SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
• Coerência e Coesão
• Sequencial: conjunções, advérbios
Conjunções
• As conjunções coordenativas subdividem-se em:
• Aditivas (exprimem adição, soma): e, nem, não só... mas
também, etc;
• Adversativas (exprimem oposição, contraste): mas, porém,
contudo, todavia, entretanto, no entanto, não abstante, etc:
• Alternativas (exprimem alternância ou exclusão): ou, ou ...ou,
ora ...ora, etc;
• Conclusivas (exprimem conclusão): logo, portanto, por
conseguinte, pois (posposto ao verbo), etc;
• Explicativas (exprimem explicação): pois (anteposto ao
verbo), que, porque, porquanto.
• CONJUNÇÕES: são palavras invariáveis que unem termos de uma oração com
a mesma função ou unem orações. Podem aparecer também na forma de
locuções conjuntivas. Elas são classificadas em coordenativas ou
subordinativas, de acordo com o tipo de relação que estabelecem.
• As conjunções coordenativas subdividem-se em:
• Aditivas (exprimem adição, soma): e, nem, não só... mas também, etc;
• Adversativas (exprimem oposição, contraste): mas, porém, contudo, todavia,
entretanto, no entanto, não abstante, etc:
• Alternativas (exprimem alternância ou exclusão): ou, ou ...ou, ora ...ora, etc;
• Conclusivas (exprimem conclusão): logo, portanto, por conseguinte, pois
(posposto ao verbo), etc;
• Explicativas (exprimem explicação): pois (anteposto ao verbo), que, porque,
porquanto.
• Já as conjunções subordinativas são classificadas em:
• Integrantes (introduzem orações subordinadas substantivas): que, se, como;
• Causais (exprimem causa): porque, como, uma vez que, visto que, já que, etc;
• Concessivas (exprimem concessão) embora, ainda que, mesmo que, conquanto,
apesar de que, etc;
• Condicionais (exprimem condição ou hipótese): se, caso, desde que, contanto que,
etc;
• Conformativas (exprimem conformidade): conforme, consoante, segundo, como,
etc;
• Comparativas (estabelecem comparação) : como, mais ... (do) que, menos ... (do)
que, etc;
• Consecutivas (exprimem conseqüência): que, de sorte que, de forma que, etc;
• Finais (exprimem finalidade): para que, a fim de que, que, porque, etc;
• Proporcionais (estabelecem proporção): à medida que, à proporção que, ao passo
que, quanto mais ..., quanto menos ... , etc;
• Temporais (indicam tempo): quando, enquanto, antes que, depois que, desde que,
logo que, assim que, etc.
Veja alguns exemplos de referências que não foram bem feitas, corrija-as,
fazendo as alterações necessárias.
 1- Muitas crianças comem demais e quando eles fazem isso têm dor
de barriga. Eles acabaram gordos
 2- Muitas crianças comem demais e quando as crianças fazem isso, as
crianças têm dor de barriga. As crianças podem acabar ficando gordas.
 3- Nos textos onde encontrei esses dados, há muitos mais para serem
analisados.
 4- Minha tia comprou ações, contou para minha mãe que também,
comprou ações. As ações subiram bastante e minha tia e minha mãe
lucraram muito com as ações.
 5- Silvia tem um carro potente, em que o motor é 2.4.
• FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2000, p.13-15.
• KOCH, I. G. V. A coesão textual. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1993, p.19-23.
• ___________. Argumentação e linguagem. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2000, p. 37-48.
•
• 10 BIBLIOGRAFIA
•
• CUNHA, C. F. da; CINTRA, L. F. L. A nova gramática do português contemporâneo. 3 ed. rev. Rio de Janeiro:
Nova fronteira, 2001.
• FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2000.
• FERRACIOLI, I. J. de C.; HOMEM, R. de C. P. P.; RODRIGUES, A. C.de A. R. Pesquisa envolvendo seres humanos
sob o enfoque da ética. Claretiano: Revista do Centro Universitário. Batatais, nº 1, p. 139-150, jan./dez. 2001.
• FERREIRA, A. B. de H. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1999.
• FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2000.
• GRANDO, R. C.; FAZZION, M. F. Geometrizando a álgebra na resolução de um problema clássico em
matemática. Claretiano: Revista do Centro Universitário. Batatais, nº 1, p. 84-91, jan./dez. 2001.
• HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, R. Cohesion in English. London: Longman, 1976.
• KOCH, I. G. V. A coesão textual. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1993.
• ___________. Argumentação e linguagem. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
• Aponte as intertextualidades e
