1. JB NEWS
Informativo Nr. 375
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quintas-feiras 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 10 de setembro de 2011
Índice deste sábado:
1. Almanaque
2. As Energias do Amor (Ir. Mário Mayerle)
3. Fantasia Criativa (Ir. Luiz Felipe Brito Tavares)
4. Guia de Orientação ao Maçom Viajante (Ir. Ken Henderson)
5. Destaques JB
3. 422 - É eleito o Papa Celestino I, 43º papa, que sucedeu o Papa Bonifácio I.
1509 - Terramoto de Istambul provoca 10 000 mortos (est.) e destrói mais de 1000
casas e 109 mesquitas.
1765 - Alvará que abole as frotas e esquadras para o Rio de Janeiro e Bahia, sendo
franqueada a liberdade de comércio com todos os domínios.
1808 - É lançada a Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal impresso no Brasil.
1836 - José da Gama Carneiro e Sousa, Conde de Lumiares, substitui António
Severim de Noronha, Duque da Terceira, Marquês e Conde de Vila-Flor, como
primeiro-ministro de Portugal.
1837 - O líder farroupilha Bento Gonçalves foge da prisão e volta a comandar a
rebelião.
1929 - Criação da Liga Espanhola de Futebol, conhecida como La Liga.
1974 - Portugal reconhece a independência da Guiné-Bissau.
1977 - Hamida Djandoubi é a última vítima de execução por guilhotina na França.
2005 - Descoberto o satélite natural de Éris, Disnomia.
2008 - O Grande Colisor de Hádrons entrou em funcionamento.
4. Mitologia chinesa: Dia de Ch'ang-O, deusa que vive na Lua.
Segundo a ONU - Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Dia do município de São José do Ouro (Rio Grande do Sul, Brasil).
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1808:
Impresso o primeiro semanário no Brasil, A Gazeta do Rio de Janeiro.
1837:
Bento Gonçalves (.'.), chefe farroupilha capturado pelas forças imperiais, foge
do Forte do Mar, na Bahia, ajudado pelos Maçons baianos.
1860:
Foi fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Estado de
Oregon, Estados Unidos da América (USA).
1960:
Falece Ray V. Denslow, importante historiador, editor do The Royal Arch
Mason e ex-GM da Grande Loja do Missouri.
1989:
Constituída a Grande Loja Regular de Portugal.
1996:
Fundação da Loja Regeneração Lagunense, de Laguna-SC que trabalha no
REAA (GOSC)
5. Ir Mário Mayerle -
Florianópolis - SC ARLS..
"Fiel Amizade" 72 Grande
Oriente de Santa Catarina
Publicado em
“O PRUMO” - NQ
137 –
Maio/Junho de 2001
Entendimento praticamente unânime de parcela
representativa dos membros da Sublime Ordem -
especialmente entre os que acreditam no potencial da
Instituição -, quanto à necessidade urgente de serem revistas
certas práticas comportamentais de alguns de seus membros,
em especial daqueles cujas atitudes agridem frontalmente os
preceitos mais elementares da convivência fraterna.
Incompreensível a circunstância de que, com todas as
possibilidades de crescimento interior e do expurgo dos
vícios, alguns teimam em não reconhecer o óbvio: o
comportamento antimaçônico que assumem impede que se
alcancem os objetivos que são a razão de ser da própria
Ordem. Tornam-se, pois, responsáveis pela desagregação
que decorre do exclusivismo (e até do egocentrismo) dentro
do qual se comportam.
Certamente contaminados pela triste realidade do mundo
profano, onde a crise moral assumiu proporções de
verdadeira catástrofe, pouca importância dispensam à
moralidade maçónica, revelando, ao mesmo tempo, uma
indiferença aos preceitos éticos que presidem a fraternidade.
Em relação ao mundo profano, já existem tentativas -poucas,
é verdade - de reversão desse triste quadro de imoralidade
pública. Segmentos representativos da sociedade civil, de
quando em quando, protestam contra a corrupção e os
6. escândalos quase diariamente divulgados pelos meios de
comunicação.
Nota-se uma certa inquietação, uma natural angústia entre a
grande maioria das pessoas verdadeiramente "livres e de
bons costumes", tanto lá como cá. Todos, temos a mais
absoluta convicção de que é preciso fazer algo, e com
urgência.
Mas, dentro da Sublime Ordem as notícias não são
alentadoras.
Aqui e ali espocam "briguinhas", "rusgas", intrigas, "fuxicos e
futricos", numa lamentável demonstração de que os
interesses pessoais, quase sempre alimentados pela
malévola vaidade e pelo insano egoísmo, comprometem o
saudável relacionamento que deve existir entre irmãos.
Mesmo reconhecendo o direito de alguns passarem à história
(maçónica) como infelizes semeadores de discórdia - alguns,
até, autênticos "coveiros" -, lamenta-se o fato de que, neles,
os valores maçónicos não foram convenientemente
assimilados, redundando na falência absoluta dos valores
éticos e morais e, não raro,
deteriorando o relacionamento "intracolunas". Merecem nossa
comiseração ou nosso desprezo?
Como em qualquer segmento social, a Maçonaria não pode
abrir mão de normas de cunho ético, especialmente porque,
nela, a vida de relações, característica dos grupamentos
humanos, é muito mais efetiva e está diretamente ligada à
realização dos seus objetivos.
Apenas para lembrar: enquanto que a moral está ligada às
ações, à conduta concreta, a ética traduz os princípios ou
juízos que originam essas ações, ou seja, a ética e a moral
são como a teoria e a prática. Isto permite a afirmação de que
todos têm uma moral, pois todos praticam ações que podem
ser analisadas eticamente; mas nem todo mundo já levou (ou
leva) em consideração a ética.
7. A autêntica convivência maçónica pode prescindir do conflito
de interesses, pois o que fundamenta o relacionamento entre
irmãos é o amor fraterno, condição necessária para que se
concretize a tríade de liberdade, igualdade e fraternidade. É,
portanto, uma questão de consciência, traduzida pela
capacidade que todos nós temos de reagir ao certo e ao
errado. Não podemos ser indiferentes às crises morais e
assistir, passivamente, à prevalência do egoísmo ético
daqueles que se preocupam apenas com a própria sorte.
