desempenho, ou KPI´s, serão partes do processo decisório nos diferentes níveis da organização. Devem ser construídos com embasamento teórico, estarem alinhados às metas claras, que façam sentido para todos na organização ou equipe de trabalho. A resposta da questão feita anteriormente pode ser acrescida ainda de: Os indicadores devem mostrar se algo errado aconteceu, permitir a rastreabilidade e entendimento do porquê aconteceu, dar informações que permitam ao grupo de gestores tomarem ações para eliminar ou mitigar problemas futuros, permita a aplicação de ações de melhoria. Acreditem após esse entendimento nossa equipe de trabalho buscou uma base para a definição de indicadores. Como fizemos para defini-los? Entendemos que eles deveriam permitir a avaliação de desempenho da organização, em nosso caso do portfólio de projetos segundo três aspectos relevantes: controle, comunicação e melhoria. Assim um importante papel deveria ser atendido, o de comunicar e mensurar o alcance da estratégia através da comparação do desempenho atual com a meta definida ao indicador. Assim seguimos um roteiro: PASSO 1 – Identificação do nível e objetos que serão mensurados a partir do mapa estratégico, pois o mapa representa os resultados e impactos pretendidos pela instituição. PASSO 2 – Estabelecimento de indicadores é necessário considerar alguns componentes e requisitos básicos, para garantir a sua operacionalização. Nesse momento é criado do DNA do Indicador. a) Componentes Básicos de cada indicador. • Medida (relação matemática), num determinado momento, grandeza qualitativa ou quantitativa que permite classificar as características, resultados e consequências dos produtos, processos ou sistemas. • A fórmula de obtenção do indicador indica como o valor numérico (índice) é obtido.
  • 3. • Índice valor de um indicador em determinado momento. • Padrão de comparação índice arbitrário e aceitável para uma avaliação comparativa de padrão de cumprimento. • Metas são os índices atribuídos para os indicadores, a serem alcançados num determinado período de tempo. São pontos ou posições a serem atingidos no futuro. b) Requisitos dos Indicadores. • Disponibilidade: facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo; • Simplicidade: facilidade de ser compreendido; Baixo custo de obtenção; • Estabilidade: permanência no tempo, permitindo a formação de série histórica; • Rastreabilidade: facilidade de identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção; • Representatividade, confiabilidade e sensibilidade: atender às etapas críticas dos processos, serem importantes e abrangentes. O referencial comparativo é um índice acordado para o indicador, utilizado como padrão de comparação. c) Tipos de Indicadores • Indicadores de eficiência (produtividade): medem a proporção de recursos consumidos com relação às saídas dos processos. Indicadores de eficácia (Qualidade): focam as medidas de satisfação dos clientes e as características do produto/serviço. • Indicadores de Efetividade (impacto): focam as consequências dos produtos/serviços. Fazer a coisa certa da maneira certa. A efetividade está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a transformação produzida no contexto em geral. PASSO 3 – Validação preliminar dos indicadores com as partes interessadas.
  • 4. • Selecionar e validar os indicadores com as partes interessadas é fundamental para obtenção de um conjunto de indicadores, que propicie uma visão global da instituição e represente seu desempenho. Durante a validação é necessário levar em conta os requisitos básicos apresentados no passo dois. Estabelecimento de indicadores. PASSO 4 – Construção de fórmulas e estabelecimento de metas. a) Construir Fórmulas Com a utilização de fórmula permite que o indicador seja: inteligível, interpretado uniformemente, compatibilizado com o processo de coleta de dados, e apto em fornecer subsídios para o processo de tomada de decisão. A fórmula do indicador deve, sobretudo, ser de fácil compreensão e não envolver dificuldades de cálculo ou de uso, proporcionando a obtenção de um resultado, numérico ou simbólico, facilmente comparável com valores predeterminados, posteriores ou anteriores, para apoiar o processo decisório. b) Estabelecer as Metas para cada Indicador Meta é o índice de resultado que se espera alcançar com o desempenho do processo que está sendo medido. É o desafio a ser alcançado. Todos os indicadores de desempenho devem ter metas, podendo ser definida mais de uma meta por indicador. As metas têm como objetivo serem suficientes para assegurar a efetiva implementação da estratégia. A finalidade de cada meta é enunciada no detalhamento do indicador e expressa um propósito da organização. Um estado de futuro esperado em um determinado período. Portanto uma meta deve conter: objetivo, valor e prazo. Exemplo: aumentar o índice de acordos homologados para 50% até o final do ano de 2013. Características das metas: • Mensuráveis; • Desafiadoras; • Viáveis; • Relevantes; • Específicas;
  • 5. • Temporais; • Alcançáveis; PASSO 5 – Definição do Processo de Extração de Informações. • Não vamos definir qual software deve ser utilizado, vamos mencionar que nosso grupo utilizou o fantástico Excel, claro que definimos um fluxo de extração das informações, as pessoas responsáveis pela coleta, pela integração e pela validação dos dados. Nesse processo definimos a periodicidade que os dados seriam extraídos, e quais cenários estariam disponíveis para posterior apresentação. PASSO 6 – Definição do Modelo de Demonstração das Informações. • Qual o melhor modelo de demonstração das informações? Relatórios, mapas com gráficos, painéis com velocímetros? Isso deverá ser definido pelo grupo responsável pela elaboração e geração dos indicadores com participação dos gestores que estão utilizando esses dados. Em nossa experiência fazíamos a extração dos dados consolidados em uma planilha Excel, e formatamos os gráficos em uma apresentação em Power Point, salvando em PDF para que pudesse ser visualizada em qualquer ferramenta: desktop, notebook, smartphone e tablet’s. Veja uma sugestão de painel abaixo: DASHBOARD de um único Projeto
  • 6. DASHBOARD do Portfólio da Organização / Corporativo Fonte: http://www.raphael-santos.net/2011/08/dashboards-em-excel.html PASSO 7 – Execução do Piloto dos Indicadores. O piloto para validação do ciclo completo é fundamental, e o momento de certificar que os dados extraídos geram informações que podem auxiliar na tomada de decisão. Essa validação deve ser feita com a participação de todos os envolvidos, os responsáveis pela elaboração e os usuários finais.
  • 7. Depois refazer o ciclo seguindo o quadro abaixo, o objetivo é o refinamento. O que apresentamos aqui é um roteiro simples que desenvolvemos no momento que implementamos indicadores de gestão de portfólio em alguns clientes. FONTE: https://pt.linkedin.com/pulse/indicadores-de-monitoramento- desempenho-portf%C3%B3lio-e-marco-antonio-da