Este documento discute a psicologia institucional e o grupo familiar, abordando tópicos como simbiose, grupos primários e secundários, perturbações familiares, esquizoide, autismo, ansiedade e mudança, além de métodos de investigação e objetivos terapêuticos.
1. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
Trabalho apresentado como pré-requisito para obtenção
de nota na disciplina de Psicologia Institucional, Curso
de Bacharel em Psicologia na Faculdade da Amazônia.
Professora: Esp. Maria Rosa de Oliveira
Acadêmicos: João Marcos S. da C. Rabasco
Marcelo Pedro Marinho
Renata Kelly Flávio Brizon Franklin
2. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Em toda planificação da higiene mental e psico-higiene, a
família ocupa um lugar chave: quer como instituição familiar,
quer como grupo.
• A família se caracteriza pelo estabelecimento de uma
simbiose (relação intima entre duas ou mais pessoas) e nela
intervém, se concentra a parte psicótica da personalidade de
todos os seus integrantes.
• O termo Simbiose, foi tomada por empréstimo da biologia pela pediatra e
psicanalista americana Margaret Mahler, a partir de suas pesquisas de
observação da relação mãe-bebê, foi reconhecida na clínica psicanalítica e se
encontra inserido na fenomenologia das relações de objeto.
3. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Cooley (2004), faz a divisão entre grupos primários e os
grupos secundários.
• A categorização dos grupos em “grupo social
primário” e “grupo social secundário” foi
adotado pela sociologia a partir das
colaborações de Charles Horton Cooley
(1864- 1929), que criou e descreveu a ideia de
“grupo primário”.
• Do conceito e características do grupo
primário, estudos posteriores desenvolveram
a categoria “grupos secundários”.
4. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Existem transtornos ou perturbações da família que
aparecem como consequência da dinâmica intrínseca ou
intragrupo, como pode ser o caso de mudança por causas
diferentes, entre elas:
• a morte de um de seus membros,
• afastamento,
• casamento,
• nascimento de novo membro,
• etc.
5. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Esquizoide ou disperso O termo “esquizoide” foi criado por
Eugen Bleuer, no início do século XX, para definir uma
tendência da pessoa para dirigir a sua atenção para o mundo
interior, fechando-se ao exterior. A característica central que
define está perturbação da personalidade é o padrão evasivo
de distanciamento de relacionamentos sociais e uma
diminuta expressão emocional em termos interpessoais. Este
padrão começa no início da idade adulta e apresenta-se em
diversos contextos.
•
6. • GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Simbiose
• Simbiose é o fenômeno que se dá quando um dos indivíduos
utiliza dois estados de Ego e o outro apenas um. A Simbiose
inibe a capacidade de desenvolvimento de ambos.
• Simbiose normal é inicialmente como uma condição
necessária para o desenvolvimento dos membros, é uma
condição normal no estágio oral de desenvolvimento da
criança. É vivida por ambos, mãe e filho, como o fundir ou
compartilhar de suas necessidades
7. • GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Simbiose Anormal
• A simbiose anormal, possui como principal característica o
fato de estarem aparentemente ligados unicamente pelo
sentimento de um grande amor entre todos os familiares,
mas na verdade nenhum dos membros conseguiu a conquista
de um espaço próprio". Por meio dessa dinâmica tende a
ocorrer a infantilização de um ou de mais filhos, por causa do
desejo inconsciente de um dos pais de garanti-lo como
segurança contra a solidão na sua velhice
8. • GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Autismo: introjeção do grupo familiar como núcleo; forte
dependência dele. Bloqueio no intra e extra grupo, ou
desenvolvimento neste último de relações esquizoides,
distantes, frias, racionais. Pode-se compensar o contato com
atividade maníaca, contra fóbica ou psicopática.
• A simbiose e o autismo são etapas da dinâmica familiar, quer
seja como estágios transitórios.
9. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• A desorganização psicótica e na realidade um processo de
aprendizagem para todos os envolvidos,
• A desorganização rompe o sincretismo primitivo e permite
uma leitura mais acurada dos sintomas.
• O Intra Grupo:
• Desenvolver mecanismos neuróticos tais como:
• a obesidade fóbica,
• paranoicos ou,
• histéricos.
• Psicose é o nome dado a um estado mental patológico caracterizado pela perda
de contato do indivíduo com a realidade, que passa a apresentar comportamento
antissocial. O termo psicopatia, no entanto, não pode ser compreendido como um
sinônimo de psicose.
10. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Discriminação permite uma atuação das defesas neuróticas e
assim a interação em lugar de participação,
• Situações de mudança podem provocar basicamente três
tipos de ansiedade:
• a confuncional (quase sempre aparece 1ª),
• a paranoide e,
• a depressiva.
• Com a interação (projetiva é introjetiva).
• O conflito se dá entre a ambiguidade e o nível mais integrado.
11. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Investigação através do método clínico:
• uma observação mais rigorosa, metódica, prolongada,
intensiva e profunda da dinâmica familiar.
• Analise verbal e não-verbal, forma diretiva e proativa, através
da indagação operativa, confirmando as hipóteses ou não.
• Terapeuta - trabalhar com: divisão esquizoide instrumental.
• O termo Esquizoide foi criado por Eugen Bleuer, no início do século XX,
para definir uma tendência da pessoa para dirigir a sua atenção para o mundo
interior, fechando-se ao exterior. A característica central que define está
perturbação da personalidade é o padrão evasivo de distanciamento de
relacionamentos sociais e uma diminuta expressão emocional em termos
interpessoais. Este padrão começa no início da idade adulta e apresenta-se
em diversos contextos.
12. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• GRUPO FAMILIAR E PSICO-HIGIENE
• Trabalho técnico objetivos principais:
• 1º. Transformar a participação em interação, o que é
equivalente a;
• 2º. Introduzir a divisão esquizoide em lugar da fusão e da
ambiguidade e;
• 3º. Transformar as confusões em conflitos.
• Teoria das relações objetais e também a teoria da
comunicação.
13. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
• Conclusão
• Esquemas causalistas, monocausalistas e unidirecionais,
apresenta uma visão do mecanismo de como se estruturam as
ciências naturais.
• percepção de que o indivíduo não nasce como um ente
isolado, conecta-se gradualmente, nasce imerso numa inter-
relação massiva global, numa organização sincrética, ou seja,
os indivíduos formam grupos e os grupos formam os
indivíduos.
14. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
BLEGER, José. Psico-Higiene e Psicologia Institucional, Porto Alegre: Artmed.
Martins Fontes. 1984.
BODART, Cristiano das Neves. O que são grupos sociais primários e grupos
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SHEINJMAN. Daniela Chagas Cerqueira Chatelard., O conceito de simbiose em
psicanálise: uma revisão de literatura. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS