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As versões da origem de Roma
OrigemLendária Conta a lenda que Roma foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo, os gêmeos, filhos do deus Marte, que foram abandonados às margens do Tibre logo após o nascimento e, milagrosamente, sobreviveram amamentados por uma loba.  Sabe-se que os irmãos foram recolhidos por um pastor, Fáustulo, sendo criados por uma mulher AccaLaurentia e, quando crescidos, disputaram o trono da nova cidade.   Os relatos apontam que Remo, para insultar o irmão, saltara as muralhas da cidade erguida por Rômulo; este lançou-se sobre Remo e matou-o dizendo: "Assim há de morrer aquele que transpuser minhas muralhas." Desta forma Rômulo ficou sendo o único chefe, e a nova cidade recebeu o nome de seu fundador.
Origemhistórica – I versão Roma foi por muito tempo uma pequena aldeia de pastores e agricultores, próxima ao rio Tibre. Essa aldeia tornou ponto de passagem para os mercadores e pastores que migravam com seus rebanhos. A região próxima ao Tibre era riquíssima em sal, o produto era transportado para Roma depois escoado para península itálica e outras regiões. Assim Roma tornou um centro comercial de mercadorias agrícolas, gado e sal.
Origemhistórica – I I versão A história, porém, atesta que Roma provavelmente surgiu como uma fortificação militar por volta do século VIII a.C. -para defender-se dos povos etruscos. A economia no período era baseada na agricultura e no pastoreio.
Classes sociais
A terra em Roma Quanto mais terras a pessoa possuía, mais prestígio social teria. Essas terras, porém, podiam ser públicas ou privadas: ,[object Object]
As terras públicas, por sua vez, geralmente eram as conquistadas de outros povos durante a expansão romana.,[object Object]
Monarquia  A documentação do período monárquico de Roma é muito precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753 a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma). A região do Lácio foi habitada por vários povos.  Além dos latinos, os etruscos tiveram um papel importante na história da Monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham origem etrusca.
Durante a monarquia, o rei  acumulava os poderes: executivo, judicial e religioso O monarca era ainda auxiliado por dois instrumentos : Senado:(Conselho de Anciãos) formado por patrícios que detinham o poder legislativo e de veto. ,[object Object],[object Object]
Republica romana Neste período Roma deixa de ser uma aldeia e ganha fisionomia de uma cidade. ,[object Object]
Comerciantes
Artesãos
Artistas,[object Object]
O senado Durante o período republicano, o Senado romano ganhou grande poder. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules Os senadores,(sempre de origem patrícia), cuidavam: ,[object Object]
 da administração
 e da política externa.,[object Object]
Eleitos para um mandato de um ano,
Os debates seguiam tal hierarquia e senioridade.
Como detentores do poder militar, indicava o alto comando do exército romano.
convocavam o senado e as assembléias populares,[object Object],[object Object]
a atualização das listas de cidadãos (census),
a vigilância sobre os costumes (cura morum)
 a direção dos bens do Estado e das obras públicas.,[object Object]
Era uma magistratura de polícia,
 Vigiavam a ordem pública em Roma e nos seus arrabaldes,
Fiscalizavam os edifícios e as construções, a limpeza das ruas e praças, as condições de higiene nas termas, etc.
Supervisionavam o abastecimento de víveres à cidade, agindo contra a especulação nos artigos de primeira necessidade,
 vigiavam pela qualidade dos produtos no mercado, controlando os pesos e as medidas.
Também tinham a seu cargo a organização dos jogos públicos,,[object Object],[object Object]
Tribunos da Plebe A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). ,[object Object],[object Object]
Motivos que enfraqueceram a republica O Senado, enquanto instrumento de poder da elite patrícia, sofreu uma forte contestação: Comerciantes extremamente enriquecidos com a expansão de Roma;  Plebeus miseráveis e descontentes;  Enorme contingente de escravos.  pretensões políticas dos generais, fortalecidos pela crescente importância do Exército na vida romana.
Tentativa de golpe autocrata As instituições republicanas encontravam-se em crise desde o princípio do século I a.C., ,[object Object]
Objetivo: tornar Ditador Vitalício.
Sulla resignou e devolveu o poder ao Senado Romano, mas no entanto o precedente estava lançado.,[object Object]
Primeiro triunvirato Ante o crescente prestígio de Júlio, Crasso e Pompeu viram-se obrigados a aceitar sua presença no poder, criando uma fórmula chamada de Triunvirato, ilegal e não prevista na composição institucional da República. A morte de Crasso, em 53 a.C., fez com que a oposição entre Pompeu, direto representante dos interesses da aristocracia patrícia, e Júlio ficasse explícita.
Pompeu x julius césar Declaradamente Pompeu e Julius passa a disputar o poder. Com a vitoria Julius César este é nomeado cônsul vitalício. Tornava uma Ditadura (diferente dos conceitos atuais) comandada por Gaius Julius César
Gaius Julius César César então teve o título de ditador e concentrou todo o poder em Roma. Obras: Reformou as instituições Conferiu maior celebridade à justiça, Estimulou o crescimento econômico, Aperfeiçoou o governo das províncias Promoveu festas para alegrar o povo. ,[object Object],[object Object]
Segundo triunvirato O Segundo Triunvirato foi estabelecido em 43 a.C., na República Romana, entre Marco António, Octávio e Lépido, que haveria de se prolongar até 33 a.C. Ao contrário do primeiro triunvirato (acordo informal), o segundo triunvirato foi uma aliança política formal reconhecida pelo Senado. A luta pelo poder no Segundo Triunvirato continuou, Lépido foi afastado do poder, Em seguida Octavio vence as forças de Marco Antonio e torna-se o primeiro Imperador de Roma com  titulo de Octávio Augusto
Augusto (63 a.C. - 14 d.C.). O reinado de César Augusto é considerado período de prosperidade e expansão.  A nova estrutura política; título era "César" e foi este que Augusto e seus sucessores adaptaram.  Augusto era também comandante-chefe do exército decidia a guerra ou a paz,  Se auto-nomeou "tribuno por toda a vida".
Sinais de um grande imperio Nasceu como conseqüência do esforço de expansão crescente de Roma durante os séculos III e II a.C..  Nos últimos anos do século II a.C., Caio Mário transformou o exército romano num exército profissional
Exercito romano instrumento do poder ,[object Object]
Este fato, combinado com as numerosas guerras que Roma travou nos finais da República favoreceu o surgimento de uma série de líderes militares (Lúcio Cornélio Sulla, Pompeu, Júlio César),
A percebendo-se da força à sua disposição, começam a utilizá-la como meio de obter ou reforçar o seu poder político.,[object Object]
Expansão de Roma Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios.  Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de “MareNostrum”.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando: a Grécia,  o Egito,  a Macedônia,  a Gália,  a Germânia,  a Trácia,  a Síria  a Palestina.
Conseqüências da expansão romana Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças: ,[object Object]
Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império.
As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma.
 A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.,[object Object]
Diferenças culturais O império que Augusto recebeu era vasto e heterogêneo, com várias línguas e vários povos: O grego era a língua mais falada nos territórios orientais,  O latim progredia pouco nestes territórios, mas nos territórios ocidentais era a língua mais falada. Augusto passou a tratar todos os habitantes do império como iguais  Visitou várias zonas para verificar quais os problemas de cada província, assim estas floresceram e atingiram o máximo do seu desenvolvimento.
A religião romana A religião romana foi formada combinando diversos cultos e várias influências. (Crenças etruscas, gregas e orientais). O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos.
Os rituais religiosos romanos eram controlados pelos governantes romanos.  O culto a uma religião diferente a do império era proibida e condenada.  *Os cristãos, por exemplo, foram perseguidos e assassinados em várias províncias do império romano.
Muitos imperadores, por exemplo, exigiram o culto pessoal como se fossem deuses. Esta prática começou a partir do governo do imperador Júlio César. O Edito de Milão de Constantino estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas perseguições, No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a religião oficial, por determinação do imperador Teodósio,  A prática do politeísmo foi, aos poucos, sendo abandonada.

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2 roma

  • 1.
  • 2.
