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ATENÇÃO À
CRIANÇA
O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
A promoção do brincar no espaço da hospitalização infantil requer uma
discussão mais ampla que ultrapasse os limites de cada instituição. Se
faz necessário que a temática seja contemplada efetivamente no campo
das políticas públicas voltadas para a saúde da criança. Essas políticas
tanto devem assegurar o aperfeiçoamento das intervenções técnicas
como promover a construção de conhecimentos multidisciplinares que
possibilitem uma abordagem mais complexa da hospitalização infantil,
contemplando a dimensão simbólica dessa experiência.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Objetivos dessa apresentação:
• Apresentar subsídios teóricos que sustentam a importância
fundamental do brincar na infância;
• Oferecer diretrizes para a implementação de estratégias lúdicas em
hospitais pediátricos.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
• O brincar está presente em todas as formas de organização social
• É uma forma de interação, com o meio e com o outro
• É um tipo de linguagem
• Independe do brinquedo
• É fundamental para todas as crianças
• Possibilita escolhas
• É a partir dele que a criança apreende o mundo
• É uma experiência prazerosa
Introdução
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Características do Brincar
• A brincadeira é universal e própria da saúde. Sua característica essencial é ser uma
experiência criativa e imersiva.
• Ao brincar, a criança atinge um estado comparável ao da concentração. A criança que
brinca habita uma área que não pode ser facilmente abandonada, nem tampouco admite
facilmente intrusões.
• O brincar mútuo é necessariamente espontâneo, e envolve engajamento real dos
brincantes.
• O brincar envolve o corpo, tanto por incluir a manipulação de objetos como por
proporcionar um estado de excitação corporal.
• No brincar, a criança manipula fenômenos externos atribuindo-lhes significados e
sentimentos próprios. Assemelha-se a um sonho.
• O brincar na infância evolui de uma atividade solitária para o brincar compartilhado, e
deste para as experiências culturais.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Importância do Brincar na Infância – Acesso aos Símbolos
• O brincar e o jogar são as formas básicas da comunicação infantil, com as quais as
crianças compreendem o mundo e elaboram as situações.
• O brincar facilita o acesso à atividade simbólica e à elaboração psíquica de vivências do
cotidiano infantil.
• As crianças têm no jogo a sua forma preferencial
de interpretação do mundo e dos outros.
• A criança traz para dentro dessa área de
brincadeira objetos e fenômenos oriundos
da realidade externa, usando-os a serviço de
sua realidade interna ou pessoal.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
O Brincar e o Desenvolvimento
• A atividade lúdica auxilia no desenvolvimento
cognitivo, motor, social e afetivo.
• Ao brincar a criança interage com outras pessoas,
estimulando a criatividade, a autoconfiança, a
autonomia e a curiosidade.
• O brincar no desenvolvimento de crianças permite
o aprendizado de habilidades, comportamentos e
estratégias para se adaptarem às situações do meio.
• O brincar ajuda no conhecimento do próprio
corpo, do ambiente, do outro e das relações entre
eles.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
O Olhar das Diferentes Disciplinas para o Brincar
• O brincar pode ser uma forma de comunicação
na psicoterapia.
• O brincar, na pedagogia, é forma de aquisição
de conhecimentos, sedimentação de conceitos
e expressão dos saberes das crianças.
• A educação de qualidade se inicia com a
observação da criança, de seu brincar livre, para planejar ações pedagógicas.
• Para áreas como a fisioterapia, psicomotricidade e terapia ocupacional o brincar é um
meio de explorar o corpo, interagir com o meio e desenvolver capacidades psicomotoras.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Diferentes Usos do Brincar
Brincar como um fim em si
mesmo – como atividade
recreacional, não estruturada,
através da participação
espontânea, com intenção de
fruição de prazer e interação
entre crianças. O lazer e a
recreação são estratégias
legítimas de aproximação com o
campo da vida, e se bastam e
justificam.