interdiscursividades presentes no texto,
buscando em sua bagagem cultural elementos
culturais que o ajudem a fazer isso.
A noite dissolve os homens
A noite desceu. Que noite!
Já não enxergo meus irmãos.
E nem tão pouco os rumores que outrora me
perturbavam.
A noite desceu.
Nas casas, nas ruas onde se combate,
nos campos desfalecidos, a noite espalhou o
medo e a total incompreensão.
A noite caiu. Tremenda, sem esperança...
Os suspiros acusam a presença negra que
paralisa os guerreiros.
E o amor não abre caminho na noite.
A noite é mortal, completa, sem reticências,
a noite dissolve os homens, diz que é inútil
sofrer,
a noite dissolve as pátrias, apagou os almirantes
cintilantes! nas suas fardas.
A noite anoiteceu tudo... O mundo não tem
remédio...
Os suicidas tinham razão.
Aurora, entretanto eu te diviso,
ainda tímida, inexperiente das luzes que vais
ascender
e dos bens que repartirás com todos os
homens.
Sob o úmido véu de raivas, queixas e
humilhações,
adivinho-te que sobes,
vapor róseo, expulsando a treva noturna.
O triste mundo fascista se decompõe ao contato
de teus dedos,
teus dedos frios, que ainda se não modelaram
mas que avançam na escuridão
como um sinal verde e peremptório.
Minha fadiga encontrará em ti o seu termo,
minha carne estremece na certeza de tua vinda.
O suor é um óleo suave, as mãos dos
sobreviventes se enlaçam,
os corpos hirtos adquirem uma fluidez, uma
inocência, um perdão simples e macio...
Havemos de amanhecer.
O mundo se tinge com as tintas da antemanhã
e o sangue que escorre é doce, de tão
necessário para colorir tuas pálidas faces,
aurora.
1994: UM PLANO E UM CANDIDATO 11
FHC sabe javanês 17/1/94
Docemente constrangido, rubro de modéstia como um personagem de Nelson Rodrigues, o ministro da
Fazenda admitiu o que todo mundo - ele próprio em primeiro lugar - sabia: se for "necessário", será
candidato à sucessão de Itamar Franco.
Foi recebido com foguetório em Goiânia e já está distribuindo cestas básicas. Até aí tudo bem. Pior é o
discurso: ele fala como se fosse oposição, esquecendo-se de que é a posição principal do caos
econômico que marca a situação. Tudo o que fala, politicamente correto é claro, ficaria bem em
qualquer boca, menos na dele. Afinal, é nele que o governo colocou a responsabilidade de combater a
inflação, a sonegação, a recessão e (para rimar) a esculhambação que paira sobre a vida da nação.
FHC lembra aquele homem que sabia javanês do conto de Lima Barreto.
Precisavam de alguém que soubesse javanês, o cidadão apresentou-se e foi aceito. Como ninguém sabia
javanês, ele ganhou fama e espaço na mídia: era o homem que sabia javanês e pronto. Comia de graça as
empadinhas de camarão na Colombo, era recebido nos salões, dava pal-pites sobre qualquer assunto. De
um homem que sabe javanês esperam-se coisas formidáveis. Exercia mais do que um ofício
circunstancial: era um sacerdote, um mago, um oráculo - tudo porque sabia javanês.
A única diferença entre FHC e o personagem do conto é que o ho-mem que sabia javanês sabia que não
sabia javanês. FHC é o primeiro a acreditar que sabe javanês.
Esquecendo a ficção e enfrentando a realidade: o único trunfo do ministro em ter chance como
candidato depende da queda da inflação. Ela só virá, agora, através de um truque igual ao do Plano
Cruzado ou do Plano Collor, feitos para durar dois ou três meses. Tanto um como o outro foram uma
espécie de cesta básica para tapear a fome também básica de imensa legião de esfomeados crônicos.
O açodamento de FHC pelo poder já lhe trouxe o vexame da Prefeitura de São Paulo, quando sentou-se
antes do tempo numa cadeira que não era dele. Jânio Quadros dedetizou aquilo que ele chamava de
"curul" - e isso me dá uma suspeita: talvez Jânio Quadros soubesse javanês.
• O profissional que tem na linguagem seu
instrumento, sua matéria-prima, terá
necessariamente de estar apto, enquanto escuta
e olha, para a multiplicidadede formas de
mobilização da língua.
• Beth Brait
PontuaçãoA irmã
"Deixo meus bens à minha
irmã não a meu sobrinho
jamais será paga a conta do
alfaiate nada aos pobres"
O sobrinho
"Deixo meus bens à minha
irmã não a meu sobrinho
jamais será paga a conta do
alfaiate nada aos pobres"
O alfaiate
"Deixo meus bens à minha
irmã não a meu sobrinho
jamais será paga a conta do
alfaiate nada aos pobres"
Os pobres
"Deixo meus bens à minha
irmã não a meu sobrinho
jamais será paga a conta do
alfaiate nada aos pobres"

