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Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.064 – Melbourne (Vic) - sexta-feira, 27 de maio de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrVandi Dogado – Não apreciam uma boa leitura (Coluna do )
Bloco 3 -IrJosé Carlos de Araújo – Templo Maçônico Simbolismo dos Ornamentos do Templo ....
Bloco 4 -IrDiógenes de Sínope – Correntes Antimacónicas: breve resumo racional
Bloco 5 -IrValdemar Sansão – Cargos ou Funções em Loja (1ª. parte)
Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Aristeu Pereira Borges (Ribeirão do Pinhal – PR)
Bloco 7 - Destaques JB –
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Livro conta a história de uma poderosa organização criminal
O Iminente Colapso de Boston é um daqueles livros que nos faz
refletir sobre as teorias da conspiração. O enredo do livro destaca
principalmente o poder da Rátio, uma ordem secreta a serviço do crime.
O que chama a atenção na trama é o fato de o presidente dos EUA ter
sido membro da misteriosa instituição, contudo quando optou por
abandoná-la ingressou na lista dos presidentes americanos assassinados.
O livro não é uma continuação da trama do enigmático “O Templo de
Aiakos” de Vandi Dogado que foi sucesso de venda no mundo todo, mas
apresenta a mesma temática e o mesmo personagem principal, Patrick
Monks, habilidoso quebrador de códigos da CIA. Desta vez, o
protagonista vive o dilema de salvar Boston de uma explosão nuclear ou
preservar a vida de sua esposa que se encontra sob o domínio da Rátio.
Durante a narrativa o leitor irá encontrar poderosos exoesqueletos,
pílulas de aprimoramento intelectual, robôs gigantes e armas nucleares que ameaçam devastar
Boston. Este é o sexto livro do autor e será lançado em fevereiro pela Novo Século Editora.
O autor é membro da Loja Arquiteto do Progresso nr. 2.434, de São Paulo (GOSP/GOB),
professor de Língua Portuguesa e autor dos livros "O Templo de Aiakos" (literário), "O Iminente
Colapso de Boston" (literário), O "Assassino Enxadrista"" (literário), "Quim Nunca Esteve Lá"
(contos populares), "Inteligência e Aprendizagem: desafios mentais" (psicologia cognitiva),
"Escrita e Leitura: novas tecnologias da informação e comunicação" (educacional) e Mentalux
: técnicas de estudo e otimização do tempo" (Guia de instruções)
Visite o site de seu Blog: http://www.vandidogado.com.br
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 148º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 218 para terminar este ano bissexto
Dia do Profissional Liberal
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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


Bismarck deixando Hamburgo, 15 de setembro de 1940
E afundado em batalha no dia 27 de maio de 1941
 308 - É eleito o Papa Marcelo I, o 30º papa, que sucedeu ao Papa Marcelino.
 1703 - O Czar Pedro, o Grande funda a cidade de São Petersburgo.
 1923 - É fundado em Braga o Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português.
 Segunda Guerra Mundial
 1941 - O navio de guerra alemão Bismarck é afundado no Atlântico Norte, matando quase 2100
homens.
 1942 - Atentado contra Reinhard Heydrich, um dos líderes das SS, feito por agentes checos da
resistência vindos de Londres. Morre na semana seguinte.
 1947 - Na Alemanha são executados 22 dos condenados no processo de Mauthausen.
 1977 - Tentativa de golpe de estado em Luanda (Angola) por um grupo de dissidentes do MPLA, partido no
poder. Estima-se que cerca de 30 000 pessoas tenham sido mortas na sequência de incidentes após o
falhanço do golpe.
 1988 - O Senado norte-americano confirma um acordo entre Estados Unidos e a URSS que prevê a
eliminação de 2600 mísseis com alcance entre 500 e 5 mil quilômetros.
 1990 - O liberal César Gaviria Trujillo é eleito presidente da Colômbia em eleições marcadas por alto índice
de abstenção.
 1992 - A Comunidade Europeia impõe sanções à Sérvia.
 1994 - O Nobel de Literatura russo Alexander Soljenítsin regressa à Rússia, após 20 anos de exílio
nos Estados Unidos.
 1999 - O Tribunal Internacional de Crimes de Guerra na Haia, Países Baixos, indicia Slobodan Milosevic e
mais quatro pessoas por crimes de guerra e crimes contra a Humanidade cometidos em Kosovo.
 2000 - O principal partido protestante da Irlanda do Norte aprova seu plano para restabelecer a divisão de
poderes com os católicos.
 2013 - Na Turquia, ocorrem protestos contra a demolição do Parque Taksim Gezi que, posteriormente,
viriam a se transformar em protestos contra o governo turco por todo o país.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 4/25
1792 Morre, na vila de Desterro, o sargento-mor das ordens da ilha de Santa Catarina, Jacinto Jaques
Nicós, natural da cidade portuguesa de Porto.
1868 Decreto Provincial nr. 498, desta data, concedeu ao Dr. Henrique Schutel, o direito de, por dez
anos, extrair do vegetal denominado “Mangue” uma substância aproveitável na medicina e nas
artes.
1870 Lei Provincial nr. 634, desta data, divide a Capital em duas freguesias, uma sob a invocação de
Nossa Senhora de Desterro, compreendendo o centro da cidade e outra sob a invocação de São
Sebastião, na Praia de Fora.
Lei Provincial nr. 635, desta data, criou o município de Tubarão, desmembrado de Laguna.
1811 Criada a Ordem de Carlos VIII, pelo próprio monarca sueco, para 33 altos dignitários da Maçonaria
sueca.
1840 Falece o Irmão Niccoló Paganini, compositor e maior virtuoso do violino de seu tempo
1895 Ir.'. Saldanha Marinho morreu no dia 27 de Maio de 1895, aos 79 anos, no Rio de Janeiro, e seu
corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista.
1882 Em 1882, ainda veio Saldanha Marinho demonstrar o seu grande amor à Maçonaria, empregando
todos os meios para a sua unificação, efetuando-se a fusão dos dois Grande Orientes, o que decretado
e aceito pelos dois corpos em 21 de dezembro de 1882, foi realizado em Janeiro seguinte (
18/01/1883 ).
1917 Promulgado pelo Papa Bento XV o novo Código de Direito Canônico, cujo artigo 2335 sujeita os
Maçons à excomunhão."O Código de Direito Canônico de 27-5-1917 contém os seguintes cânones
relativos à maçonaria": Cân. 684: "Os fiéis fugirão das associações secretas, condenadas, sediciosas,
suspeitas ou que procuram subtrair-se à legítima vigilância da Igreja".
1918 Em 27 de maio de 1918, realizou-se a Eleição para escolha da Diretoria da loja Maçônica Branca
Dias N º1 , sendo eleito o irmão EDWARD COLLIER LAIGH Venerável Mestre, para o período
maçônico de 1918 a 1919. Ao Oriente da Capital da Parahyba do Norte, sob os auspícios do Grande
Oriente do Brasil.
1973 - Dez GMs do GOB lançam proclamação que resultaria na formação do Colégio de Grão-Mestres
da Maçonaria Brasileira.(Hoje COMAB)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
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O Irmão Vandi Dogado escreve às sextas-feiras.
É Mestre Maçom da Loja Arquiteto do Progresso 2434 –
Rito Moderno – São Paulo - GOSP/GOB,
site do seu blog: http://www.vandidogado.com.br
e-mail: vand16@gmail.com
Telefone: (11) 976963273
Não apreciam
uma boa leitura
Não apreciam uma boa leitura, mas adoram pintar o Jardim Secreto
Infelizmente, as vendas de livros no Brasil são pífias em relação as vendas dos países
"desenvolvidos". Isso é péssimo em dois aspectos, um por causa da falta de hábito de leitura da
maioria dos brasileiros, outro porque escritores deixam de receber royalties pelo seu trabalho
intelectual (se contar que já sofrem com a pirataria, eu por exemplo tenho todos os meus livros
pirateados na internet). A reportagem do G1 transcrita após minhas considerações irá mostrar que
os "livros chiques" de pintar salvaram o mercado editorial em 2016. Nada contra quem gosta de
pintar, quiçá realmente subtraia o estresse, mas é uma realidade bem triste constatar que livros de
pintar salvam o mercado editorial. Saber que indivíduos preferem relaxar SOMENTE pintando os
famigerados best-sellers do momento a ler uma boa história. Um bom livro também relaxa e
proporciona uma série de benefícios cognitivos e socioculturais. Bem, já em 2016 o mercado
editorial segue o ritmo da crise, nem livros de pintar estão vendendo. Só de raiva, irei agora
mesmo pintar meu Jardim Secreto para desestressar. Hahahahahhahahaha!!!
LEIA MATÉRIA DO G1 A SEGUIR:
Febre atual nas livrarias, os livros de colorir podem agora ser oficialmente considerados a
salvação do mercado editorial brasileiro. Graças a essas obras vendidas como "antiestresse" e
líderes das listas de best-sellers, o faturamento em 2015 até agora não ficou abaixo do faturamento
do mesmo período do ano passado. Sozinhas, elas venderam R$ 25,18 milhões de janeiro até
agora.
É o que aponta o 3º Painel das Vendas de Livros do Brasil, divulgado nesta quarta-feira (17) pelo
Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e pelo Instituto de Pesquisa Nielsen. O estudo
baseia-se no resultado do BookScan Brasil, que verifica as vendas em livrarias e supermercados.
No comparativo anual, o faturamento total do mercado editorial cresceu 6,23%, passando de R$
597,1 milhões nos cinco primeiros meses de 2014 para R$ 634,3 milhões em 2015. "Mas tem a
inflação... Diante disso, houve uma pequena queda. É como se o mercado estivesse andando de
lado", afirma ao G1 Ismael Borges, coordenador do BookScan.
2 –Coluna do Irmão Vandi Dogado :
Não apreciam uma boa leitura
JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 6/25
De acordo com o IBGE, a inflação oficial do país, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), atingiu 8,47% em maio, no acumulado em 12 meses.
Por esse raciocínio, sem os tais títulos para colorir, o mercado editorial teria efetivamente "andado
para trás". "Haveria uma diminuição importante. Estariamos falando de 4,31% de decrescimento",
explica Borges.
Os mais de R$ 25 milhões dos títulos de colorir representam 3,97% do total de faturamento. Os
destaques são "Jardim secreto" (Sextante), "Floresta encantada" (Sextante), "Jardim encantado"
(Alaúde), "Mãe, te amo com todas as cores" (BestSeller) e "Floresta celta" (Alaúde).
Além do faturamento, o filão "a cores" garantiu um salto de 8,83% no volume de vendas: 14,8
milhões entre janeiro e maio de 2014 e 16,2 milhões em 2015. Livros de colorir representam
14,21% desse total.
Resultado em maio
O 3º Painel de Vendas de Livros do Brasil mostrou ainda que maio teve saldo especialmetne
positivo para o mercado editorial.
Comparando com o mesmo mês de 2015, as mês cresceram mês 27% em volume e 21% em
faturamento, totalizando R$ 115,8 milhões – em 2014, foram R$ 95,7 milhões. É mais do que nos
meses anteriores deste ano.
Preço do livro caiu
Por fim, o estudo aponta que o preço médio do livro, entre janeiro e maio de 2015, caiu 2,39% –
de R$ 40,22 em 2014 para R$ 39,26 em 2015. O desconto médio dado pelos vendedores
acumulado no período também diminuiu – de 20,78% em 2014 para 16,79% em 2015.
Em junho, o Snel havia divulgado o estudo Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, da
Fipe/USP, que apontou queda do crescimento do mercado editorial em 2014.
"Mas acho importante ressaltar dois aspectos importantes: as vendas ao mercado tiveram
crescimento de 7,33% e as vendas ao Governo uma queda de 16%, o que também pode ser
explicado pela sazonalidade dos Programas de Livros Didáticos", afirmou em nota o presidente do
sindicato, Marcos da Veiga Pereira.
"Neste sentido, é positivo vermos o mercado crescendo em 2015 e as livrarias preservando suas
margens, sem impactar o preço final dos livros."