A interação entre as
crianças através de
jogos e brincadeiras
representa um
exercício de
sociabilidade. Isto
acontece porque a
interação entre
crianças não está
diretamente ligada a
uma finalidade.
Brincar como meio de
atingir um determinado
objetivo (pedagógico,
funcional, terapêutico) -
através de atividades
estruturadas, conduzidas
por profissionais que
conhecem sua técnica de
aplicação e planejam a
ação.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
A Hospitalização Pediátrica e Seus Efeitos
• A hospitalização é uma experiência potencialmente traumática, marcada pela ruptura das
atividades cotidianas e dos contatos sociais, com afastamento das crianças de suas
referências e ingresso em um ambiente desconhecido e ameaçador, onde pessoas
estranhas realizam procedimentos dolorosos.
• As crianças podem atribuir à experiência de
hospitalização significados de dor, modificação de
seu cotidiano, ameaça à integridade física,
medo/vivência de morte, suplício/tortura, culpa/castigo.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
A Importância do Brincar na Hospitalização
• Brincar é uma importante forma de intervenção em saúde mental para crianças
hospitalizadas, contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento da
cognição, da linguagem, das habilidades motoras e sociais.
• A atividade lúdica tem alto valor nos processos de diagnóstico, de adaptação, de
redução da dor e da socialização da criança hospitalizada, bem como importante medida
para o restabelecimento físico, psíquico e cognitivo.
• O brincar no contexto hospitalar ressalta o protagonismo infantil mesmo diante de uma
condição de enfermidade, retirando as crianças do lugar de objeto de cuidados e as
colocando enquanto sujeitos que se apropriam, agem, criam e ressignificam.
O brincar é por si mesmo uma terapia. Conseguir que as crianças possam
brincar é em si mesmo benéfico, possui aplicação imediata e universal.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
A Importância do Brincar na Hospitalização
• O brincar coletivo possibilita o incremento das relações entre pais e filhos,
acompanhantes e equipe, crianças entre si e destas com a equipe.
• O brincar aparece como sinal de saúde na perspectiva das mães. Ver os filhos brincando
permite às mães sentirem-se menos angustiadas podendo, inclusive, relacionarem-se de
maneira mais confiante com as crianças.
• O brincar se estabelece como uma outra possibilidade de a mãe se comunicar e
relacionar com seu filho, que não somente a perspectiva da doença.
• É preciso ter em mente que o papel do hospital não é apenas o de ser lugar de
tratamento, este é também um espaço de sociabilidade, de criação de vínculos, de
produção de interpretações. Principalmente para as crianças e famílias que o utilizam
com regularidade, o hospital é espaço de produção de subjetividade.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
A Importância do Brincar na Hospitalização
• Atua como tecnologia das relações, permite a ressignificação dos propósitos e das ações,
buscando maior integralidade da assistência.
• A atividade lúdica pode servir para que as crianças tenham acesso à uma linguagem de seu
domínio de modo a se expressarem de maneira mais ativa, além de ser um espaço para que
possam elaborar a experiência da hospitalização, dando sentido a essa vivência e, ao
mesmo tempo, lidando melhor a situação.
• O brincar pode funcionar como um mediador privilegiado, facilitando a incorporação pela
criança da experiência da doença e de todas as suas ramificações, podendo identificar em
um ambiente novo como o hospital muitas coisas que domina, que pode manipular com
segurança, que podem conduzir a um estado de relaxamento e liberdade.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
A Importância do Brincar na Hospitalização
• A promoção do brincar serve como uma ferramenta para o estabelecimento de canais
que facilitem a comunicação entre criança-profissional de saúde-acompanhante,
favorecendo, inclusive, a adesão ao tratamento.
• O brincar se inscreve como um instrumento
para se trabalhar a ordem negociada
também entre pacientes, equipe e
instituição. Pelo fato de ele proporcionar à
criança a oportunidade de escolhas e o
acesso a uma linguagem que é de seu
domínio, fornece instrumentos para que se
coloque como agente ativo de seu próprio
tratamento.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
A Importância do Brincar na Hospitalização
• O brincar é uma maneira de minimizar estruturas
fortemente hierarquizadas.
• O brincar é percebido pelos profissionais de saúde como
um instrumento de facilitação no processo de trabalho para
se lidar com o sofrimento.
• A promoção do brincar na hospitalização infantil pode
facilitar a continuidade da experiência de vida do sujeito.
• A promoção do brincar no espaço da hospitalização infantil
é facilitador de uma dinâmica de interações que
(re)significa o modelo tradicional de intervenção e cuidado
de crianças hospitalizadas.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
A estrutura afetiva do tratamento em saúde envolve
escutar, observar, envolver, compartilhar, em um
ambiente onde fica destacado o potencial humano.
Tal ambiente já se mostra propício à estimulação do
universo lúdico, integrando o procedimento humano
ao lúdico, construindo um cenário de humanização.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Brinquedo Terapêutico
O uso do brinquedo como instrumento para a
dramatização de procedimentos e vivências
hospitalares da criança possibilita a elaboração
de experiências dolorosas através de material
concreto, estabelecendo um canal de
expressão e comunicação.
Seu uso instrumental pela equipe de saúde é elemento facilitador para a realização de
procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos, incluindo o preparo para
intervenções cirúrgicas eletivas.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Os Direitos da Criança
• LEI Nº 11.104, DE 21 DE MARÇO DE 2005
Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de
brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam
atendimento pediátrico em regime de internação.
Legislação
• Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990 - Lei nº 8.069, de 13 de julho de
1990
CAPÍTULO II Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
IV – brincar, praticar esportes e divertir-se.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Organização e Estruturação do Brincar no Hospital
• É um erro pensar que existe um modelo único de utilização de um elemento tão
diversificado como a atividade lúdica. Corre-se o risco de perder toda a riqueza e
complexidade que envolve as diferentes iniciativas e ações de promoção do brincar.
A promoção do brincar no espaço da hospitalização
está vinculado a uma pluralidade de categorias
profissionais ligadas à área da saúde e das ciências
humanas, reforçando a característica do lúdico
como instrumento terapêutico interdisciplinar de
intervenção na infância.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Organização e Estruturação do Brincar no Hospital
• Profissionais responsáveis pelos atendimentos
ocupam um papel central na promoção de um
ambiente hospitalar convidativo ao brincar. Essa
construção implica no avanço das concepções dos
profissionais sobre o brincar, superando um nível
meramente intuitivo e refletindo sobre seu
significado naquele contexto. É necessário o
estabelecimento de uma cultura institucional que
reconheça a importância das estratégias lúdicas.
As crianças brincam com maior facilidade quando a
outra pessoa pode e está livre para ser brincalhona.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Possíveis Estratégias para a Implantação Regular do Brincar em Hospitais
• Captação de profissionais que tenham interesse em colaborar;
• Capacitação por meio de grupos de estudo, leituras, cursos, sem perder de vista que,
o fundamental para a estratégia ser exitosa é o desejo e comprometimento dos
envolvidos;
• Sensibilização da equipe como um todo da importância fundamental da ação;
• Simplesmente começar como for possível, com grupos de criança ou individualmente
nos leitos, nos horários possíveis, envolvendo quem se disponibiliza;
• A estratégia lúdica tem o dom de envolver a todos. Uma iniciativa pontual pode e deve
se consolidar e ampliar com o tempo.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Para que a promoção do brincar no espaço da hospitalização produza um
impacto real, essa ação tem que ser estruturada e desenvolvida por
profissionais inseridos nas equipes de saúde das instituições. Toda a
instituição deve estar envolvida nesse processo, do gestor ao auxiliar de
enfermagem, para que se construa gradativamente um modelo de
atendimento que cada vez mais contemple a complexidade do adoecer e a
singularidade de cada indivíduo. Atitudes isoladas correm o risco de se
perderem e não repercutirem na dinâmica hospitalar.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Referências
• Bahia PMS, Bichara ID, Santos IA. De objeto a sujeito: o brincar de crianças em uma brinquedoteca hospitalar. Boletim Academia Paulista de Psicologia
2018; 38(95):230 – 237.