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 2 coesao textual articulacoes sintaticas
Aula 2 coesao textual   articulacoes sintaticasAula 2 coesao textual   articulacoes sintaticas
Aula 2 coesao textual articulacoes sintaticasLeo Rodrigues
 
Simulado de língua portuguesa 1° ano (prof)
Simulado de língua portuguesa   1° ano (prof)Simulado de língua portuguesa   1° ano (prof)
Simulado de língua portuguesa 1° ano (prof)ssuser0fbd94
 
Aspectos gramaticais no enem 2010
Aspectos gramaticais no enem 2010Aspectos gramaticais no enem 2010
Aspectos gramaticais no enem 2010ma.no.el.ne.ves
 
Pf port91-ch1-2012
Pf port91-ch1-2012Pf port91-ch1-2012
Pf port91-ch1-2012PeroVaz
 
Segunda aplicação do enem 2014, Aspectos gramaticais
Segunda aplicação do enem 2014, Aspectos gramaticaisSegunda aplicação do enem 2014, Aspectos gramaticais
Segunda aplicação do enem 2014, Aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
 
2 45 200_2013-simualado enem-linguagens-2º anos-04-05-gabaritada
2 45 200_2013-simualado enem-linguagens-2º anos-04-05-gabaritada2 45 200_2013-simualado enem-linguagens-2º anos-04-05-gabaritada
2 45 200_2013-simualado enem-linguagens-2º anos-04-05-gabaritadaGoverno do Estado do Ceará
 
07 2º bimestre - bloco 02 - 14_06_21 a 08_07_21 - 5º ano c
07  2º bimestre - bloco 02 - 14_06_21 a 08_07_21 - 5º ano c07  2º bimestre - bloco 02 - 14_06_21 a 08_07_21 - 5º ano c
07 2º bimestre - bloco 02 - 14_06_21 a 08_07_21 - 5º ano cNivea Neves
 
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.Antônio Fernandes
 
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 3º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 3º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 3º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 3º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.Antônio Fernandes
 

Mais procurados (20)

Aula 2 coesao textual articulacoes sintaticas
Aula 2 coesao textual   articulacoes sintaticasAula 2 coesao textual   articulacoes sintaticas
Aula 2 coesao textual articulacoes sintaticas
 
Simulado de língua portuguesa 1° ano (prof)
Simulado de língua portuguesa   1° ano (prof)Simulado de língua portuguesa   1° ano (prof)
Simulado de língua portuguesa 1° ano (prof)
 
Cefet 2005
Cefet 2005Cefet 2005
Cefet 2005
 
Aspectos gramaticais no enem 2010
Aspectos gramaticais no enem 2010Aspectos gramaticais no enem 2010
Aspectos gramaticais no enem 2010
 
Pf port91-ch1-2012
Pf port91-ch1-2012Pf port91-ch1-2012
Pf port91-ch1-2012
 
Simulado agora2013-2
Simulado agora2013-2Simulado agora2013-2
Simulado agora2013-2
 