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TEMPLO MAÇÔNICO
SIMBOLISMO DOS ORNAMENTOS DO TEMPLO RITO BRASILEIRO
(COMAB)
Irm.´. José Carlos de Araújo. 40.195
Lojas Renovação Londrinense 141/Pesquisa Brasil 45 – Londrina PR.
O Templo Maçônico é, por si mesmo, um símbolo múltiplo. Constituído por uma construção
retangular, com uma única porta de entrada para seu interior, localizada do lado oeste, ele
representa o ser humano integral, centro do qual devem ser desenvolvidas e aprimoradas as
qualidades consideradas pela filosofia maçônica como indispensáveis para chegar a perfeição.
Se o homem é um Templo, e se os templos são os locais de manifestação e adoração ao
SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus, facilita o entendimento das grandes
verdades contidas na filosofia maçônica e inspira a adoção de posturas sociais e pessoas
favoráveis ao entendimento e à fraternidade.
O Templo Maçônico tem a forma de um retângulo alongado ou quadrilongo, que considera-se
também a soma de três quadrados e se divide, em dois espaços, separados por um gradil, o
Oriente, de onde nasce a luz para os Maçons e o Ocidente de onde chegam os maçons em busca de
luz.
No Oriente, tem assento o Venerável Mestre e os maçons que, por dever de oficio; orador,
secretário e o 1º diácono, direito honorifico; como as autoridades maçônicas, mestres instalados,
ou convite especifico, como representante de lojas, ali se colocam durante as sessões. No Ocidente
os outros obreiros presentes à sessão. O gradil que separa o Oriente do Ocidente é o símbolo da
razão, que limita o ser humano à sua consciência.
O Templo é decorado com ornamentos e revestido de paramentos e joias móveis e fixas. Os
ornamentos são três:
O Pavimento Mosaico, que com seus losangos pretos e brancos significa a harmonia que é
preciso reinar na humanidade independente das diferenças de cores e raças.
A Orla Dentada, que traduz o entrosamento e a unidade, que deve rematar aquela harmonia.
Esquadro e o Compasso, que se apresentam unidos, afirmam a inspiração dos homens para a
justiça e a retidão.
Os Paramentos são dois: O Delta Luminoso com o Olho Onividente, que representa, a Suprema
Luz da Loja, Simboliza a Gloria do Criador, bem como a Estrela Flamejante, com a letra G no
Centro.
O Livro da Lei que é a Grande Luz da Loja, representa o código da Moral, outorgado, aos homens
pela inspiração do Supremo Arquiteto do Universo.
As Joias Fixas são três: A Pedra Bruta, onde trabalham os Aprendizes, vencendo as asperezas da
matéria. A Pedra Cúbica, já desbastadas das imperfeições, onde trabalham os Companheiros. A
Prancheta da Loja, que servem aos Mestres para desenhar e traçar, guiando seus Irmãos.
3 – Templo Maçônico Simbolismo dos Ornamentos do Templo –
Rito Brasileiro (COMAB) - José Carlos de Araújo
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As Joias Móveis, são o Esquadro-Compasso (o esquadro sob o compasso), o Nível e o Prumo,
porque adornam o Venerável Mestre, e os Vigilantes, e são transferidos aos sucessores.
A Espada Famígera ou Ondulada é emblema de magistério é instrumento necessário à
consagração do neófito, pois nela soa a bateria do grau, é colocada na frente do altar do Venerável
Mestre sobre uma almofada, só podem toca-la além do Venerável Mestre ou um Mestre Instalado.
Duas Colunas, na entrada do templo, designadas pelas letras “J” ao ocidente norte, e “B” ao
ocidente sul, são ocas e nelas se guardam as ferramentas dos Companheiros e Aprendizes, que
também são as palavras sagradas dos respectivos graus. A romã colocada nos capitéis das colunas
representa todos os maçons espalhados pela superfície da terra as sementes de Romã intimamente
unidas, nos lembram a fraternidade que deve haver entre os homens. A coluna “J” encimada por
uma esfera terrestre e a coluna “B” por uma esfera celeste. Entre o Piso do Ocidente e o Piso do
Oriente, sobe-se por quatro degraus, que representam a Força, o Trabalho, a Ciência e a Virtude. E
três degraus conduzem ao Trono do Venerável Mestre, e são a Pureza, a Luz e a Verdade.
São três os Pilares que sustentam a nossa loja, Sapientia, Salus, Stabilitas, colocados
respectivamente no Oriente, no Ocidente e no Sul. Sapientia é a sabedoria, representada pela
estátua de Minerva, simboliza a procura da verdade, móvel superior do verdadeiro maçom. Salus,
é a Força, representada pela estátua de Hercules, simboliza a Ação, no serviço da Humanidade.
Stabilitas é a Beleza Moral, que confere estabilidade ao caráter. A Sabedoria é o Venerável Mestre
da Loja, a Força, é o 1º Vigilante, e a Beleza o 2º Vigilante, constituem as três Luzes da Oficina,
os três Pilares Simbólicos do Templo de Salomão. No Rito Brasileiro, a Loja Simbólica e as
Oficinas Litúrgicas iniciam suas correspondências com as legendas S.´.S.´.S.´..
São onze os focos de luz nos Altares dos Dignitários, três no altar do Venerável Mestre, duas no
Altar do 1º Vigilante, duas no Altar do 2º Vigilante, que constituem as três Luzes da Loja, uma no
Altar do Orador, uma no Altar do Secretário, uma no Altar do Tesoureiro e uma no Altar do
Chanceler-Hospitaleiro. O Teto de uma Loja do Rito Brasileiro é azul e demonstra a
universalidade da Maçonaria. É côncavo e nele se hão de ver as grandes Constelações e Estrelas
imoladas, de ambos os hemisférios celeste. O teto do Oriente tem, no centro, um Cruzeiro do Sul.
E no teto do Ocidente tem, no centro, a Ursa Menor com a Estrela Polar.
Pendente nos cantos da Loja, há quatro borlas lembrando as quatro Virtudes Cardiais: a
Temperança, a Justiça, a Coragem e a Prudência, essas virtudes formam o Homem Maçom, que é
bem diferente do Homem Profano. A Corda de 81 Nós, também é um adorno usado em nosso
Rito, formada por um só nó central, acima da cadeira de Salomão ou do Venerável Mestre, se
estendendo por 40 nós que se estendem pelo Sul, e pelo Norte, terminando em duas borlas que
ladeiam a porta de entrada, formando, portanto uma abertura, ela significa que a Ordem Maçônica
é dinâmica e evolutiva, estando sempre aberta às novas ideias, que possam contribuir para a
evolução do Homem e para o progresso racional da humanidade.
O Alfabeto Maçônico é baseado em duas figuras presente no Painel Simbólico do Grau de
Aprendiz Maçom, a Cruz Quadrupla e a Cruz de Santo André. A Cruz Quadrupla é formada por
duas paralelas cruzadas e é o símbolo da limitação da capacidade humana; a Cruz de Santo André
tem um formato de um xis, com quatro ângulos opostos pelo vértice, simbolizando o infinito, os
opostos e as díades.
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O alfabeto maçônico sempre foi muito utilizado em determinados documentos e na transmissão da
Palavra Semestral aos Veneráveis Mestres das Oficinas, para resguardar os textos da curiosidade
de Profanos.
Todo Templo Maçônico é constituído de três partes: A Sala dos Passos Perdidos. O Átrio e o
Templo.
Sala dos Passos Perdidos: onde a irmandade se reúne, sem qualquer preocupação. Chega,
cumprimenta a todos, reata a conversação interrompida, da conta do que aconteceu durante a
semana, trata de negócios, o Tesoureiro faz as cobranças, é assinado o Livro de Presença, enfim,
uma reunião tipicamente social, já revestidos de seus paramentos o Mestre de Cerimônia nos
conduz ao Átrio.
Átrio: será o subconsciente, ocupado pelos problemas de “dentro”, na preparação para o encontro
com o “hiper-consciente”, ou seja, o “Espírito”. Dentro do Templo: É no interior desse recinto
sagrado que a Maçonaria desenvolvera as forças com que procura erguer templos à virtude e cavar
masmorras ao vício. Por isso, os Maçons respeitam esse lugar, guardando o Máximo de silêncio e
adotando as posturas recomendadas para obtenção das condições essenciais para a formação de
uma junção ou egrégora forte com os irmãos, cuja inspiração e iluminação se constituem em
estimável fonte de graças e benefícios para os Obreiros.
A construção do templo interior individual deve iniciar-se com a seleção das pedras de alicerces,
ou seja, escolher as pedras brutas que se prestarem ao esquadrejamento, para depois desbastar-
lhes as arestas. Ao construírem-se os alicerces, devem ser empregados os instrumentos próprios da
construção, e isso com conhecimento. Se o Aprendiz não souber usar o Nível e o Prumo, as
paredes que pretende erigir cairão e o trabalho terá sido em vão. O Templo interior coletivo será a
soma dos Templos individuais, onde serão convidados os Irmãos para, em coro, primeiramente
louvar ao Supremo Arquiteto do Universo, e depois cultivar o amor fraterno. E assim o trabalho
na oficina maçônica será global e coletivo.
Fontes Consultadas:
Ritual do Aprendiz Maçom-Oriente de Cataguases-MG- Edição 2006.(COMAB).
Camino, Rizzardo da- Breviário Maçônico- Madras 5ª Ed. 2010
Ir.`. José Carlos de Araújo- A.`.R.`.L.`.S.`. Renovação Londrinense//Pesquisa Brasil 45- Or.`.
Londrina-PR
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http://gremiosalvadorallende.blogspot.pt/
Irmão Diógenes de Sínope,
M.'.M.'. da Loja Salvador Allende
Grande Oriente Lusitano
Lisboa
Correntes Antimaçónicas:
Breve Resumo Racional
Se há assunto, ideia, matéria, teoria ou prática onde a Franco-Maçonaria se sente à vontade,
por possuir armas e argumentos válidos, é precisamente no terreno dosContrários. É que desde a
tradição Hermética à moderna Instrução, o Maçom é orientado para uma racionalidade
espírito/material que o dota particularmente para analisar e colocar em prática a Construção Ideal,
daí ter-me lembrado que valia a pena, embora resumidamente, percorrer os caminhos das
Correntes Antimaçónicas que, quer queiramos ou não, tiveram uma preciosa influência no nosso
percurso enquanto Ordem Universal.
Parecem ter surgido no início do Séc. XVIII em paridade com o crescimento da Maçonaria
dita Especulativa, e em várias regiões do globo, cada uma delas apresentando circunstâncias
regionais e continentais. Esta dimensão internacional do que se considera
oantimaçonismo primário é muito ambígua no sentido em que as suas formas e tendências se
apresentaram sob a forma de ultrajes e vinganças com grande simplificação sendo a maior parte
4 – Correntes Antimaçónicas: Breve Resumo Racional
Diógenes de Sínope
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delas sem fundamento estruturado, coerente e apenas montadas em campanhas ignominiosas em
que o plano escondido é um ataque político-social provocado pelo sentimento de perda do
absolutismo, quer temporal quer espiritual da época ou, como diriam os psicanalistas, uma reacção
afectiva de origem neurótica, ou seja, o principal factor não é apenas a mudança mas o medo
dessa mudança, da distância crítica e da adaptação a novos ideais em que se sentem
desenraizados.
Por questão de metodologia abordaremos as origens destas correntes antimaçónicas em
França, EUA, Roma Pontifica, Espanha e América Latina de um modo mais substancial que já
vão tornar pesado este traçado e mais ligeiramente as que grassaram na Bélgica, Turquia,
Inglaterra, Escandinávia, Rússia e tantas outras regiões.
Iniciemos, então pelo que se passou em França. Sabe-se que na primeira metade do Séc.