• Brasil. [Estatuto da criança e do adolescente (1990)]. Estatuto da criança e do adolescente: lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata
[recurso eletrônico]. – 9. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 207 p. – (Série legislação ; n. 83)
• Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
• Brasil. Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n. 41, de 13 de outubro de 1995. DOU, Seção 1, de 17/10/1995. Aprova na
íntegra o texto da Sociedade Brasileira de Pediatria, relativo aos direitos da criança e do adolescente hospitalizados.
• Green CS. Understanding children's needs through therapeutic play. Nursing 1974;4(10): 31-32.
• Junqueira MF. A mãe, seu filho hospitalizado e o brincar: um relato de experiência. Estudos de Psicologia 2003; 8(1):193-197.
• Kishimoto TM, Ono AT. Brinquedo, gênero e educação na brinquedoteca. Pro-Posições 2008 19; 3 (57): 209-223.
• RMA. A experiência da promoção do brincar em hospitais. (tese de Doutorado). Rio de Janeiro: Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz,
2004.
• Mitre RMA, Gomes R A. Promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil enquanto ação de saúde. Ciência & Saúde Coletiva 2004; 9(1):147-154.
• Mitre RMA, Gomes R A. A perspectiva dos profissionais de saúde sobre a promoção do brincar em hospitais. Ciência & Saúde Coletiva 2007; 12(5):1277-
1284.
• Moreira MCN, Macedo AD. A construção da subjetividade infantil a partir da vivência com o adoecimento: a questão do estigma. Arquivos Brasileiros de
Psicologia 2003; 55(1):31-41.
• Moreira MCN, Macedo AD. O protagonismo da criança no cenário hospitalar: um ensaio sobre estratégias de sociabilidade. Ciência & Saúde Coletiva,
14(2):645-652, 2009.
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O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
Referências
• Moreira MCN, Mitre RMA. A Humanização das Salas de Quimioterapia Pediátricas do Rio de Janeiro: o hospital pelo olhar das crianças. Set 2007.
• Oliveira, H. Ouvindo a criança sobre a enfermidade e a hospitalização. In R. B. Ceccim & P. R. A. Carvalho (Orgs.), Criança hospitalizada - atenção integral
como escuta à vida (pp. 42-55). Porto Alegre: UFRGS, 1997.
• Pellegrini AD, Dupuis D, Smith PK. Play in evolution and development. Developmental Review 27 (2007) 261–276.
• Presidência da República Casa Civil. Brasil Lei n. 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas
unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. DOU de 22/3/2005.
• Ribeiro CA , Borba RIH, Maia EBS , Carneiro F. O brinquedo terapêutico na assistência à criança: o significado para os pais. Rev. Soc. Bras. Enferm.
Ped. 2006;6(2):75-83.
• Santa Roza, E. Quando brincar é dizer: a experiência psicanalítica na infância. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,1993.
• Santa Roza E. Um desafio às regras do jogo: o brincar como proposta de redefinição do tratamento da criança hospitalizada. In: Santa Roza E, Reis ES,
organizadores. Da análise na infância ao infantil na análise. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria; 1997. p.161-188.
• Souza GKO, Martins MMB. A brinquedoteca hospitalar e a recuperação de crianças internadas: uma revisão bibliográfica. Revista Saúde e Pesquisa 2013;
6(1):123-130.