UFT 2010 objetiva
 UFT 2010 objetiva UFT 2010 objetiva
UFT 2010 objetiva
 
00 port epro_did
00 port epro_did00 port epro_did
00 port epro_did
 
Introducao aos Estudos da Tradução
Introducao aos Estudos da TraduçãoIntroducao aos Estudos da Tradução
Introducao aos Estudos da Tradução
 
Lpt2 revisao1
Lpt2 revisao1Lpt2 revisao1
Lpt2 revisao1
 
Gabarito at'2 9º
Gabarito at'2 9ºGabarito at'2 9º
Gabarito at'2 9º
 
Pronomes Relativos
Pronomes RelativosPronomes Relativos
Pronomes Relativos
 
Segunda aplicação do enem 2014, Aspectos gramaticais
Segunda aplicação do enem 2014, Aspectos gramaticaisSegunda aplicação do enem 2014, Aspectos gramaticais
Segunda aplicação do enem 2014, Aspectos gramaticais
 
2 45 200_2013-simualado enem-linguagens-2º anos-04-05-gabaritada
2 45 200_2013-simualado enem-linguagens-2º anos-04-05-gabaritada2 45 200_2013-simualado enem-linguagens-2º anos-04-05-gabaritada
2 45 200_2013-simualado enem-linguagens-2º anos-04-05-gabaritada
 
Homo semantico
Homo semanticoHomo semantico
Homo semantico
 
07 2º bimestre - bloco 02 - 14_06_21 a 08_07_21 - 5º ano c
07  2º bimestre - bloco 02 - 14_06_21 a 08_07_21 - 5º ano c07  2º bimestre - bloco 02 - 14_06_21 a 08_07_21 - 5º ano c
07 2º bimestre - bloco 02 - 14_06_21 a 08_07_21 - 5º ano c
 
Simulado ENEM 1º ano
Simulado ENEM 1º anoSimulado ENEM 1º ano
Simulado ENEM 1º ano
 
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
 
Tga
TgaTga
Tga
 
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 3º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 3º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 3º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 3º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
 

Semelhante a Coer encia coesao_intertextualidade

Cams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internet
Cams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internetCams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internet
Cams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internetEstenio Junior
 
Dicionario de sinônimos da língua portuguesa
Dicionario de sinônimos da língua portuguesaDicionario de sinônimos da língua portuguesa
Dicionario de sinônimos da língua portuguesaJessyca Pacheco
 
Apost lingua portuguesa_-basica
Apost lingua portuguesa_-basicaApost lingua portuguesa_-basica
Apost lingua portuguesa_-basicaHarley Cunha
 
35119 ifma 20142.tmcbl.1-n_lngprtgs_60h_nov14
35119 ifma 20142.tmcbl.1-n_lngprtgs_60h_nov1435119 ifma 20142.tmcbl.1-n_lngprtgs_60h_nov14
35119 ifma 20142.tmcbl.1-n_lngprtgs_60h_nov14Valdone Oliveira Almeida
 
1 coesão textual - referencial e sequencial
1   coesão textual - referencial e sequencial1   coesão textual - referencial e sequencial
1 coesão textual - referencial e sequencialLuciene Gomes
 
FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAFORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAweleslima
 
17-ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE - PARTE I - FATORES SEMANTICOS E FORMAIS - 3 ANO...
17-ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE - PARTE I - FATORES SEMANTICOS E FORMAIS - 3 ANO...17-ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE - PARTE I - FATORES SEMANTICOS E FORMAIS - 3 ANO...
17-ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE - PARTE I - FATORES SEMANTICOS E FORMAIS - 3 ANO...JoseJoanicioBenevinu1
 
Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptx
Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptxOracoes Adjetivas e Adverbiais.pptx
Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptxELAINETORRESNASCIMEN
 
Português - Crônica - Verbo - Advérbio
Português - Crônica - Verbo - Advérbio Português - Crônica - Verbo - Advérbio
Português - Crônica - Verbo - Advérbio kiimchayene
 
PNAIC - Ano 01 unidade 5
PNAIC - Ano 01   unidade 5PNAIC - Ano 01   unidade 5
PNAIC - Ano 01 unidade 5ElieneDias
 
Coesão e Coerência textual - material
Coesão  e Coerência  textual  - materialCoesão  e Coerência  textual  - material
Coesão e Coerência textual - materialMaiteFerreira4
 
Actosilocutorios fichatrabalho
Actosilocutorios fichatrabalhoActosilocutorios fichatrabalho
Actosilocutorios fichatrabalhoelisimcar
 
Material de estudo para o enem - linguagens e codigos lingua espanhola
Material de estudo para o enem - linguagens e codigos lingua espanholaMaterial de estudo para o enem - linguagens e codigos lingua espanhola
Material de estudo para o enem - linguagens e codigos lingua espanholaNathSantana
 

Semelhante a Coer encia coesao_intertextualidade (20)

Cams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internet
Cams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internetCams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internet
Cams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internet
 
Dicionario de sinônimos da língua portuguesa
Dicionario de sinônimos da língua portuguesaDicionario de sinônimos da língua portuguesa
Dicionario de sinônimos da língua portuguesa
 
Apost lingua portuguesa_-basica
Apost lingua portuguesa_-basicaApost lingua portuguesa_-basica
Apost lingua portuguesa_-basica
 
35119 ifma 20142.tmcbl.1-n_lngprtgs_60h_nov14
35119 ifma 20142.tmcbl.1-n_lngprtgs_60h_nov1435119 ifma 20142.tmcbl.1-n_lngprtgs_60h_nov14
35119 ifma 20142.tmcbl.1-n_lngprtgs_60h_nov14
 
Primeiros anos
Primeiros anosPrimeiros anos
Primeiros anos
 
1 coesão textual - referencial e sequencial
1   coesão textual - referencial e sequencial1   coesão textual - referencial e sequencial
1 coesão textual - referencial e sequencial
 
FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAFORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
 
Portuguesvol7
Portuguesvol7Portuguesvol7
Portuguesvol7
 
AULA6.pptx
AULA6.pptxAULA6.pptx
AULA6.pptx
 
Paulo Freire: Educação e Conscientização
Paulo Freire: Educação e ConscientizaçãoPaulo Freire: Educação e Conscientização
Paulo Freire: Educação e Conscientização
 
17-ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE - PARTE I - FATORES SEMANTICOS E FORMAIS - 3 ANO...
17-ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE - PARTE I - FATORES SEMANTICOS E FORMAIS - 3 ANO...17-ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE - PARTE I - FATORES SEMANTICOS E FORMAIS - 3 ANO...
17-ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE - PARTE I - FATORES SEMANTICOS E FORMAIS - 3 ANO...
 
Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptx
Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptxOracoes Adjetivas e Adverbiais.pptx
Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptx
 
Português - Crônica - Verbo - Advérbio
Português - Crônica - Verbo - Advérbio Português - Crônica - Verbo - Advérbio
Português - Crônica - Verbo - Advérbio
 
PNAIC - Ano 01 unidade 5
PNAIC - Ano 01   unidade 5PNAIC - Ano 01   unidade 5
PNAIC - Ano 01 unidade 5
 
Coesão e Coerência textual - material
Coesão  e Coerência  textual  - materialCoesão  e Coerência  textual  - material
Coesão e Coerência textual - material
 
1º S Homonimos.pptx
1º S Homonimos.pptx1º S Homonimos.pptx
1º S Homonimos.pptx
 
Actosilocutorios fichatrabalho
Actosilocutorios fichatrabalhoActosilocutorios fichatrabalho
Actosilocutorios fichatrabalho
 
Nossa lingua portuguesa
Nossa lingua portuguesaNossa lingua portuguesa
Nossa lingua portuguesa
 
Material de estudo para o enem - linguagens e codigos lingua espanhola
Material de estudo para o enem - linguagens e codigos lingua espanholaMaterial de estudo para o enem - linguagens e codigos lingua espanhola
Material de estudo para o enem - linguagens e codigos lingua espanhola
 
Variacao linguistica
Variacao linguisticaVariacao linguistica
Variacao linguistica
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 

