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RESUMO DOIDÃO PATOLOGIA ll PRIMEIRA AULA NO DIA 17-03
Cistos odontogênicos
Cistos
Cisto é uma cavidade patológica limitada por epitélio, muitas vezes preenchida por um
fluido.
O preenchimento dessa luz vai variar mas na maioria das vezes é um líquido, tanto é que
quando a gente punciona uma lesão intra-óssea com agulha de grosso calibre é pra gente ter
um indicativo de que se trata de um cisto.
-Cápsula conjuntiva
-Revestimento epitelial
-Lúmen ou luz
Cistoé umacavidadepatológicacontendofluido,semi-fluidoou conteúdo gasoso e que não.
É formadopelo acúmulode pus (não éo comum,masasvezes pode ter um cisto que inflamou
e encontra material purulento ali). Nenhuma novidade ate agora....
Para ser classificado como cisto odontogênico, ele tem que derivar de estruturas que dão
origem ao dente.
Dentro dos cistos odontogênicos tem-se os inflamatórios e os de desenvolvimento.
Nosnão inflamatóriostem-se os fissurais, os de tecidos moles, e também tem os pseudocistos
(que não é cisto).
- O cisto periapicalé de longeo campeão deocorrência,é um cisto odontogênico inflamatório.
Depois vem o cisto dentígero, que tem uma freqüência importante. Depois vem o ceratocisto
(que até pouco tempo era classificado como um tumor). (se você não estudar esses .vc vai se
funder, pq vai cai tá. Menino do morro!!!
Algumaslesõessériascomo o ameloblastoma podem imitar um cisto odontogênico. Por isso é
importante conhecer as condições, para pensarmos em diagnóstico diferencial e isso muda
completamente a conduta.
 Cisto odontogênico calcificante – hoje em dia é tratado como tumor odontogênico
cístico calcificante.
Cisto periodontal lateral
 Cistosde desenvolvimento.
 Cisto periodontal Lateral
 Cisto Gengival do Recém Nascido.
 Cisto Gengival do Adulto
 Cisto Dentígero
 Cisto de Erupção
 Cistoodontogenico ortoceratinizado
 Cisto odontogênico glandular
 Ceratocisto odontogênico
 Cisto odontogênico calcificante.
 Cistosinflamatórios
 CistoPeriapical
(radicular).
 CistoPeriapical (Radicular
Residual).
 CistoRadicularLateral
Cistode BifurcaçãoVestibular
(olhar só o q vc esta estudando doidão, presta atenção nas características desse cisto).
Quando vê RADIOLUCIDEZ em CANINOS E PRÉS que é a localização favorita do cisto
periodontal lateral podemos pensar também em cisto radicular variante lateral, essas são as
duas primeiras hipóteses que vem na cabeça. Aí tem que fazer teste de vitalidade pulpar.
 Tipo incomum de cisto (2% dos cistos)
 Porção lateral da raiz
 Restos da lâmina dental – restos de Serres – provém de restos epiteliais
 Assintomático (exames radiográficos de rotina) – costuma ser uma lesão pequena,
até na radiografia ele fica ali no meiozinho das raízes
 5 a 7 décadas de vida – pacientes mais velhos
 Pré-molares, canino e incisivo lateral inferior
Radiograficamente:
 Área radiolúcida
 Dente com vitalidade
É uma área radiolúcida bem delimitada, é um cisto de desenvolvimento lento e os
dentes tem vitalidade pulpar.
Foto:pacientecom restauração ampla,éimportante fazer o teste de vitalidade, mas o
diagnóstico final é obtido por análise histopatológica, faz-se a remoção cirúrgica e
análise histopatológica.
Histopatologicamente:
 Cápsula fibrosa delgada, geralmente sem inflamação
 Revestimento epitelial de 1 a 3 camadas (células escamosas achatadas ou cubóides)
– espessamentos nodulares focais - sempre que for falar de cisto o foco tem que ser
epitélio, pois é a estrutura que os diferencia. (No cerato o conteúdo da cápsula pode
ajudar,pois temumconteúdo maisde ceratina),maso que usa para chamaratenção é
sempre epitélio.
Em algumas áreas focais tem-se uns espessamentos nodulares, às vezes nesses
espessamentos (ou em outros pontos) eu posso ter umas células com o citoplasma
mais clarinho.
 Pode apresentar focos de células claras
Tendi foi nada dessa imagem, se você entender, vc é semi- Deus.
Mas o ponto principal do cisto periodontal lateral é esse desenvolvimento lento, não
tem comportamento agressivo, a localização dele é importante, o aspecto bem
definido que ele assume radiograficamente, geralmente é pequena a lesão e
histologicamenteeu tenho uma fina camada epitelial, 2 a 3 camadinhasde células ali e
esses espessamentos focais.
É um cisto tranqüilo, faz-se a sua curetagem e você não tem relato de reicidiva.
Tratamento: enucleação conservadora; recorrência incomum.
Aqui o informe clínico é muito importante, tenho que informar que os dentes tem
vitalidade pulpar...
Cisto gengival do adulto
É uma varianteem gengiva queé histologicamenteidêntica ao cisto periodontallateral
intra-ósseo.Elescaminhamjuntoshistologicamentefalando,agora clinicamente, um é
intra-ósseo e o outro é em gengiva. Meninos da favela presta atenção nisso, na
característica clinicas, para diferenciar um do outro, ou o ferro vai entra com areia.
 Lesão incomum
 Contraparte em tecidos moles do cisto periodontal lateral – restos da lâmina dental
 Região de canino e pré-molares inferiores (60% e 75%) e incisivos, canino e pré-
molares superiores – a localização é parecida com o cisto periodontal lateral, a faixa
etária também.
 5 a 6 décadas de vida
 Excisão cirúrgica – bom prognóstico.
Ou acha um ou acha o outro, não é porque você tem o intra-ósseo que quer dizer que
você vai ter o gengival. São parecidas clinicamente, mas não estão juntas.
Foto: é uma projeção mais nodular, sem envolvimento ósseo, ele é gengival, não vê
radiolucidez. Histologicamente tem-se a cápsula, e o epitélio bem fininho e os
espessamentos nodulares que foi falado.
A cápsula é fibrosa,todo cisto praticamentetem.O revestimento epitelial é de 3 a 5
camadas,eo espessamento alié de células epiteliais. Ele é removido cirurgicamentee
não se espera recorrências.
Então o cisto periodontallaterale o gengivaldo adulto são “primos irmãos”em termos
clínicos e histopatológicos, só que um é em gengiva e o outro é em osso. Quero ver se
você sabe qual é qual agora, sem olhar putinho.
Cisto gengival do recém-nascido
Cuidado para não confundir com as pérolas de ceratina e nódulos de Bohr que vê no
bebê,quesão estruturasfissuraisformadas pelo fechamento das estruturas epiteliais,
uma no meio da tábua palatina e o outro disperso pelo palato, tem ceratina em seu
interior e não é essa categoria, são fissurais, eles se rompem espontâneamente com o
desenvolvimento do bebê.
No cisto gengival do recém nascido, diferentemente dessas estruturas que contém
ceratina que são estruturas remanescentes da formação, os nódulos de Bohr e as
pérolas de ceratina, as vezes eu posso ter a formação do cisto gengival do recém
nascido, são cistos mesmos, tem revestimento cístico.
Pequenos cistos superficiais com conteúdo de ceratina encontrados na mucosa
alveolar de crianças.
São comuns, são freqüentes. Clinicamente lembra os nódulos de Bohr e pérolas de
ceratina, mas a estrutura histológica e o processo de formação são diferentes e é
originário de remanescente epitelial.
Outro informe: cisto gengival do adulto e cisto gengival do recém-nascido não tem
nada a ver!! Gengival do adulto é contraparte do periodontal lateral. O cisto gengival
do recém-nascido é ceratina, epitélio com ceratina encontrada em mucosa bucal do
recém-nascido.
Ele tem um revestimento epitelial fino, e no seu interior tem muita ceratina, tem um
cisto formado ali, não é simplesmente um resto, um acúmulo de ceratina ali... Tem-se
revestimento epitelial fino.
Originam-se de restos da lâmina dental
O quese espera assimcomo nessasestruturinhasqueseencontra em palato, é que ela
se rompa, ele costuma desaparecer.
Características clínicas:
 Pequenas pápulas esbranquiçadas
 Múltiplas
 2 a 3 mm
 Processo alveolar dos neonatos
 Rebordo alveolar superior
-Revestimento epitelial delgado e achatado, com uma superfície luminal paraceratótica.
-Lúmen contém fragmentos de ceratina
Tratamento
 Nenhum tratamento é indicado
 Involuem espontaneamente
Cisto dentígero
Esse vai cair com certeza doidinhos.
É muito bemreconhecido,a Fran coloca tamanhos para diferenciar um cisto dentígero
de um folículo pericoronário um pouco aumentado: 3mm. O tamanho pode ajudar,
mas tem que ter cuidado pois em muitos dentes em erupção percebe-se uma maior
marcação,maso tamanho,a persistência,a forma como desenvolvepodeme ajudar a
diagnosticar um cisto dentígero. Então soma essas informações com o
comportamento clínico da lesão.
-Origina pela separação do folículo ao redor da COROA DE UM DENTE INCLUSO
-Acúmulode fluído entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente – acumula líquido
bem nessa separação.
-Coroade um dente impactado – junçãoamelocementária – importantelembrarque é em um
dente incluso ou impactado, e tem que diferenciar, pois existem outras lesões como o
ceratocisto, o ameloblastoma, o tumor odontogênico adenomatóide, o tumor odontogênico
cístico calcificante que tambémpodemaparecerassociados a dentes inclusos.. O que pode me
ajudar?A faltade calcificação dispersa no interior da lesão (aí eu acabo excluindo uma grande
parcela aí, embora só o histopatológico vá me dar certeza) e a junção amelocementária.
Em muitos casos vê-se um assinturamento do dentígero, vê que ele se insere na junção. Mas
nem sempre isso acontece às vezes ele se “esparrama” e engloba radiograficamente todo o
dente, então às vezes é mais difícil de ver onde está a inserção do cisto para ter certeza que é
um dentígero.
Então como faz? Eu elenco hipóteses diagnósticas, sempre do mais comum para o menos
comum. A número 1 é o dentígero. Depois o cerato, depois amelo, TOA dependendo da
localização, etc... por isso tem que pensar em hipóteses diagnósticas ou em diagnóstico
diferencial.
Características clínicas:
 3 molar inferior, canino superior – segue a freqüência de dentes inclusos, do mais
comum para o menos comum.
 10 e 30 anos, sexo masculino - adultos jovens
 Assintomáticos(sepequenos) – masse ele crescer vai daralguma identificação clínica,
aumento de volume local, mas no geral é assintomático. Se crescer demais tem
expansão para as corticais vestibular e lingual se pensar em inferior
 Grandes incomuns
 Expansão óssea indolor e assimetria facial – pode gerar assimetria facial quando
grandes, não é o comum.
 Dor e edema quando infectados – se fizer punção no interior tem um líquido claro,
mas se ele infeccionar eu posso ter material purulento,
Foto:peça com um canino incluso, mostrando a cápsula conjuntiva e a cavidade cística com o
dente em seu interior.
Às vezesradiograficamenteeu perco a noção de expansão do cisto, então fica mais difícil. Mas
o maiscomumé aquele envolvimento da junção amelocementária,só que àsvezeseu posso ter
o deslocamento para lateral ou então circundar todo o dente, aí fica mais difícil. Mas sempre
pensar, quando eu tenho dente incluso, terceiro molar, sem calcificação em seu interior,
dentígero é o campeão de hipótese diagnóstica.
Relação cisto coroa: Ô favedo, isso vai caí
 Central (mais comum): cisto envolve a coroa
 Lateral: terceiros molares inferiores impactados
 Circunferencial:circundaa coroa e se estende por alguma distância ao longo da raiz.
Características radiográficas:
 Área radiolúcida unilocular associada à coroa de um dente incluso
 Margem bem definida e esclerótica
 Deslocar o dente envolvido e causar reabsorção radicular de um dente adjacente
erupcionado.
Tem-se o aspecto radiolúcido e a margem bem definida, mostrando a lesão de
desenvolvimento relativamente lento. Temos variantes laterais... Não tem pontos de
calcificação essa lesão. Ela pode deslocar dentes adjacentes e causar reabsorção
radicular dos dentes próximos ali.
Se fosse pensar em capuz, espera-se que a radiolucidez vá desaparecendo à medida
queo dente vaierupcionando. Mas se não estiver desaparecendo, o dente não estiver
erupcionando,a lesão aumentarlentamente.. Eu tenho que pensar em cisto dentígero.
Características histopatológicas
O cisto dentígero é um cisto simples do ponto de vista histopatológico, não tem uma
característica histológica tão bonita quanto o cerato..
 Cápsula de tecido conjuntivo frouxo
 Pequenas ilhas e cordões de restos epiteliais odontogênicos – que ficam dispersos na
cápsula, tem que procurar, “revirar” a lâmina para achar, nem sempre vai ter.
 Epitélio – 2 a 4 camadas de células achatadas não centralizadas
 Células produtoras de mucina na superfície do epitélio
O epitélio não tem muita especificidade.
Pode ter células produtoras de mucina com o citoplasma claro.
- Dispersas células produtoras de mucina ao longo da camada de superfície do
epitélio
Pra fechar o diagnóstico o informe clínico é muito importante para mim, o aspecto
histopatológico, acompanha um dente incluso.
Tratamento e prognóstico
 Enucleação e remoção do dente não erupcionado
 Considerar a manutenção do dente: localização, importância do dente envolvido,
condição o dente e bucal.
 Grandes cistos: marsupialização (descompressão do cisto e redução para posterior
excisão)
 Prognóstico excelente com raras recidivas.
O que eu tenho que fazer então? Remover dente com a lesão se estiver muito grande tem que
marsupializar (para diminuir a lesão).
Se quiser manter o dente, tem que ver se o dente é importante, se tem espaço... tem que
conversarcomo ortodontista...(terceiro molarnão precisa muito,é remoção,masdependendo
do que se pretende fazer tem que planejar, por ex se for um canino, pode ver se consegue
tracionar, etc...).
Remove-se o cisto, cureta tudo muito bem e mantém o dente.
Se tiver muito grande tem que marsupializar, criar comunicação, para haver neoformação
óssea ali...
Cisto de erupção (Importante tb)
O cisto de erupção é uma variante em tecido mole do cisto dentígero.
É a mesma coisa essa separação decoroa,cápsula e eu tenho o acúmulo de líquido no folículo,
que gera o aspecto clínico.
Ele chega pra nós no consultório, e a conduta é simples.
-Variável do cisto dentígero
Origem: epitélio reduzido do órgão do esmalte
Sinonimia:hematomadeerupção – usa-seessetermo porqueàsvezes pode ter trauma e ficar
com o aspecto mais avermelhado, com áreas de hemorragia nessa superfície.
Etiologia: acúmulo de líquido no folículo
Características clínicas
 Tumefação mole, translúcida
 Menores de 10 anos – geralmente se dá em crianças em fase de erupção dentária.
Consegue ver muito bem em incisivos e em primeiros molares , vê-se essa tumefação
quepodese formar,e asvezes ela vai estartranslúcida,porcausa da proximidade com
o epitélio e o acúmulo de líquido em seu interior. Se tiver trauma fica mais
avermelhado.
 Molares inferiores também é bem fácil visualizar em incisivos em fase de erupção.
Foto: rebordo alveolar de uma criança que está com uma tumefação bem marcada
bilateral, e por causa do trauma formou o hematoma de erupção. (Nesse caso é
bilateral, mas não tem essa associação, pode ser unilateral mais comumente).
