1. O documento discute metodologias ativas de aprendizagem aplicadas em um curso técnico de segurança do trabalho.
2. Ele descreve estratégias usadas pelo professor para envolver os alunos ativamente no processo de aprendizagem, como discutir textos sobre segurança no trabalho com base em suas experiências.
3. O documento também explica como a estrutura do curso e unidades curriculares permitem a aplicação de metodologias ativas de aprendizagem.
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Metodologias ativas de aprendizagem aplicadas em curso de nível médio em segurança do trabalho
1. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM
APLICADAS EM CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM
SEGURANÇA DO TRABALHO
Marcos Bella Cruz Silva
marcos.cruz@rj.senac.br
SENAC RIO
Rosana Ravaglia
rosana.ravaglia@aedb.br
AEDB e UniFOA/MECSMA
RESUMO
A educação profissional, um tanto esquecida nas décadas passadas, ressurge de forma aquecida nos
últimos anos. Muito, em função da necessidade urgente de uma mão de obra qualificada, treinada e
capacitada, para fazer frente a uma demanda, sinalizada pelo mercado. Este imperativo reflete um
pleito do mundo do trabalho, em diversos segmentos da indústria, sempre à busca de um
profissional, ético, ativo, convergente, e multifuncional. Para tal, é importante a revisão contínua de
práticas metodológicas tradicionais; mesclando com novas diretrizes pedagógicas, além de uma
transformação radical de paradigmas na formação docente. Dentro deste contexto, será abordada a
dinâmica utilizada na relação ensino – aprendizagem, em um curso profissional, de ensino médio,
denominado Técnico de Segurança do Trabalho. A unidade curricular inserida na discussão é
chamada de Saúde Ocupacional com carga horária de oitenta horas. Serão abordadas algumas
estratégias dentro de sala de aula que propiciaram um ambiente adequado para o desenvolvimento
de atividades de aprendizagem ativa, baseadas em prática docente aplicada especialmente para este
segmento profissional.
Palavras-Chave: Metodologias ativas; Educação Profissional; processo ensino-aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
O homem contemporâneo inserido dentro uma sociedade democrática e plural tem a
oportunidade de ocupar espaço de atuação, possuir acesso ao conhecimento, além de emitir
opiniões ou questionamentos a cerca dos mais variados assuntos. O ser humano é singular,
quer em sua vida interior, quer em suas percepções e avaliações do mundo. A pessoa humana é
considerada em processo contínuo de descoberta de seu próprio ser.
O Conhecimento, segundo Mizukami (1986) é uma experiência pessoal e subjetiva,
sobre o qual o conhecimento é construído, no decorrer do processo de crescimento do ser.
Conforme assinala Piaget (apud MIZUKAMI, 1986) O conhecimento humano é
essencialmente ativo. Conhecer um objeto é agir sobre e transformá-lo, aprendendo os
mecanismos desta transformação vinculados com as ações transformadoras (pg. 30).
Portanto, conhecer é assimilar o real às estruturas de transformações quando o
prolongamento direto da ação são estruturas elaboradas pela inteligência.
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O ato de ensinar antes de tudo deve estar centrado no conhecimento da condição
humana, inseri-lo no universo, além de possibilitar fluxo de conhecimentos capaz de iluminar
questionamentos atávicos que acompanham o ser humano em sua caminhada. “Quem somos”?
“Onde estamos”, “De onde viemos”, “Para onde vamos”?
Neste século XXI é de fundamental importância que os cidadãos possam ter
disponibilidade e acesso as ferramentas do conhecimento. São condições básicas e necessárias
para uma melhor compreensão do mundo atual, norteado pela era das telecomunicações, da
informação, da internet.
De acordo com Vernadski (apud MORIN, 2000), (...) o homem compreendeu
realmente que é um habitante do planeta, talvez, deva pensar, agir sob novo aspecto, não
somente pela perspectiva do indivíduo, da família ou gênero, do Estado ou grupo de Estados,
porém também sob o aspecto planetário (pg. 63).
