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Os hábitos de compra dos consumidores mudam e são frequentemente 
influenciados pelos mais diversos motivos. A constante procura da 
satisfação dos consumidores leva os 
agentes, produtores, distribuidores e retalhistas a acompanharem a “evolu 
ção do mercado“ . Com o aparecimento das grandes superfícies, o 
consumo passou a ser influenciado pela exposição dos produtos, 
pelo espaço dedicado às marcas, pela iluminação, pela forma de 
exposição e pela quantidade da oferta, especialmente, porque mais de me 
tade das decisões de compra são tomadas no ponto de venda . No 
entanto, a maior possibilidade de escolha contribuiu para o aumento do 
tempo gasto afazer compras, o que de certa forma é compensado pelas 
lojas de proximidade, uma vez que oferecem: 
Serviço (um atendimento personalizado); 
Preços competitivos; 
Facilidade de escolha; 
Menos tempo gasto a fazer compras. 
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising
A gestão do espaço de prateleira é a melhor maneira de facilitar a escolha 
e reduzir o tempo de compras dos consumidores. Porquê gerir o espaço 
de prateleira? 
O espaço de prateleira não é suficiente para manter em linha todos os 
produtos do mercado; 
A existência de produto em stock significa maior capital investido; 
Evitar a rutura de stocks; 
Facilitar a escolha do consumidor (maior rapidez / facilidade de 
compra).Que risco apresentam as ruturas? Num estudo efetuado a um 
grupo de consumidores, concluiu-se que em 100 clientes que visitam uma 
loja e não encontram o seu produto: 
16 mudam de tamanho; 
20 mudam de marca; 
22 esperam; 
42 mudam de loja! A solução é fazer a gestão de espaço da prateleira: 
1º Recorre-se ao sortido de produtos (definido pelo retalhista). O retalhista 
deve terem conta as necessidades dos seus clientes/consumidores e 
também às quotas de mercado dos produtos.
2º Desenvolve-se a estrutura da prateleira (onde se colocam os produtos) 
conforma distribuição do mercado por grupos de consumidores 
(segmentos de mercado).No que respeita à estrutura, devem considerar-se 
as quotas de mercado, reservando melhores prateleiras para os 
produtos líderes e para as marcas próprias, devendo ainda reservar-se as 
prateleiras mais altas para os produtos de preço mais elevado e as 
prateleiras de baixo para os produtos mais baratos. Os principais 
benefícios de uma boa gestão de prateleira são, entre outros: 
Aumento dos lucros em virtude da maior rotação dos produtos líderes; 
A garantia da satisfação das necessidades dos consumidores; 
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising 
A melhor utilização (otimização) dos stocks, sem ruturas e sem stocks 
excessivos;
Aumento da rotação dos stocks. Deverá ainda considerar-se o 
aparecimento de novas marcas, que geram experimentação e curiosidade 
nos consumidores. Para fazer uma correta colocação de marcas na 
prateleira é necessário perceber como atua e pensa o consumidor. 
