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Dos Apóstolos do Senhor Jesus até o século XX
Ricardo Gondim
pastorgondim@hotmail.com
Patrísticaé o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos,
elaborada pelos Padres da Igreja, os primeiros teóricos —- daí "Patrística" —- e
consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua
defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias.
Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a
disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete
primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente,
a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo
que se chama hoje de Tradição Católica.
A patrísticacaracteriza-se pela indistinção entre religião e
filosofia. Para os padres da Igreja, a religião cristã é a expressão íntegra e
definitiva da verdade que a filosofia grega atingira imperfeita e parcialmente.
Com efeito, a Razão (logos) que se fez carne em Cristo e se revelou
plenamente aos homens na sua palavra é a mesma que inspirara os filósofos
pagãos, que procuraram traduzi-la em suas especulações.
A patrísticacostuma ser dividida em três períodos. O primeiro, que vai
mais ou menos até o séc. III, é dedicado à defesa do Cristianismo contra seus
adversários pagãos e gnósticos (Justino, Taciano, Atenágoras, Teófilo,
Irineu, Tertuliano, Minúcio Félix, Cipriano, Lactâncio). O segundo período, que
vai do séc. III até aproximadamente a metade do séc. IV, é caracterizado pela
formulação doutrinal das crenças cristãs; é o período dos primeiros grandes
sistemas de filosofia cristã (Clemente de Alexandria, Orígenes, Basílio,
Gregório Nazianzeno, Gregório de Nissa, S. Agostinho). O terceiro período,
que vai da metade do séc. V até o fim do séc. VIII, é caracterizado pela
reelaboração e pela sistematização das doutrinas já formuladas, bem como
pela ausência de formulações originais (Nemésio, Pseudo-Dionísio, Máximo
Confessor, João Damasceno, Marciano, Capella, Boécio, Isidoro de Sevilha,
Beda, o Venerável).
Justino (em latim: Flavius Iustinus ou Iustinus Martir), também conhecido como Justino
Mártir ou Justino de Nablus (100 - 165 d.C.) foi um teólogo do século II. Seu lugar de nascimento foi
Flávia Neápolis (atual Nablus), na Síria Palestina ou Samaria.
Justino foi introduzido na fé diretamente por um velho homem que o envolveu numa discussão sobre
problemas filosóficos e então lhe falou sobre Jesus. Ele falou a Justino sobre os profetas que vieram
antes dos filósofos, ele disse, e que falou "como confiável testemunha da verdade". O ponto central da
apologética de Justino consiste em demonstrar que Jesus Cristo é o Logos do qual todos os
filósofos falaram, e, portanto, a medida que participam do Logos chegando a expressar uma verdade
parcial - vendo a verdade de modo obscuro - graças à semente do Logos que neles foi depositada
podem dizer-se cristãos. Mas uma coisa é possuir uma semente e outra é o próprio Logos:
“Aprendemos que Cristo é o primogênito de Deus e que é o Logos, do qual participa todo o
gênero humano” (Justino - Apol. Prima, 46).
“Consequentemente, aqueles que viveram antes de Cristo, mas não segundo o Logos, foram
maus, inimigos de Cristo (...) ao contrário aqueles que viveram e vivem conforme o Logos são
cristãos, e não estão sujeitos a medos e perturbações” (Justino – I Apologia).
Toda pessoa, criada como ser racional, participa do Logos, que leva desde a gestação e pode, portanto
perceber a luz da verdade.
Quintus Septimius Florens Tertullianus, conhecido como Tertuliano (ca. 160 - ca. 220 dC)[1] foi um
prolífico autor das primeiras fases do Cristianismo, nascido em Cartago na província romana da
África[2]. Ele foi um primeiro autor cristão a produzir uma obra literária (corpus) em latim. Ele também foi
um notável apologista cristão e um polemista contra a heresia.
Embora conservador, ele organizou e avançou a nova teologia da Igreja antiga. Ele é talvez mais
famoso por ser o autor mais antigo cuja obra sobreviveu a utilizar o termo "Trindade" (em latim:
Trinitas)[a] e por nos dar a mais antiga exposição formal ainda existente sobre a teologia
trinitária[1][3]. É um dos Padres latinos.
