1. JB NEWS
Informativo Nr. 310
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC
Aracajú (SE), 04 de julho de 2011
Índice desta segunda-feira:
1. Almanaque
2. Símbolos do/ Poder (Ir. S ergio Quirino Guimarães)
3. Reflexão Pessoal (Ir. Luiz Felipe Brito Tavares)
4. Cimento Místico (Ir. E. Figueiredo)
5. Destaques JB
3. Ilustração de Alice no País das Maravilhas
1054 - Uma supernova é observada pelos Chineses e Ameríndios próximo à estrela ζ
Tauri. Permanece, durante meses a fio, brilhante o suficiente para ser vista durante o dia.
Seus restos formam a Nebulosa do Caranguejo.
1187 - Saladino derrota os cruzados comandados por Guy de Lusignan na Batalha de
Hattin.
4. 1534 - Cristiano III é eleito rei da Noruega e Dinamarca na cidade de Rye.
1569 - O Rei da Polônia e Grão-Duque da Lituania, Sigismundo II, assina o documento
que une a Polônia e a Lituânia, criando a República das Duas Nações.
1610 - A Batalha de Klushino entre as forças da República das Duas Nações e a Rússia,
durante a Guerra polaco-moscovita.
1776
o Publicada a Declaração da Independência dos Estados Unidos da América.
o Utilizado pela primeira vez na Declaração da Independência o nome "Estados
Unidos da América".
1810 - A França ocupa Amsterdã.
1833 - A vila da Horta (Açores) é elevada a categoria de Cidade.
1848 - Colocação da pedra fundamental na construção do Monumento a Washington.
1863 - Encerrado o Cerco de Vicksburg, um dos eventos decisivos da Guerra Civil
Americana. A rendição de 30,000 soldados da guarnição confederada deu a União o
domínio do Rio Mississippi, dividindo a confederação em dois.
1865 - Publicação de Alice no País das Maravilhas.
1937 - Inaugurado no jogo Sport 6x5 Santa Cruz o Estádio Aldemar da Costa Carvalho,
popularmente conhecido como Ilha do Retiro.
1959 - Maria Esther Bueno se torna a primeira pessoa de nacionalidade brasileira a
vencer um Grand Slam de tênis, no Torneio de Wimbledon.
1960 - Adoção da atual Bandeira dos Estados Unidos, representando seus 50 estados.
1997 - A nave não tripulada "Mars Pathfinder" pousa em Marte e mostra as primeiras
imagens da superfície do planeta vermelho, após uma viagem espacial de 500 milhões de
quilômetros.
2005 - Os Estados Unidos lançam a sonda Deep Impact, construída para lançar um
projétil contra o cometa 9P/Tempel 1 para estudos.
2009 - Após oito anos fechada para visitações em decorrência dos ataques de 11 de
setembro de 2001, a Estátua da Liberdade é reaberta ao público.
Astronomia
Afélio da Terra em relação ao Sol.
Brasil
Dia do Operador de Telemarketing - Brasil
Aniversário da cidade de Taquari, Rio Grande do Sul
Estados Unidos
Independence Day (Dia da Independência), nos Estados Unidos da América.
Internacional
Dia Internacional do Cooperativismo - Dia comemorativo do cooperativismo mundial
idealizado pela ONU
Portugal
Feriado Municipal de Coimbra (Portugal).
5. Religioso
Roma antiga: Dia de Pax, deusa da paz.
Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal
Beato Pier Giorgio Frassati, ativista católico
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1776:
Assinada a Declaração de Independência das treze colônias americanas. Diz a lenda
que o presidente do Congresso, John Hancock (.∙.), assinou bem grande “para que
o Rei George III pudesse ler sem usar óculos”.
1781:
Ir Robert Burns, poeta escocês, iniciado na Loja St. David, Escócia.
1970:
Fundação da Loja Quatro de Julho nr. 7 de Uruaçú-MG (GLMMG)
6. Ir Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
quirino@roosevelt.org.br
Ano 05 - artigo 27 - número sequencial 309
Saudações estimado Irmão,
retornando de Araxá – MG,
reflito sobre o real significado dos
SÍMBOLOS DO PODER
Sábado passado presenciei a Instalação do Capítulo de Cavaleiros Templários da Luz
N. 58 de Maçons do Real Arco e posse de sua Diretoria, é muito interessante
observarmos a aplicação de elementos/símbolos do mundo comum em nossos
trabalhos. Principalmente porque acabamos descobrindo a beleza moral e ética em
objetos que outrora só observamos com a visão material. Um Capítulo de Maçons do
Real Arco é administrado por três Irmãos cujos títulos ritualísticos são de uma pompa
que podem causar estranheza aos Irmãos menos avisados. O Presidente é tratado
como SUMO SACERDOTE; o equivalente ao Primeiro Vigilante é o REI e o Segundo
Vigilante é o ESCRIBA. Lendo estas palavras e formando as imagens mentais,
invariavelmente pensamos em aspectos de luxo, poder e vaidade. Coisas que não
condizem com os valores maçônicos, mas é no contraditório que vem a grande lição!
Como a Instalação e Posse da Diretoria é feita em Sessão Pública não há problema em
eu destacar alguns símbolos. O Sumo Sacerdote tem por insígnia uma Mitra para
lembrá-lo da dignidade do posto de ocupa e da dependência dos desígnios de Deus
e que a perfeição jamais será atingida por homem algum na face da Terra. O que
é sagrado pertence somente ao Senhor. O Peitoral que decora o peito do Sumo
Sacerdote, é igual ao usado pelos antigos de Israel, onde era gravado os nomes das
Doze Tribos, ele simboliza que o Sumo Sacerdote deve gravar em seus espírito a
responsabilidade para com as leis da nossa Instituição e para com o nome honrado do
Capítulo e de seus membros. Do Rei é exigido conduta exemplar e absoluta
assiduidade, ele é o sustentáculo do Sumo Sacerdote, a insígnia do Rei é um Nível
7. adornado pela Coroa, indicando que mesmo nesta alta posição, ele esta no
mesmo nível quanto às obrigações para com Deus, para com os vizinhos e para
com todos nós. E que, como todos esta subordinado às mesmas leis da Instituição,
cabendo ser piedoso, humano e justo, aproveitando cada oportunidade para fazer o
bem. O cargo dá uma lição de humildade, enquanto a sociedade politicamente coloca o
Rei acima dos súditos que lhe devem obediência, o Real Arco, subordina o Rei ao
Sumo Sacerdote, ensinando que as obrigações para com Deus estão acima de todas
as outras. A Coroa deve lembrá-lo que, mais do que mandar na vida dos homens,
será muito mais gratificante, ao seu espírito generoso, reinar nos corações pelo
amor e pela afeição. E também que, para atingir tal proeminência, deve sujeitar suas
paixões e preconceitos ao domínio da razão e da tolerância. No Capítulo há uma
linha sucessória natural e ao ser escolhido como Escriba, o Irmão deve compreender
esta alta responsabilidade, como terceiro membro do Grande Conselho, deve
aproveitar para observar e aprender, sabendo que, para frente sua caminhada terá
cada vez mais responsabilidades e que foi escolhido justamente por ter capacidade de
encará-las. Sua insígnia é um Prumo encimado por um Turbante; é um emblema
de retidão e vigilância, pois caberá a ele observar para conservar a distância dois
grandes inimigos da felicidade humana: o excesso e a intemperança. O Escriba
deve caminhar de cabeça erguida, motivando os Companheiros ao empenho no
trabalho e à moderação no lazer. A intenção deste pequeno artigo é despertar em
você a vontade de saber um pouco mais sobre os ícones que estão ao nosso redor,
observe a possibilidade de transcendência do material para espiritual e qual a
verdadeira ou possível mensagem dos nossos símbolos. Lembrem-se que todos nós,
independente do Grau ou do Cargo, somos responsáveis por agregar valor a Sublime
Ordem. As fotos que tirei durante a atividade em Araxá, estão no site
http://picasaweb.google.com/irquirino não enviei-lhes diretamente para não
sobrecarregar sua caixa postal.
8. O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,
médico e escritor, é Obreiro da
Loja Luz do Planalto nr. 76 de
São Bento do Sul (GLSC)
Caros Irmãos vos apresento uma reflexão pessoal que não tem peso de
verdade, mas de elucubração. Fiquem à vontade em rejeitá-la se ferir
vossa lógica.
Qual nossa essência?
Seríamos matéria apenas ou nossa verdadeira essência é transcendente?
