Identidade Pessoal Personalidade

Carlos Pessoa
Carlos PessoaTeacher na Escola Básica e Secundária Bispo D. Manuel Ferreira Cabral em Escola Básica e Secundária Bispo D. Manuel Ferreira Cabral
Identidade
pessoal
Conceito de identidade
Pode definir-se identidade como
o conjunto relativamente estável de
aspectos de um indivíduo que o
distingue dos outros e o tornam
único.
Conceito de identidade
Esquematizando, poderíamos dizer que a
identidade:
é o conjunto de padrões diferenciados
de comportamentos, pensamentos,
atitudes e emoções relativamente
estáveis;
integrados numa unidade coerente;
Conceito de identidade
tem um carácter de continuidade;
é a característica que nos torna
únicos e diferentes de todos os
outros;
constitui uma base que permite
prever até certo ponto, os
comportamentos futuros.
Conceito de identidade
O conceito de identidade é um dos
conceitos mais abrangente da psicologia,
correspondente à integração das várias
características pessoais: sentimentos,
pensamentos, emoções, comportamentos,
atitudes, motivações, projectos de vida,
etc.
Conceito de identidade
É a identidade que nos torna únicos e
distintos, remetendo para o conceito de
unicidade e de diferenciação. A
identidade, como conjunto de
características pessoais, organiza-se de
forma única em cada indivíduo, o que o
torna distinto, diferente de todos os outros
(diferenciação).
Conceito de identidade
A característica da unicidade advém
do facto de a identidade ser constituída
por um conjunto de características com
relativa estabilidade que se integram e
combinam num todo.
É precisamente o carácter de
diferenciação e unicidade da identidade
que faz com que uma pessoa face a
diferentes situações mantenha
comportamentos coerentes.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Produto de uma construção
pessoal que decorre ao longo da
vida, a identidade depende
fundamentalmente de três
conjuntos de factores: das
influências hereditárias, das
influências do meio social e das
influências das experiências
pessoais.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências hereditárias
O património genético que o
indivíduo recebe no momento da
concepção define um conjunto de
características fisiológicas e
morfológicas que o tornam único e
que vão influenciar características
da identidade que o indivíduo
desenvolverá.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências hereditárias
Entre outras características, podemos
referir o funcionamento do sistema
nervoso e do sistema endócrino que,
como já estudaste no capítulo sobre
psicofisiologia, detêm grande influência
no comportamento podendo ter reflexos
na vida psicológica.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências hereditárias
A própria constituição física, que é em
grande parte herdada, pode influenciar a
identidade de uma pessoa: o ser alta ou
baixa, gorda ou magra, o ter certos
traços fisionómicos influencia o modo
como os indivíduos se vêem a si
próprios, como se relacionam com os
outros e como enfrentam as diversas
situações do dia-a-dia.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências do meio
Já demonstrámos ao longo dos vários
módulos, a importância do meio social e
cultural na definição das características
psicológicas dos indivíduos, nos
comportamentos, nas atitudes.
É através do processo de socialização
que o comportamento individual é
moldado segundo os padrões de cultura
de uma dada sociedade.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências do meio
Para além deste contexto social
geral — fazemos parte de uma
cultura, numa determinada época —
estamos inseridos em determinados
grupos sociais: família, escola,
grupo de amigos, de trabalho, etc.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências do meio
São estes agentes de socialização
que vão exercer uma forte influência
na nossa forma de ser e reagir:
veiculam normas e padrões de
comportamento, atitudes, concepções
do mundo, que são interiorizados e
integrados na identidade.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências do meio
ATITUDE. Processo da consciência
individual que determina a real ou possível
actividade do indivíduo no mundo social.
Para alguns autores é ainda a tendência de
agir da maneira coerente com referência a
certo objecto (Thomas).
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências das experiências pessoais
Dotada de um património genético
único, integrada num dado contexto
social e cultural, fazendo parte de
grupos sociais, cada indivíduo tem um
conjunto de experiências pessoais.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências das experiências pessoais
O modo como as pessoas vivenciam
as suas experiências pode marcar
positiva ou negativamente a
identidade. As experiências vividas na
infância e na adolescência são
particularmente marcantes.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências das experiências pessoais
Encontros, desencontros, mudanças
de contextos de vida (entrada para a
escola, para a universidade, para o
mundo do trabalho), acontecimentos
como ser mãe/pai, perder um familiar
querido são experiências que de algum
modo afectam a identidade.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Influências das experiências pessoais
É evidente que o modo como uma
pessoa encara estes acontecimentos,
o significado que lhes atribui, a forma
como os integra dependem também
das suas características psicológicas.