  • 3. As versões da origem de Roma
  • 4. OrigemLendária Conta a lenda que Roma foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo, os gêmeos, filhos do deus Marte, que foram abandonados às margens do Tibre logo após o nascimento e, milagrosamente, sobreviveram amamentados por uma loba. Sabe-se que os irmãos foram recolhidos por um pastor, Fáustulo, sendo criados por uma mulher AccaLaurentia e, quando crescidos, disputaram o trono da nova cidade.  Os relatos apontam que Remo, para insultar o irmão, saltara as muralhas da cidade erguida por Rômulo; este lançou-se sobre Remo e matou-o dizendo: "Assim há de morrer aquele que transpuser minhas muralhas." Desta forma Rômulo ficou sendo o único chefe, e a nova cidade recebeu o nome de seu fundador.
  • 5. Origemhistórica – I versão Roma foi por muito tempo uma pequena aldeia de pastores e agricultores, próxima ao rio Tibre. Essa aldeia tornou ponto de passagem para os mercadores e pastores que migravam com seus rebanhos. A região próxima ao Tibre era riquíssima em sal, o produto era transportado para Roma depois escoado para península itálica e outras regiões. Assim Roma tornou um centro comercial de mercadorias agrícolas, gado e sal.
  • 6. Origemhistórica – I I versão A história, porém, atesta que Roma provavelmente surgiu como uma fortificação militar por volta do século VIII a.C. -para defender-se dos povos etruscos. A economia no período era baseada na agricultura e no pastoreio.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Monarquia A documentação do período monárquico de Roma é muito precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753 a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma). A região do Lácio foi habitada por vários povos. Além dos latinos, os etruscos tiveram um papel importante na história da Monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham origem etrusca.
  • 11.
  • 12.
  • 15.
  • 16.
  • 18.
  • 19. Eleitos para um mandato de um ano,
  • 20. Os debates seguiam tal hierarquia e senioridade.
  • 21. Como detentores do poder militar, indicava o alto comando do exército romano.
  • 22.
  • 23. a atualização das listas de cidadãos (census),
  • 24. a vigilância sobre os costumes (cura morum)
  • 25.
  • 26. Era uma magistratura de polícia,
  • 27. Vigiavam a ordem pública em Roma e nos seus arrabaldes,
  • 28. Fiscalizavam os edifícios e as construções, a limpeza das ruas e praças, as condições de higiene nas termas, etc.
  • 29. Supervisionavam o abastecimento de víveres à cidade, agindo contra a especulação nos artigos de primeira necessidade,
  • 30. vigiavam pela qualidade dos produtos no mercado, controlando os pesos e as medidas.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Motivos que enfraqueceram a republica O Senado, enquanto instrumento de poder da elite patrícia, sofreu uma forte contestação: Comerciantes extremamente enriquecidos com a expansão de Roma; Plebeus miseráveis e descontentes; Enorme contingente de escravos. pretensões políticas dos generais, fortalecidos pela crescente importância do Exército na vida romana.
  • 34.
  • 36.
  • 37. Primeiro triunvirato Ante o crescente prestígio de Júlio, Crasso e Pompeu viram-se obrigados a aceitar sua presença no poder, criando uma fórmula chamada de Triunvirato, ilegal e não prevista na composição institucional da República. A morte de Crasso, em 53 a.C., fez com que a oposição entre Pompeu, direto representante dos interesses da aristocracia patrícia, e Júlio ficasse explícita.
  • 38. Pompeu x julius césar Declaradamente Pompeu e Julius passa a disputar o poder. Com a vitoria Julius César este é nomeado cônsul vitalício. Tornava uma Ditadura (diferente dos conceitos atuais) comandada por Gaius Julius César
  • 39.