Na base de toda a ética está o senso de responsabilidade,
individual - do indivíduo por si e por tudo aquilo que está à
sua volta -, e coletiva - da sociedade, por tudo aquilo que o
indivíduo não pode realizar por si só.
Quando referimos o amor fraterno, é evidente, queremos
dizer o amor incondicional, aquele tipo de sentimento que
podemos chamar de "idéia-força", que congrega os irmãos
em torno do ideário da Sublime Ordem, fornecendo o
substrato para que as "egrégoras" existam e sobrevivam.
É aquele tipo de amor digno, vivificante, grandioso, cuja
compreensão fez com que Pierre Teilhard de Chardin (1881-
1955) afirmasse: "Algum dia, quando tivermos dominado
os ventos, as ondas, as marés e a gravidade...
utilizaremos as energias do amor. Então, pela segunda
vez na História do mundo, o homem descobrirá o fogo".
O mais surpreendente na afirmação de Chardin é que esse
amor existe e pode perfeitamente ser concretizado. Aliás,
está bem próximo de nós e ao nosso alcance. Basta que
atuemos em uníssono, deixando de lado o egoísmo ético e os
interesses pessoais, canalizando todas as nossas energias
amorosas para a convivência fraterna e a realização do nosso
ideário e do bem-comum.
8. O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,
médico e escritor,
é Obreiro da
Loja Luz do Planalto nr. 76 (GLSC)
São Bento do Sul – SC
Contato: lufelith@yahoo.com.br
Fantasia criativa
O que permite que a complexidade de uma única peça
substitua a função de inúmeras peças?
A complexidade permite que uma estrutura mantenha um
infindo número de elementos, que não obstante mantenham
sua essência, passam a permutar energia com todas as
outras peças pertencentes ao conjunto. Tal troca ocorre nas
bordas preservando o centro de cada elemento, mas criando
um elemento complexo, mas integro com um centro próprio
que congrega um vetor resultante de todas as forças
presentes.
Observemos a evolução da televisão.
9. No começo um sem número de válvulas em um elemento
grande e pesado, com nitidez e resolução limitadas.
Depois o surgimento dos transistores, que em si agregaram a
função de muitas válvulas, tornando a TV menor e mais
eficiente. Espaços ocupados de forma mais eficiente, dando
uma nitidez e resolução maiores. Seguindo em evolução
surgiram os chips e os microchips, congregando ainda mais
eficiência e complexidade em elementos ainda mais enxutos.
A televisão então deu um salto em nitidez e resolução.
Em breve teremos computadores quânticos, baseados em
estruturas atômicas. Imaginem a realidade da imagem
decorrente!
Afinal não vivemos em um mundo onde a realidade é definida
pelas interações quânticas subjacentes?
Perplexidades a parte podemos perceber que as
propriedades dos elementos que compõem as complexidades
parecem ser transmitidas a um centro comum pertencente ao
elemento continente.
Vários movimentos em sincronia e em sinergia criando um
movimento denso.
Um único grupo de átomos, constituintes em teoria de um
computador quântico, podem se em sincronia e sinergia
adequados, substituir uma multidão de moléculas
constituintes de uma televisão primitiva.
Existe aí um elemento que transcende a ordem e a
complexidade.
Um eixo comum que tem a capacidade de agregar
propriedades de tal forma que torne um elemento portador de
múltiplas potencialidades.
Vejamos que as propriedades presentes em uma multidão de
válvulas enormes e pesadas pode ser substituída por poucos
átomos, desde que em interação quântica, gerando um
elemento estável e totipotente.
Não se trata apenas de aproximar peças e dizer que a árvore
só é totipotente porque possui toas as peças.
10. É algo a mais.
Diz respeito à sincronia e diz respeito à sinergia.
Diz respeito ao transformas vários eixos em um eixo calibroso
de possibilidades.
Podemos dizer que existe um átomo que responde como um
elemento e não apenas como um saco de partículas
atômicas; que existe uma célula que responde como ser
vivente e não como um amontoado de moléculas. E assim em
diante até chegarmos ao homem, que tem uma consciência
unitária, que é muito mais que a soma possível de todos os
infindáveis neurônios que constituem nosso cérebro.
Especulam alguns que nosso cérebro age a nível quântico
para formatar o espaço a ser ocupado pela consciência.
Um espaço denso de possibilidades que albergue tal calibre.
Não é a toa que formamos imagens em nossa mente com
qualidade ainda inigualável.
Nossa consciência nos faz sentir e pensar como unidade.
Não somos apenas uma multidão de partes separadas.
Temos um centro, um eixo central que agrega todas as
propriedades nos permitindo uma diversidade potencial quase
sem fim.
Onde nas quatro dimensões poderia se localizar tal espaço
acolhedor de tamanha potencia concentrada?
De certo talvez existam muitas realidades concomitantes em
nosso universo.
Um centro físico é compreensível, mas um centro agregador
e unificador, preservando propriedades que transcendem a
estrutura molecular que lhes originou, se torna uma realidade
difícil de ser concebida e passa naturalmente despercebida.
Mediante tal elucubração um homem de ciência faria suas
compreensíveis e cabíveis críticas já que trabalha com aquilo
que pode testar e predizer.
Suponho em fantasia criatividade que em nosso universo os
espaços possuem muitas densidades diferentes, mas
concomitantes.
11. Espaços que podem albergar nossa consciência preservando
sua existência não obstante a morte do corpo físico.
Espaços chamados comumente de transcendentes sem o
serem de fato. Espaços imanentes que dobrados ou
desdobrados se apresentam de formas diversas, e
comportando também de formas diversas diferentes calibres
de sentido.
Poderia haver um espaço “transcendente” que albergue em
ponto inextensível todas as possibilidades existentes?
Seria inextensível, mas absoluto, ou sem fim.
Quanto maior a sinergia e a sincronia, menor a necessidade
de extensão.
No final somente sinergia e sincronia e tudo presente.
