1. JB NEWS
Informativo Nr. 350
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC
Florianópolis(SC), 13 de agosto de 2011
Índice deste sábado:
1. Almanaque
2. O que é um Símbolo? (Ir. Luiz Felipe Brito Tavares)
3. O Bom Maçom ( Ir. Antonio Marcus de Melo Ferreira)
4. Maçonaria – O Avental e o Cordão (Ir. Pedro Neves)
5. Destaques JB
1.
2. Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era)
• Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas
• Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento
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3. 523 - É eleito o Papa João I.
1382 - Tokhtamysh invade e incendeia Moscou.
1521 - Tenochtitlán, a atual Cidade do México, cai perante as forças de Hernán Cortés e
seus conquistadores e Cuauhtémoc foi capturado atravessando o lago Texcoco.
1704 - Batalha de Blenheim, entre as tropas anglo-austríacas e as franco-bávaras
1765 - O Arquiduque Pietro Leopoldo sobe ao trono da Toscana e de imediato se
extingue o Tribunal de Inquisão no ducado.
1822 - D. Pedro I do Brasil nomeia Dona Leopoldina chefe do Conselho de Estado e
Princesa Regente Interina do Brasil.
1905 - Incêndio que deu fim a Casa de Ajuda aos Escravos.
1923 - Inauguração do hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro
1937 - Fundada a União Nacional dos Estudantes (UNE).
1940 - Começa a Batalha da Inglaterra, com o bombardeio alemão no território inglês. A
tentativa de aniquilar a Força Aérea Inglesa não deu certo e os nazistas foram derrotados.
1942 - Estreia em Nova York, Bambi, da Disney.
1946 - Fundada a Universidade Católica de São Paulo.
1946 - Morre aos 79 anos H. G. Wells, considerado o pai da ficção científica.
1960 - Independência da República Centro-Africana.
1961 - Guerra Fria: Na madrugada deste dia inicia-se a construção do Muro de Berlim.
1978 - O Guarani Futebol Clube vence o Palmeiras no Brinco de Ouro e se torna o único
clube do interior do Brasil a conquistar o campeonato nacional.
1997 - Vai ao ar o primeiro episódio da série South Park nos EUA.
1997 - O Cruzeiro Esporte Clube vence o Sporting Cristal no Mineirão por 1 a 0 e
conquista o bi-campeonato da Libertadores da América.
2004 - Abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia.
2005 - Um terrível acidente aéreo com a Helios Airways matam 121 pessoas na Grécia.
2010
4. o Ocorrem as Perseidas (chuva de meteoros), observadas em várias partes do
mundo.
o Fusão da TAM Linhas Aéreas com a LAN Airlines.
Dia do Economista - Brasil.
Dia do Encarcerado.
Dia do Pensamento.
Dia Nacional do Bandeirantismo.
Dia Internacional dos canhotos.
Dia de Hécate, Deusa da Bruxaria - Mitologia grega.
São João Berchmans.
Santo Hipólito de Roma, presbítero e mártir.
São Ponciano, papa e mártir.
São Cassiano de Ímola.
Santa Radegunda.
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1822
Ata da 11ª Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Joaquim
Gonçalves Ledo. Aprovados diversos candidatos apresentados pelas três Lojas.
Foi adiada a aprovação de um deles por pouca idade e reprovada a admissão de
diversos outros, inclusive por carecerem das qualidades de um verdadeiro Maçom.
1893:
Fundação da ARLS Orientação, de Porto Alegre (GORGS)
1932:
Fundação da ARLS General Moreira Guimarães, de Porto Alegre (GORGS)
1940:
O regime de Vichy, imposto ao território francês não ocupado, inteiramente
subserviente aos nazistas, promulga lei proibindo as sociedades secretas. A polícia
5. de Pétain consegue ser ainda mais impiedosa do que a própria Gestapo.
1940:
Fundação da ARLS Lealdade e Justiça II, de Anápolis (GOEG/GOB)
1943:
Fundação da ARLS Rocha Azul, de Monte Negro (GORGS)
1978:
Fundação do Grande Oriente Estadual do Espírito Santo, federado ao GOB.