Se considerarmos o ser como matéria sujeita às leis da física, podemos
aguardar um destino entrópico ou de desestruturação consecutiva.
Deixaríamos, portanto de existir de forma definitiva ao expirar do último
suspiro vital.
Se, no entanto considerarmos nosso ser portador de uma essência
transcendente, com certeza escaparia à indiferença do caos entrópico.
A ciência por tratar do mundo físico não busca por elementos que fujam
ao seu âmbito de ação. Portanto não podemos nela nos apoiar de forma
direta para corroborar a existência do espírito.
9. Porém se a ciência não busca por evidências transcendentes, tão pouco
possui autoridade para negá-las de forma definitiva.
Como então e porque pensarmos nesta possibilidade, a da sobrevivência
da consciência após a morte do corpo físico, se a nenhuma evidencia
palpável tenhamos acesso?
Mas o que é palpável?
Aquilo que pode ser sentido?
E a fé não é percebida de forma clara em nosso intimo?
Sem dúvida a resposta se baseia na fé que em cada um habita e que é o
portal a nos permitir não apenas acessar esta possibilidade, mas como
também vivenciá-la em nós mesmos como realidade.
Porém a fé é abstrata, como também o espírito. Sendo a fé uma
quintessência poderíamos então dizer que nada prova? Ou seja, que é
uma ilusão meramente decorrente de uma neuroquímica cerebral
extremamente complexa?
Se assim o for então deveríamos abdicar da fé? Ou dar a ela um papel
sem importância?
Se desta forma procedermos, teremos que da mesma forma reconsiderar
muitos outros elementos que consideramos relevantes em nossas vidas.
Que consideramos possuidores de sentido.
Por exemplo, os mais nobres sentimentos seriam somenos reflexos
químicos.
O amor sublime dos pais pelos filhos seria apenas reverberação
aberrante e sem lugar definido no espaço real.
10. Os pensamentos mais profundos apenas um volume determinado de bits
de informação.
A própria consciência um mero estado cerebral.
Tudo o que creditamos real em essência, deixaria de sê-lo.
O poder de valorar a existência; o sorrir infantil; o agradecer pela
esperança que renasce a cada dia em nosso imo; o compartilhar pleno do
amor, o próprio amor; o suspirar pela bela natureza...
Tudo isto perderia o significado essencial. Perderia a razão de ser.
Elementos não materiais, ou abstratos sem sentido real.
Valores aberrantes não programados pelas leis da natureza.
Por não poderem ser quantificados ou qualificados em suas relações de
proporção seriam desmerecidos.
Então seria isto?
Se não podemos transformar em uma equação, não podemos validar!
Toda a teia social baseada em valores abstratos deixaria de ser
significativa.
Somos então apenas um caminho evolutivo, e todo cabedal de
sentimentos nobres nada mais são do que elementos permitidos pela
probabilidade, com fins à continuidade da espécie?
O que importa no fim é apenas o garantir da transmissão de genes?
Um paradoxo pensar que esta capacidade magnânima de reconhecer e
sentir as galáxias, o universo e as próprias leis da física como elementos
preciosos que são, seria de fato um mero mecanismo oriundo da
probabilidade evolutiva com fins exclusivos à sobrevivência.
Um efeito colateral da evolução sem espaço de fato a ocupar.
Porém se não existe um espaço de fato a ser ocupado como algo pode
existir?
11. Tudo que existe em essência tem que necessariamente ocupar um
espaço. Até as possibilidades só existirão se houver matriz que as
sustentem.
Se consideramos que nossos sentimentos, nossas reflexões profundas, e
nossa consciência são muito mais que um mero efeito colateral, então
temos também que admitir que possa existir um espaço, mesmo que
transcendente, para ocuparem.
Um nicho transcendente indica um sentido imanente. Planejamento
existente, mas não percebido por olhos pouco experientes.
Conhecemos de fato os espaços existentes em nosso universo e além
dele?
Talvez então a fé não seja mera flutuação aleatória, ou melhor, talvez a
fé não seja um padrão aberrante; ou mesmo um eco a ser
desconsiderado.
Talvez seja um portal previsto em leis ainda não conhecidas que nos
permitam de fato e de forma real acessar planos inacessíveis aos
experimentos físicos atuais.
Não é difícil hoje para qualquer aluno de segundo grau acessar
informações sobre teorias físicas modernas, referentes a muitos
universos possíveis além do nosso.
