O documento descreve a origem e expansão do povo romano desde sua fundação por Rômulo até o Império Romano. Aborda a explicação mitológica e histórica da fundação de Roma, a formação da República Romana e a expansão territorial que levou ao Império. Também resume aspectos da cultura romana como costumes, religião, língua e influência grega. Principais imperadores como Augusto, Tibério e Nero são mencionados.
3. INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
CLAUDETE ADRIANA PINHEIRO KÜHL
MARCELO GUILHERME KÜHL
VALCIR
POVO ROMANO
Trabalho apresentado à disciplina História da
Igreja - 3º ANO do curso Livre em Teologia,
Unidade Teológica 1ª IEQ Pato Branco, Instituo
Teológico Quadrangular, como requisito
parcial para conclusão da disciplina.
Profa. Pastora Sônia.
PATO BRANCO
2018
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5. 1. INTRODUÇÃO
A vinda de Jesus Cristo a Terra deu-se num momento bastante específico e
único na História (MEDEIROS, pg. 12), onde as condições foram propícias para a
disseminação do cristianismo. Um dos povos relacionados a esse evento foi o povo
romano, assim esse trabalho visa conhecer os aspectos culturais, sociais, políticos,
fatos e personagens relevantes, bem como a geografia e hidrografia desse povo que
conquistou e dominou grande parte da Europa, entre 753 a.C. a 509 a.C.
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6. 2. ORIGEM E EXPANSÃO DE ROMA
2.1 Explicação Mitológica
Uma das formas dos romanos explicarem sua origem (Roma da
Antiguidade) está baseada na mitologia que os romanos descendem de Enéas, um
herói troiano que conseguiu escapar quando os gregos destruíram sua cidade,
possivelmente no século 15 a.C. Filho de Vênus, a deusa do amor, Enéas passou
por muitas aventuras até chegar à Itália, onde seu filho Ascânio fundaria Alba Longa,
o núcleo da futura Roma, que seria fundada por seus descendentes Rômulo e
Remo, em 753 a.C.
Rômulo e Remo eram irmãos gêmeos e, após o nascimento, foram atirados
ao rio Tibre por ordem de Amúlio, usurpador do trono de Alba Longa. No entanto,
conseguiram chegar às margens no sopé do monte Palatino e sobreviveram, sendo
amamentados por uma loba. Criados por camponeses, ao chegar à idade adulta,
depuseram o usurpador e restituíram ao trono seu avô, Númitor, de quem receberam
a missão de fundar uma nova cidade na região do Lácio.
No local escolhido, o monte Palatino, às margens do Tibre, Rômulo traçou
um sulco no chão com um arado, demarcando a sua propriedade. Insatisfeito, Remo
saltou essa linha sobre a terra, desafiando o irmão, que o matou. Rômulo fundou
seu povoado, onde acolheu fugitivos de diversas partes da Itália. Sobre eles reinou
durante muito tempo, até desaparecer misteriosamente numa tempestade e se
transformar no deus Quirino, uma das principais deidades mitológicas dos romanos.
(https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/roma-antiga---origens-costumes-
cultura-cidadania-e-direito.htm?cmpid=copiaecola).
2.2 Explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)
A data lendária (753 a.C.) da fundação de Roma não representa o período
mais antigo de ocupação do local onde a cidade surgiu. Vestígios de povoação
foram encontrados e remontam à Idade do Bronze. É provável que a cidade tenha
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7. surgido de um forte erguido pelos habitantes do Lácio (latinos e sabinos) para
defender-se dos etruscos, que dominavam parte da península Itálica. Roma surgiu
no topo do monte Palatino e se expandiu gradualmente pelos outros seis montes
vizinhos, o Esquilino, o Célio, o Quirinal, o Viminal, o Capitolino e o Aventino. Mas a
cidade não parou de crescer ao longo dos séculos.
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de
três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e
italiotas. Na região, se desenvolveu uma economia baseada na agricultura e nas
atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres
proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários).
O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de
origem patrícia. A religião neste período era politeísta, adotando deuses
semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se
a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
Na República Romana (509 a.C. a 27 a.C. - período republicano), o senado
romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam
das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades
executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior
participação política e melhores condições de vida.