Factores gerais que
influenciam a identidade
Conclusão
A identidade é o resultado da
interacção combinada e dinâmica de
factores hereditários e sociais, bem
como dos significados atribuídos pelo
indivíduo às suas experiências
pessoais.
A identidade tem sido objecto de várias
interpretações e teorias.
Teoria da auto-realização de
Maslow
Estuda as histórias de vida de várias
identidades procurando, assim, identificar
traços comuns de identidade. É a partir
desse estudo que desenvolve teoria da
auto-realização: os seres humanos teriam
uma motivação inata para realizar o seu
potencial, isto é, desenvolver as suas
aptidões e potencialidades.
Teoria da auto-realização de
Maslow
Contudo, para se atingir esta motivação, de se
encontra no topo da sua pirâmide as
necessidades, é necessário já ter satisfeitas as
necessidades das minas anteriores. Daí
considerar ser fundamental que todos os seres
humanos tenham as motivações fundamentais
satisfeitas para poderem aceder à auto-realização
- necessidade que reflecte o sentido superior do
ser humano.
A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência
Pode definir-se adolescência como o
período que se inicia na puberdade (cerca
dos 12/13 anos) e vai até à idade adulta,
sendo neste caso mais difícil de estabelecer
uma idade definida. É um processo dinâmico
de passagem entre a infância e a idade
adulta.
A adolescência humana é um fenómeno de
desenvolvimento único e singular
caracterizado por um conjunto de
transformações: fisiológicas, cognitivas e
afectivas.
A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência
• Transformações fisiológicas — é um
período em que ocorre um rápido
-crescimento orgânico, como resultante
do funcionamento das glândulas sexuais.
Desenvolve-se todo um conjunto de
características sexuais secundárias que
distinguem o rapaz e a rapariga.
A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência
Transformações cognitivas — graças
ao pensamento formal, o adolescente
pensa a partir de hipóteses, desenvolve
novas capacidades de avaliação dos
outros e de si próprio. É graças a este
novo estádio cognitivo que discute valores
e princípios.
A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência
Transformações afectivas — as
relações preferenciais alteram-se, com o
grupo de pares a ter uma grande
importância no processo de procura de
identidade. A construção da autonomia
leva o adolescente a alterar a relação
com os pais e os adultos que lhe serviram
de modelos durante a infância.
A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência
Como consequência das transformações
fisiológicas, cognitivas e afectivas, o
jovem reorganiza a imagem de si. A
assunção de novos papéis é causa e
consequência de transformações
afectivas.
A Adolescência - PiagetA Adolescência - PiagetA Adolescência - PiagetA Adolescência - Piaget
Corresponde ao estádio das operações
formais; raciocínio hipotético-dedutivo.
Capacidade de produzir e desenvolver
conceitos e princípios abstractos. O
egocentrismo intelectual, que caracteriza
este estádio, leva o adolescente a
considerar que, através do seu pensamento,
é capaz de resolver todos os problemas.
Considera ainda que as suas convicções e
ideias são as melhores.
A Adolescência - FreudA Adolescência - FreudA Adolescência - FreudA Adolescência - Freud
Corresponde ao estádio genital em queCorresponde ao estádio genital em que
a zona erógena situa-se nos órgãosa zona erógena situa-se nos órgãos
sexuais sendo todo o corpo fonte desexuais sendo todo o corpo fonte de
prazer.prazer.
É um período em que exploraÉ um período em que explora
actividades sexuais desenvolvendoactividades sexuais desenvolvendo
novas formas de relacionamento.novas formas de relacionamento.
A Adolescência - EriksonA Adolescência - EriksonA Adolescência - EriksonA Adolescência - Erikson
Corresponde à 5ª idadeCorresponde à 5ª idade
–– IdentidadeIdentidade versusversus DifusãoDifusão ouou ConfusãoConfusão
- estádio em que decorre a construção- estádio em que decorre a construção
da identidade pessoal e a busca dosda identidade pessoal e a busca dos
papéis a seguir (ou a incapacidade depapéis a seguir (ou a incapacidade de
atingir estes patamares se dominar aatingir estes patamares se dominar a
vertente negativa).vertente negativa).
As oito idades do HomemAs oito idades do Homem
5ª idade (12 – 18/20 anos)5ª idade (12 – 18/20 anos)
As oito idades do HomemAs oito idades do Homem
5ª idade (12 – 18/20 anos)5ª idade (12 – 18/20 anos)
A construção da identidade é a tarefa
fundamental deste estádio. Através da
experimentação de vários papéis possíveis, o
adolescente reconhecer-se como pessoa distinta
de todos os outros. Se não consegue definir os
papéis que pode ou quer desempenhar,
experimenta uma confusão.
Vertente positiva - formação de uma identidade
pessoal; reconhecimento de papéis a seguir:
Vertente negativa - incapacidade de definir
papéis a seguir.
Atitudes e mitos sobre aAtitudes e mitos sobre a
adolescênciaadolescência
Atitudes e mitos sobre aAtitudes e mitos sobre a
adolescênciaadolescência
Os estereótipos dominantes, baseados em
generalizações, influenciam o
comportamento dos adultos relativamente
aos jovens, sendo este muitas vezes
marcado pela desconfiança e desconforto.
Como em todos os estereótipos, a
individualidade não é tida em conta.
Investigações recentes têm vindo a pôr em
causa as imagens dominantes sobre os
adolescentes.
AdolescênciaAdolescência
Formação da IdentidadeFormação da Identidade
AdolescênciaAdolescência
Formação da IdentidadeFormação da Identidade
A formação da identidade é, segundo
Erikson, a tarefa fundamental da
adolescência. É neste período que se
constrói uma forma própria e pessoal de
estar no mundo, sendo diferentes as
formas de procura de identidade — a
busca do papel sexual, da profissão, de
realizações pessoais.
AdolescênciaAdolescência
Formação da IdentidadeFormação da Identidade
AdolescênciaAdolescência
Formação da IdentidadeFormação da Identidade
Este processo de identificação /
diferenciação é vivenciado de forma
contraditória através de atitudes de
conformismo e/ou rebeldia.
No final da adolescência, as bases da
personalidade e identidade estão já
constituídas: o jovem tem consciência da
sua singularidade estando apto para
assumir os compromissos adultos.
Moratória PsicossocialMoratória PsicossocialMoratória PsicossocialMoratória Psicossocial
O conceito de moratória psicossocial foi
apresentado e definido por Erikson como um
período de espera, de experimentação e de
ajustamentos dos vários papéis sociais. É um
período de pausa e procura dos papéis de
adulto que melhor se adequam a si próprio.
Convém esclarecer que existem várias
moratórias possíveis: o adolescente explora
várias áreas podendo realizar a sua escolha
numa delas e manter a experimentação e
exploração noutra(s).
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Identidade Pessoal Personalidade

  • 2. Conceito de identidade Pode definir-se identidade como o conjunto relativamente estável de aspectos de um indivíduo que o distingue dos outros e o tornam único.
  • 3. Conceito de identidade Esquematizando, poderíamos dizer que a identidade: é o conjunto de padrões diferenciados de comportamentos, pensamentos, atitudes e emoções relativamente estáveis; integrados numa unidade coerente;
  • 4. Conceito de identidade tem um carácter de continuidade; é a característica que nos torna únicos e diferentes de todos os outros; constitui uma base que permite prever até certo ponto, os comportamentos futuros.
  • 5. Conceito de identidade O conceito de identidade é um dos conceitos mais abrangente da psicologia, correspondente à integração das várias características pessoais: sentimentos, pensamentos, emoções, comportamentos, atitudes, motivações, projectos de vida, etc.
  • 6. Conceito de identidade É a identidade que nos torna únicos e distintos, remetendo para o conceito de unicidade e de diferenciação. A identidade, como conjunto de características pessoais, organiza-se de forma única em cada indivíduo, o que o torna distinto, diferente de todos os outros (diferenciação).
  • 7. Conceito de identidade A característica da unicidade advém do facto de a identidade ser constituída por um conjunto de características com relativa estabilidade que se integram e combinam num todo. É precisamente o carácter de diferenciação e unicidade da identidade que faz com que uma pessoa face a diferentes situações mantenha comportamentos coerentes.
  • 8. Factores gerais que influenciam a identidade Produto de uma construção pessoal que decorre ao longo da vida, a identidade depende fundamentalmente de três conjuntos de factores: das influências hereditárias, das influências do meio social e das influências das experiências pessoais.
  • 9. Factores gerais que influenciam a identidade Influências hereditárias O património genético que o indivíduo recebe no momento da concepção define um conjunto de características fisiológicas e morfológicas que o tornam único e que vão influenciar características da identidade que o indivíduo desenvolverá.
  • 10. Factores gerais que influenciam a identidade Influências hereditárias Entre outras características, podemos referir o funcionamento do sistema nervoso e do sistema endócrino que, como já estudaste no capítulo sobre psicofisiologia, detêm grande influência no comportamento podendo ter reflexos na vida psicológica.