Este espaço é tão denso em sentido que gera um efeito
gradiente em todos os outros matizes de espaço
potencialmente existentes.
Fazendo mesmo, em nosso universo com seta direcionada a
entropia, emergir a ordem e a complexidade. E naturalmente
algo a mais.
Nossa vontade mantém abertos os espaços de nossa
consciência.
Que vontade, no entanto manteria aberto tal espaço pontual e
ao mesmo tempo absoluto?
Quatro letras?
Pessoalmente creio que sim.
Gostaria de dizer com certeza da ciência que possuímos uma
simetria com o espaço absoluto que nos imanta. Simetria com
um expandir de possibilidades.
Porém me resta apenas o instrumento intuitivo a me dar tal
convicção.
Deixo os irmãos à vontade para questionarem a força da
lógica empregada por este seu fantasioso irmão, e que
possam chegar às suas próprias conclusões, se isto for
possível.
12. Guia de Orientação ao Maçom Viajante
Por Ken Henderson .´.
Traduzido por José Antonio de Souza Filardo M .´. I .´.
HISTÓRIA E LIMITAÇÕES DE VIAGENS MAÇÔNICAS
O hábito de o maçom viajar e visitar outras lojas, ou até mesmo filiar-se a elas é um dos
costumes mais antigos e mais amplamente praticados da Maçonaria Simbólica. Em tempos
operativos, bem antes do surgimento da maçonaria especulativa como a conhecemos hoje,
os pedreiros eram trabalhadores itinerantes que eram forçados a viajar para renovar seu
emprego à medida que cada projeto de construção era concluído. Este caráter fluido da
Maçonaria Operativa levou à formação de sociedades comerciais, conhecidas como lojas,
para proteger a integridade de seu ofício, e para melhorar as práticas morais e sociais dos
seus membros. Supõe-se, não sem alguma evidência, que os modos de reconhecimento
originaram-se no período operativo como um meio de identificação do pedreiro
genuinamente qualificado que vinha visitar uma loja em busca de trabalho.
Assim, é razoável deduzir que a tendência de pedreiros de visitar outras lojas é
costume muito antigo, de fato. Muitos dos mais antigos manuscritos
maçônicos existentes contêm encargos associados à visitação e à acolhida dos
visitantes.
13. Visitação como um Direito
Conforme descrito acima, o direito de visitar e sentar-se em toda loja regular é
um dos mais antigos costumes maçônicos. Este costume está vinculado à
teoria de que todas as lojas são apenas divisões da “Fraternidade Universal”.
De fato, em algumas áreas, antigamente, os visitantes podiam até mesmo votar
em reuniões da loja.
Mas, o crescimento e a propagação da Maçonaria Simbólica viu se
desenvolverem muitas variações de formas e procedimentos e a evolução do
sistema de Grandes Lojas como conhecemos hoje. Por sua vez, isso exigiu que
o conceito de visitação como um direito sofresse modificações. O movimento
para a qualificação do direito de visita parece ter começado no início do
século XVIII. Há registros de lojas neste período, que estabeleciam limitações
à visitação, em termos do número de visitas que um maçom que não
pertencesse ao quadro poderia fazer a uma loja em um período de doze meses,
e limitando os tipos de reunião que um visitante podia participar. Certamente,
até o final do século XVIII, a visitação tinha deixado de ser um direito, mas
sim um privilégio.
Visitação como um privilégio
A situação hoje é que a visita é, na verdade, um privilégio; ela é um dos
maiores privilégios dos membros da Maçonaria. Deve ser imediatamente
declarado que um maçom não tem direito absoluto de visitar uma loja da qual
ele não é membro. No entanto, com este fato claramente definido, deve-se
observar que a visita como um privilégio é definitivamente incentivada e
acolhida em toda jurisdição regular. Um maçom regular quite com sua loja vai
sempre encontrar hospitalidade e fraternidade maçônica em suas viagens.
As Limitações da Visitação Hoje
Há quatro limitações básicas sobre a visitação do mundo maçônico hoje. As
duas primeiras, conforme a lista abaixo com as explicações, são comuns a toda
jurisdição regular, enquanto que as duas últimas são menos frequentes.
São elas:
1. O Reconhecimento de Regularidade. Esta é uma limitação à
visitação em que as únicas pessoas que uma loja pode receber
14. são aquelas que são membros de outra loja, cuja Grande Loja é
reconhecido pela sua própria.
Essa questão é detalhada de forma mais completa em um
capítulo posterior.
1. A Prerrogativa do Venerável É, por costume e muitas vezes
por estatuto da Grande Loja, prerrogativa do Venerável Mestre
de uma loja recusar a admissão de qualquer visitante, se ele não
estiver satisfeito que ele seja um maçom regular de boa
reputação; ou ele se sente um visitante que visitante perturbará
a harmonia de sua loja. A primeira hipótese só é utilizada como
uma questão de necessidade, a segunda muito raramente. No
entanto, a prerrogativa de poder do Venerável Mestre de uma
loja é ampla.
2. Sessões Administrativas. Em algumas formas de prática
maçônica, sessões administrativas são realizadas
separadamente das reuniões realizadas para a conferência de
grau e, quando for o caso, os visitantes são, muitas vezes,
excluídos das primeiras, mas nunca das últimas. Da mesma
forma, em algumas jurisdições onde a loja administrativa e a loja
de conferência de grau são realizados durante a mesma sessão,
os visitantes não são, algumas vezes, admitidos até que a
sessão administrativa tenha completado suas atividades.
3. Visitação a Convite. Em alguns países, nomeadamente a
Inglaterra, é costume em grande parte que os visitantes recebam
um convite de um membro da loja. Em outras áreas, embora
essa restrição não exista em relação às reuniões ordinárias, ela
se aplica a Sessões de Instalação. Essas práticas não são
respeitadas sem motivos, e eles serão examinados quando
chegamos a discutir as jurisdições em questão posteriormente
neste guia.
Os Procedimentos de Visitação
Há dez etapas, ou procedimentos, envolvidos na visitação bem-sucedida. A
maioria das quais são sequenciais. Elas vão deste obter a documentação
adequada, até a efetiva admissão de um visitante em uma loja estranha. Essas
etapas devem ser seguidas antes que um visitante possa ser admitido em uma
15. loja onde ele não é conhecido; e seu propósito é estabelecer a boa fé de um
irmão verdadeiro e legítimo.
Primeira Etapa: Avise o Secretário de sua própria Loja
O primeiro passo é informar seu próprio secretário de loja sobre o seu desejo
de visitar fora de sua própria jurisdição, e fornecer-lhe detalhes de sua viagem.
Ele realizará a ligação com o escritório da Grande Loja para obter todos os
documentos necessários, e obter aconselhamento.
Segunda Etapa: A Providência de Documentação Maçônica
Para estabelecer-se como um verdadeiro e legítimo irmão para a satisfação de
seus anfitriões, o maçom visitante deve, primeiro, apresentar os documentos
apropriados que atestam sua regularidade como maçom. Os seguintes
documentos devem ser trazidos consigo por um maçom que procura ingressar
em qualquer loja regular onde ele não é conhecido pessoalmente: Um
Certificado ou Diploma da Grande Loja: Toda Grande Loja emite isso, ou
documentação com nome semelhante. (N.T. – O Grande Oriente do Brasil
emite a Identidade Maçônica contendo uma declaração em dois idiomas) Ela
uma credencial fornecida ao Mestre Maçom para provar por escrito que ele é
um maçom regular. Ela invariavelmente contém as datas adequadas de sua
admissão na Maçonaria, a assinatura do seu Grande Secretário, o Selo da
Grande Loja e sua assinatura.
Recibo das mensalidades: Não é suficiente que um maçom visitante produza
seu certificado da Grande Loja ao buscar a admissão à uma loja estranha.
Embora seu Certificado prove que a pessoa nomeada nele é um maçom, ele
não prova que ele é um membro financeiramente regular com sua loja. Ser um
maçom regular é a terminologia maçônica usada para descrever um membro
financeiro. Algumas jurisdições fornecem aos seus membros financeiros o
recibo das quotas como um direito, enquanto outros somente o fornecem a
pedido.
O Cartão de Quotas: O Cartão de Quotas é uma forma de recibo de pagamento
fornecido por lojas em algumas jurisdições, especialmente na América do
Norte. Isto é considerado nessas jurisdições como o „passaporte‟ maçônico
mais importante. De fato, nos Estados Unidos, as lojas têm pouco interesse em
verificar um Certificado de Grande Loja, mas nenhum visitante entrará em
seus Templos sem antes produzir um Cartão de Quotas ou equivalente
16. satisfatório. Em vez de um Cartão de Quotas ou outra forma direta de
recebimento das mensalidades, uma convocação recente da loja (notificação
de convocação), ou carta de apresentação pode ser suficiente.
Além dos documentos bastante obrigatórios detalhados acima, é recomendável
que o visitante também porte e, se necessário, apresente os seguintes
documentos adicionais: Uma Carta de Apresentação: Muitas Grandes Lojas
fornecer uma carta de apresentação aos visitantes através da secretaria da
Grande Loja. Estas cartas de recomendação contêm a recomendação do
Grande Secretário, e todos os detalhes maçônicos de seu portador. Ela pode,
geralmente, ser usada em substituição ao “recibo de encargos” se portadas
pessoalmente. Alguns Grandes Secretários encaminharão uma carta de um
recomendação de visitante diretament à Grande Loja em que ele se propõe a
visitar, dando assim um pré-aviso ao seu Grande Secretário da presença
iminente do visitante.
Um Passaporte: Todos os viajantes estrangeiros carregam um passaporte e,
embora ele raramente seja exigido para fins maçônicos, tem o efeito de atestar
a verdadeira identidade de seu portador.
Há outros documentos maçônicos emitidos por algumas Grandes Lojas.
Muitas oferecem um Certificado de Past Master aos maçons devidamente
qualificados. Os Past Masters são aconselhados a levar consigo este
documento, ou documentação semelhante, especialmente se quiserem assistir
a uma Cerimônia de Instalação integral, nas jurisdições onde apenas Mestres
Instalados podem assistir a partes dela.
Os visitantes que ainda não são Mestres Maçons (ou seja: eles são Aprendizes
ou Companheiros) ainda não terão recebido, nem têm o direito de recebero
Certificado de sua Grande Loja. No entanto, eles podem, geralmente, obter
documentação adequada na secretaria da Grande Loja antes da partida de sua
própria jurisdição.
É também interessante mencionar que maçons nesta categoria não poderão
visitar em algumas jurisdições. A maçonaria de fala inglesa e europeia, em
particular, geralmente restringe a visitação a portadores do Grau de Mestre
Maçom. Jurisdições que trabalham em um ritual de tipo Webb *** têm
restrição semelhante. Mesmo naquelas jurisdições em que tal maçom pode ser
autorizado a visitar, muitas vezes existem limitações aplicáveis. Tal maçom
(aprendiz ou companheiro) é fortemente aconselhado a consultar com o seu
próprio escritório da Grande Loja antes da partida. Pode até ser possível para
17. ele receber os graus que ele ainda está para atingir por cortesia em outra
jurisdição. A questão dos graus de cortesia é tratada mais adiante nesta seção.
Terceira Etapa: Verifique a Regularidade
É essencial que cada maçom verifique se existe maçonaria regular na área, que
ele se propõe a visitar. Um capítulo explicando a regularidade e sua
importância segue em breve. Na parte traseira deste guia pode ser encontrada
uma lista de reconhecimento de Grandes Lojas. Dados os parâmetros
explicados nesse ponto, essas listas podem ser usadas para determinar se a
jurisdição que se propõe a ser visitada é reconhecida por sua própria Grande
Loja. Um oficial da Grandel Loja do próprio maçom ajudará ainda mais nesse
sentido.
Quarta Etapa: Visite Primeiro a Grande Loja
A forma recomendada de se fazer o contato e avisar uma determinada Grande
Loja de sua presença em sua jurisdição, é pessoalmente. A maioria das
Grandes Lojas está baseada na capital ou cidade principal de um país ou
região. Como tal cidade normalmente serve como o principal ponto de entrada
na área, uma visita à Grande Loja local geralmente é bastante viável. Ao
visitar uma Grande Loja, um maçom visitante pode sempre ter certeza de
assistência integral.