Algumas das idéias de Tertuliano não eram aceitáveis para os ortodoxos e, no fim de sua vida, ele se
tornou um montanista
Orígenes , cognominado Orígenes de Alexandria ou Orígenes de Cesaréia ou ainda
Orígenes o Cristão (Alexandria, Egipto, c. 185 — Cesareia, ou, mais provavelmente, Tiro, 253[1]),
foi um teólogo, filósofo neoplatônico patrístico e é um dos Padres gregos. O maior erudito da Igreja
antiga - segundo J. Quasten - nasceu de uma família cristã egípcia e teve como mestre Clemente de
Alexandria.
Assumiu, em 203, a direção da escola catequética de Alexandria - fundada por um estóico chamado
Panteno, que se havia convertido à mensagem de Cristo - atraindo muitos jovens estudantes pelo seu
carisma, conhecimento e virtudes pessoais.
Depois de ter também frequentado, desde 205, a escola de Amônio Sacas, fundador do neo-platonismo
e mestre de Plotino, apercebeu-se da necessidade do conhecimento apurado dos grandes filósofos.
No decurso de uma viagem à Grécia, no ano de 230, foi ordenado sacerdote na Palestina pelos bispos
Alexandre de Jerusalém e Teoctisto de Cesaréia.
Em 231, Orígenes foi forçado a abandonar Alexandria devido à animosidade que o bispo Demétrio lhe
devotava pelo fato de se ter castrado e convocou o Concílio de Alexandria (231) com esta finalidade.
Também, contribui para esse facto o de Orígenes ter levado ao extremo a apropriação da filosofia
platónica, tendo sido considerado herético.
Orígenes, então, passou a morar num lugar onde Jesus havia muitas vezes estado: Cesareia, na
Palestina, onde prosseguiu suas actividades com grande sucesso, abrindo a chamada Escola de
Cesaréia. Na sequência da onda de perseguição aos cristãos, ordenada por Décio, Orígenes foi preso e
torturado, o que lhe causou a morte, por volta de 253.
Os seus ensinos foram condenados ainda pelo Concílio de Alexandria de 400 d.C. e pelo Segundo
Concílio de Constantinopla, em 533, o que demonstra terem perdurado até ao século VI.
Orígenes escreveu - diz-nos São Jerónimo em De Viris Illustribus[1] - nada menos que 600 obras, entre
as quais as mais conhecidas são: De Princippis; Contra Celso e a Héxapla. Entre os seus numerosos
comentários bíblicos devem ser realçados: Comentário ao Evangelho de Mateus e Comentário ao
Evangelho de João.
Héxapla é um termo usado para designar uma bíblia editada
em seis versões. Aplica-se, mais especificamente, a edição do
Velho Testamento por Orígenes, onde há seis colunas:
1- Hebraica;
2 - do hebraico transliterado[1] em grego;
3 - versão de Áquila de Sinope;
4 - versão de Símaco, o ebionita;
5 - Septuaginta;
6 - versão de Teodócio de Éfeso;
O trabalho original atualmente está perdido, mas há
fragmentos que foram publicados em diversas edições, como a
de Frederick Field em 1875.
Os fragmentos estão sendo novamente editados (com novo
material descoberto desde a edição Field) por um grupo
internacional de pesquisadores da Septuaginta. O trabalho é
conhecido como The Hexapla Project[2] e é patrocinado pela The
International Organization for Septuagint and Cognate Studies
[3] e dirigido por Peter J. Gentry (Seminário Teológico Batista do
Sul - EUA)[4], Alison G. Salvesen (da universidade de Oxford e
Bas ter Haar Romeny ( da universidade de Leiden).
Aurélio Agostinho (em latim: Aurelius Augustinus),
dito de Hipona,[1] conhecido como Santo Agostinho[2] (Tagaste, 13
de novembro de 354 - Hipona, 28 de agosto de 430), foi um bispo,
escritor, teólogo, filósofo e é um Padre latino e Doutor da Igreja
Católica.
