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VELHAS FERRAMENTAS PARA NOVOS TEMPOS: Um sonho ou
uma possibilidade?
Adroaldo José Dallabrida1
adrodalla@gmail.com
Silmara Aparecida Franco 2
franco.silmara@bol.com.br
RESUMO
O artigo tem como objeto de pesquisa a organização do ambiente escolar, do
trabalho pedagógico, da função do supervisor na sustentabilidade das boas práticas
diárias dos educadores a partir de uma visão condizente e eficaz para a educação
contemporânea. O objetivo não tem a pretensão de trazer “receitas” prontas, mas
sim deixar algumas sugestões para reflexão, discussão, aprofundamento, análise do
uso das “ferramentas” – planejamento e metodologia – na visão dos novos tempos,
isto é, com a formação continuada e pedagogia de projetos, de maneira apropriada
para se evoluir tanto quanto a sociedade pós-moderna exige em relação a qualidade
da educação. A metodologia para esta tarefa passa por uma análise mais profunda
da literatura educacional, confrontando com as práticas diárias do supervisor,
orientador e educadores. A principal conclusão que se pode extrair é proporcionar
um momento de reflexão, oferecer condições e possibilidades de entender perfil de
aluno contemporâneo, bem como a necessidade de uma nova visão dos educadores
quanto as estratégias de uso das ferramentas acima citadas e novas tecnologias a
fim de alcançar a aprendizagem de todos os envolvidos no processo.
PALAVRAS-CHAVE: Supervisor em ação. Planejamento. Metodologia.
Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Educação, pós-modernidade e as perspectivas e práticas do dia a dia dos
educadores configuram-se em um assunto amplo e complexo, torna-se um exercício
de escolhas e descartes. Assim, sendo optou-se pela busca de um eixo central para
conduzir esta reflexão: a visão do uso das “ferramentas”; planejamento e
metodologia no contexto educacional, especialmente no que se refere a formação
continuada, pedagogia de projetos, a interferência das tecnologias e perfil de aluno e
professor ao processo de aprendizagem.
1
Aluno do Curso de Pedagogia FACINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do
Curso de Gestão do Trabalho Pedagógico: Supervisão Escolar da Faculdade Internacional de
Curitiba FACINTER 1-2010.
2
Silmara Aparecida Franco, Professora Orientadora, Pedagoga com Habilitação em Supervisão
Escolar (FEATI), Especialista em Saúde para Professores da Educação Fundamental e Média
(UFPR) e orientadora de TCC do Grupo Uninter.
1
Este artigo tem a intencionalidade de análise e enfoque dos elementos, acima
citados, lançando o olhar para o perfil de aluno atual, sua aprendizagem voltada
para as habilidades e competências que favoreçam a formação para a cidadania
contextualizada com as necessidades da sociedade do conhecimento e/ou cultura
pós-moderna.
Esta discussão, reflexão e estudo proposto se tornam relevante na medida
em que os gestores, supervisores e educadores se propõem a entrar em si mesmos
para uma análise da maneira que estão utilizando as “ferramentas” educacionais,
desafiando-se a romper com velhos paradigmas – simples papel de ensinar,
repassar informações - assumido o papel de educador, mediador do processo de
transformar informações em aprendizagem.
Para tanto se estruturou este artigo dentro de uma pesquisa bibliográfica onde
inicialmente pretende-se contextualizar o leitor através de um breve histórico da
evolução social em paralelo a escola e a educação. Em um segundo momento o
artigo se propõe a fazer uma análise, discussão e reflexão quanto à visão dos
educadores, e em especial do trabalho e compromisso dos orientadores e
supervisores quanto a organização, coletividade, viabilização e uso das
“ferramentas”; planejamento e metodologia – na visão de novos paradigmas, isto é,
com a formação continuada, pedagogia de projetos e a interferência das tecnologias
no processo de ensino-aprendizagem. Como também sugerir novos enfoques e
estratégias para alcançar o sucesso de todos os envolvidos no processo, em
especial o aluno em sua formação intelectual.
1. BREVE APONTAMENTO: EDUCAÇÃO COMO GARANTIA DO STATUS
QUO
Considerando-se a educação como necessidade básica para o
desenvolvimento pessoal e qualidade de vida para o ser humano, é preciso discorrer
um breve comentário sobre a sua evolução na sociedade.
Em primeiro lugar não se pode ignorar a era da globalização, onde o modo de
produção capitalista se sustenta pela educação ideológica e relações sócio-culturais
voltadas para o comércio, o lucro. Muitas vezes primeiro se produz a visão
ideológica e após o produto para o mercado consumidor. A vida de todo ser humano
é envolvida e movida pela intenção do desenvolvimento econômico, não por acaso,
2
pois este é o que lhe garante a sobrevivência. Pode-se até ter outra ideologia, mas
precisa-se “navegar nesse barco”, a “capsula cultural” é objetivo da classe
dominante, “pois a manutenção do status quo é o que lhe interessa, na medida em
que a mudança na percepção do mundo, que implica, neste caso, na inserção critica
na realidade, os ameaça” (FREIRE, 1987, p.87). Atualmente ações diárias são neste
sentido. Não se tem tempo para nada, anda-se com pressa, o cotidiano faz com que
não se tenha tempo para pensar, muito menos dialogar, estudar, analisar e agir em
busca de uma melhor qualidade de vida pessoal, familiar, profissional e social.
Em segundo lugar precisa-se entender que a educação exerce um papel
essencial para cada lugar e momento histórico3
. Uma breve análise pode ser feita
pelas próprias famílias. Os bisavôs ou avôs que emigraram da Europa tinham
apenas a alfabetização inicial, necessitavam apenas saber ler, escrever e “fazer
contas”, isto era o suficiente para sua realidade, considerados massa de
trabalhadores expulsos pela industrialização. Chegando ao Rio Grande do Sul foram
designados a desbravar as matas, proteger e colonizar pequenas áreas para
produção de alimentos, servir enfim, de mão-de-obra “gratuita” para um país “em
desenvolvimento”, ou explorados da Europa pelas metrópoles e elites dominantes.
O que pode e deve variar, em função das condições históricas, em função
do nível de percepção da realidade que tenham os oprimidos é o conteúdo
do diálogo. Substituí-lo pelo anti-diálogo, pela slogonização, pela
verticalidade, pelos comunicados é pretender a libertação dos oprimidos
com instrumentos da “domesticação”. Pretender a libertação deles sem a
sua reflexão no ato de sua libertação é transformá-los em objetos que se
devesse salvar de um incêndio. É fazê-los cair no engodo populista e
transformá-los em massa de manobra (FREIRE, 1987, p.29).
Quanto aos nossos pais, também seguia a lógica de aculturação, sua
educação tinha por objetivo a preparação para o trabalho, com registro em
cadernos, conteúdos mais rígidos, exigindo “decorebas” dos heróis, do civismo, tudo
tendo em vista do desenvolvimento e industrialização. Um excelente treinamento
para o mercado consumidor, para o mercado de trabalho industrial, tanto no meio
rural como urbano. E em pleno século XXI continua-se com uma educação que
prepara para o mercado de trabalho industrial, tecnológico e de serviços.
2. “FERRAMENTAS” DE ENSINO-APRENDIZAGEM
2.1 Planejamento
3
Homem, Educação, Sociedade; Disponível em: http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/T3SF/Lucilia/
acesso em: 11 out. 2012.
3
Considera-se o planejamento um elemento de extrema importância para o
sucesso dos alunos quanto ao nível e qualidade da aprendizagem, acredita-se que o
mesmo necessita ter como base um diagnóstico real da realidade escolar. O
diagnóstico na saúde, por princípio procura localizar as causas dos sintomas físicos
e mentais, a fim de prescrever os respectivos tratamentos. Porém no que se refere
ao processo educativo observa-se uma situação mais complexa, necessita-se
possuir um “olho clinico” sob uma variedade de fatores. O processo de
aprendizagem depende de fatores internos do ambiente escolar como também de
fatores externos. Diante do contexto social, da sociedade contemporânea,
materializada na globalização e era do conhecimento, baseada nas novas
tecnologias da informação, pode-se afirmar que mais do que nunca a escola, a
educação de qualidade poderá fazer a diferença.
A globalização atual não é irreversível. Agora que estamos descobrindo o
sentido de nossa presença no planeta, pode-se dizer que uma história
universal verdadeiramente humana está, finalmente, começando. A mesma
materialidade, atualmente utilizada para construir um mundo confuso e
perverso, pode vir a ser uma condição da construção de um mundo mais
humano. Basta que se completem as duas grandes mutações ora em
gestação: a mutação tecnológica (emergência das técnicas da informação)
e a mutação filosófica da espécie humana (capaz de atribuir um novo
sentido à existência de cada pessoa e também do planeta) (SANTOS,
2004, p.174).
