[1] O documento é um informativo maçônico contendo artigos sobre o lugar do maçom na sociedade, a diferença entre sete maçons e sete mestres, e a análise do poder dos grãos-mestres. [2] Inclui também almanaque com datas históricas, feriados e eventos do dia, e indicação de livro maçônico. [3] Fornece resumos concisos de notícias e informações de interesse da maçonaria.
1. JB NEWS
Informativo Nr. 464
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 05 de dezembro de 2011
Índice desta segunda-feira*
1. Almanaque
2. Qual o lugar do Maçom? ( Ir. Ingobert Bursteinas)
3. Sete Maçons ou Sete Mestres? (Ir. Sergio Quirino)
4. Radiografando o poder dos Grãos-Mestres (Ir. Hercule Spoladore)
5. Perguntas e Respostas (Ir.Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
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que seja enviado para outro endereçamento, comunique-nos.
Obrigado.
2. Livros Indicados
Livro de autoria do IrAquiles Garcia
Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina
SINOPSE: Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro
fantasias que transitam historicamente na Maçonaria, envolvendo-a
com a Ordem dos Cavaleiros Templários da Idade Média. Após
uma incursão no panorama humano da Era Medieval, sua educação
e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da Maçonaria
Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução
histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria
Templária. O estudo incursiona na Arquitetura, desde recuados
tempos, para chegar à Romântica e à Gótica ligadas à envoltura
dos Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o estudo
abordando de frente as realidades e fantasias maçônico-templárias,
inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz
fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e
Aceito. O capítulo final trata sobre a realidade histórica que se
passou entre a Maçonaria Operativa e os Templários.
Esta obra está disponível no site www.editoralexia.com
Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com
alexandra@editoralexia.com - via telefone: (11) 3020 3009
4. 1 – Almanaque
Hoje, 05 de dezembro de 2011,
é o 339º. do calendário gregoriano.
Faltam 26 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
1492 - Na sua primeira viagem ao Novo Mundo, Cristóvão Colombo descobre a
Ilha de Quisqueya.
1496 - O Rei Dom Manuel I assina o decreto de expulsão dos "hereges" de
Portugal.
1570 - Promulgada a Missa Tridentina pelo Papa Pio V.
1732 - Inicia-se no México a construção do edifício destinado ao Tribunal da
Inquisição.
1757 - Na Guerra dos Sete Anos, a batalha de Leuthen é ganha por Frederico II,
o Grande, para os austríacos.
1792 - Começa, na Assembléia Nacional, o julgamento do rei Luis XVI, durante
a Revolução Francesa.
1812 - Napoleão Bonaparte abandona seu exército em difíceis condições na
Rússia e retorna a Paris.
1815 - Fundação da cidade de Maceió.
1847 - Álvares de Azevedo recebe o grau de Bacharel em Letras.
1889 - A Família Imperial Brasileira chega a Lisboa após deixar o Brasil devido
à Proclamação da República.
1904 - A esquadra russa é destruída em Port Arthur pelos japoneses. O Japão
sairia vencedor da guerra contra a Rússia.
1908 - Fundação da Cruz Vermelha Brasileira.
1917 - Golpe de Estado e assumpção do poder (governo e presidência) por parte
de Sidónio Pais - em Portugal.
1933 - A Lei Seca acaba nos Estados Unidos.
1934 - Três cidades ficam destruídas em terremoto em Honduras: San Jorge, La
Encarnación e San Fernando.
1941 - Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha declara guerra a
Romênia, Finlândia e Hungria.
o Segunda Guerra Mundial: Início do contra-ataque Soviético contra o
exército Alemão na batalha de Moscovo.
o Segunda Guerra Mundial: Tropas Aliadas tomam Ravena em Itália.
1946 - Nova York é eleita sede permanente das Nações Unidas.
1952 - A poluição atmosférica causa, pela primeira vez, a morte de milhares de
pessoas, no período conhecido com Big Smoke, em Londres.
1956 - Forças britânicas e francesas se retiram do canal de Suez no Egito.
1957 - Sukarno, líder nacionalista da Indonésia, exige a expulsão de todos os
holandeses do país.
1960 - Gana rompe relações diplomáticas com a Bélgica.
1962 - Os Estados Unidos e a URSS chegam a um acordo sobre a utilização
pacífica do espaço.
5. 1963 - O senador Arnon de Mello matou outro senador, com um tiro, na tribuna
do Senado Federal do Brasil.
1967 - É criada a Funai - Fundação Nacional do Índio - no Brasil.
1971 - A URSS veta, no Conselho de Segurança da ONU, a resolução que
previa o cessar-fogo entre a Índia e o Paquistão, no conflito de Caxemira.
1977 - O Egito/Egipto rompe ligações diplomáticas com a Síria, a Líbia, a
Argélia, o Iraque e o Iêmen do Sul. Estes países eram contra a negociação de paz
entre Egito e Israel - posteriormente o panonorama político mudou.
1978 - É aprovada a resolução que determina a instituição do Sistema Monetário
a 13 de Maio de 1979, segundo acordo dos bancos centrais dos países da CEE.
