O documento homenageia a figura da mãe no Dia das Mães através de poemas e textos que destacam o amor e dedicação materna. É ressaltado que a maternidade representa uma missão elevada de responsabilidade e honra ao receber os espíritos dos filhos para conduzi-los ao bem. A maternidade transcende a gestação e cuidados físicos, sendo uma função de ensinar, amparar e proteger a todos com quem se relaciona.
2. Mãe...
São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana
3. Sobre a maternidade
Qualidade ou estado de mãe – mulher que dispensa cuidados
maternais/fonte ou causa; estado de gravidez/gestação; relação
afectiva entre mãe e filho; vínculo jurídico entre mãe e filhos. (Dicionário Porto
Editora online)
Assumir compromissos na paternidade e na maternidade constitui
engrandecimento do espírito, sempre que o homem e a mulher lhe
reconheçam o carácter divino. São sublimes atributos. Os filhos são as
obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes
cooperação amorosa e eficiente. Receber encargos desse teor é
alcançar nobres títulos de confiança. Por isso, criar filhinhos e
aperfeiçoá-los não é tarefa fácil. A maioria dos pais humanos vive
desviada, através de vários modos, seja nos excessos da ternura, ou na
demasia de exigência (…) além dos profundos dotes de amor que
caracterizam os pais, deve brilhar o divino dom do equilíbrio!... (Vinha de Luz, 135)
O amor de mãe sobrevive mesmo à própria morte e acompanha o filho
além-túmulo. (LE, 890)
4. Sobre a maternidade
A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de
sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em
estruturação de valores eternos. (VL, 171)
A maternidade é a mais elevada concessão de nosso Pai, demonstrando
que o mal jamais triunfará no mundo; porque enquanto houver um
coração, um sentimento maternal na Terra, o amor ateará o fogo
purificador e a esperança da felicidade jamais se fanará… (Há flores no caminho, 5)
É na família que encontramos o cadinho especial no qual o fogo das
lutas, o atrito das lides, o lixar das diferenças, vão aperfeiçoando seus
pares, que passam a obter conquistas difíceis, vitórias impensadas. É
onde as bênçãos do crescimento se estabelecem sob o patrocínio da
boa-vontade. (Para uso diário,3)
Todos nós guardamos uma dívida de amor uns para com os outros, mas
esse amor e esse débito se subdividem através de inúmeras
manifestações… Que prodigioso éden seria a Terra, se cada homem
concedesse ao próximo o que lhe deve por justiça! Muitos sabem
receber, raros sabem dar. Resgata os títulos de amor que te prendem
a todos os seres e coisas do caminho. (Vinha de Luz, 150)
5. A MATERNIDADE é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.
Concepção, gravidez, parto e devoção afetiva representam estações difíceis e belas
de um ministério sempre divino.
Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à
existência humana, reclamando paciência e carinho, renúncia e entendimento.
Maternidade esperada. Maternidade imprevista. Maternidade aceita. Maternidade
hostilizada. Maternidade socorrida. Maternidade desamparada.
Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte,
traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre
novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.
Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães
guardam as chaves de controle do mundo.
Mães de sábios… Mães de idiotas… Mães felizes… Mães desditosas… Mães jovens...
Mães experientes… Mães sadias… Mães enfermas...
Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o Plano Terrestre o despovoamento
dos círculos inferiores da Vida Espiritual, para que o Reino de Deus se erga
entre as criaturas.
Mães da Terra! Mães anônimas! Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!
Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso
augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente – esperança do Céu a
repontar-vos do peito!... Não surge o berço de vosso coração por acaso.
Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitos cipoais e
espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis
amparadas e sustentadas pela Bênção do Amor Eterno, sempre que marchardes
fiéis à Excelsa Paternidade da Providência Divina. Pelo espírito André Luiz, em psicografia de Frâncisco Cândido Xavier.
Do livro O Espírito da Verdade.
6. QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES
"Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se
acercou dele e lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criatura.
Em que, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel
de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves
machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o
lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da
alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas
chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao
filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de
tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através
de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que
as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos
normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: “Eu
compreendo-te. Não tenhas medo. Amo-te", mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ter ainda a capacidade de convencer uma criança de 9
anos a tomar banho, uma de 5 a escovar os dentes e dormir, quando é hora.
7. Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval
da adversidade e proteger os filhos, de superar a própria enfermidade em
benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas
faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas ainda
assim insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade
ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para
as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos que soubesse cantar canções de embalar para os
bebés e tivesse sempre as palavras certas para o adolescente arrependido
pelas tolices cometidas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do Amor.
Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.”
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. Constitui-se no
privilégio de receber nos braços espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na terra, Deus estará abençoando o homem com a
oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe porque a mãe é a
mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os
seus filhos alcancem felicidade e paz.
QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES
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8. Missão da maternidade
Não exclusiva da gestante, da
existência de filhos, sequer da mulher
enquanto género feminino
Todos somos espíritos eternos em
experiências multiplas
A maternidade e sua relação com a
humanidade sentem-se mais naquela
que gera/educa filhinhos mas deve
atingir a todo o ser…
Transmissão de conhecimentos: lar, escola, centro, sociedade
26. Missão da maternidade
doa-se
na oferta de tempo ao voluntariado, pelas dádivas de sangue e
outros, no esclarecimento à espiritualidade ainda ignorante
27. Amei o suficiente…
Eu amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas
regressarão?
Eu amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que
aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu amei o suficiente para os fazer pagar as pastilhas que tiraram da mercearia e os fazer
dizer ao dono: "nós roubamos isto ontem e queríamos pagar".