Tendo-se a visão desta dimensão, a equipe pedagógica deverá efetuar uma
investigação sócio-antropológica com métodos que apontem os fatores que
posteriormente podem ser classificados pela sua interferência e significação no
desenvolvimento integral dos alunos.
Aponta-se como técnicas eficazes: a pesquisa sócio-antropológica para
conhecer a realidade social, familiar, de vida de cada aluno. Esta pode ser através
de questionário formal, porém necessita também de conversas informais com a
comunidade escolar, pôr literalmente o “pé na estrada”, fazer um estudo da história
do desenvolvimento do aluno, conhecer a família e sua situação socioeconômica e
principalmente cultural. Estas informações devem ser organizadas, elaboradas,
disponibilizadas, enfim serem visíveis para todos os educadores. A interligação,
família/escola, é de grande importância, a família é um instrumento indispensável
atualmente para o sucesso escolar e para a sociedade contemporânea. Outra
técnica é elaborar um cronograma com as atividades e temáticas de interesse do
contexto social, local e global. Esta é essencial para definir o projeto coletivo de
4
trabalho, conteúdos necessários e significativos para os alunos. Sugere-se ainda um
levantamento de questões pedagógicas de interesse dos professores por meio de
pesquisa de opinião para preparar formações e disponibilizar materiais sobre as
mesmas.
A questão diagnóstica encontra-se presente na fase inicial do processo de
avaliação, mas também o acompanha ao longo de seu percurso. Trata-se
de levantamento da postura e da percepção inicial do educando em relação
à aprendizagem, bem como de identificação dos dados que mais
significativamente se manifestam no decurso do processo e que possam
interferir de forma positiva no desenvolvimento do aluno (BOTH, 2011,
p.55).
Após a efetivação do diagnóstico inicial, que forneceu elementos suficientes
para o conhecimento da realidade, com certeza a equipe estará preparada para
iniciar o planejamento coletivo, porém o diagnóstico não acaba neste momento, se
faz necessário uma investigação constante e avaliação flexível, tanto na elaboração
do Plano de Ensino, como no Plano de Atividades e Plano de Aula.
O planejamento coletivo com horário semanal ou quinzenal permanente,
tendo como prioridade o trabalho pedagógico, ainda não possui espaço na maioria
das escolas. Muitos podem até dizer: algumas décadas atrás não existiam estas
preocupações, os professores faziam apenas um diário de classe com apoio em
uma lista de conteúdos. Pois bem, para aquele momento histórico era necessário
apenas a preparação para o mercado com base no mundo da mecanização.
Atualmente o contexto sócio-econômico é diverso, vive-se no mundo do
conhecimento. As informações não estão somente em livros, mas sim
disponibilizadas, construídas reconstruídas e desconstruídas diariamente pelo
mundo todo. Vive-se na era da globalização, comunica-se através das redes sociais,
dos recursos das novas tecnologias com o mundo todo, o comércio local compete
com o mundo todo. Esta realidade exige um planejamento flexível e não linear,
tendo presente o “chão da escola”, projetos, aulas atrativas, atividades lúdicas e
criativas. As avaliações com estratégias para atrair os alunos com dificuldades de
aprendizagem, bem como a criação de espaços para aulas paralelas entre outras
ações que estimulem a cooperação, a expressão, o movimento e a cultura, tendo
sempre presente o local e o global. Como diz Libâneo: "É um processo de
racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade
escolar e a problemática do contexto social" (1992, p. 221).
5
Outro benefício, que o planejamento coletivo semanal ou quinzenal propicia
para o sucesso do ensino-aprendizagem, é uma sintonia entre a gestão, supervisão,
orientação, professores e alunos. Além de terem o conhecimento do que está
acontecendo sentem-se incluídos no projeto da escola, enfim do processo educativo.
O pedagogo, juntamente com a direção da escola, é responsável por
proporcionar os espaços em que a discussão sobre o plano da escola seja
possível, envolvendo professores, funcionários, pais e alunos. Esse plano
parte do diagnóstico de quais são os problemas e as necessidades da
instituição no sentido de buscar superá-las para garantir a efetivação do
processo de ensino-aprendizagem. (ALMEIDA, 2010, p.66).
Após a garantia destes primeiros passos, da efetivação do planejamento, a
supervisão juntamente com os professores, deverá organizar uma forma de registro
do desenvolvimento e dos resultados significativos das atividades realizadas. Este
pode ser através de registros fotográficos, filmagens, slides, cartazes ou outro
recurso didático-pedagógico, algo que caracterize a ação, reação e criatividade dos
alunos. Outra ação que se considera de suma importância é o acompanhamento da
coordenação pedagógica através de visitas nas salas de aula, estando em contato
direto com os professores, fornecendo um suporte pedagógico, observando e
registrando. Estes registros devem ter por finalidade, além analisar o processo de
desenvolvimento das ações, dar um retorno ao trabalho do professor.
A partir, principalmente, dos anos 80, quando se fortalece em nosso país a
discussão sobre uma pedagogia comprometida com os interesses da
maioria da população – as classes trabalhadoras –, altera-se a
compreensão a respeito de qual deve ser o papel do pedagogo escolar.
Nesse sentido, o papel do pedagogo, tanto como supervisor escolar quanto
como orientador educacional, passa de uma função controladora,
fiscalizadora, individualista e burocrática para uma função de
acompanhamento, apoio e suporte pedagógico calcada na organização
coletiva do trabalho escolar (ALMEIDA, 2010, p.38).
Enfim para que o planejamento tenha a qualidade esperada e atenda as
expectativas é indispensável a formação continuada dos educadores.
2.2 A Formação Continuada
Acredita-se que ser educador atualmente é ser um eterno aprendiz, é ser um
especialista, um pensador, um cidadão que acompanha e sabe usar as estratégias e
informações na ocasião certa. A mudança na educação, apesar de toda evolução
tecnológica, depende muito dos educadores, de sua visão e mediação no processo
de transformação das informações em conhecimento.
6
A formação continuada realizada no interior da escola com base no
diagnóstico acerca dos elementos que interferem no processo de ensino-
aprendizagem pode permitir o redimensionamento da prática pedagógica e
resultar em proposições metodológicas diferenciadas em que busquem a
superação das dificuldades enfrentadas. Ressaltamos ainda a necessidade
de o pedagogo manter-se atualizado em relação aos avanços científicos, no
que diz respeito às teorias do desenvolvimento e da aprendizagem, e de
fazer escolhas coerentes dos referenciais que serão discutidos com o
professor em relação à concepção de educação presente no PPP da escola
(ALMEIDA, 2010, p.85).
A mudança na identidade do educador provocará mudanças também em todo
o sistema educacional. Um novo perfil de educador, com formação continuada,
ativará seu pensamento crítico, estará preparado para fazer reflexões e analises
mais profundas para consolidar os saberes de sua prática e evitar que se
transformem em simples senso comum. Para mudança de identidade é necessário
uma aprendizagem continua dos educadores, a fim de que entendam as mudanças
na sociedade, na educação, no perfil da geração dos jovens da chamada geração Y
ou Z e principalmente na concepção de ensinar e aprender, pois se as
características, as atitudes, mudam de pessoa para pessoa que nasceram na
mesma época, imagine de geração para geração. É inaceitável não considerar a
época que nasceram, pois as características dos adolescentes de cada geração são
diferentes.
Dessa forma, se optou por chamar as gerações, independente de sua
idade, já que as gerações envelhecem, por nomes específicos. As principais
classificações das gerações são: Geração X: A primeira denominação
moderna foi a que se denominou Geração X. Esta geração é composta dos
filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. (Baby Boomer é uma
definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão
populacional - Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão
de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby
Boomer é necessário definir a qual Baby Boom estamos nos referindo). Os
integrantes da Geração X têm sua data de nascimento, localizada,
aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. Geração Y: A Segunda
geração foi a denominada Geração Y, também chamada de Geração Next
ou Millennnials. Apesar de não haver um consenso a respeito do período
desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as
pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles,
filhos da geração X e netos da Geração Baby Boomers. Geração Z
Formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos
portáteis e, preocupados com o meio ambiente, a Geração Z não tem uma
data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria
dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990
e 2009 (SERANO D.P, 2010).
A mudança na identidade do professor será construída com o acúmulo de
valores, de cultura, com a combinação da predisposição de aprendizagem com as
novas tecnologias (desejo, interesse, envolvimento,...), ambiente adequadamente
7
organizado (desafiador, que contribui para o desenvolvimento, cognitivo, social e
afetivo dos aprendizes), como também sendo agentes de aprendizagem (flexíveis,
dinâmicos, que estejam sempre presentes, auxiliam, fornecem suporte moral,
informações para continuar ou contra-argumentos para o aprendiz refletir suas
ações e compreender o que esta fazendo), pois o professor é o
elemento humano responsável pelo ambiente de aprendizagem, origem das
interações e inter-relações entre os indivíduos participantes do ambiente
educacional – testemunha de outras mudanças e experiências -,
condicionado por uma educação do passado e marcado por ela, o professor
deverá, segundo Demo (1993, p.19), “firmar um novo compromisso com a
pesquisa, com a elaboração própria, com o desenvolvimento da crítica e da
criatividade, superando a cópia, o mero ensino e a mera aprendizagem”,
uma postura que deverá manter quando estiver trabalhando com as
tecnologias educacionais (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2008, p.48)
Entende-se o educador com papel de fundamental importância no processo
de aprendizagem na medida em que ele seja um individuo consciente de seu
potencial, um profissional por excelência que desperte este potencial em outros
indivíduos.