Com efeito, se um maçom visitate precisar de aconselhamento ou assistência de qualquer
natureza, não necessariamente maçônica, ele pode sempre encontrá-la entre os seus irmãos
da Maçonaria, não importando em que país ele possa se encontrar.
Quinta Etapa: Vistando Diretamente uma Loja
Como segunda preferência, a ser usada se por algum motivo uma visita ao escritório
adequado da Grande Loja se revelar impossível, o visitante pode utilizar as informações
contidas neste guia para assistir a uma reunião de loja. Mas, devido às restrições de espaço,
não foi possível listar os detalhes de lojas em todas as jurisdições. Além disso, considera-se
que várias Grandes Lojas informaram as lojas sem suas jurisdições geográficas, de modo
que uma visita ao escritório apropriado da Grande Loja não é possível. Isto se aplica
particularmente a lojas na África e na Ásia sob as Grandesl Lojas Britânicas. Os detalhes de
reunião da maioria das lojas nessas regiões estão incluídas no Guia, como conseqüência.
Sexta Etapa: Uma Carta a Uma Grande Loja
18. Como última alternativa para fazer contato, um maçom que se proponha a
viajar pode escrever uma carta à Grande Loja da jurisdição que pretende
visitar, pedindo orientações.
Mas, este método só deve ser utilizado como um último recurso se o escritório
adequado da Grande Loja não puder ser visitado pessoalmente, ou na ausência
de informações relativas às Lojas da jurisdição. Se for esta a alternativa
escolhida, tal carta deve ser enviada através do escritório de sua própria
Grande Loja. Tal carta deve ser endereçada ao Grande Secretário da Grande
Loja em questão, e deve conter o seu nome, endereço e detalhes maçônicos
completos, juntamente com os seus locais de residência em sua jurisdição e as
datas do seu itinerário.
Qualquer carta devem ser dirigida através do escritório de sua própria Grande
Loja, por diversas razões. Em primeiro lugar, e mais importante, a
correspondência dirigida ao escritório da Grande Loja do maçom assegura que
a Grande Loja está pedindo orientação e que o irmão interessado é
verdadeiramente um maçom regular que merece a assistência desejada. Em
segundo lugar, dirigindo uma carta através de sua própria Grande Loja, seu
Grande Secretário pode incluir uma carta de apresentação, que por sua vez,
garantirá uma resposta útil e rápida. É preciso acrescentar que, se um maçom
envia uma carta diretamente a qualquer jurisdição estrangeira, é improvável
que ele receba uma resposta. Em terceiro lugar, deve ser apreciado que as
Grandes Lojas já recebem correspondência suficiente por sua atividade
própria, e cartas de centenas de visitantes solicitando informações não aliviará
esta situação. Claramente, então, toda esta questão refere-se a protocolo
maçônico, e o protocolo deve ser seguido.
Qualquer carta que deva ser enviado, deve ser organizada bem antes da sua
partida prevista, para garantir que uma resposta seja recebida em tempo hábil
para a sua visita.
Sétima Etapa. Conheça o seu próprio ritual.
Como será apreciado em seguida, é necessário que os visitantes passem por
um exame maçônico antes de entrar em uma loja estranha. É, portanto, mais
desejável para maçons viajantes estar familiarizados com seu ritual próprio, e
em particular, com os procedimentos de exame utilizados por lojas sob sua
Grande Loja.
19. Este conhecimento será de grande ajuda para o visitante. Embora os rituais e
procedimentos de exame variem ao redor do mundo, os modos de
reconhecimento e de conteúdo ritual básico não são diferentes. Portanto, um
maçom com conhecimento adequado das práticas de sua própria jurisdição
não experimentarã qualquer problema em outro lugar.
Oitava Etapa: Chegue Cedo
Tendo cumprido todos os procedimentos acima, conforme o caso, agora você
está em uma posição de visitar. É essencial que você chegue à sua loja
escolhida pelo menos, meia hora antes do seu início. Isto permitirá que você
complete os procedimentos restantes, conforme detalhado abaixo. Uma
chegada tardia poderia impedir sua visita.
Nona Etapa: “Exame Estrito e Devida Análise” (Telhamento).
Tendo chegado à loja que você deseja visitar, sua primeira tarefa é avisar o
Cobridor de sua presença e apresentar-lhe as suas credenciais maçônicas
conforme já foi detalhado. Mas, em todas as jurisdições maçônicas regulares,
é necessário que além de apresentar esses documentos, um maçom
desconhecido que procura visitar uma loja passe por um exame pessoal. Um
maçom viajante deve estar preparado para esta eventualidade.
Na terminologia maçônica, este processo é chamado de “Teste rigoroso e
Devido Exame” ou Telhamento. Os dois significam a mesma coisa. Ele
permite a constatação de que um estranho é ou não é maçom. A natureza da
maçonaria não permite só a prova documental como atestado final da
condição de maçom de um homem. É possível, embora improvável, que uma
pessoa procurando a admissão possa estar carregando documentos falsos ou
roubados. Houve ocorrências no passado de pessoas não qualificadas, ou
impostores, que procuraram a admissão em sessões de loja.
Um impostor pode ser uma pessoa que nunca foi um maçom, alguém que está
em regime de suspensão ou foi expulo de um uma loja, ou aluguem que a
Grande Loja não reconhece como regular. Um maçom que não podem provar
que ele está regular também pode ser impedido de visitar.
Os procedimentos de exame e reconhecimento maçônico variam em todo o
mundo, e essas diferenças são baseadas em diferenças de ritual. No entanto,
estes procedimentos são todos projetados para alcançar os mesmos fins, e
desde que um maçom esteja bem familiarizado com as práticas da Maçonaria
20. em sua própria jurisdição, ele não sentirá qualquer dificuldade em outro lugar.
Conforme descobriremos em um capítulo posterior, embora as formas dos
ritual maçônico variem um pouco em todo o mundo, o conteúdo é
razoavelmente semelhante.