Na ótica do conhecimento vertical, ensinar é como um rio em maré cheia. Para
transbordar em todas as direções é necessário captar; armazenar e sobrepor os limites impostos
(o que ensina) rumo à corredeira de seus afluentes (o que aprende). O ciclo natural em sua fase
final impele ao receptor final do conhecimento adquirido partilhar o novo aprendizado com o
próximo.
Ao término deste ciclo contínuo e generoso cabe a lembrança da citação de Heráclito
de Efeso (540 – 480 a.c): - Nas etapas subsequentes do processo. “O rio não será mais o
mesmo rio e o homem não mais o mesmo homem”.
A educação e o conhecimento têm poder transformador, à medida que remete para
frente em direção a um futuro que abre possibilidades e esperanças na promoção integral do
ser.
Dentro desta perspectiva a metodologia de aprendizagem ativa, aplicado ao ensino
profissional, vem de encontro às novas mudanças, as recentes relações interpessoais, ao novo
formato de pirâmide que permite um equilíbrio maior entre os atores envolvidos na nova
interrelação ensino – aprendizagem; referimos à: aprendizes, instrutores e sociedade.
A inquietude natural do mundo contemporâneo, o contexto socioeconômico, as novas
mídias e tecnologias, pressupõem profissionais com formação capaz de responder as
expectativas do mercado, cada vez mais exigente e competitivo.
2. APRENDIZAGEM ATIVA
Nesta modalidade, o aluno tem papel central no processo de ensino. A atitude do
professor deve ser no intuito de criar ferramentas e juntamente com os alunos, propiciar um
ambiente saudável e instigante à aprendizagem.
Conforme preconiza Bilkstein (apud BARBOSA, MOURA, 2014)
[...] o grande potencial de aprendizagem que é desperdiçado em
nossas escolas, diária e sistematicamente, em nome de ideias educacionais.
obsoletas. [...] É uma tragédia ver, a cada dia, milhares de
alunos sendo convencidos de que são incapazes e pouco inteligentes
simplesmente porque não conseguem se adaptar a um sistema equivocado (pg. 1)
A necessidade de mudanças impostas pelo contínuo desenvolvimento da sociedade, em
todas suas vertentes, clama também por modificações nas ferramentas utilizadas na escola
tradicional, A opção pelo uso de estratégias para resolução de determinadas tarefas, em
detrimento, apenas a utilização de técnicas específicas.
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A primeira está associada a operações baseado em um conjunto de regras que
possibilitam decisões a cada momento. Enquanto o segundo termo, mais afeito a habilidade
especial em executar uma determinada tarefa.
Miller (apud BARBOSA, MOURA, 2014), vislumbra uma transformação na relação
ensino – aprendizagem, em nossas escolas, para este século, onde a aprendizagem ativa estará
cada vez mais presente na realidade escolar em um contexto educacional para este século,
Caldwell (apud BARBOSA, MOURA, 2014) intui modificações estruturais na escola,
com reflexos expressivos nas atividades precípuas em uma instituição de ensino. Dentre estas
diretrizes, pode ser citada, a solução de problemas, possibilidades de vivências de capacitação
para uma melhor fixação da aprendizagem.
Bonwell, Eison (apud BARBOSA, MOURA, 2014), apontam algumas estratégias para
propiciar um ambiente, onde possa ser desenvolvidas atividades de aprendizagem ativa, dentre
estas podemos citar:
- Apresentar temas específicos do segmento profissional
- Trabalhos em equipe
- Proposição de estudos de caso direcionados aos interesses profissionais.
- Discussão de temas atuais
- Resolução de problemas, com enfoque prevencionista (*)
- Trabalho com mapas e layouts.
- Simulação de situações reais, utilizando ferramentas disponíveis.
- Utilização de novas mídias.
Conforme, Goldberg (2012) são citadas sete habilidades básicas pouco desenvolvidas
pelos jovens, futuros profissionais inseridos no mundo do trabalho.
(1) Fazer boas perguntas
(2) Nomear objetos tecnológicos
(3) Modelar qualitativamente processos e sistemas
(4) Decompor problemas complexos em situações de menor dificuldade.