1986:
Fundação da ARLS Harmonia nr. 42, de Itajaí. (GLSC)
1996:
Fundação da ARLS Albert Mackey Nr. 56, de Tubarão (GLSC)
6. O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,
médico e escritor, é AM da
Loja Luz do Planalto nr. 76 (GLSC)
São Bento do Sul – SC
Contato: lufelith@yahoo.com.br
símbolo
s. m.
1. Figura ou imagem que representa à vista o que é puramente abstrato.
2. Figura que, nas medalhas, representa homens, divindades, países,
animais, etc.
3. [Figurado] Divisa; sinal.
4. Formulário que contém os principais artigos da fé de uma religião.
5. [Teologia] Sinal exterior de um sacramento.
6. [Retórica] Figura pela qual se substitui o nome de uma coisa pelo de
um sinal que o uso adotou para designá-la.
7. [Química] Letra ou letras que, por abreviatura, designam um corpo
simples nas fórmulas.
O símbolo dos apóstolos: o credo.
7. O que é um símbolo?
Talvez a pergunta fosse o que não seria um símbolo?
Porém para atingirmos o objetivo almejado busquemos construir um
conceito básico, para depois podermos nos lançar a todos os
desdobramentos possíveis.
O símbolo é algo naturalmente. Algo que podemos perceber.
É um elemento a princípio que pode ser identificado distintamente de
outros elementos.
Possui naturalmente uma integridade, que lhe permite um eixo central de
existência ao redor do qual toda uma série de elementos se agrega em
relações recíprocas e dinâmicas de coerência e harmonia. O símbolo,
portanto embora seja uno como elemento existente, alberga uma
complexidade coerente repleta de movimentos padronizados em
proporções harmônicas e coerentes.
Os símbolos interagem entre si a formar símbolos mais complexos e a
encadear valsas de sentido.
O símbolo pode ser abstrato ou consubstanciado.
A esta altura poderíamos perguntar: Qualquer coisa poderia requisitar
para si o título de símbolo?
Qualquer coisa que seja receptáculo de sentido sim.
O símbolo antes de tudo é um receptáculo de sentido. Um sentido que
muitas vezes não se concebe apreender racionalmente, mas que se faz
sentir e intuir através da dinâmica do símbolo.
8. É muito fácil, ao falar dos símbolos, se permitir à divagações, pois a
força do símbolo é altamente contagiante. O símbolo não é elemento
inerte. O símbolo reage e age, influenciando. É portador de força de
sentido a modificar a tudo que lhe entra em contato.
Sim o símbolo é um portal que conecta com as verdades ocultas do
universo e ao mesmo tempo com as verdades ocultas do próprio ser.
O símbolo é um feche Clair que une partes antes aparentemente
estanques.
É um elevador de sentido que nos remete a andares superiores de
percepção da existência.
Não há quem não tenha contato com um símbolo e sai incólume deste
encontro.
A linguagem racional se utiliza de signos, de palavras que possuem certo
grau de conteúdo simbólico, mas que referentes principalmente a
representações superficiais e físicas da realidade.
Porém a existência como diz um sábio amigo é trans-empírica. Possuí
muitas camadas sobrepostas e inaparentes, embora ativas e inter-
relacionadas.
Precisamos muitas vezes de uma linguagem que possa suportar as
grandes pressões da profundidade sem colapsar. Precisamos de uma
batisfera perceptiva para acessarmos toda a densidade presente, mas
aparentemente oculta na escuridão de nossa imaturidade.
9. A intuição é a candidata perfeita. No início para quem não está a ela
afeito, se torna nebulosa e vaporosa, não permitindo apreensões nítidas.
Porém com o passar das experiências e com uso das ferramentas
apropriadas pode permitir uma visão privilegiada de toas as entrelinhas
da existência.
Quais ferramentas?
A esta altura parece óbvio, se o leitor se permitiu bem conduzir.
A linguagem dos símbolos naturalmente é a ferramenta lingüística
perfeita para a lógica intuitiva. Uma lógica abrangente e ao mesmo
tempo sintética, que permite insights sucessivos e pertinentes.
O símbolo é um elemento distinto mais ao mesmo tempo um portal, que
nos permite o entrever das leis imanentes e transcendentes da existência.