Na maioria das jurisdições, o exame maçônico é realizado por uma comissão
examinadora nomeada pelo Venerável Mestre da loja, formalmente ou em
bases ad hoc se necessário. Esta comissão pode ser composta do próprio
Venerável Mestre e seus dois Vigilantes, dois ou três Ex-Veneráveis, ou
alguns membros antigos da Loja. Em algumas áreas, o exame é realizado pelo
Cobridor da Loja.
Na maioria das jurisdições, o exame, embora rigoroso, é apresentado
informalmente. É comum que os examinadores selecionem características de
conhecimento maçônico ao acaso, até mesmo ao ponto de exigir informações
fora da seqüência de cada um dos três graus. Esta prática tende a descobrir o
“Maçom Papagaio”, (N.T. “Goteira”) ou fraude com uma boa memória.
Algumas comissões até mesmo fazem perguntas bastante amplas, tais como,
„diga-nos tudo o que você sabe sobre como você foi exaltado ao grau de
Mestre Maçom‟, embora isso seja raro. Em algumas jurisdições,
nomeadamente a Irlanda e outras dos Estados Unidos, exige-se que os
visitantes repitam o juramento de Cobridor. A redação deste Juramento está
contido sob o título dos Estados Unidos. Como um comentário final, pode ser
prontamente dizer que desde que o homem sob exame seja de fato um
verdadeiro e legítimo irmão, ele vai ser descoberto e reconhecido como tal. O
inverso, é claro, também é verdadeiro.
Décima Etapa: Telhamento e Garantia
Na terminologia maçônica, “Telhamento” é a informação legal que um
maçom fornece à loja que ele quer visitar, e os processos reais que lhe
permitem sentar-se nela. Garantir significa tecnicamente, um maçom poder
afirmar que ele “sentou-se em loja aberta‟ com outro. Portanto, se um maçom
visita uma loja onde ele conhece um ou mais dos seus membros, e sentou-se
em loja aberta com eles, eles responderão por ele, e ele não precisará passar
pelo Teste rigoroso e Devido Exame (Telhamento). Nos casos em que ele é
desconhecido, após ter apresentado as suas credenciais e ter sido examinado
pela comissão examinadora ou um de seus membros reponderá por ele
(garantirá).
21. Os procedimentos de Telhamento nas lojas variam amplamente entre uma
jurisdição e outra, mas todos são projetados para evidenciar aos membros da
loja maçônica que o visitante tem maçonicamente o direito a estar presente.
Em algumas jurisdições, o visitante entrará somente depois da loja ser aberta.
Em outras, ele estará presente desde o início, e todos os visitantes serão
convidados a se levantar para serem “Garantidos” por um dos membros
presentes antes da abertura da loja. Maçons desconhecido já terão passado
pelo telhamento. Na Irlanda e as jurisdições dos Estados Unidos, isto é
acompanhado pelo que é conhecido como “expurgo da loja”. Esta prática será
detalhada em seu devido lugar, mais adiante neste livro. Todos estes
procedimentos não representam problemas para o irmão verdadeiro e legítimo,
e certamente serão de interesse para o maçom que não as tenha experimentado
antes.
Em outras jurisdições, nomeadamente de descendência direta inglesa, os
visitantes serão Garantidos dentro da loja, enquanto o próprio visitante
permanece de fora, para ser admitido após ter sido liberado. Muitas lojas
utilizam esta forma de garantia, muitas vezes acompanhada de um sistema de
cartão, onde o visitante (tendo sido devidamente analisado) registra o seu
nome, loja e grau maçônico em um cartão, que depois é passado dentro da loja
e lido. Após o nome de cada visitante ter sido lido, o membro que garante
aquele visitante nomeado coloca-se de pé e declara seu consentimento ao
Venerável.
Todas estas formas de telhamento serão mais bem explicadas mais tarde neste
guia, na forma como se aplicam às jurisdições em que são usadas.
Graus de Cortesia
A maioria das Grandes Lojas regulares do mundo, mediante pedido por escrito
de uma Grande Loja irmã reconhecida, outorgará “graus de cortesia” a um
maçom daquela jurisdição irmã. Grau de Cortesia é o termo usado para
descrever a atribuição de graus a um maçom de outra jurisdição em uma loja
na jurisdição hospedeira. Em muitos casos, apenas o segundo e terceiro graus
podem ser conferidos, mas algumas jurisdições, especialmente nos Estados
Unidos, conferirão qualquer um ou todos os três graus da Maçonaria por
cortesia.
Um maçom viajando a outro país ou região, e que não tenha ascendido a todos
os três graus da Maçonaria pode desejar ter um grau ou graus, conferidos a ele
22. em outra jurisdição. Este curso de ação pode se adequar a um maçom que
tenha sido transferido para outra localidade no âmbito de seu trabalho. Para
que o trabalho de cortesia seja realizado, um maçom precisará residir na
jurisdição de acolhimento pelo menos alguns meses. Uma rápida visita
turística raramente proporciona tempo suficiente para um trabalho de grau de
cortesia ser efetuado.
Um maçom que pretenda receber um grau por cortesia deve seguir um
procedimento padrão. As etapas a serem realizadas são as seguintes:
1. Em nome de um irmão, o secretário de sua loja escreverá à sua
Grande Loja informando o seu Grande Secretário do desejo do
irmão em questão. A carta definirá todos os detalhes relevantes,
incluindo o país a ser visitado pelo irmão, sua residência no
mesmo, seu grau maçônico atual, e as datas de sua residência.
2. Presumindo-se que:
(i) exista uma Grande Loja regular no país a ser visitado pelo irmão, e
(ii) essa jurisdição conduz normamente trabalho de grau de cortesia, e
(iii) seu Grande Secretário considere-se satisfeito que as circunstâncias do
irmão e os motivos justificam a atribuição de um grau de cortesia, e
(iv) as formas de ritual utilizadas pela jurisdição de acolhimento proposta
sejam de alguma forma comparáveis à prática local: então, o Grande
Secretário do irmão se comunicará com o Grande Secretário da jurisdição em
questão, solicitando que ele aja em nome do irmão.
