Seja a diferença - texto para reuniões pedagógicas
1. Seja a diferença - texto para reuniões
pedagógicas.
Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos. Sempre foi um funcionário sério,
dedicado e cumpridor de suas obrigações. Nunca chegava atrasado. Por isso mesmo
já estava há dois anos na empresa, sem ter recebido uma única reclamação. Certo
dia, ele foi até o diretor para fazer uma reclamação:
- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a
dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando,
que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente seis meses já será
promovido?!?...
Gustavo, fingindo não ouvi-lo disse:
- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar.
Estou querendo oferecer frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de
hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se
eles têm abacaxi.
Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos
estava de volta.
E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.
- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...
- Quanto custa?
- Ah, Isso eu não perguntei...
- Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal?
- Quis saber Gustavo.
- Também não perguntei isso...
- Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi?
-Não sei...
- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.
O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando. Deu a ele a
mesma orientação que dera ao Paulo.
Em dez minutos, Fernando voltou.
- E então???
- Indagou Gustavo.
- Eles têm abacaxi sim, seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o
senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi custa R$
1,50 cada; a banana e o mamão custam R$ 1,00 o quilo; o melão custa R$ 1,20 cada
e a laranja custa R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra
seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei
reservado. Conforme o senhor decidir,volto lá e confirmo o pedido.
- Explicou Fernando.
Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para Paulo, que
permanecia sentado e perguntou-lhe:
- Paulo, o que foi que você estava me dizendo?
- Nada, patrão. Esqueça. Com licença...
E Paulo deixou a sala...
"Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer
simples, jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância."
"Todas as vezes que fazemos o uso correto e amplo da informação, críamos a
oportunidade de imprimir a nossa marca pessoal."
2. "Você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando".
VIVA A DIFERENÇA!!! SEJA A DIFERENÇA!!!
(Autor Desconhecido)
Mensagem para Reunião
A dificuldade de agradar a todos
....................................................
Muitas pessoas se comportam da forma que imaginam que agradará a todos.
Esta metáfora nos fala da impossibilidade de realizar este objetivo e sobre a
necessidade de confiarmos em nosso julgamento interno.
♥♥♥
Em pleno calor do dia um pai andava pelas poeirentas ruas de Keshan junto com seu
filho e um jumento. O pai estava sentado no animal, enquanto o filho o conduzia,
puxando a montaria com uma corda.
- "Pobre criança!", exclamou um passante, "suas perninhas curtas precisam esforçar-se
para não ficar para trás do jumento. Como pode aquele homem ficar ali sentado tão
calmamente sobre a montaria, ao ver que o menino está virando um farrapo de tanto
correr?
O pai tomou a sério esta observação, desmontou do jumento na esquina seguinte e
colocou o rapaz sobre a sela. Porém não passou muito tempo até que outro passante
erguesse a voz para dizer:
- Que desgraça! O pequeno fedelho lá vai sentado como um sultão, enquanto seu velho
pai corre ao lado.
Esse comentário muito magoou o rapaz, e ele pediu ao pai que montasse também no
burro, às suas costas.
- Já se viu coisa como essa?, resmungou uma mulher usando véu. Tamanha crueldade
para com os animais! O lombo do pobre jumento está vergado, e aquele velho que para
nada serve e seu filho abancaram-se como seu o animal fosse um divã. Pobre criatura!
Os dois alvos dessa amarga crítica entreolharam-se e, sem dizer palavra,
desmontaram. Entretanto mal tinham andado alguns passos quando outro estranho
fez troça deles ao dizer:
- Graças a Deus que eu não sou tão bobo assim! Por que vocês dois conduzem esse
jumento se ele não lhes presta serviço algum, se ele nem mesmo serve de montaria
para um de vocês?
O pai colocou um punhado de palha na boca do jumento e pôs a mão sobre o ombro do
filho.
- "Independente do que fazemos, disse, sempre há alguém que discorda de nossa ação.
Acho que nós mesmos precisamos determinar o que é correto".
3. O CEGO E A PAREDE- texto para reuniões
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de
hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as
tardes, para que os fluidos circulassem nos pulmões. Sua cama estava junto
da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de
costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias,
das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas
as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava a
descrever ao seu companheiro todas as coisas que conseguia ver do lado de
fora.
O homem da cama do lado vivia à espera desses períodos de uma hora, pois o
seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cores do mundo de
fora da janela, a qual dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes
chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus
barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as
flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a
paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no
horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo
com extraordinários pormenores, o homem no outro lado do quarto fechava
os olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que por ali passava.
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e
ouvi-la na sua mente, enquanto o outro a retratava através de palavras
bastante descritivas.
Dias e semanas se passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto
trazendo água para o banho dos dois e encontrou sem vida o corpo do homem
perto da janela, que falecera calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito
triste e chamou os funcionários do hospital para levarem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser
colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse que sim, e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira
deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o pobre homem então ergueu-
se, apoiado nos cotovelos, e olhou para o lado de fora da janela... que dava,
afinal, para uma enorme parede de tijolo!
Então o homem perguntou à enfermeira:
- O que teria levado o meu falecido companheiro a descrever-me coisas tão
maravilhosas do lado de fora, se tudo o que ele via eram tijolos?
A enfermeira respondeu:
- Meu bom homem, nem sequer tijolos ele via. Ele era cego. Talvez estivesse
apenas querendo infundir-lhe coragem...
Primeira Lição:
Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma
estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a
imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente
deram a volta pela pedra.Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não
4. mantinha as estradas limpas, mas, nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar
da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali.
Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da
estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma
bolsa no local onde estava a pedra.
A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o
ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu:
"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".