1980 - É decretado o luto nacional, por cinco dias, pela morte do primeiro-
ministro português Francisco Sá Carneiro e do Ministro da Defesa Nacional
Adelino Amaro da Costa.
1983 - É dissolvida a Junta Militar da Argentina. O general Reynaldo Bignone é
nomeado presidente provisional, até que Raul Alfonsin assumiu o posto.
1984 - É constituída a AMI.
1985 - Os inventores portugueses conquistam quatro medalhas de ouro, duas de
prata e quatro de bronze no 34.º Salão Internacional de Invenções de Bruxelas,
Eureka-85.
o O Reino Unido abandona a UNESCO.
1987 - Pelo menos 22 pessoas morreram após incêndio em um cargueiro
panamenho na Espanha.
1989 - O antigo líder do Partido Comunista da RDA Erich Honecker é colocado
em prisão domiciliária.
1993 - Rafael Caldera é eleito presidente da Venezuela pela segunda vez em 25
anos.
1994 - A Ucrânia adere ao Tratado de não-proliferação nuclear e promete se
desfazer de ogivas herdadas da antiga União Soviética.
o Entra em vigor o Tratado de Desarmamento Estratégico, START I,
assinado em 1991 entre os EUA e a URSS.
1995 - Javier Solana, ministro das Relações Exteriores da Espanha, é nomeado
Secretário-Geral da OTAN.
2003 - Oficialização do Hino do estado do Ceará.
o Atentado a um comboio no Sul da Rússia, perto da Tchetchénia provoca
40 mortes e 103 feridos.
2005 - Ministros dos Transportes da União Europeia acordam liberalização dos
tranportes ferroviários de passageiros a partir de 2010.
2006
o Fim do jogo de xadrez entre Vladimir Kramnik e o computador Deep
Fritz, que, com 2 vitórias, foi o vencedor por 4 a 2.
o Portugal: O ministro da Administração Interna, António Costa, assina em
Bruxelas a declaração com vista à adesão de Portugal ao Acordo de
Prum, um mecanismo de reforço da cooperação judiciária e policial
transfronteriça.
2010 - O Fluminense Football Club é campeão brasileiro pela terceira vez ao
derrotar o Guarani por 1 a 0 no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão
com Público Recorde de 45.527 (40.000) pagantes.
6. Feriados e Eventos cíclicos:
Dia Internacional dos Voluntários para o Desenvolvimento Económico e Social
- Criado pela ONU, através de resolução da Assembleia-Geral.
Dia da Pátria na Tailândia - Feriado Nacional do País.
Noite de São Nicolau nos Países Baixos - Feriado Santo e local.
Dia do Pregão de S.Nicolau, em Guimarães, integrado nas seculares Festas
Nicolinas
Aniversário da cidade de Sertãozinho (São Paulo)
Aniversário da cidade de Taubaté (São Paulo)
Fatos Históricos de santa catarina
1778:
Ato desta data nomeou o brigadeiro Francisco de Barros Moraes Araújo Teixeira
Omem, conhecido como “Sete Carapuças”, governador da capitania de Santa Catarina.
1876:
Morre em Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro, o ex-presidente da província de Santa
Catarina, Francisco Ferreira Correa. Exerceu o cargo entre maio de 1870 e janeiro do
ano seguinte.
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1831:
Data atribuída por alguns autores para o Manifesto do Grande Oriente do Brasil,
redigido por Joaquim Gonçalves Ledo e assinado por José Bonifácio, que José
Castellani considera como “certidão de renascimento” da Potência.
1842:
Ratificado o Tratado de União do Supremo Conselho do Brasil com o Grande Oriente
do Passeio.
1859:
Fundação da Grande Loja de Cuba
1952
Príncipe Philip, duque de Edinburgh, é Iniciado na Loja “Navy” Nr. 2.612, de Londres,
da qual foram Veneráveis os reis Eduardo VII e Jorge VI.
1985:
Fundação da Loja “XXV de Agosto” Nr. 2.383 (GOB/SC) em Chapecó.
7. 2 – Qual o lugar do maçom?
QUAL O LUGAR DO MAÇOM?
Ingobert Bursteinas M.'.M.'.
A.'.R.'.L.'.S.'. Luz das Aguas Nº. 3563
Oriente de Corupá - SC
cim 256204 r.'.e.'.a.'.a.'.GOB/SC
A história da humanidade chama a atenção dos que querem ocupar
os primeiros lugares e questiona o desejo de se auto promover e de
parecer importante. Relacionamentos baseados em privilégios não
têm lugar na comunidade dos maçons, maior é aquele que serve e
não quem é servido. Querer ficar em último lugar, na ambição de
ser convidado a ocupar o primeiro, é continuar na mentalidade que
impede relacionamentos verdadeiros.
Relacionamentos gratuitos – baseados não no desejo de
retribuição, mas no amor desinteressado e livre de quem serve,
fazem-nos, de fato, os últimos. O verdadeiro amor leva o maçom
não à busca de retribuição, mas ao dom generoso e
desinteressado. Daí o convite a relacionamentos diferentes com
pessoas diferentes, com os que não podem retribuir; os pobres, os
doentes, aqueles que nada contam na sociedade.
É fácil dar importância a quem na sociedade já tem importância.