1. Invariavelmente, tais pedidos serão atendidos, e a jurisdição de
acolhimento prevalecerá sobre uma das lojas próximas ao local
de residência temporária do irmão, para lhe conferir o grau ou
graus adequado(s).
2. O Grande Secretário do irmão será então informado das
medidas tomadas pela jurisdição de acolhimento e ele
providenciará para que esta informação seja passada de volta ao
irmão. Geralmente, o irmão será contactado pela jurisdição de
acolhimento, ou loja de acolhimento, e informado dos
preparativos finais. Isso ocorrerá depois que ele passou a residir
no seu território.
23. Graus de Cortesia, quando concedidos, tem o pleno vigor da atribuição de
graus pelo modo normal. Ao receber o grau de Mestre Maçom, a Grande Loja
mãe do irmão emitirá seu Certificado de Mestre Maçom.
As limitações da Outorga de Cortesia Várias limitações se aplicam à outorga
de graus de cortesia. As Grandes Lojas americanas também publicam uma
lista das lojas, chamada de Roster, diretório ou outros nomes. Mas, alguns dos
menores Grandes Corpos Americanos simplesmente produzir os detalhes de
suas reuniões de loja na contra capa de seus Procedimentos Anuais de Grande
Loja.
Um certo número de jurisdições publica regularmente uma revista/periódico
para a distribuição geral a seus membros. A maioria é produzida
bimestralmente ou trimestralmente. Eles contêm uma riqueza de informações
sobre as jurisdições que as publicam, e elas serão de interesse para um maçom
em viagem. A maioria está disponível em assinaturas de doze meses.
Viajantes que desejam comprar tal assinatura podem consultar suas próprias
Grandes Lojas, e medidas serão tomadas junto à jurisdição competente em
nome do irmão. Além disso, a maioria das bibliotecas das Grandes Lojas de
todo o mundo assionam uma série de periódicos maçônicos estrangeiros, e
estes estão prontamente disponíveis para consulta pelo viajante.
*** Webb
A Influência dos Conferencistas Maçônicos Itinerantes
As primeiras formas de ritual maçônico nos Estados Unidos são ainda menos
conhecidas que as da Inglaterra e da França. Nós não temos o grande número
de documentos do século XVIII – constituições góticas, catecismos
manuscrito, auxiliares de memória – que podem ser encontrados na Europa.
Presumivelmente, os primeiros rituais foram transmitidos de boca a boca, e as
Lojas pode ter modelado suas cerimônias de acordo com algumas das
exposições públicas, sejam importadas ou impressas internamente. A primeira
exposição pública americana foi a reimpressão de Benjamin Franklin de 1730
de O Mistério da Maçonaria, mas não parece ter havido qualquer exposição
pública de práticas rituais americanos até o período antimaçônico, por volta de
1826-1840.
Com uma grande diversidade de fontes de ritual, o trabalho em Lojas
Maçônicas Americanas deve ter sido variado durante os anos 1700s. Isso
começou a mudar em 1797 quando Thomas Smith Webb (1771-1819)
24. publicou o Monitor do maçom ou Ilustrações de Maçonaria. Ele reconheceu
que “As observações sobre os três primeiros graus são muitas delas retiradas
de “Ilustrações da Maçonaria” de Preston, com algumas alterações
necessárias” para torná-las “agradáveis ao modo de trabalhar na América.”
Por exemplo, na cerimônia da pedra angular, Preston diz: “Nenhum membro
privado, ou o oficial inferior de uma loja privada está autorizado a participar
da cerimônia.”.
Webb é muito mais democrático e permite a participação de “tais oficiais e
membros de lojas privadas, como possam convenientemente participar.”
Webb foi o primeiro e o mais proeminente dos Conferencistas Maçônicos que
percorreram o país ensinando um ritual uniforme a Lojas, Capítulos, e
qualquer outro corpo que eles pudessem convencer a pagar seus honorários.
Esses conferencistas, muitas vezes tinham “graus laterais” disponíveis para
venda, ou como presentes. Webb treinou Jeremy Ladd Cross (1783-1861) que
sucedeu Webb como principal ritualista geralmente reconhecido. A grande
contribuição de Cross foi seu The True Masonic Chart ou Hieroglyphic
Monitor de 1819. Ele era, amplamente, o Monitor de Webb Monitor com
algumas pequenas alterações textuais e uma grande adição visual: quarenta e
duas páginas de gravuras de autoria do Irmão Amos Doolittle.
As gravuras de Doolittle fizeram mais que ilustrar o texto de Cross, elas
forneceram um mapa de memória para os estudantes que aprendem o ritual.
Cada imagem em uma página era um marco nas palestras. Ao associar uma
imagem com uma parte do ritual, era possível rever mentalmente uma aula
inteira, folheando algumas páginas do Gráfico de Cross. O livro foi um
enorme sucesso e influenciou a obra de arte em quase todos os Monitores
Maçônicos americanos posteriores.
Outros palestrantes Maçônicos treinados por ou com Webb e Cross
incluem John Barney (1780-1847), James Cushman (1776-1829),
David Vinton (m. 1833), e John Snow (1780-1852). Cada um deles
parecia concentrar-se em uma parte diferente do país, um pouco como
os vendedores têm territórios definidos. Havia alguma cooperação
entre os conferencistas e muita concorrência. Estes professores, com
o auxílio do Gráfico Cross e livros semelhantes ajudaram a padronizar
e divulgar as cerimônias, por exemplo, os Graus de Mestre Seleto e
Real
25. RETORNO
O JB News está retornando após dois dias de paralisação, por
motivos técnicos, depois de um ano ininterrupto de atividades. É duro
ter o notebook emperrado, travado, omisso, como que zombando do
teu trabalho....
Agradecimentos a todos quantos enviaram mensagens de
lamentação, estímulo e solidariedade.
EXPEDIÇÃO MAÇÔNICA:
O Ir. Sergio Quirino já se encontra em Portugal preparando o terreno
para a expedição maçônica de brasileiros àquele País. Hoje o Ir.