Agostinho é uma das figuras mais importantes no desenvolvimento
do cristianismo no Ocidente. Em seus primeiros anos, Agostinho foi
fortemente influenciado pelo maniqueísmo e pelo neoplatonismo
de Plotino, mas depois de tornar-se cristão (387), ele desenvolveu a
sua própria abordagem sobre filosofia e teologia e uma variedade
de métodos e perspectivas diferentes. Ele aprofundou o conceito
de pecado original dos padres anteriores e, quando o Império
Romano do Ocidente começou a se desintegrar, desenvolveu o
conceito de Igreja como a cidade espiritual de Deus (em um livro de
mesmo nome), distinta da cidade material do homem. Seu
pensamento influenciou profundamente a visão do homem
medieval. A Igreja se identificou com o conceito de "Cidade de
Deus" de Agostinho, e também a comunidade que era devota de
Deus.
Na Igreja Católica, e na Igreja Anglicana, é considerado um santo, e
um importante Doutor da Igreja, e o patrono da ordem religiosa
agostinha. Muitos protestantes, especialmente calvinistas, o
consideram como um dos pais teólogos da Reforma Protestante
ensinando a salvação e a graça divina.
•O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres.
•Ninguém faz bem o que faz contra a vontade, mesmo que
seja bom o que faz.
•Dois homens olharam através das grades da prisão;
um viu a lama, o outro as estrelas.
•A angústia de ter perdido, não supera a alegria de ter um
dia possuído
•... conhece-se melhor a Deus na ignorância.
•Com o coração se pede. Com o coração se procura. Com o
coração se bate e é com o coração que a porta se abre.
•Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus
nela escreva o que quiser.
•O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a
fonte de todos os vícios.
O Concilio de Nicéia
O Concilio de Nicéia
O Primeiro Concílio de Niceia foi um concílio de bispos cristãos reunidos na
cidade de Niceia da Bitínia (atual İznik, Turquia), pelo imperador romano
Constantino I em 325 O concílio foi a primeira tentativa de obter um consenso da
igreja através de uma assembleia representando toda a cristandade.
O seu principal feito foi o estabelecimento da questão cristológica entre Jesus e
Deus, o Pai; a construção da primeira parte do Credo Niceno; a fixação da data da
Páscoa; e a promulgação da lei canônica.
Os pontos discutidos no sínodo eram:
•A questão ariana (A Controvérsia ariana é um termo que agrupa um conjunto de controvérsias
relacionadas ao Arianismo que dividiram a Igreja cristã desde um pouco antes do Concílio de Niceia até
depois do Primeiro Concílio de Constantinopla em 381 dC. A mais importante destas controvérsias tem a
ver com a relação entre Deus Pai e Deus Filho. "Se o Pai gerou o Filho, ele que foi criado teve um início
na sua existência. Daí é evidente que houve um tempo em que o Filho não existia. Segue
necessariamente que sua substância veio do nada.
•A celebração da Páscoa (páscoa judaica e páscoa cristã)
•O cisma de Melécio de Licópolis (a primazia da igreja perante as perseguições, quem era o bispo
original)
•O batismo de heréticos (discutiram a necessidade de necessidade de re-batizar todos os que tinham sido
batizados por um herético)
•O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.(cunhado de Constantino removido do trono)
Ano 405 Jerônimo completa a - Vulgata é a forma latina abreviada de
vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição,
tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como
autêntica) de um texto.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV
início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica
e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi
escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos
escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz
pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas
predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho
Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta.
No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Ele inicialmente não considerou
canônicos os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos de deuterocanônicos. Porém, seus
trabalhos posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo menos a respeito dos livros de
Judite, Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac), conforme atestamos em suas
últimas cartas a Rufino. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela
Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita
em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual
Jerônimo era um mestre.
Concílio de Calcedónia
O Concílio de Calcedônia foi um concílio ecuménico que se realizou de 8 de Outubro a 1
de Novembro de 451 em Chalkedon, uma cidade da Bitínia, na Ásia Menor. Foi o quarto
dos primeiros sete Concílios da história do cristianismo, onde foi repudiada a doutrina de
Eutiques relativa ao monofisismo e declarada a dualidade humana e divina de Jesus,
a segunda pessoa da Santíssima Trindade.
Presidido por Pascânio, as principais decisões deste Concílio foram:
•Condenação da simonia, (é a venda de "favores divinos", benções, cargos
eclesiásticos, promessa de prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas,
etc. em troca de dinheiro) de casamentos mistos ( de católicos e de outras religiões) e
ordenações absolutas (realizada sem que o novo clérigo tivesse determinada função
pastoral).
•Deposição e Condenação de Êutiques de Constantinopla (criador do monofisismo -
Monofisismo (em grego monos - "um, único" - e physis - "natureza") é a posição
cristológica de que Cristo tinha apenas uma natureza, e Dióscoro I (444-451) de Alexandria.
•Aprovação do Tomo ad Flavianus de Leão.
•Afirmação da existência de duas naturezas na única Pessoa de Cristo: Diofisismo, contra o
monofisismo:
800
Carlos Magno é coroado imperador
Nascido em 742, Carlos Magno tornou-se, após a morte de seu pai e de seu
irmão, o único rei de um território do qual faziam parte à França e um pedaço da
Alemanha.
Com objetivo de fazer com que os povos bárbaros se convertessem ao
Catolicismo, ele incentivou várias guerras de conquista. Conquistou grande parte
da Europa e recuperou o Império Romano do Ocidente. Em 800, foi nomeado
imperador do Sacro Império Romano Germânico pelo Papa Leão III.
Após ser coroado imperador do Sacro Império Romano Germânico, passou a ter
tanta autoridade quanto o papa. Desta forma, conseguiu consolidar o império
franco, do qual fazia parte a França, além de grande faixa da Catalunha, Navarra
e Aragão (atual Espanha), os Países Baixos, a Alemanha e a Itália Central e
Setentrional.
Apesar de ter somente o conhecimento da leitura e não o da escrita,
incentivou às artes e às ciências, investiu na reforma da grafia das letras,
fundou escolas e incentivou o ensino.
Este grande imperador morreu no ano 814, deixando seu grandioso império para
seu filho Luís; contudo, este, ao contrário do pai, não foi capaz de continuá-lo.
1054
O cisma entre Oriente e Ocidente
As igrejas do Oriente e do Ocidente separaram-se no transcorrer de vários anos.
O que um dia fora uma única igreja, paulatinamente se dividiu em duas
identidades distintas.
Diferenças quanto a detalhes insignificantes ampliaram o conflito. O
Oriente usava o grego, ao passo que o Ocidente utilizava o latim, graças à
Vulgata e aos teólogos ocidentais que escreveram nessa língua. As formas de
culto eram diferentes: o pão usado na comunhão, assim como a data para a
Quaresma e a maneira pela qual a missa deveria ser celebrada eram também
distintas. No Oriente, o clero podia se casar e usava barba. Os sacerdotes
ocidentais não podiam se casar e apresentavam o rosto completamente
barbeado.
As teologías eram diferentes. O Oriente se sentia desconfortável com a doutrina
ocidental do purgatório. O Ocidente usava a palavra latina filíoque "e do Filho" no
Credo niceno, depois de que a cláusula sobre o Espírito Santo estabeleceu que o
Espírito "procede do Pai". Para o Oriente, essa adição era heresia
1095
O papa Urbano II lança a primeira Cruzada
A Primeira Cruzada foi proclamada em 1095 pelo papa Urbano II com o objetivo duplo de
auxiliar os cristãos ortodoxos do leste e libertar Jerusalém e a Terra Santa do jugo
muçulmano. Na verdade, não foi um único movimento, mas um conjunto de acções bélicas de
inspiração religiosa, que incluiu a Cruzada Popular, a Cruzada dos Nobres e a Cruzada de
1101.
Começou com um apelo do Imperador Bizantino Aleixo I Comneno ao papa para o envio de
mercenários para combater os turcos seljúcidas na Anatólia. Mas a resposta do cristianismo
ocidental rapidamente se tornou em uma verdadeira migração de reconquista territorial no
Levante. Nobreza e povo de várias nações da Europa Ocidental fizeram a peregrinação
armada até à Terra Santa, por terra e por mar, e retomaram a cidade de Jerusalém em Julho
de 1099, criando o Reino Latino de Jerusalém e outros estados cruzados.
A Primeira Cruzada representou um marco na mentalidade e nas relações de cristãos
ocidentais, cristãos orientais e muçulmanos. Apesar das suas conquistas terem
eventualmente sido completamente perdidas, também foi o início da expansão do ocidente
que, juntamente com a Reconquista da Península Ibérica, resultaria na aventura dos
descobrimentos[1] e no imperialismo ocidental.

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Dos Apóstolos aos Padres da Igreja dos primeiros séculos

  • 1. Dos Apóstolos do Senhor Jesus até o século XX Ricardo Gondim pastorgondim@hotmail.com
  • 2. Patrísticaé o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres da Igreja, os primeiros teóricos —- daí "Patrística" —- e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias. Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica.
  • 3. A patrísticacaracteriza-se pela indistinção entre religião e filosofia. Para os padres da Igreja, a religião cristã é a expressão íntegra e definitiva da verdade que a filosofia grega atingira imperfeita e parcialmente. Com efeito, a Razão (logos) que se fez carne em Cristo e se revelou plenamente aos homens na sua palavra é a mesma que inspirara os filósofos pagãos, que procuraram traduzi-la em suas especulações.
  • 4. A patrísticacostuma ser dividida em três períodos. O primeiro, que vai mais ou menos até o séc. III, é dedicado à defesa do Cristianismo contra seus adversários pagãos e gnósticos (Justino, Taciano, Atenágoras, Teófilo, Irineu, Tertuliano, Minúcio Félix, Cipriano, Lactâncio). O segundo período, que vai do séc. III até aproximadamente a metade do séc. IV, é caracterizado pela formulação doutrinal das crenças cristãs; é o período dos primeiros grandes sistemas de filosofia cristã (Clemente de Alexandria, Orígenes, Basílio, Gregório Nazianzeno, Gregório de Nissa, S. Agostinho). O terceiro período, que vai da metade do séc. V até o fim do séc. VIII, é caracterizado pela reelaboração e pela sistematização das doutrinas já formuladas, bem como pela ausência de formulações originais (Nemésio, Pseudo-Dionísio, Máximo Confessor, João Damasceno, Marciano, Capella, Boécio, Isidoro de Sevilha, Beda, o Venerável).
  • 5. Justino (em latim: Flavius Iustinus ou Iustinus Martir), também conhecido como Justino Mártir ou Justino de Nablus (100 - 165 d.C.) foi um teólogo do século II. Seu lugar de nascimento foi Flávia Neápolis (atual Nablus), na Síria Palestina ou Samaria. Justino foi introduzido na fé diretamente por um velho homem que o envolveu numa discussão sobre problemas filosóficos e então lhe falou sobre Jesus. Ele falou a Justino sobre os profetas que vieram antes dos filósofos, ele disse, e que falou "como confiável testemunha da verdade". O ponto central da apologética de Justino consiste em demonstrar que Jesus Cristo é o Logos do qual todos os filósofos falaram, e, portanto, a medida que participam do Logos chegando a expressar uma verdade parcial - vendo a verdade de modo obscuro - graças à semente do Logos que neles foi depositada podem dizer-se cristãos. Mas uma coisa é possuir uma semente e outra é o próprio Logos: “Aprendemos que Cristo é o primogênito de Deus e que é o Logos, do qual participa todo o gênero humano” (Justino - Apol. Prima, 46). “Consequentemente, aqueles que viveram antes de Cristo, mas não segundo o Logos, foram maus, inimigos de Cristo (...) ao contrário aqueles que viveram e vivem conforme o Logos são cristãos, e não estão sujeitos a medos e perturbações” (Justino – I Apologia). Toda pessoa, criada como ser racional, participa do Logos, que leva desde a gestação e pode, portanto perceber a luz da verdade. Quintus Septimius Florens Tertullianus, conhecido como Tertuliano (ca. 160 - ca. 220 dC)[1] foi um prolífico autor das primeiras fases do Cristianismo, nascido em Cartago na província romana da África[2]. Ele foi um primeiro autor cristão a produzir uma obra literária (corpus) em latim. Ele também foi um notável apologista cristão e um polemista contra a heresia. Embora conservador, ele organizou e avançou a nova teologia da Igreja antiga. Ele é talvez mais famoso por ser o autor mais antigo cuja obra sobreviveu a utilizar o termo "Trindade" (em latim: Trinitas)[a] e por nos dar a mais antiga exposição formal ainda existente sobre a teologia trinitária[1][3]. É um dos Padres latinos. Algumas das idéias de Tertuliano não eram aceitáveis para os ortodoxos e, no fim de sua vida, ele se tornou um montanista
  • 6. Orígenes , cognominado Orígenes de Alexandria ou Orígenes de Cesaréia ou ainda Orígenes o Cristão (Alexandria, Egipto, c. 185 — Cesareia, ou, mais provavelmente, Tiro, 253[1]), foi um teólogo, filósofo neoplatônico patrístico e é um dos Padres gregos. O maior erudito da Igreja antiga - segundo J. Quasten - nasceu de uma família cristã egípcia e teve como mestre Clemente de Alexandria. Assumiu, em 203, a direção da escola catequética de Alexandria - fundada por um estóico chamado Panteno, que se havia convertido à mensagem de Cristo - atraindo muitos jovens estudantes pelo seu carisma, conhecimento e virtudes pessoais. Depois de ter também frequentado, desde 205, a escola de Amônio Sacas, fundador do neo-platonismo e mestre de Plotino, apercebeu-se da necessidade do conhecimento apurado dos grandes filósofos. No decurso de uma viagem à Grécia, no ano de 230, foi ordenado sacerdote na Palestina pelos bispos Alexandre de Jerusalém e Teoctisto de Cesaréia. Em 231, Orígenes foi forçado a abandonar Alexandria devido à animosidade que o bispo Demétrio lhe devotava pelo fato de se ter castrado e convocou o Concílio de Alexandria (231) com esta finalidade. Também, contribui para esse facto o de Orígenes ter levado ao extremo a apropriação da filosofia platónica, tendo sido considerado herético. Orígenes, então, passou a morar num lugar onde Jesus havia muitas vezes estado: Cesareia, na Palestina, onde prosseguiu suas actividades com grande sucesso, abrindo a chamada Escola de Cesaréia. Na sequência da onda de perseguição aos cristãos, ordenada por Décio, Orígenes foi preso e torturado, o que lhe causou a morte, por volta de 253. Os seus ensinos foram condenados ainda pelo Concílio de Alexandria de 400 d.C. e pelo Segundo Concílio de Constantinopla, em 533, o que demonstra terem perdurado até ao século VI.
  • 7. Orígenes escreveu - diz-nos São Jerónimo em De Viris Illustribus[1] - nada menos que 600 obras, entre as quais as mais conhecidas são: De Princippis; Contra Celso e a Héxapla. Entre os seus numerosos comentários bíblicos devem ser realçados: Comentário ao Evangelho de Mateus e Comentário ao Evangelho de João. Héxapla é um termo usado para designar uma bíblia editada em seis versões. Aplica-se, mais especificamente, a edição do Velho Testamento por Orígenes, onde há seis colunas: 1- Hebraica; 2 - do hebraico transliterado[1] em grego; 3 - versão de Áquila de Sinope; 4 - versão de Símaco, o ebionita; 5 - Septuaginta; 6 - versão de Teodócio de Éfeso; O trabalho original atualmente está perdido, mas há fragmentos que foram publicados em diversas edições, como a de Frederick Field em 1875. Os fragmentos estão sendo novamente editados (com novo material descoberto desde a edição Field) por um grupo internacional de pesquisadores da Septuaginta. O trabalho é conhecido como The Hexapla Project[2] e é patrocinado pela The International Organization for Septuagint and Cognate Studies [3] e dirigido por Peter J. Gentry (Seminário Teológico Batista do Sul - EUA)[4], Alison G. Salvesen (da universidade de Oxford e Bas ter Haar Romeny ( da universidade de Leiden).
  • 8. Aurélio Agostinho (em latim: Aurelius Augustinus), dito de Hipona,[1] conhecido como Santo Agostinho[2] (Tagaste, 13 de novembro de 354 - Hipona, 28 de agosto de 430), foi um bispo, escritor, teólogo, filósofo e é um Padre latino e Doutor da Igreja Católica. Agostinho é uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do cristianismo no Ocidente. Em seus primeiros anos, Agostinho foi fortemente influenciado pelo maniqueísmo e pelo neoplatonismo de Plotino, mas depois de tornar-se cristão (387), ele desenvolveu a sua própria abordagem sobre filosofia e teologia e uma variedade de métodos e perspectivas diferentes. Ele aprofundou o conceito de pecado original dos padres anteriores e, quando o Império Romano do Ocidente começou a se desintegrar, desenvolveu o conceito de Igreja como a cidade espiritual de Deus (em um livro de mesmo nome), distinta da cidade material do homem. Seu pensamento influenciou profundamente a visão do homem medieval. A Igreja se identificou com o conceito de "Cidade de Deus" de Agostinho, e também a comunidade que era devota de Deus. Na Igreja Católica, e na Igreja Anglicana, é considerado um santo, e um importante Doutor da Igreja, e o patrono da ordem religiosa agostinha. Muitos protestantes, especialmente calvinistas, o consideram como um dos pais teólogos da Reforma Protestante ensinando a salvação e a graça divina.
  • 9. •O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres. •Ninguém faz bem o que faz contra a vontade, mesmo que seja bom o que faz. •Dois homens olharam através das grades da prisão; um viu a lama, o outro as estrelas. •A angústia de ter perdido, não supera a alegria de ter um dia possuído •... conhece-se melhor a Deus na ignorância. •Com o coração se pede. Com o coração se procura. Com o coração se bate e é com o coração que a porta se abre. •Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser. •O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.
  • 10. O Concilio de Nicéia O Concilio de Nicéia O Primeiro Concílio de Niceia foi um concílio de bispos cristãos reunidos na cidade de Niceia da Bitínia (atual İznik, Turquia), pelo imperador romano Constantino I em 325 O concílio foi a primeira tentativa de obter um consenso da igreja através de uma assembleia representando toda a cristandade. O seu principal feito foi o estabelecimento da questão cristológica entre Jesus e Deus, o Pai; a construção da primeira parte do Credo Niceno; a fixação da data da Páscoa; e a promulgação da lei canônica. Os pontos discutidos no sínodo eram: •A questão ariana (A Controvérsia ariana é um termo que agrupa um conjunto de controvérsias relacionadas ao Arianismo que dividiram a Igreja cristã desde um pouco antes do Concílio de Niceia até depois do Primeiro Concílio de Constantinopla em 381 dC. A mais importante destas controvérsias tem a ver com a relação entre Deus Pai e Deus Filho. "Se o Pai gerou o Filho, ele que foi criado teve um início na sua existência. Daí é evidente que houve um tempo em que o Filho não existia. Segue necessariamente que sua substância veio do nada. •A celebração da Páscoa (páscoa judaica e páscoa cristã) •O cisma de Melécio de Licópolis (a primazia da igreja perante as perseguições, quem era o bispo original) •O batismo de heréticos (discutiram a necessidade de necessidade de re-batizar todos os que tinham sido batizados por um herético) •O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.(cunhado de Constantino removido do trono)
  • 11. Ano 405 Jerônimo completa a - Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto. No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada. Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes. No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina. A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Ele inicialmente não considerou canônicos os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos de deuterocanônicos. Porém, seus trabalhos posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo menos a respeito dos livros de Judite, Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac), conforme atestamos em suas últimas cartas a Rufino. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções. O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
