SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
1
JB NEWS
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.097
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz – Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - terça-feira, 03 de setembro de 2013
Índice:
Bloco 1 – Almanaque.
Bloco2 - Opinião: Ir Ailton Elisiário (Novas Núpcias)
Bloco 3 - Ir Luís Felipe - Alpinista no Sentido (reflexão)
Bloco 4 - IrAntonio do Carmo Ferreira - A Destinação do Homem enquanto ser vivente
Bloco 5 - Ir Valdemar Sansão - A Origem da Palavra Irmão
Bloco 6 - Ir José Valdecir de Souza Martins - Discernimento Espiritual Maçônico
Bloco 7 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas ( Diálogo do Cobridor )
Bloco 8 - Destaques JB -
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet – Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 03 de setembro de 2013, 246º dia do calendário gregoriano. Faltam 119 para acabar o ano.
Dia da Guarda Civil; do Biólogo; Independência de San Marino (301) e do Qatar (1971)
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
2
 590 - É eleito o Papa Gregório I.
 1189 - Coroação de Ricardo I de Inglaterra.
 1384 - Fim do cerco de Lisboa (Crise de 1383-1385).
 1652 - Oliver Cromwell vence Batalha de Worcester.
 1758 - José I de Portugal escapa a uma tentativa de regicídio da qual resulta o Processo dos Távoras.
 1759 - Expulsão dos jesuístas dos domínios portugueses.
 1783 - Fim de guerra e reconhecimento da Independência dos Estados Unidos da América.
 1833 - Lançamento do jornal New York Sun.
 1895 - É realizada a primeira partida profissional de Futebol Americano.
 1914 - É eleito o Papa Bento XV.
 1937 - O assassino Eugen Weidmann faz sua primeira vítima (Joseph Couffy).
 1938 - Leon Trotski e seus seguidores fundam a Quarta Internacional.
 1939 - Inglaterra e França declaram guerra à Alemanha nazista.
 1943 - Invasão da Itália pelo Aliados da Segunda Guerra Mundial.
 1944 - As tropas aliadas libertam Bruxelas da ocupação alemã.
 1971 - Independência do Qatar, sobre domínio do Reino Unido.
 1976 - Pouso da sonda Viking II em Marte.
 1989 - Queda de avião da Varig na Selva Amazônica, Voo Varig 254.
 1995 - O eBay é fundado.
 2003
o Gilberto Gil recebe o Grammy Latino prêmio de Personalidade do Ano, em Miami.
 2004 - Termina o Cerco à escola de Beslan, na República Russa da Ossétia do Norte, com pelo menos 334
mortos, a maioria crianças.
 2009 - Após mais de dois meses, é enterrado o corpo do cantor Michael Jackson.
emIpaba, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Penha, padroeira da cidade.
 Dia do Biólogo.
 Dia Nacional do Guarda Civil (Lei Ordinária nº 5088, de 30 de agosto de 1966).
 Fundação do Município de Senador Pompeu - Ceará (1896).
 Fundação do Atlético Clube Apollo (1970) - Arraial do Cabo - Rio de Janeiro.
 Independência de San Marino (301).
 Independência do Qatar (1971).
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1993 Fundação da Loja Treue Freundschaft nr. 52, de Florianópolis que trabalha no Rito Schroeder
(GOSC)
1997 Fundação do Capítulo Thomas Smith Webb de Maçons do Real Arco, em Porto Alegre – RS, que
recebeu o Nº 2, um dos três Capítulos pioneiros na formação do Supremo Grande Capítulo de
Maçons do Real Arco do Brasil.
1997 Fundação da Loja Maçônica Humildade e Fraternidade nr. 1684, de Vitória (GOB/ES)
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Feriados e eventos cíclicos
Fatos maçônicos do dia
3
NOVAS NÚPCIAS
O Ir Ailton Elisiário é economista,
advogado, professor da Universidade Estadual
da Paraíba e membro da Academia de
Letras de Campina Grande.
Quando, após um longo período de acentuado sofrimento, o Senhor recebeu
Socorro (Maga) de braços abertos em seu reino de amor, deu-lhe as
recompensas celestiais por sua vida de lutas, coragem, fé e resignação.
Retirando-a, porém, do nosso convívio, deixou-me sem a companheira de tantos anos, de cuja relação
feliz floresceu lindas rosas que pelo amor filial suavizaram a minha posterior caminhada solitária.
Contudo, um homem não vive só sem padecimentos, a não ser por ascese. E o Senhor sabendo disto,
não permitiu que em me tendo fechado uma porta, outra não estaria disponível para que minha
felicidade não caísse por terra e me tornasse moribundo do amor. Não é bom que o homem viva só, diz
o livro sagrado. Tomandome Socorro, veio a me socorrer, dando-me Socorro.
Mas, a união permanente de um homem com uma mulher não deve ser o resultado apenas do instinto.
Há que existir algo mais que o mero prazer carnal. Há que existir respeito, compreensão, cumplicidade,
espiritualidade, sobretudo amor. E é isto que temos, eu e Socorro, além de uma história de vida
semelhante, porque passamos por situações idênticas, tanto de alegria quanto de tristeza.
No passado fui seu professor, colega de trabalho e chefe. No presente, somos novamente colegas,
somos professores. Constituímos nossas famílias na mesma época.
Nossos consortes feneceram de mal idêntico. Deus nos tornou sozinhos, embora nos tenha dado filhos.
Estamos na mesma faixa etária, ela no começo da faixa e eu no fim.
Temos o mesmo nível social, intelectual e financeiro. Somos do mesmo signo e casa zodiacal. Somos da
mesma religião. Temos gostos e desejos comuns; gostamos de ler, estudar e viajar. Deus, pois, fez com
que nós nos amássemos após tanto tempo, a fim de que pudéssemos preencher nossos corações vazios
e darmos plenitude a nossa felicidade.
Para configuração completa de nossa nova vida, nossa união é conforme a lei eclesiástica e a lei civil.
Nossos filhos aprovam e abençoam, pois querem que sejamos felizes. As duas famílias se entrelaçam,
estendendo os laços de uma convivência fraterna. Os amigos e os parentes se alegram. Portanto, nada
mais verdadeiro dizer que pela nossa história Deus nos uniu. Ele nos fez presente um do outro. Nós O
louvamos por esta benção.
2 - OPINIão- Novas Núpcias
Ir Ailton Elisiário
4
O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,
médico e escritor, é MM da
Loja Luz do Planalto nr. 76
São Bento do Sul – SC
Alpinista no Sentido
(Esta é mais uma reflexão do Ir. Luís Felipe. Assim é o processo criativo,
tal como o vento a conduzir barco a vela. Ora o vento sopra,ora não...)
Uma explosão é um acidente, onde cada evento se
gue a uma seta de entropia crescente. De a mesma forma que a queda livre de um alpinista desprendido
de seus apoios.
A ordem que se estabelece dentro de um sistema de probabilidades, não poderia se dar caso nesta
matriz já não estivesse contemplada tal possibilidade. Matriz rica em sentido.
Uma célula decorre de acréscimos sucessivos de ordem. Upgrades de sentido permitidos pela matriz de
possibilidades.
A forma como se deu o encontro propício à evolução pode ter se dado dentro de probabilidades, mas a
possibilidade do acréscimo de sentido ocorreu graças a um eixo aglutinador existente. A possibilidade
da simetria entre eixos e do aglutinar do sentido não decorre do acaso, mas do sentido presente em
potencial na matriz.
Podemos mexer as peças ao acaso, mas algumas combinações acessam pontos de sentido e
congruência, já presentes no tecido da existência. Nichos de congruência.
O agregar dos eixos de simetria que ativos pela sinergia, permite que unidades incorporem cada vez
mais propriedades.
Padrões decorrem deste aglutinar em maior ou menor grau dos eixos de simetria ao redor de um eixo
central resiliente.
O salmão que sobe o rio não obstante a corrente em contrário não o faz por acidente, mas por
propósito. Propósito que obedece a padrões aglutinados passo a passo ao longo das eras.
Existem células no organismo que possuem genes ativos de forma diversa, ativando também a padrões
diversos. Tais padrões que convergem para um sistema propício à continuidade permitem uma forma
particular de existência. Células diversas com padrões diversos e com características e propriedades
diversas, mas todas resilientes.
3 - alpinista no sentido
-Ir Luís Felipe Brito Tavares
5
O sistema ordenado contém diversos padrões congruentes formando um sistema dinamicamente
equilibrado. Se a continuidade for o divisor de águas então todos os padrões são relativamente válidos.
Porém cada padrão terá propriedades diversas, ou seja, cada célula terá possibilidades diferentes de
manifestação. Embora todas possuidoras de padrões, mesmo que distintos, e cada uma delas terá um
limite de manifestação atrelado aos mesmos padrões que lhe permitem o existir.
Um peixe possui um sistema orgânico com padrões integralizados que lhe permitem a existência
continuada, de a mesma maneira que uma ave também possui seus padrões harmonizados no sentido
da continuidade equilibrada. Porém os padrões dos peixes lhes permitem viver na água e o das aves lhes
permitem o voar. Mesmo possuidor de padrões os peixes não voam como as aves e as aves não
respiram na água como os peixes.
Quanto mais eixos de simetria em sinergia maiores as propriedades passíveis de se manifestar e maiores
as amplitudes de possibilidades de existência.
O ser humano agrega muitos eixos de simetria já ativos em sinergia que lhe permitem a propriedade de
pensar e de sentir em profundidade as leis e padrões universais.
Se não houvesse dimensionalidade de possibilidades já essencialmente na matriz, que engloba e
sustenta o universo, não haveria acréscimo sucessivo e evolutivo de sentido.
Não a partir do nada que tudo surgiu, mas de uma matriz onde a força do possível não pode ser
aquilatada. A tranquilidade de um lago não indica sua inexistência. Nossa percepção fragmentada
apenas nos permite reconhecer acontecimentos dentro desta relação lacunar. Como um réptil que
apenas reconhece algo quando este algo se movimenta, alguns humanos mais precipitados alegam a
existência do nada por não perceber toda sua riqueza intrínseca. Existe um sentido profundo e amplo
que sustenta uma superfície totalmente harmônica.
A familiaridade e a congruência possível indicam este sentido existente em magnitude nesta matriz que
alberga nosso universo.
Se tudo fosse apenas acidente no máximo haveria a soma em nosso universo. Soma de fragmentos. Os
planos elementares permitiriam a soma de fragmentos elementares, mas não o salto à
dimensionalidade superior. O plano das partículas nunca poderia, se não houvesse algo a mais que a
soma, ou seja, se não houvesse a sobreposição sinérgica, nuca poderia permitir a formação de um
átomo. A existência do átomo representa um plano acima daquele das partículas, pois que as
propriedades dos átomos existem pela sua integralidade como átomo em si e não pela soma das
partículas. Se não houvesse dimensões mais profundas já existentes desde o início, não poderia haver
evolução dos elementos constituintes. A matriz não evolui junto com os elementos que contém; ele
alberga e sustenta tal evolução. Espaços com maior dimensionalidade de sentido e de possibilidades não
podem advir da entropia, que apenas reduz as possibilidades de sentido e colapsa o todo dimensional.
Dizer que o universo tornou-se consciente com o surgir do homem é a mesma coisa que dizer que a
ordem será maior depois de uma explosão.
Os nichos de sentido estão presentes no universo desde sempre, ou seja, não foram decorrentes de um
acidente de percurso.
Em uma escalada de upgrades de sentido, há que existir pontos de apoio acima daqueles já acessados
de forma a permitir a natural ascensão, o natural galgar de altura. Tais pontos de apoio sempre
estiveram ali presentes, mesmo antes que qualquer escalada tivesse início.
Como entender que um universo em entropia aparente permita a evolução de sentido? A entropia
representa o escalador em queda livre, embora não seja prova da inexistência da motanha.
Se não houvesse já caminhos de sentido a acolher e sustentar a existência continuada esta nem teria
lugar no palco dos acontecimentos, e muito menos evoluiria em significado.
Para dizer que um alpinista coloca um pino de segurança na medida em que progride há que admitir-se
já a existência prévia e acima de um caminho possível.
O alpinista não cria a montanha que escala, pois que ela já era existente antes mesmo de sonhar em
escalá-la.
6
O alpinista pode representar a evolução dentro do sentido, sentido este escalonado pela altitude da
montanha. Se não existisse a montanha de sentido, tudo seria plano e rasteiro, e naturalmente não
haveria alpinistas.
Podemos dizer que os fenômenos evoluem dentro da matriz em que se encontram, não sendo eles
próprios os criadores da matriz, e muito menos os responsáveis pelo evoluir do sentido. O fenômeno
não cria o sentido ou as dimensões que albergam o sentido, apenas são manifestações possíveis deste
sentido.
Fenômenos ocorrem dentro de um plano de possibilidades. Poderiam os fenômenos remodelar ou
formatar o plano dimensional que lhes sustenta o existir?
Como fenômenos independentes de qualquer coerência e nexo, se fosse possível, poderiam pela
entropia, de que tornar-se-iam assim portadores, deteriorar o plano que os contém. Tais fenômenos
não poderiam, entretanto gerar nichos mais densos de sentido, que apenas sua matriz poderia
propiciar. Muito menos acessar nichos de sentido acima daqueles que a matriz permita.
Porém e se aventássemos a ideia de que tudo pertencesse a uma mesma realidade? Fenômenos e
planos apenas faces de uma mesma moeda? (Como na mecânica quântica, deixando de lado a física
Newtoniana).
Se tudo fosse apenas uma coisa, como de fato seja, pensaríamos no fenômeno como se representantes
das possibilidades ativas e manifestas de um todo potencial. Mesmo assim o sentido sempre estaria
presente desde sempre e não surgiria apenas com o evoluir dos acontecimentos. Ou seja, a montanha
não se elevaria apenas pelo alpinista chegar em seu ponto mais alto. A montanha não surgiria com o
escalar do montanhista.
Não é o acaso que dá profundidade as possibilidades. Probabilidades apenas podem manifestar-se se
houverem caminhos para sua manifestação. Sem uma matriz de sentido ampla nenhum fenômeno teria
lugar ou poderia evoluir em significado.
A liberdade de probabilidades é determinada pelas possibilidades, pelos caminhos de possibilidades
existentes. Do nada, nada surge. Tais caminhos de possibilidades não estão separados, pois que assim
apenas permitiriam linhas e pontos de manifestação provável, mas estão sim em sinergia, criando
planos, volumes e muito mais.
O caos aparente é apenas o migrar do sentido de um patamar superior para um patamar inferior, ou
seja, o alpinista que cai ao se desprender dos pinos. Não é o caos que gera caminhos possíveis de
sentido e evolução deste sentido.
O caos representa o desintegrar aparente dos eixos de possibilidades antes em sinergia. O desfazer dos
padrões evolutivos.
Existe o plano essencial onde o sentido é pleno, e onde nunca se desfaz e existem as ondas que
percorrem tal mar de sentido ativando e desativando padrões particulares.
A existência de muitos padrões ou acordes indicam diferentes nichos a albergar diferentes graus de
sentido.