Em 367 a.C., foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos
plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta
lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos
romanos).
2.3 Formação e Expansão do Império Romano
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as
conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos,
venceram os cartagineses, liderados pelo general Aníbal, nas Guerras Púnicas
(século III a.C.). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana
no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare
Nostrum (Nosso Mar). Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas,
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8. dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a
Palestina. Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por
significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do
que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos
para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes
recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos
mudou.
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para
Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos
camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para
as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso
de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a
política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer, aos romanos, alimentação e
diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais
famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a
população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as
chances de revolta. (https://www.suapesquisa.com/imperioromano/ )
2.3.1 Principais Imperadores Romanos
Entre os principais imperadores romanos aparece Augusto (27 a.C. - 14
d.C.), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180),
Comodus (180-192).
Quando Jesus nasceu; nessa época Israel fazia parte do Império Romano e
o Imperador (não eram chamados "reis") era Augusto, conhecido também como
Caesar Augustus (o nome completo era Gaio Júlio César Otaviano). Ele governou
Roma a partir de 17 de janeiro de 27 antes de Cristo até 19 de agosto de 14 depois
de Cristo. Quando Jesus morreu o Imperator era Tibério (de 14 até 37). Obviamente
o Imperador, que estava em Roma, não era presente em Jerusalém, que fica a mais
de 2 mil quilômetros. O Império Romano tinha o costume de nomear pessoas locais
como colaboradores que governavam em nome dos romanos. Esses 'colaboradores'
locais tinham certa liberdade, mas tinham que ser leais a Roma e manter a ordem.
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9. Eles também eram responsáveis pela coleta dos impostos anuais que deviam ser
pagos a Roma.
Roma assumiu o controle de Jerusalém em 63 antes de Cristo. Depois de
alguns anos relativamente calmos em relação ao governo local, começaram lutas
internas entre a aristocracia de Jerusalém. Para remediar a tal situação, Roma
nomeou Herodes e o designou como Rei dos Judeus. Era ele que governava
Jerusalém, quando Jesus nasceu, e foi quem mandou matar todas as crianças
abaixo de 02 anos, pois procurava matar a Jesus ainda pequeno (Mateus 2, 13).
Herodes governou de 37 A.C a 4 D.C e passou para a história conhecido como
Herodes, o Grande.
Esse governador foi um homem de grande capacidade: construiu muitas
obras, deu um esplendor extraordinário ao Templo, mas também foi terrível contra
os seus adversários, brutal na opressão, como podemos ver na ocasião da morte
das crianças abaixo de 2 anos, como contada nos Evangelhos. Em relação à
religião, limitou o poder do Sumo Sacerdote, que com ele não era mais uma posição
vitalícia, mas era nomeado por ele: nomeou e depôs sete sumos sacerdotes durante
seus 33 anos de reinado. Restringiu o papel deles às funções religiosas do templo.
O modo de governar de Herodes não era bem visto pelos judeus. Por isso,
quando ele morreu, houve muitas revoltas e Roma interveio militarmente. Para
aplacar as rebeliões cerca de 2 mil pessoas foram crucificadas em uma única
ocasião. Séforis, por exemplo, foi destruída. Aplacadas as rebeliões, Roma dividiu a
região governada por Herodes em 4 áreas, dadas aos filhos do rei: Galiléia e Peréia
ficaram com Herodes Antipas; Felipe recebeu a região a nordeste do Jordão;
Arquelau ficou com a Judéia e a Samaria. No ano 6 depois de Cristo Roma tirou
Arquelau do poder e começou a comandar sua parte de território com governantes
mandados de Roma, como era Pôncio Pilatos, quando Jesus morreu. Os contrastes
entre Jerusalém e Roma nunca se aplacaram até que em 70 depois de Cristo Roma
destruiu a cidade e também o Templo, que não foi mais reconstruído.
(http://www.abiblia.org/ver.php?id=3532 ).