O educador que exerce a função de mediador, questionador, estimulando
para a busca de informações, articulando o saber e interagindo afetivamente torna-
se um agente insubstituível no processo de ensino-aprendizagem e a escola um
lugar privilegiado para a efetivação e sistematização do conhecimento. É neste
sentido que a formação continuada e a utilização das novas tecnologias,
principalmente a informática educativa, planejada e desenvolvida através de projetos
de aprendizagem, serão as ferramentas do século na educação.
Se o compromisso do professor competente é realmente com o homem
concreto, com a causa de sua humanização, de sua libertação, ele não
deve prescindir da ciência nem da tecnologia, com as quais deve
instrumentalizar-se para melhor lutar por sua causa. (BRITO;
PURIFICAÇÃO, 2008, p. 47-48)
Enfim, não se pode esquecer que os educadores do inicio do século XXI são
fruto da escola tradicional, não possuem referenciais contemporâneos, formação e
metodologias diferenciadas e com o uso das novas tecnologias. Necessita-se estar
em constante formação, a educação contemporânea exige um diálogo com a
gestão, a psicologia, a psicopedagogia e mais recentemente fala-se muito do
entendimento e articulação com a neurociência.
Complementado essa ideia Shore (2000) salienta que o conhecimento
científico crescente produzido pela neurociência deve ser dirigido àqueles
que, de algum modo, colaboram profundamente no desenvolvimento
cognitivo das crianças – em especial, pais e professores, interventores
8
reconhecidos na aprendizagem desses indivíduos. (CARVALHO, 2011,
p.544)
Partindo-se desta visão, a função do supervisor é promover um ambiente
participativo, em conjunto, com espírito de equipe, elevar o nível de consciência, no
sentido de transformar a prática pedagógica e a realidade de trabalho escolar.
2.3 Metodologia
A metodologia com ações investigadas, planejadas e acompanhadas
conjuntamente, gestão, coordenação e professores, permite um diálogo permanente,
fundamentado na humildade, solidariedade, numa relação horizontal, de confiança e
proporciona a ação mediadora gerando a esperança. Este primeiro passo faz com
que a equipe veja o local e o global da pesquisa realizada criando-se assim um
ambiente para problematizar as questões significativas.
A esse respeito Freire diz que:
Este é um esforço que cabe realizar, não apenas na metodologia da
investigação temática que advogamos, mas, também, na educação
problematizadora que defendemos. O esforço de propor aos indivíduos
dimensões significativas de sua realidade, cuja análise crítica lhes
possibilite reconhecer a interação de suas partes. (1987, p.55)
A criança e a juventude da pós-modernidade possuem outros temores e
perspectivas, seu modo de vida, seus projetos certamente trazem marcas do
neoliberalismo – pensamento hegemônico onde o estado não investe na educação,
onde basta uma formação superficial para suprir a necessidade de emprego – com o
desejo de serem bem sucedidos e enclausurados pelo mercado consumista. Vive-se
uma crise de valores e de comportamentos que foram alicerçados no século XX. A
criança, o adolescente e o jovem não vivem mais cronologicamente as fases
biológicas. A criança já nasce envolvida com as tecnologias de informação e
comunicação, possuem tanto ou mais habilidades que os adultos para acessar
informações. Os jovens não se apresentam mais com movimentos sociais
padronizados como, por exemplo: o american way of live – o estilo de vida
americano dos anos 50/60, caracterizado pelos carros de luxo, por Elvis Presley,
movimento Hippie, Rock Roll, McDonalds - bossa nova ou outros que marcaram
época e determinavam o padrão cultural da juventude, da família e até da Pátria.
A geração Y vive um modelo mental rápido, ou melhor, instantâneo, não há
manuais para aprender, tudo é aprendido por tentativa de erro, com telas e teclas,
9
compartilham informações com novas tecnologias. Não reconhecem pais,
professores como exemplo. Para a família estar inserida necessita exercer o papel
de amiga, compreensiva. É a geração tecnológica, questionadora, a geração do
muito. Não possuem um único ídolo, única marca, etc., possuem muitas opções de
escolha em tudo o que o mercado virtual oferece, não estão presos em um único
modelo. A experiência acumulada nos idosos não encontra mais lugar, o mundo
mudou muito, há um novo perfil de crianças e jovens. Esta rápida absorção de
novidades pelo mercado, potencializado pela rapidez das informações, faz com que
a maneira de trabalhar, a metodologia, necessita ser repensada, resgatando alguns
aspectos perdidos e revigorando sua função.
Sabe-se que o cérebro é extremamente inteligente e descarta o que não é
significativo e a “memória de curto prazo que varia entre mais ou menos sete
elementos novos”, (PEREIRA, 2012, p.18) é acionada nos momentos que se presta
atenção, porém além de analisar se os conteúdos não são importantes apenas para
a escola deve-se analisar a forma como são abordados, isto é, a metodologia
aplicada. O importante é mudar o foco de atenção com outro estímulo para que
ocorra a aprendizagem, pois nossa atenção permanece em um único ponto por
pouco tempo. Segundo Profº. Dr. Gilson de Almeida Pereira “...um adulto permanece
45 minutos, adolescentes 35 minutos, pré-adolescentes de 15 a 20 minutos e as
crianças o tempo máximo de atenção é de 10 a 15 minutos no mesmo estímulo”.
Tendo presente a caracterização de crianças e jovens acima descrita e o
avanço tecnológico, deve-se pensar seriamente na prática educacional. Não se pode
ignorar o perfil de crianças e jovens do mundo pós-moderno e continuar com velhos
paradigmas, aulas somente expositivas ou atividades que permanecem em apenas
um foco de atenção,
O mundo assiste hoje à 3ª Revolução Industrial, caracterizada pela
internacionalização da economia, por inovações tecnológicas em vários
campos, como a informática, a microeletrônica, a bioenergética. Essas
transformações tecnológicas e científicas levam à introdução, no processo
produtivo, de novos sistemas de organização do trabalho, mudança no
perfil profissional e novas exigências de qualificação dos trabalhadores, o
que acaba afetando o sistema de ensino (LIBÂNEO, 2001, p.5).
É neste contexto que a ferramenta, metodologia, deve ser utilizada
adequadamente para cada situação, proporcionando assim um ambiente ideal para
que as zonas cerebrais percebam as informações como significantes, efetivamente
positivas para serem processadas na memória. “O indivíduo que consegue
10
estabelecer relações entre diferentes conhecimentos, ligados entre si por meio de
conceitos subsunçores, vê os conteúdos como importantes (significativos) em sua
vida”. (CARMO, 2010, p.139)
Aqui entra o insubstituível papel do educador. Ser habilidoso, afetivo e
planejar seu trabalho com estratégias metodológicas variadas e modernas, para
assim estimular e desenvolver capacidades, habilidades e competências que
proporcionem uma convivência harmoniosa e sadia para alunos e educadores.
2.4 O Trabalho com a Pedagogia de Projetos e as Novas Tecnologias
Todo o projeto desenvolvido de forma correta provoca certo movimento na
sala de aula ou na escola como um todo, esse movimento dinâmico garante a
motivação e envolvimento dos alunos e contribui para uma aprendizagem
significativa.Nesse sentido, Prado vem ressaltar a importância do trabalho com a
pedagogia de projeto onde revela que:
Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir,
levantar dúvidas, pesquisar e criar relações que incentivam novas buscas,
descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. Portanto,
tem como centro do processo a atuação do professor – para criar situações
de aprendizagem cujo foco incida sobre as relações que se estabelecem
nesse processo, cabendo ao professor realizar as mediações necessárias
para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo a
partir das relações criadas nessas situações. A esse respeito Valente (2000)
acrescenta: "(...) no desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar
com [os alunos] diferentes tipos de conhecimentos que estão imbricados e
representados em termos de três construções: procedimentos e estratégias
de resolução de problemas, conceitos disciplinares e estratégias e conceitos
sobre aprender" (p. 4). (PRADO, 2005, p.13)
A metodologia de Projeto de Aprendizagem com base na pesquisa, na
expedição investigativa, envolvendo a comunidade de aprendizagem, faz com que o
conteúdo seja significativo, seja o meio pelo qual o aluno vai ser desafiado a
envolver-se e navegar pelo mundo da informação. O trabalho interdisciplinar com um
tema visto de vários ângulos, com atividades diversificadas sobre o mesmo tema e
acesso a informações de múltiplas maneiras, possibilita mais oportunidades para
aprender. Os vários estímulos como textos, imagens, sons e movimentos são
elementos presentes e atrativos para as crianças e jovens.