Cada padrão é acorde de significado e merece respeito pelo quanta de sentido que pode espelhar.
Porém indicam determinadas profundidades de significado, profundidade esta que limita a propriedade
manifesta pelo acorde em particular. A manifestação particular do existir.
Podemos buscar padrões de sentido cada vez mais amplos, profundos e refinados. Porém nunca tolerar
a desagregação do sentido e muito menos dizer que tal queda livre representa em si um padrão a ser
considerado.
Só há possibilidade de existência se houver nexo que sustente tal continuidade; tal padrão. A
desorganização, a fragmentação tende ao desfazer das sinergias entre os eixos de possibilidade. Tende,
portanto à inexistência. Somente existe o que reflete o sentido em algum grau, e que permita a
continuidade. Nicho acolhedor.
Os padrões são diversos e permitem diversas propriedades. Seres vivos têm diferentes padrões,
conjuntos de acordes que vibram em uníssono, a permitir sons particulares de manifestação existencial.
Novos eixos agregados e integralizados em sinergia, novo ponto acima acessado pelo escalador.
7
Porém cada padrão é limitado enquanto não evoluir ao pleno, sendo também limitadas as propriedades
manifestas.
Existem padrões que encontram-se na mesma altitude, e outros no entanto que adicionaram novas
dimensões ao seu existir.
Sociedades possuem padrões e devem ser respeitadas, porém alguns alpinistas já escalaram mais alto
na montanha de sentido.
Podemos e devemos aquilatar o sentido presente em tudo que nos cerca, não para criticar ou
menosprezar, mas para aprender e subir.
Não devemos deixar que aqueles que se encontram em queda livre nos convençam a abdicar das
conquistas ética que já concretizamos.
Existe um topo da montanha, onde além nada existe. Tal topo é a do sentido pleno. Tal ponto não
possui lacunas ou latências.
Na superfície do lago de plenitude muitas ondas podem percorrê-lo. Universos surgem e evanescem
permitindo uma escola às mônadas essenciais. São muitos os caminhos de aprendizado.
Espaço, energia e matéria são facetas que possuem a possibilidade de intercambio de estado.
Tudo surgido a partir de uma matriz de grande teor de sentido, que em queda livre fragmentou seus
eixos de simetria. Porém cada eixo possuindo em si a semente do sentido que mesmo dentro deste
universo lacunar e fragmentado continua com potencial de agregar. O alpinista que retorna a escalada.
O caminho didático que permite às mônadas essenciais o adquirir da própria consciência.
A montanha surgiu do topo de sentido pleno e desceu até a planície de fragmentação, onde as
possibilidades atingem seu nível mínimo de sinergia e se permitem ao estado de probabilidade. A
probabilidade representa o estado de latência do sentido a ser ativado na medida em que uma semente
evolui como árvore fractal.
De fato o nada não existe, o que existe é uma matriz de sentido puro.
8
A DESTINAÇÃO DO HOMEM, ENQUANTO SER VIVENTE
Irm.·. Antonio do Carmo Ferreira
Oriente de Recife
domcarmo@yahoo.com.br
O velho Dostoievski não tão velho como o soluço dos regatos, pois quero dizer velho, a contar do tempo
que separa nossas gerações escreveu que “o segredo da
existência humana consiste não somente em viver, mas ainda em encontrar um motivo para viver”.
Confesso que esta advertência tendo me levado, reiteradas vezes, a meditar sobre a mensagem que ela
inspira.
Na verdade, está em apreciação a vida, um tesouro sem similar, inigualável! Mas que, reparando bem
nos ensinamentos dos nossos antepassados e nas obrigações que decorrem do próprio existir, não
deverá ser um bem que se preste apenas ao benefício de seu possuidor.
Pois há os descendentes, que nem pediram pra vir, como há os que contribuem para a sobrevivência e
que por isto merecerão a correspondência, como há os que, atingidos pela carência, devem ser
assistidos conforme as regras da convivência social (as leis) e das recomendações de Deus (os
mandamentos).
Daí a sábia advertência do velho romancista de que o viver não basta. E se alguém quer descobrir em
que consiste o segredo do iver, é só estabelecer um motivo. Talvez por isto, entre nós, costume-se dar
maior ênfase às falações sobre filantropia, clamando, assim ou em termos parecidos, que “não serve
para viver aquele que não vive para servir”.
Sigo neste raciocínio, lembrando que ao homem, Deus lhe concedeu a vida. A vida pertence a Deus. A
qualquer instante ELE a solicita de volta. É como ensinava Dom Agostinho, o Bispo da Diocese de
Hipona: “a vida é uma peregrinação de
retorno à casa do Pai”. Da mesma forma estabeleceu o Eclesiastes, ao advertir que um dia, “quando o
corpo voltar à terra, o espírito retornará a Deus que o deu”.
Mas há uma condição implícita nesta cessão da vida. É que ela não seja dedicada ao ócio. Ao não fazer,
por mais que sejam os bens possuídos e suficientes para a pessoa bastar-se materialmente a si própria.
O apóstolo Paulo escreve aos Tessalonicenses e lhes diz em sua segunda carta que “se alguém ão quiser
trabalhar, com que cara demandará a comida?”.
Também parece aquela história do Gênesis em que mesmo o casal Adâmico sendo senhor da mãe-
natureza, onde aí poderia encontrar de tudo para a sobrevivência, mesmo assim se fazia necessário
“ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto.”
4 -A destinação do homem, enquanto ser vivente
Ir Antonio do Carmo Ferreira
9
A vida, portanto, se destina à ação. Um instrumento do azer. Uma oportunidade de produzir. O valor
dela transcendendo do teor, enquanto seja este ter, em nossos dias, a chave das aberturas e dos
acessos. E sempre a senha aos desvãos equivocados da sociedade. A parábola dos talentos nos faz
lembrar tal assertiva. O senhor, quando fez a avaliação da distribuição dos talentos, elogiou os que
haviam colocado em movimento os talentos recebidos, enquanto puniu
severamente aqueles que guardaram a prenda que lhes foi confiada.
Depois, vem-se a saber que a vida não se exercitará para o benefício apenas da pessoa em que ela está,
como se essa pessoa isolar-se em si própria, e tudo fizesse e de tudo dispusesse apenas para si. Jesus
Cristo ensinou, e seus discípulos deram repercussão a isto, que Ele veio para dar um Madri, o filósofo
Ortega y Gasset repetia o ensinamento, com a expressão “eu sou eu e minha circunstância”. A pessoa
não se limita em si. Ela terá compromisso além desta comarca do si só com “a circunstância”. Ou, na
forma da letra cristã, com “o próximo”.
Já em nossos tempos, João Paulo II abordou o assunto do utilitarismo da vida e dos bens, em seu livro
“Memória e Identidade”. O Papa traz à baila pensamentos de Tomás de Aquino respeitantes ao bonum
honestum, ao bonum utile e ao bonum delectabile. Parece ensinar que o bem, para ter um fim onesto,
não será destinado apenas ao deleite do possuidor, mas, para alcançar aquela condição, torna-se
necessário ser útil a outros. Lembramos a sentença condenatória do avarento.
Uma corda, muito grossa, pode até passar no orifício de uma agulha ainda que muita fina, mas o
avarento terá as maiores dificuldades em conseguir ingresso na casa do Pai.
A Maçonaria absorve estes ensinamentos da utilidade da vida, da destinação do homem enquanto ser
vivente, tornando-se isto um dever para o maçom, ao dizer-se ela não somente iniciática, mas também
filantrópica. Pois a Ordem não se basta
na atividade templária. A formação do ser/maçom inclui seu exercício prático na comunidade, onde o
alvo é a assistência ao carente e ou, a evolução que recebe o trato de sua inteligência.
O maçom estará voltado, sempre, para a felicidade da pessoa humana “o próximo”. Quem leu o ritual
do aprendiz haverá de ter se deparado com esta advertência de que “a maçonaria não é uma sociedade
comum. Ela tem responsabilidade e deveres para com a humanidade”. Tais condições serão, por
conseguinte, compromissos da Loja e de seu quadro, o qual toda ocasião que perde de ser útil, pratica
infidelidade e em cada socorro que recusa comete perjúrio”, sendo a utilidade da vida, portanto, um
inquestionável dever.
Desejo encerrar este artigo, lembrando uns versos da poetisa Emily Dickinson, nascida a 10.12.1830, em
Boston, USA, onde faleceu a 15.05.1886. Vejamos quão lindo é o seu entendimento do viver!
“Não viverei em vão, se puder
Salvar de partir-se um coração,
Se eu puder aliviar uma vida
Sofrida, ou abrandar uma dor
Ou ajudar exangue um passarinho
A subir de novo ao ninho...
Só assim não viverei em vão”.
10
A Origem da Palavra Irmão
Ir Valdemar Sansão - SP
Os membros da Maçonaria, unidos pelo Amor Fraternal, qualquer que seja o seu grau, dão–se o
tratamento de “Irmão”. É o título que geralmente se dão, mutuamente, os religiosos de uma mesma
Ordem e de um mesmo convento e também os membros de uma mesma associação.
Esse tratamento existe em todas as sociedades iniciáticas e nas confrarias, em que o seu significado é a
condição adquirida com a participação de um mesmo ideal baseado na amizade. É o tratamento que se
davam entre si os maçons operativos.
A origem do cordial tratamento de “Irmão” afirma que esse tratamento foi adotado e nunca mais
olvidado pelos maçons, desde os tempos de Abraão, o velho patriarca bíblico. Reza a história que
estando ele e sua mulher Sara no Egito, lá ensinavam as 7 ciências liberais (gramática, lógica e dialética,
matemática, geometria astronomia e música), e contou entre os seus discípulos com um de nome
Euclides. Tão inteligente que não demorou nada em tornar-se mestre nas mesmas ciências, ficando por
isso bastante afamado como ilustre personagem.
Então Euclides, a par com suas aulas, estabeleceu regras de conduta para o discipulado; em primeiro
lugar cada um deveria ser fiel ao Rei e ao país de nascimento; em segundo lugar, cumpria-lhes amarem-
se uns aos outros e serem leais e dedicados mutuamente. Para que seus alunos não descuidassem
dessas últimas obrigações, ele sugeriu a eles que se dessem, reciprocamente, o tratamento de “Irmãos”
ou “Companheiros”.
Aprovando inteiramente esse costume da escola de Euclides, a Maçonaria resolveu sugeri-lo aos seus
iniciados, que receberam-no com todo agrado, sem nenhuma restrição, passando a ser uma norma
obrigatória nos diversos Corpos da Ordem.
De fato, traduz uma maneira de proceder muito afetiva e agradável a todos os corações dos que militam
em nossos Templos. Assim passaram os Iniciados ao uso desse tratamento em todas as horas, quer no
mundo profano, quer no maçônico.
O Poema Regius, que data do ano de 1390, aconselha os operários a não se tratarem de outra forma
senão de “meu caro Irmão”. Por isso o tratamento de Irmão dado por um maçom a um outro, significa
5 - a origem da palavra irmão
Ir Valdemar Sansão
11
reconhecimento fraternal, como pertencente à mesma família.
Os maçons são Irmãos por terem recebido a mesma Iniciação, os mesmos modos de reconhecimento e
foram instruídos no mesmo sistema de moralidade. Além da amizade fraternal que deve uni-los, os
maçons consideram-se Irmãos por serem, simbolicamente, filhos da mesma mãe, a Mãe-Terra,
representada pela deusa egípcia Ísis, viúva de Osíris, o Sol, e a mãe de Hórus.
Assim os maçons são, também, simbolicamente, Irmãos de Hórus e se autodenominam Filhos da Viúva.
Durante a Iniciação quando o recipiendário recebe a Luz, seus novos Irmãos juram protegê-lo sempre
que for preciso. A partir daquele momento, todos que a ele se referem o tratam como Irmão. Os filhos
de seus novos Irmãos passam a tratá-lo como “Tio” e as esposas de seus Irmãos passam a ser sua
“Cunhada”. Forma-se nesse momento um elo firme entre o novo membro da Ordem e a família
maçônica.
A Maçonaria não reconhece qualquer distinção entre raças, crenças, condições financeira ou social
entre seus obreiros. Há séculos vem a Sublime Instituição oferecendo a oportunidade aos homens de se
encontrarem e colherem os frutos do prazer de conviver sempre em paz, em união e concórdia, como
amigos desinteressados, dentro de um espírito coletivo voltado à prática do bem, guiados por rígidos
princípios morais, sem desavenças e dissensões.
Os membros de nossa Ordem aprendem a destruir a ignorância em si mesmos e nos outros; a ser
corajosos contra suas próprias fraquezas, lutar contra seus próprios vícios e também contra a injustiça
alheia.
São estimulados a praticarem um modo de vida que produza um nível elevado em suas relações com
seus Irmãos, aos quais dedicam amizade sincera e devotada. São fiéis cumpridores de todo dever cujo
cumprimento lhes seja legalmente imposto ou reclamado pela felicidade de sua Pátria, de sua Família e
da Humanidade.
Jamais abandonará sua prole, seus Irmãos e seus amigos, no perigo, na aflição ou na perseguição. Sobre
o coração do maçom está o símbolo do amor, da amizade, da razão serena e perseverante.
O que o distingue na vida profana é sua aversão à iniquidade, à injustiça, à vingança, à inveja e à
ambição, sendo ele constante em fazer o bem e em elogiar seus Irmãos.
O verdadeiro Irmão é aquele que interroga sua consciência sobre seus próprios atos, pergunta a si
mesmo se não violou a lei da justiça, do amor e da caridade em sua maior pureza; se não fez o mal e se
fez todo o bem que podia; se não menosprezou voluntariamente uma ocasião de ser útil; se ninguém
tem o que reclamar dele. E quando não tem uma palavra que auxilie, procura não abrir a boca… (Se for
falar, cuida para que suas palavras sejam melhores que o seu silêncio).
O Irmão, possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem
esperança de recompensa, retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica
sempre seu interesse à justiça.
Ele é bom, humano e benevolente para com todos, sem preferência de raças nem de crenças, abraça o
branco e o preto ( pois não é a cor, mas sim o talento e a virtude que faz um homem elevar-se por sobre
os demais), o rico e o pobre, o jovem e o velho, o sábio e o ignorante, o nobre e o plebeu, porque vê
12
Irmãos em todos os homens.
Porém, devemos observar que nem o rico, o príncipe ou o sábio, devem “descer” para o nivelamento.
Não descendo ao nível deles mas, sim, ajudando-os a se levantarem e poderem melhor enxergar o
horizonte. É caminhando que se faz o caminho. Pensando, agindo, sentindo, sofrendo, aprendendo e
corrigindo. Fazendo melhor em seguida. Se comprometendo a sempre ensinar aos capazes, o que se
aprendeu. Capacitando-os. Perpetuando a GNOSE adquirida.
Quem deverá “subir” é o pobre; pobre no sentido de ser CARENTE. Acontece de existir entre os ricos de
recursos materiais, os pobres de sabedoria, ignorantes de conhecimento, de altruísmo e complacência.
O verdadeiro Irmão não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; compreendendo, nem
condena. Portanto perdoa, e anula as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios que já tenha
recebido, porque sabe que com a mesma sábia compreensão que deixou de condenar, assim será
tratado intimamente, na sua própria causa de compreensão, como réu de sua consciência, quando essa
lhe julgar.