Tem que pensar na faixa etária, radiografar para ver se o dente está erupcionando.
Histopatológico
Tem-se uma fina camada de epitélio. Tem a mucosa de recobrimento normal da
gengiva,a cápsula conjuntiva,eleestá intra-ósseo,algunsfocosdehemorragia podem
ser encontrados (vai depender de cada caso), tem o lúmen e o epitélio não
ceratinizado.
Nele e todos os outros cistos falados anteriormente não tem ceratina recobrindo o
epitélio. No cerato tem muita ceratina. Nos outro nenhum tinha, era só epitélio
mesmo.No cisto de erupção não énada muito marcado,temesse epitélio pavimentoso
(3 a 5 camadas) sem ceratina em sua superfície.
Epitélio pavimentoso estratificado não-ceratinizado
Áreas de hemorragia
Infiltrado inflamatório agudo – dependendo do tipo de situação que esse tecido está
sendo submetido.
As vezes pode-se observar muitas hemácias, e muitas células inflamatórias,
dependendo do dente.
Tratamento
Regressão espontânea – ele pode reabsorver naturalmente e sumir ou então:
Excisãocirúrgica – do fragmento inteiro ou posso anestesiar,pegaro bisturi e fazerum
corte superficial,é chamado deulectomia – remove esse recobrimento superficial (não
escutei 46:52) para facilitar a regressão.
Na maioria dos casos a gente preserva e acompanha.
Pega o exameradiográfico,analisa direitinho,tranqüiliza a mãee acompanha. Se tiver
uma área edemaciada e eritematosa mais marcada pode fazer a remoção superficial
para facilitar a remoção desse material. Mas na maior parte dos casos a gente
preserva.
Ocorre principalmente em molares e incisivos, mas pode aparecer em qualquer dente.
Ceratocisto
Recaptulando: cisto periodontal lateral- incisivos e prés, gosta muito de ficar
lateralmente à raiz, o seu “parente” em gengiva é o cisto gengival do adulto.
Cisto gengival do recém-nascido – tem ceratina em seu interior, comum em rebordo e
no palato.
Histologicamente o ceratocisto é o mais bonito de ver, é clássico. Ele tem uma relação
íntima coma ceratina.Os outroscistosnão tinhamcobertura deceratina no epitélio, já
o ceratocisto tem (é o único cisto que tem esse recobrimento de ceratina do epitélio).
Restos celulares da lâmina dental
Crescimento e comportamento biológico diferentes
Neoplasia clínica benigna “tumor odontogênico ceratocistico” OMS- clínicas e
moleculares – era classificado como tumor, ele não é agressivo, mas ele é “enjoado”,
se não tirar direitinho ele volta, ele recorre. E ele tem um potencial de proliferação um
pouco mais marcado, aí viu-se que tinha essa proliferação um pouco diferente dos
outroscistose viu-sequeele tem algumpotencialde recorrência (embora saiba-se que
o problema maior é a não remoção completa) por isso classificaram como tumor
odontogênico ceratocístico. Mas aí ao longo do tempo viu-se que ele tem muito mais
característica de cisto do que de tumor, então voltou a ser chamado de cisto.
Características clínicas:
 10 a 40 anos, gênero masculino – indivíduos mais jovens e adultos.
 Mandíbula posterior – coincidentemente os tumores odontogênicos também
gostam mais dessa região
 Crescimento anteroposterior – sem expansão óssea obvia
 Multiplos ceratocistos: síndrome de Gorlin – é a síndrome do carcinoma
nevóide basocelular. Tem que lembrar das depressões palmo plantares, os
basocelularesempele e osmúltiplos ceratos.Então se ver mais de um cerato o
paciente tem que ser investigado.
Características radiográficas:
 Área radiolúcida uni ou multilocular
 Margens escleróticas, bem definidas
Pela sua localização o cerato caminha muito junto com algumas outras
lesões. Se estiver em terceiro molar tem que pensar em cisto dentígero.
Pela localização e multiloculação podepensarem umameloblastoma.Tem
que enumerar hipóteses diagnósticas. O histológico é que vai realmente
me ajudar.
Foto: lesão ampla envolvendo região posterior de mandíbula e a região
anterior.
Histopatologia
 Cápsula delgada, friável – bem fina.
 Lúmen cístico: Líquido claro semelhante a transudato seroso ou
preenchido por material caseoso (ceratina)
 Epitélio estratificado, com 6 a 8 células de espessura – o epitélio tem
uma camada basal bem marcada, em paliçada e na superfície desse
epitélio tem-se uma camada de ceratina corrugada, ondulada. E aí eu
posso ter material mais líquido, mais seroso, esbranquiçado ou mais
translúcido.
Tem-se a ceratina recobrindo e epitélio e em baixo 5 a 8 camadas de
células, essa camada basal em paliçada estão bem hipercromáticas,
juntinhas.
Revestimento epitelial: paliçada de células da camada basal colunar
e com uma superfície ondulada paraqueratinizada
Foto mostrando um foco de inflamação, esse foco de inflamação
desarranja o epitélio,provoca exocitose,eali tem a ceratina no interior
da luz. Tem muito linfócito ali.
Tratamento
Enucleação
Ostectomia da cavidade – em lesões muito grandes faz ostectomia e
depois remove.
Marsupialização –se fizer marsupialização do cerato ele é modificado,
perde essas características.
- Recorrência é comum
A cápsula do cerato é fina e se rompe fácil e fica o resto lá. Tem que
remover o cerato mas tem que usar uma broca desgastando a
cavidade óssea, para remover todo o epitélio.
- Completa remoção – difícil
-Natureza friável

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Cistos odontogênicos

  • 1. RESUMO DOIDÃO PATOLOGIA ll PRIMEIRA AULA NO DIA 17-03 Cistos odontogênicos Cistos Cisto é uma cavidade patológica limitada por epitélio, muitas vezes preenchida por um fluido. O preenchimento dessa luz vai variar mas na maioria das vezes é um líquido, tanto é que quando a gente punciona uma lesão intra-óssea com agulha de grosso calibre é pra gente ter um indicativo de que se trata de um cisto. -Cápsula conjuntiva -Revestimento epitelial -Lúmen ou luz Cistoé umacavidadepatológicacontendofluido,semi-fluidoou conteúdo gasoso e que não. É formadopelo acúmulode pus (não éo comum,masasvezes pode ter um cisto que inflamou e encontra material purulento ali). Nenhuma novidade ate agora.... Para ser classificado como cisto odontogênico, ele tem que derivar de estruturas que dão origem ao dente. Dentro dos cistos odontogênicos tem-se os inflamatórios e os de desenvolvimento. Nosnão inflamatóriostem-se os fissurais, os de tecidos moles, e também tem os pseudocistos (que não é cisto). - O cisto periapicalé de longeo campeão deocorrência,é um cisto odontogênico inflamatório. Depois vem o cisto dentígero, que tem uma freqüência importante. Depois vem o ceratocisto (que até pouco tempo era classificado como um tumor). (se você não estudar esses .vc vai se funder, pq vai cai tá. Menino do morro!!! Algumaslesõessériascomo o ameloblastoma podem imitar um cisto odontogênico. Por isso é importante conhecer as condições, para pensarmos em diagnóstico diferencial e isso muda completamente a conduta.  Cisto odontogênico calcificante – hoje em dia é tratado como tumor odontogênico cístico calcificante. Cisto periodontal lateral  Cistosde desenvolvimento.  Cisto periodontal Lateral  Cisto Gengival do Recém Nascido.  Cisto Gengival do Adulto  Cisto Dentígero  Cisto de Erupção  Cistoodontogenico ortoceratinizado  Cisto odontogênico glandular  Ceratocisto odontogênico  Cisto odontogênico calcificante.  Cistosinflamatórios  CistoPeriapical (radicular).  CistoPeriapical (Radicular Residual).  CistoRadicularLateral Cistode BifurcaçãoVestibular
  • 2. (olhar só o q vc esta estudando doidão, presta atenção nas características desse cisto). Quando vê RADIOLUCIDEZ em CANINOS E PRÉS que é a localização favorita do cisto periodontal lateral podemos pensar também em cisto radicular variante lateral, essas são as duas primeiras hipóteses que vem na cabeça. Aí tem que fazer teste de vitalidade pulpar.  Tipo incomum de cisto (2% dos cistos)  Porção lateral da raiz  Restos da lâmina dental – restos de Serres – provém de restos epiteliais  Assintomático (exames radiográficos de rotina) – costuma ser uma lesão pequena, até na radiografia ele fica ali no meiozinho das raízes  5 a 7 décadas de vida – pacientes mais velhos  Pré-molares, canino e incisivo lateral inferior Radiograficamente:  Área radiolúcida  Dente com vitalidade É uma área radiolúcida bem delimitada, é um cisto de desenvolvimento lento e os dentes tem vitalidade pulpar. Foto:pacientecom restauração ampla,éimportante fazer o teste de vitalidade, mas o diagnóstico final é obtido por análise histopatológica, faz-se a remoção cirúrgica e análise histopatológica. Histopatologicamente:  Cápsula fibrosa delgada, geralmente sem inflamação  Revestimento epitelial de 1 a 3 camadas (células escamosas achatadas ou cubóides) – espessamentos nodulares focais - sempre que for falar de cisto o foco tem que ser epitélio, pois é a estrutura que os diferencia. (No cerato o conteúdo da cápsula pode ajudar,pois temumconteúdo maisde ceratina),maso que usa para chamaratenção é sempre epitélio. Em algumas áreas focais tem-se uns espessamentos nodulares, às vezes nesses espessamentos (ou em outros pontos) eu posso ter umas células com o citoplasma mais clarinho.  Pode apresentar focos de células claras Tendi foi nada dessa imagem, se você entender, vc é semi- Deus. Mas o ponto principal do cisto periodontal lateral é esse desenvolvimento lento, não tem comportamento agressivo, a localização dele é importante, o aspecto bem