Como um ponto de partida, cabe citar algumas sugestões de atividades
pedagógicas4
, sem a pretensão de ser um guia de ações, mas como uma
4
http://www.slideshare.net/Adrodalla/presentations.
Livro Virtual http://www.educared.org/educa/oficina_de_criacao/livro_virtual/livro.cfm?id_oficina=1072
11
contribuição, tenta-se elencar algumas atividades que podem ser realizadas:
atividade motivadora, desafiadora, situação problema, diálogo entre 2 ou 3 alunos,
registro das hipóteses de solução, estudo de textos ou pesquisa na web, aula
expositiva com imagens, músicas, tabelas, gráficos para ilustrar e ajudar na
explanação, diálogo, debate sobre as novas informações; relatar e comparar as
hipóteses levantadas com as novas informações, questionários com questões
objetivas e dissertativas, criar cruzadinhas, paródias, poemas, diálogos, textos, livro
virtual, mapas conceituais, Power Point interativo, Wikiworks, peças teatrais, filmes,
etc.
A criatividade não depende do conteúdo, a pessoa pode ser criativa em
qualquer área da atividade humana. A criatividade se aplica tanto em produzir um
prato de comida como construir um chip de alta tecnologia. O trabalho em grupo
possui vários estímulos, o aluno tem a leitura, a análise, a síntese, a elaboração, o
esquema e principalmente o diálogo entre os integrantes na explanação para toda a
turma. A metodologia deve gerar prazer para o aluno estudar. Aos alunos da pós-
modernidade, deve-se incluir o uso das novas tecnologias.
Há um novo re-encantamento pelas tecnologias porque participamos de
uma interação muito mais intensa entre o real e o virtual. Me comunico
realmente -estou conectado efetivamente com milhares de computadores- e
ao mesmo tempo, minha comunicação é virtual: eu permaneço aqui, na
minha casa ou escritório, navego sem mover-me, trago dados que já estão
prontos, converso com pessoas que não conheço e que talvez nunca verei
ou encontrarei de novo. (MORAN, 1995, p.24).
As mídias, interativas ou não (o jornal, o rádio, a câmara digital,
TV, o vídeo, data show, o tablet, o computador e notebook com seus diversos
programas e internet), são recursos indispensáveis para a escola da era pós-
moderna. Elas conduzem o trabalho docente a um ritmo dinâmico só notado quando
há queda de luz elétrica ou alguma falha técnica. Nestes momentos sente-se
literalmente “impotentes”, como se faltasse algo, um vazio, ... parece que a vida vai
parar. A influência na vida das crianças é bem mais acentuada, observa-se que
ficam agitadas.
A criança também é educada pela mídia, principalmente pela televisão.
Aprende a informar-se, a conhecer - os outros, o mundo, a si mesmo - a
sentir, a fantasiar, a relaxar, vendo, ouvindo, "tocando" as pessoas na tela,
que lhe mostram como viver, ser feliz e infeliz, amar e odiar. A relação com
a mídia eletrônica é prazerosa - ninguém obriga - é feita através da
sedução, da emoção, da exploração sensorial, da narrativa - aprendemos
Wikiworks: http://coordenadoreslie.pbworks.com/w/page/10091697/FrontPage
12
vendo as estórias dos outros e as estórias que os outros nos contam
(MORAN, 2007, p.166).
A TV, o vídeo e os jogos interativos no computador exercem uma grande
influência na vida das crianças, elas repetem cenas, palavras, musicas e
comportamentos vivenciados nos programas. Observa-se que aprendem muito com
as mídias, tanto no que se refere às influencias positivas como as negativas. O
papel dos educadores é potencializar o uso das novas tecnologias fazendo-se com
que os alunos busquem informações produzam seus materiais e seu conhecimento
de forma não linear. A pesquisa com uma leitura mais profunda faz com que a
discussão seja mais rica e com conhecimento de causa. O que o computador
preenche de maneira mecânica, nós educadores temos a função de preencher de
maneira participativa, desafiadora, mediadora, criativa e principalmente afetiva e
humana. Esta realidade presente e característica de alunos “já começa a exigir do
professor, como já dissemos anteriormente, uma mudança de postura em sala de
aula, em que a interação com seus alunos passará a ser uma atitude necessária
para o bom andamento de seu trabalho pedagógico”. (BRITO, 2011, p.83).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo apresenta dados teóricos que sustentam a importância da educação,
principalmente no que se refere a sua contextualização com novos paradigmas da
atualidade, novo perfil de aluno e educadores, bem como a evolução que a
sociedade pós-moderna exige em relação à qualidade da educação. Para não ficar
somente no imaginário, apresenta também, sugestões de atividades pedagógicas
para serem aproveitadas, reconstruídas e refletidas no âmbito local e global, tendo
em vista a concepção da atualidade e a perspectiva de evolução do conhecimento.
O objetivo é demonstrar que não se encontram “receitas mágicas”, mas pode-
se utilizar as “ferramentas” – planejamento, integrado a formação continuada e a
metodologia, conectada com a pedagogia de projetos e as novas tecnologias - a um
novo olhar, novos paradigmas que a sociedade pós-moderna exige em relação a
prática diária e qualidade da educação. Neste contexto que deve adentrar o
Supervisor Escolar, com a função de criar um ambiente de aprendizagem, um
espaço de formação coletiva e contínua, no qual os professores refletem, analisam,
13
criam novas práticas, como pensadores e não como meros executores de decisões
burocráticas.
A metodologia para esta tarefa exige que o Supervisor Educacional promova
um aprofundamento teórico, técnico e pedagógico, uma formação continuada de
todos os educadores que fazem parte do sistema educacional, mas não perca o foco
central, a relação professor-aluno.
Durante todo o desenvolvimento do artigo perpassa a preocupação quanto a
função do supervisor na organização da formação coletiva dos educadores para
entender o perfil de aluno atual, como também apoiar o trabalho prático dos
professores através de um planejamento, uma formação continuada, uma
metodologia, pedagogia e uso das novas tecnologias de forma condizente, atrativa e
articuladas entre si e aos conteúdos significativos com projetos de interesse dos
alunos.
A principal conclusão e contribuição deste artigo é demonstrar que a
educação encontra-se frente a novas realidades sociais desafiadoras e aponta reais
possibilidades de substituição das tradicionais aulas expositivas por aulas
dinâmicas, articuladas com as novas tecnologias e atrativas para o perfil de aluno
atual.
O trabalho do supervisor articulando as ferramentas – planejamento e
metodologia – a formação continuada e pedagogia de projetos com novas
tecnologias, proporciona um novo ambiente, inibe a indisciplina, institui um novo
patamar de interesse e consequentemente provoca o desenvolvimento intelectual e
a produção de novos conhecimentos.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C. M de; Pedagogo escolar: as funções supervisora e orientadora,
Curitiba Ibpex, 2010.
BOTH, I. J. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: ensina-se avaliando
e avalia-se ensinando. 3. ed. rev. Curitiba: Ibpex, 2011.
_______ ENSINAR E AVALIAR SÃO DE DOMÍNIO PÚBLICO: resta saber se
ensinar avaliando e avaliar ensinando também o são. Revista HISTEDBR On-
line, Campinas, n.18, p. 54 - 64, jun. 2005 - ISSN: 1676-2584, Disponível em:
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/revis/revis18/art06_18.pdf acesso em: 12
out. 2012.
14
BRITO, PURIFICAÇÃO, Educação e novas tecnologias: um repensar. Curitiba:
Ibpex, 2008.
CARMO, João dos Santos, Fundamentos psicológicos da educação. Curitiba:
Ibpex, 2010.
CARVALHO, F. A. H. de, Neurociências e Educação uma Articulação Necessária
na Formação Docente, Revista: Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 8 n. 3, p.
537-550, nov.2010/fev.2011,Disponível em:
http://www.epsjv.fiocruz.br/revista/upload/revistas/r317.pdf acesso em 12 nov. 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro. Paz e terra, 17ª ed. 1987.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas, Educar,
Curitiba, n. 17, p. 153-176. 2001. Editora da UFPR
_______ Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora
alternativa, 2001
MORAN, José Manuel Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo
Publicado na revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23, n.126,
setembro-outubro 1995, p. 24-26 Disponível em:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm acesso em 08 nov. 2012.
_______Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p.
162-166. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/midias_educ.htm acesso
em 08 nov. 2012.
PEREIRA A. G., Cadernos número 9 – 2012, Dificuldades de Aprendizagem: o
papel do Orientador Educacional como agente formador e transformador do
ambiente educativo, p. 17- 23, IX Curso Produção de Vida e Sentidos, (AOERGS)
Associação dos Orientadores Educacionais do Rio Grande do Sul.
PRADO M. E. B. B. Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações, In:
Integração das Tecnologias na Educação/ Secretaria de Educação a Distância.
Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.204 p.; il. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/1sf.pdf acesso em: 09 de mov.. 2012.
SANTOS Milton, Por Uma Outra Globalização - Do Pensamento Único à
Consciência Universal. Record,2004,edição 5ª.
SERANO D.P, Geração X, Geração Y, Geração Z ... 27/06/2010; Disponível em:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Geracao_X_Geracao_Y_Geracao_Z.ht
m acesso em: 07 out. 2012.
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  • 1. VELHAS FERRAMENTAS PARA NOVOS TEMPOS: Um sonho ou uma possibilidade? Adroaldo José Dallabrida1 adrodalla@gmail.com Silmara Aparecida Franco 2 franco.silmara@bol.com.br RESUMO O artigo tem como objeto de pesquisa a organização do ambiente escolar, do trabalho pedagógico, da função do supervisor na sustentabilidade das boas práticas diárias dos educadores a partir de uma visão condizente e eficaz para a educação contemporânea. O objetivo não tem a pretensão de trazer “receitas” prontas, mas sim deixar algumas sugestões para reflexão, discussão, aprofundamento, análise do uso das “ferramentas” – planejamento e metodologia – na visão dos novos tempos, isto é, com a formação continuada e pedagogia de projetos, de maneira apropriada para se evoluir tanto quanto a sociedade pós-moderna exige em relação a qualidade da educação. A metodologia para esta tarefa passa por uma análise mais profunda da literatura educacional, confrontando com as práticas diárias do supervisor, orientador e educadores. A principal conclusão que se pode extrair é proporcionar um momento de reflexão, oferecer condições e possibilidades de entender perfil de aluno contemporâneo, bem como a necessidade de uma nova visão dos educadores quanto as estratégias de uso das ferramentas acima citadas e novas tecnologias a fim de alcançar a aprendizagem de todos os envolvidos no processo. PALAVRAS-CHAVE: Supervisor em ação. Planejamento. Metodologia. Aprendizagem. INTRODUÇÃO Educação, pós-modernidade e as perspectivas e práticas do dia a dia dos educadores configuram-se em um assunto amplo e complexo, torna-se um exercício de escolhas e descartes. Assim, sendo optou-se pela busca de um eixo central para conduzir esta reflexão: a visão do uso das “ferramentas”; planejamento e metodologia no contexto educacional, especialmente no que se refere a formação continuada, pedagogia de projetos, a interferência das tecnologias e perfil de aluno e professor ao processo de aprendizagem. 1 Aluno do Curso de Pedagogia FACINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Gestão do Trabalho Pedagógico: Supervisão Escolar da Faculdade Internacional de Curitiba FACINTER 1-2010. 2 Silmara Aparecida Franco, Professora Orientadora, Pedagoga com Habilitação em Supervisão Escolar (FEATI), Especialista em Saúde para Professores da Educação Fundamental e Média (UFPR) e orientadora de TCC do Grupo Uninter. 1
  • 2. Este artigo tem a intencionalidade de análise e enfoque dos elementos, acima citados, lançando o olhar para o perfil de aluno atual, sua aprendizagem voltada para as habilidades e competências que favoreçam a formação para a cidadania contextualizada com as necessidades da sociedade do conhecimento e/ou cultura pós-moderna. Esta discussão, reflexão e estudo proposto se tornam relevante na medida em que os gestores, supervisores e educadores se propõem a entrar em si mesmos para uma análise da maneira que estão utilizando as “ferramentas” educacionais, desafiando-se a romper com velhos paradigmas – simples papel de ensinar, repassar informações - assumido o papel de educador, mediador do processo de transformar informações em aprendizagem. Para tanto se estruturou este artigo dentro de uma pesquisa bibliográfica onde inicialmente pretende-se contextualizar o leitor através de um breve histórico da evolução social em paralelo a escola e a educação. Em um segundo momento o artigo se propõe a fazer uma análise, discussão e reflexão quanto à visão dos educadores, e em especial do trabalho e compromisso dos orientadores e supervisores quanto a organização, coletividade, viabilização e uso das “ferramentas”; planejamento e metodologia – na visão de novos paradigmas, isto é, com a formação continuada, pedagogia de projetos e a interferência das tecnologias no processo de ensino-aprendizagem. Como também sugerir novos enfoques e estratégias para alcançar o sucesso de todos os envolvidos no processo, em especial o aluno em sua formação intelectual. 1. BREVE APONTAMENTO: EDUCAÇÃO COMO GARANTIA DO STATUS QUO Considerando-se a educação como necessidade básica para o desenvolvimento pessoal e qualidade de vida para o ser humano, é preciso discorrer um breve comentário sobre a sua evolução na sociedade. Em primeiro lugar não se pode ignorar a era da globalização, onde o modo de produção capitalista se sustenta pela educação ideológica e relações sócio-culturais voltadas para o comércio, o lucro. Muitas vezes primeiro se produz a visão ideológica e após o produto para o mercado consumidor. A vida de todo ser humano é envolvida e movida pela intenção do desenvolvimento econômico, não por acaso, 2
  • 3. pois este é o que lhe garante a sobrevivência. Pode-se até ter outra ideologia, mas precisa-se “navegar nesse barco”, a “capsula cultural” é objetivo da classe dominante, “pois a manutenção do status quo é o que lhe interessa, na medida em que a mudança na percepção do mundo, que implica, neste caso, na inserção critica na realidade, os ameaça” (FREIRE, 1987, p.87). Atualmente ações diárias são neste sentido. Não se tem tempo para nada, anda-se com pressa, o cotidiano faz com que não se tenha tempo para pensar, muito menos dialogar, estudar, analisar e agir em busca de uma melhor qualidade de vida pessoal, familiar, profissional e social. Em segundo lugar precisa-se entender que a educação exerce um papel essencial para cada lugar e momento histórico3 . Uma breve análise pode ser feita pelas próprias famílias. Os bisavôs ou avôs que emigraram da Europa tinham apenas a alfabetização inicial, necessitavam apenas saber ler, escrever e “fazer contas”, isto era o suficiente para sua realidade, considerados massa de trabalhadores expulsos pela industrialização. Chegando ao Rio Grande do Sul foram designados a desbravar as matas, proteger e colonizar pequenas áreas para produção de alimentos, servir enfim, de mão-de-obra “gratuita” para um país “em desenvolvimento”, ou explorados da Europa pelas metrópoles e elites dominantes. O que pode e deve variar, em função das condições históricas, em função do nível de percepção da realidade que tenham os oprimidos é o conteúdo do diálogo. Substituí-lo pelo anti-diálogo, pela slogonização, pela verticalidade, pelos comunicados é pretender a libertação dos oprimidos com instrumentos da “domesticação”. Pretender a libertação deles sem a sua reflexão no ato de sua libertação é transformá-los em objetos que se devesse salvar de um incêndio. É fazê-los cair no engodo populista e transformá-los em massa de manobra (FREIRE, 1987, p.29). Quanto aos nossos pais, também seguia a lógica de aculturação, sua educação tinha por objetivo a preparação para o trabalho, com registro em cadernos, conteúdos mais rígidos, exigindo “decorebas” dos heróis, do civismo, tudo tendo em vista do desenvolvimento e industrialização. Um excelente treinamento para o mercado consumidor, para o mercado de trabalho industrial, tanto no meio rural como urbano. E em pleno século XXI continua-se com uma educação que prepara para o mercado de trabalho industrial, tecnológico e de serviços. 2. “FERRAMENTAS” DE ENSINO-APRENDIZAGEM 2.1 Planejamento 3 Homem, Educação, Sociedade; Disponível em: http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/T3SF/Lucilia/ acesso em: 11 out. 2012. 3