Por exemplo: de acordo com os estudos elaborados e 
desenvolvidos por uma multinacional que comercializa champôs, concluiu-se 
que consumidor atribui maior importância à função do produto, depois à 
marca, à características específicas (subsegmentos) do produto, à 
referência e ao tamanho. Assim, concluiu-se que, relativamente 
ao mercado dos champôs, há cinco grandes grupos de clientes 
(segmentos-chave): 
Saúde/tratamento; 
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Familiar. A separação dos segmentos é importante, mas deve ser também 
definido o subsegmento(2 em 1 ou 1 em 1), devendo este último estar 
mais próximo dos amaciadores de cabelo. Uma vez bem definida a 
estrutura da prateleira, resta ao consumidor identificar a marca e a 
referência (normais, oleosos, secos,) que pretende e o tamanho de acordo 
com o número de utilizadores ou a frequência das lavagens. Fica, desta 
forma, perfeitamente facilitada a escolha do consumidor e o tempo gasto 
torna-se irrelevante. Nas lojas onde o espaço dedicado a esta categoria é 
amplo, sugere-se ainda uma colocação vertical, que produz o efeito 
"mancha", uma divisão de marcas por prateleiras e o posicionamento dos 
formatos/tamanhos. De salientar a crescente procura dos tamanhos 
grandes por parte dos consumidores
Lineares: O linear é toda a superfície que, no espaço de 
venda, promove a exposição do produto, com o objetivo de 
obter o máximo de rendimento por metro quadrado. Ao linear 
corresponde uma superfície, formada pela parte da frente 
das gôndolas ou móveis de exposição. É o cliente, a sua 
taxa de frequência da loja e o seu poder de compra que 
determinam a extensão do linear. Os lineares devem ser 
desenvolvidos, tomando em conta três valores: 
1 Compras 
2 Vendas 
3 Capacidade de reposição
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising 
Esquema representativo do linear 
O linear é o substituto aparente do vendedor. Para manter as vendas, 
é preciso cuidar do 
espaço de exposição. Muito embora o cliente dispense a ajuda do vended 
or, este, conjuntamente com os repositores, deve ter a preocupação de 
manter o espaço atraente. Quando se aproxima do linear, o cliente deve 
ter a visualização imediata de produtos e marcas, que, expostos na 
quantidade ideal, contribuem para a animação e provocam a vontade de 
compra. Várias são as perguntas que se devem colocar ao responsável de 
uma secção; no entanto, uma vez mais, a principal consiste na definição 
do local ideal para expor os produtos mais rentáveis, distribuindo-os 
dentro do linear por famílias (grupos de produtos).O consumidor gosta de: 
Exposição de acordo com o seu trajeto na loja; 
Produtos ao alcance visual; 
Não encontrar obstáculos que perturbem o ambiente de compra;
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising 
Produtos com formato de fácil utilização. 
A gôndola serve para exposição e 
armazenamento dos produtos. Consiste num estante de duas 
faces com prateleiras, facilita a circulação e aproximação dos 
clientes. A gôndola serve para exposição e armazenamento dos 
produtos, e tem dimensões variáveis de acordo como tipo 
de atividade a que se destina. 
Tem dimensões médias entre 1,8 e 2metros de altura e entre 50 
e 70 centímetros de profundidade. O seu comprimento é 
variável, de acordo com a dimensão da secção e da loja
As cabeças de gôndola ou topos de gôndola, devem ser sempre utilizados 
para promoção enão para continuação da secção. E ainda necessária que 
estas promoções sejam renovadas frequentemente (10/15 dias), para 
garantir aos topos de gôndola todo o seu impacto publicitário e 
promocional. Não se pode andar sempre a mudar a implantação de urna 
loja; são os topos de gôndola que impõem a renovação, a variedade, o 
impacto e o ambiente comercial.
Ao nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas, que podem ser frigo 
ríficas, normalmente de grande dimensão e capacidade de exposição. A 
disposição do produto é feita na horizontal. Este equipamento é 
normalmente utilizado nos produtos de grande rotação, principalmente 
congelados. Existem ainda ilhas de frio, verticais, com prateleiras que têm 
o mesmo nível de exposição e impacte que as gôndolas, mas apresentam 
a desvantagem de o cliente ter de abrir aporta para retirar o produto, 
enquanto na ilha horizontal o produto está ao alcance da mão. Para além 
das ilhas frigoríficas existem, também as ilhas em palete
Para um correto desenvolvimento do espaço, as secções devem estar 
dispostas de forma sistemática e enquadradas numa estratégia comercial 
coerente. Existem, definidos através das análises de fluxo efetuadas, dois 
tipos de zona na loja: 
Zona fria - local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o 
cliente terá tendência a não se deslocar 
Zona quente - zona de maior circulação, de interesse e acesso imediatos. 
O cliente, por habituação e necessidade, e sendo influenciado pela lista de 
compras que traz consigo, define um trajeto específico que é também 
controlado pela implantação das seções. Na sua deslocação pela loja, o 
cliente, define intuitivamente a existência de pontos quente se pontos 
frios. Analisando as suas paragens mais frequentes, encontraremos ponto 
s quentes naturais, criados quer pela arquitetura, quer pelo mobiliário e 
sua localização. Conhecendo-os, o retalhista pode aproveitar os pontos 
quentes, modificando os pontos frios.
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising 
Os pontos quentes artificiais são barreiras tecnicamente estudadas e 
criadas ao cliente, provocando nele a necessidade da compra impulsiva: 
Pontos quentes: 
Gôndolas do lado direito; 
Topos de gôndola; 
Zonas junto aos produtos de primeira necessidade; 
Cruzamento de corredores; 
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Gôndolas do lado esquerdo;
Corredores centrais; 
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Cantos e esquinas; 
Locais ruidosos; 
Locais mal iluminados
As diversas secções de um estabelecimento têm 
como objetivo a exposição dos produtos com critérios de 
homogeneidade, percetíveis pelos consumidores, pelo que 
devem ser desenvolvidas de uma forma tradicional, tendo 
como base as áreas 
estratégicas. A implantação das Secções deve ter como refer 
encia o sentido natural de circulação do cliente, 
considerando o mecanismo de orientação psicológica e de 
associação de ideias, enquadrando-os nos hábitos de 
consumo. Existem, assim, secções principais, e secções 
complementares produtoras de sinergias que evitam a 
confusão do consumidor, através de um circuito 
estruturado. Ao implementar as secções na loja tem-se em 
conta um conjunto de objetivos, tais como:
Rentabilização de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o 
maior número possível de clientes; 
Considerar a localização de equipamentos especiais; 
Ter a possibilidade de expansão no futuro, caso o potencial de clientela 
justifique; 
Eliminar custos desnecessários de pessoal, com uma implantação 
articulada com os percursos habituais do cliente; 
Controlar visualmente os clientes, diminuindo a possibilidade de roubo; 
Gerar a vontade, mobilidade e satisfação do cliente; 
Otimizar a largura dos corredores, por forma a garantir uma circulação 
natural
A repartição de espaço no interior de uma secção e no interior de uma gôn 
dola entre famílias, marcas e referencias não é um problema simples, e 
para ele existem varias soluções. Na análise que habitualmente e 
realizada sobre a repartição dos produtos nos lineares está subjacente a 
relação espaço- linear atribuído
Exposição vertical: 
Agrupa os produtos de uma mesma família, uns sobre os outros, em toda 
s as prateleiras, dando uma impressão de ordem e de clareza e 
permitindo, ainda, uma rápida perceção dos artigos no linear. 
Este tipo de apresentação tem contudo o inconveniente de exigir frequente 
s aprovisionamentos, dado que os níveis mais acessíveis se esgotam 
mais depressa. 
Vantagens: 
Permite maior “mancha”; 
Permite agrupar melhor, o mesmo produto, por tamanhos 
Desvantagem: 
Produtos expostos ao nível do solo com poucos facings (parte da 
embalagem que identifica o produto, ou seja, aquela que o consumidor 
deve ver), correm o risco de não se verem.
Exposição Horizontal: 
Consiste em colocar uma família de produtos diferente por cada nível de 
linear. Para além da má visibilidade de algumas subfamílias, o cliente é 
obrigado a voltar atrás para procurar outra família de produtos, exposta 
noutra prateleira, o que raramente acontece, perdendo-se assim vendas. 
Naturalmente que nas pequenas superfícies este é o tipo de apresentação 
habitual, uma vez que a velocidade de passagem dos clientes é menor e a 
alternativa de utilização de uma exposição vertical implicava colocar um 
número muito reduzido de facings em vertical, o que não permitiria obter 
uma visibilidade do produto ou te um sortido muito reduzido
Vantagens: 
Em prateleiras, ao nível dos olhos, permite expor em 
comprimento e assim ter o produto mais tempo em contacto 
com o olhar do consumidor; 
Aproveita a tendência do consumidor de olhar mais facilmente 
da esquerda para a direita, do que, de cima para baixo. 