Coer encia coesao_intertextualidade

  • 1. • Coerência e Coesão • Sequencial: conjunções, advérbios
  • 2. Conjunções • As conjunções coordenativas subdividem-se em: • Aditivas (exprimem adição, soma): e, nem, não só... mas também, etc; • Adversativas (exprimem oposição, contraste): mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não abstante, etc: • Alternativas (exprimem alternância ou exclusão): ou, ou ...ou, ora ...ora, etc; • Conclusivas (exprimem conclusão): logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), etc; • Explicativas (exprimem explicação): pois (anteposto ao verbo), que, porque, porquanto.
  • 3. • CONJUNÇÕES: são palavras invariáveis que unem termos de uma oração com a mesma função ou unem orações. Podem aparecer também na forma de locuções conjuntivas. Elas são classificadas em coordenativas ou subordinativas, de acordo com o tipo de relação que estabelecem. • As conjunções coordenativas subdividem-se em: • Aditivas (exprimem adição, soma): e, nem, não só... mas também, etc; • Adversativas (exprimem oposição, contraste): mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não abstante, etc: • Alternativas (exprimem alternância ou exclusão): ou, ou ...ou, ora ...ora, etc; • Conclusivas (exprimem conclusão): logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), etc; • Explicativas (exprimem explicação): pois (anteposto ao verbo), que, porque, porquanto.
  • 4. • Já as conjunções subordinativas são classificadas em: • Integrantes (introduzem orações subordinadas substantivas): que, se, como; • Causais (exprimem causa): porque, como, uma vez que, visto que, já que, etc; • Concessivas (exprimem concessão) embora, ainda que, mesmo que, conquanto, apesar de que, etc; • Condicionais (exprimem condição ou hipótese): se, caso, desde que, contanto que, etc; • Conformativas (exprimem conformidade): conforme, consoante, segundo, como, etc; • Comparativas (estabelecem comparação) : como, mais ... (do) que, menos ... (do) que, etc; • Consecutivas (exprimem conseqüência): que, de sorte que, de forma que, etc; • Finais (exprimem finalidade): para que, a fim de que, que, porque, etc; • Proporcionais (estabelecem proporção): à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais ..., quanto menos ... , etc; • Temporais (indicam tempo): quando, enquanto, antes que, depois que, desde que, logo que, assim que, etc.
  • 5. Veja alguns exemplos de referências que não foram bem feitas, corrija-as, fazendo as alterações necessárias.  1- Muitas crianças comem demais e quando eles fazem isso têm dor de barriga. Eles acabaram gordos  2- Muitas crianças comem demais e quando as crianças fazem isso, as crianças têm dor de barriga. As crianças podem acabar ficando gordas.  3- Nos textos onde encontrei esses dados, há muitos mais para serem analisados.  4- Minha tia comprou ações, contou para minha mãe que também, comprou ações. As ações subiram bastante e minha tia e minha mãe lucraram muito com as ações.  5- Silvia tem um carro potente, em que o motor é 2.4.
  • 6. • FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2000, p.13-15. • KOCH, I. G. V. A coesão textual. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1993, p.19-23. • ___________. Argumentação e linguagem. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2000, p. 37-48. • • 10 BIBLIOGRAFIA • • CUNHA, C. F. da; CINTRA, L. F. L. A nova gramática do português contemporâneo. 3 ed. rev. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2001. • FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2000. • FERRACIOLI, I. J. de C.; HOMEM, R. de C. P. P.; RODRIGUES, A. C.de A. R. Pesquisa envolvendo seres humanos sob o enfoque da ética. Claretiano: Revista do Centro Universitário. Batatais, nº 1, p. 139-150, jan./dez. 2001. • FERREIRA, A. B. de H. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. • FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2000. • GRANDO, R. C.; FAZZION, M. F. Geometrizando a álgebra na resolução de um problema clássico em matemática. Claretiano: Revista do Centro Universitário. Batatais, nº 1, p. 84-91, jan./dez. 2001. • HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, R. Cohesion in English. London: Longman, 1976. • KOCH, I. G. V. A coesão textual. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1993. • ___________. Argumentação e linguagem. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