Cada símbolo possuirá determinada potência de acordo com o volume
de relações de que seja organizador. Ou seja, de acordo com o calibre do
eixo central do símbolo ele poderá nos levar a esferas cada vez mais
profundas.
Porém os símbolos mais densos nãos serão assimilados por pessoas que
não possuam espaço interior suficiente para albergá-los.
Os símbolos nos ajudam a dilatar nossos espaços internos, nos
permitindo uma desenvoltura cada vez maior. Porém a integridade deve
ser sempre preservada e, portanto o crescimento de dá gradativamente.
De acordo com nossas pernas daremos o salto que elas nos permitam. O
símbolo será o salto, mas estará limitado pelo tamanho de nossas pernas.
10. Símbolos menos densos a princípio fazendo revelações a priori que
dilatarão nossa compreensão do mundo, nos capacitando a símbolos
cada vez mais densos.
Assim é a maçonaria, uma escola simbólica, onde gradativamente
acessamos símbolos mais densos e, portanto cada vez teremos acesso a
uma visão mais diversificada e profunda de nossas próprias existências.
A maçonaria nos permite entender em meio ao caos aparente um sentido
imanente, fonte da verdadeira felicidade.
Porém o símbolo não faz milagres. Somos nós que fazemos os milagres
ao mergulharmos de cabeça na simbologia. Nos permitindo transformar
ativamente por ela.
Para os aprendizes é fundamental se aperceber dos símbolos de seu grau
e tentar absorver seus conteúdos dinâmicos e lúdicos. Se permitir por
eles transformar e, portanto crescer, tornando-se símbolos vivos dos
movimentos de sentido que eles portam. Fazer o download do símbolo e
permitir remodelar os próprios eixos.
A simbologia nos acena com a clara mensagem de que existe uma moral
natural, si ne qua non à nossa felicidade.
A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel possuem ensinamentos
introdutórios importantíssimos velados a serem descortinados. Muito
além daqueles aparentes.
São instrumentos ativos de remodelação de pensamentos e sentimentos.
11. Tal como um gesso dinâmico ajudam a reestruturar os ossos tortos das
paixões, substituindo-as voluntariamente por novos hábitos salutares.
Os progressos novos decorrentes dos contatos viscerais com tais
símbolos estreitarão os laços de fraternidade entre todos.
Utilizemos o maço e o cinzel para desbastar orgulhos vãos e para
remover a acomodação.
Utilizemos as luzes provenientes dos símbolos para modelarem o novo
ser que desejamos nos tornar.
Se deixar iluminar pelo livro da lei, pelo compasso e pelo esquadro,
libertando a mente de preconceitos e corrupções.
Se deixar enriquecer e equilibrar pelo nível e pelo prumo, tornando-se
ponto de apoio a multidões.
Se apoiar nos pilares da sabedoria, da força e da beleza para a partir daí
edificar uma nova construção. Um verdadeiro arranha céu que nos levará
adiante.
Entender a cruz de nossas existências, o entrecruzar de nossas relações
para seguir sem medo na direção da própria transformação.
Entender o significado da corda de oitenta e um nós e da orla denteada.
Entender e aprender a percorrer o chão em mosaico, a se abrir a
humanidade como as romãs...
Enfim compreender as riquezas que tais símbolos contêm a espera de
serem utilizados por nossas mentes e corações.
12. Símbolos visíveis e figurados, mas também símbolos audíveis e
entoados como o poderoso “Huzzeé”. Símbolos que se desenham no
movimento dos obreiros da loja formando liames invisíveis com o
transcendente que existe em tudo.
Símbolos diversos que se comunicam ativamente entre si através de
nossas mentes.
Não estamos na maçonaria pela aparência, ou estamos? Será possível
que estamos sentados sobre fortuna incalculável sem nela tocar de fato?
Permitamo-nos contagiar por toda esta corrente de transmutação. Não
tenhamos medo em nos tornarmos autênticos maçons.
Pobre aquele que está de posse de grandes riquezas sem delas se
aperceber.
Irmãos aprendizes a maçonaria é portal simbólico a ser atravessado e
não associação recreativa de homens interessados em facilidades
materiais.