Eu amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês por duas horas, enquanto
limpavam o quarto; tarefa que eu teria realizado em quinze minutos.
Eu amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o
desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu amei o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das ações próprias,
mesmo quando as conseqüências eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu amei o suficiente para dizer-vos NÃO, quando eu sabia que poderiam
revoltar-se com isso. E como se revoltaram…
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente..., venci... porque no final
vocês venceram também!
Adaptação pela Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de um aluno de professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto Candelori.
28. E, qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender vão
dizer-lhes: “sim... nossa mãe era má: “
As outras crianças comiam doces ao pequeno-almoço e nós tínhamos de comer pão,
queijo, leite. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e
doces ao almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
Ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os
filhos comer a ver televisão. Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora.
Tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que
lhe disséssemos quando íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora...
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós
tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar,
aspirar o pó do chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, só a pensar em coisas para nos mandar fazer!
Ela insistia sempre connosco para lhe dizer a verdade, e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa
vida era mesmo chata. Ela não deixava que os nossos amigos tocassem a buzina para
que nós saíssemos. Tinham de bater na porta e subir, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam sair à noite com doze, treze anos, nós tivemos de esperar pelos
dezasseis. Nossos amigos dirigiam o carro dos pais mesmo sem ter carta, mas nós
tivemos que esperar os dezoito anos para ter a licença de condução, como pede a lei.
Por causa da nossa mãe, nós perdemos muitas experiências da adolescência. Nenhum de
nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem
fomos presos por nenhum crime.
Adaptação pela Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de um aluno de professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto Candelori.
29. Foi tudo por causa dela. Agora já saímos de casa. Somos adultos, honestos e educados, e
estamos fazendo o possível para ser, também, "pais maus", tal como a nossa mãe.
E sentimos profundamente que um dos males do mundo de hoje é não haver suficientes
mães más como a nossa mãe o foi...
Adaptação pela Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de um aluno de professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto
Candelori.
30. Quando soubermos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas
as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias,
ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem;
amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando
espiritualmente, através da acção e da oração, a benefício dos que nos
perseguem e nos caluniam; olvidando nossos desejos particulares para
seguirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como
luz inapagável no coração; perseverando na verdade construtiva, embora
mil golpes de maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a
bênção divina resplandesça em torno de nossos passos; carregando
nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por
instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da
esfera maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de algrias
para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda a parte;
compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de
sermosentendidos e ajudados; amando nossos semelhantes tal qual
temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então
conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada
para a redenção divina.(Vinha de Luz, 109)
Considerações Finais
31. Poema à mãe
Quero mãezinha, agradecer-te, em festa, por tudo que me dás ao coração,
entretecer-te uma canção modesta, mas todo esforço é em vão...
Se pudesse dizer a gratidão que sinto por teu santo carinho protector, precisaria
conhecer na essência toda a glória do amor.
Tens o segredo da Bondade Eterna, Deus me acena e sorri por tua face...
Não há sábio no mundo que defina o Sol quando aparece, o lírio quando nasce !...
Falar de ti, mostrar-te? Isso seria como explicar da Terra, olhando a Altura, a
doce maravilha de uma estrela a guiar o viajor em noite escura.
Converto em prece o reconhecimento, que em meu peito humilde se extravasa,
rogando ao Céu te envolva em rosas de ventura, anjo sustentador de nossa
casa!...Deus te guarde, mãezinha, pelo berço, descuidado e risonho, em que
me acalentaste para a vida, como flor de teu sonho. Deus te compense pelas
noites tristes de aflição que te dei, pelo perdão de tantas vezes, tantas ! ...
Quantas foram, não sei ...Deus te enalteça a fonte de ternura, que nunca se
enodoa e nem se cansa, pelo cuidado com que restauras, ante o dom do
trabalho e a força de esperança...
Perdoa se te oferto unicamente, na minha devoção de todo dia, o meu ramo de
flores orvalhadas nas lágrimas que choro de alegria! Com júbilos divinos, Mãe
querida, que a Celeste Bondade te coroe ! ...
Por tudo o que nos dá nos caminhos da vida, Deus te exalte e abençoe ! …
Maria Dolores
32. A todos amar…
SOL
EU VOU CHEGAR EU VOU CHEGAR
RÉ
EU CHEGO LÁ EU CHEGO LÁ
Mim Sim
EU VOU CHEGAR A TODOS VOU AMAR
EU VOU AMAR!
DÓ
EU CHEGO LÁ EU CHEGO LÁ
SOL Mim
EU VOU CHEGAR EU VOU CHEGAR
Lám RÉ SOL
A JESUS, VOU IMITAR!
SOL RÉ
JESUS VEIO À TERRA ENSINAR
SOL DÓ
E EM SUA LIÇÃO MAIOR
SOL RÉ
ENSINOU O HOMEM A AMAR
DÓ RÉ SOL
E QUE DEUS É O SENHOR
SOL RÉ
A TODOS DEVEMOS AMAR
SOL DÓ
AMAR SEM DISTINÇÃO
SOL RÉ
ORAR E TRABALHAR
DÓ RÉ SOL
RUMO À EVOLUÇÃO!
SOL RÉ
NA FÉ E PERSEVERANÇA
SOL DÓ
A BARREIRA SE DESFAZ
SOL RÉ
NÃO PERDENDO A ESPERANÇA
DÓ RÉ SOL
DE UM MUNDO CHEIO DE PAZ!