1. Paixão pela Glória de Deus Fidelidade na Exposição da Palavra
Só em Cristo há salvação! Só há um Mediador entre Deus e os homens: Cristo Cristo é a única esperança!
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COMO VENCER O MUNDO?
Tiago 4:1-17
John C. Ryle escreveu no século XIX “o mundanismo é a
praga peculiar do cristianismo, em nossa época”.
Porventura, alguma coisa mudou dos dias de Ryle até hoje?
O mundanismo ainda afeta a igreja cristã hoje, talvez mais
que nunca antes. Chegamos ao quarto capítulo da Epístola
de Tiago e justamente este é o assunto tratado por Tiago.
O mundanismo é o afastamento em relação à Deus. É a
forma de pensar centrada no homem. É avaliar a
importância das coisas pelos resultados materiais e
presentes. “O mundanismo é a mentalidade dos não-
regenerados.” Essa mentalidade é muitas vezes adotada
pelos regenerados. Neste capítulo veremos a origem do
mundanismo, suas consequências, suas evidências e
finalmente, a cura para o mundanismo.
O primeiro ponto que vamos destacar é a origem do
mundanismo, v.1. 1. A pergunta retórica com que Tiago
abre este capítulo deixa óbvio a fonte dos nossos conflitos.
Não há outra fonte senão “os prazeres”, a busca
desenfreada de satisfação, de autogratificação, de prazer.
Tiago vai à causa do problema, não aos seus efeitos. A
vontade própria sem orientação ou sem controle divino
conduz o homem sempre em direção ao conflito na defesa
dos seus direitos. O mundo está como está porque os
homens têm como alvo avançar para frente e não para o
alto, viver no sentido horizontal, e não no sentido vertical. É
Ano I Domingo, 6 de outubro de 2013
História dos Batistas
Revelação
Salmo 23
Oração
Adoração
Willysson Silva
Intercessão
Dedicação
Ceia do Senhor
Dc. Joredson e Ana
Proclamação
Pr. Silas Roberto
Bênção
Liturgia
Domingos
EBD às 17h00min
Culto às 18h30min
Quinta-feira
Oração e estudo às 20h00min
1º Domingo do mês: Ceia do Senhor
Ainda estamos tratando dos princípios batistas. Um
destes princípios refere-se à autonomia da igreja
local, algo muitas vezes esquecido pelos batistas
modernos.
† AUTONOMIA DA IGREJA LOCAL: a igreja
local é um órgão independente responsável
perante o Senhor Jesus Cristo, Ele o cabeça da
igreja. Toda autoridade humana para governar
a igreja local reside na própria igreja local.
Assim, a igreja é autônoma, ou seja, se
autogoverna, se auto-sustenta e se auto-
propaga. Nenhuma hierarquia religiosa fora da
igreja local pode ditar as crenças ou práticas de
uma igreja local. Autonomia não significa
isolamento. Uma igreja Batista pode ter
comunhão com outras igrejas em torno de
interesses mútuos e em um laço associativo,
mas uma igreja batista não pode ser um
“membro” de qualquer outra entidade.
Colossenses 1: 18; 2 Coríntios 8: 1-5, 19, 23.
Nossos encontros
Staff
Pastor:
Silas R Nogueira
prsilasroberto@ig.com.br
Presbíteros:
Jairo T. Pires
Alan J Pires
Diáconos:
Joredson e
Ana Rosa Souza
Louvor:
Willysson Silva
Avisos
Almoço 6/10 às 12:30
Não haverá EBD
Culto às 18:30 celebração da Ceia
Culto no lar dia 5/10 (sáb) às 19:30h.
Casa dos irmãos Nena e Isaú
Aula de violão, sáb, 16:00h
prof. Willysson aqui na Comunidade
Viagem do pastor
Conferência Fiel de 07 a 12 de outubro
-
-Espere uma igreja firmemente bíblica...
-Espere uma igreja ardorosamente acolhedora...
-Espere uma igreja liberalmente generosa...
-Espere uma igreja fielmente missionária...
Isso será alcançado quando você contribuir efetiva e
afetivamente, orando, servindo, honrando e sustentando a
sua igreja.
Que esperar desta igreja?
2. Paixão pela Glória de Deus Fidelidade na Exposição da Palavra
Só em Cristo há salvação! Só há um Mediador entre Deus e os homens: Cristo Cristo é a única esperança!
o pensamento focalizado nas coisas da terra e não nas
coisas do alto, Cl 3:1-3; Mt 6:33. Devemos atentar também
que o foco do nosso problema não está fora de nós, mas
em nós. Os ossos conflitos exteriores são na verdade
resultado de uma guerra que é travada em nossa alma por
causa da satisfação dos tais desejos, 1 Pe 2:11; Gl 5:16,17.
E este é o ponto. A velha natureza em nós. É dela que
procedem todos os nossos conflitos, não de fora de nós,
mas dentro de nós. O segundo ponto que devemos
destacar é que o mundanismo tem suas evidências,
v.2,6,11-17. O mundanismo também tem suas evidências,
Tiago as menciona aqui. Nós vamos agrupá-las segundo o
que nos apresenta João, em 1 João 2:16.
1. A concupiscência da carne:
a) Conflitos, v.1. Uma vida dominada pela busca de
realização, de autossatisfação faz com que os homens
se lancem uns contra outros.
b) Assassinato, v.2b. O desejo frustrado leva a ações
extremas. É possível que a referência seja ao ódio que
é condenado como assassinato, Mt 5:21-25.