Tais teorias aventam que cada universo seria uma pequena bolha
flutuando no que é chamado de grande massa.
Também a informação de que nosso próprio universo possa ter mais do
que as quatro dimensões conhecidas está à disposição.
A de que a matéria luminosa que conhecemos ocupa menos que cinco
por cento de tudo que existe no universo...
De que a matéria que conhecemos é feita de elementos menores e
menores e menores até que sejam considerados apenas vibrações, ou
seja, padrões de energia.
12. Não é difícil então para uma mente criativa imaginar um espaço que
acomode de forma real a consciência e toda a profundidade que
possuímos. Não apenas que albergue, mas que sustente.
Porém procuremos preservar-nos no mesmo caminho lógico.
Todo movimento demanda espaço. Movimentos de relação, vibrações...
Tudo demanda espaço para ocorrer.
Movimentos atendem a gradientes, no sentido do equilíbrio. Seguem o
sentido das leis.
Como poderíamos, no entanto classificar os fenômenos da mente?
Como qualificar o movimento de sucessão das palavras e dos
sentimentos?
Não atenderiam eles também a gradientes? Não estão sujeitos a regras
lógicas e de sentido? Não seguem um caminho determinado e com
conseqüências determinadas?
Poderia de fato tudo isto ser apenas uma aberração? Ou a natureza de
fato reserva um espaço real para sua existência?
Nenhuma complexidade evolui sem que espaços lhes permitam a
ordenação.
Que espaço permitiria a ordenação dos pensamentos e o permutar dos
sentimentos?
Pensamentos e sentimentos que refletem a natureza, possuindo liames de
familiaridade com o que está ao entorno, de tal forma que pode influir
diretamente nesta mesma natureza.
A energia se transmuta e determina movimentos físicos.
Energia presente em sentimentos e pensamentos profundos a modificar o
ambiente físico. A ocupar espaços.
Creio com sinceridade do coração que existe um espaço acolhedor para
nossa consciência no universo, seja nosso universo conhecido ou outro
concomitante.
Porém minha lógica aponta na mesma direção. A possibilidade de um
espaço real a preservar nossa consciência encontra ressonância na
potencia de nossa humanidade.
13. Humanidade que busca burilar a pedra bruta em polida, que busca a
harmonia e o equilíbrio dos sentimentos e pensamentos. Humanidade
que busca conscientemente um sentido imanente.
Justamente tal busca consciente que levou o homem a todas as suas
descobertas científicas e a todas suas indagações.
Indagações sobre o sentido por de trás de tudo.
O que antes entendíamos como realidade está sendo sacudido pelo
avanço científico.
Porém algo que é difícil para ser entendido pela ciência é a inteireza de
uma unidade complexa.
Por exemplo, uma célula viva seria apenas um amontoado de unidades
moleculares? Um saco químico, ou algo a mais?
Algo que adquire um centro de coerência responsável pela resposta
sinérgica e sincronizada daquela célula aos estímulos que a rodeia. A
célula funciona como uma inteireza. Porém onde se localiza este centro
comum? Este eixo principal que a tudo mantém em coerência?
SE tentarmos dissecar uma célula buscando seu centro de unidade,
iremos chegar a um sem número de fragmentos sem chegar ao cerne.
Seria como dissecar um símbolo transformando em sinais e perdendo
sua essência.
Porém onde se localizaria tal essência, se nossa lógica apontar para sua
existência?
Se nossa lógica ignorar que existe tal possibilidade, a do complexo
adquirir valor de unidade coerente então de fato nada faz sentido no
universo. Tudo seria um grande paradoxo sem fim. Um universo que
permite tantos patamares sucessivos e interligados de complexidade,
sendo que cada um destes patamares depende do patamar anterior e
serve ao seguinte, favorecendo que em cada patamar ocorra o emergir da
inteireza unitária e coerente como fundamento a toda evolução de
complexidade.
Então se nossa lógica não permitir que aceitemos a realidade da
inteireza, não restaria nenhum sentido presente.
14. Já que prefiro não descartar o sentido imanente, então acredito haver um
espaço que acolha e sustente tais inteirezas, ou se preferir tal coerência.
Da mesma forma que acolhe inteirezas como aquela dos átomos, das
moléculas, das células e dos organismos multicelulares, então também
acredito que possa acolher a inteireza coerente de uma consciência.
