O mundo romano

Hora H 7 Custódio Lagartixa, Helena Sardinha, José Gomes

República romana
Império Romano
Império Romano do
Ocidente
Império Romano do
Oriente

Os romanos foram transmitindo a sua língua, a sua religião, os seus costumes e a sua
cultura aos povos conquistados, romanizando-os.

couraça
(armadura)
capacete
“pilum”
(dardo
pesado)
“gládium”
(espada curta)
“scutum”
(escudo)

As estradas possibilitavam uma melhor e mais rápida deslocação de tropas, comerciantes e
funcionários imperiais.

Mistura de
pedras e areia
Mistura de
brita com cal
Mistura de areia e
cinzas vulcânicas
Pavimento
de lajes de
pedra

A expansão romana impôs a mesma língua – o latim – a dezenas de povos diferentes,
possibilitando a comunicação entre eles e originou as modernas línguas latinas.
Latim focus scola
Português fogo escola
Italiano fuoco scuola
Francês feu école
Romeno foc scoala
Castelhano fuego escuela

Imperador Caracala (séc. III d.C.)
As leis romanas garantiam a obediência e a
igualdade de tratamento entre os cidadãos do
Império.

Eu sou a autoridade suprema e
tenho de ser homenageado como
um deus por todos os habitantes.
Esta regra religiosa é obrigatória
no Império…!
O 1.º Imperador, Octávio César Augusto.

As cidades funcionavam como centros da autoridade imperial e de desenvolvimento
económico e cultural. Roma impusera-se como modelo de organização do seu espaço
urbano.

O Mediterrâneo era a principal via de comunicação e circulação comercial do Império,
permitindo deslocar quantidades muito maiores de mercadorias de forma mais rápida,
segura e económica.

Vidros da Síria. Muitos produtos artesanais
provinham das regiões orientais do Império.
Navio de comércio. De entre os principais produtos
necessários à cidade de Roma encontrava-se o trigo
proveniente do Norte de África.
Ânforas. Nestes recipientes cerâmicos eram
comercializados o vinho, o azeite ou o garum
transportados nos porões dos barcos.

As lojas e oficinas dos artesãos ficavam no rés-do-chão e as casas para habitação, nos pisos
superiores. Nas tabernas serviam-se comidas quentes, conservadas dentro de grandes
recipientes cerâmicos.

Pertenço à ordem equestre.
Sou um chefe militar. De entre
nós há muitos negociantes
ligados ao comércio, à banca
e às obras públicas.
Somos senadores. Vivemos
desafogadamente. Somos a ordem social
mais rica e influente, embora o Imperador nos
tenha retirado vários poderes, com receio de
lhe fazermos frente!

Nas domus habitavam os cidadãos mais ricos de Roma, servidos por diversos escravos.
Peristilo
Tablinum
sala de visitas
Atrium
pátio descoberto
Cozinha
Triclinium
sala de comer
Cubicula
quartos

Jardim da casa Vetii, em Pompeia, onde se pode observar as pinturas a fresco
nas paredes.

Nós somos plebeus: pequenos proprietários e
comerciantes, artesãos, desempregados. Somos
o maior grupo social do Império. Para vivermos
mais desafogados, tornamo-nos clientes da gente
rica. É que eles precisam do nosso voto!
Fazemos serviço doméstico, trabalho no
campo, nas minas, no artesanato e, até
como secretários, médicos ou engenheiros
(os mais cultos, claro!). Com sorte e um
bom dono, alguns de nós podem chegar a
libertos.

A habitação da grande maioria dos habitantes de Roma era em apartamentos alugados em
ínsulas, que eram prédios construídos à base de madeira e tijolo que podiam chegar aos 8
andares e atingir 20 metros de altura. Não possuíam casas de banho nem água canalizada.
Incêndios e desabamentos eram frequentes.

O fórum era o coração da cidade, o seu centro religioso, político, económico
e um local de convívio.

1. Basílica de
Maxêncio e
Constantino
2. Templo da Paz
3. Templo de
Antonino e
Faustino
4. Templo de Vénus e de Roma
5. Arco do triunfo de Tito
6. Templo de Vesta
7. Templo de Júlio César
8. Templo dos Dióscuros
9. Basílica Júlia
(tribunal)
10. Templo de
Saturno
11. Arco do triunfo
de Septímio Severo
12. Cúria ou Casa do
Senado
13. Basílica Emília
(tribunal e local de
reuniões públicas)
14. Via Sacra
Ao longo das
ruas, existiam
lojas de comércio
e oficinas.

Este homem pode ser um
liberto, escravo ou plebeu
porque não havia distinções
no seu vestuário.
Esta escrava
acompanha a
sua senhora.
Pequenos comerciantes
integravam o grupo dos
plebeus.
Os membros da ordem
senatorial vestiam,
normalmente, a toga.

As mulheres frequentavam os banhos no horário da manhã, os homens de tarde. Em Roma
chegou a haver 900 balneários públicos, os mais pequenos comportariam 300 pessoas e o
maior 1500.
Aqui cuidamos da higiene,
conversamos, jogamos,
lemos, recitamos poesia,
comemos e, ainda, podemos
recorrer ao massagista , fazer
exercício físico e cortar o
cabelo.
Esfregamos o corpo com
azeite e raspamos com o
estrigil.
Temos tanques de água
quente, morna e fria.
Hipocausto para aquecimento
das piscinas

Eram sanitários públicos ligados a esgotos. A água corria por baixo, arrastando os
dejetos e os utentes limpavam-se com esponjas que traziam consigo. A maioria da
população não tinha sanitários privados.