(5) Coletar dados para análise
(6) Visualizar soluções e gerar novas ideias
(7) Comunicar soluções de forma oral e por escrito
A ausência do preenchimento dessas e outras lacunas observadas na formação
acadêmica desses alunos, principalmente no ensino fundamental e médio, sugerem
metodologias que possam suprir exigências impostas pelos novos anseios do mundo do
trabalho.
3. METODOLOGIA
O técnico em Segurança do Trabalho é o profissional envolvido no planejamento,
elaboração e implementação de uma política de gestão, nas áreas de saúde, meio ambiente e
segurança (SMS) em uma empresa.
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Promovendo ações prevencionistas, seja de caráter educacional ou no tocante a
capacitação e treinamento.
O Projeto Pedagógico do Curso, técnico, em nível médio, em Segurança do Trabalho,
na forma de oferta, concomitante ou subsequente, oferecida pela instituição de ensino
profissional, apresenta as seguintes características.
Como competência de perfil, este profissional deve apresentar conhecimentos que o
capacite a mapear as condições de saúde e higiene ocupacional de uma empresa, como também
identificar variáveis de controle que interfiram na saúde, na qualidade de vida e meio ambiente,
de acordo com as legislações vigentes.
Deve ser capaz de elaborar relatórios de riscos ambientais, segundo as Normas
Regulamentadoras (NR); estar apto a responder questionamentos referentes a processos de
perícia, auditorias e fiscalizações, através de gestão de documentos relativos à saúde e
segurança do trabalho.
É um profissional com perspectivas de uma formação sólida, capaz de participar de
uma gestão integrada na área em que converge, saúde, segurança e meio ambiente.
A estrutura curricular do curso apresenta características bastante favoráveis à
realização dos trabalhos utilizando o método de aprendizagem ativa.
As unidades curriculares são roteirizadas, com material tanto para o professor, como
para o aluno, possibilitando assim uma formação homogênea deste profissional, em qualquer
unidade que venha a estudar, nesta instituição.
O profissional técnico de segurança do trabalho possui um espectro abrangente de
atuação, aproximadamente vinte segmentos das diversos tipos da indústria e comércio.
É importante salientar que em suas atividades profissionais nas empresas, estes alunos,
em algumas ocasiões, deverão desenvolver papel de protagonista, participarão de processos de
gestão integrada ou atuarão como lideres de unidades, e para tal, é necessário o domínio de
outros saberes, que não apenas, os específicos.
A configuração do curso apresenta um conjunto de módulos com unidades curriculares
bastante aderentes a ao seu grupo principal, como também proporciona uma interrelação e um
fluxo contínuo, muito enriquecedor entre os saberes envolvidos.
Os módulos, além de Saúde e Higiene Ocupacional abrangem análise e avaliação de
riscos; tecnologia de produção e processos; perícia, auditoria e fiscalização, ações necessárias
em segurança do trabalho, além de gestão integrada, que aborda, além de segurança, saúde e
meio ambiente.
Cabe acrescentar, que a roteirização das unidades curriculares, não impedem, tanto o
docente quanto aos aprendizes, de prestar contribuições, no que se referem as suas
experiências, seja de caráter pessoal, quanto profissional.
Os limites de aplicação das ferramentas propostas para este trabalho têm como limites
as seguintes condições;
- Módulo: Saúde e Higiene Ocupacional
- Unidade Curricular: Saúde Ocupacional
- Carga horária: 80h (divididos em 20 encontros de 04 horas)
4. AÇÃO DOCENTE
A turma tem 20 alunos matriculados e a experiência profissional é bastante variada,
alguns trabalhando em montadoras automotivas da região, outros em segmento comercial, um
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percentual considerável de profissionais em busca de novas oportunidades, presença também
de jovens, principalmente, oriundos do programa do governo federal denominada Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), sem nenhuma experiência
anterior. Cabe salientar que esta instituição também possui outras modalidades de bolsa de
estudos, acessíveis a todos os interessados.