Mas o que importa é que nos importemos com quem não tem
importância. É assim que experimentamos a gratuidade do
G.’.A.’.D.’.U.’., à medida que somos gratuitos com os outros.
Queremos lugar de honra ou lugar de serviço? Qual o
verdadeiro lugar do maçom? Somente o lugar de quem serve
nos aproxima dos mais necessitados. A atenção a eles não é algo
opcional em nossa instituição, mas uma questão fundamental de
justiça.
8. 3 – sete maçons ou sete mestres?
Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br
Ano 05 - artigo 49- número sequencial 331
Saudações estimado Irmão, afinal são
SETE MAÇONS OU SETE MESTRES ?
A grande dúvida surge na própria grafia dos rituais. Não há um
consenso nas regras de aplicação de siglas aos vocábulo
maçônico. Teoricamente a regra é que devemos escrever a palavra
até a consoante que antecede a segunda vogal. SECRetario;
HOSPitaleiro; VIGilante; PALavra SEMestral. Mas encontramos
MAÇ.’. (Maço ou Maçonaria?); Comp.’. (Compasso ou
Companheiro?); BAL.’. (Balandrau ou Balaústre?) E para complicar
ainda tem as siglas das siglas. Venerável Mestre é grafado por
Ven.’. M.’. ou V.’.M.’. e para economizar tinta: VM. Por conta desta
falta de uniformização é que encontramos nos rituais as mais
diversas formas de responder a pergunta: - O que se torna preciso
para a abertura dos trabalhos? Já encontrei:
- .......no mínimo sete IIr.’. MM.’. .......
- .......no mínimo sete IIr.’. M.’.M.’. .......
- .......no mínimo sete IIr.’. MM.’. MM.’. .......
- .......no mínimo sete IIr.’. M.’.M.’. M.’.M.’. .......
Nunca entendi a dificuldade em escrever “.......no mínimo sete
Irmãos Mestres.......”, não pode ser “.......no mínimo sete Irmãos
Maçons.......”, porque Aprendiz e Companheiros também são
9. Maçons, mas não podem circular em Loja ou subir ao Oriente. Mas
estando apenas SETE MESTRES em Loja que cargos devem ser
ocupados?
1) Venerável, preside a reunião e é o responsável pelo Oriente.
2) Primeiro Vigilante, é o responsável pela Coluna do Norte.
3) Segundo Vigilante, é o responsável pela Coluna do Sul.
4) Orador, é o responsável pelas Leis e é ele que faz a
conclusão dos trabalhos.
5) Secretario, toda reunião tem que ter seu registro (balaustre).
6) Mestre de Cerimônias, é ele que fará todo o trabalho de
circulação em Loja.
7) Guarda do Templo, afinal os trabalhos necessitam de
proteção.
Sabem o porquê serem estes os cargos preenchidos? Porque na
verdade não existe circulação de Bolsa de Proposta e Informações,
nem do Tronco de Solidariedade SEM formalidade. Estando estes
sete cargos preenchidos e todos os presentes revestidos conforme
o uso da Loja, a formação da Estrela é perfeita. E os outros cargos?
O Orador acumulará a FUNÇÃO de Tesoureiro, o Secretário a
FUNÇÃO do Chanceler, o Mestre de Cerimônias as FUNÇÕES do
Hospitaleiro e dos Diáconos. Observem que destaquei a palavra
FUNÇÃO para deixar bem claro que não se acumula CARGO.
Deixando bem claro: SÓ USAMOS UM COLAR. Já imaginaram que
falta de bom senso o Mestre de Cerimônias com seu colar e ainda
os dois de diáconos? Quanto às leituras ainda não encontrei um
consenso entre as Potências. Normalmente o Orador falará pelo
Primeiro Diácono, o Secretário pelo Segundo Diácono, o Guarda do
Templo falará pelo Chanceler e o Mestre de Cerimônias pelo
Hospitaleiro. Não há o que reclamar se houver apenas sete Mestres
na Loja, o problema está na ausência de Aprendizes e
Companheiros. É muito mais salutar à Ordem Maçônica uma Loja
com 03 Aprendizes, 05 Companheiros e 07 Mestres do que uma
Loja com 15 Mestres sem Aprendizes e Companheiros. Os labores
maçônicos não são apenas os desenvolvidos em Grau 1, 2 e 3. Os
trabalhos transcorrem justos e perfeitos não por conta da ritualística
ou pelo número de presentes, mas pelo propósito da reunião. Para
que nos reunimos? Para combatermos a tirania, os preconceitos e
os erros. Glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade, trabalharmos
em prol do bem da Pátria e da Humanidade, não precisamos estar
em grande número. Mais vale 7 comprometidos do que 77
dispersos.
10. 4 – radiografando
o poder dos grãos-mestres
Ir Hercule Spoladore
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” – Londrina – PR
Trabalho escrito em 1999 e apresentado no V Encontro de Membros
Correspondentes da Loja Fraternidade Brazileira de Pesquisas e Estudos no dia
16/10/1999 em Juiz de Fora-MG
“DE TODAS AS PAIXÕES QUE AGITAM A SOCIEDADE, MAIS
FUNESTA E SANGUINÁRIA É A AMBIÇÃO DO PODER”
(Gonçalves de Magalhães).