  • 4. Considera-se o planejamento um elemento de extrema importância para o sucesso dos alunos quanto ao nível e qualidade da aprendizagem, acredita-se que o mesmo necessita ter como base um diagnóstico real da realidade escolar. O diagnóstico na saúde, por princípio procura localizar as causas dos sintomas físicos e mentais, a fim de prescrever os respectivos tratamentos. Porém no que se refere ao processo educativo observa-se uma situação mais complexa, necessita-se possuir um “olho clinico” sob uma variedade de fatores. O processo de aprendizagem depende de fatores internos do ambiente escolar como também de fatores externos. Diante do contexto social, da sociedade contemporânea, materializada na globalização e era do conhecimento, baseada nas novas tecnologias da informação, pode-se afirmar que mais do que nunca a escola, a educação de qualidade poderá fazer a diferença. A globalização atual não é irreversível. Agora que estamos descobrindo o sentido de nossa presença no planeta, pode-se dizer que uma história universal verdadeiramente humana está, finalmente, começando. A mesma materialidade, atualmente utilizada para construir um mundo confuso e perverso, pode vir a ser uma condição da construção de um mundo mais humano. Basta que se completem as duas grandes mutações ora em gestação: a mutação tecnológica (emergência das técnicas da informação) e a mutação filosófica da espécie humana (capaz de atribuir um novo sentido à existência de cada pessoa e também do planeta) (SANTOS, 2004, p.174). Tendo-se a visão desta dimensão, a equipe pedagógica deverá efetuar uma investigação sócio-antropológica com métodos que apontem os fatores que posteriormente podem ser classificados pela sua interferência e significação no desenvolvimento integral dos alunos. Aponta-se como técnicas eficazes: a pesquisa sócio-antropológica para conhecer a realidade social, familiar, de vida de cada aluno. Esta pode ser através de questionário formal, porém necessita também de conversas informais com a comunidade escolar, pôr literalmente o “pé na estrada”, fazer um estudo da história do desenvolvimento do aluno, conhecer a família e sua situação socioeconômica e principalmente cultural. Estas informações devem ser organizadas, elaboradas, disponibilizadas, enfim serem visíveis para todos os educadores. A interligação, família/escola, é de grande importância, a família é um instrumento indispensável atualmente para o sucesso escolar e para a sociedade contemporânea. Outra técnica é elaborar um cronograma com as atividades e temáticas de interesse do contexto social, local e global. Esta é essencial para definir o projeto coletivo de 4
  • 5. trabalho, conteúdos necessários e significativos para os alunos. Sugere-se ainda um levantamento de questões pedagógicas de interesse dos professores por meio de pesquisa de opinião para preparar formações e disponibilizar materiais sobre as mesmas. A questão diagnóstica encontra-se presente na fase inicial do processo de avaliação, mas também o acompanha ao longo de seu percurso. Trata-se de levantamento da postura e da percepção inicial do educando em relação à aprendizagem, bem como de identificação dos dados que mais significativamente se manifestam no decurso do processo e que possam interferir de forma positiva no desenvolvimento do aluno (BOTH, 2011, p.55). Após a efetivação do diagnóstico inicial, que forneceu elementos suficientes para o conhecimento da realidade, com certeza a equipe estará preparada para iniciar o planejamento coletivo, porém o diagnóstico não acaba neste momento, se faz necessário uma investigação constante e avaliação flexível, tanto na elaboração do Plano de Ensino, como no Plano de Atividades e Plano de Aula. O planejamento coletivo com horário semanal ou quinzenal permanente, tendo como prioridade o trabalho pedagógico, ainda não possui espaço na maioria das escolas. Muitos podem até dizer: algumas décadas atrás não existiam estas preocupações, os professores faziam apenas um diário de classe com apoio em uma lista de conteúdos. Pois bem, para aquele momento histórico era necessário apenas a preparação para o mercado com base no mundo da mecanização. Atualmente o contexto sócio-econômico é diverso, vive-se no mundo do conhecimento. As informações não estão somente em livros, mas sim disponibilizadas, construídas reconstruídas e desconstruídas diariamente pelo mundo todo. Vive-se na era da globalização, comunica-se através das redes sociais, dos recursos das novas tecnologias com o mundo todo, o comércio local compete com o mundo todo. Esta realidade exige um planejamento flexível e não linear, tendo presente o “chão da escola”, projetos, aulas atrativas, atividades lúdicas e criativas. As avaliações com estratégias para atrair os alunos com dificuldades de aprendizagem, bem como a criação de espaços para aulas paralelas entre outras ações que estimulem a cooperação, a expressão, o movimento e a cultura, tendo sempre presente o local e o global. Como diz Libâneo: "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (1992, p. 221). 5
  • 6. Outro benefício, que o planejamento coletivo semanal ou quinzenal propicia para o sucesso do ensino-aprendizagem, é uma sintonia entre a gestão, supervisão, orientação, professores e alunos. Além de terem o conhecimento do que está acontecendo sentem-se incluídos no projeto da escola, enfim do processo educativo. O pedagogo, juntamente com a direção da escola, é responsável por proporcionar os espaços em que a discussão sobre o plano da escola seja possível, envolvendo professores, funcionários, pais e alunos. Esse plano parte do diagnóstico de quais são os problemas e as necessidades da instituição no sentido de buscar superá-las para garantir a efetivação do processo de ensino-aprendizagem. (ALMEIDA, 2010, p.66). Após a garantia destes primeiros passos, da efetivação do planejamento, a supervisão juntamente com os professores, deverá organizar uma forma de registro do desenvolvimento e dos resultados significativos das atividades realizadas. Este pode ser através de registros fotográficos, filmagens, slides, cartazes ou outro recurso didático-pedagógico, algo que caracterize a ação, reação e criatividade dos alunos. Outra ação que se considera de suma importância é o acompanhamento da coordenação pedagógica através de visitas nas salas de aula, estando em contato direto com os professores, fornecendo um suporte pedagógico, observando e registrando. Estes registros devem ter por finalidade, além analisar o processo de desenvolvimento das ações, dar um retorno ao trabalho do professor. A partir, principalmente, dos anos 80, quando se fortalece em nosso país a discussão sobre uma pedagogia comprometida com os interesses da maioria da população – as classes trabalhadoras –, altera-se a compreensão a respeito de qual deve ser o papel do pedagogo escolar. Nesse sentido, o papel do pedagogo, tanto como supervisor escolar quanto como orientador educacional, passa de uma função controladora, fiscalizadora, individualista e burocrática para uma função de acompanhamento, apoio e suporte pedagógico calcada na organização coletiva do trabalho escolar (ALMEIDA, 2010, p.38). Enfim para que o planejamento tenha a qualidade esperada e atenda as expectativas é indispensável a formação continuada dos educadores. 2.2 A Formação Continuada Acredita-se que ser educador atualmente é ser um eterno aprendiz, é ser um especialista, um pensador, um cidadão que acompanha e sabe usar as estratégias e informações na ocasião certa. A mudança na educação, apesar de toda evolução tecnológica, depende muito dos educadores, de sua visão e mediação no processo de transformação das informações em conhecimento. 6
  • 7. A formação continuada realizada no interior da escola com base no diagnóstico acerca dos elementos que interferem no processo de ensino- aprendizagem pode permitir o redimensionamento da prática pedagógica e resultar em proposições metodológicas diferenciadas em que busquem a superação das dificuldades enfrentadas. Ressaltamos ainda a necessidade de o pedagogo manter-se atualizado em relação aos avanços científicos, no que diz respeito às teorias do desenvolvimento e da aprendizagem, e de fazer escolhas coerentes dos referenciais que serão discutidos com o professor em relação à concepção de educação presente no PPP da escola (ALMEIDA, 2010, p.85). A mudança na identidade do educador provocará mudanças também em todo o sistema educacional. Um novo perfil de educador, com formação continuada, ativará seu pensamento crítico, estará preparado para fazer reflexões e analises mais profundas para consolidar os saberes de sua prática e evitar que se transformem em simples senso comum. Para mudança de identidade é necessário uma aprendizagem continua dos educadores, a fim de que entendam as mudanças na sociedade, na educação, no perfil da geração dos jovens da chamada geração Y ou Z e principalmente na concepção de ensinar e aprender, pois se as características, as atitudes, mudam de pessoa para pessoa que nasceram na mesma época, imagine de geração para geração. É inaceitável não considerar a época que nasceram, pois as características dos adolescentes de cada geração são diferentes. Dessa forma, se optou por chamar as gerações, independente de sua idade, já que as gerações envelhecem, por nomes específicos. As principais classificações das gerações são: Geração X: A primeira denominação moderna foi a que se denominou Geração X. Esta geração é composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. (Baby Boomer é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional - Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer é necessário definir a qual Baby Boom estamos nos referindo). Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento, localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. Geração Y: A Segunda geração foi a denominada Geração Y, também chamada de Geração Next ou Millennnials. Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da Geração Baby Boomers. Geração Z Formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e, preocupados com o meio ambiente, a Geração Z não tem uma data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009 (SERANO D.P, 2010). A mudança na identidade do professor será construída com o acúmulo de valores, de cultura, com a combinação da predisposição de aprendizagem com as novas tecnologias (desejo, interesse, envolvimento,...), ambiente adequadamente 7
  • 8. organizado (desafiador, que contribui para o desenvolvimento, cognitivo, social e afetivo dos aprendizes), como também sendo agentes de aprendizagem (flexíveis, dinâmicos, que estejam sempre presentes, auxiliam, fornecem suporte moral, informações para continuar ou contra-argumentos para o aprendiz refletir suas ações e compreender o que esta fazendo), pois o professor é o elemento humano responsável pelo ambiente de aprendizagem, origem das interações e inter-relações entre os indivíduos participantes do ambiente educacional – testemunha de outras mudanças e experiências -, condicionado por uma educação do passado e marcado por ela, o professor deverá, segundo Demo (1993, p.19), “firmar um novo compromisso com a pesquisa, com a elaboração própria, com o desenvolvimento da crítica e da criatividade, superando a cópia, o mero ensino e a mera aprendizagem”, uma postura que deverá manter quando estiver trabalhando com as tecnologias educacionais (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2008, p.48) Entende-se o educador com papel de fundamental importância no processo de aprendizagem na medida em que ele seja um individuo consciente de seu potencial, um profissional por excelência que desperte este potencial em outros indivíduos. O educador que exerce a função de mediador, questionador, estimulando para a busca de informações, articulando o saber e interagindo afetivamente torna- se um agente insubstituível no processo de ensino-aprendizagem e a escola um lugar privilegiado para a efetivação e sistematização do conhecimento. É neste sentido que a formação continuada e a utilização das novas tecnologias, principalmente a informática educativa, planejada e desenvolvida através de projetos de aprendizagem, serão as ferramentas do século na educação. Se o compromisso do professor competente é realmente com o homem concreto, com a causa de sua humanização, de sua libertação, ele não deve prescindir da ciência nem da tecnologia, com as quais deve instrumentalizar-se para melhor lutar por sua causa. (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2008, p. 47-48) Enfim, não se pode esquecer que os educadores do inicio do século XXI são fruto da escola tradicional, não possuem referenciais contemporâneos, formação e metodologias diferenciadas e com o uso das novas tecnologias. Necessita-se estar em constante formação, a educação contemporânea exige um diálogo com a gestão, a psicologia, a psicopedagogia e mais recentemente fala-se muito do entendimento e articulação com a neurociência. Complementado essa ideia Shore (2000) salienta que o conhecimento científico crescente produzido pela neurociência deve ser dirigido àqueles que, de algum modo, colaboram profundamente no desenvolvimento cognitivo das crianças – em especial, pais e professores, interventores 8
  • 9. reconhecidos na aprendizagem desses indivíduos. (CARVALHO, 2011, p.544) Partindo-se desta visão, a função do supervisor é promover um ambiente participativo, em conjunto, com espírito de equipe, elevar o nível de consciência, no sentido de transformar a prática pedagógica e a realidade de trabalho escolar. 2.3 Metodologia A metodologia com ações investigadas, planejadas e acompanhadas conjuntamente, gestão, coordenação e professores, permite um diálogo permanente, fundamentado na humildade, solidariedade, numa relação horizontal, de confiança e proporciona a ação mediadora gerando a esperança. Este primeiro passo faz com que a equipe veja o local e o global da pesquisa realizada criando-se assim um ambiente para problematizar as questões significativas. A esse respeito Freire diz que: Este é um esforço que cabe realizar, não apenas na metodologia da investigação temática que advogamos, mas, também, na educação problematizadora que defendemos. O esforço de propor aos indivíduos dimensões significativas de sua realidade, cuja análise crítica lhes possibilite reconhecer a interação de suas partes. (1987, p.55) A criança e a juventude da pós-modernidade possuem outros temores e perspectivas, seu modo de vida, seus projetos certamente trazem marcas do neoliberalismo – pensamento hegemônico onde o estado não investe na educação, onde basta uma formação superficial para suprir a necessidade de emprego – com o desejo de serem bem sucedidos e enclausurados pelo mercado consumista. Vive-se uma crise de valores e de comportamentos que foram alicerçados no século XX. A criança, o adolescente e o jovem não vivem mais cronologicamente as fases biológicas. A criança já nasce envolvida com as tecnologias de informação e comunicação, possuem tanto ou mais habilidades que os adultos para acessar informações. Os jovens não se apresentam mais com movimentos sociais padronizados como, por exemplo: o american way of live – o estilo de vida americano dos anos 50/60, caracterizado pelos carros de luxo, por Elvis Presley, movimento Hippie, Rock Roll, McDonalds - bossa nova ou outros que marcaram época e determinavam o padrão cultural da juventude, da família e até da Pátria. A geração Y vive um modelo mental rápido, ou melhor, instantâneo, não há manuais para aprender, tudo é aprendido por tentativa de erro, com telas e teclas, 9
  • 10. compartilham informações com novas tecnologias. Não reconhecem pais, professores como exemplo. Para a família estar inserida necessita exercer o papel de amiga, compreensiva. É a geração tecnológica, questionadora, a geração do muito. Não possuem um único ídolo, única marca, etc., possuem muitas opções de escolha em tudo o que o mercado virtual oferece, não estão presos em um único modelo. A experiência acumulada nos idosos não encontra mais lugar, o mundo mudou muito, há um novo perfil de crianças e jovens. Esta rápida absorção de novidades pelo mercado, potencializado pela rapidez das informações, faz com que a maneira de trabalhar, a metodologia, necessita ser repensada, resgatando alguns aspectos perdidos e revigorando sua função. Sabe-se que o cérebro é extremamente inteligente e descarta o que não é significativo e a “memória de curto prazo que varia entre mais ou menos sete elementos novos”, (PEREIRA, 2012, p.18) é acionada nos momentos que se presta atenção, porém além de analisar se os conteúdos não são importantes apenas para a escola deve-se analisar a forma como são abordados, isto é, a metodologia aplicada. O importante é mudar o foco de atenção com outro estímulo para que ocorra a aprendizagem, pois nossa atenção permanece em um único ponto por pouco tempo. Segundo Profº. Dr. Gilson de Almeida Pereira “...um adulto permanece 45 minutos, adolescentes 35 minutos, pré-adolescentes de 15 a 20 minutos e as crianças o tempo máximo de atenção é de 10 a 15 minutos no mesmo estímulo”. Tendo presente a caracterização de crianças e jovens acima descrita e o avanço tecnológico, deve-se pensar seriamente na prática educacional. Não se pode ignorar o perfil de crianças e jovens do mundo pós-moderno e continuar com velhos paradigmas, aulas somente expositivas ou atividades que permanecem em apenas um foco de atenção, O mundo assiste hoje à 3ª Revolução Industrial, caracterizada pela internacionalização da economia, por inovações tecnológicas em vários campos, como a informática, a microeletrônica, a bioenergética. Essas transformações tecnológicas e científicas levam à introdução, no processo produtivo, de novos sistemas de organização do trabalho, mudança no perfil profissional e novas exigências de qualificação dos trabalhadores, o que acaba afetando o sistema de ensino (LIBÂNEO, 2001, p.5). É neste contexto que a ferramenta, metodologia, deve ser utilizada adequadamente para cada situação, proporcionando assim um ambiente ideal para que as zonas cerebrais percebam as informações como significantes, efetivamente positivas para serem processadas na memória. “O indivíduo que consegue 10
  • 11. estabelecer relações entre diferentes conhecimentos, ligados entre si por meio de conceitos subsunçores, vê os conteúdos como importantes (significativos) em sua vida”. (CARMO, 2010, p.139) Aqui entra o insubstituível papel do educador. Ser habilidoso, afetivo e planejar seu trabalho com estratégias metodológicas variadas e modernas, para assim estimular e desenvolver capacidades, habilidades e competências que proporcionem uma convivência harmoniosa e sadia para alunos e educadores. 2.4 O Trabalho com a Pedagogia de Projetos e as Novas Tecnologias Todo o projeto desenvolvido de forma correta provoca certo movimento na sala de aula ou na escola como um todo, esse movimento dinâmico garante a motivação e envolvimento dos alunos e contribui para uma aprendizagem significativa.Nesse sentido, Prado vem ressaltar a importância do trabalho com a pedagogia de projeto onde revela que: Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, levantar dúvidas, pesquisar e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. Portanto, tem como centro do processo a atuação do professor – para criar situações de aprendizagem cujo foco incida sobre as relações que se estabelecem nesse processo, cabendo ao professor realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo a partir das relações criadas nessas situações. A esse respeito Valente (2000) acrescenta: "(...) no desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar com [os alunos] diferentes tipos de conhecimentos que estão imbricados e representados em termos de três construções: procedimentos e estratégias de resolução de problemas, conceitos disciplinares e estratégias e conceitos sobre aprender" (p. 4). (PRADO, 2005, p.13) A metodologia de Projeto de Aprendizagem com base na pesquisa, na expedição investigativa, envolvendo a comunidade de aprendizagem, faz com que o conteúdo seja significativo, seja o meio pelo qual o aluno vai ser desafiado a envolver-se e navegar pelo mundo da informação. O trabalho interdisciplinar com um tema visto de vários ângulos, com atividades diversificadas sobre o mesmo tema e acesso a informações de múltiplas maneiras, possibilita mais oportunidades para aprender. Os vários estímulos como textos, imagens, sons e movimentos são elementos presentes e atrativos para as crianças e jovens. Como um ponto de partida, cabe citar algumas sugestões de atividades pedagógicas4 , sem a pretensão de ser um guia de ações, mas como uma 4 http://www.slideshare.net/Adrodalla/presentations. Livro Virtual http://www.educared.org/educa/oficina_de_criacao/livro_virtual/livro.cfm?id_oficina=1072 11
  • 12. contribuição, tenta-se elencar algumas atividades que podem ser realizadas: atividade motivadora, desafiadora, situação problema, diálogo entre 2 ou 3 alunos, registro das hipóteses de solução, estudo de textos ou pesquisa na web, aula expositiva com imagens, músicas, tabelas, gráficos para ilustrar e ajudar na explanação, diálogo, debate sobre as novas informações; relatar e comparar as hipóteses levantadas com as novas informações, questionários com questões objetivas e dissertativas, criar cruzadinhas, paródias, poemas, diálogos, textos, livro virtual, mapas conceituais, Power Point interativo, Wikiworks, peças teatrais, filmes, etc. A criatividade não depende do conteúdo, a pessoa pode ser criativa em qualquer área da atividade humana. A criatividade se aplica tanto em produzir um prato de comida como construir um chip de alta tecnologia. O trabalho em grupo possui vários estímulos, o aluno tem a leitura, a análise, a síntese, a elaboração, o esquema e principalmente o diálogo entre os integrantes na explanação para toda a turma. A metodologia deve gerar prazer para o aluno estudar. Aos alunos da pós- modernidade, deve-se incluir o uso das novas tecnologias. Há um novo re-encantamento pelas tecnologias porque participamos de uma interação muito mais intensa entre o real e o virtual. Me comunico realmente -estou conectado efetivamente com milhares de computadores- e ao mesmo tempo, minha comunicação é virtual: eu permaneço aqui, na minha casa ou escritório, navego sem mover-me, trago dados que já estão prontos, converso com pessoas que não conheço e que talvez nunca verei ou encontrarei de novo. (MORAN, 1995, p.24). As mídias, interativas ou não (o jornal, o rádio, a câmara digital, TV, o vídeo, data show, o tablet, o computador e notebook com seus diversos programas e internet), são recursos indispensáveis para a escola da era pós- moderna. Elas conduzem o trabalho docente a um ritmo dinâmico só notado quando há queda de luz elétrica ou alguma falha técnica. Nestes momentos sente-se literalmente “impotentes”, como se faltasse algo, um vazio, ... parece que a vida vai parar. A influência na vida das crianças é bem mais acentuada, observa-se que ficam agitadas. A criança também é educada pela mídia, principalmente pela televisão. Aprende a informar-se, a conhecer - os outros, o mundo, a si mesmo - a sentir, a fantasiar, a relaxar, vendo, ouvindo, "tocando" as pessoas na tela, que lhe mostram como viver, ser feliz e infeliz, amar e odiar. A relação com a mídia eletrônica é prazerosa - ninguém obriga - é feita através da sedução, da emoção, da exploração sensorial, da narrativa - aprendemos Wikiworks: http://coordenadoreslie.pbworks.com/w/page/10091697/FrontPage 12
  • 13. vendo as estórias dos outros e as estórias que os outros nos contam (MORAN, 2007, p.166). A TV, o vídeo e os jogos interativos no computador exercem uma grande influência na vida das crianças, elas repetem cenas, palavras, musicas e comportamentos vivenciados nos programas. Observa-se que aprendem muito com as mídias, tanto no que se refere às influencias positivas como as negativas. O papel dos educadores é potencializar o uso das novas tecnologias fazendo-se com que os alunos busquem informações produzam seus materiais e seu conhecimento de forma não linear. A pesquisa com uma leitura mais profunda faz com que a discussão seja mais rica e com conhecimento de causa. O que o computador preenche de maneira mecânica, nós educadores temos a função de preencher de maneira participativa, desafiadora, mediadora, criativa e principalmente afetiva e humana. Esta realidade presente e característica de alunos “já começa a exigir do professor, como já dissemos anteriormente, uma mudança de postura em sala de aula, em que a interação com seus alunos passará a ser uma atitude necessária para o bom andamento de seu trabalho pedagógico”. (BRITO, 2011, p.83). CONSIDERAÇÕES FINAIS O artigo apresenta dados teóricos que sustentam a importância da educação, principalmente no que se refere a sua contextualização com novos paradigmas da atualidade, novo perfil de aluno e educadores, bem como a evolução que a sociedade pós-moderna exige em relação à qualidade da educação. Para não ficar somente no imaginário, apresenta também, sugestões de atividades pedagógicas para serem aproveitadas, reconstruídas e refletidas no âmbito local e global, tendo em vista a concepção da atualidade e a perspectiva de evolução do conhecimento. O objetivo é demonstrar que não se encontram “receitas mágicas”, mas pode- se utilizar as “ferramentas” – planejamento, integrado a formação continuada e a metodologia, conectada com a pedagogia de projetos e as novas tecnologias - a um novo olhar, novos paradigmas que a sociedade pós-moderna exige em relação a prática diária e qualidade da educação. Neste contexto que deve adentrar o Supervisor Escolar, com a função de criar um ambiente de aprendizagem, um espaço de formação coletiva e contínua, no qual os professores refletem, analisam, 13
  • 14. criam novas práticas, como pensadores e não como meros executores de decisões burocráticas. A metodologia para esta tarefa exige que o Supervisor Educacional promova um aprofundamento teórico, técnico e pedagógico, uma formação continuada de todos os educadores que fazem parte do sistema educacional, mas não perca o foco central, a relação professor-aluno. Durante todo o desenvolvimento do artigo perpassa a preocupação quanto a função do supervisor na organização da formação coletiva dos educadores para entender o perfil de aluno atual, como também apoiar o trabalho prático dos professores através de um planejamento, uma formação continuada, uma metodologia, pedagogia e uso das novas tecnologias de forma condizente, atrativa e articuladas entre si e aos conteúdos significativos com projetos de interesse dos alunos. A principal conclusão e contribuição deste artigo é demonstrar que a educação encontra-se frente a novas realidades sociais desafiadoras e aponta reais possibilidades de substituição das tradicionais aulas expositivas por aulas dinâmicas, articuladas com as novas tecnologias e atrativas para o perfil de aluno atual. O trabalho do supervisor articulando as ferramentas – planejamento e metodologia – a formação continuada e pedagogia de projetos com novas tecnologias, proporciona um novo ambiente, inibe a indisciplina, institui um novo patamar de interesse e consequentemente provoca o desenvolvimento intelectual e a produção de novos conhecimentos. REFERÊNCIAS ALMEIDA, C. M de; Pedagogo escolar: as funções supervisora e orientadora, Curitiba Ibpex, 2010. BOTH, I. J. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: ensina-se avaliando e avalia-se ensinando. 3. ed. rev. Curitiba: Ibpex, 2011. _______ ENSINAR E AVALIAR SÃO DE DOMÍNIO PÚBLICO: resta saber se ensinar avaliando e avaliar ensinando também o são. Revista HISTEDBR On- line, Campinas, n.18, p. 54 - 64, jun. 2005 - ISSN: 1676-2584, Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/revis/revis18/art06_18.pdf acesso em: 12 out. 2012. 14
  • 15. BRITO, PURIFICAÇÃO, Educação e novas tecnologias: um repensar. Curitiba: Ibpex, 2008. CARMO, João dos Santos, Fundamentos psicológicos da educação. Curitiba: Ibpex, 2010. CARVALHO, F. A. H. de, Neurociências e Educação uma Articulação Necessária na Formação Docente, Revista: Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 8 n. 3, p. 537-550, nov.2010/fev.2011,Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/revista/upload/revistas/r317.pdf acesso em 12 nov. 2012. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro. Paz e terra, 17ª ed. 1987. LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas, Educar, Curitiba, n. 17, p. 153-176. 2001. Editora da UFPR _______ Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001 MORAN, José Manuel Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo Publicado na revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23, n.126, setembro-outubro 1995, p. 24-26 Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm acesso em 08 nov. 2012. _______Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/midias_educ.htm acesso em 08 nov. 2012. PEREIRA A. G., Cadernos número 9 – 2012, Dificuldades de Aprendizagem: o papel do Orientador Educacional como agente formador e transformador do ambiente educativo, p. 17- 23, IX Curso Produção de Vida e Sentidos, (AOERGS) Associação dos Orientadores Educacionais do Rio Grande do Sul. PRADO M. E. B. B. Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações, In: Integração das Tecnologias na Educação/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.204 p.; il. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/1sf.pdf acesso em: 09 de mov.. 2012. SANTOS Milton, Por Uma Outra Globalização - Do Pensamento Único à Consciência Universal. Record,2004,edição 5ª. SERANO D.P, Geração X, Geração Y, Geração Z ... 27/06/2010; Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Geracao_X_Geracao_Y_Geracao_Z.ht m acesso em: 07 out. 2012. 15