Dentre as estratégias adequadas ao desenvolvimento das metodologias ativas,
apontadas por Bonwell, Eison (apud BARBOSA, MOURA, 2014), está aquela que enaltece a
importância de apresentar temas específicos do segmento profissional.
A experiência em sala de aula aponta primeiramente para uma dificuldade acentuada, na
leitura, entendimento e síntese do assunto em questão, além da exposição desta compreensão,
seja de forma verbal ou oral.
No intuito de trabalhar esta deficiência dentro das estratégias da metodologia ativa,
lembrando também ser esta uma turma bastante heterogênea, foi sugerido no segundo
encontro, uma atividade com texto específico sobre segurança do trabalho.
Após um tempo para leitura, foram direcionados, pelo docente, aqueles alunos que
pudessem manter uma analogia entre o assunto do texto abordado e suas experiências
profissionais, para tal, foram convidados a apresentar oralmente.
Em um segundo momento, aqueles alunos, sem vivência em indústrias, também foram
também incentivados a expor suas observações, tão somente, quanto suas vivências pessoais
do cotidiano.
Este texto, praticamente, foi o primeiro contato destes alunos, com as questões de
segurança do trabalho.
Dentre os conceitos básicos de segurança do trabalho, encontram-se quatro pilares;
antecipação; reconhecimento; avaliação e controle.
Portanto o conceito de risco / perigo que oferece um botijão caseiro, quando em
condições não aceitáveis de segurança, pode ser entendido, a princípio por qualquer aluno, em
virtude de sua proximidade com esta realidade, como também pode ser trabalhado o conceito
dos quatro pilares, citados no parágrafo.
Este mesmo conceito de risco / perigo, aplicado na atividade anterior pode também ser
explicitado, como a presença de um cilindro de gás, seja em um laboratório industrial, como
em um setor de solda de uma montadora, ou diversas outras formas de similaridade com o
cenário abordado.
A continuidade das ações em aprendizagem ativa, no encontro seguinte, saiu do eixo
técnico, para uma atividade administrativa. Os alunos em grupos foram convidados a pesquisar
na internet, as principais empresas, alguns preços de fornecedoras de gás para indústrias.
É importante lembrar, que está será uma atividade usual em sua atuação profissional
dentro de uma empresa, no sentido de dar subsídios a gerencia de compras, quando da
necessidade de material específico.
Em outro encontro, também relativo a esta unidade curricular, foi enviado
antecipadamente uma mensagem de texto, para o grupo da turma, criado na rede social,
facebook, informando a necessidade de um acompanhamento de determinado setor, no tocante
à medidas denominadas de “Stress Térmico.”
Independente de ser um conhecimento novo foi criado uma oportunidade, fora do
contexto da escola, para que individualmente, pudessem desenvolver o sagrado direito da
busca da informação, dentro dos limites de interesse e curiosidade de cada um.
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A experiência docente demonstra que em algumas situações, a antecipação dos
conteúdos a serem aplicados em um encontro posterior é sinônimo de aula em ritmo e cadencia
de interesse.
Na atividade relatada acima, foram apresentados, primeiramente os conceitos básicos
de calor, em seguida, o instrumental utilizado neste monitoramento, que são termômetro de
globo e termômetro de bulbo úmido natural e finalmente a metodologia de das medições.
Posteriormente, foi solicitado, para que em grupo, tivessem um primeiro contato, com
a Norma Regulamentadora (NR 15), denominada, Atividades e Operações Insalubres, onde em
seu Anexo III, constam as diretrizes necessárias ao desenvolvimento do cálculo de limites de
tolerância à exposição de calor.
Assim, para um mesmo foco de interesse, neste caso, medidas de stress térmico, foram
utilizadas algumas ferramentas de estratégias aprendizagem ativa, porém alternando-as de
acordo com as necessidades impostas pelas especificidades do contexto.
Outra prática desenvolvida com esta turma, dentro do escopo à que este trabalho se
propõe, foi o ensino, de maneira dialogada, do procedimento de medida de ruído.