Já se foi o tempo saudoso da Maçonaria Operativa em que não
havia potências maçônicas. Havia maçons livres em lojas livres, e
nem sequer existiam veneráveis. Existia o cargo de mestre da loja,
que era oferecido ao operário mais capaz, mais humano, mais
competente, mais versado na Arte da Construção e desta forma ele
era o responsável por aquela corporação que futuramente passou a
se chamar oficina e depois loja. Não existiam os famosos
landmarques e estas corporações tinham um fundo religioso, o
católico. Considerando-se a atual forma de liderança oficial dentro
da Ordem, desde que foram criadas as potências, e mais
modernamente em regime tido como democrático o que nem
sempre ocorre na realidade, entende-se tecnicamente que o poder
temporal de um grão-mestre emane do conteúdo legal de uma
constituição daquela potência, e o de um resultado de uma eleição,
onde ele seja sufragado pelas urnas e uma vez eleito, seja
11. diplomado por um tribunal eleitoral e, também conforme as
potências pela assembléia legislativa legitimando o poder material e
temporal maçônico no que se refere ao primeiro mandatário de uma
potência para a gestão à qual foi eleito As constituições das mais
variadas e inúmeras potências existentes, ditas regulares ou não,
isto não faz diferença, diferem de forma irrelevante quanto ao poder
que é conferido ao grão-mestre. Estas constituições têm mais ou
menos a mesma redação e esse poder é quase absoluto no papel.
Porem, um grão-mestre deve entender que a Maçonaria não é um
país, não é uma empresa comercial que gera empregos, não
renumera os adeptos, não é uma religião com obrigações e
dogmas, e maçom algum depende dela para viver, ou seja, ele
poderá deixar a Ordem quando bem lhe convier. Ela é, antes de
tudo, uma escola de vida, com profundo teor filosófico, mais voltada
para o maçom em si, e dentro dela nada se consegue, impondo,
perseguindo ou alterando caminhos já traçados, porque o
relacionamento humano na Ordem é diferente, é especial, extrapola
os raciocínios aplicados aos paradigmas de outras organizações. O
poder de um grão-mestre deriva mais de seu carisma,
personalidade, bondade, empatia compreensão, enfim de uma série
de qualidades que caracterizam um homem bom, sábio e justo. Ele
tem a difícil missão, a perspicácia de saber dirigir líderes.
Onde quer que haja uma potência haverá um sereníssimo,
poderoso, ou soberano, ou seja, qual for o titulo, sempre pomposo,
que lhe dão, o qual deverá ser obedecido e respeitado como tal.
Existem inúmeras potências da Maçonaria Tradicional neste país. O
Brasil conta no momento, com cerca de 73 (setenta e três) grão-
mestres dirigindo as suas jurisdições, isto só nas chamadas
potências ditas regulares. Não se computa aqui os grão-mestres
das potências mistas, femininas e das potências masculinas
irregulares, e nem os chefes dos graus superiores dos vários ritos.
Várias perguntas ocorrem quando se depara com um elevado
número de lideres que dirigem a Maçonaria brasileira. Por exemplo:
como são estas pessoas que estão exercendo este poder? Foram
todos eleitos normalmente? Eleições honestas? Eram as melhores
opções de seus grêmios? Como se comportaram em relação aos
concorrentes durante o período eleitoral? Agiram como irmãos
realmente? São todos dignos do poder em que foram investidos?
Representam realmente sua potência? São competentes?
O poder, uma vez empossados subiu-lhes á cabeça? Embriagou-
os? São liberais, democratas, ou são autocratas? O povo maçônico
está satisfeito com o seu desempenho? São inventores de
12. procedimentos ritualísticos, atropelam os poderes executivo
legislativo e judiciário, perseguem seus oponentes? Governam por
decreto ou pela vontade do povo maçônico e pela constituição?
Lideram pela humildade e pelo coração ou são prepotentes e
tiranos? Sabem ouvir seus auxiliares diretos?
Se por um lado, considerar-se alto este número de mandatários,
existem aqueles que no momento de sua escolha eram realmente
as melhores opções, e uma vez eleitos e empossados se tornaram
ainda melhores se caracterizando por serem magnânimos,
compreensivos, políticos honestos, verdadeiros pais, bondosos,
tolerantes sem serem permissivos, bons ritualistas, conhecem a
história da Ordem e dos ritos respeitando-os em toda a sua
essência, e também por conhecerem a constituição de sua
potência, sem maculá-la e sem passar por cima dela e sem
inventar. A estes, o povo maçônico rende a sua admiração e
homenagem porque se superaram, entenderam que a sua missão
como grão-mestre é mais humana, mais fraterna que punitiva
tornando-se desta forma melhores do que eram. Estes homens
além de sábios são tão úteis à Ordem por serem líderes natos. Os
seus próprios irmãos de potência os reelegem, sem que os mesmos
queiram que isto aconteça. Estes conhecem o ser humano.
Conhecem a alma humana. São os verdadeiros líderes.