Para estes a maçonaria de fato nunca existiu. Não acredito que existam
tais maçons que fingem se aperceber do valor dos símbolos sem que
deles de fato faça uso ativo.
Portanto olhem para os símbolos, perguntem sobre os símbolos,
respirem os símbolos, entendam os símbolos e sintam em si os símbolos.
Assim serão verdadeiros maçons.
Somos todos eternos aprendizes, pois se assim não o formos seremos
apenas mortos-vivos.
13. Antonio Marcus de Melo Ferreira, A.'. M.'.
ARLS Evolução Gonçalense, 50, Rio de Janeiro - Brasil.
A partir do momento que alguém se torna Maçom, há de se conscientizar
que haverá um caminho longo a percorrer. Pode-se dizer que é um
caminho sem fim. Ao longo dessa caminhada há bons e maus momentos.
Os bons deverão ser aproveitados como incentivo, e os maus não
poderão ser motivo de esmorecimento e desistência da viagem iniciada.
A linguagem, sempre empregada nas Lojas Maçônicas, diz que o
Aprendiz Maçom é uma pedra bruta que deve talhar-se a si mesmo para
se tornar uma pedra cúbica. É o início da sua jornada Maçônica.
O nutrimento elementar para a viagem é conhecido do Maçom desde de
nossa primeira instrução recebida: A régua de 24 polegadas, o maço e o
cinzel. Com o progresso, nós Maçons vamos recebendo outros objetos,
tais como o nível, o prumo, o esquadro, o compasso, a corda, o malhete
e outros.
14. Os utensílios de trabalho, obviamente, são simbólicos. Todos os
símbolos nos abrem as portas sob condição de não nos atermos apenas
às definições morais. É em nossa 4a instrução, onde começamos a
entender os significados de nossa jornada maçônica, do espírito
Maçônico , que nos ensina, um comportamento original que não se
encontra em nenhum outro grupo de homens. Se isso não for absorvido,
não será um bom Maçom, livre e de Bons costumes.
O que é “ser livre e de bons costumes” na concepção maçônica?
Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homem ser livre
na real acepção da palavra, pode estar preso a entraves sociais que o
privem de parte de sua liberdade e o tornem escravo de suas próprias
paixões e preconceitos. Assim é desse jugo que se deve libertar, mas, só
o fará se for de Bons Costumes, ou seja, se já possuir preceitos éticos
(virtudes) bem fundamentados em sua personalidade.
O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa sublime Ordem
nos ensina, mostra que a finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais
remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da
Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e, pela Justiça,
pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços para uma
maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se
estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem
distinção de raças nem de crenças, condição indispensável para que haja
realmente paz e compreensão entre os povos.
Livre, palavra derivada do latim, em sentido amplo quer significar tudo
o que se mostra isento de qualquer condição, constrangimento,
subordinação, dependência, encargo ou restrição.
A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquer coisa,
importa na liberdade de ação a respeito da mesma, sem qualquer
oposição, que não se funde em restrição de ordem legal e,
principalmente moral. Em decorrência de ser livre, vem a liberdade, que
é faculdade de se fazer ou não fazer o que se quer, de pensar como se
15. entende, de ir e vir a qualquer parte, quando e como se queira, exercer
qualquer atividade, tudo conforme a livre determinação da pessoa,
quando não haja regra proibitiva para a prática do ato ou não se institua
princípio restritivo ao exercício da atividade.
Bem verdade é que a maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral,
onde nós homens nos aprimoramos em benefício de nossos semelhantes,
desenvolvendo qualidades que nos possibilitam ser, cada vez mais, úteis
à coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura
jamais conseguiremos fazer um brilhante, por maior que sejam nossos
esforços.
O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem mais elevado do
que o conceito jurídico. Para ser homem livre, não basta Ter liberdade
de locomoção, para ir aqui ou ali. Goza de liberdade o homem que não é
escravo de suas paixões , que não se deixa dominar pela torpeza dos seus
instintos de fera humana.Não é homem livre, não desfruta da verdadeira
liberdade, quem esta escravizado a vícios. Não é homem livre aquele
que é dominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas
tentações. Não é homem livre, quem se enchafurda no vício, degrada-se,
condena-se por si mesmo, sacrifica voluntariamente a sua liberdade,
porque os seus baixos instintos se sobrepuseram às suas qualidade,
anulando-as.