Um espaço existente e não devassado que coexiste com os espaços que
percebemos, onde a fé também possua existência e razão de ser.
A fé é tão abstrata como tudo ao nosso redor, mas é muito mais real do
que imaginamos.
Possui sua própria coerência, e que por mais incrível que possa parecer
pode ter origem nas mesmas leis estudadas atualmente pela física.
15. E. Figueiredo
Obreiro da ARLS Pentalpha Paulista - 208, São Paulo - SP - Brasil. Pertence ao CERAT -
Clube Epistolar Real Arco do Templo e Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas
Não sabeis vós que sois templo de Deus,
e que o espírito de Deus mora em vós ?
I Cor 3:16
As Lojas Maçônicas são a insígnia viva de comunhão em que o Homem
vive uma experiência interior ímpar alimentada por símbolos. Por meio
do simbolismo, a Sublime Ordem apresenta-se como uma das vias de
pesquisa do conhecimento, vias essas que não se opõem à nenhuma
religião ou fé religiosa. A arte de construir o Templo é o escopo maior
dos Maçons, utilizando-se dos símbolos, considerando que a
Maçonaria, no seus primórdios, era uma categoria de corporação
operária consagrada à construção de edifícios e catedrais.
A partir do momento que alguém se torna Maçom, há de se
conscientizar que haverá um caminho longo a percorrer. Pode-se dizer
que é um caminho sem fim. Ao longo dessa caminhada há bons e maus
momentos. Os bons deverão ser aproveitados como incentivo, e, os
maus não poderão ser motivo de esmorecimento e desistência da
viagem iniciada. A linguagem, sempre empregada nas Lojas
Maçônicas, diz que o Aprendiz Maçom é uma pedra bruta que deve
16. talhar-se a si mesmo para se tornar uma pedra cúbica. É o início da sua
jornada Maçônica.
O nutrimento elementar para a viagem é conhecido do Maçom desde a
primeira instrução recebida: A régua de 24 polegadas, o maço e o
cinzel. Com o progresso, o Maçom vai recebendo outros objetos, tais
como o nível, o prumo, o esquadro, o compasso, a corda, o malhete e
outros. Os utensílios de trabalho, obviamente, são simbólicos. Todos os
símbolos abrem as portas sob condição de não nos atermos apenas às
definições morais. E é com o manuseio dessas ferramentas que se
começa a tomar consciência do valor iniciático da Maçonaria. O
espírito Maçônico ensina, aos seus adeptos, um comportamento original
que não se encontra em nenhum outro grupo de homens. Se isso não for
absorvido, não será um bom Maçom.
O Maçom recebe, juntamente com os apetrechos, os ensinamentos
necessários para começar a burilar a pedra bruta, cujo trabalho,
entretanto, não termina ao torná-la cúbica: falta, ainda, a construção do
Templo, que só será possível graças ao manejo dos instrumentos de
trabalho e o cumprimento dos ensinamentos recebidos, adicionados à
virtude, sabedoria, força, prudência, glória e beleza. Os elementos
morais que devem ser o ornamento dos Maçons em sua viagem, cujo
rumo não é ao desconhecido. Entenda-se, pois, que a caminhada não se
restringe, apenas em portar as ferramentas, mas, principalmente, em
aprender a preparar o cimento místico para trabalhar no plano superior.
O cimento místico é a argamassa, que bem misturada, fará com que os
Mestres não percam o amor pela escola, deixando de ensinar; evitará a
avidez pelo poder de mando, tão comum entre os homens; propiciará
que o Aprendiz se torne um perfeito Mestre, para cumprir com o seu
dever de Maçom, se a argamassa não deteriorar....
A Iniciação Maçônica se completa quando o Maçom galgou,
sucessivamente, os degraus de Aprendiz, Companheiro e Mestre.
Durante as passagens desses graus a formação do Maçom irá tornando-
17. o hábil, com a trolha, para amassar com coragem e perseverança o
cimento místico que servirá para a edificação do Templo do Grande
Arquiteto do Universo. É quando estará apto para voltar ao mundo
profano, esclarecido pelos deveres de Maçom, e pregar para o bem da
Humanidade. Estará consciente de que a Maçonaria é a única
instituição competente para levar o Homem ao domínio da paz, da
ordem e da felicidade. Ele aprendeu que no seio da Sublime Ordem não
existem desejos nem interesse pessoais a satisfazer, e que a ambição se
delimita às necessidades da Fraternidade. Que a vaidade não pode
regurgitar e que a lei fundamental, como regra absoluta, é a extinção
dos maus desejos que afligem a Humanidade. Enfim, que a Maçonaria é
a associação mais propícia à obtenção do aperfeiçoamento social e
moral do Homem.