É porem, com tristeza quando aqueles maçons mais maduros, mais
livres, sem compromisso com a política de seu grão-mestre,
conhecedores a fundo a situação da potência e que sabem que o
poder do Conhecimento e a obrigação de manter a Ordem intata
são maiores que o poder temporal dos seus grão-mestres, pois os
poderes do Conhecimento são puros, eles poderão ser transmitidos,
divididos e repassados para quem os queira, sendo que, ninguém
os tirará de si, pois o Conhecimento é algo que se adquire e que
acaba fazendo parte da personalidade de cada um, segundo a sua
capacidade mental. Estes irmãos que têm esta visão abrangente da
Ordem começam a perceber que o líder não era bem aquele
modelo que se esperava dele, ou por incompetência, ou então
porque o poder tomou conta de sua mente. Sentem o fato, mas se
sentem impotentes para protestar, pois quando se apercebem já
foram tomadas todas as providências camufladas em forma de atos
ou decretos para abortar todo e qualquer movimento de protesto, ou
de vozes livres que queiram levantar-se, afogando desta forma os
pensamentos e a liberdade dos livres pensadores democráticos que
um dia acreditaram no homem que hoje é seu grão-mestre. Os
maçons mudaram? Não, o homem que hoje é grão-mestre é que
13. mudou. “Quereis conhecer um homem? Dai-lhe o poder e o
conhecerás”. Começarão as perseguições para quem não “rezar
pela mesma cartilha” do mesmo, começarão as mudanças, as
alterações nocivas e grosseiras do ritual, inventando-se
procedimentos ritualísticos, que não fazem parte daquele rito,
desrespeito e agressão aos ritos minoritários adotados pela
potência, perseguição aos que aos que começarem a se levantar-se
contra a opressão, enfim uma série de alterações sem razões de
ser que passam a ser a verdade daquele grão-mestre e o povo
maçônico é obrigado a aceitar estarrecido, triste, e impotente terá
que se subjugar, em parte por sua própria culpa, já que não
percebe que a Ordem se analisada friamente ela é uma
conspiração contra si mesma, pois este povo se rende às pequenas
divindades, aceitando-as sem, discuti-las, desviando assim por
comodidade o olhar da própria realidade. Um véu lhes encobre a
visão. E o poder destas mentes despóticas advém justamente, pelo
fato do maçons não aplicarem uma das armas que a Ordem lhes
ensina, ou seja, a eficiência da Dialética, bem como o direito que as
próprias constituições conferem ao Irmão, a cidadania maçônica
que, aliás, a própria maioria dos maçons desconhece.
Basta que se observe com naturalidade, o mecanismo do processo
em que o poder toma conta na mente de um chefe. No caso da
Ordem, este mandatário não analisa e não compreende que ele
está e não é o grão-mestre. É apenas um cargo eletivo. Ele passa.
Ele está grão-mestre e ainda diríamos, pejorativamente de plantão.
Será um dia substituído. Não adianta se iludir. A Ordem fica e ele se
irá. Se o irmão que ocupa este cargo não for bom, humilde, seguro
de si, justo, ele não terá uma segunda chance de sê-lo. O poder as
vezes inebria aquele que julga tê-lo, com as prerrogativas que as
constituições aparentemente lhe conferem. Não se enganem as
constituições são muito mais referenciais, que absolutistas,
conforme estão no papel. O verdadeiro poder está no coração e não
na razão, muito embora tenha que haver um equilíbrio entre ambos,
e deve prevalecer o coração. Não se pode esquecer que a vida de
um ser humano é muito breve. O grão-mestre não poderá esquecer
que é um mortal. Deve, portanto, não perder um minuto sequer de
sua vida enquanto no cargo, para ser bom, ser sábio e não resolver
situações pessoais de forma tendenciosa e também não se achar o
Messias, o soberano, o tal que é o dono da potência, e o salvador
da Ordem. Ele deverá se submeter a uma autocrítica diária e
constante. Ele não pode esquecer que é o dirigente de todos,
mesmo daqueles irmãos que ele não gosta pessoalmente, ou que
14. reciprocamente não gostam dele. Deverá saber escolher bem os
secretários, auxiliares e colaboradores não lhes tirando a autoridade
que lhes foi dada. Se ele esquecer estes valores, tudo porque a
vaidade, a ganância, a sede de poder forem maior que ele, pobre
potência, a sua. Durante a gestão, ou gestões, porque este tipo de
mandatário gosta de se perpetuar, até quando não puder mais,
quando então deixarão títeres em seu lugar e continuar dirigindo
sua potência por trás dos bastidores.
Uma vez estabelecidos e fortalecidos os grilhões, ele desfrutará do
poder que tanto almejou. Fazendo cintilar suas alfaias brilhantes
repletas de lantejoulas e funcionando com seus lacaios ou
seguidores fanáticos, alguns até inocentes úteis, ou então aqueles
irmãos que gostam e sempre gostaram de estar ao lado do poder,
para desfrutar de suas benesses tal qual as hienas e os chacais
que esperam o resto das carcaças que os leões deixam para trás,
reinarão até quando puderem festejarão o sabor de uma e falsa
liderança e de um poder nocivo. Verdadeiros psicopatas sociais.
Esta é uma das razões pelas quais se esvaziam tantas lojas e
também uma das razões pelas quais muitos honrados irmãos se
afastam da Ordem discretamente.