Desvantagem: 
Produtos, ao nível do solo, têm linear fraco.

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tecnicas de reposiçao

  • 1.
  • 2. Os hábitos de compra dos consumidores mudam e são frequentemente influenciados pelos mais diversos motivos. A constante procura da satisfação dos consumidores leva os agentes, produtores, distribuidores e retalhistas a acompanharem a “evolu ção do mercado“ . Com o aparecimento das grandes superfícies, o consumo passou a ser influenciado pela exposição dos produtos, pelo espaço dedicado às marcas, pela iluminação, pela forma de exposição e pela quantidade da oferta, especialmente, porque mais de me tade das decisões de compra são tomadas no ponto de venda . No entanto, a maior possibilidade de escolha contribuiu para o aumento do tempo gasto afazer compras, o que de certa forma é compensado pelas lojas de proximidade, uma vez que oferecem: Serviço (um atendimento personalizado); Preços competitivos; Facilidade de escolha; Menos tempo gasto a fazer compras. UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising
  • 3. A gestão do espaço de prateleira é a melhor maneira de facilitar a escolha e reduzir o tempo de compras dos consumidores. Porquê gerir o espaço de prateleira? O espaço de prateleira não é suficiente para manter em linha todos os produtos do mercado; A existência de produto em stock significa maior capital investido; Evitar a rutura de stocks; Facilitar a escolha do consumidor (maior rapidez / facilidade de compra).Que risco apresentam as ruturas? Num estudo efetuado a um grupo de consumidores, concluiu-se que em 100 clientes que visitam uma loja e não encontram o seu produto: 16 mudam de tamanho; 20 mudam de marca; 22 esperam; 42 mudam de loja! A solução é fazer a gestão de espaço da prateleira: 1º Recorre-se ao sortido de produtos (definido pelo retalhista). O retalhista deve terem conta as necessidades dos seus clientes/consumidores e também às quotas de mercado dos produtos.
  • 4. 2º Desenvolve-se a estrutura da prateleira (onde se colocam os produtos) conforma distribuição do mercado por grupos de consumidores (segmentos de mercado).No que respeita à estrutura, devem considerar-se as quotas de mercado, reservando melhores prateleiras para os produtos líderes e para as marcas próprias, devendo ainda reservar-se as prateleiras mais altas para os produtos de preço mais elevado e as prateleiras de baixo para os produtos mais baratos. Os principais benefícios de uma boa gestão de prateleira são, entre outros: Aumento dos lucros em virtude da maior rotação dos produtos líderes; A garantia da satisfação das necessidades dos consumidores; UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising A melhor utilização (otimização) dos stocks, sem ruturas e sem stocks excessivos;
  • 5. Aumento da rotação dos stocks. Deverá ainda considerar-se o aparecimento de novas marcas, que geram experimentação e curiosidade nos consumidores. Para fazer uma correta colocação de marcas na prateleira é necessário perceber como atua e pensa o consumidor. Por exemplo: de acordo com os estudos elaborados e desenvolvidos por uma multinacional que comercializa champôs, concluiu-se que consumidor atribui maior importância à função do produto, depois à marca, à características específicas (subsegmentos) do produto, à referência e ao tamanho. Assim, concluiu-se que, relativamente ao mercado dos champôs, há cinco grandes grupos de clientes (segmentos-chave): Saúde/tratamento; Anticaspa; Cosmética; Suavidade;
  • 6. Familiar. A separação dos segmentos é importante, mas deve ser também definido o subsegmento(2 em 1 ou 1 em 1), devendo este último estar mais próximo dos amaciadores de cabelo. Uma vez bem definida a estrutura da prateleira, resta ao consumidor identificar a marca e a referência (normais, oleosos, secos,) que pretende e o tamanho de acordo com o número de utilizadores ou a frequência das lavagens. Fica, desta forma, perfeitamente facilitada a escolha do consumidor e o tempo gasto torna-se irrelevante. Nas lojas onde o espaço dedicado a esta categoria é amplo, sugere-se ainda uma colocação vertical, que produz o efeito "mancha", uma divisão de marcas por prateleiras e o posicionamento dos formatos/tamanhos. De salientar a crescente procura dos tamanhos grandes por parte dos consumidores