• Vieira T, Carneiro M. O brincar na sala de espera de um ambulatório pediátrico: possíveis significados. In: Bomtempo, Edda, Antunha, Elsa, Oliveira, Vera
(orgs). Brincando na Escola, no Hospital, na Rua... Rio de Janeiro; Wak Editora, 2006.
• Winnicott D. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago Editora LTDA, 1975.
ATENÇÃO À
CRIANÇA
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Material de 20 de outubro de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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O Brincar nos Hospitais Pediátricos

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS A promoção do brincar no espaço da hospitalização infantil requer uma discussão mais ampla que ultrapasse os limites de cada instituição. Se faz necessário que a temática seja contemplada efetivamente no campo das políticas públicas voltadas para a saúde da criança. Essas políticas tanto devem assegurar o aperfeiçoamento das intervenções técnicas como promover a construção de conhecimentos multidisciplinares que possibilitem uma abordagem mais complexa da hospitalização infantil, contemplando a dimensão simbólica dessa experiência.
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Objetivos dessa apresentação: • Apresentar subsídios teóricos que sustentam a importância fundamental do brincar na infância; • Oferecer diretrizes para a implementação de estratégias lúdicas em hospitais pediátricos.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS • O brincar está presente em todas as formas de organização social • É uma forma de interação, com o meio e com o outro • É um tipo de linguagem • Independe do brinquedo • É fundamental para todas as crianças • Possibilita escolhas • É a partir dele que a criança apreende o mundo • É uma experiência prazerosa Introdução
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Características do Brincar • A brincadeira é universal e própria da saúde. Sua característica essencial é ser uma experiência criativa e imersiva. • Ao brincar, a criança atinge um estado comparável ao da concentração. A criança que brinca habita uma área que não pode ser facilmente abandonada, nem tampouco admite facilmente intrusões. • O brincar mútuo é necessariamente espontâneo, e envolve engajamento real dos brincantes. • O brincar envolve o corpo, tanto por incluir a manipulação de objetos como por proporcionar um estado de excitação corporal. • No brincar, a criança manipula fenômenos externos atribuindo-lhes significados e sentimentos próprios. Assemelha-se a um sonho. • O brincar na infância evolui de uma atividade solitária para o brincar compartilhado, e deste para as experiências culturais.
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Importância do Brincar na Infância – Acesso aos Símbolos • O brincar e o jogar são as formas básicas da comunicação infantil, com as quais as crianças compreendem o mundo e elaboram as situações. • O brincar facilita o acesso à atividade simbólica e à elaboração psíquica de vivências do cotidiano infantil. • As crianças têm no jogo a sua forma preferencial de interpretação do mundo e dos outros. • A criança traz para dentro dessa área de brincadeira objetos e fenômenos oriundos da realidade externa, usando-os a serviço de sua realidade interna ou pessoal.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS O Brincar e o Desenvolvimento • A atividade lúdica auxilia no desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo. • Ao brincar a criança interage com outras pessoas, estimulando a criatividade, a autoconfiança, a autonomia e a curiosidade. • O brincar no desenvolvimento de crianças permite o aprendizado de habilidades, comportamentos e estratégias para se adaptarem às situações do meio. • O brincar ajuda no conhecimento do próprio corpo, do ambiente, do outro e das relações entre eles.
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS O Olhar das Diferentes Disciplinas para o Brincar • O brincar pode ser uma forma de comunicação na psicoterapia. • O brincar, na pedagogia, é forma de aquisição de conhecimentos, sedimentação de conceitos e expressão dos saberes das crianças. • A educação de qualidade se inicia com a observação da criança, de seu brincar livre, para planejar ações pedagógicas. • Para áreas como a fisioterapia, psicomotricidade e terapia ocupacional o brincar é um meio de explorar o corpo, interagir com o meio e desenvolver capacidades psicomotoras.