Zeladores da Ordem, verdadeiros guardiões, geralmente os livres
pensadores da elite maçônica, são aqueles irmãos que primeiro
percebem os sintomas da opressão, já que a maioria dos membros
de uma potência, aceita passivamente tudo o que lhes é impingido,
não querendo parar para pensar, não estudando, não lendo nada a
respeito da Ordem, porem entulhando os “fundões” dos templos
onde se realizam os banquetes após as sessões, que são muito
mais importantes para estes irmãos, tudo em nome da pseudo
fraternidade do copo e do colesterol. Os maçons de bom senso e
suficientemente Homens com H maiúsculo têm a coragem de
denunciar a farsa, mas correm o risco de serem expulsos da
Ordem. É uma luta que só o tempo e as idéias claras, transparentes
e democráticas acabarão por vencer e se tornarem uma realidade.
Assim tem sido a própria história da humanidade. As idéias sadias e
verdadeiras prevalecerão sobre as atitudes dos déspotas, os quais,
tudo dentro do seu devido tempo acabarão por serem vítimas
castigadas pela própria peçonha. Porem até que sejam destruídos,
muito sofrimento moral causarão ao povo maçônico da sua
jurisdição.
A humanidade que antes do Humanismo e do Iluminismo, estava
em completa escuridão, foi agraciada por estes movimentos que
15. acabaram por aclarar as mentes, sendo que através das idéias
liberais, novas luzes iluminaram a nossa sociedade, cujos reflexos
se fazem sentir atualmente. Todavia mesmo com este avanço
social, o Homem é um ser animalesco a tal ponto de que as
repúblicas que substituíram as monarquias ainda não se assumiram
como tal permitindo ainda hoje que haja tiranos, autocratas e falsos
líderes. Talvez o zoófilo Konrad Lorenz, Prêmio Nobel, quando
afirmava que a agressividade humana é uma herança genética de
seu passado animal e não o fruto do meio onde ele vive. Se de fato
ele estiver certo, por maiores que tenham sido os avanços sociais
da civilização atual, as qualidades que acompanham esta
agressividade humana, como a mentira, a hipocrisia, a vaidade, a
ganância de poder, persistirão. E, por conseguinte, guerras também
continuarão a contaminar o mundo. O Homem ainda não sabe usar
o seu status democrático, porque é acomodado. Então se pode
deduzir que os tiranos, os déspotas, os mentirosos que fazem parte
desta própria humanidade, continuarão agindo sob os olhares
complacentes dos demais cidadãos, justamente por que estes
insistem em não usar sua cidadania, sua chama democrática, bem
os direitos divinos que o Criador lhes deu. Prefere-se acreditar que
Lorenz esteja errado e acreditar que as mudanças, as
metamorfoses as distorções sejam creditadas a fatores socio-
ambientais e pessoais e a um irresistível impulso de poder com
desvio de comportamento por parte de falsos lideres impostos ou
autoimpostos. Existem vários tipos de lideres, o líder dominador que
quer dirigir a instituição sozinho sem consultar mingúem e sem
respeitar a opinião dos demais assessores diretos, penalizado os
prováveis ou supostos infratores sem lhes dar o direito de defesa,
governando por decretos mesmo que confrontem a constituição da
potência, sendo o dono da verdade. Existe o líder político-apático. O
que “deixa fazer”, torna-se passivo não assume responsabilidades,
é inseguro, não sabe determinar as tarefas, mas faz de tudo para
manter-se no agrado político de quem explora suas fraquezas,
cometendo muitas vezes injustiças por não saber tomar decisões.
Existe o líder democrático que é aquele cuja humildade sabe
determinar o que se deve fazer, sabe distribuir e dividir sabe ouvir
seus auxiliares e conselheiros e sabe respeitar todos os Irmãos.
Sua habilidade maior não está em dar ordens, mas sim em educar,
estimular e dirigir de tal maneira que ele acaba conseguindo a
cooperação voluntária de todos os membros da Ordem, inclusive
fazendo-se respeitar pelos seus opositores. Este é o tipo verdadeiro
de líder que a Maçonaria necessita e sabemos que, considerando-
16. se o grande número de grão-mestres que existem no Brasil muitos
não se enquadram neste modelo.
Tomando-se como referência o que vem a ser um verdadeiro líder e
entendendo-se que a Maçonaria deveria ser, mas não é constituída
só de lideres dentro deste padrão, pois infelizmente muitos Irmãos
que chegaram a este cargo são incompetentes, outros desumanos,
tiranos e alguns não que sejam maus, são até humildes, mas a sua
formação intelectual, cultural e sua personalidade é fraca deixam a
desejar, mas sabem ouvir, e são “bonzinhos”. São facilmente
manipulados por hienas que o bajulam e o enaltecem. Mas o que
pode fazer o povo maçônico quando um grão-mestre que se
esperava dele um grande líder, tem desvio de personalidade, ou
melhor, mostra-se como realmente é. O que fazer quando um Irmão
liberal, democrático convicto, talvez por síndrome do poder, ou por
problemas pessoais, ou por qualquer contingência da vida,
transforma-se num autocrata, tirano, perseguidor começa a agir
despoticamente? Aí será o caos, a desestruturação de tudo o que
ele havia até então realizado de bom, e neste momento acontecerá
a perda da confiabilidade, da credibilidade, abandono, repúdio e
todos decantarão as qualidades de um novo líder que por certo
surgirá. É a lei da renovação. E o grão-mestre caído em desgraça
por sua própria culpa, será um morto em vida. Ninguém mais lhe
dará ouvidos. É a lei do esquecimento.
