EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
Boletim cbg ano iii n° 27_5_de julho_2015
1. Fernando e Cristiane Dias
missionários ligados à J.M. M.
da Convenção Batista
Brasileira em Manila, nas
Filipinas.
Edvânio, Rosilene, Vinícius,
Raissa e Marina estão
desenvolvendo um
importante projeto
missionário em Portugal.
Benício Campos, Pastor que
adotamos no Projeto Adote
um Pastor, é missionário em
Moçambique.
Leonardo Gonçalves,
Jonara e Ravi desenvolvem
um projeto missionário em
Piura, Peru.
Geison Pimentel, pastor
presbiteriano e missionário
da Agência Presbiteriana de
Miossões Transculturais na
Romênia.
Joversi Ferreira é pastor da
Comunidade Batista Videira
em Roraima e vai oferecer
treinamento em um país do
extremo Oriente.
Ordem de Culto
http://comunidadebatistadagraca.blogspot.com.br/
Não Farás para Ti Imagem de Escultura
R. C. Sproul Jr.
Apesar de todas as diferenças que (corretamente) nos
separam, nós temos muito em comum com o
catolicismo romano. Roma afirma os grandes credos
ecumênicos do primeiro milênio. Afirma a Trindade,
assim como o nascimento virginal e a ressurreição de
Cristo. Afirma que a Bíblia é a Palavra de Deus. Uma
coisa que não temos em comum, todavia, são os Dez
Mandamentos. Para deixar claro, as Bíblias católico
romanas incluem Êxodo 20 e Deuteronômio 5. Mas
Roma separa aquele que chamamos o décimo
mandamento em dois, sendo o nono “Não cobiçarás a
mulher do teu próximo” e o décimo, “Não cobiçarás os
bens do teu próximo”. Contudo, Roma não termina
com onze mandamentos, porque ela combina aqueles
que consideramos ser o primeiro e o segundo.
A divisão do décimo mandamento, provavelmente, soa
artificial e não-natural a qualquer leitor não enviesado.
Ano III – n° 27 5 de julho de 2015
Espere uma igreja firmemente bíblica
Espere uma igreja ardorosamente acolhedora
Espere uma igreja liberalmente generosa
Espere uma igreja fielmente missionária
Isso será alcançado quando você contribuir efetiva e
afetivamente, orando, servindo, honrando e sustentando
a sua igreja.
Comunidade Batista da Graça
Rua Tókio, 842, Cidade Edson, Suzano/SP
O que podemos esperar da CBG?
Revelação: Lucas 18:31-34
Invocação: Pr Silas Roberto
Louvação: Tell, Guto e Dudu
Intercessão: Pb. Jairo Pires
Dedicação: Provérbios 3:9,10
Comunhão: Dc Joredson e Ana Souza
Proclamação: Pr Silas Roberto
Bênção: 2 Coríntios 13.13
Ministério:
Pastor: Silas Roberto Nogueira (9-9229-2224)
Presbíteros: Jairo Pires, Alan Junior.
Diáconos: Joredson e Ana Souza
Serviços:
Domingo: EBD às 17h00 - Culto às 18h30
Quinta- feira: Oração e estudo às 20h
2. Dito isso, estou certo de que muitos protestantes têm
apenas um entendimento obscuro da diferença entre o
primeiro e o segundo mandamentos. O primeiro nos
proíbe de termos outros deuses diante de Deus; o
segundo proíbe a feitura de imagens esculpidas. Não
são ambos simples ordenanças a que não adoremos
falsos deuses e, em vez disso, adoremos apenas o
Deus vivo e verdadeiro?
De modo algum. O primeiro mandamento, de modo
mais do que suficiente, lança fora qualquer forma de
adoração a qualquer outro além do Deus vivo. Se você
faz isso por meio de imagens esculpidas não importa.
O segundo mandamento explora uma questão
diferente: ele proíbe a adoração ao Deus verdadeiro
pelo uso de imagens.
Lembra-se de quando Arão fez o bezerro de ouro? Ele
disse isto: “São estes, ó Israel, os teus deuses, que te
tiraram da terra do Egito” (Êxodo 32.4). Ele não disse
ao povo: “Vocês sabem de Javé, o Deus com quem
Moisés teve um encontro, aquele que pensávamos ter
nos libertado da escravidão e aberto o Mar Vermelho?
Acontece que não foi ele quem fez nada disso, antes,
foi uma divindade diferente, esta aqui”. De fato, no
versículo seguinte, nós lemos que Arão na verdade
disse: “Amanhã, será festa ao SENHOR”. O bezerro de
ouro era menos uma violação do primeiro mandamento
e mais uma violação do segundo.
Nós chegamos à mesma distinção ao considerarmos
as nossas próprias inclinações. Uma vez que a maioria
de nós ocidentais, crentes ou não, não somos dados a
nos inclinar perante estátuas, podemos ser tentados a
pensar que a idolatria ficou para trás. Mas, em nossos
momentos mais honestos, nós reconhecemos que
temos construído os nossos próprios deuses das
coisas que mais desejamos; para alguns, dinheiro,
para outros, reputação, e assim por diante. Tudo isso é
verdade. Mas, de novo, isso é mais um problema do
primeiro mandamento do que um problema do
segundo mandamento.
Considerando, então, que não somos tão inclinados a
nos curvar perante estátuas, incluindo estátuas
designadas para representar o Deus vivo e verdadeiro,
isso significa que nós superamos o segundo
mandamento? De modo algum. Quebramos o segundo
mandamento quando buscamos adorar o verdadeiro
Deus por meio de imagens, incluindo imagens
construídas em nossas próprias mentes. (Lembre-se
de que poucas pessoas, se é que alguma, de fato
creram que o deus por elas construído era um deus
verdadeiro. Mesmo as sociedades mais primitivas viam
estátuas e imagens como auxílios para a adoração,
ferramentas pelas quais um deus real recebia
adoração, não como os próprios deuses.)
Nossos vizinhos incrédulos, com frequência, são
chocantemente honestos sobre sua própria idolatria.
Com efeito, a maioria deles deu um nome ao deus o
qual creem existir e adora esse deus por meio de uma
imagem que construíram. Eles chamam o seu deus de
“Deus-para-mim”. Você certamente já ouviu gente
dizendo: “Bem, Deus-para-mim é como uma força
amorosa que me envolve” ou “Deus-para-mim deseja
que eu faça o que achar melhor”. Não deveria nos
surpreender que o molde de Deus-para-mim, a forma a
qual buscamos copiar ao construí-lo, somos nós
mesmos. De fato, se nossos vizinhos incrédulos
fossem apenas um pouco mais honestos, eles
confessariam que o nome do seu deus é “Deus-sou-
eu”.
Os Dez Mandamentos, embora sejam universalmente
obrigatórios, foram dados primariamente ao povo
pactual de Deus. E Deus nunca desperdiça seu fôlego.
Se o povo de Deus, então, precisava ser alertado
contra a idolatria, pode apostar que é porque nós
idolatramos também. Às vezes, a nossa idolatria
aparece em nossos debates teológicos. Quantas vezes
você ouviu alguém dizer (ou você mesmo o disse): “Eu
jamais poderia adorar um deus que...”? Se o que vem
em seguida for algo que de fato descreva o Deus da
Bíblia, então essa é uma confissão de que eu jamais
poderia adorar o verdadeiro Deus. Quando dizemos:
“Eu prefiro enfatizar o Deus mais gentil do Novo
Testamento”, estamos cometendo idolatria (e nos
esquecendo de que Deus matou só um homem
inocente uma única vez, e foi no Novo Testamento).
Nós temos “Deuses-para-mim” demais até mesmo na
igreja evangélica.
O segundo mandamento ordena que adoremos a Deus
como ele é e que o façamos como ele ordenou.
Quando meu pai era um jovem seminarista, ele
escreveu um cartão o qual pôs em sua escrivaninha.
“O seu dever”, dizia o cartão, “é crer e pregar o que a
Bíblia diz, não o que você gostaria que ela dissesse”.
O segundo mandamento nos diz que o nosso dever é
crer, aprender, amar e adorar o Deus que é, não o
deus que gostaríamos que ele fosse.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel