SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
ORAÇÕES ADJETIVAS E
ADVERBIAIS
3º Ano
Profª Elaine Torres
RELEMBRANDO
Um adjetivo é uma palavra que caracteriza um substantivo, conferindo-lhe uma
qualidade, característica, aspecto ou estado.
Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e
plural), conforme o substantivo que caracterizam.
Existem diferentes tipos de adjetivos:
Simples - Formado por um só radical.
brasileiro, escuro, magro, cômico.
Compostos- Formado por mais de um radical.
luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.
 Primitivos-É aquele que dá origem a outros adjetivos.
belo, bom, feliz, puro.
Derivados- aquele que deriva de substantivos, verbos ou até mesmo de outro
adjetivo.
belíssimo, bondoso, magrelo.
• Em relação aos gêneros (masculino e feminino), os adjetivos são divididos
em dois tipos:
1.Adjetivos Uniformes - apresentam uma forma para os dois gêneros
(feminino e masculino). Exemplo: menino feliz; menina feliz.
2.Adjetivos Biformes - a forma varia conforme o gênero (masculino e
feminino). Exemplo: homem carinhoso; mulher carinhosa.
• Os adjetivos podem estar no singular ou no plural, concordando com o
número do substantivo a que se referem. Assim, a sua formação se
assemelha à dos substantivos.
• Pessoa feliz - pessoas felizes
• Vale formoso - vales formosos
• Casa enorme - casas enormes
• Problema socioeconômico - problemas socioeconômicos
• Menina afro-brasileira - meninas afro-brasileiras
• Estudante mal-educado - estudantes mal-educados
• O grau dos adjetivos
Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em dois tipos:
1.Comparativo: utilizado para comparar qualidades.
2.Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.
1. Grau comparativo
• Comparativo de Igualdade - O professor de matemática
é tão bom quanto o de geografia.
• Comparativo de Superioridade - Marta é mais habilidosa do que a
Patrícia.
• Comparativo de Inferioridade - João é menos feliz que Pablo.
• 2. Grau superlativo
• Superlativo Absoluto: refere-se a um substantivo somente, sendo
classificados em:
• Analítico - A moça é extremamente organizada.
• Sintético - Luiz é inteligentíssimo.
• Superlativo Relativo: refere-se a um conjunto, sendo classificados em:
• Superioridade - A menina é a mais inteligente da turma.
• Inferioridade - O garoto é o menos esperto da classe.
• Os pronomes adjetivos são aqueles em que o pronome
exerce a função de adjetivo. Surgem acompanhados do
substantivo, modificando-os. Exemplos:
Este livro é muito bom. (acompanha o substantivo livro)
Aquela é a empresa onde ele trabalha. (acompanha o
substantivo empresa)
A locução adjetiva
A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que
possuem valor de adjetivo.
Exemplos:
•Amor de mãe - Amor maternal
•Doença de boca - doença bucal
•Pagamento do mês - pagamento mensal
•Férias do ano - férias anual
•Dia de chuva - dia chuvoso
Função sintática dos adjetivos
Sintaticamente, um adjetivo pode exercer funções de
1. adjunto adnominal,
2. predicativo do sujeito
3. predicativo do objeto.
• Adjunto adnominal – quando acompanha
diretamente o substantivo de uma forma direta,
sem ser mediado pelo verbo.
Os alunos esforçados obtiveram um bom
resultado nas avaliações.
O carinho de mãe é essencial nas relações
humanas.
Adoramos as comidas típicas daquele lugar
* Predicativo do sujeito – Ocupa tal classificação quando se
refere ao sujeito da oração pela mediação ou não de um
verbo de ligação. Vamos aos exemplos:
Os garotos são educados.
Os turistas entraram alegres na pousada.
* Predicativo do objeto – Tal função se manifesta em
virtude de fazer referência ao objeto mediante um verbo
transitivo, ou seja, aquele que requer um complemento. Eis
os exemplos que ilustram a ocorrência em questão:
Aplaudimos os alunos veteranos.
Lemos as narrativas fantásticas.
Durante uma Copa do Mundo, foi veiculada, em programa esportivo de uma
emissora de TV, a notícia de que um apostador inglês acertou o resultado de
uma partida porque seguiu os prognósticos de seu burro de estimação. Um
dos comentaristas fez, então, a seguinte observação: “Já vi muito
comentarista burro, mas burro comentarista é a primeira vez”.
Percebe-se que a classe gramatical das palavras se altera em função da
ordem que elas assumem na expressão. Assinale a alternativa em que isso
não ocorre:
a) obra grandiosa
b) jovem estudante
c) brasileiro trabalhador
d) velho chinês
e) fanático religioso
Assinale a oração em que o termo cego(s) é um adjetivo:
a) Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem onde
ir…
b) O cego de Ipanema representava naquele momento todas as
alegorias da noite escura da alma…
c) Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do