Não se compraz em procurar os defeitos alheios, nem em colocá-los em evidência. Se a necessidade a
isso o obriga, procura sempre motivar o bem que pode atenuar o mal.
Não se envaidece nem com a fortuna, nem com as vantagens pessoais, porque sabe que tudo o que lhe
foi dado apenas o direito da posse, pertence ao mundo e por poder dessa força natural, se
desmerecido, tudo pode lhe ser retirado.
Se a ordem social colocou homens sob sua dependência, ele os trata com bondade e benevolência,
porque são seus iguais perante o Grande Arquiteto do Universo; usa de sua autoridade para erguer-lhes
o moral e não para os esmagar com o seu orgulho; evita tudo o que poderia tornar sua posição
subalterna mais penosa.
O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo em cumpri-los
conscienciosamente.
O verdadeiro Irmão respeita em seus semelhantes todos os direitos dados pelas leis da Natureza, como
gostaria que os seus fossem respeitados.
Aplicando os ensinamentos maçônicos, tanto no interior dos Templos como no seio da sociedade
profana, dentro de suas possibilidades, colabora para a edificação do Templo da civilização humana.
Afinal, se cultiva a liberdade, a igualdade e a fraternidade, tem por obrigação, abrir mais os seus braços,
entrelaçar seus Irmãos e oferecer sua convivência fraterna, sua influência, seu trabalho de auxílio, com
harmonia, paz, concórdia e fraternização, dentro e fora do Templo.
Enfim, o verdadeiro Irmão saberá fazer o Bem sem ostentação, mas não sem utilidade para todos. Onde
quer que o pobre reclame o combate sem descanso aos exploradores dos fracos, o auxílio e proteção à
criança ou à mulher, o Irmão é obrigado a fazer obra maçônica. É-lhe proibido fechar os olhos aos
deserdados da sorte.
Porém, só quando se encontra revestidos de todas essas virtudes é que pode dizer: “Meus Irmãos como
tal me reconhecem” – frase mais ouvida e citada dentro da Loja e também fora dela – como forma de
13
identificação.
Curioso, no entanto, é que ao sermos reconhecidos como Irmãos, o outro abre o sorriso e os braços,
como se fosse um velho conhecido. Esse é um sentimento de irmandade, é muitas vezes, mais forte que
entre Irmãos de sangue.
Nossa Ordem precisa de Irmãos verdadeiros, aqueles que têm orgulho de pertencerem à Sublime
Instituição e estão dispostos a sacrifícios pessoais em benefício dela.
O Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS, ouve nossos rogos e nos mostra o caminho que a Ele
conduz, continua a nos proporcionar a dádiva da aproximação de valorosos Irmãos que nos socorrem
em nossas dificuldades, se interessam por nós, nos escrevem, telefonam para saber como estamos,
trocam e-mails e assim, não nos deixam experimentar a depressão e a solidão.
Nossas Lojas Maçônicas são portos seguros, colos de mãe para enxugamento das lágrimas e o consolo
de nossas dores, num ambiente de luz, paz e amor, pois é sublime reunir em seu seio, católicos,
evangélicos, espíritas, maometanos, israelitas, budistas, e a todos dizer: ” Aqui vossas disputas não
encontrarão eco. Aqui, não ofendereis a ninguém e ninguém vos ofenderá.”
Meu Irmão, se eu me esquecer de você, nunca se esqueça de mim! Conte comigo. Eu conto consigo.
“O maior cargo em maçonaria é o de verdadeiro Irmão.”
14
DISCERNIMENTO ESPIRITUAL MAÇÔNICO
Autor: Irmão José Valdecir de Souza Martins
i
O símbolo mais conhecido do discernimento espiritual maçônico é o Cinzel - Símbolo da força
e da tenacidade, do discernimento, do conhecimento a adquiridos e das decisões tomadas. É
inseparável do malhete. Portanto, temos que ter discernimento, sabedoria e buscar a verdade no GADU,
porém, devemos procurar estudar a nossa filosofia, bem como a origem dos nossos regulamentos e
estatutos. Diante dos estudos, descobriras que os costumes e simbolismo tem muita coisa em comum
no nosso dia-a-dia. Envolva-se nesse amor de Deus e deixe-o te guiar e derramar a sabedoria santa,
aquela que modifica nossas ações a cada dia.
Para usarmos o discernimento, não há necessidade de se ter curso superior, ser inteligente
não implica ser sábio. O inteligente é aquele que dispões apenas do conhecimento; o sábio, por sua vez,
manuseia não só o seu, mas também o conhecimento alheio em função de seu conhecimento. Aprende
com os seus e os erros dos outros. O discernimento é uma das grandes necessidades que temos de
usufruir na maçonaria nos dias atuais, tendo em vista a proliferação de potencias e de iniciações
irregulares.
Precisamos estar sempre vigilante e pedir ao GADU, nos últimos tempos que antecedem o
arrebatamento religioso, o dom de discernimento espiritual, para que não possamos ser ludibriados
pelo maligno (Ez 4. 23,Hb5.14). Pelo discernimento espiritual, podemos compreender a diversidade da
maçonaria na sua multiplicidade e pluralidade como instituição e também pela sua inspirada busca da
unidade da maçonaria. Está faltando interpretação pessoal. O que falta é uma relação íntima, mais zelo
e respeito para com a maçonaria em relação aos juramentos. Investir tempo no aprendizado e instrução
mais aprofundado amadurece nosso discernimento. Não estou dizendo necessariamente fazer um
seminário, mas demonstrar mais AMOR e ZÊLO a nossa Instituição. Sem isso, não podemos discernir
6- discernimento espiritual maçônico
Ir Irmão José Valdeci de Souza Martins
15
“sessões ritualísticas” espalhadas pelo mundo e que não tenhamos no interior dos nossos Templos a
profanação. O maçom não cria, desenha com réguas e compasso.
O homem só pode conhecer a maçonaria quando é iniciado em uma Loja regular, mesmo assim
muitos são iniciados mais poucos despertados! Então não vale de nada entrar na maçonaria se ela não
entrar em nosso interior. Com a evolução, a maçonaria passa apenas a ser um mecanismo de
aprendizagem, o importante não será mais a maçonaria, nem toques e palavras mais sim o verdadeiro
espírito de fraternidade independente da cor da pele, religião e status social.
Nossa oportunidade única de poder tomar conhecimento destas verdadeiras jóias do saber que
através de nossos trabalhos irão sendo reconhecido espontaneamente, evoluindo através do
conhecimento e este poderá ser o nosso intuito. Devemos através da humildade, sermos, eternos
aprendizes e quanto mais procurar aprender mais sede de conhecimento procurar sempre estar
atualizado dos assuntos metafísicos, bem como os do astral ou seja do cosmos dominante que a nos
presenteia com verdadeiras relíquias do saber, verdadeiras perolas do conhecimento de igualdade,
fraternidade e liberdade que pertence a todos os homens livres e de bons costumes.
Que sejamos sábios ou inteligentes, jamais devemos usar deste instrumento para desfazer ou
humilhar seus irmãos menos abastados, pois aos poucos, estarão aos poucos sendo despojados dos seus
tronos de mentira, de falso maçom. Apoiada pela igualdade e pela fraternidade irá brilhar de norte a sul
de leste a oeste enfim no mundo todo e triunfaremos de uma noticia universal que todos somos
verdadeiros irmãos.
1
Valdeci Martins. Membro da ARLS Ordem e Progresso nº 25 – GLEMS
Bacharel em Adm. de Empresas. Graduado e Pós-Graduado em Estudos de Política e Estratégia pela
UCDB/ADESG, XXI CEPE. E-mail: valdeci3pontocom@gmail.com Site: www.valdecimartins.com.br
16
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes–PR
diálogo do cobridor
O Respeitável Irmão José Augusto Diefenthaeler, Mestre Instalado da Loja Cidade de
Viamão, 99, sem declinar o nome do Rito, Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul,
Oriente de Viamão, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte:
diefenthaeler@via-rs.net
Caro Irmão Pedro, eu preciso de uma resposta para as seguintes perguntas: Por
qual a razão que o Irmão Guarda do Templo fala direto com o Irmão Primeiro Vigilante, uma vez
que ele está sentando na Coluna do Sul? E, por qual a razão que ele pede a palavra ao Irmão
Segundo Vigilante? O assunto surgiu em discussão entre Irmãos sobre a ritualística do Grau de
Aprendiz Maçom. Ficarei grato com as respostas
Considerações:
Na questão da cobertura do Templo ele revive uma antiga tradição de estar no extremo do Ocidente,
portanto mais próximo do Primeiro Vigilante (entrada da Oficina), relevando-se de que a Loja
representa simbolicamente um canteiro de obra dos tempos operativos.
Na Moderna Maçonaria, quando ele deseja fazer uso da Palavra, isto é, não está cumprindo a
obrigação de ofício ele pede a palavra ao Vigilante da sua Coluna.
Ainda existe um procedimento de Iniciação durante a respectiva cerimônia, quando mesmo no
exercício do ofício, nessa oportunidade, o Cobridor Interno se dirige ao Segundo Vigilante. Esse modo
também revela uma antiga tradição do canteiro quando o iniciando era entregue primeiramente ao
Segundo Vigilante para lhe ensinar os procedimentos. Essa também é uma das razões pela qual o
Segundo Vigilante é quem instrui os Aprendizes, embora esses tomem assento sempre na banda
Norte da Loja.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - JUNHO/2013
7 - perguntas e respostas
Ir Pedro Juk
Na dúvida pergunte ao JB News (jbnews@floripa.com.br).
que o Ir Pedro Juk responde (jukirm@hotmail.com).
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
17
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
05/09 Fraternidade Chapecoense Chapecó
08/09 Sentinela do Sul Tubarão
17/09 Universo Florianópolis
17/09 Universo II Florianópolis
17/09 Universo III Florianópolis
20/09 Acácia da Arte Real Florianópolis
22/09 Fraternidade Josefense São José
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
03/09/1993 TreueFreundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho
8 - destaques jb
18
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesquisas do Rito
de York
Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
Expediente Recebido:
- Jornal do Aprendiz - Edição nr. 51 - Setembro de 2013 - Pesqueira - PE - www.jornal do
aprendiz.com.br
19
O Simbolismo Maçônico na Serra Gaúcha
O nosso bom Mano Paulo Velloso, colecionador de Símbolos Maçônicos, enviando interessantes
imagens onde existem duas cidades contíguas que podemos chamar de cidades maçônicas. São elas
Gramado e Canela. Veja as 33 fotos selecionadas pelo Ir. Paulo, incluindo os vitrais da Igreja de Canela e,
no link seguinte, as ruas de Gramado.
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/SimbolismoMaconicoNaSerraGaucha?authk
ey=Gv1sRgCPPnmv7P0MCD1wE#
https://maps.google.com/?ll=-29.36736,-50.85732&z=16&t=h
20
VIII ENCONTRO DE CULTURA MAÇÔNICA - 2013
Data: 21 de Setembro de 2013 – Sábado Traje: Passeio.
Local: Templo do Monte Verde: Rua Almiscar 33, Bairro Monte Verde, Florianópolis.
PROGRAMA
Horário Descrição /Responsável / Palestrante
1º Bloco: No Templo (Maçons, Cunhadas e Convidados)
13:45
Abertura -IrClóvis Petry – V Mda Loja Templários da Nova Era nº 91.
- IrSuenon M. Pinto – O que é o Concurso Pitágoras de Peças de Arquitetura.
14:00
Palestra- A POSTURA DA FAMÍLIA MAÇÔNICA E COMBATE À CORRUPÇÃO – (Adaptação da Peça
premiada no “Concurso Pitágoras de Peças de Arquitetura de MM “Postura Maçônica”) Ir
Sílvio Emerim, Loja Harmonia e Fraternidade nº 22 - Joinville.
14:30
Palestra- SOM, LUZ e PERCEPÇÃO (Uma árvore que cai em um bosque, produz algum som, se não
houver lá alguém para ouvir?) – IrEleutério Nicolau da Conceição, Ex-presidente da Academia
Catarinense Maçônica de Letras.
15:30
Palestra– COMO RECONHECER UM MESTRE MAÇOM (para Maçons, Familiares e Convidados em
geral) – Ir Joel Guimarães de Oliveira, Loja Prof. Clementino Brito nº 2115.
16:30 Intervalo para o CAFÉ
2º Bloco: No Templo(Somente Maçons)
17:00
Palestra -SER LIVRE (Peça premiada de AM no “Concurso Pitágoras”) – IrNathan Krieger, Loja
Harmonia Brusquense nº 61 – Brusque.
17:30
Palestra Magna: MAÇONARIA: PASSADO, PRESENTE e FUTURO (O Maçom no contexto histórico e
evolutivo)– Ir Hercule Spoladore, Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”. Primeiro Membro
Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas.
2º Bloco: No Salão de Festas(Cunhadas e Convidados)
17:15
Palestra- A MULHER NA ERA de AQUÁRIO– Ir Homero M. Franco, Loja Templários da Nova Era nº
91.
3º Bloco: No Restaurante SangioveseForneria
20:00
Jantar por adesão. Local: Santo Antônio de Lisboa, de frente para o mar (proprietário Ir Helton
Costa).
NOTA:Durante o evento ocorrerá o pré-lançamento do livro: A ARTE DA MÚSICA ATRAVÉS DO TEMPO E
NA MAÇONARIA– IrAdemar Valsechi.
Apoio:
Associação Beneficente e Cultural Luz do Oriente
(Condomínio Monte Verde);
Buffet Styllus (Ir Leno Durrewald);
JB News e Rádio Sintonia 33;
Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina.
21
ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS
FUNDADA EM 21/04/1989
Florianópolis – Santa Catarina
C O N V I T E
A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS e as Lojas Maçônicas União
Brasileira IIª n°2085 e Acquarivs n°2768, ambas do GOB-SC respectivamente, através de seu
Presidente Acadêmico Ademar Valsechi e os Veneráveis Mestres Ivo Borchardt e Carlos
Augusto Lopes, tem a honra em convidar o Car Irmão, distinta família, maçons independente
de obediência ou ritos e amigos para comparecer a SESSÃO SOLENE PÚBLICA de posse de
novos Acadêmicos a realizar-se no dia 24/09/2013 (terça-feira) às 20 (vinte) horas no Templo
da Fundação da Arte Real (FAR), sito à Rua Presidente Gama Rosa, 36 (Trindade) n/Capital.
Tomarão posse como novos Membros da Academia os Ir UBALDO CÉSAR
BALTAZAR (ARLS União Brasileira IIª n°2085) na cadeira n°28 cujo Patrono é Luiz Delfino
dos Santos e TARCÍSIO VANZIN (ARLS Acquarivis n°2768) na cadeira n°1 cujo Patrono é
Cantídio Quintino Regis.
Antecipadamente, agradecemos sua indispensável e honrosa presença.
Acadêmico Ademar Valsechi
Presidente
OBS: 1- Para Maçons traje social c/paramentos;
2 – Para convidados Profanos traje social;
3 – Informações: (48) 9982-9649 – E-mail: jcpacheco33@gmail.com (Acad. José Carlos Pacheco)
22
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33.com.br
1 - Alexandre Garcia expõe a farsa da chegada dos médicos de Cuba
www.youtube.com
Alexandre Garcia conta toda a verdade sobre a vinda dos médicos cubanos patrocinada pelo governo
petista, que já vem sendo preparada há meses.. Confira na ínt...
2 - Um show da propaganda japonesa
Um espetáculo a criação da agência japonesa Drill para promover o aparelho celular NTT
DoCoMo SH-08C, que tem base de madeira e será lançado este ano. A agência criou um
xilofone gigante no meio da floresta para o filme e, ao que consta, o som do xilofone
fazendo "Jesus, alegria dos homens" da cantata nº 147 de Bach" é real. O projeto levou 4
dias para ser filmado.
http://www.youtube.com/embed/C_CDLBTJD4M
3 - A incrível amizade entre uma cachorrinha e um BEM TE VI.
http://youtu.be/nUuZysmyo08
23
i
Valdeci Martins. Membro da ARLS Ordem e Progresso nº 25 – GLEMS
Bacharel em Adm. de Empresas. Graduado e Pós-Graduado em Estudos de
Política e Estratégia pela UCDB/ADESG, XXI CEPE. E-mail:
valdeci3pontocom@gmail.com Site: www.valdecimartins.com.br
fechando a cortina