  • 40. Segundo triunvirato O Segundo Triunvirato foi estabelecido em 43 a.C., na República Romana, entre Marco António, Octávio e Lépido, que haveria de se prolongar até 33 a.C. Ao contrário do primeiro triunvirato (acordo informal), o segundo triunvirato foi uma aliança política formal reconhecida pelo Senado. A luta pelo poder no Segundo Triunvirato continuou, Lépido foi afastado do poder, Em seguida Octavio vence as forças de Marco Antonio e torna-se o primeiro Imperador de Roma com titulo de Octávio Augusto
  • 41. Augusto (63 a.C. - 14 d.C.). O reinado de César Augusto é considerado período de prosperidade e expansão. A nova estrutura política; título era "César" e foi este que Augusto e seus sucessores adaptaram. Augusto era também comandante-chefe do exército decidia a guerra ou a paz, Se auto-nomeou "tribuno por toda a vida".
  • 42. Sinais de um grande imperio Nasceu como conseqüência do esforço de expansão crescente de Roma durante os séculos III e II a.C.. Nos últimos anos do século II a.C., Caio Mário transformou o exército romano num exército profissional
  • 43.
  • 44. Este fato, combinado com as numerosas guerras que Roma travou nos finais da República favoreceu o surgimento de uma série de líderes militares (Lúcio Cornélio Sulla, Pompeu, Júlio César),
  • 45.
  • 46. Expansão de Roma Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de “MareNostrum”.
  • 47. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando: a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria a Palestina.
  • 48.
  • 49. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império.
  • 50. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma.
  • 51.
  • 52. Diferenças culturais O império que Augusto recebeu era vasto e heterogêneo, com várias línguas e vários povos: O grego era a língua mais falada nos territórios orientais, O latim progredia pouco nestes territórios, mas nos territórios ocidentais era a língua mais falada. Augusto passou a tratar todos os habitantes do império como iguais Visitou várias zonas para verificar quais os problemas de cada província, assim estas floresceram e atingiram o máximo do seu desenvolvimento.
  • 53. A religião romana A religião romana foi formada combinando diversos cultos e várias influências. (Crenças etruscas, gregas e orientais). O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos.
  • 54. Os rituais religiosos romanos eram controlados pelos governantes romanos. O culto a uma religião diferente a do império era proibida e condenada. *Os cristãos, por exemplo, foram perseguidos e assassinados em várias províncias do império romano.
  • 55. Muitos imperadores, por exemplo, exigiram o culto pessoal como se fossem deuses. Esta prática começou a partir do governo do imperador Júlio César. O Edito de Milão de Constantino estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas perseguições, No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a religião oficial, por determinação do imperador Teodósio, A prática do politeísmo foi, aos poucos, sendo abandonada.
  • 56. A desigualdade social na roma antiga Normalmente, os pequenos proprietários não possuíam escravos, ao contrário das famílias mais abastadas, cuja produção era maior pelo uso da mão-de-obra escrava obtida nas guerras. As viúvas e os filhos dos pequenos agricultores, não encontrando meios de cultivar suas propriedades, acabavam por desfazer-se delas. Para piorar essa situação, os produtos agrícolas importados das regiões conquistadas chegavam por baixo preço, levando os pequenos agricultores a enfrentar situações difíceis, culminando em dívidas e na perda de suas próprias terras.
  • 57. Crise no Império Romano Econômico: Com o fim das guerras de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos. Fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano. os proprietários começaram a arrendar partes das suas terras a trabalhadores livres denominados colonos. Social: Surgimento do cristianismo Político: A crise se também se instalou no exercito, generais se duelavam usando suas legiões, intrigas e corrupção.
  • 58. Constantinopla Para resolver a situação o imperador Constantino transferiu a capital do império de Roma para a cidade de Bizâncio (Constantinopla).
  • 59.
  • 60.
  • 61. Império Bizantino O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), Visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente.
  • 62. A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As catedrais e os mosaicos bizantino estão entre as obras de arte e arquitetura mais belos do mundo
  • 64. A Questão Iconoclasta Os monges: além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones, também tinham forte poder de manipulação sobre sociedade. Entretanto, incomodado com este poder, o governo proibiu a veneração de imagens, a não ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem.
  • 65. Fim do Império Bizantino Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas feudais. Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos turcos
  • 66. Istambul Atualmente, Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia
  • 67. Império Romano Fontes: COC – Sistema de Ensino Objetivo – Sistema de Ensino Expoente – Sistema de Ensino Prof. Rogério Ribeiro Rodrigues email: profrogerio1@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/4912035968628922