XVIII foram férteis os libelos, panfletos, sátiras e diatribes datando de 1738 a famosa bula de
Clemente XII (In Eminenti) como consequência de toda esta contracorrente face a uma Ordem que
crescia a olhos vistos em toda a Europa, constando as objecções pontificas exclusivamente sobre
algumas práticas dos Francos-maçons, a saber, o pluralismo religioso, filosofia e moral baseados
no naturalismo e a estigmatização do segredo e o juramento maçónicos como uma autêntica
perversão moral em direcção à heresia.
Detenhamo-nos um pouco sobre o que, na realidade, se passou: à medida que proliferava a
Maçonaria Especulativa em terras Gaulesas uma série de obras literárias surgiram com
naturalidade a evocar, dissecar e revelar o que se passava nas Lojas e não de modo linear mas
bastante fantasista. Imediatamente uma reacção contrária cresceu e as pseudo-revelações
maçónicas entusiasmaram o público em geral sobre o que seriam aqueles segredos e juramentos,
fizeram-no enganando (com proveito económico pois foram vendidos aos milhares) e tirando
partido da ignorância dos profanos em relação à nova Ordem. Vale a pena mencionar uma dessa
obras (Revélation des Mystéres des Franc-Maçons) em que o autor relata a história de uma mulher
de um franco-maçom que se introduz clandestinamente numa sessão da Loja indo encontrar uma
série de costumes ridiculamente inventados (as palavras de passe
eram longitudo, latitudo ealtitudo e descrevendo os rituais como uma espécie de
comunismo rousseísta), enfim, uma quantidade de disparates que vieram contribuir para que o
público em geral ficasse com uma ideia completamente diferente do que eram os maçons. Por
outro lado, as obras de revelação pura e verdadeira estavam impregnadas por um olhar filosófico,
moral e simbólico onde pontificavam o naturalismo de Alembert e Diderot ou da filantropia
desgarrada dos imperativos cristãos. Ora, estes princípios distanciados da igreja católica e da
monarquia absoluta vão desencadear os principais fundamentos das correntes antimaçónicas que
aqui se podem resumir: exclusividade da amizade entre irmãos, prática de uma moral estranha ao
cristianismo, acusação de voluptuosidade nos ritos, objectivo do juramento e a exclusão das
mulheres (curioso recordar um dos primeiros documentos de Do Ir.’. Uriot que explica o porquê
desta exclusão baseando--se, precisamente, no facto de as poupar à calúnia do deboche que,
pretensamente, era praticado nas Lojas durante os seus trabalhos).
Terminando este resumo do que se passou em França podemos considerar que os
antimaçónicos, além de seguirem o adágio popular que diz que tudo o que é secreto ésuspeito,
também ignoravam o que escreveu o mesmo Ir.’. Uriot… se os responsáveis do Estado e da Igreja
tivessem adquirido a sabedoria maçónica não haveria segredos nemexclusões, sendo o segredo
uma espécie de cimento sagrado que une os maçons à maneira dos primeiros cristãos das
catacumbas e a exclusão uma falsa questão porque os maçons praticam a igualdade e liberdade e
aplicam à vida moral as regras da arquitectura…
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Vamos, agora, passar ao que se passou nos EUA começando por vos relatar como oaffair
Morgan deu início ao chamado Partido Antimaçónico. Antes, convém lembrar o que Michel L.
Brodsky escreveu: a franco-maçonaria é fenómeno social consistente numa sociedade estruturada
na qual grupos fraternos, unidos por cerimónias iniciáticas e rituais, respondem a um ambiente
específico pois as suas actividades estão de acordo com as inquietações das populações (onde
recrutam os seus membros) e com as suasparticularidades económicas, sociais, culturais e
religiosas. O Affair Morgan resume-se a uma contenda que aconteceu em Setembro de 1826 numa
terra chamada Canandaiguano Estado de Nova Iorque e que consistiu numa queixa feita pelo
V.’.M.’. da Loja local sobre um roubo de uma camisa e uma gravata efectuada por William
Morgan. Levado o caso à justiça o pretenso infractor foi absolvido e não se sabendo porquê, o
mesmo, desapareceu misteriosamente. Os seus vizinhos subentenderam que tinha sido assassinado
às escondidas (a velha justiça da noite) pelos maçons queixosos. Esta situação desencadeou uma
feroz rivalidade em que um lado e o outro se digladiaram com factos não comprovados e verdades
misturadas com inverdades, de tal modo, que, e coincidindo com a crise económica e social no
Estado de Nova Iorque, a florescente maçonaria da época começou a decair chegando ao ponto de
um quase desaparecimento. Curioso apontar que foram as mulheres (por não poderem participar
nos trabalhos das Lojas) e os habitantes rurais (calvinistas e de fraco nível cultural tendo como
único livro de leitura a Bíblia) os mais ferozes opositores, facto aproveitado pela Igreja Baptista
(dominante) que se tornou na líder da ofensiva antimaçónica. Nesta ofensiva poder-se-ão
distinguir 2 períodos tendo no 1º (aquando do desaparecimento de W. Morgan) havido uma
pressão violenta da população que resultou em muitos abandonos das Lojas por parte dos maçons
e no 2º um aproveitamento político em que se deu a génese do chamado Partido Antimaçónico
alternativo aos dois tradicionalmente existentes. Decorreu isto entre os anos de 1828 e 1848 com a
enfâse religiosa a ser nitidamente substituída por uma moral antimaçónica, muito retórica mas
eficaz, remarcando que a maçonaria e os seus segredos visavam a subversão de todas as formas de
governo e que a afinidade dos maçons com a sabedoria egípcia e judaica era antagónica à política
dos Pais Fundadores da Nação.
Um homem, de seu nome Thurlow Weed, destacou-se neste particular conseguindo ser
nomeado, na Convenção do Estado de Nova Iorque, como delegado do Comité Central
Antimaçónico que viria a ser o embrião do tal 3º Partido que passou mesmo a designar-se como
Antimaçónico e se espalhou rapidamente pelos Estados vizinhos dando lugar à 1ª Convenção
Nacional do referido Partido realizada em Filadélfia em Setembro de 1830. Os resultados foram
desencorajadores pois nas eleições de 1832 só conseguiram eleger um Governador no Estado
do Vermont, Estado sem peso nacional e de pequena dimensão.
O que é certo, e em suma, é que a F-M sofreu um rude golpe (só recuperado depois da
Guerra da Secessão) em que os ministros dos Cultos e os políticos fizeram questão de desinformar
uma população pouco culta e muito crédula de que os maçons queriam repetir os banhos de
sangue da Revolução Francesa ou as práticas satânicas mas, não se poderá escamotear, também, a
incapacidade da F-M em conciliar as antigas tradições com a vaga religiosa em cuja ética os
Norte-Americanos se reviam.
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Passemos, agora, à velha Itália e a sua Roma do Sumo Pontífice onde tudo se controlava
sob o bom nome de Deus. Aqui, antimaçónico conjuga-se como excomunhão e logo muito cedo
Papas e as suas coortes trataram de o evidenciar promulgando bulas, realizando encíclicas e
criando outros éditos a confirmarem uma condenação espiritual total. São extensos e complexos
os meandros com que se digladiaram maçons e antimaçons nesta bela Nação, e assim, impõem-se
resumir o que, de facto, aconteceu. Podemos começar lembrando a Época em que a unificação da
Itália correspondeu à perda do poder temporal dos Papas com Pio IX e Leão XIII a serem os
primeiros a organizar, com ferocidade virulenta, a chamada Liga Antimaçónica
(Encíclicas Qui Pluribus e Humanum Genus). A dita Liga foi proposta em 1885 pelo Belga Arthur
Verhaegen ao Papa como consequência da laicização dos bens económicos e patrimoniais
eclesiásticos insinuando que a F-M seria a testa de ferro dos revolucionários e do modernismo e,
inteligente e paradoxalmente, aproveitou-se da luta nacionalista para se atirar aos maçons,
considerados como a raiz do mal e comparando-os aos socialistas, comunistas e anarquistas com a
diferença de que eram muito piores por serem seguidores do culto do naturalismo. Por outro lado,
e baseados nas Encíclicas referidas, uma série de livros, panfletos, revistas e jornais deram à
estampa desatando a construir um ódio sustentado na ignorância e, rapidamente, vários autores (o
Padre Regnault como autor do Manual da Liga Antimaçónica merece referência) desencadearam
uma campanha em que a condenação dos maçons (as leis civis e os costumes impediam que
fossem mortos) se baseou em preconceitos pois os seus crimes não eram senão o desejo de
imporem o progresso social através da igualdade e da liberdade. Aquela campanha desenvolveu-se
em 3 níveis: político, económico e cultural culminando todos numa dicotomização da sociedade
italiana em que de um lado estavam os homens de bem (clérigos e realeza), e do outro, os do mal
(maçons e republicanos). A igreja católica mobilizou todos os seus instrumentos e instituições
conseguindo introduzir falsos conceitos (como o da maçonaria ter origem no judaísmo e com
quem queriam formar uma espécie de Internacional Maçónica) indo ao encontro dos desejos de
uma burguesia conservadora em relação às reformas sociais e impondo na consciência do cidadão
comum a ideia que, de um lado estavam a Itália liberal e maçónica (logo satânica) e do outro
todos os que apoiavam a igreja católica na demanda entre o arcaísmo e a modernização, ou seja,
entre a retoma do poder temporal pelo Vaticano e os que procuravam as verdades baseados na
razão, os que lutavam contra a guerra, os que estimulavam a educação das classes populares ou a
emancipação da mulher e mesmo os que queriam desapegar a moral das superstições e vaidades,
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numa palavra, dos que queriam a laicização da vida social. Enfim, e concluindo, pode afirmar-se
que a Liga Antimaçónica conseguiu, apenas, lançar a primeira pedra dos totalitarismos que
surgiram no Séc. XX.
Vamos passar ao resumo do que se passou em Espanha e na América Latina começando por
vos apontar uma diferença marcante em relação às outras correntes antimaçónicas, a saber, tratou-
se de um antimaçonismo institucional contrariamente ao antimaçonismo sociopolítico das outras
correntes. Em Espanha tudo começou em 1738, data da primeira condenação do sumo Pontífice à
maçonaria sob uma dupla orientação político-religiosa (o rei e o papa). O Monarca, servindo-se do
Tribunal da Inquisição, publica uma série de Decretos-Reais a interditar a F-M, nomeia
inquisidores-gerais, premeia a delação e a denúncia dos maçons e proíbe a divulgação da literatura
maçónica. Depois do fim da Inquisição (1830) serão as pastorais dos bispos que recomendam a
todo o clero que cumpram as leis reais juntando-se também a imprensa católica publicando meias-
verdades (com a particularidade de só serem escritas as meias-mentiras). Um episódio fulcral foi o
deputado Carlista (Vasquez de Mella) ter apresentado nas Cortes de Madrid uma proposta de Lei
que considerava a F-M ilegal, traidora à pátria e obrigando os maçons a serem expulsos dos
cargos públicos (para recordar que a 1ª interdição aos maçons datava de 1751 no reinado de
Fernando VI). Entre este monarca e passando por Carlos III e IV, Fernando VII e Isabel II foram
publicados dezenas e dezenas de decretos a interditar a F-M, ora, estes decretos reais levaram a
que a polícia, governadores civis e comandantes das colónias tornassem institucional o
antimaçonismo. Já no Séc. XIX foram os Carlistas a promoverem estas acções tendo sido
substituídas, no Séc. XX pelos fascistas de Franco que agudizaram ainda mais a repressão
tornando-a tão feroz que culminou com a criação do Tribunal da Repressão da Franco-Maçonaria
no ano de 1940 e que ficou em actividade até 1965 (uma curiosidade é que pela acção desta
repressão ficou em arquivo uma das maiores bases de dados dos trabalhos da lojas maçónicas que
foram apreendidas pela polícia). Como consequência deste antimaçonismo institucional surgiu um
ainda pior que foi o chamado antimaçonismo popular, ainda hoje grassando em terras espanholas,
considerando os maçons como libertinos, ladrões e heréticos, e pior ainda, associando-os aos
comunistas, separatistas, judeus, anarquistas e outros revolucionários.
Trata-se, portanto de uma corrente antimaçónica, nos primeiros anos defensiva, ou seja, luta
contra uma Ordem de características difíceis de compreender (o segredo e o juramento) e que no
fim se tornou ofensiva engendrando-se uma autêntica guerra contra a F-M, à vez, jurídica e
ideológica, e desde as bulas à introdução no Código de Direito Canónico e culminando com a
expressividade nas Constituições, não só se excomungavam os maçons como também os puniam
de acordo com a Lei, ou seja, fizeram do antimaçonismo a união entre a religião, pátria e
harmonia social (vale a pena recordar que durante a Inquisição nenhum maçon foi condenado à
morte e à prisão mas em pleno Séc. XX foram muitos os banidos, os assassinados e os condenados
a prisão perpétua).
Na América Latina o antimaçonismo religioso e eclesiástico seguiu as pegadas da mãe
Espanha tendo a componente política cessada com a independência das respectivas colónias mas
não completamente pois só atenuou tendo o próprio Simão Bolívar, em 1828, assinado um decreto
a proibir toda a associação secreta qualquer que fosse a sua denominação. Os casos particulares do
México e Cuba merecem referência pois a F-M foi bem aceite a nível popular. Hoje, poder-se-á
afirmar que as correntes antimaçónicas praticamente desapareceram neste subcontinente sul-
americano pois, após ter sido legalizada, desenvolveu um trabalho social e filantrópico de
enaltecer não esquecendo algumas questões, sobretudo a nível religioso e ideológico, que
ensombram o verdadeiro papel da N.’.A.’.O.’., e se os famosos segredos e juramentos já pouco
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inquietam, o facto de a F-M ser oposta à igreja e associado ao judaísmo e correntes
revolucionárias ainda permanece na mente daqueles que julgam estar a F-M por detrás da
Independência das Américas.
Não gostaria de terminar sem referir que em muitas regiões do Planeta estas correntes
antimaçónicas grassaram de acordo com as características de cada Nação, e desde o affair
Imianitoff na Bélgica (em que um falso médico, que foi o criador da medicina social e preventiva,
foi acusado e condenado pelos seus ideais maçónicos) passando pela Turquia (onde se
caracterizou pela catalogação do maçom como ateu e irreligioso) ou pela Escandinávia (onde o
carácter cristão da F-M amenizou a polémica mas com uma oposição filosófica marcada e com a
curiosidade de na Suécia ter sido o próprio Rei a defender a F-M aquando do antimaçonismo
lançado pelos nazis da Alemanha) ou ainda pela Inglaterra (onde pode parecer paradoxal mas o
antimaçonismo existiu quase sempre ligado a pessoas mas nunca estruturado ou generalizado e,
nos tempos actuais por estar intimamente ligado ao chamadoEstablishment, ou seja, igreja,
monarquia e partidos políticos, que estão em nítida decadência).
Mesmo no Irão (onde a F-M é recente mas considerada como o catalisador da modernização
tendo, inclusivamente, redigido a Constituição de 1905 que cessou a monarquia absoluta, mas não
sem ser reprimida pela revolução de 1978) ou na Grécia, Rússia, Hungria e Alemanha muito
haveria a relatar mas já vai longo o traçado e à guisa de conclusão podemos afirmar que as
correntes antimaçónicas podem ser analisadas sob duas formas, desiguais pelas suas intenções:
por um lado o fundamento doutrinal que visa limitar a influência da F-M na vida política, cultural
ou social, e por outro, na sua versão mais radical, a anatemização pura e simples da Ordem
Maçónica.
Na minha opinião valeu a pena ter elaborado este Traçado pois ele incita-nos a uma reflexão
profunda num momento onde a perda de determinados valores universais fazem com que medrem
nacionalismos e xenofobias que outrora só as sociedades desprovidas de cultura democrática
promoveram. E se desde os primórdios as correntes antimaçónicas se iniciaram pela zombaria,
comparando maçons a filósofos e ateus, logo cresceram no seu antagonismo. As sociedades
humanas, periodicamente, necessitam de catalisar as suas frustrações em bodes expiatórios (os
judeus foram os primeiros e agora são os maçons) havendo, pois, que resumir, racionalmente, nos
dois grandes inimigos naturais da F-M (ignorância e fanatismo) a solução do problema, vale
dizer, procurar a Luz construindo-nos na virtude, tolerância, liberdade, igualdade, justiça e
fraternidade.
Diógenes de Sínope, M.'.M.'.
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MENSAGEM DO DIA – CARGOS OU FUNÇÕES EM LOJA – (1ª PARTE)
Ir.’. Valdemar Sansão
Dia 26 de Maio
CARGOS OU FUNÇÕES EM LOJA – (1ª PARTE)
Ter compromisso é pagar sem ser cobrado, fazer sem ser lembrado,
cuidar das coisas como se fossem suas mesmo.
1- Comprometimento - Ninguém é forçado a
assumir um compromisso, mas, se o fizer, tem a
obrigação de cumpri-lo, sobretudo quando aceito por
aquele que foi escolhido para desempenhar cargos ou
funções na administração da Loja ou da Sublime
Instituição.
Quando ocupamos cargos ou funções, devemos ter
respeito, confiança e amor para se concretizar o
trabalho em que nos propusemos. Se não
conseguirmos por motivos alheios à nossa vontade,
devemos renunciar, para não atrapalharmos o
trabalho do grupo. O compromisso é afetivo
gostamos do convívio coletivo, fazendo o que gostamos, gostando do que fazemos.
O maçom respeita as normas do trabalho da Instituição, as regras da Constituição, os
Regulamentos ou Regimentos, os Landmarks - que muitos consideram como os princípios
fundamentais da Maçonaria - cumprindo fielmente os mesmos. Enfim devemos estar
comprometidos primeiro conosco, com amor próprio e por consequência estaremos também
alinhados com os outros da nossa convivência, para que seja harmoniosa e enriquecedora, pois
somos eternos Aprendizes.
2 - Cargos em Loja – Dentro de uma Loja maçônica inexistem cargos maiores ou cargos
menores; todos são importantes. Todos são cargos honoríficos e desempenhados com interesse
dentro de suas atribuições, obedecendo as funções fixas, que independem de serem ordenadas e
tomando parte da programação estabelecida com antecedência. Para que os membros da Loja
possam executar com experiência as suas funções, é de todo conveniente que iniciem com as
funções mais simples; o futuro Venerável Mestre deverá ser um maçom que tenha passado pela
secretaria, oratória e vigilâncias; somente, então, estará apto para conduzir os destinos da Loja.
As Lojas que obedecem a critérios maduros têm o cuidado de preparar os futuros veneráveis
mestres que deverão ter, além da experiência administrativa, pleno conhecimento da legislação
5 – Cargos ou Funções em Loja (1ª. parte)
Valdemar Sansão
JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 17/25
maçônica. Ademais, devem possuir qualidades de liderança, afeto e, sobretudo, tolerância,
compreensão e amor fraternal.
O maçom não deve insistir em galgar um lugar para o qual não possui aptidões; a distribuição
de cargos não raro tem propiciado inconveniências e fracassos. O maçom deve aceitar o que lhe é
proposto e gerir o seu cargo com respeito, diligência e tolerância.
Entrada de retardatários – Independente do grau em que a Loja estiver trabalhando, o Obreiro
retardatário deverá dar a Bateria do Grau de Aprendiz, se nesse momento o ingresso não puder
ser dado (abertura dos Trabalhos, decifração de balaústres e expediente, processo de discussão e
votação de propostas etc.). Também não pode o retardatário ter ingresso ao T∴ durante a
circulação da Bol∴ PProp∴. Esta deverá circular sempre com formalidades, e não poderá ter sua
circulação interrompida para dar-se entrada a um Ir∴ retardatário. Ele deverá aguardar fora do T∴
a circulação, conferência e se houver CCol ∴ gravadas que sejam decifradas pelo V∴M∴ após o
que lhe será dado o ingresso ao T∴ “obrigatoriamente com formalidades”. Se por motivo
imperioso e inadiável, a porta tiver que ser aberta, a Bolsa interrompe o seu giro. Se o retardatário
for o próprio Venerável, os Obreiros o receberão de pé e à Ordem, o que não sucederá com
nenhum outro Irmão do Quadro.
Cargo vago designa o que não está ocupado, não preenchido. Em Loja maçônica, o cargo
vago, ao início de uma Sessão, é preenchido pelo substituto legal do titular, ou pelo adjunto deste,
apenas para aquela ocasião; nesse caso, se o titular chegar atrasado, não assumirá o cargo – com
exceção do V∴ M∴ – em decorrência de um princípio de ética maçônica, que envolve a
consideração devida ao Obreiro que assumiu o lugar. A vacância definitiva de um cargo exige
uma nova eleição, ou uma nova nomeação, dependendo do caso e da legislação da Obediência,
existindo casos em que, decorrida mais da metade do mandato, o substituto assume em definitivo
sem necessidade de nova eleição.
3 – O Venerável Mestre – O Venerealato é uma arte para cujo desempenho exige-
se sacrifício pessoal, privação de certos prazeres, renúncia ao conforto. Requer ao
mesmo tempo tato para “desbastar arestas”, ou seja, para evitar a formação de áreas
de atrito e descontentamento, conduzindo-se com a sabedoria de Salomão, portanto
com imparcialidade e justiça. Suas funções são complexas. Exigem uma equipe
homogenia com amplo conhecimento dos problemas e agilidade para solucionar os
conflitos de cada momento.
O malhete maçônico na mão do Venerável Mestre é uma recordação perene de que a
sabedoria é o maior dom que o homem pode alcançar. Por uma batida de malhete o Venerável
tem o poder de conceder e cassar a palavra a qualquer irmão; de suspender e de reabrir os
trabalhos; de pôr termo sumariamente a uma sessão; de cobrir os direitos de irmãos ou de adverti-
los nas suas expressões de linguagem. O malhete do V∴ M∴ é chamado, o malhete da sabedoria.
O Venerável Mestre não pode ser radical nem arbitrário nas suas decisões. Nem tampouco,
tíbio ou covarde. Tem que ser enérgico sem descambar para a arbitrariedade; acessível sem
descer à bajulação; tolerante sem pusilanimidade, sem covardia.
Para bem desempenhar a missão e satisfazer seus compromissos não deve pensar nas críticas,
favoráveis ou adversas, que possam vir a ser feitas. Deve, antes, cuidar daquilo que lhe foi
confiado e que terá de passar ao sucessor em melhores condições daquelas que recebeu.
JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 18/25
O Trono do Venerável Mestre é visualizado o tempo todo da duração de uma sessão da Loja,
pois o dirigente da Loja encontra-se centralizado. Nossa atenção deve ser permanente, uma vez
que o V∴ M∴ atua como se fosse um maestro de orquestra, tendo o malhete, em vez da batuta.
A ritualidade obedece ao seu comando e o ritual encontra desenvolvimento por meio desse
comando, feito com a maior perfeição possível, dentro da capacidade maçônica de cada presente.
Estar aos pés de um trono induz à veneração que, por sua vez, é uma fonte de inspiração; o V∴
M∴ é o modelo a ser seguido, uma vez que foi guindado ao posto pela vontade da maioria.
A comunhão entre os Irmãos da Loja faz com que jamais nos sintamos sós; é um dos aspectos
do amor fraterno. Para o veneralato de Loja, são inelegíveis os Maçons que não forem colados no
Grau de Mestre, que não estiverem no pleno gozo de seus direitos maçônicos e que forem
empregados ou beneficiários da Obediência.
A missão do Venerável Mestre é árdua, difícil e espinhosa, mas, ao mesmo tempo, sublime,
nobre e encantadora, assim como a nossa Sublime Instituição, a qual se dá tudo sem nada pedir.
4 – Os Vigilantes – Denominação dos dois primeiros Oficiais de uma Loja, que seguem por
ordem hierárquica ao V∴ M∴, sucedendo-o na Presidência durante os seus impedimentos.