  • 11. Factores gerais que influenciam a identidade Influências hereditárias A própria constituição física, que é em grande parte herdada, pode influenciar a identidade de uma pessoa: o ser alta ou baixa, gorda ou magra, o ter certos traços fisionómicos influencia o modo como os indivíduos se vêem a si próprios, como se relacionam com os outros e como enfrentam as diversas situações do dia-a-dia.
  • 12. Factores gerais que influenciam a identidade Influências do meio Já demonstrámos ao longo dos vários módulos, a importância do meio social e cultural na definição das características psicológicas dos indivíduos, nos comportamentos, nas atitudes. É através do processo de socialização que o comportamento individual é moldado segundo os padrões de cultura de uma dada sociedade.
  • 13. Factores gerais que influenciam a identidade Influências do meio Para além deste contexto social geral — fazemos parte de uma cultura, numa determinada época — estamos inseridos em determinados grupos sociais: família, escola, grupo de amigos, de trabalho, etc.
  • 14. Factores gerais que influenciam a identidade Influências do meio São estes agentes de socialização que vão exercer uma forte influência na nossa forma de ser e reagir: veiculam normas e padrões de comportamento, atitudes, concepções do mundo, que são interiorizados e integrados na identidade.
  • 15. Factores gerais que influenciam a identidade Influências do meio ATITUDE. Processo da consciência individual que determina a real ou possível actividade do indivíduo no mundo social. Para alguns autores é ainda a tendência de agir da maneira coerente com referência a certo objecto (Thomas).
  • 16. Factores gerais que influenciam a identidade Influências das experiências pessoais Dotada de um património genético único, integrada num dado contexto social e cultural, fazendo parte de grupos sociais, cada indivíduo tem um conjunto de experiências pessoais.
  • 17. Factores gerais que influenciam a identidade Influências das experiências pessoais O modo como as pessoas vivenciam as suas experiências pode marcar positiva ou negativamente a identidade. As experiências vividas na infância e na adolescência são particularmente marcantes.
  • 18. Factores gerais que influenciam a identidade Influências das experiências pessoais Encontros, desencontros, mudanças de contextos de vida (entrada para a escola, para a universidade, para o mundo do trabalho), acontecimentos como ser mãe/pai, perder um familiar querido são experiências que de algum modo afectam a identidade.
  • 19. Factores gerais que influenciam a identidade Influências das experiências pessoais É evidente que o modo como uma pessoa encara estes acontecimentos, o significado que lhes atribui, a forma como os integra dependem também das suas características psicológicas.
  • 20. Factores gerais que influenciam a identidade Conclusão A identidade é o resultado da interacção combinada e dinâmica de factores hereditários e sociais, bem como dos significados atribuídos pelo indivíduo às suas experiências pessoais. A identidade tem sido objecto de várias interpretações e teorias.
  • 21. Teoria da auto-realização de Maslow Estuda as histórias de vida de várias identidades procurando, assim, identificar traços comuns de identidade. É a partir desse estudo que desenvolve teoria da auto-realização: os seres humanos teriam uma motivação inata para realizar o seu potencial, isto é, desenvolver as suas aptidões e potencialidades.
  • 22. Teoria da auto-realização de Maslow Contudo, para se atingir esta motivação, de se encontra no topo da sua pirâmide as necessidades, é necessário já ter satisfeitas as necessidades das minas anteriores. Daí considerar ser fundamental que todos os seres humanos tenham as motivações fundamentais satisfeitas para poderem aceder à auto-realização - necessidade que reflecte o sentido superior do ser humano.
  • 23. A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência Pode definir-se adolescência como o período que se inicia na puberdade (cerca dos 12/13 anos) e vai até à idade adulta, sendo neste caso mais difícil de estabelecer uma idade definida. É um processo dinâmico de passagem entre a infância e a idade adulta. A adolescência humana é um fenómeno de desenvolvimento único e singular caracterizado por um conjunto de transformações: fisiológicas, cognitivas e afectivas.
  • 24. A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência • Transformações fisiológicas — é um período em que ocorre um rápido -crescimento orgânico, como resultante do funcionamento das glândulas sexuais. Desenvolve-se todo um conjunto de características sexuais secundárias que distinguem o rapaz e a rapariga.
  • 25. A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência Transformações cognitivas — graças ao pensamento formal, o adolescente pensa a partir de hipóteses, desenvolve novas capacidades de avaliação dos outros e de si próprio. É graças a este novo estádio cognitivo que discute valores e princípios.
  • 26. A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência Transformações afectivas — as relações preferenciais alteram-se, com o grupo de pares a ter uma grande importância no processo de procura de identidade. A construção da autonomia leva o adolescente a alterar a relação com os pais e os adultos que lhe serviram de modelos durante a infância.
  • 27. A AdolescênciaA AdolescênciaA AdolescênciaA Adolescência Como consequência das transformações fisiológicas, cognitivas e afectivas, o jovem reorganiza a imagem de si. A assunção de novos papéis é causa e consequência de transformações afectivas.
  • 28. A Adolescência - PiagetA Adolescência - PiagetA Adolescência - PiagetA Adolescência - Piaget Corresponde ao estádio das operações formais; raciocínio hipotético-dedutivo. Capacidade de produzir e desenvolver conceitos e princípios abstractos. O egocentrismo intelectual, que caracteriza este estádio, leva o adolescente a considerar que, através do seu pensamento, é capaz de resolver todos os problemas. Considera ainda que as suas convicções e ideias são as melhores.
  • 29. A Adolescência - FreudA Adolescência - FreudA Adolescência - FreudA Adolescência - Freud Corresponde ao estádio genital em queCorresponde ao estádio genital em que a zona erógena situa-se nos órgãosa zona erógena situa-se nos órgãos sexuais sendo todo o corpo fonte desexuais sendo todo o corpo fonte de prazer.prazer. É um período em que exploraÉ um período em que explora actividades sexuais desenvolvendoactividades sexuais desenvolvendo novas formas de relacionamento.novas formas de relacionamento.
  • 30. A Adolescência - EriksonA Adolescência - EriksonA Adolescência - EriksonA Adolescência - Erikson Corresponde à 5ª idadeCorresponde à 5ª idade –– IdentidadeIdentidade versusversus DifusãoDifusão ouou ConfusãoConfusão - estádio em que decorre a construção- estádio em que decorre a construção da identidade pessoal e a busca dosda identidade pessoal e a busca dos papéis a seguir (ou a incapacidade depapéis a seguir (ou a incapacidade de atingir estes patamares se dominar aatingir estes patamares se dominar a vertente negativa).vertente negativa).
  • 31. As oito idades do HomemAs oito idades do Homem 5ª idade (12 – 18/20 anos)5ª idade (12 – 18/20 anos) As oito idades do HomemAs oito idades do Homem 5ª idade (12 – 18/20 anos)5ª idade (12 – 18/20 anos) A construção da identidade é a tarefa fundamental deste estádio. Através da experimentação de vários papéis possíveis, o adolescente reconhecer-se como pessoa distinta de todos os outros. Se não consegue definir os papéis que pode ou quer desempenhar, experimenta uma confusão. Vertente positiva - formação de uma identidade pessoal; reconhecimento de papéis a seguir: Vertente negativa - incapacidade de definir papéis a seguir.
  • 32. Atitudes e mitos sobre aAtitudes e mitos sobre a adolescênciaadolescência Atitudes e mitos sobre aAtitudes e mitos sobre a adolescênciaadolescência Os estereótipos dominantes, baseados em generalizações, influenciam o comportamento dos adultos relativamente aos jovens, sendo este muitas vezes marcado pela desconfiança e desconforto. Como em todos os estereótipos, a individualidade não é tida em conta. Investigações recentes têm vindo a pôr em causa as imagens dominantes sobre os adolescentes.
  • 33. AdolescênciaAdolescência Formação da IdentidadeFormação da Identidade AdolescênciaAdolescência Formação da IdentidadeFormação da Identidade A formação da identidade é, segundo Erikson, a tarefa fundamental da adolescência. É neste período que se constrói uma forma própria e pessoal de estar no mundo, sendo diferentes as formas de procura de identidade — a busca do papel sexual, da profissão, de realizações pessoais.
  • 34. AdolescênciaAdolescência Formação da IdentidadeFormação da Identidade AdolescênciaAdolescência Formação da IdentidadeFormação da Identidade Este processo de identificação / diferenciação é vivenciado de forma contraditória através de atitudes de conformismo e/ou rebeldia. No final da adolescência, as bases da personalidade e identidade estão já constituídas: o jovem tem consciência da sua singularidade estando apto para assumir os compromissos adultos.
  • 35. Moratória PsicossocialMoratória PsicossocialMoratória PsicossocialMoratória Psicossocial O conceito de moratória psicossocial foi apresentado e definido por Erikson como um período de espera, de experimentação e de ajustamentos dos vários papéis sociais. É um período de pausa e procura dos papéis de adulto que melhor se adequam a si próprio. Convém esclarecer que existem várias moratórias possíveis: o adolescente explora várias áreas podendo realizar a sua escolha numa delas e manter a experimentação e exploração noutra(s).