  • 7. Lineares: O linear é toda a superfície que, no espaço de venda, promove a exposição do produto, com o objetivo de obter o máximo de rendimento por metro quadrado. Ao linear corresponde uma superfície, formada pela parte da frente das gôndolas ou móveis de exposição. É o cliente, a sua taxa de frequência da loja e o seu poder de compra que determinam a extensão do linear. Os lineares devem ser desenvolvidos, tomando em conta três valores: 1 Compras 2 Vendas 3 Capacidade de reposição
  • 8. UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising Esquema representativo do linear O linear é o substituto aparente do vendedor. Para manter as vendas, é preciso cuidar do espaço de exposição. Muito embora o cliente dispense a ajuda do vended or, este, conjuntamente com os repositores, deve ter a preocupação de manter o espaço atraente. Quando se aproxima do linear, o cliente deve ter a visualização imediata de produtos e marcas, que, expostos na quantidade ideal, contribuem para a animação e provocam a vontade de compra. Várias são as perguntas que se devem colocar ao responsável de uma secção; no entanto, uma vez mais, a principal consiste na definição do local ideal para expor os produtos mais rentáveis, distribuindo-os dentro do linear por famílias (grupos de produtos).O consumidor gosta de: Exposição de acordo com o seu trajeto na loja; Produtos ao alcance visual; Não encontrar obstáculos que perturbem o ambiente de compra;
  • 9. UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising Produtos com formato de fácil utilização. A gôndola serve para exposição e armazenamento dos produtos. Consiste num estante de duas faces com prateleiras, facilita a circulação e aproximação dos clientes. A gôndola serve para exposição e armazenamento dos produtos, e tem dimensões variáveis de acordo como tipo de atividade a que se destina. Tem dimensões médias entre 1,8 e 2metros de altura e entre 50 e 70 centímetros de profundidade. O seu comprimento é variável, de acordo com a dimensão da secção e da loja
  • 10. As cabeças de gôndola ou topos de gôndola, devem ser sempre utilizados para promoção enão para continuação da secção. E ainda necessária que estas promoções sejam renovadas frequentemente (10/15 dias), para garantir aos topos de gôndola todo o seu impacto publicitário e promocional. Não se pode andar sempre a mudar a implantação de urna loja; são os topos de gôndola que impõem a renovação, a variedade, o impacto e o ambiente comercial.
  • 11. Ao nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas, que podem ser frigo ríficas, normalmente de grande dimensão e capacidade de exposição. A disposição do produto é feita na horizontal. Este equipamento é normalmente utilizado nos produtos de grande rotação, principalmente congelados. Existem ainda ilhas de frio, verticais, com prateleiras que têm o mesmo nível de exposição e impacte que as gôndolas, mas apresentam a desvantagem de o cliente ter de abrir aporta para retirar o produto, enquanto na ilha horizontal o produto está ao alcance da mão. Para além das ilhas frigoríficas existem, também as ilhas em palete
  • 12. Para um correto desenvolvimento do espaço, as secções devem estar dispostas de forma sistemática e enquadradas numa estratégia comercial coerente. Existem, definidos através das análises de fluxo efetuadas, dois tipos de zona na loja: Zona fria - local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o cliente terá tendência a não se deslocar Zona quente - zona de maior circulação, de interesse e acesso imediatos. O cliente, por habituação e necessidade, e sendo influenciado pela lista de compras que traz consigo, define um trajeto específico que é também controlado pela implantação das seções. Na sua deslocação pela loja, o cliente, define intuitivamente a existência de pontos quente se pontos frios. Analisando as suas paragens mais frequentes, encontraremos ponto s quentes naturais, criados quer pela arquitetura, quer pelo mobiliário e sua localização. Conhecendo-os, o retalhista pode aproveitar os pontos quentes, modificando os pontos frios.