2. A concupiscência dos olhos:
c) Cobiça, v.2. Refere-se a um desejo intenso, uma
paixão. A NVI traz “vocês cobiçam coisas”. Desejar
coisas mais do que desejar Deus focaliza o cerne do
problema humano.
d) Inveja, v.2b. Não é somente desejar o que o outro
possui, mas, além disso, que ele não tenha. Mathew
Henry “os desejos mundanos e carnais são a
perturbação que não vai permitir o contentamento ou a
satisfação na mente”.
3. A soberba da vida:
e) Orgulho, v.6. O orgulho é o senso de autonomia que
os homens sentem em relação a Deus, como se
pudessem satisfazer-se, realizar-se à parte daquele
que é o manancial de felicidade. Deus resiste a essa
atitude, pois ela é blasfema.
f) Calúnia, v.11,12. Quem julga eleva-se sobre os demais
e se arroga o direito de sentenciá-los, bem como de
assumir uma posição especial diante de Deus. Assim
tornamos a abrir as portas ao espírito falso.
Precisamos notar os mais sutis traços da presença do
mundanismo em nós e lutarmos para expurga-lo de nossas
vidas, pois como cristãos devemos nos manter
incontaminados do mundo. O terceiro ponto é que o
mundanismo tem suas consequências, v.2-6. Tiago
menciona nestes versículos as consequências do
mundanismo, vejamos:
a) Oração impedida, v.2c,3. A sede de prazeres
finalmente fecha a porta à oração. Se as orações de
uma pessoa são simplesmente para pedir coisas que
satisfaçam seus desejos, então essas orações são
essencialmente egoístas e, portanto, não é possível
que Deus as responda favoravelmente porque essa
resposta não seria outra coisa que prover o homem de
meios para pecar. Nunca poderemos orar como é
devido enquanto formos egoístas. Calvino comenta que
os que assim procedem “queriam fazer de Deus o
ministro de suas próprias concupiscência”.
b) Inimizade com Deus, v.4,5. Uma vida dominada pela
satisfação carnal é infidelidade espiritual. Infidelidade
aqui é definida como amizade com o mundo. A
amizade com o mundo é sempre inimizade com Deus.
Jamais podemos ignorar a nossa tendência
pecaminosa. É esse o sentido do v.5. Aqui Tiago não
fala acerca do ciúme do Espírito no homem, como
comumente se pensa. O sentido da frase é que o
espírito humano, depois da queda, adquiriu uma forte
tendência à inveja. A busca do prazer nas coisas e não
em Deus.
c) Oposição da parte de Deus, v.6. O mundanismo é
manifesta presunção, arrogância. Deus resiste aos
soberbos. O termo usado aqui implica em oposição
ativa, continuada. Devemos nos lembrar de que se
Deus é por nós, quem será contra nós? Mas, e se Deus
estiver contra nós?
O puritano William Jerkyn assinalou com sabedoria:
“abandonar a Cristo por causa do mundo é o mesmo que
deixar um tesouro por uma bugiganga, a eternidade por um
momento, a realidade pela sombra”. O que nos pode
oferecer o mundo? Charles Spurgeon afirmou “se você
ganhar todo o mundo, não teria nada, depois que a tampa
de seu caixão fosse lacrada, exceto a poeira do sepulcro
em sua boca”. O quarto ponto que devemos destacar é
que o mundanismo tem cura, v 6-10,13-15. Mundanismo
tem cura. Neste trecho encontramos dez verbos no
imperativo. Tudo o que precisamos para vencer o mundo
está aqui. Tiago nestes versículos apresenta a cura para o
mundanismo, vejamos:
a) Humildade, v.6,10. A cura do mundanismo passa pela
humildade. Não temos capacidade para vencer o
mundo por nós mesmos. Precisamos da “maior graça”
que Deus dispensa apenas sobre aqueles que vêm a
Ele reconhecendo a sua pequenez e miséria.
b) Sujeição, v.7. Sem submissão a Deus não pode haver
vitória sobre o mundo. A nossa submissão a Deus
representa uma resistência ao espírito que opera no
mundo, o Diabo. A desobediência é pecado. Para
vencer o mundanismo é preciso se submeter à vontade
do Pai. Não se pode servir a dois senhores. A sujeição
a um implica em desobediência ao outro
c) Arrependimento, v.8,9. A ordem de Tiago é que nos
aproximemos de Deus. Isso implica em arrependimento
e abandono do pecado. Isso representa ir na direção
oposta a que até agora estávamos indo.
d) Entrega, v.13-15. Uma das facetas do mundanismo se
revela no fato de que planejamos sem levar em conta
Deus. Um cristão submete seus planos ao senhorio de
Cristo. Somos chamados a nos satisfazermos no
Senhor e a entregar a ele o nosso caminho, tendo
como promessa o fato de que ele tudo fará por nós, Sl
37:4,5.
Acho prudente terminar este sermão com as palavras de
Thomas Guthire: “se você percebe que ama qualquer
deleite mais do que a oração, qualquer livro mais do que a
Bíblia, qualquer casa mais do que a casa de Deus, qualquer
ceia mãos do que a ceia do Senhor, qualquer pessoas mais
do que a Cristo, qualquer satisfação mais do que a
esperança do céu – fique alarmado”. A pergunta final é: o
que tem te dado prazer, deleite, satisfação? Deus ou o
mundo?
Seu pastor Silas Roberto