álcool.
d) Naquele instante era só um pobre cego.
e) … da Terra que é um globo cego girando no caos
• De acordo com esse infográfico, as redes sociais estimulam
diferentes comportamentos dos usuários que revelam
a) exposição exagerada dos indivíduos
b) comicidade ingênua dos usuários.
c) engajamento social das pessoas.
d) disfarce do sujeito por meio de avatares.
e) autocrítica dos internautas.
• Soneto
Oh! Páginas da vida que eu amava,
Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!…
Ardei, lembranças doces do passado!
Quero rir-me de tudo que eu amava!
E que doido que eu fui! como eu pensava
Em mãe, amor de irmã! em sossegado
Adormecer na vida acalentado
Pelos lábios que eu tímido beijava!
Embora – é meu destino. Em treva densa
Dentro do peito a existência finda
Pressinto a morte na fatal doença!
A mim a solidão da noite infinda!
Possa dormir o trovador sem crença.
Perdoa minha mãe – eu te amo ainda!
• AZEVEDO, A. Lira dos vinte anos. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
A produção de Álvares de Azevedo situa-se na década de 1850, período conhecido na literatura
brasileira como Ultrarromantismo. Nesse poema, a força expressiva da exacerbação romântica
identifica-se com o(a)
a) amor materno, que surge como possibilidade de salvação para o eu lírico.
b) saudosismo da infância, indicado pela menção às figuras da mãe e da irmã.
c) construção de versos irônicos e sarcásticos, apenas com aparência melancólica.
d) presença do tédio sentido pelo eu lírico, indicado pelo seu desejo de dormir.
e) fixação do eu lírico pela ideia da morte, o que o leva a sentir um tormento constante.
ORAÇÕES
ADJETIVAS
PERÍODO
COMPOSTO
NO PERÍODO SIMPLES E NO
PERÍODO COMPOSTO
• “Admiro alunos estudiosos”
(adjetivo)
• “Admiro alunos que estudam”
ORAÇÕES ADJETIVAS
• São orações introduzidas por pronomes relativos, referindo-
se a um nome (termo antecedente) da oração.
Morfologicamente, têm valor de adjetivo, por isso funcionam
como adjunto adnominal.
• Procuramos pessoas que sejam esforçadas.
• Não encontrei a casa onde moras.
• Pronomes relativos: que, quem, qual,onde, cujo, quanto e
quando.
RELEMBRANDO
• Pronomes Relativos são os que se relacionam com um termo anterior.
Pronomes relativos
Invariáveis Variáveis
que o qual, os quais, a qual, as quais
quem cujo, cujos, cuja, cujas
quando quanto, quantos, quantas
como
onde
1. que, o qual, os quais, a qual, as quais:
• E você era a princesa que eu fiz coroar. (Chico Buarque)
• Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos.
• A Carta de Caminha, a qual inaugura a literatura no Brasil, foi redigida no dia
1º de maio de 1500.
2. quem, cujo, cujos, cuja, cujas
• Ela era minha professora, a quem admirei ao longo do meu percurso.
• O funcionário, cujo currículo desconheço, foi promovido.
• Os trabalhos, cujas interpretações não tenham sido feitas, serão
prejudicados.
3. quando, quanto, quantos, quantas
• É a hora quando eu consigo parar para pensar.
• Comeu tudo quanto tinha vontade.
• Farei tantas exigências quantas forem necessárias
4. como
• Não gosto da forma como ele ensina.
5. onde
• O lugar é ali onde eu informei.
CLASSIFICAÇÃO
• Dependendo do contexto, da pontuação e do tipo de
informação que se queira veicular, a oração subordinada
adjetiva pode ser:
• Restritiva: delimita, especializa, restringe o sentido do
antecedente, particularizando-o.
• As pessoas que amam a si mesmas entendem melhor as
outras.
• Os países cujas economias atravessam um período ruim
deveriam ajudar-se.
CLASSIFICAÇÃO
• Explicativa: explica ou realça um detalhe característico ou
marcante do termo antecedente, que já se encontra
suficientemente definido. Vem isolado por vírgulas.
• A França, que não respeitou o Brasil, ganhou o título.
• A Bíblia, que narra a história do povo de Deus, é uma
excelente fonte de pesquisa.
ORAÇÕES DESENVOLVIDAS E
REDUZIDAS
• Orações Subordinadas Adjetivas Desenvolvidas
• As orações desenvolvidas apresentam as seguintes características:
1.Iniciam-se com um pronome relativo.
2.Contêm verbos nos modos indicativo ou subjuntivo.
• Ele foi o primeiro orador que encantou a plateia.
• Assisti as atuações dos velhinhos que cantam.
• Arrumou o quarto que a criança bagunçou.
• Orações Subordinadas Adjetivas Reduzidas
• As orações Reduzidas apresentam as seguintes características:
1.Não se iniciam com um pronome relativo.
2.Contêm verbos no infinitivo, gerúndio ou particípio.
3.De acordo com as formas nominais usadas, as orações podem ser: reduzida
de infinitivo, reduzida de gerúndio ou reduzida de particípio.
Orações Desenvolvidas Orações Reduzidas
Ele foi o primeiro orador que
encantou a plateia.
Ele é sempre o primeiro a encantar a plateia. (oração