Maçom livre, é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos
os vícios que infamam, que desonram, que degradam. O supremo ideal
de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o mal, despojar-se
de todas as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras e
seguir pela estrada que conduz à prática do bem, que aproxima o homem
da perfeição intangível.
Sendo livre e por conseqüência, desfrutando de liberdade, o homem
deve, sempre pautar sua vida pelos preceitos dos bons costumes, que é
expressão, também derivada do latim e usada para designar o complexo
de regras e princípios impostos pela moral, os quais traçam a norma de
16. conduta dos indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para que
estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida
humana.
Os bons costumes, referem-se mais propriamente à honestidade das
famílias, ao recato das pessoas e a dignidade ou decoro social.
A idéia e o sentido dos bons costumes não se afastam da idéia ou sentido
de moral, pois, os princípios que os regulam são, inequivocamente,
fundados nela.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é
direito sagrado, com abuso que é defeito, crê em Deus, ser supremo que
nos orienta para o bem e nos desvia do mal. O bom maçom, livre e de
bons costumes, é leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo
mesmo e trai os seus mais sagrados compromissos, cultiva a
fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria, porque só
pelo culto da fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos
sofredora, recusa agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de
haver contribuído para amparar um semelhante.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não se abate, jamais se
desmanda, não se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são
contingências da vida do homem, é nobre na vitória e sereno se vencido,
porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os, pratica o
bem porque sabe que é amparando o próximo, sentindo suas dores, que
nos aperfeiçoamos.
O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é
o contrário da virtude, que ele deve cultivar, é amigo da família, porque
ela é a base fundamental da humanidade. O mau chefe de família não
tem qualidades morais para ser maçom, não humilha os fracos, os
inferiores, porque é covardia, e a maçonaria não é abrigo de covardes,
trata fraternalmente os demais para não trair os seus juramentos de
fraternidade, não se desvia do caminho da moral, quem dele se afasta,
17. incompatibiliza-se com os objetivos da maçonaria.
O bom maçom, o verdadeiro maçom, não se envaidece, não alardeia
suas qualidades, não vê no auxílio ao semelhante um gesto excepcional,
porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática constitui
um prazer. Não promete senão o que pode cumprir. Uma promessa não
cumprida pode provocar inimizade. Não odeia, o ódio destrói, só a
amizade constrói.
Finalmente, o verdadeiro maçom, não investe contra a reputação de
outro, porque tal fazer é trair os sentimentos de fraternidade. O maçom,
o verdadeiro maçom, não tem apego aos cargos, porque isto é cultivar a
vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a elevação dos
sentimentos que o bom maçom deve cultivar.
Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; os verdadeiros
maçons buscam o trabalho em que façam destacar a maçonaria.
O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo
exercício do bem.
Bibliografia pesquisada
Ritual do Grau de Aprendiz Maçom
Dicionário Aurélio – 1999
Adaptação do Texto Original do Ir.'. Nery Saturnino - A.'.R.'.L.'.S.'. Amor e Fraternidade
18. Ir Pedro Neves M.’. I.’. 33.’. MRA
Site Maçônico: www.pedroneves.recantodasletras.com.br
O avental simboliza a proteção em qualquer atividade humana, nas
fábricas, laboratórios, no lar, depósitos, escolas, etc.
Na maçonaria, ele é utilizado durante os trabalhos nas oficinas,
simbolizando a proteção mística, e um símbolo esotérico.
Junto com o avental, está o cordão, que desde tempos imemoriais
sempre teve significado místico, possuindo diversos nomes de acordo
com a cultura de cada povo; faixa, cinto, etc.
O cordão é mencionado em diversos livros sagrados, o que demonstra a
sua grande importância. O termo cingir segundo o dicionário: rodear,
cercar, prender ou ligar em volta, pôr à cinta, unir, apertar, envolver,
circundar.