Quando o 1º Vig∴ percorre as Colunas, para verificação ele estará fixando seu olhar no olhar
do irmão e assim, capacitar-se-á a responder ao V∴M∴ que todos os presentes são maçons; o
olhar Vigilante perscruta o íntimo do Ir∴, encontrando-o despido de vaidades e pleno de bons
propósitos.
No que respeita aos Irmãos que ocupam as colunas, esses devem ver no Vigilante a autoridade
do cargo, respeitando-o, mantendo a postura ao falar, não se locomover sem permissão.
Esotericamente, o 1º Vigilante comanda o Setentrião e protege a todos das tempestades e
anomalias – ao norte da Abóbada Celeste, no ocaso do firmamento, vemos nos tetos das Lojas,
nuvens espessas e negras: é o Setentrião; sob esses símbolos está o 1º Vigilante.
A Segunda Vigilância empresta harmonia e beleza às Colunas e comanda a sua própria, dando
ordens ao Guarda do Templo e dando pela segurança da Loja. A ele são desviadas a mesma
obediência e respeito. Comanda, igualmente, o nascer da luz, uma vez que se situa ao nascente.
P.S. - AGUARDE POR OBSÉQUIO A CONTINUAÇÃO DESTE TRABALHO:
CARGOS OU FUNÇÕES EM LOJA (2ª PARTE).
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
A câmara do meio ...
Em 08/10/2015 o Respeitável Irmão Aristeu Pereira Borges, Loja Amor e Sacrifício, REAA, Grande
Oriente do Paraná, COMAB, Oriente de Ribeirão do Pinhal, Estado do Paraná, solicita os
esclarecimentos seguintes:
apbadvocacia@hotmail.com
Em minha Loja nominada "Amor e Sacrifício", sediada nesta cidade, filiada ao GOP, nas
Sessões da Câmara do Meio, seja Econômica ou Magna, o Ocidente fica separado do Oriente
por cortina, inclusive não havendo cortinas nas paredes esquerda, fundos e direita do Oriente,
conforme no restante da Loja (Ocidente), o que não vemos em outras Lojas visitadas, ou
justificativa para tanto.
Assim sendo, na minha pequenez peço vênia para fazer a seguinte pergunta: Está correto ou
não tal procedimento? Por quê?
Esclareço ainda, que ditas reuniões são realizadas em Loja normal do Rito: iniciam e terminam
no Oriente (sendo o Ocidente em plano inferior e o Oriente em plano superior)...
Considerações:
Antes de tudo, certo ou errado, primeiro segue-se a decoração que provavelmente
está indicada no ritual da vossa Obediência.
De modo tradicional a Câmara do Meio (Loja do Terceiro Grau) possui todas as suas
quatro paredes que a circundam (exceto o Retábulo do Oriente) pintadas de preto e decoradas
proporcionalmente com grupos de llágr prateadas intercaladas por figuras, também prateadas,
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
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que representam ccrân e ttíb ccruz. Essa decoração procura lembrar em tudo uma Câm
Mort
O Oriente continua elevado e separado pela balaustrada como nos outros dois Graus
antecedentes.
Na Loja de Mestre não mais aparecem as Colunas Zodiacais e, embora alguns rituais
até preconizem a pintura do teto em negro, na realidade isso não se faz necessário – permanece
mesmo a abóbada decorada.
É oportuno salientar que o Retábulo do Oriente, título anteriormente aqui mencionado,
é a parede situada imediatamente atrás do Venerável onde nela se fixam o Delta Radiante, o Sol
e a Lua - esses símbolos impreterivelmente ficam sempre visíveis.
As toalhas e os forros da Loja de Mestre são de cor negra e os galões prateados.
Do zênite, sobre o centro do Ocidente onde se localiza simbolicamente o e vai
pendente um receptáculo que serve para acondicionar a L in T.
As demais particularidades não cabem e não carecem ser aqui mencionadas.
À bem da verdade a grande e imensa maioria das Lojas, até por motivos econômicos,
usam para compor a Loja de Mestre o mesmo recinto que comporta as Lojas de Aprendiz e
Companheiro, empregando, porém o artifício de adaptação, forrando as paredes com cortinas
negras e decoradas para a ocasião.
Agora; dividir o Oriente com cortina separando-o do Ocidente - no simbolismo é
prática equivocada.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Nov/2015
Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de
Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 –
Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução
a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo
histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e
Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês
Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de
Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia,
História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico.
www.atrolha.com.br
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis
04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis
05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar
06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis
08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis
10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque
13.05.1999 Libertação - 3228 São José
13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis
15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha
19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis
19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema
20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira
20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema
21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis
22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú
25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis
28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros
28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville
30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra
30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú
30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí
31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de maio
7 – Destaques (Resenha Final)
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GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis
04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça
07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul
08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages
09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode
09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul
10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú
11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages
12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó
23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul
27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial
27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Loja Oriente
03/05/1982 Templários do Vale Indaial
07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode
09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau
11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão
13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó
13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis
15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú
16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu
20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis
23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis
25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis
26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga
30/05/1990 Obreiros da Luz Lages
30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José
30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 23/25
Maçonaria na Austrália:
Nesta sexta-feira, 27 de maio, haverá sessão na seguinte Loja de Melbourne:
The Victorian Lodge of Research No.218
Where: Darebin (Ivalda Masonic Temple)
When: 7:30pm on Friday the 27th of May 2016
Temple: 42 Salisbury Ave
(Loja Vitória de Pesquisa, nr. 218)
Maçons Australianos Famosos:
Ir Alexander James Peacock (1861-1933), o Premier de Victoria e membro de catorze
ministérios. Nasceu em Creswisck (Victoria) a 11 de junho de 1861 e faleceu em 7 de outubro de
1933 com 72 anos, na mesma cidade. Foi educado na Escola Estadual de Creswick onde ele era
um aluno-professor. Alexander foi para Melbourne e trabalhou primeiramente como merceeiro.
Foi membro premier e de catorze ministérios.
Há um retrato dele no Museu Histórico Creswick e um busto na biblioteca do Parlamento
vitoriana.
Peacock serviu como Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Victoria 1900-1905.
Aos 39 anos ele era a pessoa mais jovem a obter essa posição na Maçonaria Australiana.
Loja Filadélfia recebe visita do Grão-Mestre
(do Irmão Glauber Santos Soares, correspondente JB News): - A Loja Filadélfia recebeu
na quinta-feira (26 de Maio) o Eminente Grão Mestre Silvio Cardim que esteve durante a
semana em visitação às Lojas de Vitória da Conquista.
Foi comunicado oficialmente a fundação das Lojas “Pensadores Livres” (Rito Moderno)
cujo Venerável Mestre e o IrValter Silveira e “Acadêmica Guardiões da Alpha Crucis”
(Rito York - Emulação) tendo como Venerável Mestre o Irmão Fernando Couto.
JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 24/25
Este edifício de estilo neo-gótico, desenhado pelo arquiteto George Mason foi construído nos anos 20.
É um marco da maçonaria americana, na cidade de Detroit.
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Jb news informativo nr. 2064

  • 1. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.064 – Melbourne (Vic) - sexta-feira, 27 de maio de 2016 Bloco 1 -Almanaque Bloco 2 -IrVandi Dogado – Não apreciam uma boa leitura (Coluna do ) Bloco 3 -IrJosé Carlos de Araújo – Templo Maçônico Simbolismo dos Ornamentos do Templo .... Bloco 4 -IrDiógenes de Sínope – Correntes Antimacónicas: breve resumo racional Bloco 5 -IrValdemar Sansão – Cargos ou Funções em Loja (1ª. parte) Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Aristeu Pereira Borges (Ribeirão do Pinhal – PR) Bloco 7 - Destaques JB –
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 2/25 Livro conta a história de uma poderosa organização criminal O Iminente Colapso de Boston é um daqueles livros que nos faz refletir sobre as teorias da conspiração. O enredo do livro destaca principalmente o poder da Rátio, uma ordem secreta a serviço do crime. O que chama a atenção na trama é o fato de o presidente dos EUA ter sido membro da misteriosa instituição, contudo quando optou por abandoná-la ingressou na lista dos presidentes americanos assassinados. O livro não é uma continuação da trama do enigmático “O Templo de Aiakos” de Vandi Dogado que foi sucesso de venda no mundo todo, mas apresenta a mesma temática e o mesmo personagem principal, Patrick Monks, habilidoso quebrador de códigos da CIA. Desta vez, o protagonista vive o dilema de salvar Boston de uma explosão nuclear ou preservar a vida de sua esposa que se encontra sob o domínio da Rátio. Durante a narrativa o leitor irá encontrar poderosos exoesqueletos, pílulas de aprimoramento intelectual, robôs gigantes e armas nucleares que ameaçam devastar Boston. Este é o sexto livro do autor e será lançado em fevereiro pela Novo Século Editora. O autor é membro da Loja Arquiteto do Progresso nr. 2.434, de São Paulo (GOSP/GOB), professor de Língua Portuguesa e autor dos livros "O Templo de Aiakos" (literário), "O Iminente Colapso de Boston" (literário), O "Assassino Enxadrista"" (literário), "Quim Nunca Esteve Lá" (contos populares), "Inteligência e Aprendizagem: desafios mentais" (psicologia cognitiva), "Escrita e Leitura: novas tecnologias da informação e comunicação" (educacional) e Mentalux : técnicas de estudo e otimização do tempo" (Guia de instruções) Visite o site de seu Blog: http://www.vandidogado.com.br 1 – ALMANAQUE Hoje é o 148º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 218 para terminar este ano bissexto Dia do Profissional Liberal Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 3/25    Bismarck deixando Hamburgo, 15 de setembro de 1940 E afundado em batalha no dia 27 de maio de 1941  308 - É eleito o Papa Marcelo I, o 30º papa, que sucedeu ao Papa Marcelino.  1703 - O Czar Pedro, o Grande funda a cidade de São Petersburgo.  1923 - É fundado em Braga o Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português.  Segunda Guerra Mundial  1941 - O navio de guerra alemão Bismarck é afundado no Atlântico Norte, matando quase 2100 homens.  1942 - Atentado contra Reinhard Heydrich, um dos líderes das SS, feito por agentes checos da resistência vindos de Londres. Morre na semana seguinte.  