reduzida de infinitivo)
Assisti as atuações dos
velhinhos que cantam.
Assisti as atuações dos velhinhos cantando. (oração
reduzida de gerúndio)
Arrumou o quarto que a criança
bagunçou.
Arrumou o quarto bagunçado pela criança. (oração
reduzida de particípio)
ORAÇÕES ADVERBIAIS
• São orações que desempenham a função de adjunto
adverbial em relação ao predicado da oração principal,
informando uma circunstância. As orações subordinadas
adverbiais são classificadas, com base em critérios
semânticos, de acordo com as circunstâncias que expressam.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL CAUSAL
• Indica aquele ou aquilo que causa, produz ou gera um
acontecimento. A conjunção típica para a expressão dessa
circunstância é porque, mas podem também ser causais
como (em orações sempre antepostas à principal),
porquanto, uma vez que, se, visto que, já que.
• Eu te amo porque não amo bastante a mim mesmo.
• Já que não me pagaram, não fui trabalhar.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL COMPARATIVA
• Indica o ser ou o fato a que se compara o elemento presente
na oração principal. Evidencia,pois, a semelhança ou
dessemelhança entre seres e fatos. É introduzida pela
conjunção como ou pelas estruturas que formam o grau
comparativo do adjetivo ou do advérbio: tão...como ou
quanto, mais (do) que etc..
• Beijou-a como se fosse a última vez.
• Ele é mais forte do que pode parecer.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL CONCESSIVA
• Exprime um fato que, podendo interferir na realização
daquilo que contém a oração principal, não interfere. A
conjunção concessiva típica é embora. Temos também as
locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, conquanto,
se bem que, posto que, apesar de que.
• Embora não estivesse efetivo,o delegado agiu como
interventor.
• Rico que fosse, não dava uma esmola.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL CONDICIONAL
• Exprime condição necessária à realização de um fato contido
na oração principal. Esse fato pode ser real ou hipotético. A
conjunção típica na expressão de condição é se. Temos
também, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto, a
não ser que, a menos que etc.
• Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
• Irás comigo, contanto que apresentes vontade.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL CONFORMATIVA
• Exprime um fato que está de acordo com o que se declara
na oração principal. Pode ser introduzida por conforme,
como, consoante ou segundo.
• Conforme é o mestre, age o discípulo.
• O filho resolve o problema como o pai orienta.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL CONSECUTIVA
• Exprime o fato que é consequência, que é efeito do que se
declara na oração principal. Pode ser introduzida por que, de
forma que, de sorte que, tanto que e pelas estruturas tão...
que, tanto... que, tamanho... que.
• A dor era tamanha que ele gritava.
• Amava-a que era um desespero.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL FINAL
• Indica a finalidade da ideia expressa na oração principal.
Pode ser introduzida por para que, a fim de que, porque,
que.
• Os alunos vieram aqui a fim de que pudessem estudar.
• Fez sinal que parasse.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL PROPORCIONAL
• Exprime fatos que aumentam ou diminuem em relação ao
que se declara na oração principal. Pode ser introduzida
pelas locuções à proporção que, à medida que ou ao passo
que. Há ainda as estruturas tanto mais... quanto mais, tanto
menos... quanto mais, quanto mais... mais etc.
• Quanto mais o tempo passa, mais tudo se esclarece.
• Vejo melhor à proporção que o tempo voa.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL TEMPORAL
• Exprime várias modalidades de tempo em que se pode situar
o fato expresso na oração principal: simultaneidade,
anterioridade, posterioridade. Pode ser introduzida por
quanto, enquanto, assim que, logo que, antes que, depois
que, desde que etc.
• Os ventos mudaram quando setembro se iniciou.
• Assim que cheguei, ouvi barulhos no quintal.
DIFERENÇA: CAUSAL X
EXPLICATIVA
• A oração subordinada causal revela, mostra o motivo, a
razão que gerou fato da oração principal. A oração
coordenada explicativa revela, mostra o efeito, o resultado
gerado pelo fato da oração principal.
• (I) Choveu, porque as ruas estão molhadas.
• (II) As ruas estão molhadas porque choveu.
ORAÇÃO SUBORDINADA
ADVERBIAL LOCATIVA
• Embora a NGB não faça alusão à oração subordinada
adverbial locativa,podemos dizer que funciona como adjunto
adverbial de lugar.
• Moro onde você mora.
• Irei aonde vocês forem.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptx

Viajar através da língua portuguesa
Viajar através da língua portuguesaViajar através da língua portuguesa
Viajar através da língua portuguesatessvalente
 
3450-classes-de-palavras-morfologia-zambeli.pdf
3450-classes-de-palavras-morfologia-zambeli.pdf3450-classes-de-palavras-morfologia-zambeli.pdf
3450-classes-de-palavras-morfologia-zambeli.pdfJuremaSenna
 
Classes gramaticais das palavras
Classes gramaticais das palavrasClasses gramaticais das palavras
Classes gramaticais das palavrasBruna Lívia
 
Análise sintática - TERMO ACESSÓRIO.pptx
Análise sintática - TERMO ACESSÓRIO.pptxAnálise sintática - TERMO ACESSÓRIO.pptx
Análise sintática - TERMO ACESSÓRIO.pptxBerlaPaiva
 
morfologia portuguesa, classes de palavras
morfologia portuguesa, classes de palavrasmorfologia portuguesa, classes de palavras
morfologia portuguesa, classes de palavrasNdilaIrineu
 
Português para estrangeiros gramática básica para alunos que já falem e escre...
Português para estrangeiros gramática básica para alunos que já falem e escre...Português para estrangeiros gramática básica para alunos que já falem e escre...
Português para estrangeiros gramática básica para alunos que já falem e escre...Luisa Cristina Rothe Mayer
 
Classes gramaticais
Classes gramaticais Classes gramaticais
Classes gramaticais iamraphael
 
3450 classes-de-palavras-morfologia-zambeli
3450 classes-de-palavras-morfologia-zambeli3450 classes-de-palavras-morfologia-zambeli
3450 classes-de-palavras-morfologia-zambeliAdriana Leal
 
Pronome 7o ano 1 o bimestre
Pronome 7o ano 1 o bimestrePronome 7o ano 1 o bimestre
Pronome 7o ano 1 o bimestreMarcia Facelli
 
Apostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendoApostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendodialogoeducacao
 
Apostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendoApostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendodialogoeducacao
 
Estudo de gramática 6°ano – 2°trimestre – maio profa. vanessa
Estudo de gramática   6°ano – 2°trimestre – maio profa. vanessa Estudo de gramática   6°ano – 2°trimestre – maio profa. vanessa
Estudo de gramática 6°ano – 2°trimestre – maio profa. vanessa Luiza Collet
 
Substantivo e adjetivo
Substantivo e adjetivoSubstantivo e adjetivo
Substantivo e adjetivolabrant
 
www.aulasdeespanholapoio.com - Pretérito Imperfeito do Indicativo
www.aulasdeespanholapoio.com - Pretérito Imperfeito do Indicativowww.aulasdeespanholapoio.com - Pretérito Imperfeito do Indicativo
www.aulasdeespanholapoio.com - Pretérito Imperfeito do IndicativoAulasDeEspanholApoio
 