O instrumento adequado para realização das medidas de ruído é o chamado
decibelímetro. Conforme, Norma Regulamentadora (NR 15), denominada Atividades e
Operações Insalubres, em seu Anexo III; indicado para medir em decibéis, ruídos de impacto,
contínuo ou intermitente.
Como a unidade da instituição não dispunha deste instrumento, em condições de uso,
optou-se pelo monitoramento através de um aplicativo para smartfone chamado decibelímetro.
Inicialmente os grupos foram divididos e receberam a incumbência de preparar um
desenho do local. Cada grupo foi responsável por determinado andar e setores.
Desta forma, o trabalho foi executado, os resultados foram analisados, discutidos e
apresentados.
Naturalmente foram observados os limites de restrições que a legislação pertinente
impõe quanto aceitabilidade, a confiabilidade e a viabilidade desta possibilidade de
monitoramento.
5. CONSIDERAÇÕES
O cenário, acima descrito corresponderia em uma atividade com contexto industrial;
medidas de tendência de comportamento; estimativas; ordem de grandeza.
Trilhando os generosos caminhos descortinados por Paulo Freire, que em toda sua obra
valoriza o diálogo, desmistifica a realidade e a coloca em prática.
Através da chamada educação libertadora; não restringe o contexto problematizado em
mero entrave ao fluxo natural, porém transforma os conflitos surgidos em alimento permanente
para sua realização.
A presença do docente, instrutor, dentro deste processo foi primeiramente preparar um
ambiente de confiança, respeito, onde todos pudessem contribuir com suas experiências e ao
mesmo tempo absorver os saberes do outro. Contribuiu com sua experiência em diversos
segmentos abordados, dentro das seguintes palavras chave: riscos e perigo em ambiente de
trabalho; insalubridade e periculosidade; monitoramento instrumental. Da mesma forma atuou
como um orientador deste processo, pontuando em algumas situações, direcionando e
colimando o fluxo abrangente de ideias, com intuito de convergi-las. Em outras oportunidades,
agiu como aquele que também está aberto a novos aprendizados, especialmente nos aspectos
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práticos, com aqueles discentes que vivenciam o seu cotidiano profissional em áreas
específicas.
A adoção de estratégias de metodologia ativa, conforme acima exemplificados, através
do incentivo a utilização de estudos de caso, a proposição de problematizações, sempre com o
nicho prevencionista, a simulação de situações mais próximas do real, a apresentação dos
produtos gerados, ora individualmente, em outras oportunidades, em grupos, sugere que o
somatório das contribuições nas diferentes dimensões, contribui de maneira importante para o
entendimento de todo o grupo.
Desta forma, percorrendo os caminhos de um Projeto Pedagógico do Curso (PPC)
consistente; o comprometimento, a satisfação, a vibração, a experiência do professor; o
ambiente propício, e acolhedor, caminhem em direção ao aluno, atividade fim deste projeto.
Facultando-lhe a possibilidade de uma transformação integral como homem, além de
lhe propor ferramentas que os acompanharão para sempre em sua vida profissional; a tríade do
fazer: o que fazer; como fazer; porque fazer.
6. REFERÊNCIAS
MIZUKAMI, M. G. N. ENSINO: As abordagens do processo. São Paulo: EPU. 1986.
BARBOSA, E. F. & MOURA, D. G. Metodologias ativas de aprendizagem no ensino de engenharia. XIII
International Conference on Engineering and Technology Education – INTERTECH 2014, Portugal,
março/2014 - http://www.copec.org.br/intertech2014/.
BLIKSTEIN, P. O mito do mau aluno e porque o Brasil pode ser o líder mundial de uma revolução
educacional. 2012. Disponível em: http://www.blikstein.com/paulo/documents/books/Blikstein-
Brasil_pode_ser_lider_mundial_em_educacao.pdf, Acesso: 30 de junho de 2014.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 4ª Edição. São Paulo: CORTEZ EDITORA,
2001.
GOLDBERG, D. E., The Missing Basics & Other Philosophical Reflections for the Transformation of
Engineering Education, in PhilSciArchive. Disponível em: http://philsci-archive.pitt.edu/4551/ Acesso: 30 de
junho de 2012.