  • 12. Concílio de Calcedónia O Concílio de Calcedônia foi um concílio ecuménico que se realizou de 8 de Outubro a 1 de Novembro de 451 em Chalkedon, uma cidade da Bitínia, na Ásia Menor. Foi o quarto dos primeiros sete Concílios da história do cristianismo, onde foi repudiada a doutrina de Eutiques relativa ao monofisismo e declarada a dualidade humana e divina de Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Presidido por Pascânio, as principais decisões deste Concílio foram: •Condenação da simonia, (é a venda de "favores divinos", benções, cargos eclesiásticos, promessa de prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, etc. em troca de dinheiro) de casamentos mistos ( de católicos e de outras religiões) e ordenações absolutas (realizada sem que o novo clérigo tivesse determinada função pastoral). •Deposição e Condenação de Êutiques de Constantinopla (criador do monofisismo - Monofisismo (em grego monos - "um, único" - e physis - "natureza") é a posição cristológica de que Cristo tinha apenas uma natureza, e Dióscoro I (444-451) de Alexandria. •Aprovação do Tomo ad Flavianus de Leão. •Afirmação da existência de duas naturezas na única Pessoa de Cristo: Diofisismo, contra o monofisismo:
  • 13. 800 Carlos Magno é coroado imperador Nascido em 742, Carlos Magno tornou-se, após a morte de seu pai e de seu irmão, o único rei de um território do qual faziam parte à França e um pedaço da Alemanha. Com objetivo de fazer com que os povos bárbaros se convertessem ao Catolicismo, ele incentivou várias guerras de conquista. Conquistou grande parte da Europa e recuperou o Império Romano do Ocidente. Em 800, foi nomeado imperador do Sacro Império Romano Germânico pelo Papa Leão III. Após ser coroado imperador do Sacro Império Romano Germânico, passou a ter tanta autoridade quanto o papa. Desta forma, conseguiu consolidar o império franco, do qual fazia parte a França, além de grande faixa da Catalunha, Navarra e Aragão (atual Espanha), os Países Baixos, a Alemanha e a Itália Central e Setentrional. Apesar de ter somente o conhecimento da leitura e não o da escrita, incentivou às artes e às ciências, investiu na reforma da grafia das letras, fundou escolas e incentivou o ensino. Este grande imperador morreu no ano 814, deixando seu grandioso império para seu filho Luís; contudo, este, ao contrário do pai, não foi capaz de continuá-lo.
  • 14. 1054 O cisma entre Oriente e Ocidente As igrejas do Oriente e do Ocidente separaram-se no transcorrer de vários anos. O que um dia fora uma única igreja, paulatinamente se dividiu em duas identidades distintas. Diferenças quanto a detalhes insignificantes ampliaram o conflito. O Oriente usava o grego, ao passo que o Ocidente utilizava o latim, graças à Vulgata e aos teólogos ocidentais que escreveram nessa língua. As formas de culto eram diferentes: o pão usado na comunhão, assim como a data para a Quaresma e a maneira pela qual a missa deveria ser celebrada eram também distintas. No Oriente, o clero podia se casar e usava barba. Os sacerdotes ocidentais não podiam se casar e apresentavam o rosto completamente barbeado. As teologías eram diferentes. O Oriente se sentia desconfortável com a doutrina ocidental do purgatório. O Ocidente usava a palavra latina filíoque "e do Filho" no Credo niceno, depois de que a cláusula sobre o Espírito Santo estabeleceu que o Espírito "procede do Pai". Para o Oriente, essa adição era heresia
  • 15. 1095 O papa Urbano II lança a primeira Cruzada A Primeira Cruzada foi proclamada em 1095 pelo papa Urbano II com o objetivo duplo de auxiliar os cristãos ortodoxos do leste e libertar Jerusalém e a Terra Santa do jugo muçulmano. Na verdade, não foi um único movimento, mas um conjunto de acções bélicas de inspiração religiosa, que incluiu a Cruzada Popular, a Cruzada dos Nobres e a Cruzada de 1101. Começou com um apelo do Imperador Bizantino Aleixo I Comneno ao papa para o envio de mercenários para combater os turcos seljúcidas na Anatólia. Mas a resposta do cristianismo ocidental rapidamente se tornou em uma verdadeira migração de reconquista territorial no Levante. Nobreza e povo de várias nações da Europa Ocidental fizeram a peregrinação armada até à Terra Santa, por terra e por mar, e retomaram a cidade de Jerusalém em Julho de 1099, criando o Reino Latino de Jerusalém e outros estados cruzados. A Primeira Cruzada representou um marco na mentalidade e nas relações de cristãos ocidentais, cristãos orientais e muçulmanos. Apesar das suas conquistas terem eventualmente sido completamente perdidas, também foi o início da expansão do ocidente que, juntamente com a Reconquista da Península Ibérica, resultaria na aventura dos descobrimentos[1] e no imperialismo ocidental.