2. Ao final da
aula o
aluno
deverá ser
capaz de:
• Elencar as diferenças entre o diagnóstico
individual e o coletivo
• Compreender o que são indicadores de saúde
• Apontar as principais características de um bom
indicador de saúde
• Entender a utilidade e limite do uso dos
indicadores de saúde
• Citar os indicadores de saúde mais
comumente/classicamente utilizados
• Exemplificar algumas utilizações dos diferentes
indicadores para o planejamento de ações de
saúde
• Utilizar com desenvoltura os principais
indicadores de saúde
3. Diagnóstico individual
1. Examina o indivíduo
2. Formula hipóteses de
diagnóstico
3. Aplica exames
complementares
4. Conclui diagnóstico
5. Instaura tratamento
6. Faz avaliação clínica
Diagnóstico sanitário
1. Identifica níveis de saúde-doença da
população
2. Formula hipóteses de causalidade
3. Aplica métodos de verificação
4. Elabora diagnóstico de situação
5. Implementa ações e programas de
saúde
6. Faz avaliação do impacto das ações
nos níveis de saúde-doença da
população
9. • Valores correspondentes às medidas de freqüência
absoluta e relativa expressas por coeficientes e taxas
ou proporções;
• Medidas de tendência central (média, mediana e
moda);
• Medidas de variabilidade (variância, desvio-padrão,
erro-padrão) que sintetizam características das
distribuições também podem ser empregadas.
Medidas de ocorrência dos eventos
10. • Contagem
simples dos casos
existentes
• Proporção
• Prevalência
• Incidência
Medidas de ocorrência dos eventos
c
cn / bp num intervalo de tempo
c / denominador (d)
c / d = base populacional (bp)
15. Segundo a
OMS os
indicadores
de saúde
devem ser
como base...
•Disponibilidade de dados
•Simplicidade
•Uniformidade
•Sintenticidade
•Poder discriminatório
•Poder comparação
16. indicadores são medidas-síntese que contêm informação
relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado
de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde.
Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma
população e servir para a vigilância das condições de saúde.
A construção de um indicador é um processo cuja complexidade
pode variar desde a simples contagem direta de casos de
determinada doença, até o cálculo de proporções, razões, taxas
ou índices mais sofisticados, como a esperança de vida ao nascer.
18. Qualidade
dos
indicadores
• Depende das propriedades dos
componentes utilizados em sua
formulação (freqüência de casos,
tamanho da população em risco) e da
precisão dos sistemas de informação
empregados (registro, coleta,
transmissão dos dados).
• O grau de excelência de um indicador
deve ser definido por sua validade
(capacidade de medir o que se pretende)
e confiabilidade (reproduzir os mesmos
resultados quando aplicado em
condições similares).
19. Qualidade
dos
indicadores-
determinad
a por:
Sensibilidade (capacidade de detectar o
fenômeno analisado)
Especificidade (capacidade de detectar
somente o fenômeno analisado).
Outros atributos de um indicador são:
Mensurabilidade (basear-se em
dados disponíveis ou fáceis de
conseguir),
Relevância (responder a prioridades
de saúde) e
Custo-efetividade (os resultados
justificam o investimento de tempo
e recursos).
20. Espera-se que os indicadores possam ser
analisados e interpretados com
facilidade, e que sejam compreensíveis
pelos usuários da informação,
especialmente gerentes, gestores e os
que atuam no controle social do sistema
de saúde
21. Atributos
importante
Integridade ou completude (dados
completos)
Consistência interna (valores coerentes e não
contraditórios).
A qualidade e a comparabilidade dos
indicadores dependem de definições
operacionais e de procedimentos padronizados
de medição e cálculo.
A seleção do conjunto básico de indicadores –
e de seus níveis de desagregação – deve
ajustar-se à disponibilidade de sistemas de
informação, fontes, recursos, prioridades e
necessidades específicas.
Para assegurar a confiança na informação
produzida, é preciso monitorar a qualidade
dos indicadores, revisar a consistência da
série histórica de dados, e disseminar a
informação com regularidade.
23. valores absolutos e relativos
Óbitos por suicídio- 2010
Estado Número
Acre 41
Pará 188
São Paulo 1964
Fonte: Datasus
24. Valores
absolutos
• Não dá para comparar
• Restrito a eventos localizados no tempo
e no espaço
• Utilizado para estimativa de leitos,
medicações
• Conceito de “evento sentinela”
25. Óbitos por suicídio-
2010
Estado Número pop estadotaxa /100.000
Acre 41 732.793 5,60
Pará 188 7.588.078 2,48
São Paulo 1964 41.252.160 4,76
Fonte: Datasus/ IBGE
28. COEFICIENTES
•É a relação entre o número de
eventos reais e os que poderiam
acontecer
•Eventos reais - numerador
•População potencialmente
atingida - denominador
COEFICIENTES
29. COEFICIENTES DE MORTALIDADE
Coeficientes entre as freqüências
absolutas de óbito e o número de
expostos ao risco de morrer
32. COEFICIENTE DE MORTALIDADEGERAL
•Relacionem as colunas
•País A: 11,7 óbitos por 1000/hab
em 2017
•País B: 4,8 óbitos por 1000/hab
em 2017
•País C: 6,7 óbitos por 1000/hab
em 2017
•País D: 10,3 óbitos por 1000/hab
em 2017
•País E: 6,4 óbitos por 1000/hab
em 2017
Alemanha
Paraguai
Brasil
Dinamarca
Ruanda
33. OS PAÍSES
SÃO...
•País A - Alemanha
•País B – Paraguai
•País C – Brasil
•País D - Dinamarca
•País E - Ruanda
35. Coeficientes
Brasil - 2015
Pop total = 204.450.649
NascidosVivos = 2.945.344
Óbitos total = 1.227.396
Óbitos < 1 ano = 31160
Mort Infantil =
Óbitos < 1 ano (ano)
_________________ x 1000
Nasc. Vivos
36. Coeficientes
Neonatal precoce: 0 a 6 dias
Neonatal tardia: 7 a 28 dias
Infantil tardia: 29 a 365 dias
Perinatal: natimortos + neonatal precoce
Mort Infantil =
Óbitos < 1 ano (ano)
_________________ x 1000
Nasc. Vivos
37. ÓBITOS MENORES DE 28 DIAS,
EM CERTA ÁREA
DURANTE O ANO X 1000
NASCIDOSVIVOS DA ÁREA
( MEIO DO ANO)
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL
38. ÓBITOS POR DETERMINADA
DOENÇA NA POPULAÇÃO
DURANTE O ANO X 100000
POPULAÇÃO DA ÁREA
( MEIO DO ANO)
Coeficiente de mortalidade por determinada doença
39. Coeficiente de
letalidade
Letalidade é a capacidade de uma doença provocar
a morte
nº ÓBITOS POR DETERMINADA DOENÇA
______________________________
nºTOTAL DE CASOS DA DOENÇA
Alta letalidade
Raiva humana(100%)
Baixa letalidade
Escabiose
42. Número de casos e óbitos e coeficiente de
letalidadepor meningitedeetiologias diversas,
Brasil, 1981
Agente
Etiológico
CASOS óbitos letalidade
Salmonella
enterides
26 23 88,5%
Escherichia
coli
44 24 54,5%
Haemophilus 344 88 25,6%
Neisseria 1229 312 25,2%
43.
44. Número de casos de tétano neonatal Segundo
macroregião. Brasil, 1990-2012.
45. ESPERANÇ
A DE VIDA
O número médio de anos que
ainda restam para serem vividos
pelas pessoas que sobrevivem
até a idade considerada,
pressupondo-se que as
probabilidades de morte que
serviram para o cálculo
continuem as mesmas.
Esperança deVida
46. ESPERANÇ
A DE VIDA
Pré-história: 18 Anos
Roma: 20 - 30 Anos
São Paulo, 1890: 44 Anos
São Paulo, 1990: 68 Anos
São Paulo, 2010: 77, 2 Anos
Esperança deVida
50. ÍNDICES
•Relações entre freqüências atribuídas
da mesma unidade!
•Exs.: Numerador: óbitos de crianças
com menos de uma ano /denominador:
óbitos gerais
•O numerador está contido no
denominador , por isso normalmente é
apresentado em termos de percentual