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Diferentes Usos do Brincar Brincar como um fim em si mesmo – como atividade recreacional, não estruturada, através da participação espontânea, com intenção de fruição de prazer e interação entre crianças. O lazer e a recreação são estratégias legítimas de aproximação com o campo da vida, e se bastam e justificam. A interação entre as crianças através de jogos e brincadeiras representa um exercício de sociabilidade. Isto acontece porque a interação entre crianças não está diretamente ligada a uma finalidade. Brincar como meio de atingir um determinado objetivo (pedagógico, funcional, terapêutico) - através de atividades estruturadas, conduzidas por profissionais que conhecem sua técnica de aplicação e planejam a ação.
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS A Hospitalização Pediátrica e Seus Efeitos • A hospitalização é uma experiência potencialmente traumática, marcada pela ruptura das atividades cotidianas e dos contatos sociais, com afastamento das crianças de suas referências e ingresso em um ambiente desconhecido e ameaçador, onde pessoas estranhas realizam procedimentos dolorosos. • As crianças podem atribuir à experiência de hospitalização significados de dor, modificação de seu cotidiano, ameaça à integridade física, medo/vivência de morte, suplício/tortura, culpa/castigo.
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS A Importância do Brincar na Hospitalização • Brincar é uma importante forma de intervenção em saúde mental para crianças hospitalizadas, contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento da cognição, da linguagem, das habilidades motoras e sociais. • A atividade lúdica tem alto valor nos processos de diagnóstico, de adaptação, de redução da dor e da socialização da criança hospitalizada, bem como importante medida para o restabelecimento físico, psíquico e cognitivo. • O brincar no contexto hospitalar ressalta o protagonismo infantil mesmo diante de uma condição de enfermidade, retirando as crianças do lugar de objeto de cuidados e as colocando enquanto sujeitos que se apropriam, agem, criam e ressignificam. O brincar é por si mesmo uma terapia. Conseguir que as crianças possam brincar é em si mesmo benéfico, possui aplicação imediata e universal.
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS A Importância do Brincar na Hospitalização • O brincar coletivo possibilita o incremento das relações entre pais e filhos, acompanhantes e equipe, crianças entre si e destas com a equipe. • O brincar aparece como sinal de saúde na perspectiva das mães. Ver os filhos brincando permite às mães sentirem-se menos angustiadas podendo, inclusive, relacionarem-se de maneira mais confiante com as crianças. • O brincar se estabelece como uma outra possibilidade de a mãe se comunicar e relacionar com seu filho, que não somente a perspectiva da doença. • É preciso ter em mente que o papel do hospital não é apenas o de ser lugar de tratamento, este é também um espaço de sociabilidade, de criação de vínculos, de produção de interpretações. Principalmente para as crianças e famílias que o utilizam com regularidade, o hospital é espaço de produção de subjetividade.
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS A Importância do Brincar na Hospitalização • Atua como tecnologia das relações, permite a ressignificação dos propósitos e das ações, buscando maior integralidade da assistência. • A atividade lúdica pode servir para que as crianças tenham acesso à uma linguagem de seu domínio de modo a se expressarem de maneira mais ativa, além de ser um espaço para que possam elaborar a experiência da hospitalização, dando sentido a essa vivência e, ao mesmo tempo, lidando melhor a situação. • O brincar pode funcionar como um mediador privilegiado, facilitando a incorporação pela criança da experiência da doença e de todas as suas ramificações, podendo identificar em um ambiente novo como o hospital muitas coisas que domina, que pode manipular com segurança, que podem conduzir a um estado de relaxamento e liberdade.
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS A Importância do Brincar na Hospitalização • A promoção do brincar serve como uma ferramenta para o estabelecimento de canais que facilitem a comunicação entre criança-profissional de saúde-acompanhante, favorecendo, inclusive, a adesão ao tratamento. • O brincar se inscreve como um instrumento para se trabalhar a ordem negociada também entre pacientes, equipe e instituição. Pelo fato de ele proporcionar à criança a oportunidade de escolhas e o acesso a uma linguagem que é de seu domínio, fornece instrumentos para que se coloque como agente ativo de seu próprio tratamento.
