2. EQUIDEOCULTURA X EQUINOCULTURA
Equinocultura: parte da zootecnia especial que trata
da criação de equinos
Equideocultura: parte da zootecnia que estuda,
desenvolve e aperfeiçoa a criação de equídeos
4. Ao longo da história os equídeos foram diminuindo o
número de dedos de apoio (funcional) e a dentição
para uma alimentação a base de vegetação rasteira
Evolução zootécnica
5. 20 cm
Eoceno
60 milhões de anos
Adaptado para saltar
4 dedos nos membro anteriores e 3 nos posteriores
5 dentes moedores
Alimentavam-se de frutas e plantas baixas
Eohippus ou
Hyracotherium
6. 50 cm
Oligoceno
40 milhões de anos
Possui 3 dedos em todos os membros
Alimentavam-se de frutas e verduras
Habitaram florestas e pradarias
Mesohippus
7. 1,20 cm
Mioceno
30 milhões de anos
O apoio passou a ser realizado pelo 3° dedo - casco
Os primeiros a habitarem planícies
Merychippus
13. Mamíferos
Hipomorfo
Herbívoros
Médio a grande porte
Cabeças e pescoços longos com crina
Pernas finas com cascos ungulados
Caudas longas e finas, cobertas de pelos soltos
Pavilhões auriculares móveis
EQUINOCULTURA
14. Olhos afastados - enxergam duas cores (dicromáticos)
Ciclo estral sazonal (primavera/outono)
Ciclo se repete com 22 +- 3 dias
Cio dura entre 2 a 11 dias
Prenhez 340 dias
Temperatura: 37,5° C a 38° C
Transpiram
15. Dentição quase completa
Frequência respiratória: 10 rpm a 20 rpm
Frequência cardíaca: 28 bpm a 40 bpm
São sociais - rebanhos
Geralmente são adaptados para abrir terreno
Potros, potrancas, cavalos, éguas, garanhões
16. Deve ser observada a
morfologia
Planos anatômicos
Dividindo o animal em partes:
cabeça, pescoço, tronco,
membros
17. Raças:
o Árabe
o Puro sangue inglês
o Andaluz
o Crioulo
o Quarto de milha
o Appalousa
o Paint horse
o Brasileiro de hipismo
o Mangalarga machador
o Campolina
o Pônei/Piquira
Pelagens:
o Tordilho
o Alazão
o Castanho
o Lobuno
o Baio
o Rosilho
o Negro
o Pampa
19. EQUITAÇÃO CLÁSSICA
Nasceu na Europa
General Xenofonte (430 a 355 a.C.) – ciência e arte
Em 1532, Nápoles, Academia de Equitação
Em 1572, Viena, Escola Espanhola de Equitação
Em 1680, França, Escola de Versalhes
Em 1834, Escola de Cavalaria de Saumur
Em 1900, Olimpíadas de Paris – salto
Em 1912, Olimpíadas de Estocolmo – salto, adestramento e
concurso completo de equitação
20. Modalidades:
1.Adestramento: ocorrem em um picadeiro de 20x60m, com
provas de reprises: elementar, preliminar, Intermediária I,
Intermediária II, forte, são Jorge e o Grand Prix internacional,
recentemente foi incorporada uma reprise musicada
denominada Kür, resultando em apresentações de grande
plasticidade, harmonia, arte e beleza.
21.
22. 2. Salto: Militares e caçadores precisavam saltar com seus
cavalos, troncos, riachos, pequenos barrancos e outros
obstáculos que encontravam pelas florestas. A criação das
primeiras pistas com obstáculos exclusivamente para a
prática de saltos foram montados no século XX. Estimulam a
integração entre o conjunto (cavaleiro/cavalo).
23.
24. 3. Concurso completo de equitação: reúne o
adestramento, a prova de fundo ou cross country e o salto.
Realizado em 3 dias. 1° dia: adestramento. 2° dia: prova de
fundo em 4 fases: a fase A (estradas e caminhos) ao trote;
fase B (steeple chase) ao galope largo com saltos em
obstáculos naturais; fase C (estradas e caminhos) ao trote e,
fase D (cross country) ao galope através do campo, com
salto de obstáculos naturais. 3° dia: salto, a uma altura
máxima de 1,20m
26. Condicionamento do cavaleiro
Equilíbrio
Olhar suave para o horizonte
Concentração mental
Atitude descontraída
Harmonia com a respiração e descontração do cavalo
Sela bem colocada
Busca do assento
Cavaleiro = y invertido
27. Andaduras naturais do cavalo:
o Passo: lenta, rolada, cadenciada, base tripedal, 4 tempos
Ante pistado
Pistado
Pós pistado
o Trote: saltada, diagonal, 2 tempos
o Galope: saltada, ritmada, 3 tempos
29. Método terapêutico e educacional,
que utiliza o cavalo dentro de uma
abordagem interdisciplinar, nas áreas
de saúde, educação e equitação,
buscando o desenvolvimento
biopsicossocial de pessoas com
deficiências.
