SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Baixar para ler offline
CERVEJA
Alunas: Ivila Rauana
Kayllane Santos
Sulamita vaz
Há cerca de 10 mil anos, o homem descobriu, por
acaso, o processo de fermentação. Assim, em pequena
escala, surgiram as primeiras bebidas alcoólicas. Mais
tarde, a cerveja era produzida inicialmente pelos
padeiros, em razão da natureza dos ingredientes que
utilizavam: leveduras e grãos de cereais. A cevada era
deixada de molho até germinar e, então, moída
grosseiramente e moldada nos bolos em que se
adicionava a levedura. Os bolos, depois de
parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em
jarras com água e deixados fermentar.
HISTÓRICO
Há evidências de que a prática da cervejaria teve início na região da
Mesopotâmia, onde a cevada cresce em estado selvagem. Os primeiros
registros de fabricação de cerveja têm aproximadamente 6 mil anos e
remetem aos Sumérios, povo mesopotâmico. A primeira cerveja produzida foi,
provavelmente, um acidente. Documentos históricos mostram que em 2100
a.C., os sumérios alegravam-se com uma bebida fermentada, obtida de
cereais. Na Suméria, cerca de 40% da produção dos cereais destinavam-se às
cervejarias chamadas “casas de cerveja”, mantida por mulheres. Os egípcios
logo aprenderam a arte de fabricar cerveja e carregaram a tradição no milênio
seguinte, agregando o líquido à sua dieta diária. A cerveja produzida naquela
época era bem diferente da de hoje em dia. Era escura, forte e muitas vezes
substituía a água, sujeita a todos os tipos de contaminação, causando diversas
doenças à população. Mas a base do produto, a cevada fermentada, era a
mesma.
DEFINIÇÃO
A cerveja é uma bebida produzida a partir da fermentação
de cereais, principalmente a cevada maltada. Acredita-se
que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas que
foram criadas pelo ser humano. Atualmente, é a terceira
bebida mais popular do mundo, logo depois da água e do
café.
Sala de fabricação
Fermentação
Maturação
Filtração
Enchimento e Pasteurização
As fases do processo produtivo da cerveja são
caracterizadas como:
PROCESSOS PRODUTIVOS DA
CERVEJA
Moagem do malte e dos adjuntos;
Mistura com água;
Aquecimento para facilitar a dissolução;
Transformação do amido em açúcar pelas enzimas do malte;
Filtração para separar as cascas do malte e dos adjuntos;
Adição do lúpulo;
Fervura do mosto para dissolução do lúpulo e esterilização;
Resfriamento.
A primeira fase do processo produtivo ocorre na chamada sala de
fabricação, onde as matérias-primas (malte e adjuntos) são
misturadas em água e dissolvidas, para se obter uma mistura líquida
açucarada chamada mosto, que é a base para a futura cerveja. Os
processos envolvidos são:
SALA DE FABRICAÇÃO
Após o resfriamento, o mosto recebe fermento e é acondicionado em
grandes tanques, chamados de fermentadores (onde começa a fase de
fermentação). Nesta etapa, o fermento transforma o açúcar do mosto em
álcool e gás carbônico, obtendo, assim, a energia necessária à sua
sobrevivência. Durante todo o processo, é muito importante manter o
controle preciso da temperatura, normalmente entre 10ºC e 13ºC, pois
somente nessas condições o fermento produzirá cerveja com o sabor
adequado. A fermentação é, certamente, a fase mais importante para o
paladar da cerveja, visto que, paralelamente à transformação de açúcar
em álcool e gás carbônico, o fermento produz outras substâncias, em
quantidades muito pequenas, mas que são as responsáveis pelo aroma e
pelo sabor do produto.
FERMENTAÇÃO
Uma vez concluída a fermentação, a cerveja é resfriada a
zero grau, a maior parte do fermento é separada por
decantação (sedimentação) e tem início a maturação. Nesta
fase, pequenas e sutis transformações ocorrem para
aprimorar o sabor da cerveja. Algumas substâncias
indesejadas oriundas da fermentação são eliminadas e o
açúcar residual presente é consumido pelas células de
fermento remanescentes, em um fenômeno conhecido por
fermentação secundária. A maturação costuma levar de seis
a 30 dias, variando de uma cervejaria para outra. Ao final da
fase, a cerveja está praticamente pronta, com aroma e sabor
finais definidos.
MATURAÇÃO
Após maturada, a cerveja passa por uma filtração, que visa
eliminar partículas em suspensão – principalmente, células
de fermento –, deixando a bebida transparente e brilhante.
A filtração não altera a composição e o sabor da cerveja,
mas é fundamental para garantir sua apresentação,
conferindo-lhe um aspecto cristalino.
FILTRAÇÃO
O enchimento é a fase final do processo de produção. Pode ser
feito em garrafas, latas e barris. Logo após o enchimento, a cerveja
é submetida ao processo de pasteurização, quando é envasada em
garrafas ou latas (no barril, a bebida, normalmente, não é
pasteurizada e, por isso, recebe o nome de chope). A
pasteurização nada mais é do que um processo térmico, no qual a
cerveja é submetida a um aquecimento a 60ºC e, posteriormente, a
um resfriamento. Esse processo permite que as cervejarias tenham
condições de assegurar uma data de validade de seis meses ao
produto final.
ENCHIMENTO E
PASTEURIZAÇÃO
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
Matéria prima para produção da cerveja
Água
A água exerce grande influência na qualidade da cerveja, utiliza-se de 4 a 5 litros de água
para produzir 1 litro de cerveja, é o ingrediente principal da fabricação, corresponde à
90% da composição, deve ser inócua, clorada, livre de contaminações (KEUKELERIE, 2000).
Ainda segundo Keukelerie (2000), dois tipos de água são utilizadas na fabricação da
cerveja: água cervejeira, que é usada no preparo do malte para a moagem, e na lavagem
de garrafas, latas e barris; água de serviço, utilizada em processos que não entram em
contato com o produto. Alguns parâmetros referentes a água, devem ser seguidos para
que ela esteja de acordo com a fabricação da cerveja, deve ser livre de turbidez, pH
controlado (5 a 9,5), e livre de microrganismos.
Malte
O malte é uma matéria prima originária do processo artificial de
malteação da cevada, é rico em amido, enzimas, possui uma casca
que confere proteção ao grão durante a malteação e dá o aroma e
sabor característicos do produto (SILVA & FARIA, 2008). Qualquer
cereal pode ser maltado, como centeio, trigo, aveia, milho, entre
outros. A escolha, leva em consideração, o poder diastásico e o valor
econômico de cada cereal.
Lúpulo
Lúpulo é o nome dado aos frutos secos da planta fêmea de uma
espécie chamada Humulus lupulus. Um dos ingredientes mais
importantes fornece o amargor ao líquido, estabilidade no
sabor e a retenção de espuma é a flor seca da planta do lúpulo,
natural de muitas zonas temperadas da Europa, dos Estados
Unidos e da China
Levedura
Segundo Reinold (1997), os grupos mais frequentes de leveduras para cultivo de
cervejarias são: a levedura de baixa fermentação - Sccharomyces uvarum (5 - 15 ºC) e a
levedura de alta fermentação - Saccharomyces cerevisiae (12 - 21ºC). A levedura ajuda no
processo de fermentação dos carboidratos, produzindo etanol e CO2, como produtos
principais, e ésteres (acetato de etila, acetato de isoamila, acetato de n-propila), ácidos
(acético, propiônico) e álcoois superiores (1- propanol, 2-metil-1-propanol, 2-metil- -1-
butanol e 3-metil-1-butanol), como produtos secundários (ARAÚJO et al., 2003).
Aditivos
Enzimas e antioxidantes são utilizados como aditivos para evitar auto-
oxidação, também agem de forma competitiva com os radicais livres