Na Bíblia, ele é mencionado entre outros livros, em: Lucas: 17:8
“Prepara-me a ceia, e cingi-te, e serve-me...” – Isaías: 11:5 “E a justiça
será o conto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus rins.” –
Salmos: 18:32 “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu
caminho.” – 18:39 “Pois me cingiste de força para a peleja.” – 30:11 “E
19. me cingiste de alegria.” – Eclesiastes: 12:6 “Antes que se rompa o
cordão de prata...”
O cordão tornou-se parte do hábito eclesiástico, sendo utilizado por
sacerdotes de diferentes cultos, o que era uma faixa, passou a ser
denominada de estola, sendo muito comum o uso no hábito clerical. A
estola é a sucessora eclesiástica da faixa ou cordão, ela é utilizada em
volta do pescoço e as pontas caídas na frente, as suas cores são variadas
conforme as diversas cerimônias dos rituais, podendo-se inserir ou não,
alguns símbolos.
Os Sufis maometanos têm o cordão como símbolo do compromisso da
obediência, significando que o discípulo do sufismo está comprometido
por sua fé ao comando de Alá, pela lei islâmica da submissão. Um
lembrete: o homem não precisa depender apenas dos poderes da mente e
do corpo, que ele pode aplicar sozinho; pode também invocar o poder
sobrenatural para ajudá-lo a obter mestria. Se invocar tal poder, o
mesmo o envolverá como um muro protetor.
Os zoroastristas chamam o cordão de: Kusti ou cordão sagrado; ele
contém seis mechas formadas por doze fios, totalizando setenta e dois
fios. As seis mechas simbolizam os seis Gahanbars ou festivais das
estações. Os doze fios de cada mecha simbolizam os doze meses do ano.
Os setenta e dois fios representam os capítulos da sagrada Yasna do
Avesta, o livro sagrado das orações, dos hinos, dos rituais, das
instruções, da prática e da lei do zoroastrismo.
Na Índia é utilizado como símbolo religioso de um segundo nascimento
na iluminação maior e na visão espiritual.
Os Brâmanes o utilizam em cerimônias diversas: na iniciação ou
investidura, o sacerdote proclama por três vezes atando o cordão
também por três vezes: “Eis que veio a nós, protegendo-nos das más
palavras, purificando nossa família, com uma força purificadora,
vestindo-se de rigor pelo poder da inalação e da exalação, esta
abençoada Deusa, esta abençoada faixa.” Após ajustá-lo, o sacerdote
20. diz: “O cordão sacrifical é tu. Eu te envolvo com o cordão do sacrifício.”
Simbolizando a sua investidura com os poderes purificadores dos
deuses.
Num antigo hino dos ritos Célticos e talvez Druídicos, encontramos o
seguinte: “o cinto de Finnen é cingido para me proteger, a fim de que eu
possa caminhar na senda que inclui o povo num círculo.” Ou seja, um
ser de qualidades divinas envolve o indivíduo para protegê-lo e impedi-
lo de palmilhar os caminhos do erro e da maldade, em que muitos vagam
e se perdem. O ponto dentro do círculo é mencionado nos rituais
maçônicos. É a corda de salvamento, é a orla dentada, é a corda de
oitenta e um nós, é o cordão de prata mencionado na Bíblia. Os
Templários antigos usavam o cordão para isolar-se das forças da matéria
e se aproximarem de seus iniciadores.
O avental e o cordão não são amuletos imbuídos de propriedades
mágico-religiosas, nem suas simples formas podem conferir proteção ou
instilar a sabedoria e proteção divinas, não se tratam de objetos de boa
sorte para afastar ou amedrontar demônios imaginários. O avental e o
cordão são simbólicos.
Os maçons podem modificar o modo como se trajam, o modo de falar ou
mesmo se tornar estranhos uns aos outros, como vem acontecendo com
uma freqüência assustadora em uma Ordem que deve primar pela
Fraternidade; Mas também podem formar uma “Egrégora” positiva, ou
seja, uma corrente de pensamentos que será um cordão impossível de ser
rompido por qualquer agente externo.
A história tem demonstrado que os laços comuns de Fé são mais fortes
que os laços de nascimento, de afiliação política ou relações sociais.
Temos a liberdade de escolher quem será nosso irmão.