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Jb news informativo nr. 1097

Jb news informativo nr. 0349
Jb news   informativo nr. 0349Jb news   informativo nr. 0349
Jb news informativo nr. 0349JB News
 
Jb news informativo nr. 0058
Jb news   informativo nr. 0058Jb news   informativo nr. 0058
Jb news informativo nr. 0058JB News
 
Jb news informativo nr. 0066
Jb news   informativo nr. 0066Jb news   informativo nr. 0066
Jb news informativo nr. 0066JB News
 
Jb news informativo nr. 1197
Jb news   informativo nr. 1197Jb news   informativo nr. 1197
Jb news informativo nr. 1197JBNews
 
Jb news informativo nr. 2218
Jb news   informativo nr. 2218Jb news   informativo nr. 2218
Jb news informativo nr. 2218JB News
 
Jb news informativo nr. 1.004
Jb news   informativo nr. 1.004Jb news   informativo nr. 1.004
Jb news informativo nr. 1.004Informativojbnews
 
Jb news informativo nr. 0370
Jb news   informativo nr. 0370Jb news   informativo nr. 0370
Jb news informativo nr. 0370JB News
 
Jb news informativo nr. 1080
Jb news   informativo nr. 1080Jb news   informativo nr. 1080
Jb news informativo nr. 1080JBNews
 
Jb news informativo nr. 0262
Jb news   informativo nr. 0262Jb news   informativo nr. 0262
Jb news informativo nr. 0262JB News
 
Jb news informativo nr. 0432
Jb news   informativo nr. 0432Jb news   informativo nr. 0432
Jb news informativo nr. 0432JB News
 
Jb news informativo nr. 2044
Jb news   informativo nr. 2044Jb news   informativo nr. 2044
Jb news informativo nr. 2044JB News
 
Jb news informativo nr. 2139
Jb news   informativo nr. 2139Jb news   informativo nr. 2139
Jb news informativo nr. 2139JB News
 
Jb news informativo nr. 0393
Jb news   informativo nr. 0393Jb news   informativo nr. 0393
Jb news informativo nr. 0393JB News
 
Jb news informativo nr. 2292
Jb news   informativo nr. 2292Jb news   informativo nr. 2292
Jb news informativo nr. 2292JB News
 
Jb news informativo nr. 0077
Jb news   informativo nr. 0077Jb news   informativo nr. 0077
Jb news informativo nr. 0077JB News
 
Jb news informativo nr. 1172
Jb news   informativo nr. 1172Jb news   informativo nr. 1172
Jb news informativo nr. 1172JBNews
 
A grande esperança (charles richet)
A grande esperança (charles richet)A grande esperança (charles richet)
A grande esperança (charles richet)Ricardo Akerman
 
Jb news informativo nr. 1142
Jb news   informativo nr. 1142Jb news   informativo nr. 1142
Jb news informativo nr. 1142JBNews
 
Jb news informativo nr. 2077
Jb news   informativo nr. 2077Jb news   informativo nr. 2077
Jb news informativo nr. 2077JB News
 
Jb news informativo nr. 1045
Jb news   informativo nr. 1045Jb news   informativo nr. 1045
Jb news informativo nr. 1045JBNews
 

Semelhante a Jb news informativo nr. 1097 (20)

Jb news informativo nr. 0349
Jb news   informativo nr. 0349Jb news   informativo nr. 0349
Jb news informativo nr. 0349
 
Jb news informativo nr. 0058
Jb news   informativo nr. 0058Jb news   informativo nr. 0058
Jb news informativo nr. 0058
 
Jb news informativo nr. 0066
Jb news   informativo nr. 0066Jb news   informativo nr. 0066
Jb news informativo nr. 0066
 
Jb news informativo nr. 1197
Jb news   informativo nr. 1197Jb news   informativo nr. 1197
Jb news informativo nr. 1197
 
Jb news informativo nr. 2218
Jb news   informativo nr. 2218Jb news   informativo nr. 2218
Jb news informativo nr. 2218
 
Jb news informativo nr. 1.004
Jb news   informativo nr. 1.004Jb news   informativo nr. 1.004
Jb news informativo nr. 1.004
 
Jb news informativo nr. 0370
Jb news   informativo nr. 0370Jb news   informativo nr. 0370
Jb news informativo nr. 0370
 
Jb news informativo nr. 1080
Jb news   informativo nr. 1080Jb news   informativo nr. 1080
Jb news informativo nr. 1080
 
Jb news informativo nr. 0262
Jb news   informativo nr. 0262Jb news   informativo nr. 0262
Jb news informativo nr. 0262
 
Jb news informativo nr. 0432
Jb news   informativo nr. 0432Jb news   informativo nr. 0432
Jb news informativo nr. 0432
 
Jb news informativo nr. 2044
Jb news   informativo nr. 2044Jb news   informativo nr. 2044
Jb news informativo nr. 2044
 
Jb news informativo nr. 2139
Jb news   informativo nr. 2139Jb news   informativo nr. 2139
Jb news informativo nr. 2139
 
Jb news informativo nr. 0393
Jb news   informativo nr. 0393Jb news   informativo nr. 0393
Jb news informativo nr. 0393
 
Jb news informativo nr. 2292
Jb news   informativo nr. 2292Jb news   informativo nr. 2292
Jb news informativo nr. 2292
 
Jb news informativo nr. 0077
Jb news   informativo nr. 0077Jb news   informativo nr. 0077
Jb news informativo nr. 0077
 
Jb news informativo nr. 1172
Jb news   informativo nr. 1172Jb news   informativo nr. 1172
Jb news informativo nr. 1172
 
A grande esperança (charles richet)
A grande esperança (charles richet)A grande esperança (charles richet)
A grande esperança (charles richet)
 
Jb news informativo nr. 1142
Jb news   informativo nr. 1142Jb news   informativo nr. 1142
Jb news informativo nr. 1142
 
Jb news informativo nr. 2077
Jb news   informativo nr. 2077Jb news   informativo nr. 2077
Jb news informativo nr. 2077
 
Jb news informativo nr. 1045
Jb news   informativo nr. 1045Jb news   informativo nr. 1045
Jb news informativo nr. 1045
 

Mais de JBNews

Jb news informativo nr. 1248
Jb news   informativo nr. 1248Jb news   informativo nr. 1248
Jb news informativo nr. 1248JBNews
 
Jb news informativo nr. 1247
Jb news   informativo nr. 1247Jb news   informativo nr. 1247
Jb news informativo nr. 1247JBNews
 
Jb news informativo nr. 1246
Jb news   informativo nr. 1246Jb news   informativo nr. 1246
Jb news informativo nr. 1246JBNews
 
Jb news informativo nr. 1245
Jb news   informativo nr. 1245Jb news   informativo nr. 1245
Jb news informativo nr. 1245JBNews
 
Jb news informativo nr. 1244
Jb news   informativo nr. 1244Jb news   informativo nr. 1244
Jb news informativo nr. 1244JBNews
 
Jb news informativo nr. 1243
Jb news   informativo nr. 1243Jb news   informativo nr. 1243
Jb news informativo nr. 1243JBNews
 
Jb news informativo nr. 1242
Jb news   informativo nr. 1242Jb news   informativo nr. 1242
Jb news informativo nr. 1242JBNews
 
Jb news informativo nr. 1241
Jb news   informativo nr. 1241Jb news   informativo nr. 1241
Jb news informativo nr. 1241JBNews
 
Jb news informativo nr. 1240
Jb news   informativo nr. 1240Jb news   informativo nr. 1240
Jb news informativo nr. 1240JBNews
 
Jb news informativo nr. 1239
Jb news   informativo nr. 1239Jb news   informativo nr. 1239
Jb news informativo nr. 1239JBNews
 
Jb news informativo nr. 1238
Jb news   informativo nr. 1238Jb news   informativo nr. 1238
Jb news informativo nr. 1238JBNews
 
Jb news informativo nr. 1237
Jb news   informativo nr. 1237Jb news   informativo nr. 1237
Jb news informativo nr. 1237JBNews
 
Jb news informativo nr. 1236
Jb news   informativo nr. 1236Jb news   informativo nr. 1236
Jb news informativo nr. 1236JBNews
 
Jb news informativo nr. 1235
Jb news   informativo nr. 1235Jb news   informativo nr. 1235
Jb news informativo nr. 1235JBNews
 
Jb news informativo nr. 1234
Jb news   informativo nr. 1234Jb news   informativo nr. 1234
Jb news informativo nr. 1234JBNews
 
Jb news informativo nr. 1233
Jb news   informativo nr. 1233Jb news   informativo nr. 1233
Jb news informativo nr. 1233JBNews
 
Jb news informativo nr. 1232
Jb news   informativo nr. 1232Jb news   informativo nr. 1232
Jb news informativo nr. 1232JBNews
 
Jb news informativo nr. 1231
Jb news   informativo nr. 1231Jb news   informativo nr. 1231
Jb news informativo nr. 1231JBNews
 
Jb news informativo nr. 1230
Jb news   informativo nr. 1230Jb news   informativo nr. 1230
Jb news informativo nr. 1230JBNews
 
Jb news informativo nr. 1229
Jb news   informativo nr. 1229Jb news   informativo nr. 1229
Jb news informativo nr. 1229JBNews
 

Mais de JBNews (20)

Jb news informativo nr. 1248
Jb news   informativo nr. 1248Jb news   informativo nr. 1248
Jb news informativo nr. 1248
 
Jb news informativo nr. 1247
Jb news   informativo nr. 1247Jb news   informativo nr. 1247
Jb news informativo nr. 1247
 
Jb news informativo nr. 1246
Jb news   informativo nr. 1246Jb news   informativo nr. 1246
Jb news informativo nr. 1246
 
Jb news informativo nr. 1245
Jb news   informativo nr. 1245Jb news   informativo nr. 1245
Jb news informativo nr. 1245
 
Jb news informativo nr. 1244
Jb news   informativo nr. 1244Jb news   informativo nr. 1244
Jb news informativo nr. 1244
 
Jb news informativo nr. 1243
Jb news   informativo nr. 1243Jb news   informativo nr. 1243
Jb news informativo nr. 1243
 
Jb news informativo nr. 1242
Jb news   informativo nr. 1242Jb news   informativo nr. 1242
Jb news informativo nr. 1242
 
Jb news informativo nr. 1241
Jb news   informativo nr. 1241Jb news   informativo nr. 1241
Jb news informativo nr. 1241
 
Jb news informativo nr. 1240
Jb news   informativo nr. 1240Jb news   informativo nr. 1240
Jb news informativo nr. 1240
 
Jb news informativo nr. 1239
Jb news   informativo nr. 1239Jb news   informativo nr. 1239
Jb news informativo nr. 1239
 
Jb news informativo nr. 1238
Jb news   informativo nr. 1238Jb news   informativo nr. 1238
Jb news informativo nr. 1238
 
Jb news informativo nr. 1237
Jb news   informativo nr. 1237Jb news   informativo nr. 1237
Jb news informativo nr. 1237
 
Jb news informativo nr. 1236
Jb news   informativo nr. 1236Jb news   informativo nr. 1236
Jb news informativo nr. 1236
 
Jb news informativo nr. 1235
Jb news   informativo nr. 1235Jb news   informativo nr. 1235
Jb news informativo nr. 1235
 
Jb news informativo nr. 1234
Jb news   informativo nr. 1234Jb news   informativo nr. 1234
Jb news informativo nr. 1234
 
Jb news informativo nr. 1233
Jb news   informativo nr. 1233Jb news   informativo nr. 1233
Jb news informativo nr. 1233
 
Jb news informativo nr. 1232
Jb news   informativo nr. 1232Jb news   informativo nr. 1232
Jb news informativo nr. 1232
 
Jb news informativo nr. 1231
Jb news   informativo nr. 1231Jb news   informativo nr. 1231
Jb news informativo nr. 1231
 
Jb news informativo nr. 1230
Jb news   informativo nr. 1230Jb news   informativo nr. 1230
Jb news informativo nr. 1230
 
Jb news informativo nr. 1229
Jb news   informativo nr. 1229Jb news   informativo nr. 1229
Jb news informativo nr. 1229
 

Jb news informativo nr. 1097

  • 1. 1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.097 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz – Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - terça-feira, 03 de setembro de 2013 Índice: Bloco 1 – Almanaque. Bloco2 - Opinião: Ir Ailton Elisiário (Novas Núpcias) Bloco 3 - Ir Luís Felipe - Alpinista no Sentido (reflexão) Bloco 4 - IrAntonio do Carmo Ferreira - A Destinação do Homem enquanto ser vivente Bloco 5 - Ir Valdemar Sansão - A Origem da Palavra Irmão Bloco 6 - Ir José Valdecir de Souza Martins - Discernimento Espiritual Maçônico Bloco 7 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas ( Diálogo do Cobridor ) Bloco 8 - Destaques JB - Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 03 de setembro de 2013, 246º dia do calendário gregoriano. Faltam 119 para acabar o ano. Dia da Guarda Civil; do Biólogo; Independência de San Marino (301) e do Qatar (1971) Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
  • 2. 2  590 - É eleito o Papa Gregório I.  1189 - Coroação de Ricardo I de Inglaterra.  1384 - Fim do cerco de Lisboa (Crise de 1383-1385).  1652 - Oliver Cromwell vence Batalha de Worcester.  1758 - José I de Portugal escapa a uma tentativa de regicídio da qual resulta o Processo dos Távoras.  1759 - Expulsão dos jesuístas dos domínios portugueses.  1783 - Fim de guerra e reconhecimento da Independência dos Estados Unidos da América.  1833 - Lançamento do jornal New York Sun.  1895 - É realizada a primeira partida profissional de Futebol Americano.  1914 - É eleito o Papa Bento XV.  1937 - O assassino Eugen Weidmann faz sua primeira vítima (Joseph Couffy).  1938 - Leon Trotski e seus seguidores fundam a Quarta Internacional.  1939 - Inglaterra e França declaram guerra à Alemanha nazista.  1943 - Invasão da Itália pelo Aliados da Segunda Guerra Mundial.  1944 - As tropas aliadas libertam Bruxelas da ocupação alemã.  1971 - Independência do Qatar, sobre domínio do Reino Unido.  1976 - Pouso da sonda Viking II em Marte.  1989 - Queda de avião da Varig na Selva Amazônica, Voo Varig 254.  1995 - O eBay é fundado.  2003 o Gilberto Gil recebe o Grammy Latino prêmio de Personalidade do Ano, em Miami.  2004 - Termina o Cerco à escola de Beslan, na República Russa da Ossétia do Norte, com pelo menos 334 mortos, a maioria crianças.  2009 - Após mais de dois meses, é enterrado o corpo do cantor Michael Jackson. emIpaba, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Penha, padroeira da cidade.  Dia do Biólogo.  Dia Nacional do Guarda Civil (Lei Ordinária nº 5088, de 30 de agosto de 1966).  Fundação do Município de Senador Pompeu - Ceará (1896).  Fundação do Atlético Clube Apollo (1970) - Arraial do Cabo - Rio de Janeiro.  Independência de San Marino (301).  Independência do Qatar (1971). (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1993 Fundação da Loja Treue Freundschaft nr. 52, de Florianópolis que trabalha no Rito Schroeder (GOSC) 1997 Fundação do Capítulo Thomas Smith Webb de Maçons do Real Arco, em Porto Alegre – RS, que recebeu o Nº 2, um dos três Capítulos pioneiros na formação do Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil. 1997 Fundação da Loja Maçônica Humildade e Fraternidade nr. 1684, de Vitória (GOB/ES) Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Feriados e eventos cíclicos Fatos maçônicos do dia
  • 3. 3 NOVAS NÚPCIAS O Ir Ailton Elisiário é economista, advogado, professor da Universidade Estadual da Paraíba e membro da Academia de Letras de Campina Grande. Quando, após um longo período de acentuado sofrimento, o Senhor recebeu Socorro (Maga) de braços abertos em seu reino de amor, deu-lhe as recompensas celestiais por sua vida de lutas, coragem, fé e resignação. Retirando-a, porém, do nosso convívio, deixou-me sem a companheira de tantos anos, de cuja relação feliz floresceu lindas rosas que pelo amor filial suavizaram a minha posterior caminhada solitária. Contudo, um homem não vive só sem padecimentos, a não ser por ascese. E o Senhor sabendo disto, não permitiu que em me tendo fechado uma porta, outra não estaria disponível para que minha felicidade não caísse por terra e me tornasse moribundo do amor. Não é bom que o homem viva só, diz o livro sagrado. Tomandome Socorro, veio a me socorrer, dando-me Socorro. Mas, a união permanente de um homem com uma mulher não deve ser o resultado apenas do instinto. Há que existir algo mais que o mero prazer carnal. Há que existir respeito, compreensão, cumplicidade, espiritualidade, sobretudo amor. E é isto que temos, eu e Socorro, além de uma história de vida semelhante, porque passamos por situações idênticas, tanto de alegria quanto de tristeza. No passado fui seu professor, colega de trabalho e chefe. No presente, somos novamente colegas, somos professores. Constituímos nossas famílias na mesma época. Nossos consortes feneceram de mal idêntico. Deus nos tornou sozinhos, embora nos tenha dado filhos. Estamos na mesma faixa etária, ela no começo da faixa e eu no fim. Temos o mesmo nível social, intelectual e financeiro. Somos do mesmo signo e casa zodiacal. Somos da mesma religião. Temos gostos e desejos comuns; gostamos de ler, estudar e viajar. Deus, pois, fez com que nós nos amássemos após tanto tempo, a fim de que pudéssemos preencher nossos corações vazios e darmos plenitude a nossa felicidade. Para configuração completa de nossa nova vida, nossa união é conforme a lei eclesiástica e a lei civil. Nossos filhos aprovam e abençoam, pois querem que sejamos felizes. As duas famílias se entrelaçam, estendendo os laços de uma convivência fraterna. Os amigos e os parentes se alegram. Portanto, nada mais verdadeiro dizer que pela nossa história Deus nos uniu. Ele nos fez presente um do outro. Nós O louvamos por esta benção. 2 - OPINIão- Novas Núpcias Ir Ailton Elisiário
  • 4. 4 O Ir Luiz Felipe Brito Tavares, médico e escritor, é MM da Loja Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul – SC Alpinista no Sentido (Esta é mais uma reflexão do Ir. Luís Felipe. Assim é o processo criativo, tal como o vento a conduzir barco a vela. Ora o vento sopra,ora não...) Uma explosão é um acidente, onde cada evento se gue a uma seta de entropia crescente. De a mesma forma que a queda livre de um alpinista desprendido de seus apoios. A ordem que se estabelece dentro de um sistema de probabilidades, não poderia se dar caso nesta matriz já não estivesse contemplada tal possibilidade. Matriz rica em sentido. Uma célula decorre de acréscimos sucessivos de ordem. Upgrades de sentido permitidos pela matriz de possibilidades. A forma como se deu o encontro propício à evolução pode ter se dado dentro de probabilidades, mas a possibilidade do acréscimo de sentido ocorreu graças a um eixo aglutinador existente. A possibilidade da simetria entre eixos e do aglutinar do sentido não decorre do acaso, mas do sentido presente em potencial na matriz. Podemos mexer as peças ao acaso, mas algumas combinações acessam pontos de sentido e congruência, já presentes no tecido da existência. Nichos de congruência. O agregar dos eixos de simetria que ativos pela sinergia, permite que unidades incorporem cada vez mais propriedades. Padrões decorrem deste aglutinar em maior ou menor grau dos eixos de simetria ao redor de um eixo central resiliente. O salmão que sobe o rio não obstante a corrente em contrário não o faz por acidente, mas por propósito. Propósito que obedece a padrões aglutinados passo a passo ao longo das eras. Existem células no organismo que possuem genes ativos de forma diversa, ativando também a padrões diversos. Tais padrões que convergem para um sistema propício à continuidade permitem uma forma particular de existência. Células diversas com padrões diversos e com características e propriedades diversas, mas todas resilientes. 3 - alpinista no sentido -Ir Luís Felipe Brito Tavares
  • 5. 5 O sistema ordenado contém diversos padrões congruentes formando um sistema dinamicamente equilibrado. Se a continuidade for o divisor de águas então todos os padrões são relativamente válidos. Porém cada padrão terá propriedades diversas, ou seja, cada célula terá possibilidades diferentes de manifestação. Embora todas possuidoras de padrões, mesmo que distintos, e cada uma delas terá um limite de manifestação atrelado aos mesmos padrões que lhe permitem o existir. Um peixe possui um sistema orgânico com padrões integralizados que lhe permitem a existência continuada, de a mesma maneira que uma ave também possui seus padrões harmonizados no sentido da continuidade equilibrada. Porém os padrões dos peixes lhes permitem viver na água e o das aves lhes permitem o voar. Mesmo possuidor de padrões os peixes não voam como as aves e as aves não respiram na água como os peixes. Quanto mais eixos de simetria em sinergia maiores as propriedades passíveis de se manifestar e maiores as amplitudes de possibilidades de existência. O ser humano agrega muitos eixos de simetria já ativos em sinergia que lhe permitem a propriedade de pensar e de sentir em profundidade as leis e padrões universais. Se não houvesse dimensionalidade de possibilidades já essencialmente na matriz, que engloba e sustenta o universo, não haveria acréscimo sucessivo e evolutivo de sentido. Não a partir do nada que tudo surgiu, mas de uma matriz onde a força do possível não pode ser aquilatada. A tranquilidade de um lago não indica sua inexistência. Nossa percepção fragmentada apenas nos permite reconhecer acontecimentos dentro desta relação lacunar. Como um réptil que apenas reconhece algo quando este algo se movimenta, alguns humanos mais precipitados alegam a existência do nada por não perceber toda sua riqueza intrínseca. Existe um sentido profundo e amplo que sustenta uma superfície totalmente harmônica. A familiaridade e a congruência possível indicam este sentido existente em magnitude nesta matriz que alberga nosso universo. Se tudo fosse apenas acidente no máximo haveria a soma em nosso universo. Soma de fragmentos. Os planos elementares permitiriam a soma de fragmentos elementares, mas não o salto à dimensionalidade superior. O plano das partículas nunca poderia, se não houvesse algo a mais que a soma, ou seja, se não houvesse a sobreposição sinérgica, nuca poderia permitir a formação de um átomo. A existência do átomo representa um plano acima daquele das partículas, pois que as propriedades dos átomos existem pela sua integralidade como átomo em si e não pela soma das partículas. Se não houvesse dimensões mais profundas já existentes desde o início, não poderia haver evolução dos elementos constituintes. A matriz não evolui junto com os elementos que contém; ele alberga e sustenta tal evolução. Espaços com maior dimensionalidade de sentido e de possibilidades não podem advir da entropia, que apenas reduz as possibilidades de sentido e colapsa o todo dimensional. Dizer que o universo tornou-se consciente com o surgir do homem é a mesma coisa que dizer que a ordem será maior depois de uma explosão. Os nichos de sentido estão presentes no universo desde sempre, ou seja, não foram decorrentes de um acidente de percurso. Em uma escalada de upgrades de sentido, há que existir pontos de apoio acima daqueles já acessados de forma a permitir a natural ascensão, o natural galgar de altura. Tais pontos de apoio sempre estiveram ali presentes, mesmo antes que qualquer escalada tivesse início. Como entender que um universo em entropia aparente permita a evolução de sentido? A entropia representa o escalador em queda livre, embora não seja prova da inexistência da motanha. Se não houvesse já caminhos de sentido a acolher e sustentar a existência continuada esta nem teria lugar no palco dos acontecimentos, e muito menos evoluiria em significado. Para dizer que um alpinista coloca um pino de segurança na medida em que progride há que admitir-se já a existência prévia e acima de um caminho possível. O alpinista não cria a montanha que escala, pois que ela já era existente antes mesmo de sonhar em escalá-la.
  • 6. 6 O alpinista pode representar a evolução dentro do sentido, sentido este escalonado pela altitude da montanha. Se não existisse a montanha de sentido, tudo seria plano e rasteiro, e naturalmente não haveria alpinistas. Podemos dizer que os fenômenos evoluem dentro da matriz em que se encontram, não sendo eles próprios os criadores da matriz, e muito menos os responsáveis pelo evoluir do sentido. O fenômeno não cria o sentido ou as dimensões que albergam o sentido, apenas são manifestações possíveis deste sentido. Fenômenos ocorrem dentro de um plano de possibilidades. Poderiam os fenômenos remodelar ou formatar o plano dimensional que lhes sustenta o existir? Como fenômenos independentes de qualquer coerência e nexo, se fosse possível, poderiam pela entropia, de que tornar-se-iam assim portadores, deteriorar o plano que os contém. Tais fenômenos não poderiam, entretanto gerar nichos mais densos de sentido, que apenas sua matriz poderia propiciar. Muito menos acessar nichos de sentido acima daqueles que a matriz permita. Porém e se aventássemos a ideia de que tudo pertencesse a uma mesma realidade? Fenômenos e planos apenas faces de uma mesma moeda? (Como na mecânica quântica, deixando de lado a física Newtoniana). Se tudo fosse apenas uma coisa, como de fato seja, pensaríamos no fenômeno como se representantes das possibilidades ativas e manifestas de um todo potencial. Mesmo assim o sentido sempre estaria presente desde sempre e não surgiria apenas com o evoluir dos acontecimentos. Ou seja, a montanha não se elevaria apenas pelo alpinista chegar em seu ponto mais alto. A montanha não surgiria com o escalar do montanhista. Não é o acaso que dá profundidade as possibilidades. Probabilidades apenas podem manifestar-se se houverem caminhos para sua manifestação. Sem uma matriz de sentido ampla nenhum fenômeno teria lugar ou poderia evoluir em significado. A liberdade de probabilidades é determinada pelas possibilidades, pelos caminhos de possibilidades existentes. Do nada, nada surge. Tais caminhos de possibilidades não estão separados, pois que assim apenas permitiriam linhas e pontos de manifestação provável, mas estão sim em sinergia, criando planos, volumes e muito mais. O caos aparente é apenas o migrar do sentido de um patamar superior para um patamar inferior, ou seja, o alpinista que cai ao se desprender dos pinos. Não é o caos que gera caminhos possíveis de sentido e evolução deste sentido. O caos representa o desintegrar aparente dos eixos de possibilidades antes em sinergia. O desfazer dos padrões evolutivos. Existe o plano essencial onde o sentido é pleno, e onde nunca se desfaz e existem as ondas que percorrem tal mar de sentido ativando e desativando padrões particulares. A existência de muitos padrões ou acordes indicam diferentes nichos a albergar diferentes graus de sentido. Cada padrão é acorde de significado e merece respeito pelo quanta de sentido que pode espelhar. Porém indicam determinadas profundidades de significado, profundidade esta que limita a propriedade manifesta pelo acorde em particular. A manifestação particular do existir. Podemos buscar padrões de sentido cada vez mais amplos, profundos e refinados. Porém nunca tolerar a desagregação do sentido e muito menos dizer que tal queda livre representa em si um padrão a ser considerado. Só há possibilidade de existência se houver nexo que sustente tal continuidade; tal padrão. A desorganização, a fragmentação tende ao desfazer das sinergias entre os eixos de possibilidade. Tende, portanto à inexistência. Somente existe o que reflete o sentido em algum grau, e que permita a continuidade. Nicho acolhedor. Os padrões são diversos e permitem diversas propriedades. Seres vivos têm diferentes padrões, conjuntos de acordes que vibram em uníssono, a permitir sons particulares de manifestação existencial. Novos eixos agregados e integralizados em sinergia, novo ponto acima acessado pelo escalador.
  • 7. 7 Porém cada padrão é limitado enquanto não evoluir ao pleno, sendo também limitadas as propriedades manifestas. Existem padrões que encontram-se na mesma altitude, e outros no entanto que adicionaram novas dimensões ao seu existir. Sociedades possuem padrões e devem ser respeitadas, porém alguns alpinistas já escalaram mais alto na montanha de sentido. Podemos e devemos aquilatar o sentido presente em tudo que nos cerca, não para criticar ou menosprezar, mas para aprender e subir. Não devemos deixar que aqueles que se encontram em queda livre nos convençam a abdicar das conquistas ética que já concretizamos. Existe um topo da montanha, onde além nada existe. Tal topo é a do sentido pleno. Tal ponto não possui lacunas ou latências. Na superfície do lago de plenitude muitas ondas podem percorrê-lo. Universos surgem e evanescem permitindo uma escola às mônadas essenciais. São muitos os caminhos de aprendizado. Espaço, energia e matéria são facetas que possuem a possibilidade de intercambio de estado. Tudo surgido a partir de uma matriz de grande teor de sentido, que em queda livre fragmentou seus eixos de simetria. Porém cada eixo possuindo em si a semente do sentido que mesmo dentro deste universo lacunar e fragmentado continua com potencial de agregar. O alpinista que retorna a escalada. O caminho didático que permite às mônadas essenciais o adquirir da própria consciência. A montanha surgiu do topo de sentido pleno e desceu até a planície de fragmentação, onde as possibilidades atingem seu nível mínimo de sinergia e se permitem ao estado de probabilidade. A probabilidade representa o estado de latência do sentido a ser ativado na medida em que uma semente evolui como árvore fractal. De fato o nada não existe, o que existe é uma matriz de sentido puro.
  • 8. 8 A DESTINAÇÃO DO HOMEM, ENQUANTO SER VIVENTE Irm.·. Antonio do Carmo Ferreira Oriente de Recife domcarmo@yahoo.com.br O velho Dostoievski não tão velho como o soluço dos regatos, pois quero dizer velho, a contar do tempo que separa nossas gerações escreveu que “o segredo da existência humana consiste não somente em viver, mas ainda em encontrar um motivo para viver”. Confesso que esta advertência tendo me levado, reiteradas vezes, a meditar sobre a mensagem que ela inspira. Na verdade, está em apreciação a vida, um tesouro sem similar, inigualável! Mas que, reparando bem nos ensinamentos dos nossos antepassados e nas obrigações que decorrem do próprio existir, não deverá ser um bem que se preste apenas ao benefício de seu possuidor. Pois há os descendentes, que nem pediram pra vir, como há os que contribuem para a sobrevivência e que por isto merecerão a correspondência, como há os que, atingidos pela carência, devem ser assistidos conforme as regras da convivência social (as leis) e das recomendações de Deus (os mandamentos). Daí a sábia advertência do velho romancista de que o viver não basta. E se alguém quer descobrir em que consiste o segredo do iver, é só estabelecer um motivo. Talvez por isto, entre nós, costume-se dar maior ênfase às falações sobre filantropia, clamando, assim ou em termos parecidos, que “não serve para viver aquele que não vive para servir”. Sigo neste raciocínio, lembrando que ao homem, Deus lhe concedeu a vida. A vida pertence a Deus. A qualquer instante ELE a solicita de volta. É como ensinava Dom Agostinho, o Bispo da Diocese de Hipona: “a vida é uma peregrinação de retorno à casa do Pai”. Da mesma forma estabeleceu o Eclesiastes, ao advertir que um dia, “quando o corpo voltar à terra, o espírito retornará a Deus que o deu”. Mas há uma condição implícita nesta cessão da vida. É que ela não seja dedicada ao ócio. Ao não fazer, por mais que sejam os bens possuídos e suficientes para a pessoa bastar-se materialmente a si própria. O apóstolo Paulo escreve aos Tessalonicenses e lhes diz em sua segunda carta que “se alguém ão quiser trabalhar, com que cara demandará a comida?”. Também parece aquela história do Gênesis em que mesmo o casal Adâmico sendo senhor da mãe- natureza, onde aí poderia encontrar de tudo para a sobrevivência, mesmo assim se fazia necessário “ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto.” 4 -A destinação do homem, enquanto ser vivente Ir Antonio do Carmo Ferreira
  • 9. 9 A vida, portanto, se destina à ação. Um instrumento do azer. Uma oportunidade de produzir. O valor dela transcendendo do teor, enquanto seja este ter, em nossos dias, a chave das aberturas e dos acessos. E sempre a senha aos desvãos equivocados da sociedade. A parábola dos talentos nos faz lembrar tal assertiva. O senhor, quando fez a avaliação da distribuição dos talentos, elogiou os que haviam colocado em movimento os talentos recebidos, enquanto puniu severamente aqueles que guardaram a prenda que lhes foi confiada. Depois, vem-se a saber que a vida não se exercitará para o benefício apenas da pessoa em que ela está, como se essa pessoa isolar-se em si própria, e tudo fizesse e de tudo dispusesse apenas para si. Jesus Cristo ensinou, e seus discípulos deram repercussão a isto, que Ele veio para dar um Madri, o filósofo Ortega y Gasset repetia o ensinamento, com a expressão “eu sou eu e minha circunstância”. A pessoa não se limita em si. Ela terá compromisso além desta comarca do si só com “a circunstância”. Ou, na forma da letra cristã, com “o próximo”. Já em nossos tempos, João Paulo II abordou o assunto do utilitarismo da vida e dos bens, em seu livro “Memória e Identidade”. O Papa traz à baila pensamentos de Tomás de Aquino respeitantes ao bonum honestum, ao bonum utile e ao bonum delectabile. Parece ensinar que o bem, para ter um fim onesto, não será destinado apenas ao deleite do possuidor, mas, para alcançar aquela condição, torna-se necessário ser útil a outros. Lembramos a sentença condenatória do avarento. Uma corda, muito grossa, pode até passar no orifício de uma agulha ainda que muita fina, mas o avarento terá as maiores dificuldades em conseguir ingresso na casa do Pai. A Maçonaria absorve estes ensinamentos da utilidade da vida, da destinação do homem enquanto ser vivente, tornando-se isto um dever para o maçom, ao dizer-se ela não somente iniciática, mas também filantrópica. Pois a Ordem não se basta na atividade templária. A formação do ser/maçom inclui seu exercício prático na comunidade, onde o alvo é a assistência ao carente e ou, a evolução que recebe o trato de sua inteligência. O maçom estará voltado, sempre, para a felicidade da pessoa humana “o próximo”. Quem leu o ritual do aprendiz haverá de ter se deparado com esta advertência de que “a maçonaria não é uma sociedade comum. Ela tem responsabilidade e deveres para com a humanidade”. Tais condições serão, por conseguinte, compromissos da Loja e de seu quadro, o qual toda ocasião que perde de ser útil, pratica infidelidade e em cada socorro que recusa comete perjúrio”, sendo a utilidade da vida, portanto, um inquestionável dever. Desejo encerrar este artigo, lembrando uns versos da poetisa Emily Dickinson, nascida a 10.12.1830, em Boston, USA, onde faleceu a 15.05.1886. Vejamos quão lindo é o seu entendimento do viver! “Não viverei em vão, se puder Salvar de partir-se um coração, Se eu puder aliviar uma vida Sofrida, ou abrandar uma dor Ou ajudar exangue um passarinho A subir de novo ao ninho... Só assim não viverei em vão”.
  • 10. 10 A Origem da Palavra Irmão Ir Valdemar Sansão - SP Os membros da Maçonaria, unidos pelo Amor Fraternal, qualquer que seja o seu grau, dão–se o tratamento de “Irmão”. É o título que geralmente se dão, mutuamente, os religiosos de uma mesma Ordem e de um mesmo convento e também os membros de uma mesma associação. Esse tratamento existe em todas as sociedades iniciáticas e nas confrarias, em que o seu significado é a condição adquirida com a participação de um mesmo ideal baseado na amizade. É o tratamento que se davam entre si os maçons operativos. A origem do cordial tratamento de “Irmão” afirma que esse tratamento foi adotado e nunca mais olvidado pelos maçons, desde os tempos de Abraão, o velho patriarca bíblico. Reza a história que estando ele e sua mulher Sara no Egito, lá ensinavam as 7 ciências liberais (gramática, lógica e dialética, matemática, geometria astronomia e música), e contou entre os seus discípulos com um de nome Euclides. Tão inteligente que não demorou nada em tornar-se mestre nas mesmas ciências, ficando por isso bastante afamado como ilustre personagem. Então Euclides, a par com suas aulas, estabeleceu regras de conduta para o discipulado; em primeiro lugar cada um deveria ser fiel ao Rei e ao país de nascimento; em segundo lugar, cumpria-lhes amarem- se uns aos outros e serem leais e dedicados mutuamente. Para que seus alunos não descuidassem dessas últimas obrigações, ele sugeriu a eles que se dessem, reciprocamente, o tratamento de “Irmãos” ou “Companheiros”. Aprovando inteiramente esse costume da escola de Euclides, a Maçonaria resolveu sugeri-lo aos seus iniciados, que receberam-no com todo agrado, sem nenhuma restrição, passando a ser uma norma obrigatória nos diversos Corpos da Ordem. De fato, traduz uma maneira de proceder muito afetiva e agradável a todos os corações dos que militam em nossos Templos. Assim passaram os Iniciados ao uso desse tratamento em todas as horas, quer no mundo profano, quer no maçônico. O Poema Regius, que data do ano de 1390, aconselha os operários a não se tratarem de outra forma senão de “meu caro Irmão”. Por isso o tratamento de Irmão dado por um maçom a um outro, significa 5 - a origem da palavra irmão Ir Valdemar Sansão
  • 11. 11 reconhecimento fraternal, como pertencente à mesma família. Os maçons são Irmãos por terem recebido a mesma Iniciação, os mesmos modos de reconhecimento e foram instruídos no mesmo sistema de moralidade. Além da amizade fraternal que deve uni-los, os maçons consideram-se Irmãos por serem, simbolicamente, filhos da mesma mãe, a Mãe-Terra, representada pela deusa egípcia Ísis, viúva de Osíris, o Sol, e a mãe de Hórus. Assim os maçons são, também, simbolicamente, Irmãos de Hórus e se autodenominam Filhos da Viúva. Durante a Iniciação quando o recipiendário recebe a Luz, seus novos Irmãos juram protegê-lo sempre que for preciso. A partir daquele momento, todos que a ele se referem o tratam como Irmão. Os filhos de seus novos Irmãos passam a tratá-lo como “Tio” e as esposas de seus Irmãos passam a ser sua “Cunhada”. Forma-se nesse momento um elo firme entre o novo membro da Ordem e a família maçônica. A Maçonaria não reconhece qualquer distinção entre raças, crenças, condições financeira ou social entre seus obreiros. Há séculos vem a Sublime Instituição oferecendo a oportunidade aos homens de se encontrarem e colherem os frutos do prazer de conviver sempre em paz, em união e concórdia, como amigos desinteressados, dentro de um espírito coletivo voltado à prática do bem, guiados por rígidos princípios morais, sem desavenças e dissensões. Os membros de nossa Ordem aprendem a destruir a ignorância em si mesmos e nos outros; a ser corajosos contra suas próprias fraquezas, lutar contra seus próprios vícios e também contra a injustiça alheia. São estimulados a praticarem um modo de vida que produza um nível elevado em suas relações com seus Irmãos, aos quais dedicam amizade sincera e devotada. São fiéis cumpridores de todo dever cujo cumprimento lhes seja legalmente imposto ou reclamado pela felicidade de sua Pátria, de sua Família e da Humanidade. Jamais abandonará sua prole, seus Irmãos e seus amigos, no perigo, na aflição ou na perseguição. Sobre o coração do maçom está o símbolo do amor, da amizade, da razão serena e perseverante. O que o distingue na vida profana é sua aversão à iniquidade, à injustiça, à vingança, à inveja e à ambição, sendo ele constante em fazer o bem e em elogiar seus Irmãos. O verdadeiro Irmão é aquele que interroga sua consciência sobre seus próprios atos, pergunta a si mesmo se não violou a lei da justiça, do amor e da caridade em sua maior pureza; se não fez o mal e se fez todo o bem que podia; se não menosprezou voluntariamente uma ocasião de ser útil; se ninguém tem o que reclamar dele. E quando não tem uma palavra que auxilie, procura não abrir a boca… (Se for falar, cuida para que suas palavras sejam melhores que o seu silêncio). O Irmão, possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperança de recompensa, retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seu interesse à justiça. Ele é bom, humano e benevolente para com todos, sem preferência de raças nem de crenças, abraça o branco e o preto ( pois não é a cor, mas sim o talento e a virtude que faz um homem elevar-se por sobre os demais), o rico e o pobre, o jovem e o velho, o sábio e o ignorante, o nobre e o plebeu, porque vê
  • 12. 12 Irmãos em todos os homens. Porém, devemos observar que nem o rico, o príncipe ou o sábio, devem “descer” para o nivelamento. Não descendo ao nível deles mas, sim, ajudando-os a se levantarem e poderem melhor enxergar o horizonte. É caminhando que se faz o caminho. Pensando, agindo, sentindo, sofrendo, aprendendo e corrigindo. Fazendo melhor em seguida. Se comprometendo a sempre ensinar aos capazes, o que se aprendeu. Capacitando-os. Perpetuando a GNOSE adquirida. Quem deverá “subir” é o pobre; pobre no sentido de ser CARENTE. Acontece de existir entre os ricos de recursos materiais, os pobres de sabedoria, ignorantes de conhecimento, de altruísmo e complacência. O verdadeiro Irmão não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; compreendendo, nem condena. Portanto perdoa, e anula as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios que já tenha recebido, porque sabe que com a mesma sábia compreensão que deixou de condenar, assim será tratado intimamente, na sua própria causa de compreensão, como réu de sua consciência, quando essa lhe julgar. Não se compraz em procurar os defeitos alheios, nem em colocá-los em evidência. Se a necessidade a isso o obriga, procura sempre motivar o bem que pode atenuar o mal. Não se envaidece nem com a fortuna, nem com as vantagens pessoais, porque sabe que tudo o que lhe foi dado apenas o direito da posse, pertence ao mundo e por poder dessa força natural, se desmerecido, tudo pode lhe ser retirado. Se a ordem social colocou homens sob sua dependência, ele os trata com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante o Grande Arquiteto do Universo; usa de sua autoridade para erguer-lhes o moral e não para os esmagar com o seu orgulho; evita tudo o que poderia tornar sua posição subalterna mais penosa. O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo em cumpri-los conscienciosamente. O verdadeiro Irmão respeita em seus semelhantes todos os direitos dados pelas leis da Natureza, como gostaria que os seus fossem respeitados. Aplicando os ensinamentos maçônicos, tanto no interior dos Templos como no seio da sociedade profana, dentro de suas possibilidades, colabora para a edificação do Templo da civilização humana. Afinal, se cultiva a liberdade, a igualdade e a fraternidade, tem por obrigação, abrir mais os seus braços, entrelaçar seus Irmãos e oferecer sua convivência fraterna, sua influência, seu trabalho de auxílio, com harmonia, paz, concórdia e fraternização, dentro e fora do Templo. Enfim, o verdadeiro Irmão saberá fazer o Bem sem ostentação, mas não sem utilidade para todos. Onde quer que o pobre reclame o combate sem descanso aos exploradores dos fracos, o auxílio e proteção à criança ou à mulher, o Irmão é obrigado a fazer obra maçônica. É-lhe proibido fechar os olhos aos deserdados da sorte. Porém, só quando se encontra revestidos de todas essas virtudes é que pode dizer: “Meus Irmãos como tal me reconhecem” – frase mais ouvida e citada dentro da Loja e também fora dela – como forma de
  • 13. 13 identificação. Curioso, no entanto, é que ao sermos reconhecidos como Irmãos, o outro abre o sorriso e os braços, como se fosse um velho conhecido. Esse é um sentimento de irmandade, é muitas vezes, mais forte que entre Irmãos de sangue. Nossa Ordem precisa de Irmãos verdadeiros, aqueles que têm orgulho de pertencerem à Sublime Instituição e estão dispostos a sacrifícios pessoais em benefício dela. O Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS, ouve nossos rogos e nos mostra o caminho que a Ele conduz, continua a nos proporcionar a dádiva da aproximação de valorosos Irmãos que nos socorrem em nossas dificuldades, se interessam por nós, nos escrevem, telefonam para saber como estamos, trocam e-mails e assim, não nos deixam experimentar a depressão e a solidão. Nossas Lojas Maçônicas são portos seguros, colos de mãe para enxugamento das lágrimas e o consolo de nossas dores, num ambiente de luz, paz e amor, pois é sublime reunir em seu seio, católicos, evangélicos, espíritas, maometanos, israelitas, budistas, e a todos dizer: ” Aqui vossas disputas não encontrarão eco. Aqui, não ofendereis a ninguém e ninguém vos ofenderá.” Meu Irmão, se eu me esquecer de você, nunca se esqueça de mim! Conte comigo. Eu conto consigo. “O maior cargo em maçonaria é o de verdadeiro Irmão.”
  • 14. 14 DISCERNIMENTO ESPIRITUAL MAÇÔNICO Autor: Irmão José Valdecir de Souza Martins i O símbolo mais conhecido do discernimento espiritual maçônico é o Cinzel - Símbolo da força e da tenacidade, do discernimento, do conhecimento a adquiridos e das decisões tomadas. É inseparável do malhete. Portanto, temos que ter discernimento, sabedoria e buscar a verdade no GADU, porém, devemos procurar estudar a nossa filosofia, bem como a origem dos nossos regulamentos e estatutos. Diante dos estudos, descobriras que os costumes e simbolismo tem muita coisa em comum no nosso dia-a-dia. Envolva-se nesse amor de Deus e deixe-o te guiar e derramar a sabedoria santa, aquela que modifica nossas ações a cada dia. Para usarmos o discernimento, não há necessidade de se ter curso superior, ser inteligente não implica ser sábio. O inteligente é aquele que dispões apenas do conhecimento; o sábio, por sua vez, manuseia não só o seu, mas também o conhecimento alheio em função de seu conhecimento. Aprende com os seus e os erros dos outros. O discernimento é uma das grandes necessidades que temos de usufruir na maçonaria nos dias atuais, tendo em vista a proliferação de potencias e de iniciações irregulares. Precisamos estar sempre vigilante e pedir ao GADU, nos últimos tempos que antecedem o arrebatamento religioso, o dom de discernimento espiritual, para que não possamos ser ludibriados pelo maligno (Ez 4. 23,Hb5.14). Pelo discernimento espiritual, podemos compreender a diversidade da maçonaria na sua multiplicidade e pluralidade como instituição e também pela sua inspirada busca da unidade da maçonaria. Está faltando interpretação pessoal. O que falta é uma relação íntima, mais zelo e respeito para com a maçonaria em relação aos juramentos. Investir tempo no aprendizado e instrução mais aprofundado amadurece nosso discernimento. Não estou dizendo necessariamente fazer um seminário, mas demonstrar mais AMOR e ZÊLO a nossa Instituição. Sem isso, não podemos discernir 6- discernimento espiritual maçônico Ir Irmão José Valdeci de Souza Martins
  • 15. 15 “sessões ritualísticas” espalhadas pelo mundo e que não tenhamos no interior dos nossos Templos a profanação. O maçom não cria, desenha com réguas e compasso. O homem só pode conhecer a maçonaria quando é iniciado em uma Loja regular, mesmo assim muitos são iniciados mais poucos despertados! Então não vale de nada entrar na maçonaria se ela não entrar em nosso interior. Com a evolução, a maçonaria passa apenas a ser um mecanismo de aprendizagem, o importante não será mais a maçonaria, nem toques e palavras mais sim o verdadeiro espírito de fraternidade independente da cor da pele, religião e status social. Nossa oportunidade única de poder tomar conhecimento destas verdadeiras jóias do saber que através de nossos trabalhos irão sendo reconhecido espontaneamente, evoluindo através do conhecimento e este poderá ser o nosso intuito. Devemos através da humildade, sermos, eternos aprendizes e quanto mais procurar aprender mais sede de conhecimento procurar sempre estar atualizado dos assuntos metafísicos, bem como os do astral ou seja do cosmos dominante que a nos presenteia com verdadeiras relíquias do saber, verdadeiras perolas do conhecimento de igualdade, fraternidade e liberdade que pertence a todos os homens livres e de bons costumes. Que sejamos sábios ou inteligentes, jamais devemos usar deste instrumento para desfazer ou humilhar seus irmãos menos abastados, pois aos poucos, estarão aos poucos sendo despojados dos seus tronos de mentira, de falso maçom. Apoiada pela igualdade e pela fraternidade irá brilhar de norte a sul de leste a oeste enfim no mundo todo e triunfaremos de uma noticia universal que todos somos verdadeiros irmãos. 1 Valdeci Martins. Membro da ARLS Ordem e Progresso nº 25 – GLEMS Bacharel em Adm. de Empresas. Graduado e Pós-Graduado em Estudos de Política e Estratégia pela UCDB/ADESG, XXI CEPE. E-mail: valdeci3pontocom@gmail.com Site: www.valdecimartins.com.br
  • 16. 16 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes–PR diálogo do cobridor O Respeitável Irmão José Augusto Diefenthaeler, Mestre Instalado da Loja Cidade de Viamão, 99, sem declinar o nome do Rito, Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul, Oriente de Viamão, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte: diefenthaeler@via-rs.net Caro Irmão Pedro, eu preciso de uma resposta para as seguintes perguntas: Por qual a razão que o Irmão Guarda do Templo fala direto com o Irmão Primeiro Vigilante, uma vez que ele está sentando na Coluna do Sul? E, por qual a razão que ele pede a palavra ao Irmão Segundo Vigilante? O assunto surgiu em discussão entre Irmãos sobre a ritualística do Grau de Aprendiz Maçom. Ficarei grato com as respostas Considerações: Na questão da cobertura do Templo ele revive uma antiga tradição de estar no extremo do Ocidente, portanto mais próximo do Primeiro Vigilante (entrada da Oficina), relevando-se de que a Loja representa simbolicamente um canteiro de obra dos tempos operativos. Na Moderna Maçonaria, quando ele deseja fazer uso da Palavra, isto é, não está cumprindo a obrigação de ofício ele pede a palavra ao Vigilante da sua Coluna. Ainda existe um procedimento de Iniciação durante a respectiva cerimônia, quando mesmo no exercício do ofício, nessa oportunidade, o Cobridor Interno se dirige ao Segundo Vigilante. Esse modo também revela uma antiga tradição do canteiro quando o iniciando era entregue primeiramente ao Segundo Vigilante para lhe ensinar os procedimentos. Essa também é uma das razões pela qual o Segundo Vigilante é quem instrui os Aprendizes, embora esses tomem assento sempre na banda Norte da Loja. T.F.A. PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - JUNHO/2013 7 - perguntas e respostas Ir Pedro Juk Na dúvida pergunte ao JB News (jbnews@floripa.com.br). que o Ir Pedro Juk responde (jukirm@hotmail.com). Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 17. 17 Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 05/09 Fraternidade Chapecoense Chapecó 08/09 Sentinela do Sul Tubarão 17/09 Universo Florianópolis 17/09 Universo II Florianópolis 17/09 Universo III Florianópolis 20/09 Acácia da Arte Real Florianópolis 22/09 Fraternidade Josefense São José Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 03/09/1993 TreueFreundschaft Florianópolis 09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas 09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau 16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis 18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas 20/09/1948 Luiz Balster Caçador 20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho 8 - destaques jb
  • 18. 18 Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis 08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis 09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque 10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna 11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesquisas do Rito de York Florianópolis 12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul 12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara Expediente Recebido: - Jornal do Aprendiz - Edição nr. 51 - Setembro de 2013 - Pesqueira - PE - www.jornal do aprendiz.com.br
  • 19. 19 O Simbolismo Maçônico na Serra Gaúcha O nosso bom Mano Paulo Velloso, colecionador de Símbolos Maçônicos, enviando interessantes imagens onde existem duas cidades contíguas que podemos chamar de cidades maçônicas. São elas Gramado e Canela. Veja as 33 fotos selecionadas pelo Ir. Paulo, incluindo os vitrais da Igreja de Canela e, no link seguinte, as ruas de Gramado. https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/SimbolismoMaconicoNaSerraGaucha?authk ey=Gv1sRgCPPnmv7P0MCD1wE# https://maps.google.com/?ll=-29.36736,-50.85732&z=16&t=h
  • 20. 20 VIII ENCONTRO DE CULTURA MAÇÔNICA - 2013 Data: 21 de Setembro de 2013 – Sábado Traje: Passeio. Local: Templo do Monte Verde: Rua Almiscar 33, Bairro Monte Verde, Florianópolis. PROGRAMA Horário Descrição /Responsável / Palestrante 1º Bloco: No Templo (Maçons, Cunhadas e Convidados) 13:45 Abertura -IrClóvis Petry – V Mda Loja Templários da Nova Era nº 91. - IrSuenon M. Pinto – O que é o Concurso Pitágoras de Peças de Arquitetura. 14:00 Palestra- A POSTURA DA FAMÍLIA MAÇÔNICA E COMBATE À CORRUPÇÃO – (Adaptação da Peça premiada no “Concurso Pitágoras de Peças de Arquitetura de MM “Postura Maçônica”) Ir Sílvio Emerim, Loja Harmonia e Fraternidade nº 22 - Joinville. 14:30 Palestra- SOM, LUZ e PERCEPÇÃO (Uma árvore que cai em um bosque, produz algum som, se não houver lá alguém para ouvir?) – IrEleutério Nicolau da Conceição, Ex-presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras. 15:30 Palestra– COMO RECONHECER UM MESTRE MAÇOM (para Maçons, Familiares e Convidados em geral) – Ir Joel Guimarães de Oliveira, Loja Prof. Clementino Brito nº 2115. 16:30 Intervalo para o CAFÉ 2º Bloco: No Templo(Somente Maçons) 17:00 Palestra -SER LIVRE (Peça premiada de AM no “Concurso Pitágoras”) – IrNathan Krieger, Loja Harmonia Brusquense nº 61 – Brusque. 17:30 Palestra Magna: MAÇONARIA: PASSADO, PRESENTE e FUTURO (O Maçom no contexto histórico e evolutivo)– Ir Hercule Spoladore, Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”. Primeiro Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas. 2º Bloco: No Salão de Festas(Cunhadas e Convidados) 17:15 Palestra- A MULHER NA ERA de AQUÁRIO– Ir Homero M. Franco, Loja Templários da Nova Era nº 91. 3º Bloco: No Restaurante SangioveseForneria 20:00 Jantar por adesão. Local: Santo Antônio de Lisboa, de frente para o mar (proprietário Ir Helton Costa). NOTA:Durante o evento ocorrerá o pré-lançamento do livro: A ARTE DA MÚSICA ATRAVÉS DO TEMPO E NA MAÇONARIA– IrAdemar Valsechi. Apoio: Associação Beneficente e Cultural Luz do Oriente (Condomínio Monte Verde); Buffet Styllus (Ir Leno Durrewald); JB News e Rádio Sintonia 33; Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina.
  • 21. 21 ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS FUNDADA EM 21/04/1989 Florianópolis – Santa Catarina C O N V I T E A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS e as Lojas Maçônicas União Brasileira IIª n°2085 e Acquarivs n°2768, ambas do GOB-SC respectivamente, através de seu Presidente Acadêmico Ademar Valsechi e os Veneráveis Mestres Ivo Borchardt e Carlos Augusto Lopes, tem a honra em convidar o Car Irmão, distinta família, maçons independente de obediência ou ritos e amigos para comparecer a SESSÃO SOLENE PÚBLICA de posse de novos Acadêmicos a realizar-se no dia 24/09/2013 (terça-feira) às 20 (vinte) horas no Templo da Fundação da Arte Real (FAR), sito à Rua Presidente Gama Rosa, 36 (Trindade) n/Capital. Tomarão posse como novos Membros da Academia os Ir UBALDO CÉSAR BALTAZAR (ARLS União Brasileira IIª n°2085) na cadeira n°28 cujo Patrono é Luiz Delfino dos Santos e TARCÍSIO VANZIN (ARLS Acquarivis n°2768) na cadeira n°1 cujo Patrono é Cantídio Quintino Regis. Antecipadamente, agradecemos sua indispensável e honrosa presença. Acadêmico Ademar Valsechi Presidente OBS: 1- Para Maçons traje social c/paramentos; 2 – Para convidados Profanos traje social; 3 – Informações: (48) 9982-9649 – E-mail: jcpacheco33@gmail.com (Acad. José Carlos Pacheco)
  • 22. 22 Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br 1 - Alexandre Garcia expõe a farsa da chegada dos médicos de Cuba www.youtube.com Alexandre Garcia conta toda a verdade sobre a vinda dos médicos cubanos patrocinada pelo governo petista, que já vem sendo preparada há meses.. Confira na ínt... 2 - Um show da propaganda japonesa Um espetáculo a criação da agência japonesa Drill para promover o aparelho celular NTT DoCoMo SH-08C, que tem base de madeira e será lançado este ano. A agência criou um xilofone gigante no meio da floresta para o filme e, ao que consta, o som do xilofone fazendo "Jesus, alegria dos homens" da cantata nº 147 de Bach" é real. O projeto levou 4 dias para ser filmado. http://www.youtube.com/embed/C_CDLBTJD4M 3 - A incrível amizade entre uma cachorrinha e um BEM TE VI. http://youtu.be/nUuZysmyo08
  • 23. 23 i Valdeci Martins. Membro da ARLS Ordem e Progresso nº 25 – GLEMS Bacharel em Adm. de Empresas. Graduado e Pós-Graduado em Estudos de Política e Estratégia pela UCDB/ADESG, XXI CEPE. E-mail: valdeci3pontocom@gmail.com Site: www.valdecimartins.com.br fechando a cortina