SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
ACIDOSE RESPIRÁTORIA
PROFESSOR DONATO FARIAS
DISCENTES: ANA PAULA
JAQUELINE
NEUCIVANI
WELLINGTON CORREA DOS SANTOS
FACULDADE ESTÁCIO SEAMA
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ENSINO CLINICO DE ALTA COMPLEXIDADE
MACAPÁ-AP
2021
O QUE É?
 A acidose respiratória caracteriza-se por elevação primária da pressão parcial do
dióxido de carbono (PC2), com ou sem aumento compensatório no HCO3
−; o pH
geralmente é baixo, mas pode estar próximo do normal. A causa é a diminuição da
frequência respiratória e/ou no volume (hiperventilação), tipicamente em razão de
condições iatrogênicas, pulmonares ou do sistema nervoso central.
 A acidose respiratória pode ser aguda ou crônica; a forma crônica é assintomática,
mas a forma aguda, ou mais grave, causa cefaleia, confusão e tonturas. Os sinais incluem
tremor, abalos mioclônicos e asterixe. O diagnóstico é clínico, com gasometria e eletrólitos
séricos. A causa é tratada; em geral, são necessários oxigênio (O2) e ventilação mecânica.
ACIDOSE RESPIRÁTORIA
Acidose respiratória é o acúmulo de dióxido de carbono (CO2) (hipercapnia) decorrente de diminuição de frequência
e/ou volume respiratório (hipoventilação). As causas de hipoventilação (discutidas em falha de ventilação) incluem
 Condições que alteram o estímulo respiratório do sistema nervoso central
 Alteração da transmissão neuromuscular e outras causas de fraqueza muscular
 Doenças pulmonares obstrutivas, restritivas ou parenquimatosas
Hipóxia tipicamente acompanha a hipoventilação.
A acidose respiratória pode ser
 Aguda
 Crônica
A diferenciação se baseia no grau de compensação metabólica; o dióxido de carbono é, inicialmente, tamponado de
forma não eficiente, mas em 3 a 5 dias os rins aumentam significativamente a reabsorção de bicarbonato.
SINAIS E SINTOMAS
 Os sinais e sintomas dependem da velocidade e do grau de aumento da PCO2. O CO2 se difunde rapidamente através da
barreira hematocerebral. Os sinais e sintomas resultam do aumento das concentrações de CO2 e de baixo pH no sistema
nervoso central e de qualquer hipoxemia concomitante.
 Acidose respiratória aguda (ou crônica agudizada) causa cefaleia, confusão, ansiedade, tontura e estupor (narcose por
CO2).
 Acidose respiratória de desenvolvimento lento e estável (como na DPOC) pode ser bem tolerada, mas os pacientes
apresentam perda de memória, distúrbios do sono, sonolência excessiva durante o dia e alterações de personalidade. Os sinais
incluem distúrbios da marcha, tremores, diminuição dos reflexos tendinosos profundos, abalos mioclônicos, asterixe e
papiledema.
DIAGNOSTICO
 Gasometria arterial e eletrólitos séricos
 Diagnóstico da causa, geralmente clínico
 O reconhecimento da acidose respiratória e a compensação renal apropriada ( Distúrbios
ácido-base : Diagnóstico) indica a realização de gasometria arterial e a dosagem dos eletrólitos
séricos. As causas costumam ser evidentes a partir de história e exames. O cálculo do gradiente
alveolar-arterial (A-a) de oxigênio O2 inspirada — (PO2 − [PO2 arterial +5⁄4 PCO2 arterial)] pode
ajudar a diferenciar doenças pulmonares de doenças extrapulmonares; um gradiente normal
essencialmente exclui doenças pulmonares.
TRATAMENTO
 Ventilação adequada
 Bicarbonato de sódio (NaHCO3) é quase sempre contraindicado
 O tratamento consiste no fornecimento de ventilação adequada por entubação endotraqueal ou ventilação com
pressão positiva não invasiva (para indicações específicas e procedimentos, Visão geral de insuficiência
respiratória). Ventilação adequada é tudo que é necessário para corrigir a acidose respiratória, embora a
hipercapnia crônica geralmente deva ser corrigida lentamente (p. ex., durante horas ou mais), pois a redução
demasiadamente rápida da PCO2 pode causar uma alcalose por hipercapnia de “rebote”, quando a
hiperbicarbonatemia compensatória subjacente for revelada; a resultante elevação abrupta do pH no sistema
nervoso central pode causar convulsão e morte. Quaisquer deficits de potássio e cloreto são corrigidos.
 O bicarbonato de sódio é quase sempre contraindicado, por causa do potencial de acidose paradoxal no sistema
nervoso central. Uma exceção pode ocorrer nos casos de broncoespasmo grave, nos quais o bicabornato pode
melhorar a resposta da musculatura lisa dos brônquios aos agonistas beta.
PONTOS CHAVES
• Acidose respiratória envolve uma diminuição na frequência e/ou volume respiratório
(hipoventilação).
• As causas comuns incluem impulso respiratório prejudicado (p. ex., devido a toxinas,
doença do sistema nervoso central) e obstrução do fluxo de ar (p. ex., por causa de asma,
DPOC, apneia do sono, edema das vias respiratórias).
• Reconhecer a hipoventilação crônica pela presença de compensação metabólica
(HCO3
−elevado) e sinais clínicos de tolerância (menos sonolência e confusão do que o esperado
para o grau de hipercapnia).
• Tratar a causa e fornecer ventilação adequada, utilizando entubação endotraqueal ou
ventilação com pressão positiva não invasiva como necessário.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a ACIDOSE RESPIRATORIA PARA ORGANISMO HUMANO

aula teste - gasometria. prof. Lourdes.ppt
aula teste - gasometria. prof. Lourdes.pptaula teste - gasometria. prof. Lourdes.ppt
aula teste - gasometria. prof. Lourdes.pptMariadeLourdesSilvad5
 
4. Insuficiência Respiratória ALUNOS UTI.pptx
4. Insuficiência Respiratória ALUNOS UTI.pptx4. Insuficiência Respiratória ALUNOS UTI.pptx
4. Insuficiência Respiratória ALUNOS UTI.pptxDouglasRodrigues823281
 
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre KayanoDisturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre Kayanogalegoo
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAlukeni2015
 
Doença da Membrana Hialina
Doença da Membrana HialinaDoença da Membrana Hialina
Doença da Membrana HialinaPriscilla Meira
 
Síndrome da Membrana hialina na neonatologia.pdf
Síndrome da Membrana hialina na neonatologia.pdfSíndrome da Membrana hialina na neonatologia.pdf
Síndrome da Membrana hialina na neonatologia.pdfRodolfoFreitas21
 
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica PulmonarUFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica PulmonarNome Sobrenome
 
Choque aula-med-de-urgc3aancia
Choque aula-med-de-urgc3aanciaChoque aula-med-de-urgc3aancia
Choque aula-med-de-urgc3aanciaRejane Durães
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA).pptx
Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA).pptxInsuficiência Respiratória Aguda (IRPA).pptx
Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA).pptxwenderpneumointensiv
 
Oxigenoterapia 1
Oxigenoterapia 1Oxigenoterapia 1
Oxigenoterapia 1Anne Immesi
 
Iv curso teórico prático insuf resp aguda
Iv curso teórico prático insuf resp agudaIv curso teórico prático insuf resp aguda
Iv curso teórico prático insuf resp agudactisaolucascopacabana
 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptxDOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptxssuser32f71c
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.robervalmoraes
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterialBrendel Luis
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...José Alexandre Pires de Almeida
 

Semelhante a ACIDOSE RESPIRATORIA PARA ORGANISMO HUMANO (20)

aula teste - gasometria. prof. Lourdes.ppt
aula teste - gasometria. prof. Lourdes.pptaula teste - gasometria. prof. Lourdes.ppt
aula teste - gasometria. prof. Lourdes.ppt
 
4. Insuficiência Respiratória ALUNOS UTI.pptx
4. Insuficiência Respiratória ALUNOS UTI.pptx4. Insuficiência Respiratória ALUNOS UTI.pptx
4. Insuficiência Respiratória ALUNOS UTI.pptx
 
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre KayanoDisturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
 
Doença da Membrana Hialina
Doença da Membrana HialinaDoença da Membrana Hialina
Doença da Membrana Hialina
 
Síndrome da Membrana hialina na neonatologia.pdf
Síndrome da Membrana hialina na neonatologia.pdfSíndrome da Membrana hialina na neonatologia.pdf
Síndrome da Membrana hialina na neonatologia.pdf
 
Gasometria
GasometriaGasometria
Gasometria
 
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica PulmonarUFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
 
Aula de gasometria
Aula de gasometriaAula de gasometria
Aula de gasometria
 
Choque aula-med-de-urgc3aancia
Choque aula-med-de-urgc3aanciaChoque aula-med-de-urgc3aancia
Choque aula-med-de-urgc3aancia
 
DPOC Exacerbado
DPOC ExacerbadoDPOC Exacerbado
DPOC Exacerbado
 
Insuficiencia respiratória na infancia
Insuficiencia respiratória na infanciaInsuficiencia respiratória na infancia
Insuficiencia respiratória na infancia
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA).pptx
Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA).pptxInsuficiência Respiratória Aguda (IRPA).pptx
Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA).pptx
 
Oxigenoterapia 1
Oxigenoterapia 1Oxigenoterapia 1
Oxigenoterapia 1
 
Iv curso teórico prático insuf resp aguda
Iv curso teórico prático insuf resp agudaIv curso teórico prático insuf resp aguda
Iv curso teórico prático insuf resp aguda
 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptxDOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
 
Gaso
GasoGaso
Gaso
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
 

Mais de wellington correa

G5-INTERNAÇÃO EM AMBULATORIO-URESAM.pptx
G5-INTERNAÇÃO EM AMBULATORIO-URESAM.pptxG5-INTERNAÇÃO EM AMBULATORIO-URESAM.pptx
G5-INTERNAÇÃO EM AMBULATORIO-URESAM.pptxwellington correa
 
G4-UAI-Acolhimento Infanto-juveniLl.pptx
G4-UAI-Acolhimento Infanto-juveniLl.pptxG4-UAI-Acolhimento Infanto-juveniLl.pptx
G4-UAI-Acolhimento Infanto-juveniLl.pptxwellington correa
 
G1-CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL.pptx
G1-CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL.pptxG1-CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL.pptx
G1-CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL.pptxwellington correa
 
CONSULTÓRIOS DE RUA JOCENILDO SLIDE.pptx
CONSULTÓRIOS DE RUA JOCENILDO SLIDE.pptxCONSULTÓRIOS DE RUA JOCENILDO SLIDE.pptx
CONSULTÓRIOS DE RUA JOCENILDO SLIDE.pptxwellington correa
 
DISPOSITIVO RAPS Clinica Escola Coração Azul.pptx
DISPOSITIVO RAPS Clinica Escola Coração Azul.pptxDISPOSITIVO RAPS Clinica Escola Coração Azul.pptx
DISPOSITIVO RAPS Clinica Escola Coração Azul.pptxwellington correa
 
DISPOSITIVO RAPS- CAPS AD alcool e droga
DISPOSITIVO RAPS- CAPS AD alcool e drogaDISPOSITIVO RAPS- CAPS AD alcool e droga
DISPOSITIVO RAPS- CAPS AD alcool e drogawellington correa
 
Hino Nacional Brasileiro e Hino do Amapá
Hino Nacional  Brasileiro e  Hino do AmapáHino Nacional  Brasileiro e  Hino do Amapá
Hino Nacional Brasileiro e Hino do Amapáwellington correa
 
T02-UC06 criação de um podcast ilustrativo.pdf
T02-UC06 criação de um podcast ilustrativo.pdfT02-UC06 criação de um podcast ilustrativo.pdf
T02-UC06 criação de um podcast ilustrativo.pdfwellington correa
 

Mais de wellington correa (9)

G5-INTERNAÇÃO EM AMBULATORIO-URESAM.pptx
G5-INTERNAÇÃO EM AMBULATORIO-URESAM.pptxG5-INTERNAÇÃO EM AMBULATORIO-URESAM.pptx
G5-INTERNAÇÃO EM AMBULATORIO-URESAM.pptx
 
G4-UAI-Acolhimento Infanto-juveniLl.pptx
G4-UAI-Acolhimento Infanto-juveniLl.pptxG4-UAI-Acolhimento Infanto-juveniLl.pptx
G4-UAI-Acolhimento Infanto-juveniLl.pptx
 
G1-CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL.pptx
G1-CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL.pptxG1-CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL.pptx
G1-CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL.pptx
 
CONSULTÓRIOS DE RUA JOCENILDO SLIDE.pptx
CONSULTÓRIOS DE RUA JOCENILDO SLIDE.pptxCONSULTÓRIOS DE RUA JOCENILDO SLIDE.pptx
CONSULTÓRIOS DE RUA JOCENILDO SLIDE.pptx
 
DISPOSITIVO RAPS Clinica Escola Coração Azul.pptx
DISPOSITIVO RAPS Clinica Escola Coração Azul.pptxDISPOSITIVO RAPS Clinica Escola Coração Azul.pptx
DISPOSITIVO RAPS Clinica Escola Coração Azul.pptx
 
DISPOSITIVO RAPS- CAPS AD alcool e droga
DISPOSITIVO RAPS- CAPS AD alcool e drogaDISPOSITIVO RAPS- CAPS AD alcool e droga
DISPOSITIVO RAPS- CAPS AD alcool e droga
 
Hino Nacional Brasileiro e Hino do Amapá
Hino Nacional  Brasileiro e  Hino do AmapáHino Nacional  Brasileiro e  Hino do Amapá
Hino Nacional Brasileiro e Hino do Amapá
 
T02-UC06 criação de um podcast ilustrativo.pdf
T02-UC06 criação de um podcast ilustrativo.pdfT02-UC06 criação de um podcast ilustrativo.pdf
T02-UC06 criação de um podcast ilustrativo.pdf
 
G06-ADMISSAO.pdf
G06-ADMISSAO.pdfG06-ADMISSAO.pdf
G06-ADMISSAO.pdf
 

Último

Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfEbook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfFernandoLimaGuimarae
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxkassiasilva1571
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIACarlosLinsJr
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfprofalicebolelli
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfLinabuzios
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfpamelapsiborges
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...FranciscaDamas3
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogerswolfninja1
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxNaira85
 
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxAULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxEnfaVivianeCampos
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayAnaCarolinaLeitePint
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAdrianaPinto46
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOuedamm2019
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxdoliveira4es
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisJoyceNogueira11
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudeJarley Oliveira
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaJhonathaSousa2
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisejulimarapires
 

Último (18)

Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfEbook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxAULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 

ACIDOSE RESPIRATORIA PARA ORGANISMO HUMANO

  • 1. ACIDOSE RESPIRÁTORIA PROFESSOR DONATO FARIAS DISCENTES: ANA PAULA JAQUELINE NEUCIVANI WELLINGTON CORREA DOS SANTOS FACULDADE ESTÁCIO SEAMA CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM ENSINO CLINICO DE ALTA COMPLEXIDADE MACAPÁ-AP 2021
  • 2. O QUE É?  A acidose respiratória caracteriza-se por elevação primária da pressão parcial do dióxido de carbono (PC2), com ou sem aumento compensatório no HCO3 −; o pH geralmente é baixo, mas pode estar próximo do normal. A causa é a diminuição da frequência respiratória e/ou no volume (hiperventilação), tipicamente em razão de condições iatrogênicas, pulmonares ou do sistema nervoso central.  A acidose respiratória pode ser aguda ou crônica; a forma crônica é assintomática, mas a forma aguda, ou mais grave, causa cefaleia, confusão e tonturas. Os sinais incluem tremor, abalos mioclônicos e asterixe. O diagnóstico é clínico, com gasometria e eletrólitos séricos. A causa é tratada; em geral, são necessários oxigênio (O2) e ventilação mecânica.
  • 3. ACIDOSE RESPIRÁTORIA Acidose respiratória é o acúmulo de dióxido de carbono (CO2) (hipercapnia) decorrente de diminuição de frequência e/ou volume respiratório (hipoventilação). As causas de hipoventilação (discutidas em falha de ventilação) incluem  Condições que alteram o estímulo respiratório do sistema nervoso central  Alteração da transmissão neuromuscular e outras causas de fraqueza muscular  Doenças pulmonares obstrutivas, restritivas ou parenquimatosas Hipóxia tipicamente acompanha a hipoventilação. A acidose respiratória pode ser  Aguda  Crônica A diferenciação se baseia no grau de compensação metabólica; o dióxido de carbono é, inicialmente, tamponado de forma não eficiente, mas em 3 a 5 dias os rins aumentam significativamente a reabsorção de bicarbonato.
  • 4. SINAIS E SINTOMAS  Os sinais e sintomas dependem da velocidade e do grau de aumento da PCO2. O CO2 se difunde rapidamente através da barreira hematocerebral. Os sinais e sintomas resultam do aumento das concentrações de CO2 e de baixo pH no sistema nervoso central e de qualquer hipoxemia concomitante.  Acidose respiratória aguda (ou crônica agudizada) causa cefaleia, confusão, ansiedade, tontura e estupor (narcose por CO2).  Acidose respiratória de desenvolvimento lento e estável (como na DPOC) pode ser bem tolerada, mas os pacientes apresentam perda de memória, distúrbios do sono, sonolência excessiva durante o dia e alterações de personalidade. Os sinais incluem distúrbios da marcha, tremores, diminuição dos reflexos tendinosos profundos, abalos mioclônicos, asterixe e papiledema.
  • 5. DIAGNOSTICO  Gasometria arterial e eletrólitos séricos  Diagnóstico da causa, geralmente clínico  O reconhecimento da acidose respiratória e a compensação renal apropriada ( Distúrbios ácido-base : Diagnóstico) indica a realização de gasometria arterial e a dosagem dos eletrólitos séricos. As causas costumam ser evidentes a partir de história e exames. O cálculo do gradiente alveolar-arterial (A-a) de oxigênio O2 inspirada — (PO2 − [PO2 arterial +5⁄4 PCO2 arterial)] pode ajudar a diferenciar doenças pulmonares de doenças extrapulmonares; um gradiente normal essencialmente exclui doenças pulmonares.
  • 6. TRATAMENTO  Ventilação adequada  Bicarbonato de sódio (NaHCO3) é quase sempre contraindicado  O tratamento consiste no fornecimento de ventilação adequada por entubação endotraqueal ou ventilação com pressão positiva não invasiva (para indicações específicas e procedimentos, Visão geral de insuficiência respiratória). Ventilação adequada é tudo que é necessário para corrigir a acidose respiratória, embora a hipercapnia crônica geralmente deva ser corrigida lentamente (p. ex., durante horas ou mais), pois a redução demasiadamente rápida da PCO2 pode causar uma alcalose por hipercapnia de “rebote”, quando a hiperbicarbonatemia compensatória subjacente for revelada; a resultante elevação abrupta do pH no sistema nervoso central pode causar convulsão e morte. Quaisquer deficits de potássio e cloreto são corrigidos.  O bicarbonato de sódio é quase sempre contraindicado, por causa do potencial de acidose paradoxal no sistema nervoso central. Uma exceção pode ocorrer nos casos de broncoespasmo grave, nos quais o bicabornato pode melhorar a resposta da musculatura lisa dos brônquios aos agonistas beta.
  • 7. PONTOS CHAVES • Acidose respiratória envolve uma diminuição na frequência e/ou volume respiratório (hipoventilação). • As causas comuns incluem impulso respiratório prejudicado (p. ex., devido a toxinas, doença do sistema nervoso central) e obstrução do fluxo de ar (p. ex., por causa de asma, DPOC, apneia do sono, edema das vias respiratórias). • Reconhecer a hipoventilação crônica pela presença de compensação metabólica (HCO3 −elevado) e sinais clínicos de tolerância (menos sonolência e confusão do que o esperado para o grau de hipercapnia). • Tratar a causa e fornecer ventilação adequada, utilizando entubação endotraqueal ou ventilação com pressão positiva não invasiva como necessário.