A maçonaria, que deveria combater a superstição, o fanatismo, a
ignorância e tudo que por seus fins seja maléfico, ela está perdendo o fio
da meada. Os diversos graus que deveriam nos fazer compreender as leis
da natureza e da constituição do homem, não estão conseguindo nos dar
uma comunhão mais intima com o GADU, pois, não existe um sistema
21. de ensino, então, o maçom torna-se um autodidata se quiser aprender
alguma coisa. A maioria está se perdendo em conceitos errados do que
seja potência, obediência, reconhecimento, regularidade, ritos e rituais, e
deixam por isso de praticar a Igualdade e desconhecendo o que seja
Fraternidade. Somos muitos, mas não temos unidade de filosofia,
estamos vivendo momentos em que o mais importante é possuir a
carteira de maçom de determinadas potências e obediências, poucos
conseguem assimilar os ensinamentos que nos foram legados da
sabedoria dos antigos, a história nos ensina que povo dividido é povo
fraco. A maçonaria de antigamente chegou a ser considerada como o
terceiro poder decidíamos como um poder de estado, hoje, os maçons
em sua grande maioria, estão com as luzes interiores apagadas, estamos
sem forças, apenas um número reduzido ainda consegue manter as
chamas iniciáticas acesas.
Por isso, devemos nos conscientizar do simbolismo quando formos
colocar o avental e o cordão, antes do inicio dos trabalhos maçônicos,
não devemos utilizá-los se não estivermos em comunhão com todos os
irmãos, independentemente de potências ou obediências, devemos estar
sempre unidos, a união faz a força.
Devemos ter a Liberdade para tratar a todos com Igualdade e
podermos promover o sonho a ser conquistado da Fraternidade
Universal.
22. DIA DOS PAIS
Neste sábado às 18h00 no Templo da Loja Ordem e Trabalho, o
Bethel nr. 08 da Ordem Internacional das Filhas de Jó e o Capítulo
Florianópolis nr. 076 do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o
Brasil promovem Cerimônia Magna em homenagem ao Dia dos Pais.
GOLPE DE MESTRE NA
DIPLOMACIA IMPLACÁVEL
Um engenhoso exemplo de oratória e política, ocorrido na ONU, fez
sorrir a comunidade mundial lá presente. Disse Daniel Carmon,
representante de Israel na ONU:
- Antes de começar meu discurso, queria contar-lhes algo sobre Moisés
(todos curiosos...): Quando Moisés golpeou a rocha e dela saiu água,
pensou 'que boa oportunidade para tomar um banho'. Tirou a roupa, a
deixou junto a pedra e entrou na água. Quando acabou de banhar-se e
quis vestir-se, a roupa tinha sumido! Os palestinos tinham-na roubado.
Riyad Mansour, representante da Palestina levantou-se furioso e bradou:
- Que bobagem, nem havia Palestinos naquela época!!!
O representante de Israel sorriu e disse:
- Muito bem, e agora que ficou claro quem chegou primeiro àquele
território e quem foram os invasores, posso começar meu discurso...
24. Templo da Loja Igualdade, Justiça e Trabalho, de Sete Lagoas, que trabalha
no Rito Adonhiramita (GOEMGE). Foto do Ir. Robson Medeiros com
repasse do Ir. Menaldo Assis.
25. DIA DOS PAIS
Ir Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
São Bernardo do Campo - GLESP
GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO !!!
SENHOR do Poder, da Bondade !
Grato, venho, com humildade,
26. Pedir-vos, por simples verso !
Concedei luz , felicidade !
Uma existência saudável
A “teu filho” , ser tão amável
Que, “nosso Pai ” , na verdade !
Presença indispensável
Em todos momentos da vida !
Em cada dúvida surgida
Sempre, um amigo notável !
27. Coração de eterna guarida
Nesta terrena passagem
De força , fé e coragem
Do início, até após sua partida !
Pede ainda , esta mensagem,
Abrandai a dor da saudade
Dando paz e serenidade
A quem está, ou seguiu viagem !
Pois seu espírito de fraternidade
Está presente no dia a dia
Pai, hoje, aqui com alegria
Pai, amanhã, igual, na Eternidade !