dos lipídeos, são adicionados à cerveja crua, apenas quando esta é
destinada ao engarrafamento
Apesar dos avanços tecnológicos, a geração de resíduos do processo de
fabricação de cervejas, é dificilmente reduzida. Estes resíduos são
responsáveis pela perda de aproximadamente 20L de cada 100 L de água
cervejeira utilizada no processo, principalmente pelo elevado teor de umidade
na sua composição, entre 80 e 90%, promovendo grande arraste de mosto e
perda de extrato, a depender da fase em que o resíduo é retirado, o que
acarreta a geração de significativas quantidades de efluentes (PRIEST &
STEWART, 2006).
RESÍDUOS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERVEJARIA
RESÍDUOS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERVEJARIA
Os resíduos líquidos (mosto) e sólidos (bagaço do malte), são gerados na
primeira etapa do processo de fabricação de cerveja, a brassagem. O bagaço do
malte é resíduo sólido de maior quantidade gerado no processo cervejeiro
(cerca de 85% do total). Em geral, para cada 100 kg de grãos processados, são
gerados 125 a 130 kg de bagaço úmido, o que corresponde a cerca de 14 e 20 kg
de bagaço para cada hectolitro de cerveja produzida (FILLAUDEAU et al., 2006).
Lista dos principais resíduos de uma cervejaria e a sua respectiva classe segundo
a NBR 10.004 da ABNT.
Madeira- Proveniente de pallets danificados.
Papelão- Caixas de materiais e rolo de papelão do material plástico
utilizado nas embalagens da cerveja.
Bombonas- Produtos químicos
Plástico- Embalagens e proteção plástica que envolve as caixas de
cerveja.
Fermento- Proveniente das adegas do processo de fermentação e
maturação.
Borra de rótulo- Rótulos de garrafas de vidro retornáveis.
RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS NA
CERVEJARIA E SUA ORIGEM
RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS NA
CERVEJARIA E SUA ORIGEM
Garrafeira/ Engradado- Garrafeiras com defeitos.
Garrafa de Vidro- Garrafas irregulares do processo de envase e retornáveis não
conformes.
Classe 1- Resíduos ambulatoriais.
Não recicláveis- Banheiros, refeitórios e administrativo.
Orgânico- Refeitório, lodo, levedura úmida, pó e palha.
Latinha de alumínio- Latinhas irregulares do processo de envase e que
ultrapassaram o limite de vencimento.
Bagaço do malte- Originado no processo de cozimento do mosto após a filtragem
Pó e palha- Resíduos gerados no processo da
moagem do malte
Gerenciamento dos resíduos sólidos
O gerenciamento dos resíduos sólidos da cervejaria é realizado pela MS Reciclagem,
responsável pelo atendimento das principais indústrias do estado de Minas Gerais e
atua também nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A MS é especializada em
gerenciamento de resíduos industriais, envolve todo processo produtivo da
cervejaria, desde a coleta dos resíduos na linha de produção até a devida destinação
da matéria prima no mercado de forma sustentável
Todos os resíduos sólidos da cervejaria são vendidos ou reutilizados. No ano de
2019 a empresa alcançou a meta de reciclagem de 99,64%. A meta a ser alcançada é
de 99,9% de reciclagem de resíduos. Os parceiros para os quais são enviados os
subprodutos são previamente avaliados (no que tange aos aspectos ambientais nos
locais de destinação), homologados e licenciados pelos órgãos ambientais
competentes.
Resíduos sólidos e sua destinação
Resíduos sólidos e sua destinação
Resíduos sólidos e sua destinação
OBRIGADA PELA
OBRIGADA PELA
A ATENÇÃO!
A ATENÇÃO!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Processamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasProcessamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasPatricia Poletto
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasgustavo_ruffeil
 
Morfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiroMorfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiroMatheus Majela
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisUERGS
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJAINTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJAGeagra UFG
 
Introdução a-mecanização-agrícola22
Introdução a-mecanização-agrícola22Introdução a-mecanização-agrícola22
Introdução a-mecanização-agrícola22Djair Felix
 
Processos fermentativos
Processos fermentativosProcessos fermentativos
Processos fermentativoswilso saggiori
 
Apresentação pós colheita
Apresentação pós colheitaApresentação pós colheita
Apresentação pós colheitaÍtalo Arrais
 
Fisiologia do desenvolvimento dos frutos
Fisiologia do desenvolvimento dos frutosFisiologia do desenvolvimento dos frutos
Fisiologia do desenvolvimento dos frutosUERGS
 
Processamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetalProcessamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetalsaraerthal
 
Raízes, Tubérculos, Cereais, Pães e Açúcares
Raízes, Tubérculos, Cereais, Pães e Açúcares Raízes, Tubérculos, Cereais, Pães e Açúcares
Raízes, Tubérculos, Cereais, Pães e Açúcares Raiane Kelly oliveira
 
Cultura da Mandioca
Cultura da MandiocaCultura da Mandioca
Cultura da MandiocaJoão Felix
 
Hormônios vegetais – giberelinas, etileno, citocininas e Ácido Abscísico.
Hormônios vegetais – giberelinas, etileno, citocininas e Ácido Abscísico.Hormônios vegetais – giberelinas, etileno, citocininas e Ácido Abscísico.
Hormônios vegetais – giberelinas, etileno, citocininas e Ácido Abscísico.Lucas Pereira
 

Mais procurados (20)

Processamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasProcessamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutas
 
Produção de Cerveja
Produção de CervejaProdução de Cerveja
Produção de Cerveja
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
 
Café
CaféCafé
Café
 
Morfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiroMorfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiro
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJAINTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
 
Aula 02 compostagem
Aula 02 compostagemAula 02 compostagem
Aula 02 compostagem
 
Introdução a-mecanização-agrícola22
Introdução a-mecanização-agrícola22Introdução a-mecanização-agrícola22
Introdução a-mecanização-agrícola22
 
Processos fermentativos
Processos fermentativosProcessos fermentativos
Processos fermentativos
 
Apresentação pós colheita
Apresentação pós colheitaApresentação pós colheita
Apresentação pós colheita
 
Adubação verde e plantio direto
Adubação verde e plantio diretoAdubação verde e plantio direto
Adubação verde e plantio direto
 
Fisiologia do desenvolvimento dos frutos
Fisiologia do desenvolvimento dos frutosFisiologia do desenvolvimento dos frutos
Fisiologia do desenvolvimento dos frutos
 
Processamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetalProcessamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetal
 
Cpm geo - minérios
Cpm   geo - minériosCpm   geo - minérios
Cpm geo - minérios
 
Raízes, Tubérculos, Cereais, Pães e Açúcares
Raízes, Tubérculos, Cereais, Pães e Açúcares Raízes, Tubérculos, Cereais, Pães e Açúcares
Raízes, Tubérculos, Cereais, Pães e Açúcares
 
Aula de iogurte
Aula de iogurteAula de iogurte
Aula de iogurte
 
Cultura da Mandioca
Cultura da MandiocaCultura da Mandioca
Cultura da Mandioca
 
Preparo da Cana-de-açúcar
Preparo da Cana-de-açúcarPreparo da Cana-de-açúcar
Preparo da Cana-de-açúcar
 
Hormônios vegetais – giberelinas, etileno, citocininas e Ácido Abscísico.
Hormônios vegetais – giberelinas, etileno, citocininas e Ácido Abscísico.Hormônios vegetais – giberelinas, etileno, citocininas e Ácido Abscísico.
Hormônios vegetais – giberelinas, etileno, citocininas e Ácido Abscísico.
 

Semelhante a SLIDES DE RESIDUOS.pdf

Semelhante a SLIDES DE RESIDUOS.pdf (20)

Fabricacaode cerveja apresentacao
Fabricacaode cerveja apresentacaoFabricacaode cerveja apresentacao
Fabricacaode cerveja apresentacao
 
Cerveja
CervejaCerveja
Cerveja
 
Processo de produção do vinho
Processo de produção do vinhoProcesso de produção do vinho
Processo de produção do vinho
 
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdfminicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
 
Vinho
VinhoVinho
Vinho
 
Artigo bioterra v19_n2_07
Artigo bioterra v19_n2_07Artigo bioterra v19_n2_07
Artigo bioterra v19_n2_07
 
Fermentação do Vinho_20231113_082913_0000.pdf
Fermentação do Vinho_20231113_082913_0000.pdfFermentação do Vinho_20231113_082913_0000.pdf
Fermentação do Vinho_20231113_082913_0000.pdf
 