  • 7. • Aponte as intertextualidades e interdiscursividades presentes no texto, buscando em sua bagagem cultural elementos culturais que o ajudem a fazer isso.
  • 8. A noite dissolve os homens A noite desceu. Que noite! Já não enxergo meus irmãos. E nem tão pouco os rumores que outrora me perturbavam. A noite desceu. Nas casas, nas ruas onde se combate, nos campos desfalecidos, a noite espalhou o medo e a total incompreensão. A noite caiu. Tremenda, sem esperança... Os suspiros acusam a presença negra que paralisa os guerreiros. E o amor não abre caminho na noite. A noite é mortal, completa, sem reticências, a noite dissolve os homens, diz que é inútil sofrer, a noite dissolve as pátrias, apagou os almirantes cintilantes! nas suas fardas. A noite anoiteceu tudo... O mundo não tem remédio... Os suicidas tinham razão. Aurora, entretanto eu te diviso, ainda tímida, inexperiente das luzes que vais ascender e dos bens que repartirás com todos os homens. Sob o úmido véu de raivas, queixas e humilhações, adivinho-te que sobes, vapor róseo, expulsando a treva noturna. O triste mundo fascista se decompõe ao contato de teus dedos, teus dedos frios, que ainda se não modelaram mas que avançam na escuridão como um sinal verde e peremptório. Minha fadiga encontrará em ti o seu termo, minha carne estremece na certeza de tua vinda. O suor é um óleo suave, as mãos dos sobreviventes se enlaçam, os corpos hirtos adquirem uma fluidez, uma inocência, um perdão simples e macio... Havemos de amanhecer. O mundo se tinge com as tintas da antemanhã e o sangue que escorre é doce, de tão necessário para colorir tuas pálidas faces, aurora.
  • 9. 1994: UM PLANO E UM CANDIDATO 11 FHC sabe javanês 17/1/94 Docemente constrangido, rubro de modéstia como um personagem de Nelson Rodrigues, o ministro da Fazenda admitiu o que todo mundo - ele próprio em primeiro lugar - sabia: se for "necessário", será candidato à sucessão de Itamar Franco. Foi recebido com foguetório em Goiânia e já está distribuindo cestas básicas. Até aí tudo bem. Pior é o discurso: ele fala como se fosse oposição, esquecendo-se de que é a posição principal do caos econômico que marca a situação. Tudo o que fala, politicamente correto é claro, ficaria bem em qualquer boca, menos na dele. Afinal, é nele que o governo colocou a responsabilidade de combater a inflação, a sonegação, a recessão e (para rimar) a esculhambação que paira sobre a vida da nação. FHC lembra aquele homem que sabia javanês do conto de Lima Barreto. Precisavam de alguém que soubesse javanês, o cidadão apresentou-se e foi aceito. Como ninguém sabia javanês, ele ganhou fama e espaço na mídia: era o homem que sabia javanês e pronto. Comia de graça as empadinhas de camarão na Colombo, era recebido nos salões, dava pal-pites sobre qualquer assunto. De um homem que sabe javanês esperam-se coisas formidáveis. Exercia mais do que um ofício circunstancial: era um sacerdote, um mago, um oráculo - tudo porque sabia javanês. A única diferença entre FHC e o personagem do conto é que o ho-mem que sabia javanês sabia que não sabia javanês. FHC é o primeiro a acreditar que sabe javanês. Esquecendo a ficção e enfrentando a realidade: o único trunfo do ministro em ter chance como candidato depende da queda da inflação. Ela só virá, agora, através de um truque igual ao do Plano Cruzado ou do Plano Collor, feitos para durar dois ou três meses. Tanto um como o outro foram uma espécie de cesta básica para tapear a fome também básica de imensa legião de esfomeados crônicos. O açodamento de FHC pelo poder já lhe trouxe o vexame da Prefeitura de São Paulo, quando sentou-se antes do tempo numa cadeira que não era dele. Jânio Quadros dedetizou aquilo que ele chamava de "curul" - e isso me dá uma suspeita: talvez Jânio Quadros soubesse javanês.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. • O profissional que tem na linguagem seu instrumento, sua matéria-prima, terá necessariamente de estar apto, enquanto escuta e olha, para a multiplicidadede formas de mobilização da língua. • Beth Brait
  • 14. PontuaçãoA irmã "Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres" O sobrinho "Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres" O alfaiate "Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres" Os pobres "Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres"