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Grupo de Estudo da Vigilância
Socioassistencial- PE
TEMA: INDICADORES SOCIAIS NO BRASIL
Maio de 2018
INDICADORES SOCIAIS NO BRASIL
Januzzi. Paulo de Martino.
Indicadores socais no Brasil / Paulo de Martino. Campinas, SP: Editora Alínea, 2017
1) Conceitos Básicos:
Definição / sistema de indicadores / Tipologias / propriedades;
2) Fontes de dados, Pesquisas e Relatórios Sociais;
3) Principais Indicadores Sociais
4) Indicadores e Politicas sociais
Eixos
Contexto
• Pós-guerra:
Indicadores voltados a quantificação de natureza econômica;
• PIB como indicador de desenvolvimento:
Como crescimento econômico e demográfico, contudo persistiam altos
níveis de pobreza e desigualdades;
• Movimento dos indicadores sociais 1960:
Estruturação do estado de bem estar – desemprego, persistência da
pobreza e desigualdades, mesmo em situações de ampliação da
produção econômica; Necessidade de produzir indicadores sociais;
• 1980 – 1990: capilarização de ideias que minimizavam o papel
do estado na condução de processo de desenvolvimento;
• Entretanto, os efeitos negativos das políticas de ajuste e
reestruturação dos mercados sobre as condições de vida das
populações dos países em desenvolvimento trouxe de volta a
necessidade de refletir sobre o conceito de desenvolvimento,
que se mantinha fortemente ancorado em indicadores
econômicos.
• Final dos anos 1990 passou-se a divulgar relatórios diferentes destas
abordagens tradicionais e a partir de 2000 passou a adotar novos fundamentos
conceituais reflexões internacionais entre desenvolvimento e crescimento
econômico.
• Ex: Agenda da ONU : ODM – ODS;
Anos 2000 – adoção do enfoque da vulnerabilidade na matriz
de proteção social na Europa. Enfoque da proteção social
integral com foco em direitos (CEPAL). Brasil: modelo de
proteção - enfoque da vulnerabilidade, como base para o SUAS
Conjuntura
Teoria
1) Conceitos Básicos:
Definição;
Interpretação
da realidade
Há diferentes
perspectivas
para explicar
a realidade;
Não é
estável;
Macro/Micro
Fotografia
Teoria
Definição;
Conceito
Medida
Definição;
Atributos e características de um indicador:
• Referências conceitual, normativa e descrição;
• Unidade de medida (pessoas, anos, %, etc);
• Unidade de análise (pessoa, domicilio, município, região etc;);
• Referência de tempo ou período (mês/ano etc);
• Referencia de território: município, região, país);
• Fonte de dados e instituição responsável (PNAD/IBGE, RAIs/TEM e
• Método de calculo (formula do computo e detalhes técnicos);
• Usos, significados e limitações na interpretação da realidade.
1) Conceitos Básicos:
Sistemas de indicadores
• É um conjunto de indicadores sociais referido a
um determinado aspecto da realidade ou à
área de intervenção programática.
Ex. Indicadores = fotografia
Sistemas de indicadores = mosaico ou álbuns com
distintas imagens
capturadas da realidade social.
1) Conceitos Básicos:
Tipologia: classificação dos indicadores
Demografia Habitação
Educação Infraestrutura urbana
Saúde Segurança Pública
Mercado de trabalho Pobreza e Desigualdade
Qualidade de Vida Meio ambiente
Consumo doméstico Uso do tempo
Segurança alimentar Direitos Humanos
Classificação usuais destes indicadores
Indicador Primário / composto
Indicador desritivo/normativo
Indicador Objetivo/subjetivo
Indicador insumo/processo/produto/resultado/impacto
Indicador esforço/resultados
Indicador Fluxo / estoque
Indicador eficiência / eficácia / efetividade social
Indicador quantitativo / tipologia
Indicador absoluto / relativo
Indicador chave/complementar/contexto
1) Conceitos Básicos:
Tipologia: classificação dos indicadores
Objetivos
Subjetivos
(percepção social, ou pesquisa de opinião)
Descritivos
captam e descrevem características e aspectos da realidade
empírica, baseados em definições metodológicas mínimas e
consensuais., com baixo significado valorativo, como a taxa
de mortalidade infantil ou a taxa de evasão escolar.
Normativos
refletem explicitamente juízos de valor ou critérios
normativos com respeito a dimensão social estudada. A
proporção e pobres é um indicadores normativo de
insuficiência de meios de sobrevivência humana, já que na
sua construção, há uma serie de decisões metodológicas
respaldadas por normas arbitradas de ingestão necessária de
calorias diárias. (p.30);
Primários
Em uma estatística especifica
Compostos
Indicador sintético
 Indicador – insumo: medidas associadas à disponibilidade de recursos humanos, financeiros ou de
equipamentos alocados para um processo ou programa que procura responder a uma demanda social;
 Indicador- processo: são medidas de processo intermediários, que traduzem, em medidas quantitativas,
o esforço operacional de alocação de recursos humanos, físicos ou financeiros (indicador-insumo) para a
obtenção de melhorias efetivas de bem estar (indicadores-resultado e indicadores-impacto);
 Indicador-produto: referem-se as entregas das políticas e dos programas na forma de benefícios, bens
ou serviços aos públicos-alvo dos programas e à população;
 Indicador-resultado: vinculados a objetivos finais dos programas públicos;
 Indicador-impacto: consequências e desdobramentos mais gerais, antecipados ou não, positivos ou não,
que decorrem da implantação dos programas. (p.31 32);
 Indicadores de estoque: refere-se a medida que expressa processos cumulativos de uma determinada
dimensão social em um momento especifico;
 Indicadores de fluxo: Procura abarcar mudanças entre dois momentos distintos; pág32
Mensagem Capítulo 1:
Dados torturados confessam;
Indicadores robustos resistem;
Conhecimento embasado transforma.