O ser humano é de fato estranho e interessante. O Homem é um
ser gregário. Ele necessita de seus semelhantes para poder
sobreviver. Entretanto, o relacionamento humano é muito complexo.
Ao mesmo tempo em que ele apedreja, poderá afagar. Parece que
existem milhões de homens dentro de um só. A sua mente é repleta
de fantasmas de si próprio. Ele é um ser vicissitudinário. Muda
sempre. O equilíbrio positivo entre as coisas más que ele pode criar
e as coisas boas que ele deve realizar é que faz a diferença. Este
equilíbrio nem todos os grão-mestres têm. O bem dentro da ética e
da moral deverá sempre predominar sobre as tentações, sobre as
programações mentais erradas que existe em cada um dos seres
humanos. Um grão-mestre sempre deverá se pautar por esta
grande verdade:
MEMENTO MORI. (Lembras que morrerás)
MEMENTO PULVIS ES ET IM PULVEREM REVERTERIS.
(lembras de que vieste do pó e a ele serás revertido)
17. 5 – Perguntas e Respostas
- Ir Pedro Juk
O Respeitável Irmão Ivan Luiz Emerim, Loja Duque de
Caxias III Milênio e Loja Maçônica de Pesquisas
Gênesis, REAA, Grande Oriente do Estado do Rio Grande
do Sul, COMAB, Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio
Grande do Sul, apresenta as seguintes questões:
jprimieri@gmail.com
wilsonmano02@hotmail.com
1 - Na página 12 do Ritual 2010/2013 está o diagrama do
Templo. A este respeito temos algumas dúvidas, a saber:
Consta como referência 15 o Primeiro Experto, porém está
colocado à direita de quem entra, junto à Coluna J e não junto
à Coluna B como seria o certo. Houve aqui um equívoco e os
números foram invertidos?
2 - Durante a circulação ou giro no Oriente, no momento em
que é transposto o eixo longitudinal, o Obreiro ou o Oficial
deve parar e fazer o Sinal de Saudação ou a reverência ao Delta
Luminoso?
A dúvida é porque no ritual 2010/2013, na página 54, título
“Circulação em Loja” consta que, para a circulação no Oriente
apenas existe uma regra: “é vedado transitar entre a mesa do
Venerável Mestre e o Altar dos Juramentos”.
Segundo verificamos, o eixo longitudinal atravessa todo o
Templo, do Ocidente ao Oriente e não só no Ocidente até a
balaustrada. Sob este entendimento estamos orientando para
que o Sinal seja feito no Oriente. Estamos corretos?
18. CONSIDERAÇÕES:
Quanto à questão 01 – Acredito que houve sim um equívoco, pois
tradicionalmente o Primeiro Experto toma assento na Coluna do
Norte próximo ao lugar do Primeiro Vigilante, enquanto que o
Segundo toma assento na Coluna do Sul simetricamente ao
Primeiro.
Quanto à questão 02 – No tocante ao Ritual citado não vou tecer
considerações, pois se o mesmo está em vigor deve ser
literalmente cumprido. As considerações que seguem tratam da
tradição do Rito e como devem ser os procedimentos no tocante a
sua prática genuína.
Após a extinção das Lojas Capitulares (Século XIX), o costume de
Oriente elevado e dividido por uma balaustrada acabou
equivocadamente permanecendo no simbolismo do Rito e de
maneira consuetudinária essa anomalia acabou por se fazer
presente até dias atuais.
Em relação ao quadrante oriental da Loja a regra tradicional é
apenas aquela que se refere a sua entrada e saída. Entra-se pelo
canto nordeste do acesso e dele se sai pelo sudeste. Todo Obreiro
em Loja aberta ao entrar no Oriente tomando por base a linha
divisória (grade ou balaustrada) faz a saudação pelo Sinal do Grau.
Da mesma forma ao sair, vira-se para o Venerável Mestre e
procede a saudação pelo Sinal. O Obreiro que estiver empunhando
um objeto de trabalho nessa oportunidade fará apenas uma parada
rápida e formal sem maneios de cabeça ou inclinação do corpo. No
Oriente não existe padronização de circulação, pois esta é apenas
legada ao Ocidente quando houver transposição do eixo de uma
para outra Coluna (Norte ou Sul). Também não existe de maneira
tradicional a proibição de se passar entre o Altar ocupado pelo
Venerável Mestre e o dos Juramentos. Da mesma maneira não
existe saudação no Oriente para aquele que ao transitar tenha que
passar em frente ao Venerável Mestre ou Delta.
É bem verdade que o equador do Templo vai da linha média da
porta de entrada até o Oriente em direção ao Delta, todavia essa
regra de saudação ao se cruzar o eixo não faz mais sentido e
mesmo quando era feita, não se fazia em se estando no Oriente.