  • 13. UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising Os pontos quentes artificiais são barreiras tecnicamente estudadas e criadas ao cliente, provocando nele a necessidade da compra impulsiva: Pontos quentes: Gôndolas do lado direito; Topos de gôndola; Zonas junto aos produtos de primeira necessidade; Cruzamento de corredores; Locais com pouco barulho; Área das caixas de saída. Pontos frios: Gôndolas do lado esquerdo;
  • 14. Corredores centrais; Zona de entrada; Cantos e esquinas; Locais ruidosos; Locais mal iluminados
  • 15. As diversas secções de um estabelecimento têm como objetivo a exposição dos produtos com critérios de homogeneidade, percetíveis pelos consumidores, pelo que devem ser desenvolvidas de uma forma tradicional, tendo como base as áreas estratégicas. A implantação das Secções deve ter como refer encia o sentido natural de circulação do cliente, considerando o mecanismo de orientação psicológica e de associação de ideias, enquadrando-os nos hábitos de consumo. Existem, assim, secções principais, e secções complementares produtoras de sinergias que evitam a confusão do consumidor, através de um circuito estruturado. Ao implementar as secções na loja tem-se em conta um conjunto de objetivos, tais como:
  • 16. Rentabilização de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o maior número possível de clientes; Considerar a localização de equipamentos especiais; Ter a possibilidade de expansão no futuro, caso o potencial de clientela justifique; Eliminar custos desnecessários de pessoal, com uma implantação articulada com os percursos habituais do cliente; Controlar visualmente os clientes, diminuindo a possibilidade de roubo; Gerar a vontade, mobilidade e satisfação do cliente; Otimizar a largura dos corredores, por forma a garantir uma circulação natural
  • 17. A repartição de espaço no interior de uma secção e no interior de uma gôn dola entre famílias, marcas e referencias não é um problema simples, e para ele existem varias soluções. Na análise que habitualmente e realizada sobre a repartição dos produtos nos lineares está subjacente a relação espaço- linear atribuído
  • 18. Exposição vertical: Agrupa os produtos de uma mesma família, uns sobre os outros, em toda s as prateleiras, dando uma impressão de ordem e de clareza e permitindo, ainda, uma rápida perceção dos artigos no linear. Este tipo de apresentação tem contudo o inconveniente de exigir frequente s aprovisionamentos, dado que os níveis mais acessíveis se esgotam mais depressa. Vantagens: Permite maior “mancha”; Permite agrupar melhor, o mesmo produto, por tamanhos Desvantagem: Produtos expostos ao nível do solo com poucos facings (parte da embalagem que identifica o produto, ou seja, aquela que o consumidor deve ver), correm o risco de não se verem.
  • 19. Exposição Horizontal: Consiste em colocar uma família de produtos diferente por cada nível de linear. Para além da má visibilidade de algumas subfamílias, o cliente é obrigado a voltar atrás para procurar outra família de produtos, exposta noutra prateleira, o que raramente acontece, perdendo-se assim vendas. Naturalmente que nas pequenas superfícies este é o tipo de apresentação habitual, uma vez que a velocidade de passagem dos clientes é menor e a alternativa de utilização de uma exposição vertical implicava colocar um número muito reduzido de facings em vertical, o que não permitiria obter uma visibilidade do produto ou te um sortido muito reduzido
  • 20. Vantagens: Em prateleiras, ao nível dos olhos, permite expor em comprimento e assim ter o produto mais tempo em contacto com o olhar do consumidor; Aproveita a tendência do consumidor de olhar mais facilmente da esquerda para a direita, do que, de cima para baixo. Desvantagem: Produtos, ao nível do solo, têm linear fraco.