  • 3. definido que ele assume radiograficamente, geralmente é pequena a lesão e histologicamenteeu tenho uma fina camada epitelial, 2 a 3 camadinhasde células ali e esses espessamentos focais. É um cisto tranqüilo, faz-se a sua curetagem e você não tem relato de reicidiva. Tratamento: enucleação conservadora; recorrência incomum. Aqui o informe clínico é muito importante, tenho que informar que os dentes tem vitalidade pulpar... Cisto gengival do adulto É uma varianteem gengiva queé histologicamenteidêntica ao cisto periodontallateral intra-ósseo.Elescaminhamjuntoshistologicamentefalando,agora clinicamente, um é intra-ósseo e o outro é em gengiva. Meninos da favela presta atenção nisso, na característica clinicas, para diferenciar um do outro, ou o ferro vai entra com areia.  Lesão incomum  Contraparte em tecidos moles do cisto periodontal lateral – restos da lâmina dental  Região de canino e pré-molares inferiores (60% e 75%) e incisivos, canino e pré- molares superiores – a localização é parecida com o cisto periodontal lateral, a faixa etária também.  5 a 6 décadas de vida  Excisão cirúrgica – bom prognóstico. Ou acha um ou acha o outro, não é porque você tem o intra-ósseo que quer dizer que você vai ter o gengival. São parecidas clinicamente, mas não estão juntas. Foto: é uma projeção mais nodular, sem envolvimento ósseo, ele é gengival, não vê radiolucidez. Histologicamente tem-se a cápsula, e o epitélio bem fininho e os espessamentos nodulares que foi falado. A cápsula é fibrosa,todo cisto praticamentetem.O revestimento epitelial é de 3 a 5 camadas,eo espessamento alié de células epiteliais. Ele é removido cirurgicamentee não se espera recorrências. Então o cisto periodontallaterale o gengivaldo adulto são “primos irmãos”em termos clínicos e histopatológicos, só que um é em gengiva e o outro é em osso. Quero ver se você sabe qual é qual agora, sem olhar putinho. Cisto gengival do recém-nascido
  • 4. Cuidado para não confundir com as pérolas de ceratina e nódulos de Bohr que vê no bebê,quesão estruturasfissuraisformadas pelo fechamento das estruturas epiteliais, uma no meio da tábua palatina e o outro disperso pelo palato, tem ceratina em seu interior e não é essa categoria, são fissurais, eles se rompem espontâneamente com o desenvolvimento do bebê. No cisto gengival do recém nascido, diferentemente dessas estruturas que contém ceratina que são estruturas remanescentes da formação, os nódulos de Bohr e as pérolas de ceratina, as vezes eu posso ter a formação do cisto gengival do recém nascido, são cistos mesmos, tem revestimento cístico. Pequenos cistos superficiais com conteúdo de ceratina encontrados na mucosa alveolar de crianças. São comuns, são freqüentes. Clinicamente lembra os nódulos de Bohr e pérolas de ceratina, mas a estrutura histológica e o processo de formação são diferentes e é originário de remanescente epitelial. Outro informe: cisto gengival do adulto e cisto gengival do recém-nascido não tem nada a ver!! Gengival do adulto é contraparte do periodontal lateral. O cisto gengival do recém-nascido é ceratina, epitélio com ceratina encontrada em mucosa bucal do recém-nascido. Ele tem um revestimento epitelial fino, e no seu interior tem muita ceratina, tem um cisto formado ali, não é simplesmente um resto, um acúmulo de ceratina ali... Tem-se revestimento epitelial fino. Originam-se de restos da lâmina dental O quese espera assimcomo nessasestruturinhasqueseencontra em palato, é que ela se rompa, ele costuma desaparecer. Características clínicas:  Pequenas pápulas esbranquiçadas  Múltiplas  2 a 3 mm  Processo alveolar dos neonatos  Rebordo alveolar superior -Revestimento epitelial delgado e achatado, com uma superfície luminal paraceratótica. -Lúmen contém fragmentos de ceratina Tratamento  Nenhum tratamento é indicado  Involuem espontaneamente
  • 5. Cisto dentígero Esse vai cair com certeza doidinhos. É muito bemreconhecido,a Fran coloca tamanhos para diferenciar um cisto dentígero de um folículo pericoronário um pouco aumentado: 3mm. O tamanho pode ajudar, mas tem que ter cuidado pois em muitos dentes em erupção percebe-se uma maior marcação,maso tamanho,a persistência,a forma como desenvolvepodeme ajudar a diagnosticar um cisto dentígero. Então soma essas informações com o comportamento clínico da lesão. -Origina pela separação do folículo ao redor da COROA DE UM DENTE INCLUSO -Acúmulode fluído entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente – acumula líquido bem nessa separação. -Coroade um dente impactado – junçãoamelocementária – importantelembrarque é em um dente incluso ou impactado, e tem que diferenciar, pois existem outras lesões como o ceratocisto, o ameloblastoma, o tumor odontogênico adenomatóide, o tumor odontogênico cístico calcificante que tambémpodemaparecerassociados a dentes inclusos.. O que pode me ajudar?A faltade calcificação dispersa no interior da lesão (aí eu acabo excluindo uma grande parcela aí, embora só o histopatológico vá me dar certeza) e a junção amelocementária. Em muitos casos vê-se um assinturamento do dentígero, vê que ele se insere na junção. Mas nem sempre isso acontece às vezes ele se “esparrama” e engloba radiograficamente todo o dente, então às vezes é mais difícil de ver onde está a inserção do cisto para ter certeza que é um dentígero. Então como faz? Eu elenco hipóteses diagnósticas, sempre do mais comum para o menos comum. A número 1 é o dentígero. Depois o cerato, depois amelo, TOA dependendo da localização, etc... por isso tem que pensar em hipóteses diagnósticas ou em diagnóstico diferencial. Características clínicas:  3 molar inferior, canino superior – segue a freqüência de dentes inclusos, do mais comum para o menos comum.  