Só o verdadeiro Maçom poderá sentir e compreender que o Templo do
Grande Arquiteto do Universo é o interior de cada um de nós, o Templo
humano. O Templo espiritual, que é edificado no coração e mente do
Maçom para recolhimento do Bem, do Amor Fraternal, da Beneficência
e da Concórdia.
Referências Bibliográficas
Boucher, Jules – A Simbólica Maçônica
Jacq, Christian – A Franco-Maçonaria – História e Iniciação
Santos, Sebastião Dodel – Dicionário Ilustrado de Maçonaria
Tourret, Fernand – Chaves da Franco-Maçonaria
Manual de Aprendiz Maçom - GLESP
.
18. XL ASSEMBÉIA GERAL DA CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA DO
BRASIL – CMSB
O JB News está sendo editado diretamente de Aracaju. Ontem foi o
primeiro dia de trabalhos sendo transcorridos normalmente e dentro da
programação já anunciada por este informativo.
Para esta segunda-feira (4) é a seguinte a programação:
Para Grãos-Mestres e Past Grãos-Mestres:
Local: Hotel Radisson, sede dos trabalhos,
08h30 – Sessão preparatória – 3ª. Sessão Plenária
10h45 – Intervalo
11h00 às 13h00 – 4ª. Sessão Plenária
Tarde Livre
Seminário dos Secretários de Relações Exteriores:
(Local: Hotel Radisson)
08h30 – 3ª. Sessão Plenária.
19. 10h45 – Intervalo
11h00 às 13h00 – 4ª. Sessão Plenária
Tarde livre
Seminários Paralelos (exclusivo para Maçons)
Local: Hotel Mercure
09h30 – 11h00 – Palestra: Os Trinta e Três Graus do Rito Escocês com
apresentação dos paramentos e trajes históricos
Paulo Fernandes da Silveira
Membro efetivo do Supremo Conselho
Tarde livre.
Programação Social:
08h30 às 12h30 – City Tour para Cunhadas e convidados não Maçons
Local: Iate Clube de Aracaju
15h00 – Encontro das Cunhadas. Traje esporte
Local: Centro de Convenções de Sergipanidade (traje esporte)
Tarde e noite livres.
BETHEL FÊNIX TEM
NOVA HONORÁVEL RAINHA
O Bethel Fênix SC/08 de Florianópolis, da Ordem Internacional das
Filhas de Jó, realizou neste sábado (2) a cerimônia pública de posse das
Oficiais da Gestão 2011/2 no Templo da Loja Ordem e Trabalho
(GOSC).
Foram empossadas as sobrinhas Giulia Almeida Costamilan,
Honorável Rainha; Iris Mascelani Silvério Primeira Princesa, Ana
Luisa Nitz Viccari, Segunda Princesa;Brenda Seara Barcellos, Guia e
Náthaly Sardá Cunha como Dirigente de Cerimônias.
Acompanhe os registros fotográficos, incluindo o link picasa, clicando
mais abaixo.
23. Esta foto corresponde a la exposición "La Logia Masónica" en Salamanca, España,
y se forma con materiales incautados durante la persecución y represión franquista.
El 15 de Septiembre de 1936, se promulgó una ley contra la Masonería, diciendo
su primer artículo que : “La Francmasonería y otras asociaciones clandestinas son
declaradas contrarias a la ley. Todo activista que permanezca en ellas tras la
publicación del presente edicto será considerado como reo del crimen de
rebelión”.
Todos los archivos y materiales incautados se almacenaron en en el colegio de San
Ambrosio, sede del Archivo Histórico Nacional de Salamanca, con los cuales se
pensó en hacer un Museo con apariencia de Logia, pero reconstruida desde la
24. persepectiva antimasónica, con la intención de imprimir desprestigio a la
masonería, el significado de la logia y su simbolismo, proporcionándole un aspecto
oscuro, tétrico y malvado.