Semelhante a Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptx (20)

Viajar através da língua portuguesa
Viajar através da língua portuguesaViajar através da língua portuguesa
Viajar através da língua portuguesa
 
O Substantivo
 O Substantivo O Substantivo
O Substantivo
 
3450-classes-de-palavras-morfologia-zambeli.pdf
3450-classes-de-palavras-morfologia-zambeli.pdf3450-classes-de-palavras-morfologia-zambeli.pdf
3450-classes-de-palavras-morfologia-zambeli.pdf
 
Classes gramaticais das palavras
Classes gramaticais das palavrasClasses gramaticais das palavras
Classes gramaticais das palavras
 
Análise sintática - TERMO ACESSÓRIO.pptx
Análise sintática - TERMO ACESSÓRIO.pptxAnálise sintática - TERMO ACESSÓRIO.pptx
Análise sintática - TERMO ACESSÓRIO.pptx
 
morfologia portuguesa, classes de palavras
morfologia portuguesa, classes de palavrasmorfologia portuguesa, classes de palavras
morfologia portuguesa, classes de palavras
 
Português para estrangeiros gramática básica para alunos que já falem e escre...
Português para estrangeiros gramática básica para alunos que já falem e escre...Português para estrangeiros gramática básica para alunos que já falem e escre...
Português para estrangeiros gramática básica para alunos que já falem e escre...
 
Classes gramaticais
Classes gramaticais Classes gramaticais
Classes gramaticais
 
VOZ.pdf
VOZ.pdfVOZ.pdf
VOZ.pdf
 
Pronomes.pptx
Pronomes.pptxPronomes.pptx
Pronomes.pptx
 
3450 classes-de-palavras-morfologia-zambeli
3450 classes-de-palavras-morfologia-zambeli3450 classes-de-palavras-morfologia-zambeli
3450 classes-de-palavras-morfologia-zambeli
 
Pronome 7o ano 1 o bimestre
Pronome 7o ano 1 o bimestrePronome 7o ano 1 o bimestre
Pronome 7o ano 1 o bimestre
 
Apostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendoApostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendo
 
Apostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendoApostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendo
 
Estudo de gramática 6°ano – 2°trimestre – maio profa. vanessa
Estudo de gramática   6°ano – 2°trimestre – maio profa. vanessa Estudo de gramática   6°ano – 2°trimestre – maio profa. vanessa
Estudo de gramática 6°ano – 2°trimestre – maio profa. vanessa
 
Substantivo e adjetivo
Substantivo e adjetivoSubstantivo e adjetivo
Substantivo e adjetivo
 
VERBO.pptx
VERBO.pptxVERBO.pptx
VERBO.pptx
 
Pronomes
PronomesPronomes
Pronomes
 
www.aulasdeespanholapoio.com - Pretérito Imperfeito do Indicativo
www.aulasdeespanholapoio.com - Pretérito Imperfeito do Indicativowww.aulasdeespanholapoio.com - Pretérito Imperfeito do Indicativo
www.aulasdeespanholapoio.com - Pretérito Imperfeito do Indicativo
 
Os pronomes
Os pronomesOs pronomes
Os pronomes
 

Último

AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 

Último (20)

AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 

Oracoes Adjetivas e Adverbiais.pptx

  • 1. ORAÇÕES ADJETIVAS E ADVERBIAIS 3º Ano Profª Elaine Torres
  • 2. RELEMBRANDO Um adjetivo é uma palavra que caracteriza um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, característica, aspecto ou estado. Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural), conforme o substantivo que caracterizam. Existem diferentes tipos de adjetivos: Simples - Formado por um só radical. brasileiro, escuro, magro, cômico. Compostos- Formado por mais de um radical. luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.  Primitivos-É aquele que dá origem a outros adjetivos. belo, bom, feliz, puro. Derivados- aquele que deriva de substantivos, verbos ou até mesmo de outro adjetivo. belíssimo, bondoso, magrelo.
  • 3. • Em relação aos gêneros (masculino e feminino), os adjetivos são divididos em dois tipos: 1.Adjetivos Uniformes - apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e masculino). Exemplo: menino feliz; menina feliz. 2.Adjetivos Biformes - a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino). Exemplo: homem carinhoso; mulher carinhosa.
  • 4. • Os adjetivos podem estar no singular ou no plural, concordando com o número do substantivo a que se referem. Assim, a sua formação se assemelha à dos substantivos. • Pessoa feliz - pessoas felizes • Vale formoso - vales formosos • Casa enorme - casas enormes • Problema socioeconômico - problemas socioeconômicos • Menina afro-brasileira - meninas afro-brasileiras • Estudante mal-educado - estudantes mal-educados
  • 5. • O grau dos adjetivos Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em dois tipos: 1.Comparativo: utilizado para comparar qualidades. 2.Superlativo: utilizado para intensificar qualidades. 1. Grau comparativo • Comparativo de Igualdade - O professor de matemática é tão bom quanto o de geografia. • Comparativo de Superioridade - Marta é mais habilidosa do que a Patrícia. • Comparativo de Inferioridade - João é menos feliz que Pablo.
  • 6. • 2. Grau superlativo • Superlativo Absoluto: refere-se a um substantivo somente, sendo classificados em: • Analítico - A moça é extremamente organizada. • Sintético - Luiz é inteligentíssimo. • Superlativo Relativo: refere-se a um conjunto, sendo classificados em: • Superioridade - A menina é a mais inteligente da turma. • Inferioridade - O garoto é o menos esperto da classe.
  • 7. • Os pronomes adjetivos são aqueles em que o pronome exerce a função de adjetivo. Surgem acompanhados do substantivo, modificando-os. Exemplos: Este livro é muito bom. (acompanha o substantivo livro) Aquela é a empresa onde ele trabalha. (acompanha o substantivo empresa)
  • 8. A locução adjetiva A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de adjetivo. Exemplos: •Amor de mãe - Amor maternal •Doença de boca - doença bucal •Pagamento do mês - pagamento mensal •Férias do ano - férias anual •Dia de chuva - dia chuvoso
  • 9. Função sintática dos adjetivos Sintaticamente, um adjetivo pode exercer funções de 1. adjunto adnominal, 2. predicativo do sujeito 3. predicativo do objeto.
  • 10. • Adjunto adnominal – quando acompanha diretamente o substantivo de uma forma direta, sem ser mediado pelo verbo. Os alunos esforçados obtiveram um bom resultado nas avaliações. O carinho de mãe é essencial nas relações humanas. Adoramos as comidas típicas daquele lugar
  • 11. * Predicativo do sujeito – Ocupa tal classificação quando se refere ao sujeito da oração pela mediação ou não de um verbo de ligação. Vamos aos exemplos: Os garotos são educados. Os turistas entraram alegres na pousada.
  • 12. * Predicativo do objeto – Tal função se manifesta em virtude de fazer referência ao objeto mediante um verbo transitivo, ou seja, aquele que requer um complemento. Eis os exemplos que ilustram a ocorrência em questão: Aplaudimos os alunos veteranos. Lemos as narrativas fantásticas.
  • 13. Durante uma Copa do Mundo, foi veiculada, em programa esportivo de uma emissora de TV, a notícia de que um apostador inglês acertou o resultado de uma partida porque seguiu os prognósticos de seu burro de estimação. Um dos comentaristas fez, então, a seguinte observação: “Já vi muito comentarista burro, mas burro comentarista é a primeira vez”. Percebe-se que a classe gramatical das palavras se altera em função da ordem que elas assumem na expressão. Assinale a alternativa em que isso não ocorre: a) obra grandiosa b) jovem estudante c) brasileiro trabalhador d) velho chinês e) fanático religioso