10 e 30 anos, sexo masculino - adultos jovens  Assintomáticos(sepequenos) – masse ele crescer vai daralguma identificação clínica, aumento de volume local, mas no geral é assintomático. Se crescer demais tem expansão para as corticais vestibular e lingual se pensar em inferior  Grandes incomuns
  • 6.  Expansão óssea indolor e assimetria facial – pode gerar assimetria facial quando grandes, não é o comum.  Dor e edema quando infectados – se fizer punção no interior tem um líquido claro, mas se ele infeccionar eu posso ter material purulento, Foto:peça com um canino incluso, mostrando a cápsula conjuntiva e a cavidade cística com o dente em seu interior. Às vezesradiograficamenteeu perco a noção de expansão do cisto, então fica mais difícil. Mas o maiscomumé aquele envolvimento da junção amelocementária,só que àsvezeseu posso ter o deslocamento para lateral ou então circundar todo o dente, aí fica mais difícil. Mas sempre pensar, quando eu tenho dente incluso, terceiro molar, sem calcificação em seu interior, dentígero é o campeão de hipótese diagnóstica. Relação cisto coroa: Ô favedo, isso vai caí  Central (mais comum): cisto envolve a coroa  Lateral: terceiros molares inferiores impactados  Circunferencial:circundaa coroa e se estende por alguma distância ao longo da raiz. Características radiográficas:  Área radiolúcida unilocular associada à coroa de um dente incluso  Margem bem definida e esclerótica  Deslocar o dente envolvido e causar reabsorção radicular de um dente adjacente erupcionado.
  • 7. Tem-se o aspecto radiolúcido e a margem bem definida, mostrando a lesão de desenvolvimento relativamente lento. Temos variantes laterais... Não tem pontos de calcificação essa lesão. Ela pode deslocar dentes adjacentes e causar reabsorção radicular dos dentes próximos ali. Se fosse pensar em capuz, espera-se que a radiolucidez vá desaparecendo à medida queo dente vaierupcionando. Mas se não estiver desaparecendo, o dente não estiver erupcionando,a lesão aumentarlentamente.. Eu tenho que pensar em cisto dentígero. Características histopatológicas O cisto dentígero é um cisto simples do ponto de vista histopatológico, não tem uma característica histológica tão bonita quanto o cerato..  Cápsula de tecido conjuntivo frouxo  Pequenas ilhas e cordões de restos epiteliais odontogênicos – que ficam dispersos na cápsula, tem que procurar, “revirar” a lâmina para achar, nem sempre vai ter.  Epitélio – 2 a 4 camadas de células achatadas não centralizadas  Células produtoras de mucina na superfície do epitélio O epitélio não tem muita especificidade. Pode ter células produtoras de mucina com o citoplasma claro. - Dispersas células produtoras de mucina ao longo da camada de superfície do epitélio Pra fechar o diagnóstico o informe clínico é muito importante para mim, o aspecto histopatológico, acompanha um dente incluso.
  • 8. Tratamento e prognóstico  Enucleação e remoção do dente não erupcionado  Considerar a manutenção do dente: localização, importância do dente envolvido, condição o dente e bucal.  Grandes cistos: marsupialização (descompressão do cisto e redução para posterior excisão)  Prognóstico excelente com raras recidivas. O que eu tenho que fazer então? Remover dente com a lesão se estiver muito grande tem que marsupializar (para diminuir a lesão). Se quiser manter o dente, tem que ver se o dente é importante, se tem espaço... tem que conversarcomo ortodontista...(terceiro molarnão precisa muito,é remoção,masdependendo do que se pretende fazer tem que planejar, por ex se for um canino, pode ver se consegue tracionar, etc...). Remove-se o cisto, cureta tudo muito bem e mantém o dente. Se tiver muito grande tem que marsupializar, criar comunicação, para haver neoformação óssea ali... Cisto de erupção (Importante tb) O cisto de erupção é uma variante em tecido mole do cisto dentígero. É a mesma coisa essa separação decoroa,cápsula e eu tenho o acúmulo de líquido no folículo, que gera o aspecto clínico. Ele chega pra nós no consultório, e a conduta é simples.
  • 9. -Variável do cisto dentígero Origem: epitélio reduzido do órgão do esmalte Sinonimia:hematomadeerupção – usa-seessetermo porqueàsvezes pode ter trauma e ficar com o aspecto mais avermelhado, com áreas de hemorragia nessa superfície. Etiologia: acúmulo de líquido no folículo Características clínicas  Tumefação mole, translúcida  Menores de 10 anos – geralmente se dá em crianças em fase de erupção dentária. Consegue ver muito bem em incisivos e em primeiros molares , vê-se essa tumefação quepodese formar,e asvezes ela vai estartranslúcida,porcausa da proximidade com o epitélio e o acúmulo de líquido em seu interior. Se tiver trauma fica mais avermelhado.  Molares inferiores também é bem fácil visualizar em incisivos em fase de erupção. Foto: rebordo alveolar de uma criança que está com uma tumefação bem marcada bilateral, e por causa do trauma formou o hematoma de erupção. (Nesse caso é bilateral, mas não tem essa associação, pode ser unilateral mais comumente). Tem que pensar na faixa etária, radiografar para ver se o dente está erupcionando. Histopatológico Tem-se uma fina camada de epitélio. Tem a mucosa de recobrimento normal da gengiva,a cápsula conjuntiva,eleestá intra-ósseo,algunsfocosdehemorragia podem ser encontrados (vai depender de cada caso), tem o lúmen e o epitélio não ceratinizado. Nele e todos os outros cistos falados anteriormente não tem ceratina recobrindo o epitélio. No cerato tem muita ceratina. Nos outro nenhum tinha, era só epitélio mesmo.No cisto de erupção não énada muito marcado,temesse epitélio pavimentoso (3 a 5 camadas) sem ceratina em sua superfície. Epitélio pavimentoso estratificado não-ceratinizado Áreas de hemorragia
  • 10. Infiltrado inflamatório agudo – dependendo do tipo de situação que esse tecido está sendo submetido. As vezes pode-se observar muitas hemácias, e muitas células inflamatórias, dependendo do dente. Tratamento Regressão espontânea – ele pode reabsorver naturalmente e sumir ou então: Excisãocirúrgica – do fragmento inteiro ou posso anestesiar,pegaro bisturi e fazerum corte superficial,é chamado deulectomia – remove esse recobrimento superficial (não escutei 46:52) para facilitar a regressão. Na maioria dos casos a gente preserva e acompanha. Pega o exameradiográfico,analisa direitinho,tranqüiliza a mãee acompanha. Se tiver uma área edemaciada e eritematosa mais marcada pode fazer a remoção superficial para facilitar a remoção desse material. Mas na maior parte dos casos a gente preserva. Ocorre principalmente em molares e incisivos, mas pode aparecer em qualquer dente. Ceratocisto Recaptulando: cisto periodontal lateral- incisivos e prés, gosta muito de ficar lateralmente à raiz, o seu “parente” em gengiva é o cisto gengival do adulto. Cisto gengival do recém-nascido – tem ceratina em seu interior, comum em rebordo e no palato. Histologicamente o ceratocisto é o mais bonito de ver, é clássico. Ele tem uma relação íntima coma ceratina.Os outroscistosnão tinhamcobertura deceratina no epitélio, já o ceratocisto tem (é o único cisto que tem esse recobrimento de ceratina do epitélio). Restos celulares da lâmina dental Crescimento e comportamento biológico diferentes Neoplasia clínica benigna “tumor odontogênico ceratocistico” OMS- clínicas e moleculares – era classificado como tumor, ele não é agressivo, mas ele é “enjoado”, se não tirar direitinho ele volta, ele recorre. E ele tem um potencial de proliferação um pouco mais marcado, aí viu-se que tinha essa proliferação um pouco diferente dos outroscistose viu-sequeele tem algumpotencialde recorrência (embora saiba-se que o problema maior é a não remoção completa) por isso classificaram como tumor odontogênico ceratocístico. Mas aí ao longo do tempo viu-se que ele tem muito mais característica de cisto do que de tumor, então voltou a ser chamado de cisto. Características clínicas:  10 a 40 anos, gênero masculino – indivíduos mais jovens e adultos.  Mandíbula posterior – coincidentemente os tumores odontogênicos também gostam mais dessa região  Crescimento anteroposterior – sem expansão óssea obvia  Multiplos ceratocistos: síndrome de Gorlin – é a síndrome do carcinoma nevóide basocelular. Tem que lembrar das depressões palmo plantares, os
  • 11. basocelularesempele e osmúltiplos ceratos.Então se ver mais de um cerato o paciente tem que ser investigado. Características radiográficas:  Área radiolúcida uni ou multilocular  Margens escleróticas, bem definidas Pela sua localização o cerato caminha muito junto com algumas outras lesões. Se estiver em terceiro molar tem que pensar em cisto dentígero. Pela localização e multiloculação podepensarem umameloblastoma.Tem que enumerar hipóteses diagnósticas. O histológico é que vai realmente me ajudar. Foto: lesão ampla envolvendo região posterior de mandíbula e a região anterior. Histopatologia  Cápsula delgada, friável – bem fina.  Lúmen cístico: Líquido claro semelhante a transudato seroso ou preenchido por material caseoso (ceratina)  Epitélio estratificado, com 6 a 8 células de espessura – o epitélio tem uma camada basal bem marcada, em paliçada e na superfície desse epitélio tem-se uma camada de ceratina corrugada, ondulada. E aí eu posso ter material mais líquido, mais seroso, esbranquiçado ou mais translúcido. Tem-se a ceratina recobrindo e epitélio e em baixo 5 a 8 camadas de células, essa camada basal em paliçada estão bem hipercromáticas, juntinhas. Revestimento epitelial: paliçada de células da camada basal colunar e com uma superfície ondulada paraqueratinizada Foto mostrando um foco de inflamação, esse foco de inflamação desarranja o epitélio,provoca exocitose,eali tem a ceratina no interior da luz. Tem muito linfócito ali. Tratamento Enucleação
  • 12. Ostectomia da cavidade – em lesões muito grandes faz ostectomia e depois remove. Marsupialização –se fizer marsupialização do cerato ele é modificado, perde essas características. - Recorrência é comum A cápsula do cerato é fina e se rompe fácil e fica o resto lá. Tem que remover o cerato mas tem que usar uma broca desgastando a cavidade óssea, para remover todo o epitélio. - Completa remoção – difícil -Natureza friável