O Estado que temos é juiz em causa própria. Para além de detentor dos estabelecimentos de ensino, acumula essa função com a de fornecedor do serviço de educação e com o de juiz do sistema... precisamos de uma nova escola assente nos pressupostos do rigor, da transparência e... da Liberdade!
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Os Tempos de uma Nova Escola...
1. Os Tempos de uma Nova Escola…
O Estado que hoje temos, não coloca o aluno no cerne do processo
educativo nem o assume como o centro das suas preocupações. Gerindo
uma escola que é incompatível com a capacidade que queremos fomentar
de inovação e de adaptação permanentes aos desafios que o Mundo vai
trazendo, persiste em colocar as escolas, ou sejam, os fornecedores do
serviço de educação, e não as crianças, que são os receptores dessa
educação, no centro das suas preocupações e estratégias políticas.
O Estado está, por isso, mais ocupado com os fornecedores do serviço de
educação do que com os beneficiários desse serviço... isto, ainda para
mais, agravado com o facto de em muitos aspectos esse mesmo Estado se
confundir com esses seus fornecedores.
Neste momento, ao intervir dessa maneira, o Estado é uma espécie de
juiz em causa própria, determinando de forma muito assertiva tudo
aquilo que deve ser o acto educativo, e simultaneamente fornecendo-o e
relegando para um segundo plano os interesses educativos reais dos
Portugueses.
É basicamente por isso, porque está ocupado a gerir-se a si próprio em
todo o sistema, que o Estado não tem tempo, disponibilidade nem o
afastamento suficiente para se preocupar verdadeiramente com a oferta
de ensino de qualidade às crianças e aos jovens Portugueses.
FLE – Fórum para a Liberdade de Educação
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