50811.ppt
50811.ppt50811.ppt
50811.ppt
 
50811.ppt
50811.ppt50811.ppt
50811.ppt
 
Produção de Vinho
Produção de VinhoProdução de Vinho
Produção de Vinho
 
slidesdeproduodevinho-141214183442-conversion-gate01 (1).pdf
slidesdeproduodevinho-141214183442-conversion-gate01 (1).pdfslidesdeproduodevinho-141214183442-conversion-gate01 (1).pdf
slidesdeproduodevinho-141214183442-conversion-gate01 (1).pdf
 
A Biologia E Os Desafios De Actualidade
A Biologia E Os Desafios De ActualidadeA Biologia E Os Desafios De Actualidade
A Biologia E Os Desafios De Actualidade
 
curso de açucar e alcool produção de etanol.ppt
curso de açucar e alcool produção de etanol.pptcurso de açucar e alcool produção de etanol.ppt
curso de açucar e alcool produção de etanol.ppt
 
Produção de Cerveja
Produção de CervejaProdução de Cerveja
Produção de Cerveja
 
Vinho
VinhoVinho
Vinho
 
Uísque
UísqueUísque
Uísque
 
Confraria do Marquês - 01
Confraria do Marquês - 01Confraria do Marquês - 01
Confraria do Marquês - 01
 
Produção de Cerveja
Produção de CervejaProdução de Cerveja
Produção de Cerveja
 
Cerveja
CervejaCerveja
Cerveja
 
AeB cervejas
AeB cervejasAeB cervejas
AeB cervejas
 

Último

DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

SLIDES DE RESIDUOS.pdf

  • 2. Há cerca de 10 mil anos, o homem descobriu, por acaso, o processo de fermentação. Assim, em pequena escala, surgiram as primeiras bebidas alcoólicas. Mais tarde, a cerveja era produzida inicialmente pelos padeiros, em razão da natureza dos ingredientes que utilizavam: leveduras e grãos de cereais. A cevada era deixada de molho até germinar e, então, moída grosseiramente e moldada nos bolos em que se adicionava a levedura. Os bolos, depois de parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água e deixados fermentar. HISTÓRICO
  • 3. Há evidências de que a prática da cervejaria teve início na região da Mesopotâmia, onde a cevada cresce em estado selvagem. Os primeiros registros de fabricação de cerveja têm aproximadamente 6 mil anos e remetem aos Sumérios, povo mesopotâmico. A primeira cerveja produzida foi, provavelmente, um acidente. Documentos históricos mostram que em 2100 a.C., os sumérios alegravam-se com uma bebida fermentada, obtida de cereais. Na Suméria, cerca de 40% da produção dos cereais destinavam-se às cervejarias chamadas “casas de cerveja”, mantida por mulheres. Os egípcios logo aprenderam a arte de fabricar cerveja e carregaram a tradição no milênio seguinte, agregando o líquido à sua dieta diária. A cerveja produzida naquela época era bem diferente da de hoje em dia. Era escura, forte e muitas vezes substituía a água, sujeita a todos os tipos de contaminação, causando diversas doenças à população. Mas a base do produto, a cevada fermentada, era a mesma.
  • 4. DEFINIÇÃO A cerveja é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada. Acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas que foram criadas pelo ser humano. Atualmente, é a terceira bebida mais popular do mundo, logo depois da água e do café.
  • 5. Sala de fabricação Fermentação Maturação Filtração Enchimento e Pasteurização As fases do processo produtivo da cerveja são caracterizadas como: PROCESSOS PRODUTIVOS DA CERVEJA
  • 6. Moagem do malte e dos adjuntos; Mistura com água; Aquecimento para facilitar a dissolução; Transformação do amido em açúcar pelas enzimas do malte; Filtração para separar as cascas do malte e dos adjuntos; Adição do lúpulo; Fervura do mosto para dissolução do lúpulo e esterilização; Resfriamento. A primeira fase do processo produtivo ocorre na chamada sala de fabricação, onde as matérias-primas (malte e adjuntos) são misturadas em água e dissolvidas, para se obter uma mistura líquida açucarada chamada mosto, que é a base para a futura cerveja. Os processos envolvidos são: SALA DE FABRICAÇÃO
  • 7. Após o resfriamento, o mosto recebe fermento e é acondicionado em grandes tanques, chamados de fermentadores (onde começa a fase de fermentação). Nesta etapa, o fermento transforma o açúcar do mosto em álcool e gás carbônico, obtendo, assim, a energia necessária à sua sobrevivência. Durante todo o processo, é muito importante manter o controle preciso da temperatura, normalmente entre 10ºC e 13ºC, pois somente nessas condições o fermento produzirá cerveja com o sabor adequado. A fermentação é, certamente, a fase mais importante para o paladar da cerveja, visto que, paralelamente à transformação de açúcar em álcool e gás carbônico, o fermento produz outras substâncias, em quantidades muito pequenas, mas que são as responsáveis pelo aroma e pelo sabor do produto. FERMENTAÇÃO
  • 8. Uma vez concluída a fermentação, a cerveja é resfriada a zero grau, a maior parte do fermento é separada por decantação (sedimentação) e tem início a maturação. Nesta fase, pequenas e sutis transformações ocorrem para aprimorar o sabor da cerveja. Algumas substâncias indesejadas oriundas da fermentação são eliminadas e o açúcar residual presente é consumido pelas células de fermento remanescentes, em um fenômeno conhecido por fermentação secundária. A maturação costuma levar de seis a 30 dias, variando de uma cervejaria para outra. Ao final da fase, a cerveja está praticamente pronta, com aroma e sabor finais definidos. MATURAÇÃO
  • 9. Após maturada, a cerveja passa por uma filtração, que visa eliminar partículas em suspensão – principalmente, células de fermento –, deixando a bebida transparente e brilhante. A filtração não altera a composição e o sabor da cerveja, mas é fundamental para garantir sua apresentação, conferindo-lhe um aspecto cristalino. FILTRAÇÃO
  • 10. O enchimento é a fase final do processo de produção. Pode ser feito em garrafas, latas e barris. Logo após o enchimento, a cerveja é submetida ao processo de pasteurização, quando é envasada em garrafas ou latas (no barril, a bebida, normalmente, não é pasteurizada e, por isso, recebe o nome de chope). A pasteurização nada mais é do que um processo térmico, no qual a cerveja é submetida a um aquecimento a 60ºC e, posteriormente, a um resfriamento. Esse processo permite que as cervejarias tenham condições de assegurar uma data de validade de seis meses ao produto final. ENCHIMENTO E PASTEURIZAÇÃO