Sergio esteve em Sintra no Palácio e Quinta da Regaleira. Está
mantendo contatos com lideranças maçônicas portuguesas sobre a
expedição, que contará com a presença de três catarinenses.
26. Destaques:
Alguns destaques na edição de hoje do JB News: Artigo do Ir. Mário
Mayerle sobre as “Energias do Amor” (Esperamos seja o primeiro de
uma longa série); ainda o 7 de Setembro pelo Ir. E. Figueiredo; outro
interessante artigo do Ir. Luiz Felipe sobre a “Fantasia Criativa” e os
versos pedintes de contemplação Divina do Ir. Adilson sobre a
enchente em Santa Catarina.
VI Encontro de Cultura Maçônica – A Loja Templários da Nova Era
promove neste sábado (10) o VI Encontro de Cultura Maçônica.
Será realizado na Grande Loja de Santa Catarina e conta com a
seguinte pauta de palestras:
14:30 horas: A Importância da Música nas Sessões Maçônicas
IrAdemar Valsechi. (Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e MI
da ARLS Templários da Nova Era n 91).
14:40 horas: Gnose - (Peça de Arquitetura Premiada no Concurso Pitágoras)
IrClóvis Antônio Petry. (MM da ARLS Templários da Nova Era n 91).
15:00 horas: Pitágoras: o maior Filósofo Antigo e Maçônico - (Peça de Arquitetura
Premiada no Concurso Pitágoras)
IrHomero Milton Franco (MM da ARLS Templários da Nova Era n 91).
15:20 horas: Matéria e Espiritualismo na Maçonaria
IrWilson Filomeno (Ex-Grão Mestre da GLSC).
17:00 horas: Momento Templário
IrValdemar Krause (Venerável Mestre da ARLS Templários da Nova Era n
91).
17:15 horas: Origens Históricas do REAA
IrMárcio Luiz Pereira (Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras).
17:45 horas: Vida e Obra do Maçom Nereu Ramos
IrJosé Carlos Pacheco (Ex-Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras e
Ex-Grão Mestre do GOSC).
18:15 horas: Comentários sobre os Graus Primitivos da Maçonaria
IrHercule Spoladore (Academia Paranaense e Brasileira Maçônica de Letras).
27.
7 DE SETEMBRO
e. figueiredo (*)
gesto heróico de Dom Pedro I às margens do riacho Ipiranga, em
São Paulo, que assegurava ao Brasil o direito de figurar entre as
nações independentes por todo o resto da História, está completando,
exatamente, 189 anos, que foi o grito INDEPENDÊNCIA OU MORTE !.
O então príncipe-regente abria, de forma definitiva, as portas do futuro
do Brasil, iniciando o despertar para a sua própria grandeza, que já se
divisava. Muito mais que um simples ato simbólico, foi a luz que fez
O
28. com que o nosso país descobrisse a si mesmo, e, desse o primeiro
passo para ser a potência respeitada que é hoje !
No dia 7 de Setembro de 1822 Dom Pedro permitiu, presenciado pelos
brasileiros da época, o direito de sermos livres e dispor sobre nós
mesmos, segundo a sua própria vontade e determinação. Foi o início
do processo de se livrar da condição de colônia e buscar a
emancipação política perante o mundo.
Em 1889, 67 anos após o “Grito do Ipiranga”, é derrubada a
monarquia e proclamada a República Federativa do Brasil. Instaurada
a República, dá-se o início da consolidação do espírito de brasilidade
que ficou arraigado, para sempre, em todos nós.
Nós, os brasileiros de hoje, entendemos a grandeza daquele gesto, o
qual é nosso dever preservá-lo, para que o Brasil possa, cada vez
mais, prosseguir em sua marcha para que não deixe de ser a grande
nação que se tornou !
Não podemos, pois, nunca deixar de exaltar o mais significativo dia da
nossa história, que é a data de 7 de Setembro !
EA.IU.IT
(*)E. Figueiredo - é jornalista - Mtb 34 947
“Oh ! Quam bonum est et quam jucundum, habitare fratres in unum !”
Fig*
(*)E. Figueiredo - é jornalista - Mtb 34 947 e pertence ao
CERAT - Clube Epistolar Real Arco do Templo /
Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas /
Membro da Confraternidade Mesa 22, e é
Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos– 669 (GLESP)
29. Desfile de 7 de Setembro de 2011
do Grande Oriente de Pernambuco – GOPE -
30. Comovido pela costumeira tragédia
das enchentes em Santa Catarina,
o Ir. Adilson Zotovici,
numa exclusividade para o JB News
envia os seus sentidos versos desta nova enchente
que também mata, castiga e destrói.
Obrigado meu Irmão,
arrebata-nos sim, algumas lágrimas de sentimento
pelos teus versos endereçados ao Pai Celestial!
31. SANTA CATARINA
PAI,
todas manhãs tenho feito !
Desde a hora que levanto,
Até a sagrada hora que deito !
Algum pedido, com sorriso ou
pranto,
32. E bem grato, o que me dás, eu
aceito !
E com toda humildade, no
entanto,
Venho hoje a ti, preocupado,
Rogar-te, a um povo, acalanto ,
Que muito tem sofrido calado !
Cobri-lo, pois, com teu Manto !
Faço-o, obediente e resignado ,
Com tua inefável decisão !
Quiçá, por estar consternado
Com o sofrimento dessa população
Qual, há muito, tenho admirado
!
33. Na cidade ou em longínquo
rincão !
Em paisagem criada por “ Ti “,
celestial,
Tanta tristeza e destruição
Ao longo do Itajaí, que vital !
Afinal, foge-me, à compreensão !
Confiança e sabedoria divinal !
Tal qual a “ Padroeira”
vaticina !
A toda gente, agora, é essencial !
Que a angústia, pois, logo
termina !
34. Com a benção... do PAI
CELESTIAL !
E essa escuridão, que ora
domina,
Cessará , pela luz rutilante !
Vinda do SENHOR , que sempre
ilumina
Quem nele tem fé e esperança
constante
Perseverante povo, de Santa
Catarina !!!
Ir. Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
SBCampo-SP