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INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos o capítulo 13 da
Epístola aos Romanos. Paulo trata neste capítulo
a respeito da relação dos crentes com as
autoridades. Viver pela fé na justiça de Deus
implica obedecer às leis, as autoridades
governamentais, pagar impostos e seguir as
regras e normas estabelecidas, demonstrando
então que somos uma nova criatura. A submissão
do crente às autoridades revela seu amor e sua
obediência às leis de Deus.
 1. A natureza do Estado.
 O apóstolo Paulo parte do princípio de que toda autoridade é
constituída por Deus. [...] "Não há potestade que não venha de
Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus" (Rm 13.1 -
ACRF). A tradução Almeida Corrigida Revisada Fiel usada aqui
deixa ambíguo o sentido desse texto ao usar a palavra potestade
em vez de autoridade. O termo potestade dá uma conotação de
que a referência seja a seres espirituais. Todavia, o termo exousia
(autoridade), que ocorre 102 vezes em o Novo Testamento grego,
quatro vezes neste capítulo, possui o sentido, nesse contexto, de
governantes civis. A referência, portanto, diz respeito às autoridades
civis, quer locais, quer nacionais. O princípio da autoridade
constituída, ou delegada, vem de Deus, e por isso o crente tem o
dever de se submeter a ela. Esse princípio é fartamente
documentado no Antigo Testamento, onde é mostrado que
nenhum governante exerce autoridade fora do domínio de Deus (Pv
8.15,16; Dn 2.21; Is 45.1-7).
 2. O propósito do Estado.
 A natureza espiritual de um governo civil está no princípio
da autoridade a ele delegada. O propósito da sujeição do
crente à autoridade constituída, segundo Paulo, é
especificado em Romanos 13.3,4. A razão dada é a
promoção do bem e a punição do mal por parte da
autoridade. Em outras palavras, a manutenção da ordem.
Sem obediência a autoridade corre-se o risco de se cair
numa anarquia. É por isso que o apóstolo diz que o
governo é ministro de Deus para a promoção do bem
comum, bem como para frear o mal. A palavra ministro, no
grego, é diáconos, vocábulo que mostra o princípio divino
por trás do governo humano. São ministros a serviço de
Deus, mesmo que sejam governantes pagãos, como, por
exemplo, os imperadores Ciro e Nabucodonosor (Is 45.1;
Dn 4.17).
3. A igreja e o Estado. Paulo mostra que a sujeição por parte dos
cristãos às autoridades deve-se primeiramente por razões de
obediência. Nesse caso o crente deve submeter-se ao poder coercitivo
da lei, pagando impostos e tributos. É interessante notar que Paulo fala
de dois tipos de tributos nesse capítulo, phoros e telos. O primeiro termo
é uma referência aos impostos diretos enquanto a segunda aos
indiretos. Paulo aconselhou os crentes a cumprirem seus deveres
pagando seus impostos (Mt 22.21). Mas havia uma razão a mais para a
submissão à autoridade - a consciência do crente. O crente não deveria
se sujeitar a autoridade simplesmente por medo da lei, mas por uma
questão de consciência diante de Deus.
O princípio bíblico em relação às autoridades é que o cristão as respeite
e as honre (Rm 13.7). A desobediência civil só se justifica no caso de
conflito entre a lei humana e a divina (At 5.29). No caso de governos
que decretam leis injustas e estados totalitários que privam o exercício
da fé, o cristão, em razão da sua consciência para com Deus, deve
moldar-se pela Palavra de Deus, para isso, estando disposto a assumir
todas as consequências de seus atos
 1. A dívida que todos devem ter. O apóstolo reconhece
os deveres do cristão em relação ao Estado, e
aconselhou a não ficarem em débito com ninguém: "A
ninguém devais coisa alguma [...]" (Rm 13.8). Em
palavras atuais, significa que o crente deve ter o "nome
limpo na praça". Por outro lado, Paulo reconhece outra
natureza de dívida, esta não negativa, mas positiva para
o crente. A dívida do amor. Não podemos dever nada a
ninguém, exceto "o amor com que vos ameis uns aos
outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm
13.8). Orígenes, um dos pais da igreja antiga, dizia que
"a dívida de amar é permanente e nunca a saldamos;
por isso devemos pagá-la diariamente, e sem dúvida,
continuaremos devendo". Amar o semelhante é uma
obrigação moral que temos para com a raça humana.
 2. A segunda tábua da lei.
 Paulo havia falado muito sobre a Lei nos capítulos
anteriores, e aqui novamente ele volta a citá-la: [...] "quem
ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). A lei dada a
Moisés no Sinai foi escrita em duas tábuas (Êx 34.1). Os
quatro primeiros mandamentos enfatizam o
relacionamento vertical, isto é, entre Deus e os homens:
Não ter deuses estranhos; não fazer imagens; não profanar
o nome de Deus e guardar o sábado. Por outro lado, os
outros seis mandamentos são horizontais, isto é, enfocam o
relacionamento entre as pessoas: Honrar os pais; não matar;
não adulterar; não furtar; não dar falso testemunho e não
cobiçar. O interesse do apóstolo pelas relações
interpessoais fica claro quando ele cita, em Romanos 13,
esses mandamentos: "Com efeito: Não adulterarás, não
matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não
cobiçarás [...]" (Rm 13.9).
3. O segundo grande mandamento.
Paulo reforça o seu argumento sobre a
lei do amor citando Levítico 19.18. Ele
conclui dizendo que "o cumprimento da
lei é o amor" (Rm 13.10). O
mandamento do amor sintetiza todos os
outros preceitos que promovem as
relações (Rm 13.9).
1. Consciência escatológica (v.11).
Encabeçando a lista dos deveres de natureza
espiritual, Paulo apresenta um de natureza
escatológica: "E isto digo, conhecendo o
tempo, que é já hora de despertarmos do
sono [...]" (Rm 13.11). A palavra tempo, aqui,
traduz o termo grego kairós, que significa
tempo oportuno. Para o apóstolo, a vinda de
Jesus era uma realidade sempre presente na
vida do crente.
 2. Consciência da salvação e do Espírito Santo (vv.
11,14).
 Nos dois últimos versículos de Romanos 13,
observamos que há a necessidade de uma consciência
que seja soteriológica e pneumatológica (Rm 13.11). A
referência direta ao Salvador está na palavra salvação
e a referência indireta ao Espírito Santo está na frase:
[...]"E não tenhais cuidado da carne em suas
concupiscências" (Rm 13.14). É o Espírito quem
produz o fruto na vida do crente de forma que este
possa vencer as concupiscências da carne (Gl 5.19-22).
Cabe ao cristão andar no Espírito para não satisfazer
os desejos da carne.
Conclusão.
Nesta lição, vimos as responsabilidades que o
cristão deve assumir, tanto no convívio social
como espiritual. Como ser social, temos deveres
para com o Estado. Devemos respeitar a ordem
estabelecida. Todavia, como ser moral e espiritual
temos deveres para com o outro. Não somos
apenas cidadão do céu (Fl 3.20), somos também
cidadãos da Terra. Devemos investir nos
relacionamentos horizontais, mantendo sempre
em mente que o salvo em Cristo não é uma ilha.
Precisamos uns dos outros.
ACESSE O NOSSO SITE
www.escola-dominical.com
Produção dos slides
Pr. Ismael Pereira de Oliveira
&
Lourinaldo Serafim

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LIÇÃO 10 - DEVERES CIVIS, MORAIS E ESPIRITUAIS

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  • 7. INTRODUÇÃO Na lição de hoje estudaremos o capítulo 13 da Epístola aos Romanos. Paulo trata neste capítulo a respeito da relação dos crentes com as autoridades. Viver pela fé na justiça de Deus implica obedecer às leis, as autoridades governamentais, pagar impostos e seguir as regras e normas estabelecidas, demonstrando então que somos uma nova criatura. A submissão do crente às autoridades revela seu amor e sua obediência às leis de Deus.
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  • 9.  1. A natureza do Estado.  O apóstolo Paulo parte do princípio de que toda autoridade é constituída por Deus. [...] "Não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus" (Rm 13.1 - ACRF). A tradução Almeida Corrigida Revisada Fiel usada aqui deixa ambíguo o sentido desse texto ao usar a palavra potestade em vez de autoridade. O termo potestade dá uma conotação de que a referência seja a seres espirituais. Todavia, o termo exousia (autoridade), que ocorre 102 vezes em o Novo Testamento grego, quatro vezes neste capítulo, possui o sentido, nesse contexto, de governantes civis. A referência, portanto, diz respeito às autoridades civis, quer locais, quer nacionais. O princípio da autoridade constituída, ou delegada, vem de Deus, e por isso o crente tem o dever de se submeter a ela. Esse princípio é fartamente documentado no Antigo Testamento, onde é mostrado que nenhum governante exerce autoridade fora do domínio de Deus (Pv 8.15,16; Dn 2.21; Is 45.1-7).
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  • 11.  2. O propósito do Estado.  A natureza espiritual de um governo civil está no princípio da autoridade a ele delegada. O propósito da sujeição do crente à autoridade constituída, segundo Paulo, é especificado em Romanos 13.3,4. A razão dada é a promoção do bem e a punição do mal por parte da autoridade. Em outras palavras, a manutenção da ordem. Sem obediência a autoridade corre-se o risco de se cair numa anarquia. É por isso que o apóstolo diz que o governo é ministro de Deus para a promoção do bem comum, bem como para frear o mal. A palavra ministro, no grego, é diáconos, vocábulo que mostra o princípio divino por trás do governo humano. São ministros a serviço de Deus, mesmo que sejam governantes pagãos, como, por exemplo, os imperadores Ciro e Nabucodonosor (Is 45.1; Dn 4.17).
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  • 13. 3. A igreja e o Estado. Paulo mostra que a sujeição por parte dos cristãos às autoridades deve-se primeiramente por razões de obediência. Nesse caso o crente deve submeter-se ao poder coercitivo da lei, pagando impostos e tributos. É interessante notar que Paulo fala de dois tipos de tributos nesse capítulo, phoros e telos. O primeiro termo é uma referência aos impostos diretos enquanto a segunda aos indiretos. Paulo aconselhou os crentes a cumprirem seus deveres pagando seus impostos (Mt 22.21). Mas havia uma razão a mais para a submissão à autoridade - a consciência do crente. O crente não deveria se sujeitar a autoridade simplesmente por medo da lei, mas por uma questão de consciência diante de Deus. O princípio bíblico em relação às autoridades é que o cristão as respeite e as honre (Rm 13.7). A desobediência civil só se justifica no caso de conflito entre a lei humana e a divina (At 5.29). No caso de governos que decretam leis injustas e estados totalitários que privam o exercício da fé, o cristão, em razão da sua consciência para com Deus, deve moldar-se pela Palavra de Deus, para isso, estando disposto a assumir todas as consequências de seus atos
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  • 16.  1. A dívida que todos devem ter. O apóstolo reconhece os deveres do cristão em relação ao Estado, e aconselhou a não ficarem em débito com ninguém: "A ninguém devais coisa alguma [...]" (Rm 13.8). Em palavras atuais, significa que o crente deve ter o "nome limpo na praça". Por outro lado, Paulo reconhece outra natureza de dívida, esta não negativa, mas positiva para o crente. A dívida do amor. Não podemos dever nada a ninguém, exceto "o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). Orígenes, um dos pais da igreja antiga, dizia que "a dívida de amar é permanente e nunca a saldamos; por isso devemos pagá-la diariamente, e sem dúvida, continuaremos devendo". Amar o semelhante é uma obrigação moral que temos para com a raça humana.
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  • 18.  2. A segunda tábua da lei.  Paulo havia falado muito sobre a Lei nos capítulos anteriores, e aqui novamente ele volta a citá-la: [...] "quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). A lei dada a Moisés no Sinai foi escrita em duas tábuas (Êx 34.1). Os quatro primeiros mandamentos enfatizam o relacionamento vertical, isto é, entre Deus e os homens: Não ter deuses estranhos; não fazer imagens; não profanar o nome de Deus e guardar o sábado. Por outro lado, os outros seis mandamentos são horizontais, isto é, enfocam o relacionamento entre as pessoas: Honrar os pais; não matar; não adulterar; não furtar; não dar falso testemunho e não cobiçar. O interesse do apóstolo pelas relações interpessoais fica claro quando ele cita, em Romanos 13, esses mandamentos: "Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás [...]" (Rm 13.9).
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  • 20. 3. O segundo grande mandamento. Paulo reforça o seu argumento sobre a lei do amor citando Levítico 19.18. Ele conclui dizendo que "o cumprimento da lei é o amor" (Rm 13.10). O mandamento do amor sintetiza todos os outros preceitos que promovem as relações (Rm 13.9).
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  • 23. 1. Consciência escatológica (v.11). Encabeçando a lista dos deveres de natureza espiritual, Paulo apresenta um de natureza escatológica: "E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono [...]" (Rm 13.11). A palavra tempo, aqui, traduz o termo grego kairós, que significa tempo oportuno. Para o apóstolo, a vinda de Jesus era uma realidade sempre presente na vida do crente.
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  • 25.  2. Consciência da salvação e do Espírito Santo (vv. 11,14).  Nos dois últimos versículos de Romanos 13, observamos que há a necessidade de uma consciência que seja soteriológica e pneumatológica (Rm 13.11). A referência direta ao Salvador está na palavra salvação e a referência indireta ao Espírito Santo está na frase: [...]"E não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências" (Rm 13.14). É o Espírito quem produz o fruto na vida do crente de forma que este possa vencer as concupiscências da carne (Gl 5.19-22). Cabe ao cristão andar no Espírito para não satisfazer os desejos da carne.
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  • 28. Conclusão. Nesta lição, vimos as responsabilidades que o cristão deve assumir, tanto no convívio social como espiritual. Como ser social, temos deveres para com o Estado. Devemos respeitar a ordem estabelecida. Todavia, como ser moral e espiritual temos deveres para com o outro. Não somos apenas cidadão do céu (Fl 3.20), somos também cidadãos da Terra. Devemos investir nos relacionamentos horizontais, mantendo sempre em mente que o salvo em Cristo não é uma ilha. Precisamos uns dos outros.
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  • 31. ACESSE O NOSSO SITE www.escola-dominical.com Produção dos slides Pr. Ismael Pereira de Oliveira & Lourinaldo Serafim