As raparigas não costumavam ir à escola. Aprendiam a fiar, tecer, cozer, cozinhar e gerir
a casa. Todavia, tinham mais liberdade do que as atenienses.
O vestuário que usamos
consiste numa túnica
interior sobreposta de
um manto de lã ou linho.
As mais ricas usam-nas
feitas de seda chinesa ou
algodão indiano.
A união das nossas
mãos em público
simboliza o nosso
casamento.

Aqueles que podiam, mandavam os filhos aos 6 ou 7 anos estudar com mestres que os
ensinavam a ler, escrever, contar e resolver problemas. Mais tarde, podiam aprender grego,
literatura e retórica, para aprender a discursar em público.
A boa preparação física também
é muito importante: “mente sã
em corpo são”.

Magistrados
• Perdem importância
• O imperador tem direito
de veto sobre as suas
decisões.
Conselho Imperial
•Novo órgão, com funções
deliberativas, rival do
Senado;
•Composto por altos
funcionários e conselheiros
designados pelo imperador
Senado
As suas atribuições
foram muito reduzidas.
Amplia o seu poder
legislativo.
Comícios
Perdem o poder judicial e
legislativo.
Supremo
sacerdote
Legislador
Comandante
supremo do
exército
Nomeia
Propõe ao
Senado

A religião romana era politeísta. Os principais deuses dos romanos correspondiam
praticamente aos dos gregos, embora os nomes fossem diferentes.
DEUSES CLÁSSICOS
Gregos Romanos Atributos
Zeus
Hera
Apolo
Hefesto
Ares
Posidon
Ártemis
Atena
Afrodite
Hermes
Deméter
Júpiter
Juno
Apolo
Vulcano
Marte
Neptuno
Diana
Minerva
Vénus
Mercúrio
Ceres
Céu, tempestades
Casamento
Sol e artes
Fogo, artesãos
Guerra
Mar
Lua e caça
Sabedoria
Beleza e amor
Comércio, viagens
Colheitas

Os deuses eram invocados para quase tudo: dar riqueza e fertilidade, propiciar a paz,
proteger as fronteiras ou ajudar na guerra.
Júpiter
Ceres
Mercúrio
Diana
Vénus

Ofereciam-se sacrifícios de animais aos deuses para obter os seus favores.

Prestava-se culto aos espíritos dos antepassados (deuses Manes) e deuses da casa
(Lares e Penates) em altares domésticos colocados à entrada das casas.
Placa de altar doméstico,
representando os
Penates e o génio do Lar.

Antes de se tomar qualquer decisão importante consultavam-se os sacerdotes-
adivinhos: os áugures que observavam o voo e movimentos de certas aves e os
arúspices que analisavam as entranhas dos animais sacrificados.

Com o regime imperial, assumiu grande importância a adoração pública do Imperador, para
a qual existiam templos próprios, garantindo a obediência ao Império e um símbolo de
unidade entre os seus habitantes.

Os romanos organizaram o espaço da cidade, planeando-o de acordo com as necessidades
dos seus habitantes. Havia espaços de entretenimento (A, B, C), bairros residenciais,
infraestruturas - termas, aquedutos (D), esgotos, latrinas…

No Coliseu desenrolavam-se combates envolvendo animais e seres humanos – os
gladiadores. Chegaram a fazer-se recriações de batalhas navais.

Neste recinto realizavam-se, principalmente, corridas de carros puxados por cavalos. No
seu apogeu, teve capacidade para mais de 250 mil espetadores.
Cada equipa tem a sua cor.
Existem 4 equipas principais:
os vermelhos, os azuis, os
verdes e os brancos.
Há sempre um grande
entusiasmo porque
fazemos apostas a
dinheiro para adivinhar os
vencedores.

Aqueduto de Segóvia (Espanha).
Latrinas.
O saneamento básico da cidade era assegurado pelos aquedutos, para fornecimento de
água à população e aos balneários; pela rede de esgotos, à qual estavam ligadas as
latrinas.

Influência grega:
colunas das
ordens dórica,
jónica e coríntia
frontão
friso
cornija

Panteão de Roma, templo dedicado aos deuses.
A cúpula e a abóbada de berço foram desenvolvidas pelos romanos.

Arco de triunfo de Constantino.
A coluna de Trajano foi construída para assinalar a
conquista da Dácia.
 A escultura e o relevo foram usados para fazer propaganda política, mostrando os
feitos dos imperadores e dos grandes chefes militares
 O alto-relevo e o baixo-relevo foram usados em monumentos funerários, frisos,
arcos de triunfo e colunas comemorativas, informando sobre lendas, religião, vida
quotidiana...

Influência grega
Representação dos deuses, imperador e outros chefes políticos
Importância do retrato, onde se nota a dimensão psicológica
Procurava-se a perfeição e rigor das formas, seguindo princípios naturalistas
Busto de um senador (séc. I a.C.). Busto do imperador Caracala.

 Preferência por representações mitológicas,
cenários naturalistas ou imaginários
 Início da técnica da perspetiva
Pinturas murais de uma casa de Pompeia.

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