  • 12. Matéria prima para produção da cerveja Água A água exerce grande influência na qualidade da cerveja, utiliza-se de 4 a 5 litros de água para produzir 1 litro de cerveja, é o ingrediente principal da fabricação, corresponde à 90% da composição, deve ser inócua, clorada, livre de contaminações (KEUKELERIE, 2000). Ainda segundo Keukelerie (2000), dois tipos de água são utilizadas na fabricação da cerveja: água cervejeira, que é usada no preparo do malte para a moagem, e na lavagem de garrafas, latas e barris; água de serviço, utilizada em processos que não entram em contato com o produto. Alguns parâmetros referentes a água, devem ser seguidos para que ela esteja de acordo com a fabricação da cerveja, deve ser livre de turbidez, pH controlado (5 a 9,5), e livre de microrganismos.
  • 13. Malte O malte é uma matéria prima originária do processo artificial de malteação da cevada, é rico em amido, enzimas, possui uma casca que confere proteção ao grão durante a malteação e dá o aroma e sabor característicos do produto (SILVA & FARIA, 2008). Qualquer cereal pode ser maltado, como centeio, trigo, aveia, milho, entre outros. A escolha, leva em consideração, o poder diastásico e o valor econômico de cada cereal.
  • 14. Lúpulo Lúpulo é o nome dado aos frutos secos da planta fêmea de uma espécie chamada Humulus lupulus. Um dos ingredientes mais importantes fornece o amargor ao líquido, estabilidade no sabor e a retenção de espuma é a flor seca da planta do lúpulo, natural de muitas zonas temperadas da Europa, dos Estados Unidos e da China
  • 15. Levedura Segundo Reinold (1997), os grupos mais frequentes de leveduras para cultivo de cervejarias são: a levedura de baixa fermentação - Sccharomyces uvarum (5 - 15 ºC) e a levedura de alta fermentação - Saccharomyces cerevisiae (12 - 21ºC). A levedura ajuda no processo de fermentação dos carboidratos, produzindo etanol e CO2, como produtos principais, e ésteres (acetato de etila, acetato de isoamila, acetato de n-propila), ácidos (acético, propiônico) e álcoois superiores (1- propanol, 2-metil-1-propanol, 2-metil- -1- butanol e 3-metil-1-butanol), como produtos secundários (ARAÚJO et al., 2003).
  • 16. Aditivos Enzimas e antioxidantes são utilizados como aditivos para evitar auto- oxidação, também agem de forma competitiva com os radicais livres dos lipídeos, são adicionados à cerveja crua, apenas quando esta é destinada ao engarrafamento
  • 17. Apesar dos avanços tecnológicos, a geração de resíduos do processo de fabricação de cervejas, é dificilmente reduzida. Estes resíduos são responsáveis pela perda de aproximadamente 20L de cada 100 L de água cervejeira utilizada no processo, principalmente pelo elevado teor de umidade na sua composição, entre 80 e 90%, promovendo grande arraste de mosto e perda de extrato, a depender da fase em que o resíduo é retirado, o que acarreta a geração de significativas quantidades de efluentes (PRIEST & STEWART, 2006). RESÍDUOS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERVEJARIA
  • 18. RESÍDUOS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERVEJARIA Os resíduos líquidos (mosto) e sólidos (bagaço do malte), são gerados na primeira etapa do processo de fabricação de cerveja, a brassagem. O bagaço do malte é resíduo sólido de maior quantidade gerado no processo cervejeiro (cerca de 85% do total). Em geral, para cada 100 kg de grãos processados, são gerados 125 a 130 kg de bagaço úmido, o que corresponde a cerca de 14 e 20 kg de bagaço para cada hectolitro de cerveja produzida (FILLAUDEAU et al., 2006).
  • 19. Lista dos principais resíduos de uma cervejaria e a sua respectiva classe segundo a NBR 10.004 da ABNT.
  • 20. Madeira- Proveniente de pallets danificados. Papelão- Caixas de materiais e rolo de papelão do material plástico utilizado nas embalagens da cerveja. Bombonas- Produtos químicos Plástico- Embalagens e proteção plástica que envolve as caixas de cerveja. Fermento- Proveniente das adegas do processo de fermentação e maturação. Borra de rótulo- Rótulos de garrafas de vidro retornáveis. RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS NA CERVEJARIA E SUA ORIGEM
  • 21. RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS NA CERVEJARIA E SUA ORIGEM Garrafeira/ Engradado- Garrafeiras com defeitos. Garrafa de Vidro- Garrafas irregulares do processo de envase e retornáveis não conformes. Classe 1- Resíduos ambulatoriais. Não recicláveis- Banheiros, refeitórios e administrativo. Orgânico- Refeitório, lodo, levedura úmida, pó e palha. Latinha de alumínio- Latinhas irregulares do processo de envase e que ultrapassaram o limite de vencimento. Bagaço do malte- Originado no processo de cozimento do mosto após a filtragem Pó e palha- Resíduos gerados no processo da moagem do malte
  • 22. Gerenciamento dos resíduos sólidos O gerenciamento dos resíduos sólidos da cervejaria é realizado pela MS Reciclagem, responsável pelo atendimento das principais indústrias do estado de Minas Gerais e atua também nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A MS é especializada em gerenciamento de resíduos industriais, envolve todo processo produtivo da cervejaria, desde a coleta dos resíduos na linha de produção até a devida destinação da matéria prima no mercado de forma sustentável Todos os resíduos sólidos da cervejaria são vendidos ou reutilizados. No ano de 2019 a empresa alcançou a meta de reciclagem de 99,64%. A meta a ser alcançada é de 99,9% de reciclagem de resíduos. Os parceiros para os quais são enviados os subprodutos são previamente avaliados (no que tange aos aspectos ambientais nos locais de destinação), homologados e licenciados pelos órgãos ambientais competentes.
  • 23. Resíduos sólidos e sua destinação
  • 24. Resíduos sólidos e sua destinação
  • 25. Resíduos sólidos e sua destinação
  • 26. OBRIGADA PELA OBRIGADA PELA A ATENÇÃO! A ATENÇÃO!