A título de explicação no tocante à proibição de se passar entre o
Altar dos Juramentos e o Altar ocupado pelo Venerável Mestre não
é prática do Rito Escocês Antigo e Aceito. Esse costume é legado
19. ao Rito de York que é praticado em solo norte-americano (não
confundir Rito de York com o Trabalho de Emulação inglês). No Rito
de York (americano) o Altar dos Juramentos é colocado no centro
do Ocidente, daí entre este e a cátedra do Mestre da Loja
(Venerável) não é permitida a passagem durante os Trabalhos da
Loja, salvo em momentos específicos normalmente legados às
cerimônias de Iniciação (Aprendiz Iniciado), Passagem
(Companheiro Admitido) e Elevação (Mestre do Ofício).
É sempre bom lembrar que diferente do Rito Escocês Antigo e
Aceito, o Rito de York não possui balaustrada e nem mesmo
Oriente elevado.
Infelizmente muitos ritualistas não se aperceberam das diferenças
ritualísticas e doutrinárias existentes entre os sistemas latinos e
anglo-saxônicos.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
DEZ/2011.
NA DÚVIDA pergunte ao jbnews@floripa.com.br
que o Ir Pedro Juk responde.
Não esqueça de mencionar nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
20. 6 – Destaques JB
Os 29 anos da Loja Liberdade e União
A ARLS Liberdade e União nr. 140 de Sete Lagoas, Minas
Gerais comemora nesta segunda-feira (5) 29 anos de feliz
existência.
A data será festejada com um banquete ritualístico nos salões
de festas da ARLS União Sertaneja nr. 8 com a presença de
inúmeros irmãos e convidados.
Segundo o Ir. Menaldo Assis, que enviou a seguinte síntese
histórica, “em 2012 serão 30 anos de Liberdade e União”:
“ Síntese da História da 140 “
Aos 05 dias do mês de Dezembro de 1982, E V,
15 Irmãos reuniram-se à Rua Governador Milton Campos
160, no Oriente de Sete Lagoas, com a finalidade de fundar
uma Loja Maçônica para trabalhar no Rito Escocês Antigo e
Aceito.
Foi escolhido o Irmão Carlos Afonso Viana - o Ir
Afonsinho – para presidir a primeira reunião e o Ir
Valmir Salvador, foi designado pelo presidente para
secretariar esta reunião.
Após detalhado os requisitos exigidos pela Sereníssima
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, para fundação de
uma Loja Maçônica, ficou decido por votação unânime,
solicitar à Grande Loja, o Decreto e a Carta Constitutiva
para a oficialização desta iniciativa.
Foi eleita e empossada a primeira Diretoria para dirigir
os trabalhos da Loja recém-criada.
Estiveram presentes à reunião vários Irmãos da co-
irmã União Sertaneja nº 8, além do Delegado Regional da
Grande Loja e Inspetor Litúrgico do Supremo Conselho da
21. Grau 33 para a Republica Federativa do Brasil Irmão Zilmar
de Paula barros.
Ainda nesta data ficou decidido por votação, que o
nome que seria dado à nova Loja seria: LIBERDADE E
UNIÃO.
Em 29 de dezembro do mesmo ano, a Sereníssima
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais proclamou o Decreto
de nº 668, e enviou à Loja a Carta Constitutiva dando à
Loja Maçônica o número de 140.
Liberdade e União 140...
Muitos Irmãos entraram para a Liberdade e União
140... uns ficaram... outros o G A D U os
encaminhou para outras situações... estão em outras
plagas... em outras atividades...
Atualmente contamos com 35 Irmãos entre ativos e
Remidos em nosso quadro.
Continuamos a trabalhar, em nosso quase pronto
Templo, dedicando cada vez mais nosso serviço em prol do
Criador... da Liberdade... da Igualdade... e da
Fraternidade...
Seguem dois registros fotográficos do Ir. Robson
Medeiros, obreiro da Oficina aniversariante:
22. Templo, ainda inacabado, da ARLS Liberdade e União nr.
140, principalmente na parte externa, numa área de
6.000 m2 ainda a ser ocupada.
23. Quadro de Irmãos da ARLS Liberdade e União
de Sete Lagoas – MG
Loja Luz do Ocidente - 15 anos
Convite
Os obreiros da ARLS Luz do Ocidente, 3015 (federada ao Grande
Oriente do Brasil e jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil - Santa
Catarina), convidam todos os irmãos para participarem da Sessão de
Aniversário de 15 (quinze) anos de fundação da Loja, que se
realizará no dia 08 de dezembro de 2011, quinta-feira, às 20:00hs,
no Templo da Associação Casa de São João, na Rua 14 de Agosto,
311-D, Bairro Maria Goretti, Chapecó - SC.
Será uma grande alegria receber os irmãos. Um TFA.
Gilson Adolfo Schönell, MI
Venerável Mestre da ARLS Luz do Ocidente, 3015
Rito Adonhiramita - Sessões quintas-feiras, 20:00hs.
Fone: (49) 9997-2545 - E-mail: gilson@desbrava.com.br
Or. de Chapecó - SC