  • 14. Assinale a oração em que o termo cego(s) é um adjetivo: a) Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem onde ir… b) O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite escura da alma… c) Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool. d) Naquele instante era só um pobre cego. e) … da Terra que é um globo cego girando no caos
  • 15.
  • 16. • De acordo com esse infográfico, as redes sociais estimulam diferentes comportamentos dos usuários que revelam a) exposição exagerada dos indivíduos b) comicidade ingênua dos usuários. c) engajamento social das pessoas. d) disfarce do sujeito por meio de avatares. e) autocrítica dos internautas.
  • 17. • Soneto Oh! Páginas da vida que eu amava, Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!… Ardei, lembranças doces do passado! Quero rir-me de tudo que eu amava! E que doido que eu fui! como eu pensava Em mãe, amor de irmã! em sossegado Adormecer na vida acalentado Pelos lábios que eu tímido beijava! Embora – é meu destino. Em treva densa Dentro do peito a existência finda Pressinto a morte na fatal doença! A mim a solidão da noite infinda! Possa dormir o trovador sem crença. Perdoa minha mãe – eu te amo ainda! • AZEVEDO, A. Lira dos vinte anos. São Paulo: Martins Fontes, 1996. A produção de Álvares de Azevedo situa-se na década de 1850, período conhecido na literatura brasileira como Ultrarromantismo. Nesse poema, a força expressiva da exacerbação romântica identifica-se com o(a) a) amor materno, que surge como possibilidade de salvação para o eu lírico. b) saudosismo da infância, indicado pela menção às figuras da mãe e da irmã. c) construção de versos irônicos e sarcásticos, apenas com aparência melancólica. d) presença do tédio sentido pelo eu lírico, indicado pelo seu desejo de dormir. e) fixação do eu lírico pela ideia da morte, o que o leva a sentir um tormento constante.
  • 18.
  • 20. NO PERÍODO SIMPLES E NO PERÍODO COMPOSTO • “Admiro alunos estudiosos” (adjetivo) • “Admiro alunos que estudam”
  • 21. ORAÇÕES ADJETIVAS • São orações introduzidas por pronomes relativos, referindo- se a um nome (termo antecedente) da oração. Morfologicamente, têm valor de adjetivo, por isso funcionam como adjunto adnominal. • Procuramos pessoas que sejam esforçadas. • Não encontrei a casa onde moras. • Pronomes relativos: que, quem, qual,onde, cujo, quanto e quando.
  • 22. RELEMBRANDO • Pronomes Relativos são os que se relacionam com um termo anterior. Pronomes relativos Invariáveis Variáveis que o qual, os quais, a qual, as quais quem cujo, cujos, cuja, cujas quando quanto, quantos, quantas como onde
  • 23. 1. que, o qual, os quais, a qual, as quais: • E você era a princesa que eu fiz coroar. (Chico Buarque) • Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos. • A Carta de Caminha, a qual inaugura a literatura no Brasil, foi redigida no dia 1º de maio de 1500. 2. quem, cujo, cujos, cuja, cujas • Ela era minha professora, a quem admirei ao longo do meu percurso. • O funcionário, cujo currículo desconheço, foi promovido. • Os trabalhos, cujas interpretações não tenham sido feitas, serão prejudicados.
  • 24. 3. quando, quanto, quantos, quantas • É a hora quando eu consigo parar para pensar. • Comeu tudo quanto tinha vontade. • Farei tantas exigências quantas forem necessárias 4. como • Não gosto da forma como ele ensina. 5. onde • O lugar é ali onde eu informei.
  • 25. CLASSIFICAÇÃO • Dependendo do contexto, da pontuação e do tipo de informação que se queira veicular, a oração subordinada adjetiva pode ser: • Restritiva: delimita, especializa, restringe o sentido do antecedente, particularizando-o. • As pessoas que amam a si mesmas entendem melhor as outras. • Os países cujas economias atravessam um período ruim deveriam ajudar-se.
  • 26. CLASSIFICAÇÃO • Explicativa: explica ou realça um detalhe característico ou marcante do termo antecedente, que já se encontra suficientemente definido. Vem isolado por vírgulas. • A França, que não respeitou o Brasil, ganhou o título. • A Bíblia, que narra a história do povo de Deus, é uma excelente fonte de pesquisa.
  • 27. ORAÇÕES DESENVOLVIDAS E REDUZIDAS • Orações Subordinadas Adjetivas Desenvolvidas • As orações desenvolvidas apresentam as seguintes características: 1.Iniciam-se com um pronome relativo. 2.Contêm verbos nos modos indicativo ou subjuntivo. • Ele foi o primeiro orador que encantou a plateia. • Assisti as atuações dos velhinhos que cantam. • Arrumou o quarto que a criança bagunçou.
  • 28. • Orações Subordinadas Adjetivas Reduzidas • As orações Reduzidas apresentam as seguintes características: 1.Não se iniciam com um pronome relativo. 2.Contêm verbos no infinitivo, gerúndio ou particípio. 3.De acordo com as formas nominais usadas, as orações podem ser: reduzida de infinitivo, reduzida de gerúndio ou reduzida de particípio.