2) Fontes de dados, Pesquisas e Relatórios
Sociais;
Censos demográficos:
Censos demográficos: 1872 – 14 quesitos (características demográficas, religião, profissão, condição civil
(livre ou escravo) 2010 – mais de noventa quesitos
PNAD / PNAD Contínua (1967): não permite estimativas em escalas municipal; temas: trabalho
infantil; acesso a programas sociais, vitimização, segurança alimentar e, mais recentemente, acesso às
tecnologias da informação e comunicação, inclusão produtiva e cuidados da primeira infância. (p.53 e
54); PNAD_C: mercado de trabalho, rendimentos e diversos aspectos socioeconômicos do país; A
PNAD-C é realizada com a população de 14 anos ou mais, diferentemente da PNAD tradicional. Isso
não impede que estatísticas de trabalho de crianças e adolescentes sejam divulgadas com base em
levantamento específico encartado na pesquisa. (p.57);
• Pesquisa de Orçamento Familiar – POF: índices de preços de bens e serviços
consumidos pela população (p.56);
 Pesquisa de emprego e Desemprego/PED – DIEESE: investigação de desemprego
e divulgada em boletins mensais;
Levantamento institucionais na área social: MUNIC e ESTADIC;
Ministério do trabalho:
• Relação anual de informações sociais(RAIS);
• Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED);
• Cadastro Nacional de Informações sociais (CNIS)
Educação:
INEP (Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais;
Censo escolar,
Enem e ENADE (exame Nacional de desempenho de estudantes);
Saúde:
 Sistema de informações sobre mortalidade – SIM;
 Sistema de informação Nascidos vivos (SINASC);
 Sistema de informações ambulatoriais (SAI);
 Sistema de informação hospitalar (SIH);
 Sistema de informação de atenção básica (SIAB);
 Sistema de informação hospitalar (SIH);
 Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB);
Desenvolvimento Social:
 Matriz de informações sociais;
 Data social;
 Painel de Conjuntura social;
 Ferramenta de identificação de domicílios vulneráveis;
 Relatório de Informações sociais (Municípios e estados);
 Cadúnico;
 CadSUAS;
 Censo SUAS;
 Mapeamento SAN;
 Ministério de ciência, tecnologia e Inovação:
pós-graduação, número de mestres, doutores titulados a cada
ano e a produção de artigos e patentes;
Mensagem capítulo 2:
Não existe dados sem teoria que orientem sua produção.
Não há teoria que se sustente sem comprovação.
Não existe análise de dados sem alguma interpretação teoria e
imaginação
3) Principais indicadores sociais
Significados e usos para politica social
• indicadores demográficos e de saúde:
• TAXA DE NATALIDADE;
• TAXA DE CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO;
• CARGA DE DEPENDENCIA DE CRIANÇAS E IDOSOS;
• TAXA DE URBANIZAÇÃO
• TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL;
• ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER;
• TAXAS OU PROPORÇÃO DE OBITOS POR CAUSAS;
• INDICADORES DE MORBIDADE E DE ATENDIMENTO A SAÚDE;
• INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO E INSEGURANÇA ALIMENTAR:
• INDICADORES EDUCACIONAIS, DE CULTURA E DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Taxa de analfabetismo
Escolaridade média;
Taxa de frequência escolar;
• INDICADORES DE RENDIMENTO ESCOLAR E DESEMPENHO EDUCACIONAL
Taxa de evasão
Taxa de reprovação
• INDICADORES DE ACESSO À INFORMAÇÃO E À CULTURA;
 INDICADORES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Número de doutores intitulados;
Gastos com bolsas de pesquisa e formação de pesquisadores;
Total de patentes registradas
Total de artigos publicados e indexados em bases de periódicos científicos;
• INDICADORES DE MERCADO DE TRABALHO RENDA E DESIGUALDADE
Os conceitos de população em idade ativa (PIA) e de população economicamente ativa (PEA).
PIA: População em idade ativa.
a PIA de uma região ou país corresponde a um contingente expressivo e majoritário da população total que está
potencialmente apto ao exercício da atividade econômica produtiva. A PNAD-C considera a PIA a partir de 14
anos sem limite superior e a PNAD e a PED tomam a PIA a partir dos 10 anos ou mais.
PEA: População economicamente ativa. Disponível para o exercício da atividade econômica. Seja trabalhando
ou procurando emprego. (p.99 e 100);
COEFICIENTES T´´ECNICOS DE RECURSOS – disponibilidade de RH para caracterização da oferta de um
serviço:
EX: Alguns indicadores de insumo e de processo nas políticas de saúde – OMS – catalogo de indicadores de saúde da OMS:
(pensar a lógica do SUAS) (p.91)
4 profissionais por mil habitantes;
Gasto público per capita com atendimento à saúde;
Gasto público com saúde como porcentagem do PIB;
Assistentes sociais por mil habitantes;
• Taxa de desemprego:
desemprego aberto (reúne aqueles que não exerceram ou não precisaram exercer qualquer atividade econômica ou “bico”
concomitantemente a procura de emprego, into é um desemprego clássico, encontrado nas economias mais desenvolvidas);
desemprego oculto pelo trabalho precário (situação que caracteriza a parcela de indivíduos que precisaram financiar sua
procura por trabalho realizando alguma atividade remunerada de forma precária, episódica e descontinua. Desemprego
oculto pelo desalento que reúne parcela de indivíduos que deixou de procurar por trabalho momentaneamente, pelo
desestímulo ou pela dificuldade em encontrar vagas disponíveis.
• INDICADORES DE RESTRUTURAÇÃO MERCADO DE TRABALHO
• RENDIMENTO MÉDIO DO TRABALHO
• RENDA DOMICILIAR MÉDIA
INDICE DE GINI PARA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Além do nível médio do rendimento, o padrão de distribuição de renda é outra dimensão importante da
caracterização socioeconômica de uma sociedade. Afinal, é preciso saber se por exemplo, uma renda
comparativamente mais elevada se deve à situação concreta em que a população, efetivamente, desfruta
de um padrão melhor de bem-estar material ou a um quadro em que apenas um número reduzido de
famílias se apropria de níveis de renda muito mais elevados que das demais.
Na literatura sobre distribuição de renda, são apresentadas diversas medidas para avaliação do grau de
desigualdade na distribuição dos rendimentos, cada uma com propriedades matemáticas e sensibilidade
diferentes quando ao fenômeno distributivo.
Índice de Gini: é uma medida menos sensível à desigualdade associada a riqueza ou à pobreza extremas e
reflete, mais precisamente, o que se passa em termos distributivos nos segmentos de renda média.
PARCELA DA MASSA APRORIADA NOS DOMICÍLIOS
Definido pela proporção de distribuição do montante de renda disponível para o conjunto dos domicílios mais pobres (ou
mais ricos) em relação ao total de renda disponível na sociedade. Neste sentido é uma media mais interessante para
estudos dos efeitos de programas de transferências de renda, de proventos previdenciários ou outras políticas econômicas
de impacto redistributivo como o aumento real do salário mínimo. Não deve causar surpresa, pois se os resultados
apontados por essa medida divergirem com relação as tendências retratadas pelo índice de Gini ou outros indicadores de
distribuição de renda.
DISTRIBUIÇÃO POR CLASSE SOCIOECONOMICA
Distribuição em 6 classes:
Classe A, B1, B2, C1, C2 e D-E. sistema de pontuação do critério Brasil de classificação socioeconômicas;
INDICADOR DE POREBZA COMO INSUFICIÊNCIA DE RENDA OU DE POBREZA MONETÁRIA:
• Valor calórico diário per capita: cerca de 2.100 calorias ao dia, por pessoa, no Brasil.
• Para definição da linha da pobreza, acrescentam-se aos gastos individuais de consumo de alimentos os custos com
habitação, transporte, remédios, material escolar e vestuário, inerentes a um padrão de vivência digna nas cidades ou no
campo
INDICADOR DE POBREZA COMO CARÊNCIAS MÚLTIPLAS OU DE VULNERABILDIADE SOCIAL
Indicadores de dimensionamentos da pobreza que partem de um princípio distinto – não monetário – para classificação
da população como pobre ou não. São aqueles baseados no estado de carências ou de necessidades básicas
insatisfeitas em diversas dimensões analíticas (educação, atendimento, à saúde, habitação, emprego etc.).
Indicadores de carências sociais, de exclusão social, de vulnerabilidade social. Há quem os chame, equivocadamente, de
índice de pobreza multidimensional;
INDICADOR DE POBREZA MULTIDIMENSIONAL (OU DESPROTEÇÃO SOCIAL) – combinação pobreza monetária com
vulnerabilidade social
 Multidimensional pela complexidade de sua caracterização e dimensionamento; multifacetada pela diversidade de públicos
e formas pelas quais ela se manifesta.
 A pobreza multidimensional seria a combinação da situação de privação de meios econômicos e restrição de acesso a
serviços sociais básicos para uma vida digna e cidadã, segundo os valores aceitos e normas estabelecidas pela sociedade
em dado momento histórico.
 A pobreza multidimensional é uma combinação de enfoques de pobreza monetária e vulnerabilidade social.
A pobreza como insuficiência de renda e, simultaneamente, como vulnerabilidade social, que conduz à distinção de, pelo
menos, quatro subtipos: a pobreza crônica, a pobreza carente ou com privações, a pobreza transitória e a vulnerabilidade
social
indicadores de pobreza multidimensional são inspirados em abordagens conceituais e normativas que refletem a
complexidade do fenômeno, das múltiplas privações a direitos sociais, serviços públicos e oportunidades de crescimento
pessoal e participação produtiva que consubstanciaram a estratégia de Desenvolvimento Inclusivo no período de 2010-
2015.
• É um indicador que busca uma síntese de três dimensões sociais: oportunidades crescentes de desfrutar uma vida
saudável e longa e de dispor de um padrão adequado de vida.
1. Nível educacional: computado com base na escolaridade média e anos esperados da escolarização;
2. Esperança de vida: síntese das consições de saúde e risco de morbimortalidade;
3. PIB: PIB per capita ajustado segundo o poder de paridade de compra em relação ao dólar nos EUA;
O IDH e, em especial, os relatórios de Desenvolvimento humano foram uma contribuição importante nos anos 1990 para
o ressurgimento de nova onda do ‘Movimento dos indicadores sociais’ pois resgataram-se para a agenda internacional o
desconforto recorrente do uso do produto interno Bruto per capita como indicador de nível de desenvolvimento
socioeconômico.
• O IDH foi perdendo sua capacidade de retratar mudanças sociais em países de alto e médio desenvolvimento, assim
como de captar os efeitos dos efeitos de investimento em gestão de políticas sociais em diversos países. Tal fato deriva
das limitações de ordem conceitual e também de natureza metodológica. Resumidamente, as insuficiências do
conceito empregado advêm do fato em este se basear em uma teoria do desenvolvimento considerada como pouco
abrangente por boa parte da comunidade acadêmica. Se desenvolvimento não é apenas crescimento econômico,
também não pode se resumir em ampliação do capital humano. Em termos políticos-programáticos, o conceito de
desenvolvimento humano está baseado em uma orientação ideológica minimalista do papel do estado, com uma visão
muito restritiva de política social e em descompasso com a experiência empírica de construção de sistemas de
proteção social em países desenvolvidos e, particularmente, a vivencia pelo Brasil após a constituição de 1988.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANOS – IDH
INDICADORES HABITACIONAIS:
Proporção de domicílios adequados (p.123);
Taxa de cobertura de serviços urbanos
Indicadores de transporte
• Indicadores de qualidade de vida
• Indicadores de criminalidade e homicídios
• Indicadores políticos-sociais de opinião pública
• Indicadores de condição de cidadania
• Taxa de sindicalização
• Taxa de comparecimento às eleições
• Indicadores de opinião pública e intenção de voto
ÍNDICES DE CUSTO DE VIDA
Índice Nacional de Preços ao consumidor (INPC) – IBGE;
Índice de custo de vida (ICV) – DIEESE;
Índice Geral de Preços (IGP) - FGV; (p.145);
Capítulo 4: Indicadores e políticas sociais
Insumo-processo-produto-resultado-impacto
Avaliação: Eficácia ( o programa cumpriu seus objetivos?); eficiência (os
recursos foram bem empregados?); efetividade social (quais os impactos
efetivos gerados pelo programa nos beneficiários e na sociedade?);
“Tão ou mais importante que construir e dispor de um bom
indicador social é garantir sua aplicação apropriada na formulação e
avaliação de políticas públicas”.
 Diagnóstico propositivo: um estudo da situação social de uma determinada população, com textos
descritivos ou analíticos, tabelas de dados, cartogramas e indicadores específicos, voltados a subsidiar
um ou mais programas sociais já previamente delineados. O termo ‘propositivo’ é aqui empregado
para diferenciá-los dos diagnósticos do escopo mais geral ... apresentar um balanço da mudança social
ou das condições de vida da população.
INDICADORES NA ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS SOCIOECONOMICOS
INDICADORES DE CAPACIDADE DE GESTÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
SOCIAIS
 Organização institucional
 Recursos Orçamentários:
 Recursos humanos
 Equipamentos para oferta
 Serviços e programas sociais existentes
 Participação e Controle social
INDICADORES PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS
Sincronia: é atributo básico dos indicadores de diagnóstico. A diacronia é fundamental nos indicadores de
monitoramento e avaliação de políticas.
Conceito de sociometrismo empirista: a disputa por recursos de financiamento de equipes parece
legitimar uma certa lógica de que quanto mais apelo midiático tem o relatório ... manchete ... maior a
garantia de que os recursos para o relatório do ano seguinte estarão garantidos...a proposição de um
indicador síntese não pode ser presidida por uma sociometria empiricista, como já foi observado, mas,
sim, orientada por conceitos e procedimentos metodológicos consistentes, discutidos e transparentes.
INDICADOR DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO E DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
1. ODM – 2000-2015 60 INDICADORES
2. ODS-2015-2030 – 231 INDICADORES
CONSIDERAÇÕES:
 Na negociação de prioridades sociais os indicadores podem contribuir no apontamento da magnitude das
carências a atender nas diversas áreas de intervenção;
 As escolhas são sempre difíceis, já que os recursos públicos são, em geral, sempre insuficientes para atender a
totalidade dos problemas.
 Os indicadores podem ajudar na formação de consensos sobre quais demandas devem ser priorizadas, auxiliar
no dialogo com a sociedade de prover meios técnicos para justificar as decisões políticas;
 Diagnósticos, por mais abrangentes que sejam, são retratos parciais e enviesados da realidade, espelham aquilo
que a visão de mundo e a formação teórica dos técnicos de planejamento permitem ver ou priorizam enxergar;
 Indicadores sociais são instrumentos efetivos de empoderamento da sociedade civil;
 Fotografias bem tiradas ajudam a registrar o presente e recordar o passado. Indicadores sociais bem
formulados contribuem para, ao se retratar o presente e coteja-lo com o passado, construir caminhos para se
alcançar o futuro almejado.
Referências
ABEP. Censos, consensos e contra-sensos. São Paulo, 1984
BARRETO, R.S. et al. Capacidade de gestão de políticas sociais: metodologia de construção e validação de tipologia para análise da oferta dos serviços socioassistenciais. Revista
brasileira de monitoramento e avalição, Brasilia, v.3, p.136-151, 2013.
CAMPELLO, T.; FALCÃO,T. Fim da miséria é só o começo. In: CAMPELO, T.; FALCÃO, T.;COSTA. P.V.(Orgs). O Brasil sem miséria. Brasília, DF:MDS,2014,p.793-822.
CARLEY,M. Indicadores sociais: teoria e prática. Rio de janeiro. Zahar.1985.
CEPAM. Construindo o diagnóstico municipal. São Paulo. 1999.
DAGNINO, R. P. Planejamento estratégico governamental. Brasília. CAPES/UAB, 2009.
DE TONI, J. Em busca do planejamento governamental do século XXI. ENAP> Reflexões para ibero américa: Planejamento estratégico. Brasília. 2009.
FERES,J.C.; VILLATORO, P. A viabilidade de erradicar a pobreza. Cadernos de estudos desenvolvimento social em debate. N.15. Brasilia: OIT,2012.
GUIMARÃES, J.R.S. JANNUZI,P.M. Indicadores sintéticos e suas aplicações em políticas públicas: uma análise crítica. Revista Brasileira, estudos urbanos e regionais,
Salvador,v.7,n.1p.73-89;
HOFFMANN,R. Distribuição de renda: medidas de desigualdade e pobreza. São Paulo: EDUSP,1998.
IPEA. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: 5º relatório Nacional de acompanhamento. Brasília. 2014.
JANNUZI,; P.M. Indicador de pobreza autodeclarada: discussão e resultado para a Região Metropolitana de são Paulo. Em 1998. Pesquisa & debate, São Paulo., v.12, n.2,p.41-65,2001.
JANNUZI,; P.M. Monitoramento analítico como ferramenta para aprimoramento da gestão de programas sociais. Revista brasileira de monitoramento e avaliação.,
Brasília, v.1,p.38-67,2011.
___________ monitoramento e avaliação de programas sociais. campinas,. Alínea, 2016.
________;. BARRETO, R,; SOUSA,.M. monitoramento e avaliação do desenvolvimento humano: a insensibilidade do índice de Desenvolvimento /humano às Políticas
de Desenvolvimento Social. Revista brasileira de monitoramento e avaliação, v.5,p.60-79,2013.
_________.; SOUZA, M.F. Pobreza, desigualdade e mudança social no Brasil de 1992 a 2014: tendências empíricas para análise dos efeitos do Plano Brasil sem
miséria e da estratégia brasileira de desenvolvimento inclusivo. Cadernos de estudos desenvolvimento social em debate, Brasília, v.25, p.22-55.2016.
_________,; LOLOIAN.A.; CONTI,. V.L. Elaboração de diagnóstico pata programas sociais: a estratégia multi-métodos para o programa estadual de qualificação
profissional. Boletim estatísticas publicas, salvador, n.910, p.113-118, 2014.
ROCHA.S. Pobreza no Brasil: afinal do que se trata. Rio de janeiro:FGV,2003.
VAZ,;A.N. JANNUZI.P.M. Indicador de pobreza multidimensional como síntese dos efeitos da abordagem multisetorial do plano Brasil sem miséria. Revista Brasileira de
monitoramento e avaliação, Brasília, v.8, p.32-42,2014.
Tema: Indicadores Sociais no Brasil
Estudo conduzido por Shirley de Lima Samico – coordenadora de Vigilância Socioassistencial
Colaboração: Fátima Maria Ferreira Barbosa – técnica de Vigilância Socioassistencial
Juliana Cíntia Lima e Silva - técnica de Vigilância Socioassistencial
Participante convidada: Iris de Mel Trindade Dias - Técnica Ministerial
CAOP Cidadania - MPPE
Telefone: (81) 3183 0716
E-mail: vigilanciasocioassistencialpe@gmail.com
Grupo de Estudo da Vigilância
Socioassistencial- PE

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Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes e principais métricas

  • 1. Grupo de Estudo da Vigilância Socioassistencial- PE TEMA: INDICADORES SOCIAIS NO BRASIL Maio de 2018
  • 2. INDICADORES SOCIAIS NO BRASIL Januzzi. Paulo de Martino. Indicadores socais no Brasil / Paulo de Martino. Campinas, SP: Editora Alínea, 2017
  • 3. 1) Conceitos Básicos: Definição / sistema de indicadores / Tipologias / propriedades; 2) Fontes de dados, Pesquisas e Relatórios Sociais; 3) Principais Indicadores Sociais 4) Indicadores e Politicas sociais Eixos
  • 4. Contexto • Pós-guerra: Indicadores voltados a quantificação de natureza econômica; • PIB como indicador de desenvolvimento: Como crescimento econômico e demográfico, contudo persistiam altos níveis de pobreza e desigualdades; • Movimento dos indicadores sociais 1960: Estruturação do estado de bem estar – desemprego, persistência da pobreza e desigualdades, mesmo em situações de ampliação da produção econômica; Necessidade de produzir indicadores sociais;
  • 5. • 1980 – 1990: capilarização de ideias que minimizavam o papel do estado na condução de processo de desenvolvimento; • Entretanto, os efeitos negativos das políticas de ajuste e reestruturação dos mercados sobre as condições de vida das populações dos países em desenvolvimento trouxe de volta a necessidade de refletir sobre o conceito de desenvolvimento, que se mantinha fortemente ancorado em indicadores econômicos.
  • 6. • Final dos anos 1990 passou-se a divulgar relatórios diferentes destas abordagens tradicionais e a partir de 2000 passou a adotar novos fundamentos conceituais reflexões internacionais entre desenvolvimento e crescimento econômico. • Ex: Agenda da ONU : ODM – ODS; Anos 2000 – adoção do enfoque da vulnerabilidade na matriz de proteção social na Europa. Enfoque da proteção social integral com foco em direitos (CEPAL). Brasil: modelo de proteção - enfoque da vulnerabilidade, como base para o SUAS
  • 9. Interpretação da realidade Há diferentes perspectivas para explicar a realidade; Não é estável; Macro/Micro Fotografia Teoria Definição; Conceito Medida
  • 10. Definição; Atributos e características de um indicador: • Referências conceitual, normativa e descrição; • Unidade de medida (pessoas, anos, %, etc); • Unidade de análise (pessoa, domicilio, município, região etc;); • Referência de tempo ou período (mês/ano etc); • Referencia de território: município, região, país); • Fonte de dados e instituição responsável (PNAD/IBGE, RAIs/TEM e • Método de calculo (formula do computo e detalhes técnicos); • Usos, significados e limitações na interpretação da realidade.
  • 11. 1) Conceitos Básicos: Sistemas de indicadores • É um conjunto de indicadores sociais referido a um determinado aspecto da realidade ou à área de intervenção programática. Ex. Indicadores = fotografia Sistemas de indicadores = mosaico ou álbuns com distintas imagens capturadas da realidade social.
  • 12. 1) Conceitos Básicos: Tipologia: classificação dos indicadores Demografia Habitação Educação Infraestrutura urbana Saúde Segurança Pública Mercado de trabalho Pobreza e Desigualdade Qualidade de Vida Meio ambiente Consumo doméstico Uso do tempo Segurança alimentar Direitos Humanos
  • 13. Classificação usuais destes indicadores Indicador Primário / composto Indicador desritivo/normativo Indicador Objetivo/subjetivo Indicador insumo/processo/produto/resultado/impacto Indicador esforço/resultados Indicador Fluxo / estoque Indicador eficiência / eficácia / efetividade social Indicador quantitativo / tipologia Indicador absoluto / relativo Indicador chave/complementar/contexto
  • 14. 1) Conceitos Básicos: Tipologia: classificação dos indicadores Objetivos Subjetivos (percepção social, ou pesquisa de opinião) Descritivos captam e descrevem características e aspectos da realidade empírica, baseados em definições metodológicas mínimas e consensuais., com baixo significado valorativo, como a taxa de mortalidade infantil ou a taxa de evasão escolar. Normativos refletem explicitamente juízos de valor ou critérios normativos com respeito a dimensão social estudada. A proporção e pobres é um indicadores normativo de insuficiência de meios de sobrevivência humana, já que na sua construção, há uma serie de decisões metodológicas respaldadas por normas arbitradas de ingestão necessária de calorias diárias. (p.30); Primários Em uma estatística especifica Compostos Indicador sintético
  • 15.  Indicador – insumo: medidas associadas à disponibilidade de recursos humanos, financeiros ou de equipamentos alocados para um processo ou programa que procura responder a uma demanda social;  Indicador- processo: são medidas de processo intermediários, que traduzem, em medidas quantitativas, o esforço operacional de alocação de recursos humanos, físicos ou financeiros (indicador-insumo) para a obtenção de melhorias efetivas de bem estar (indicadores-resultado e indicadores-impacto);  Indicador-produto: referem-se as entregas das políticas e dos programas na forma de benefícios, bens ou serviços aos públicos-alvo dos programas e à população;  Indicador-resultado: vinculados a objetivos finais dos programas públicos;  Indicador-impacto: consequências e desdobramentos mais gerais, antecipados ou não, positivos ou não, que decorrem da implantação dos programas. (p.31 32);  Indicadores de estoque: refere-se a medida que expressa processos cumulativos de uma determinada dimensão social em um momento especifico;  Indicadores de fluxo: Procura abarcar mudanças entre dois momentos distintos; pág32
  • 16. Mensagem Capítulo 1: Dados torturados confessam; Indicadores robustos resistem; Conhecimento embasado transforma.
  • 17. 2) Fontes de dados, Pesquisas e Relatórios Sociais; Censos demográficos: Censos demográficos: 1872 – 14 quesitos (características demográficas, religião, profissão, condição civil (livre ou escravo) 2010 – mais de noventa quesitos PNAD / PNAD Contínua (1967): não permite estimativas em escalas municipal; temas: trabalho infantil; acesso a programas sociais, vitimização, segurança alimentar e, mais recentemente, acesso às tecnologias da informação e comunicação, inclusão produtiva e cuidados da primeira infância. (p.53 e 54); PNAD_C: mercado de trabalho, rendimentos e diversos aspectos socioeconômicos do país; A PNAD-C é realizada com a população de 14 anos ou mais, diferentemente da PNAD tradicional. Isso não impede que estatísticas de trabalho de crianças e adolescentes sejam divulgadas com base em levantamento específico encartado na pesquisa. (p.57);
  • 18. • Pesquisa de Orçamento Familiar – POF: índices de preços de bens e serviços consumidos pela população (p.56);  Pesquisa de emprego e Desemprego/PED – DIEESE: investigação de desemprego e divulgada em boletins mensais; Levantamento institucionais na área social: MUNIC e ESTADIC;
  • 19. Ministério do trabalho: • Relação anual de informações sociais(RAIS); • Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED); • Cadastro Nacional de Informações sociais (CNIS) Educação: INEP (Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais; Censo escolar, Enem e ENADE (exame Nacional de desempenho de estudantes); Saúde:  Sistema de informações sobre mortalidade – SIM;  Sistema de informação Nascidos vivos (SINASC);  Sistema de informações ambulatoriais (SAI);  Sistema de informação hospitalar (SIH);  Sistema de informação de atenção básica (SIAB);  Sistema de informação hospitalar (SIH);  Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB);
  • 20. Desenvolvimento Social:  Matriz de informações sociais;  Data social;  Painel de Conjuntura social;  Ferramenta de identificação de domicílios vulneráveis;  Relatório de Informações sociais (Municípios e estados);  Cadúnico;  CadSUAS;  Censo SUAS;  Mapeamento SAN;  Ministério de ciência, tecnologia e Inovação: pós-graduação, número de mestres, doutores titulados a cada ano e a produção de artigos e patentes;
  • 21. Mensagem capítulo 2: Não existe dados sem teoria que orientem sua produção. Não há teoria que se sustente sem comprovação. Não existe análise de dados sem alguma interpretação teoria e imaginação
  • 22. 3) Principais indicadores sociais Significados e usos para politica social • indicadores demográficos e de saúde: • TAXA DE NATALIDADE; • TAXA DE CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO; • CARGA DE DEPENDENCIA DE CRIANÇAS E IDOSOS; • TAXA DE URBANIZAÇÃO • TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL; • ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER; • TAXAS OU PROPORÇÃO DE OBITOS POR CAUSAS; • INDICADORES DE MORBIDADE E DE ATENDIMENTO A SAÚDE; • INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO E INSEGURANÇA ALIMENTAR:
  • 23. • INDICADORES EDUCACIONAIS, DE CULTURA E DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Taxa de analfabetismo Escolaridade média; Taxa de frequência escolar; • INDICADORES DE RENDIMENTO ESCOLAR E DESEMPENHO EDUCACIONAL Taxa de evasão Taxa de reprovação • INDICADORES DE ACESSO À INFORMAÇÃO E À CULTURA;  INDICADORES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Número de doutores intitulados; Gastos com bolsas de pesquisa e formação de pesquisadores; Total de patentes registradas Total de artigos publicados e indexados em bases de periódicos científicos;
  • 24. • INDICADORES DE MERCADO DE TRABALHO RENDA E DESIGUALDADE Os conceitos de população em idade ativa (PIA) e de população economicamente ativa (PEA). PIA: População em idade ativa. a PIA de uma região ou país corresponde a um contingente expressivo e majoritário da população total que está potencialmente apto ao exercício da atividade econômica produtiva. A PNAD-C considera a PIA a partir de 14 anos sem limite superior e a PNAD e a PED tomam a PIA a partir dos 10 anos ou mais. PEA: População economicamente ativa. Disponível para o exercício da atividade econômica. Seja trabalhando ou procurando emprego. (p.99 e 100); COEFICIENTES T´´ECNICOS DE RECURSOS – disponibilidade de RH para caracterização da oferta de um serviço: EX: Alguns indicadores de insumo e de processo nas políticas de saúde – OMS – catalogo de indicadores de saúde da OMS: (pensar a lógica do SUAS) (p.91) 4 profissionais por mil habitantes; Gasto público per capita com atendimento à saúde; Gasto público com saúde como porcentagem do PIB; Assistentes sociais por mil habitantes;
  • 25. • Taxa de desemprego: desemprego aberto (reúne aqueles que não exerceram ou não precisaram exercer qualquer atividade econômica ou “bico” concomitantemente a procura de emprego, into é um desemprego clássico, encontrado nas economias mais desenvolvidas); desemprego oculto pelo trabalho precário (situação que caracteriza a parcela de indivíduos que precisaram financiar sua procura por trabalho realizando alguma atividade remunerada de forma precária, episódica e descontinua. Desemprego oculto pelo desalento que reúne parcela de indivíduos que deixou de procurar por trabalho momentaneamente, pelo desestímulo ou pela dificuldade em encontrar vagas disponíveis. • INDICADORES DE RESTRUTURAÇÃO MERCADO DE TRABALHO • RENDIMENTO MÉDIO DO TRABALHO • RENDA DOMICILIAR MÉDIA
  • 26. INDICE DE GINI PARA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA Além do nível médio do rendimento, o padrão de distribuição de renda é outra dimensão importante da caracterização socioeconômica de uma sociedade. Afinal, é preciso saber se por exemplo, uma renda comparativamente mais elevada se deve à situação concreta em que a população, efetivamente, desfruta de um padrão melhor de bem-estar material ou a um quadro em que apenas um número reduzido de famílias se apropria de níveis de renda muito mais elevados que das demais. Na literatura sobre distribuição de renda, são apresentadas diversas medidas para avaliação do grau de desigualdade na distribuição dos rendimentos, cada uma com propriedades matemáticas e sensibilidade diferentes quando ao fenômeno distributivo. Índice de Gini: é uma medida menos sensível à desigualdade associada a riqueza ou à pobreza extremas e reflete, mais precisamente, o que se passa em termos distributivos nos segmentos de renda média.
  • 27. PARCELA DA MASSA APRORIADA NOS DOMICÍLIOS Definido pela proporção de distribuição do montante de renda disponível para o conjunto dos domicílios mais pobres (ou mais ricos) em relação ao total de renda disponível na sociedade. Neste sentido é uma media mais interessante para estudos dos efeitos de programas de transferências de renda, de proventos previdenciários ou outras políticas econômicas de impacto redistributivo como o aumento real do salário mínimo. Não deve causar surpresa, pois se os resultados apontados por essa medida divergirem com relação as tendências retratadas pelo índice de Gini ou outros indicadores de distribuição de renda. DISTRIBUIÇÃO POR CLASSE SOCIOECONOMICA Distribuição em 6 classes: Classe A, B1, B2, C1, C2 e D-E. sistema de pontuação do critério Brasil de classificação socioeconômicas; INDICADOR DE POREBZA COMO INSUFICIÊNCIA DE RENDA OU DE POBREZA MONETÁRIA: • Valor calórico diário per capita: cerca de 2.100 calorias ao dia, por pessoa, no Brasil. • Para definição da linha da pobreza, acrescentam-se aos gastos individuais de consumo de alimentos os custos com habitação, transporte, remédios, material escolar e vestuário, inerentes a um padrão de vivência digna nas cidades ou no campo
  • 28. INDICADOR DE POBREZA COMO CARÊNCIAS MÚLTIPLAS OU DE VULNERABILDIADE SOCIAL Indicadores de dimensionamentos da pobreza que partem de um princípio distinto – não monetário – para classificação da população como pobre ou não. São aqueles baseados no estado de carências ou de necessidades básicas insatisfeitas em diversas dimensões analíticas (educação, atendimento, à saúde, habitação, emprego etc.). Indicadores de carências sociais, de exclusão social, de vulnerabilidade social. Há quem os chame, equivocadamente, de índice de pobreza multidimensional;
  • 29. INDICADOR DE POBREZA MULTIDIMENSIONAL (OU DESPROTEÇÃO SOCIAL) – combinação pobreza monetária com vulnerabilidade social  Multidimensional pela complexidade de sua caracterização e dimensionamento; multifacetada pela diversidade de públicos e formas pelas quais ela se manifesta.  A pobreza multidimensional seria a combinação da situação de privação de meios econômicos e restrição de acesso a serviços sociais básicos para uma vida digna e cidadã, segundo os valores aceitos e normas estabelecidas pela sociedade em dado momento histórico.  A pobreza multidimensional é uma combinação de enfoques de pobreza monetária e vulnerabilidade social. A pobreza como insuficiência de renda e, simultaneamente, como vulnerabilidade social, que conduz à distinção de, pelo menos, quatro subtipos: a pobreza crônica, a pobreza carente ou com privações, a pobreza transitória e a vulnerabilidade social indicadores de pobreza multidimensional são inspirados em abordagens conceituais e normativas que refletem a complexidade do fenômeno, das múltiplas privações a direitos sociais, serviços públicos e oportunidades de crescimento pessoal e participação produtiva que consubstanciaram a estratégia de Desenvolvimento Inclusivo no período de 2010- 2015.
  • 30. • É um indicador que busca uma síntese de três dimensões sociais: oportunidades crescentes de desfrutar uma vida saudável e longa e de dispor de um padrão adequado de vida. 1. Nível educacional: computado com base na escolaridade média e anos esperados da escolarização; 2. Esperança de vida: síntese das consições de saúde e risco de morbimortalidade; 3. PIB: PIB per capita ajustado segundo o poder de paridade de compra em relação ao dólar nos EUA; O IDH e, em especial, os relatórios de Desenvolvimento humano foram uma contribuição importante nos anos 1990 para o ressurgimento de nova onda do ‘Movimento dos indicadores sociais’ pois resgataram-se para a agenda internacional o desconforto recorrente do uso do produto interno Bruto per capita como indicador de nível de desenvolvimento socioeconômico. • O IDH foi perdendo sua capacidade de retratar mudanças sociais em países de alto e médio desenvolvimento, assim como de captar os efeitos dos efeitos de investimento em gestão de políticas sociais em diversos países. Tal fato deriva das limitações de ordem conceitual e também de natureza metodológica. Resumidamente, as insuficiências do conceito empregado advêm do fato em este se basear em uma teoria do desenvolvimento considerada como pouco abrangente por boa parte da comunidade acadêmica. Se desenvolvimento não é apenas crescimento econômico, também não pode se resumir em ampliação do capital humano. Em termos políticos-programáticos, o conceito de desenvolvimento humano está baseado em uma orientação ideológica minimalista do papel do estado, com uma visão muito restritiva de política social e em descompasso com a experiência empírica de construção de sistemas de proteção social em países desenvolvidos e, particularmente, a vivencia pelo Brasil após a constituição de 1988. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANOS – IDH
  • 31. INDICADORES HABITACIONAIS: Proporção de domicílios adequados (p.123); Taxa de cobertura de serviços urbanos Indicadores de transporte • Indicadores de qualidade de vida • Indicadores de criminalidade e homicídios • Indicadores políticos-sociais de opinião pública • Indicadores de condição de cidadania • Taxa de sindicalização • Taxa de comparecimento às eleições • Indicadores de opinião pública e intenção de voto ÍNDICES DE CUSTO DE VIDA Índice Nacional de Preços ao consumidor (INPC) – IBGE; Índice de custo de vida (ICV) – DIEESE; Índice Geral de Preços (IGP) - FGV; (p.145);
  • 32. Capítulo 4: Indicadores e políticas sociais Insumo-processo-produto-resultado-impacto Avaliação: Eficácia ( o programa cumpriu seus objetivos?); eficiência (os recursos foram bem empregados?); efetividade social (quais os impactos efetivos gerados pelo programa nos beneficiários e na sociedade?); “Tão ou mais importante que construir e dispor de um bom indicador social é garantir sua aplicação apropriada na formulação e avaliação de políticas públicas”.
  • 33.  Diagnóstico propositivo: um estudo da situação social de uma determinada população, com textos descritivos ou analíticos, tabelas de dados, cartogramas e indicadores específicos, voltados a subsidiar um ou mais programas sociais já previamente delineados. O termo ‘propositivo’ é aqui empregado para diferenciá-los dos diagnósticos do escopo mais geral ... apresentar um balanço da mudança social ou das condições de vida da população. INDICADORES NA ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS SOCIOECONOMICOS INDICADORES DE CAPACIDADE DE GESTÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS SOCIAIS  Organização institucional  Recursos Orçamentários:  Recursos humanos  Equipamentos para oferta  Serviços e programas sociais existentes  Participação e Controle social
  • 34. INDICADORES PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS Sincronia: é atributo básico dos indicadores de diagnóstico. A diacronia é fundamental nos indicadores de monitoramento e avaliação de políticas. Conceito de sociometrismo empirista: a disputa por recursos de financiamento de equipes parece legitimar uma certa lógica de que quanto mais apelo midiático tem o relatório ... manchete ... maior a garantia de que os recursos para o relatório do ano seguinte estarão garantidos...a proposição de um indicador síntese não pode ser presidida por uma sociometria empiricista, como já foi observado, mas, sim, orientada por conceitos e procedimentos metodológicos consistentes, discutidos e transparentes.
  • 35. INDICADOR DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO E DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1. ODM – 2000-2015 60 INDICADORES 2. ODS-2015-2030 – 231 INDICADORES
  • 36. CONSIDERAÇÕES:  Na negociação de prioridades sociais os indicadores podem contribuir no apontamento da magnitude das carências a atender nas diversas áreas de intervenção;  As escolhas são sempre difíceis, já que os recursos públicos são, em geral, sempre insuficientes para atender a totalidade dos problemas.  Os indicadores podem ajudar na formação de consensos sobre quais demandas devem ser priorizadas, auxiliar no dialogo com a sociedade de prover meios técnicos para justificar as decisões políticas;  Diagnósticos, por mais abrangentes que sejam, são retratos parciais e enviesados da realidade, espelham aquilo que a visão de mundo e a formação teórica dos técnicos de planejamento permitem ver ou priorizam enxergar;  Indicadores sociais são instrumentos efetivos de empoderamento da sociedade civil;  Fotografias bem tiradas ajudam a registrar o presente e recordar o passado. Indicadores sociais bem formulados contribuem para, ao se retratar o presente e coteja-lo com o passado, construir caminhos para se alcançar o futuro almejado.
  • 37. Referências ABEP. Censos, consensos e contra-sensos. São Paulo, 1984 BARRETO, R.S. et al. Capacidade de gestão de políticas sociais: metodologia de construção e validação de tipologia para análise da oferta dos serviços socioassistenciais. Revista brasileira de monitoramento e avalição, Brasilia, v.3, p.136-151, 2013. CAMPELLO, T.; FALCÃO,T. Fim da miséria é só o começo. In: CAMPELO, T.; FALCÃO, T.;COSTA. P.V.(Orgs). O Brasil sem miséria. Brasília, DF:MDS,2014,p.793-822. CARLEY,M. Indicadores sociais: teoria e prática. Rio de janeiro. Zahar.1985. CEPAM. Construindo o diagnóstico municipal. São Paulo. 1999. DAGNINO, R. P. Planejamento estratégico governamental. Brasília. CAPES/UAB, 2009. DE TONI, J. Em busca do planejamento governamental do século XXI. ENAP> Reflexões para ibero américa: Planejamento estratégico. Brasília. 2009. FERES,J.C.; VILLATORO, P. A viabilidade de erradicar a pobreza. Cadernos de estudos desenvolvimento social em debate. N.15. Brasilia: OIT,2012. GUIMARÃES, J.R.S. JANNUZI,P.M. Indicadores sintéticos e suas aplicações em políticas públicas: uma análise crítica. Revista Brasileira, estudos urbanos e regionais, Salvador,v.7,n.1p.73-89; HOFFMANN,R. Distribuição de renda: medidas de desigualdade e pobreza. São Paulo: EDUSP,1998. IPEA. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: 5º relatório Nacional de acompanhamento. Brasília. 2014. JANNUZI,; P.M. Indicador de pobreza autodeclarada: discussão e resultado para a Região Metropolitana de são Paulo. Em 1998. Pesquisa & debate, São Paulo., v.12, n.2,p.41-65,2001.
  • 38. JANNUZI,; P.M. Monitoramento analítico como ferramenta para aprimoramento da gestão de programas sociais. Revista brasileira de monitoramento e avaliação., Brasília, v.1,p.38-67,2011. ___________ monitoramento e avaliação de programas sociais. campinas,. Alínea, 2016. ________;. BARRETO, R,; SOUSA,.M. monitoramento e avaliação do desenvolvimento humano: a insensibilidade do índice de Desenvolvimento /humano às Políticas de Desenvolvimento Social. Revista brasileira de monitoramento e avaliação, v.5,p.60-79,2013. _________.; SOUZA, M.F. Pobreza, desigualdade e mudança social no Brasil de 1992 a 2014: tendências empíricas para análise dos efeitos do Plano Brasil sem miséria e da estratégia brasileira de desenvolvimento inclusivo. Cadernos de estudos desenvolvimento social em debate, Brasília, v.25, p.22-55.2016. _________,; LOLOIAN.A.; CONTI,. V.L. Elaboração de diagnóstico pata programas sociais: a estratégia multi-métodos para o programa estadual de qualificação profissional. Boletim estatísticas publicas, salvador, n.910, p.113-118, 2014. ROCHA.S. Pobreza no Brasil: afinal do que se trata. Rio de janeiro:FGV,2003. VAZ,;A.N. JANNUZI.P.M. Indicador de pobreza multidimensional como síntese dos efeitos da abordagem multisetorial do plano Brasil sem miséria. Revista Brasileira de monitoramento e avaliação, Brasília, v.8, p.32-42,2014.
  • 39. Tema: Indicadores Sociais no Brasil Estudo conduzido por Shirley de Lima Samico – coordenadora de Vigilância Socioassistencial Colaboração: Fátima Maria Ferreira Barbosa – técnica de Vigilância Socioassistencial Juliana Cíntia Lima e Silva - técnica de Vigilância Socioassistencial Participante convidada: Iris de Mel Trindade Dias - Técnica Ministerial CAOP Cidadania - MPPE Telefone: (81) 3183 0716 E-mail: vigilanciasocioassistencialpe@gmail.com Grupo de Estudo da Vigilância Socioassistencial- PE