ANDE-BRASIL, 1999
EQUOTERAPIA
30. Pessoas com deficiência e/ou necessidade especial
seja ela motora, mental, auditiva, visual, múltiplas ou
neurológicas, de ambos os sexos, de todas as idades,
que tenham encaminhamento médico para as
práticas equoterápicas
Praticantes
31. Sequela de meningite
Síndrome de down
Traumatismo crânio encefálico
Traumatismo raquimedular
Transtorno de déficit de atenção
Hiperatividade
Transtorno não especificado das habilidades
Transtorno de asperger
Transtorno do espectro autista
Transtorno de ansiedade generalizado
Transtorno de conduta
Transtorno depressivo
OUTRAS
32. Porque o cavalo?
Andadura com movimentos tridimensionais
(estímulos somatossensoriais,
proprioceptivos e vestibulares):
1. Para cima e para baixo
2. Para os lados
3. Para frente e para trás
33.
34.
35. Princípios básicos
Desenvolver o controle postural do
praticante através de reações corporais
de ajuste e defesa
Estimular o metabolismo, regular o tônus
e melhorar os sistemas cardiovascular e
respiratório através do biorritmo
(movimento rítmico-balançante) do
cavalo
36. Programas terapêuticos
Cada pessoa com deficiência
tem seu perfil único
Programas individualizados para
casa fase do processo evolutivo
do praticante
37. Os programas individualizados são organizados
segundo: -
o Necessidades e potencialidades do praticante
o -finalidade do programa
o -Objetivos a serem alcançados (com duas ênfases)
Intenções especificamente
terapêuticas:
técnicas que visem,
principalmente, à
reabilitação física e/ou
mental
Intenções educacionais
e/ou sociais:
técnicas pedagógicas
aliadas às terapêuticas,
visando à integração ou
reintegração sócio familiar
43. Como escolher o cavalo?
Dócil/calmo
Olhar expressivo
Facilidade de aprendizagem
Concentrado
Gosta de pessoas
Raça/sexo
Conformação
Altura/estrutura
44. Selecionar e avaliar os equinos de acordo com o
objetivo da produção, tendo em conta sua aptidão
física e suas características morfológicas e
psicológicas
Cuidados com o planejamento e manejo nutricional,
reprodutivo e sanitário das criações
45. Ciclo de vida:
o Primeiro ano de vida
o Adolescência: 2 aos 4 anos
o Juventude: 5 aos 10 anos
o Adulto: 11 aos 19 anos
o Idoso: acima de 20 anos
o Tempo de vida: até 30 anos
Crescimento: até 5 anos
Estacionamento: dos 5
aos 12 anos
Envelhecimento: após os
12 anos
46.
47. Qual a melhor alimentação?
Água
Alimentos:
o Concentrado
o Volumoso
o Mineral
o Vitaminas
o Óleos
48. Qual o melhor manejo alimentar?
Água
Limpa, fresca e a vontade
Depende da temperatura, quantidade de exercício,
alimentação fornecida e estado fisiológico
20 a 75 litros por dia
49. Alimentos concentrados
Fornecimento de carboidratos
3 x ao dia
1% do peso vivo/dia
Farelada, extrusada, laminada ou peletizada
Aveia, trigo, milho (relação Ca:P ideal é 1,8:1)
50. Alimentos volumosos
Fornecimento de fibra
Por quanto tempo um animal pasteja?
In natura
Capineira
Conservado: fenação ou ensilagem
Mais comuns: tifton 85, coast-cross, jiggs, alfafa e
panicuns spp.
2 x ao dia
51. Tifton 85: Cynnodon sp
o Gramínea perene, rizomatosa, rasteira
o Propagação por mudas (90 dias) – 20 sacas/ha
o Requer alta fertilidade de solo
o Suporta muito o pastejo e pisoteio, secas e geadas
o Não suporta alagamento
o Recomendado para pastejo e fenação (16% ptn bruta e
60% digestibilidade)
52. Tifton 85: Cynnodon sp
o Gramínea perene, rizomatosa, rasteira
o Propagação por mudas (90 dias) – 20 sacas/ha
o Requer alta fertilidade de solo
o Suporta muito o pastejo e pisoteio, secas e geadas
o Não suporta alagamento
o Recomendado para pastejo e fenação (16% ptn bruta e
60% digestibilidade)
53. Coast-cross: Cynodon dactylon (L.) Pers
o Gramínea perene, crescimento prostrado
o Propagação por mudas (60-70 dias)
o Requer solo com 60% saturação por base e alta fertilidade
o Suporta muito o pastejo e pisoteio
o Não suporta alagamento
o Recomendado para pastejo e fenação (18% ptn bruta e
62% digestibilidade)
o Atacado por cochonilha dos capins e cigarrinha das
pastagens
54. Coast-cross: Cynodon dactylon (L.) Pers
o Gramínea perene, crescimento prostrado
o Propagação por mudas (60-70 dias)
o Requer solo com 60% saturação por base e alta fertilidade
o Suporta muito o pastejo e pisoteio
o Não suporta alagamento
o Recomendado para pastejo e fenação (18% ptn bruta e
62% digestibilidade)
o Atacado por cochonilha dos capins e cigarrinha das
pastagens
55. Jiggs: Cynodon dactylon
o Gramínea
o Propagação por mudas
o Rica em proteínas (18%), vitaminas e sais minerais
o Suporta veranicos
o Recomendado para pastejo, capineira e fenação
(associada a outro volumoso)
56. Jiggs: Cynodon dactylon
o Gramínea
o Propagação por mudas
o Rica em proteínas (18%), vitaminas e sais minerais
o Suporta veranicos
o Recomendado para pastejo, capineira e fenação
(associada a outro volumoso)
57. Alfafa: Medicago sativa
o Forrageira leguminosa
o Propagação por sementes
o Rica em proteínas, vitaminas e sais minerais
o Pobre em fibra
o Ótima palatabilidade
o Recomendado para pastejo, capineira e fenação
(associada a outro volumoso)
o Potro em crescimento, cavalos atletas e éguas em
lactação
58. Alfafa: Medicago sativa
o Forrageira leguminosa
o Propagação por sementes
o Rica em proteínas, vitaminas e sais minerais
o Pobre em fibra
o Ótima palatabilidade
o Recomendado para pastejo, capineira e fenação
(associada a outro volumoso)
o Potro em crescimento, cavalos atletas e éguas em
lactação
59. Panicuns spp
o Mombaça, Tanzânia, Massai
o Gramínea perene
o Rica em proteínas, vitaminas e sais minerais
60. Panicuns spp
o Mombaça, Tanzânia, Massai
o Gramínea perene
o Rica em proteínas, vitaminas e sais minerais
61. Capineira
o Fornecimento de forragem cortada
o Forragem de qualidade
o Rica em fibras, proteínas, vitaminas e sais minerais
o Cuidado com capins altos
o Diminuição da digestibilidade
62. Capineira
o Fornecimento de forragem cortada
o Forragem de qualidade
o Rica em fibras, proteínas, vitaminas e sais minerais
o Cuidado com capins altos
o Diminuição da digestibilidade
63. Feno
o Forrageiras (gramíneas e leguminosas) desidratadas
o Conservação de matéria seca (10% a 20% de umidade)
o Muito seco: muita fibra
o Muito úmido: fungo
o Ótimo para animais em baias
64. Feno
o Forrageiras (gramíneas e leguminosas) desidratadas
o Conservação de matéria seca (10% a 20% de umidade)
o Muito seco: muita fibra
o Muito úmido: fungo
o Ótimo para animais em baias
65. Silagem de milho
o Rica em carboidrato (energia)
o Pobre em proteínas, vitaminas e sais minerais
o Não deve ser usado sozinho
o Cuidado com o tamanho das partículas (<2cm)
o Milho grão úmido (30% a 40% de umidade)
o Período de ensilagem (4-5 meses)
o Cuidado com o armazenamento
66. Silagem de milho
o Rica em carboidrato (energia)
o Pobre em proteínas, vitaminas e sais minerais
o Não deve ser usado sozinho
o Cuidado com o tamanho das partículas (<2cm)
o Milho grão úmido (30% a 40% de umidade)
o Período de ensilagem (4-5 meses)
o Cuidado com o armazenamento
67. Alimentos minerais
Perdidos diariamente
o Macro elementos: envolvidos com a estrutura do animal
(Ca, P, Na, Cl, K, Mg, S)
o Micro elementos: envolvidos com as funções metabólicas
(Fe, I, Cu, F, Mn, Mo, Zn, Co, Se, Cr, Sn, Ni, V, Si)
Sal a vontade – observar a qualidade
68. Alimentos vitamínicos
Ajudam a controlar reações químicas
Necessário em pequena quantidade
Principais: A, D, E, K e grupo B
Divididos: hidrossolúveis e lipossolúveis
Sob condições de stress intenso é recomendado a
suplementação
69. Alimentos oleosos
Contém 2,5 vezes mais energia do que os carboidratos
Ótima palatabilidade (soja, milho, arroz, linhaça, girassol,
peixe)
Maior reserva de glicogênio (auxilia na musculatura)
Animais com elevado gasto energético
Autores: 10% a 20% da dieta/dia ou 250g a 500g/dia
70. Água limpa e fresca
Concentrado entre 2 a 4 x por dia
Baseie-se no peso da comida
Volumoso entre 2 e 4 x por dia
A alimentação do cavalo dever ter pelo menos 50% de fibras
Suplementação: cuidado e orientação de um profissional
responsável
Alimente o cavalo tendo em conta o seu peso e realize
anotação zootécnica
71. Não utilize nunca rações e capins moles, poeirentas,
mofadas, fermentadas
Não faça alterações bruscas na dieta
Realize sempre adaptação alimentar
Dê ao cavalo cerca de 2 ou 3 horas de descanso a seguir
a uma refeição e só o alimente 1 hora após terminado o
trabalho
Obedeça a hábitos horários nas refeições