  • 29. Orações Desenvolvidas Orações Reduzidas Ele foi o primeiro orador que encantou a plateia. Ele é sempre o primeiro a encantar a plateia. (oração reduzida de infinitivo) Assisti as atuações dos velhinhos que cantam. Assisti as atuações dos velhinhos cantando. (oração reduzida de gerúndio) Arrumou o quarto que a criança bagunçou. Arrumou o quarto bagunçado pela criança. (oração reduzida de particípio)
  • 30.
  • 31. ORAÇÕES ADVERBIAIS • São orações que desempenham a função de adjunto adverbial em relação ao predicado da oração principal, informando uma circunstância. As orações subordinadas adverbiais são classificadas, com base em critérios semânticos, de acordo com as circunstâncias que expressam.
  • 32. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL • Indica aquele ou aquilo que causa, produz ou gera um acontecimento. A conjunção típica para a expressão dessa circunstância é porque, mas podem também ser causais como (em orações sempre antepostas à principal), porquanto, uma vez que, se, visto que, já que. • Eu te amo porque não amo bastante a mim mesmo. • Já que não me pagaram, não fui trabalhar.
  • 33. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA • Indica o ser ou o fato a que se compara o elemento presente na oração principal. Evidencia,pois, a semelhança ou dessemelhança entre seres e fatos. É introduzida pela conjunção como ou pelas estruturas que formam o grau comparativo do adjetivo ou do advérbio: tão...como ou quanto, mais (do) que etc.. • Beijou-a como se fosse a última vez. • Ele é mais forte do que pode parecer.
  • 34. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA • Exprime um fato que, podendo interferir na realização daquilo que contém a oração principal, não interfere. A conjunção concessiva típica é embora. Temos também as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, conquanto, se bem que, posto que, apesar de que. • Embora não estivesse efetivo,o delegado agiu como interventor. • Rico que fosse, não dava uma esmola.
  • 35. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL • Exprime condição necessária à realização de um fato contido na oração principal. Esse fato pode ser real ou hipotético. A conjunção típica na expressão de condição é se. Temos também, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto, a não ser que, a menos que etc. • Tudo vale a pena se a alma não é pequena. • Irás comigo, contanto que apresentes vontade.
  • 36. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA • Exprime um fato que está de acordo com o que se declara na oração principal. Pode ser introduzida por conforme, como, consoante ou segundo. • Conforme é o mestre, age o discípulo. • O filho resolve o problema como o pai orienta.
  • 37. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA • Exprime o fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. Pode ser introduzida por que, de forma que, de sorte que, tanto que e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que. • A dor era tamanha que ele gritava. • Amava-a que era um desespero.
  • 38. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL • Indica a finalidade da ideia expressa na oração principal. Pode ser introduzida por para que, a fim de que, porque, que. • Os alunos vieram aqui a fim de que pudessem estudar. • Fez sinal que parasse.
  • 39. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL • Exprime fatos que aumentam ou diminuem em relação ao que se declara na oração principal. Pode ser introduzida pelas locuções à proporção que, à medida que ou ao passo que. Há ainda as estruturas tanto mais... quanto mais, tanto menos... quanto mais, quanto mais... mais etc. • Quanto mais o tempo passa, mais tudo se esclarece. • Vejo melhor à proporção que o tempo voa.
  • 40. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL • Exprime várias modalidades de tempo em que se pode situar o fato expresso na oração principal: simultaneidade, anterioridade, posterioridade. Pode ser introduzida por quanto, enquanto, assim que, logo que, antes que, depois que, desde que etc. • Os ventos mudaram quando setembro se iniciou. • Assim que cheguei, ouvi barulhos no quintal.
  • 41. DIFERENÇA: CAUSAL X EXPLICATIVA • A oração subordinada causal revela, mostra o motivo, a razão que gerou fato da oração principal. A oração coordenada explicativa revela, mostra o efeito, o resultado gerado pelo fato da oração principal. • (I) Choveu, porque as ruas estão molhadas. • (II) As ruas estão molhadas porque choveu.
  • 42. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL LOCATIVA • Embora a NGB não faça alusão à oração subordinada adverbial locativa,podemos dizer que funciona como adjunto adverbial de lugar. • Moro onde você mora. • Irei aonde vocês forem.