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS A Importância do Brincar na Hospitalização • O brincar é uma maneira de minimizar estruturas fortemente hierarquizadas. • O brincar é percebido pelos profissionais de saúde como um instrumento de facilitação no processo de trabalho para se lidar com o sofrimento. • A promoção do brincar na hospitalização infantil pode facilitar a continuidade da experiência de vida do sujeito. • A promoção do brincar no espaço da hospitalização infantil é facilitador de uma dinâmica de interações que (re)significa o modelo tradicional de intervenção e cuidado de crianças hospitalizadas.
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS A estrutura afetiva do tratamento em saúde envolve escutar, observar, envolver, compartilhar, em um ambiente onde fica destacado o potencial humano. Tal ambiente já se mostra propício à estimulação do universo lúdico, integrando o procedimento humano ao lúdico, construindo um cenário de humanização.
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Brinquedo Terapêutico O uso do brinquedo como instrumento para a dramatização de procedimentos e vivências hospitalares da criança possibilita a elaboração de experiências dolorosas através de material concreto, estabelecendo um canal de expressão e comunicação. Seu uso instrumental pela equipe de saúde é elemento facilitador para a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos, incluindo o preparo para intervenções cirúrgicas eletivas.
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Os Direitos da Criança • LEI Nº 11.104, DE 21 DE MARÇO DE 2005 Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Legislação • Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990 - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 CAPÍTULO II Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: IV – brincar, praticar esportes e divertir-se.
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Organização e Estruturação do Brincar no Hospital • É um erro pensar que existe um modelo único de utilização de um elemento tão diversificado como a atividade lúdica. Corre-se o risco de perder toda a riqueza e complexidade que envolve as diferentes iniciativas e ações de promoção do brincar. A promoção do brincar no espaço da hospitalização está vinculado a uma pluralidade de categorias profissionais ligadas à área da saúde e das ciências humanas, reforçando a característica do lúdico como instrumento terapêutico interdisciplinar de intervenção na infância.
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Organização e Estruturação do Brincar no Hospital • Profissionais responsáveis pelos atendimentos ocupam um papel central na promoção de um ambiente hospitalar convidativo ao brincar. Essa construção implica no avanço das concepções dos profissionais sobre o brincar, superando um nível meramente intuitivo e refletindo sobre seu significado naquele contexto. É necessário o estabelecimento de uma cultura institucional que reconheça a importância das estratégias lúdicas. As crianças brincam com maior facilidade quando a outra pessoa pode e está livre para ser brincalhona.
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Possíveis Estratégias para a Implantação Regular do Brincar em Hospitais • Captação de profissionais que tenham interesse em colaborar; • Capacitação por meio de grupos de estudo, leituras, cursos, sem perder de vista que, o fundamental para a estratégia ser exitosa é o desejo e comprometimento dos envolvidos; • Sensibilização da equipe como um todo da importância fundamental da ação; • Simplesmente começar como for possível, com grupos de criança ou individualmente nos leitos, nos horários possíveis, envolvendo quem se disponibiliza; • A estratégia lúdica tem o dom de envolver a todos. Uma iniciativa pontual pode e deve se consolidar e ampliar com o tempo.
  • 22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Para que a promoção do brincar no espaço da hospitalização produza um impacto real, essa ação tem que ser estruturada e desenvolvida por profissionais inseridos nas equipes de saúde das instituições. Toda a instituição deve estar envolvida nesse processo, do gestor ao auxiliar de enfermagem, para que se construa gradativamente um modelo de atendimento que cada vez mais contemple a complexidade do adoecer e a singularidade de cada indivíduo. Atitudes isoladas correm o risco de se perderem e não repercutirem na dinâmica hospitalar.
  • 23. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Referências • Bahia PMS, Bichara ID, Santos IA. De objeto a sujeito: o brincar de crianças em uma brinquedoteca hospitalar. Boletim Academia Paulista de Psicologia 2018; 38(95):230 – 237. • Brasil. [Estatuto da criança e do adolescente (1990)]. Estatuto da criança e do adolescente: lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata [recurso eletrônico]. – 9. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 207 p. – (Série legislação ; n. 83) • Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. • Brasil. Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n. 41, de 13 de outubro de 1995. DOU, Seção 1, de 17/10/1995. Aprova na íntegra o texto da Sociedade Brasileira de Pediatria, relativo aos direitos da criança e do adolescente hospitalizados. • Green CS. Understanding children's needs through therapeutic play. Nursing 1974;4(10): 31-32. • Junqueira MF. A mãe, seu filho hospitalizado e o brincar: um relato de experiência. Estudos de Psicologia 2003; 8(1):193-197. • Kishimoto TM, Ono AT. Brinquedo, gênero e educação na brinquedoteca. Pro-Posições 2008 19; 3 (57): 209-223. • RMA. A experiência da promoção do brincar em hospitais. (tese de Doutorado). Rio de Janeiro: Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, 2004. • Mitre RMA, Gomes R A. Promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil enquanto ação de saúde. Ciência & Saúde Coletiva 2004; 9(1):147-154. • Mitre RMA, Gomes R A. A perspectiva dos profissionais de saúde sobre a promoção do brincar em hospitais. Ciência & Saúde Coletiva 2007; 12(5):1277- 1284. • Moreira MCN, Macedo AD. A construção da subjetividade infantil a partir da vivência com o adoecimento: a questão do estigma. Arquivos Brasileiros de Psicologia 2003; 55(1):31-41. • Moreira MCN, Macedo AD. O protagonismo da criança no cenário hospitalar: um ensaio sobre estratégias de sociabilidade. Ciência & Saúde Coletiva, 14(2):645-652, 2009.
  • 24. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS Referências • Moreira MCN, Mitre RMA. A Humanização das Salas de Quimioterapia Pediátricas do Rio de Janeiro: o hospital pelo olhar das crianças. Set 2007. • Oliveira, H. Ouvindo a criança sobre a enfermidade e a hospitalização. In R. B. Ceccim & P. R. A. Carvalho (Orgs.), Criança hospitalizada - atenção integral como escuta à vida (pp. 42-55). Porto Alegre: UFRGS, 1997. • Pellegrini AD, Dupuis D, Smith PK. Play in evolution and development. Developmental Review 27 (2007) 261–276. • Presidência da República Casa Civil. Brasil Lei n. 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. DOU de 22/3/2005. • Ribeiro CA , Borba RIH, Maia EBS , Carneiro F. O brinquedo terapêutico na assistência à criança: o significado para os pais. Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped. 2006;6(2):75-83. • Santa Roza, E. Quando brincar é dizer: a experiência psicanalítica na infância. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,1993. • Santa Roza E. Um desafio às regras do jogo: o brincar como proposta de redefinição do tratamento da criança hospitalizada. In: Santa Roza E, Reis ES, organizadores. Da análise na infância ao infantil na análise. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria; 1997. p.161-188. • Souza GKO, Martins MMB. A brinquedoteca hospitalar e a recuperação de crianças internadas: uma revisão bibliográfica. Revista Saúde e Pesquisa 2013; 6(1):123-130. • Vieira T, Carneiro M. O brincar na sala de espera de um ambulatório pediátrico: possíveis significados. In: Bomtempo, Edda, Antunha, Elsa, Oliveira, Vera (orgs). Brincando na Escola, no Hospital, na Rua... Rio de Janeiro; Wak Editora, 2006. • Winnicott D. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago Editora LTDA, 1975.
  • 25. ATENÇÃO À CRIANÇA portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 20 de outubro de 2020 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção à Criança Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. O BRINCAR NOS HOSPITAIS PEDIÁTRICOS