Outro imperador que deixou sua “marca” foi Nero que foi acusado de por
incêndio em Roma e a perseguição aos cristãos, pois colocara a culpa nos cristãos
pelo fogo, confirma afirma o historiador romano e pagão citado em
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10. http://historiaebiblia.blogspot.com.br/2010/01/nero-o-incendio-de-roma-e-
perseguicao.html :
“Apesar de todos os esforços humanos, da
liberalidade do imperador e dos sacrifícios oferecidos
aos deuses, nada bastava para apartar as suspeitas
nem para destruir a crença de que o fogo havia sido
ordenado. Portanto para destruir esse rumor, Nero fez
aparecer como culpados os cristãos, uma gente
odiada por todos por suas abominações, e os
castigou com mui refinada crueldade. Cristo a quem
tomam o nome, foi executado por Pôncio Pilatos
durante o reinado de Tibério. Detida por um instante
essa superstição daninha pareceu de novo, não
somente na Judéia, onde estava a raiz do mal, mas
também em Roma, esse lugar onde se narra e
encontram seguidores de todas as coisas atrozes e
abomináveis que chegam desde todos os rincões do
mundo. Portanto, primeiro foram presos os que
confessaram (ser cristão), e baseada nas provas que
eles deram foi condenada uma grande multidão, ainda
que não os condenaram tanto pelo incêndio mas sim
pelo seu ódio à raça humana” (TÁCITO, Anais,
15:44).
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11. 3. CULTURA ROMANA
3.1 Costumes e Cultura
Nesses primeiros tempos, os romanos levavam uma vida simples,
trabalhando no campo e alimentando-se de sua própria produção. A modéstia e a
disciplina eram consideradas virtudes essenciais. A família era uma instituição
sagrada e seu chefe - o pater famílias - tinha poder e direitos ilimitados sobre a
mulher, os filhos, os escravos e os bens. O velhos eram respeitados e serviam de
exemplo à comunidade.
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos
"copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Os balneários
romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais muito frequentados por
senadores e membros da aristocracia romana. Eles utilizavam estes espaços para
discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais. A língua romana era o
latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando
origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os
romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de
seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos,
podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
3.2 A Religião Romana
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses, uma
multidão de deuses – que estava presente em todos os aspectos da vida cotidiana e
também tinha um caráter cívico, ou seja, estava ligada à cidade e ao Estado
romano. A religião também estava baseada no culto aos antepassados. Grande
parte dos deuses romanos foi retirada do panteão grego, porém os nomes originais
foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram
incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja,
possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem
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12. representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos
cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro
das casas e protegiam a família. Principais deuses romanos: Júpiter, Juno, Apolo,
Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
Com o passar dos tempos, os deuses romanos foram se identificando com
os deuses gregos, devido à grande influência que a Grécia - embora fosse dominada
por Roma - exerceria sobre ela e sua cultura.
3.3 A Arte Romana
A arte grega foi uma das fontes principais da arte romana. A arquitetura
talvez tenha sido a única das artes de então em que os romanos produziram
inovações efetivas, em particular devido ao seu pragmatismo. Se para os gregos as
principais construções eram os templos, para os romanos importavam os
reservatórios de água, os aquedutos, estradas, os edifícios públicos, como os
tribunais, os circos e os mercados.
3.3.1 Os Principais Escritores da Roma Antiga
Destaca-se aqui, alguns escritores e suas obras, porém o mais conhecido no
mundo cristão é Flávio Josefo, ou apenas Josefo (em latim: Flavius Josephus ),
também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Mattityahu ( , “José, filho de
Matias [Matias é variante de Mateus]”) e, após se tornar um cidadão romano, como
Tito Flávio Josefo (latim: Titus Flavius Josephus), foi um historiador e apologista
judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis,
que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do
imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador. As
obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I.
Suas duas obras mais importantes são Guerra dos Judeus e Antiguidades
Judaicas. O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma,
enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica. Estas
obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem
11
13. como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e
as origens da Dinastia Flaviana, que reinaria de 69 a 96.
(http://www.umsocorpo.com.br/site/historia-dos-hebreus/flavio-
josefo/#ixzz5A7hViIDZ ).
Abaixo segue uma lista com o nome dos escritores romanos e suas obras
principais, literatura romana antiga, resumo, cultura romana, poetas, dramaturgos,
historiadores, oradores:
Ovídio (poeta romano)
Principais obras: A Arte de Amar e Heroides.
Horácio (filósofo e poeta lírico e satírico)
Principais obras: Sátiras, Odes e Epodos.
Terêncio (dramaturgo e poeta romano)
Principais obras: Andrya e Hecyra.
Virgílio (poeta romano)
Principais obras: Eneida, Geórgicas e Éclogas.
Lucrécio (filósofo e poeta romano)
Principal obra: Sobre a natureza das coisas
Sêneca (dramaturgo, filósofo e escritor romano)
Principais obras: Sobre a brevidade da vida, Medeia e Agamemnon.
Plauto (dramaturgo romano)
Principais obras: O soldado fanfarrão, A comédia dos burros e O Gorgulho.
Estrabão (filósofo, geógrafo e historiador romano)
Principais obras: Historia e Geografia.
Flávio Josefo (apologista e historiador judaico-romano)
Principais obras: A Guerra dos Judeus e Antiguidades Judaicas.
Seutônio (escritor e historiador romano)
Principais obras: Vida dos dozes césares e De Anno Romano
Tito Lívio (escritor e historiador romano)
Principal obra: Desde a fundação da cidade
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14. 4. CRISE, DECADÊNCIA E LEGADO ROMANO
4.1 CRISE E DECADÊNCIA
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise
econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram
recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas
territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção
agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das
províncias. Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia
mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas
obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam
forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o
imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com
capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em
Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de
diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos,
saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época
chamada de Idade Média.( https://www.suapesquisa.com/imperioromano/ )
4.2 LEGADO
Muitos aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos
chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos destacar
como exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de arquitetura, línguas
latinas originárias do Latim (Português, Francês, Espanhol e Italiano), técnicas de
artes plásticas, filosofia e literatura.
Para Roma, o Estado estava acima de tudo e quem estivesse a serviço da
res publica (coisa pública) deveria respeitar os deuses, ser leal e corajoso e
ambicionar a glória - virtudes que evidenciam o caráter guerreiro que logo se
13
15. manifestou entre os romanos. A vida do cidadão era regulamentada por leis, que
podiam dizer respeito aos negócios do Estado (direito público) e às relações entre
famílias e particulares (direito privado). Vale à pena notar a importância dessa
distinção, até hoje fundamental para o funcionamento do estado de direito.
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16. CONCLUSÃO
Com o estudo realizado sobre o povo romano, pode-se constatar a grande
influência que teve sobre os judeus: tanto positivamente na construção de estradas,
o que ajudou nas viagens realizadas pelos discípulos e na forma oficial da língua – o
latim, uma das formas de transmitir o ensino e a palavra de Deus; como
negativamente nas perseguições e injustiças impostas contra os cristãos.
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17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIA. Português. Bíblia de Estudos do Expositor. Tradução: Jimmy Swaggart.
Baton Rouge – Luisiana -EUA. Ed. 2011. Ministério de Jimmy Swaggart, 2011.
MEDEIROS, Eduardo Luiz de. História da Igreja. Ed. 2014. Campos Elísios:
Secretaria Geral de Educação e Cultura da Igreja do Evangelho Quadrangular –
SGEC-IEQ, 2014.
https://www.suapesquisa.com/imperioromano/ acesso em 18/03/2018
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/roma-antiga---origens-costumes-
cultura-cidadania-e-direito.htm?cmpid=copiaecola&cmpid=copiaecola acesso em
18/3/18.
http://www.abiblia.org/ver.php?id=3532 acesso em 18/03/2018
http://www.umsocorpo.com.br/site/historia-dos-hebreus/flavio-josefo/#ixzz5A7hViIDZ
acesso em 18/03/2018.
http://historiaebiblia.blogspot.com.br/2010/01/nero-o-incendio-de-roma-e-
perseguicao.html acesso em 18/03/2018
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