1947 - Na Alemanha são executados 22 dos condenados no processo de Mauthausen.  1977 - Tentativa de golpe de estado em Luanda (Angola) por um grupo de dissidentes do MPLA, partido no poder. Estima-se que cerca de 30 000 pessoas tenham sido mortas na sequência de incidentes após o falhanço do golpe.  1988 - O Senado norte-americano confirma um acordo entre Estados Unidos e a URSS que prevê a eliminação de 2600 mísseis com alcance entre 500 e 5 mil quilômetros.  1990 - O liberal César Gaviria Trujillo é eleito presidente da Colômbia em eleições marcadas por alto índice de abstenção.  1992 - A Comunidade Europeia impõe sanções à Sérvia.  1994 - O Nobel de Literatura russo Alexander Soljenítsin regressa à Rússia, após 20 anos de exílio nos Estados Unidos.  1999 - O Tribunal Internacional de Crimes de Guerra na Haia, Países Baixos, indicia Slobodan Milosevic e mais quatro pessoas por crimes de guerra e crimes contra a Humanidade cometidos em Kosovo.  2000 - O principal partido protestante da Irlanda do Norte aprova seu plano para restabelecer a divisão de poderes com os católicos.  2013 - Na Turquia, ocorrem protestos contra a demolição do Parque Taksim Gezi que, posteriormente, viriam a se transformar em protestos contra o governo turco por todo o país. EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 4/25 1792 Morre, na vila de Desterro, o sargento-mor das ordens da ilha de Santa Catarina, Jacinto Jaques Nicós, natural da cidade portuguesa de Porto. 1868 Decreto Provincial nr. 498, desta data, concedeu ao Dr. Henrique Schutel, o direito de, por dez anos, extrair do vegetal denominado “Mangue” uma substância aproveitável na medicina e nas artes. 1870 Lei Provincial nr. 634, desta data, divide a Capital em duas freguesias, uma sob a invocação de Nossa Senhora de Desterro, compreendendo o centro da cidade e outra sob a invocação de São Sebastião, na Praia de Fora. Lei Provincial nr. 635, desta data, criou o município de Tubarão, desmembrado de Laguna. 1811 Criada a Ordem de Carlos VIII, pelo próprio monarca sueco, para 33 altos dignitários da Maçonaria sueca. 1840 Falece o Irmão Niccoló Paganini, compositor e maior virtuoso do violino de seu tempo 1895 Ir.'. Saldanha Marinho morreu no dia 27 de Maio de 1895, aos 79 anos, no Rio de Janeiro, e seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista. 1882 Em 1882, ainda veio Saldanha Marinho demonstrar o seu grande amor à Maçonaria, empregando todos os meios para a sua unificação, efetuando-se a fusão dos dois Grande Orientes, o que decretado e aceito pelos dois corpos em 21 de dezembro de 1882, foi realizado em Janeiro seguinte ( 18/01/1883 ). 1917 Promulgado pelo Papa Bento XV o novo Código de Direito Canônico, cujo artigo 2335 sujeita os Maçons à excomunhão."O Código de Direito Canônico de 27-5-1917 contém os seguintes cânones relativos à maçonaria": Cân. 684: "Os fiéis fugirão das associações secretas, condenadas, sediciosas, suspeitas ou que procuram subtrair-se à legítima vigilância da Igreja". 1918 Em 27 de maio de 1918, realizou-se a Eleição para escolha da Diretoria da loja Maçônica Branca Dias N º1 , sendo eleito o irmão EDWARD COLLIER LAIGH Venerável Mestre, para o período maçônico de 1918 a 1919. Ao Oriente da Capital da Parahyba do Norte, sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil. 1973 - Dez GMs do GOB lançam proclamação que resultaria na formação do Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira.(Hoje COMAB) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal históricos de santa catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 5/25 O Irmão Vandi Dogado escreve às sextas-feiras. É Mestre Maçom da Loja Arquiteto do Progresso 2434 – Rito Moderno – São Paulo - GOSP/GOB, site do seu blog: http://www.vandidogado.com.br e-mail: vand16@gmail.com Telefone: (11) 976963273 Não apreciam uma boa leitura Não apreciam uma boa leitura, mas adoram pintar o Jardim Secreto Infelizmente, as vendas de livros no Brasil são pífias em relação as vendas dos países "desenvolvidos". Isso é péssimo em dois aspectos, um por causa da falta de hábito de leitura da maioria dos brasileiros, outro porque escritores deixam de receber royalties pelo seu trabalho intelectual (se contar que já sofrem com a pirataria, eu por exemplo tenho todos os meus livros pirateados na internet). A reportagem do G1 transcrita após minhas considerações irá mostrar que os "livros chiques" de pintar salvaram o mercado editorial em 2016. Nada contra quem gosta de pintar, quiçá realmente subtraia o estresse, mas é uma realidade bem triste constatar que livros de pintar salvam o mercado editorial. Saber que indivíduos preferem relaxar SOMENTE pintando os famigerados best-sellers do momento a ler uma boa história. Um bom livro também relaxa e proporciona uma série de benefícios cognitivos e socioculturais. Bem, já em 2016 o mercado editorial segue o ritmo da crise, nem livros de pintar estão vendendo. Só de raiva, irei agora mesmo pintar meu Jardim Secreto para desestressar. Hahahahahhahahaha!!! LEIA MATÉRIA DO G1 A SEGUIR: Febre atual nas livrarias, os livros de colorir podem agora ser oficialmente considerados a salvação do mercado editorial brasileiro. Graças a essas obras vendidas como "antiestresse" e líderes das listas de best-sellers, o faturamento em 2015 até agora não ficou abaixo do faturamento do mesmo período do ano passado. Sozinhas, elas venderam R$ 25,18 milhões de janeiro até agora. É o que aponta o 3º Painel das Vendas de Livros do Brasil, divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e pelo Instituto de Pesquisa Nielsen. O estudo baseia-se no resultado do BookScan Brasil, que verifica as vendas em livrarias e supermercados. No comparativo anual, o faturamento total do mercado editorial cresceu 6,23%, passando de R$ 597,1 milhões nos cinco primeiros meses de 2014 para R$ 634,3 milhões em 2015. "Mas tem a inflação... Diante disso, houve uma pequena queda. É como se o mercado estivesse andando de lado", afirma ao G1 Ismael Borges, coordenador do BookScan. 2 –Coluna do Irmão Vandi Dogado : Não apreciam uma boa leitura
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 6/25 De acordo com o IBGE, a inflação oficial do país, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu 8,47% em maio, no acumulado em 12 meses. Por esse raciocínio, sem os tais títulos para colorir, o mercado editorial teria efetivamente "andado para trás". "Haveria uma diminuição importante. Estariamos falando de 4,31% de decrescimento", explica Borges. Os mais de R$ 25 milhões dos títulos de colorir representam 3,97% do total de faturamento. Os destaques são "Jardim secreto" (Sextante), "Floresta encantada" (Sextante), "Jardim encantado" (Alaúde), "Mãe, te amo com todas as cores" (BestSeller) e "Floresta celta" (Alaúde). Além do faturamento, o filão "a cores" garantiu um salto de 8,83% no volume de vendas: 14,8 milhões entre janeiro e maio de 2014 e 16,2 milhões em 2015. Livros de colorir representam 14,21% desse total. Resultado em maio O 3º Painel de Vendas de Livros do Brasil mostrou ainda que maio teve saldo especialmetne positivo para o mercado editorial. Comparando com o mesmo mês de 2015, as mês cresceram mês 27% em volume e 21% em faturamento, totalizando R$ 115,8 milhões – em 2014, foram R$ 95,7 milhões. É mais do que nos meses anteriores deste ano. Preço do livro caiu Por fim, o estudo aponta que o preço médio do livro, entre janeiro e maio de 2015, caiu 2,39% – de R$ 40,22 em 2014 para R$ 39,26 em 2015. O desconto médio dado pelos vendedores acumulado no período também diminuiu – de 20,78% em 2014 para 16,79% em 2015. Em junho, o Snel havia divulgado o estudo Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, da Fipe/USP, que apontou queda do crescimento do mercado editorial em 2014. "Mas acho importante ressaltar dois aspectos importantes: as vendas ao mercado tiveram crescimento de 7,33% e as vendas ao Governo uma queda de 16%, o que também pode ser explicado pela sazonalidade dos Programas de Livros Didáticos", afirmou em nota o presidente do sindicato, Marcos da Veiga Pereira. "Neste sentido, é positivo vermos o mercado crescendo em 2015 e as livrarias preservando suas margens, sem impactar o preço final dos livros."
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 7/25 TEMPLO MAÇÔNICO SIMBOLISMO DOS ORNAMENTOS DO TEMPLO RITO BRASILEIRO (COMAB) Irm.´. José Carlos de Araújo. 40.195 Lojas Renovação Londrinense 141/Pesquisa Brasil 45 – Londrina PR. O Templo Maçônico é, por si mesmo, um símbolo múltiplo. Constituído por uma construção retangular, com uma única porta de entrada para seu interior, localizada do lado oeste, ele representa o ser humano integral, centro do qual devem ser desenvolvidas e aprimoradas as qualidades consideradas pela filosofia maçônica como indispensáveis para chegar a perfeição. Se o homem é um Templo, e se os templos são os locais de manifestação e adoração ao SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus, facilita o entendimento das grandes verdades contidas na filosofia maçônica e inspira a adoção de posturas sociais e pessoas favoráveis ao entendimento e à fraternidade. O Templo Maçônico tem a forma de um retângulo alongado ou quadrilongo, que considera-se também a soma de três quadrados e se divide, em dois espaços, separados por um gradil, o Oriente, de onde nasce a luz para os Maçons e o Ocidente de onde chegam os maçons em busca de luz. No Oriente, tem assento o Venerável Mestre e os maçons que, por dever de oficio; orador, secretário e o 1º diácono, direito honorifico; como as autoridades maçônicas, mestres instalados, ou convite especifico, como representante de lojas, ali se colocam durante as sessões. No Ocidente os outros obreiros presentes à sessão. O gradil que separa o Oriente do Ocidente é o símbolo da razão, que limita o ser humano à sua consciência. O Templo é decorado com ornamentos e revestido de paramentos e joias móveis e fixas. Os ornamentos são três: O Pavimento Mosaico, que com seus losangos pretos e brancos significa a harmonia que é preciso reinar na humanidade independente das diferenças de cores e raças. A Orla Dentada, que traduz o entrosamento e a unidade, que deve rematar aquela harmonia. Esquadro e o Compasso, que se apresentam unidos, afirmam a inspiração dos homens para a justiça e a retidão. Os Paramentos são dois: O Delta Luminoso com o Olho Onividente, que representa, a Suprema Luz da Loja, Simboliza a Gloria do Criador, bem como a Estrela Flamejante, com a letra G no Centro. O Livro da Lei que é a Grande Luz da Loja, representa o código da Moral, outorgado, aos homens pela inspiração do Supremo Arquiteto do Universo. As Joias Fixas são três: A Pedra Bruta, onde trabalham os Aprendizes, vencendo as asperezas da matéria. A Pedra Cúbica, já desbastadas das imperfeições, onde trabalham os Companheiros. A Prancheta da Loja, que servem aos Mestres para desenhar e traçar, guiando seus Irmãos. 3 – Templo Maçônico Simbolismo dos Ornamentos do Templo – Rito Brasileiro (COMAB) - José Carlos de Araújo
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 8/25 As Joias Móveis, são o Esquadro-Compasso (o esquadro sob o compasso), o Nível e o Prumo, porque adornam o Venerável Mestre, e os Vigilantes, e são transferidos aos sucessores. A Espada Famígera ou Ondulada é emblema de magistério é instrumento necessário à consagração do neófito, pois nela soa a bateria do grau, é colocada na frente do altar do Venerável Mestre sobre uma almofada, só podem toca-la além do Venerável Mestre ou um Mestre Instalado. Duas Colunas, na entrada do templo, designadas pelas letras “J” ao ocidente norte, e “B” ao ocidente sul, são ocas e nelas se guardam as ferramentas dos Companheiros e Aprendizes, que também são as palavras sagradas dos respectivos graus. A romã colocada nos capitéis das colunas representa todos os maçons espalhados pela superfície da terra as sementes de Romã intimamente unidas, nos lembram a fraternidade que deve haver entre os homens. A coluna “J” encimada por uma esfera terrestre e a coluna “B” por uma esfera celeste. Entre o Piso do Ocidente e o Piso do Oriente, sobe-se por quatro degraus, que representam a Força, o Trabalho, a Ciência e a Virtude. E três degraus conduzem ao Trono do Venerável Mestre, e são a Pureza, a Luz e a Verdade. São três os Pilares que sustentam a nossa loja, Sapientia, Salus, Stabilitas, colocados respectivamente no Oriente, no Ocidente e no Sul. Sapientia é a sabedoria, representada pela estátua de Minerva, simboliza a procura da verdade, móvel superior do verdadeiro maçom. Salus, é a Força, representada pela estátua de Hercules, simboliza a Ação, no serviço da Humanidade. Stabilitas é a Beleza Moral, que confere estabilidade ao caráter. A Sabedoria é o Venerável Mestre da Loja, a Força, é o 1º Vigilante, e a Beleza o 2º Vigilante, constituem as três Luzes da Oficina, os três Pilares Simbólicos do Templo de Salomão. No Rito Brasileiro, a Loja Simbólica e as Oficinas Litúrgicas iniciam suas correspondências com as legendas S.´.S.´.S.´.. São onze os focos de luz nos Altares dos Dignitários, três no altar do Venerável Mestre, duas no Altar do 1º Vigilante, duas no Altar do 2º Vigilante, que constituem as três Luzes da Loja, uma no Altar do Orador, uma no Altar do Secretário, uma no Altar do Tesoureiro e uma no Altar do Chanceler-Hospitaleiro. O Teto de uma Loja do Rito Brasileiro é azul e demonstra a universalidade da Maçonaria. É côncavo e nele se hão de ver as grandes Constelações e Estrelas imoladas, de ambos os hemisférios celeste. O teto do Oriente tem, no centro, um Cruzeiro do Sul. E no teto do Ocidente tem, no centro, a Ursa Menor com a Estrela Polar. Pendente nos cantos da Loja, há quatro borlas lembrando as quatro Virtudes Cardiais: a Temperança, a Justiça, a Coragem e a Prudência, essas virtudes formam o Homem Maçom, que é bem diferente do Homem Profano. A Corda de 81 Nós, também é um adorno usado em nosso Rito, formada por um só nó central, acima da cadeira de Salomão ou do Venerável Mestre, se estendendo por 40 nós que se estendem pelo Sul, e pelo Norte, terminando em duas borlas que ladeiam a porta de entrada, formando, portanto uma abertura, ela significa que a Ordem Maçônica é dinâmica e evolutiva, estando sempre aberta às novas ideias, que possam contribuir para a evolução do Homem e para o progresso racional da humanidade. O Alfabeto Maçônico é baseado em duas figuras presente no Painel Simbólico do Grau de Aprendiz Maçom, a Cruz Quadrupla e a Cruz de Santo André. A Cruz Quadrupla é formada por duas paralelas cruzadas e é o símbolo da limitação da capacidade humana; a Cruz de Santo André tem um formato de um xis, com quatro ângulos opostos pelo vértice, simbolizando o infinito, os opostos e as díades.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 9/25 O alfabeto maçônico sempre foi muito utilizado em determinados documentos e na transmissão da Palavra Semestral aos Veneráveis Mestres das Oficinas, para resguardar os textos da curiosidade de Profanos. Todo Templo Maçônico é constituído de três partes: A Sala dos Passos Perdidos. O Átrio e o Templo. Sala dos Passos Perdidos: onde a irmandade se reúne, sem qualquer preocupação. Chega, cumprimenta a todos, reata a conversação interrompida, da conta do que aconteceu durante a semana, trata de negócios, o Tesoureiro faz as cobranças, é assinado o Livro de Presença, enfim, uma reunião tipicamente social, já revestidos de seus paramentos o Mestre de Cerimônia nos conduz ao Átrio. Átrio: será o subconsciente, ocupado pelos problemas de “dentro”, na preparação para o encontro com o “hiper-consciente”, ou seja, o “Espírito”. Dentro do Templo: É no interior desse recinto sagrado que a Maçonaria desenvolvera as forças com que procura erguer templos à virtude e cavar masmorras ao vício. Por isso, os Maçons respeitam esse lugar, guardando o Máximo de silêncio e adotando as posturas recomendadas para obtenção das condições essenciais para a formação de uma junção ou egrégora forte com os irmãos, cuja inspiração e iluminação se constituem em estimável fonte de graças e benefícios para os Obreiros. A construção do templo interior individual deve iniciar-se com a seleção das pedras de alicerces, ou seja, escolher as pedras brutas que se prestarem ao esquadrejamento, para depois desbastar- lhes as arestas. Ao construírem-se os alicerces, devem ser empregados os instrumentos próprios da construção, e isso com conhecimento. Se o Aprendiz não souber usar o Nível e o Prumo, as paredes que pretende erigir cairão e o trabalho terá sido em vão. O Templo interior coletivo será a soma dos Templos individuais, onde serão convidados os Irmãos para, em coro, primeiramente louvar ao Supremo Arquiteto do Universo, e depois cultivar o amor fraterno. E assim o trabalho na oficina maçônica será global e coletivo. Fontes Consultadas: Ritual do Aprendiz Maçom-Oriente de Cataguases-MG- Edição 2006.(COMAB). Camino, Rizzardo da- Breviário Maçônico- Madras 5ª Ed. 2010 Ir.`. José Carlos de Araújo- A.`.R.`.L.`.S.`. Renovação Londrinense//Pesquisa Brasil 45- Or.`. Londrina-PR
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 10/25 http://gremiosalvadorallende.blogspot.pt/ Irmão Diógenes de Sínope, M.'.M.'. da Loja Salvador Allende Grande Oriente Lusitano Lisboa Correntes Antimaçónicas: Breve Resumo Racional Se há assunto, ideia, matéria, teoria ou prática onde a Franco-Maçonaria se sente à vontade, por possuir armas e argumentos válidos, é precisamente no terreno dosContrários. É que desde a tradição Hermética à moderna Instrução, o Maçom é orientado para uma racionalidade espírito/material que o dota particularmente para analisar e colocar em prática a Construção Ideal, daí ter-me lembrado que valia a pena, embora resumidamente, percorrer os caminhos das Correntes Antimaçónicas que, quer queiramos ou não, tiveram uma preciosa influência no nosso percurso enquanto Ordem Universal. Parecem ter surgido no início do Séc. XVIII em paridade com o crescimento da Maçonaria dita Especulativa, e em várias regiões do globo, cada uma delas apresentando circunstâncias regionais e continentais. Esta dimensão internacional do que se considera oantimaçonismo primário é muito ambígua no sentido em que as suas formas e tendências se apresentaram sob a forma de ultrajes e vinganças com grande simplificação sendo a maior parte 4 – Correntes Antimaçónicas: Breve Resumo Racional Diógenes de Sínope
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 11/25 delas sem fundamento estruturado, coerente e apenas montadas em campanhas ignominiosas em que o plano escondido é um ataque político-social provocado pelo sentimento de perda do absolutismo, quer temporal quer espiritual da época ou, como diriam os psicanalistas, uma reacção afectiva de origem neurótica, ou seja, o principal factor não é apenas a mudança mas o medo dessa mudança, da distância crítica e da adaptação a novos ideais em que se sentem desenraizados. Por questão de metodologia abordaremos as origens destas correntes antimaçónicas em França, EUA, Roma Pontifica, Espanha e América Latina de um modo mais substancial que já vão tornar pesado este traçado e mais ligeiramente as que grassaram na Bélgica, Turquia, Inglaterra, Escandinávia, Rússia e tantas outras regiões. Iniciemos, então pelo que se passou em França. Sabe-se que na primeira metade do Séc. XVIII foram férteis os libelos, panfletos, sátiras e diatribes datando de 1738 a famosa bula de Clemente XII (In Eminenti) como consequência de toda esta contracorrente face a uma Ordem que crescia a olhos vistos em toda a Europa, constando as objecções pontificas exclusivamente sobre algumas práticas dos Francos-maçons, a saber, o pluralismo religioso, filosofia e moral baseados no naturalismo e a estigmatização do segredo e o juramento maçónicos como uma autêntica perversão moral em direcção à heresia. Detenhamo-nos um pouco sobre o que, na realidade, se passou: à medida que proliferava a Maçonaria Especulativa em terras Gaulesas uma série de obras literárias surgiram com naturalidade a evocar, dissecar e revelar o que se passava nas Lojas e não de modo linear mas bastante fantasista. Imediatamente uma reacção contrária cresceu e as pseudo-revelações maçónicas entusiasmaram o público em geral sobre o que seriam aqueles segredos e juramentos, fizeram-no enganando (com proveito económico pois foram vendidos aos milhares) e tirando partido da ignorância dos profanos em relação à nova Ordem. Vale a pena mencionar uma dessa obras (Revélation des Mystéres des Franc-Maçons) em que o autor relata a história de uma mulher de um franco-maçom que se introduz clandestinamente numa sessão da Loja indo encontrar uma série de costumes ridiculamente inventados (as palavras de passe eram longitudo, latitudo ealtitudo e descrevendo os rituais como uma espécie de comunismo rousseísta), enfim, uma quantidade de disparates que vieram contribuir para que o público em geral ficasse com uma ideia completamente diferente do que eram os maçons. Por outro lado, as obras de revelação pura e verdadeira estavam impregnadas por um olhar filosófico, moral e simbólico onde pontificavam o naturalismo de Alembert e Diderot ou da filantropia desgarrada dos imperativos cristãos. Ora, estes princípios distanciados da igreja católica e da monarquia absoluta vão desencadear os principais fundamentos das correntes antimaçónicas que aqui se podem resumir: exclusividade da amizade entre irmãos, prática de uma moral estranha ao cristianismo, acusação de voluptuosidade nos ritos, objectivo do juramento e a exclusão das mulheres (curioso recordar um dos primeiros documentos de Do Ir.’. Uriot que explica o porquê desta exclusão baseando--se, precisamente, no facto de as poupar à calúnia do deboche que, pretensamente, era praticado nas Lojas durante os seus trabalhos). Terminando este resumo do que se passou em França podemos considerar que os antimaçónicos, além de seguirem o adágio popular que diz que tudo o que é secreto ésuspeito, também ignoravam o que escreveu o mesmo Ir.’. Uriot… se os responsáveis do Estado e da Igreja tivessem adquirido a sabedoria maçónica não haveria segredos nemexclusões, sendo o segredo uma espécie de cimento sagrado que une os maçons à maneira dos primeiros cristãos das catacumbas e a exclusão uma falsa questão porque os maçons praticam a igualdade e liberdade e aplicam à vida moral as regras da arquitectura…
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 12/25 Vamos, agora, passar ao que se passou nos EUA começando por vos relatar como oaffair Morgan deu início ao chamado Partido Antimaçónico. Antes, convém lembrar o que Michel L. Brodsky escreveu: a franco-maçonaria é fenómeno social consistente numa sociedade estruturada na qual grupos fraternos, unidos por cerimónias iniciáticas e rituais, respondem a um ambiente específico pois as suas actividades estão de acordo com as inquietações das populações (onde recrutam os seus membros) e com as suasparticularidades económicas, sociais, culturais e religiosas. O Affair Morgan resume-se a uma contenda que aconteceu em Setembro de 1826 numa terra chamada Canandaiguano Estado de Nova Iorque e que consistiu numa queixa feita pelo V.’.M.’. da Loja local sobre um roubo de uma camisa e uma gravata efectuada por William Morgan. Levado o caso à justiça o pretenso infractor foi absolvido e não se sabendo porquê, o mesmo, desapareceu misteriosamente. Os seus vizinhos subentenderam que tinha sido assassinado às escondidas (a velha justiça da noite) pelos maçons queixosos. Esta situação desencadeou uma feroz rivalidade em que um lado e o outro se digladiaram com factos não comprovados e verdades misturadas com inverdades, de tal modo, que, e coincidindo com a crise económica e social no Estado de Nova Iorque, a florescente maçonaria da época começou a decair chegando ao ponto de um quase desaparecimento. Curioso apontar que foram as mulheres (por não poderem participar nos trabalhos das Lojas) e os habitantes rurais (calvinistas e de fraco nível cultural tendo como único livro de leitura a Bíblia) os mais ferozes opositores, facto aproveitado pela Igreja Baptista (dominante) que se tornou na líder da ofensiva antimaçónica. Nesta ofensiva poder-se-ão distinguir 2 períodos tendo no 1º (aquando do desaparecimento de W. Morgan) havido uma pressão violenta da população que resultou em muitos abandonos das Lojas por parte dos maçons e no 2º um aproveitamento político em que se deu a génese do chamado Partido Antimaçónico alternativo aos dois tradicionalmente existentes. Decorreu isto entre os anos de 1828 e 1848 com a enfâse religiosa a ser nitidamente substituída por uma moral antimaçónica, muito retórica mas eficaz, remarcando que a maçonaria e os seus segredos visavam a subversão de todas as formas de governo e que a afinidade dos maçons com a sabedoria egípcia e judaica era antagónica à política dos Pais Fundadores da Nação. Um homem, de seu nome Thurlow Weed, destacou-se neste particular conseguindo ser nomeado, na Convenção do Estado de Nova Iorque, como delegado do Comité Central Antimaçónico que viria a ser o embrião do tal 3º Partido que passou mesmo a designar-se como Antimaçónico e se espalhou rapidamente pelos Estados vizinhos dando lugar à 1ª Convenção Nacional do referido Partido realizada em Filadélfia em Setembro de 1830. Os resultados foram desencorajadores pois nas eleições de 1832 só conseguiram eleger um Governador no Estado do Vermont, Estado sem peso nacional e de pequena dimensão. O que é certo, e em suma, é que a F-M sofreu um rude golpe (só recuperado depois da Guerra da Secessão) em que os ministros dos Cultos e os políticos fizeram questão de desinformar uma população pouco culta e muito crédula de que os maçons queriam repetir os banhos de sangue da Revolução Francesa ou as práticas satânicas mas, não se poderá escamotear, também, a incapacidade da F-M em conciliar as antigas tradições com a vaga religiosa em cuja ética os Norte-Americanos se reviam.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 13/25 Passemos, agora, à velha Itália e a sua Roma do Sumo Pontífice onde tudo se controlava sob o bom nome de Deus. Aqui, antimaçónico conjuga-se como excomunhão e logo muito cedo Papas e as suas coortes trataram de o evidenciar promulgando bulas, realizando encíclicas e criando outros éditos a confirmarem uma condenação espiritual total. São extensos e complexos os meandros com que se digladiaram maçons e antimaçons nesta bela Nação, e assim, impõem-se resumir o que, de facto, aconteceu. Podemos começar lembrando a Época em que a unificação da Itália correspondeu à perda do poder temporal dos Papas com Pio IX e Leão XIII a serem os primeiros a organizar, com ferocidade virulenta, a chamada Liga Antimaçónica (Encíclicas Qui Pluribus e Humanum Genus). A dita Liga foi proposta em 1885 pelo Belga Arthur Verhaegen ao Papa como consequência da laicização dos bens económicos e patrimoniais eclesiásticos insinuando que a F-M seria a testa de ferro dos revolucionários e do modernismo e, inteligente e paradoxalmente, aproveitou-se da luta nacionalista para se atirar aos maçons, considerados como a raiz do mal e comparando-os aos socialistas, comunistas e anarquistas com a diferença de que eram muito piores por serem seguidores do culto do naturalismo. Por outro lado, e baseados nas Encíclicas referidas, uma série de livros, panfletos, revistas e jornais deram à estampa desatando a construir um ódio sustentado na ignorância e, rapidamente, vários autores (o Padre Regnault como autor do Manual da Liga Antimaçónica merece referência) desencadearam uma campanha em que a condenação dos maçons (as leis civis e os costumes impediam que fossem mortos) se baseou em preconceitos pois os seus crimes não eram senão o desejo de imporem o progresso social através da igualdade e da liberdade. Aquela campanha desenvolveu-se em 3 níveis: político, económico e cultural culminando todos numa dicotomização da sociedade italiana em que de um lado estavam os homens de bem (clérigos e realeza), e do outro, os do mal (maçons e republicanos). A igreja católica mobilizou todos os seus instrumentos e instituições conseguindo introduzir falsos conceitos (como o da maçonaria ter origem no judaísmo e com quem queriam formar uma espécie de Internacional Maçónica) indo ao encontro dos desejos de uma burguesia conservadora em relação às reformas sociais e impondo na consciência do cidadão comum a ideia que, de um lado estavam a Itália liberal e maçónica (logo satânica) e do outro todos os que apoiavam a igreja católica na demanda entre o arcaísmo e a modernização, ou seja, entre a retoma do poder temporal pelo Vaticano e os que procuravam as verdades baseados na razão, os que lutavam contra a guerra, os que estimulavam a educação das classes populares ou a emancipação da mulher e mesmo os que queriam desapegar a moral das superstições e vaidades,
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 14/25 numa palavra, dos que queriam a laicização da vida social. Enfim, e concluindo, pode afirmar-se que a Liga Antimaçónica conseguiu, apenas, lançar a primeira pedra dos totalitarismos que surgiram no Séc. XX. Vamos passar ao resumo do que se passou em Espanha e na América Latina começando por vos apontar uma diferença marcante em relação às outras correntes antimaçónicas, a saber, tratou- se de um antimaçonismo institucional contrariamente ao antimaçonismo sociopolítico das outras correntes. Em Espanha tudo começou em 1738, data da primeira condenação do sumo Pontífice à maçonaria sob uma dupla orientação político-religiosa (o rei e o papa). O Monarca, servindo-se do Tribunal da Inquisição, publica uma série de Decretos-Reais a interditar a F-M, nomeia inquisidores-gerais, premeia a delação e a denúncia dos maçons e proíbe a divulgação da literatura maçónica. Depois do fim da Inquisição (1830) serão as pastorais dos bispos que recomendam a todo o clero que cumpram as leis reais juntando-se também a imprensa católica publicando meias- verdades (com a particularidade de só serem escritas as meias-mentiras). Um episódio fulcral foi o deputado Carlista (Vasquez de Mella) ter apresentado nas Cortes de Madrid uma proposta de Lei que considerava a F-M ilegal, traidora à pátria e obrigando os maçons a serem expulsos dos cargos públicos (para recordar que a 1ª interdição aos maçons datava de 1751 no reinado de Fernando VI). Entre este monarca e passando por Carlos III e IV, Fernando VII e Isabel II foram publicados dezenas e dezenas de decretos a interditar a F-M, ora, estes decretos reais levaram a que a polícia, governadores civis e comandantes das colónias tornassem institucional o antimaçonismo. Já no Séc. XIX foram os Carlistas a promoverem estas acções tendo sido substituídas, no Séc. XX pelos fascistas de Franco que agudizaram ainda mais a repressão tornando-a tão feroz que culminou com a criação do Tribunal da Repressão da Franco-Maçonaria no ano de 1940 e que ficou em actividade até 1965 (uma curiosidade é que pela acção desta repressão ficou em arquivo uma das maiores bases de dados dos trabalhos da lojas maçónicas que foram apreendidas pela polícia). Como consequência deste antimaçonismo institucional surgiu um ainda pior que foi o chamado antimaçonismo popular, ainda hoje grassando em terras espanholas, considerando os maçons como libertinos, ladrões e heréticos, e pior ainda, associando-os aos comunistas, separatistas, judeus, anarquistas e outros revolucionários. Trata-se, portanto de uma corrente antimaçónica, nos primeiros anos defensiva, ou seja, luta contra uma Ordem de características difíceis de compreender (o segredo e o juramento) e que no fim se tornou ofensiva engendrando-se uma autêntica guerra contra a F-M, à vez, jurídica e ideológica, e desde as bulas à introdução no Código de Direito Canónico e culminando com a expressividade nas Constituições, não só se excomungavam os maçons como também os puniam de acordo com a Lei, ou seja, fizeram do antimaçonismo a união entre a religião, pátria e harmonia social (vale a pena recordar que durante a Inquisição nenhum maçon foi condenado à morte e à prisão mas em pleno Séc. XX foram muitos os banidos, os assassinados e os condenados a prisão perpétua). Na América Latina o antimaçonismo religioso e eclesiástico seguiu as pegadas da mãe Espanha tendo a componente política cessada com a independência das respectivas colónias mas não completamente pois só atenuou tendo o próprio Simão Bolívar, em 1828, assinado um decreto a proibir toda a associação secreta qualquer que fosse a sua denominação. Os casos particulares do México e Cuba merecem referência pois a F-M foi bem aceite a nível popular. Hoje, poder-se-á afirmar que as correntes antimaçónicas praticamente desapareceram neste subcontinente sul- americano pois, após ter sido legalizada, desenvolveu um trabalho social e filantrópico de enaltecer não esquecendo algumas questões, sobretudo a nível religioso e ideológico, que ensombram o verdadeiro papel da N.’.A.’.O.’., e se os famosos segredos e juramentos já pouco
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 15/25 inquietam, o facto de a F-M ser oposta à igreja e associado ao judaísmo e correntes revolucionárias ainda permanece na mente daqueles que julgam estar a F-M por detrás da Independência das Américas. Não gostaria de terminar sem referir que em muitas regiões do Planeta estas correntes antimaçónicas grassaram de acordo com as características de cada Nação, e desde o affair Imianitoff na Bélgica (em que um falso médico, que foi o criador da medicina social e preventiva, foi acusado e condenado pelos seus ideais maçónicos) passando pela Turquia (onde se caracterizou pela catalogação do maçom como ateu e irreligioso) ou pela Escandinávia (onde o carácter cristão da F-M amenizou a polémica mas com uma oposição filosófica marcada e com a curiosidade de na Suécia ter sido o próprio Rei a defender a F-M aquando do antimaçonismo lançado pelos nazis da Alemanha) ou ainda pela Inglaterra (onde pode parecer paradoxal mas o antimaçonismo existiu quase sempre ligado a pessoas mas nunca estruturado ou generalizado e, nos tempos actuais por estar intimamente ligado ao chamadoEstablishment, ou seja, igreja, monarquia e partidos políticos, que estão em nítida decadência). Mesmo no Irão (onde a F-M é recente mas considerada como o catalisador da modernização tendo, inclusivamente, redigido a Constituição de 1905 que cessou a monarquia absoluta, mas não sem ser reprimida pela revolução de 1978) ou na Grécia, Rússia, Hungria e Alemanha muito haveria a relatar mas já vai longo o traçado e à guisa de conclusão podemos afirmar que as correntes antimaçónicas podem ser analisadas sob duas formas, desiguais pelas suas intenções: por um lado o fundamento doutrinal que visa limitar a influência da F-M na vida política, cultural ou social, e por outro, na sua versão mais radical, a anatemização pura e simples da Ordem Maçónica. Na minha opinião valeu a pena ter elaborado este Traçado pois ele incita-nos a uma reflexão profunda num momento onde a perda de determinados valores universais fazem com que medrem nacionalismos e xenofobias que outrora só as sociedades desprovidas de cultura democrática promoveram. E se desde os primórdios as correntes antimaçónicas se iniciaram pela zombaria, comparando maçons a filósofos e ateus, logo cresceram no seu antagonismo. As sociedades humanas, periodicamente, necessitam de catalisar as suas frustrações em bodes expiatórios (os judeus foram os primeiros e agora são os maçons) havendo, pois, que resumir, racionalmente, nos dois grandes inimigos naturais da F-M (ignorância e fanatismo) a solução do problema, vale dizer, procurar a Luz construindo-nos na virtude, tolerância, liberdade, igualdade, justiça e fraternidade. Diógenes de Sínope, M.'.M.'.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 16/25 MENSAGEM DO DIA – CARGOS OU FUNÇÕES EM LOJA – (1ª PARTE) Ir.’. Valdemar Sansão Dia 26 de Maio CARGOS OU FUNÇÕES EM LOJA – (1ª PARTE) Ter compromisso é pagar sem ser cobrado, fazer sem ser lembrado, cuidar das coisas como se fossem suas mesmo. 1- Comprometimento - Ninguém é forçado a assumir um compromisso, mas, se o fizer, tem a obrigação de cumpri-lo, sobretudo quando aceito por aquele que foi escolhido para desempenhar cargos ou funções na administração da Loja ou da Sublime Instituição. Quando ocupamos cargos ou funções, devemos ter respeito, confiança e amor para se concretizar o trabalho em que nos propusemos. Se não conseguirmos por motivos alheios à nossa vontade, devemos renunciar, para não atrapalharmos o trabalho do grupo. O compromisso é afetivo gostamos do convívio coletivo, fazendo o que gostamos, gostando do que fazemos. O maçom respeita as normas do trabalho da Instituição, as regras da Constituição, os Regulamentos ou Regimentos, os Landmarks - que muitos consideram como os princípios fundamentais da Maçonaria - cumprindo fielmente os mesmos. Enfim devemos estar comprometidos primeiro conosco, com amor próprio e por consequência estaremos também alinhados com os outros da nossa convivência, para que seja harmoniosa e enriquecedora, pois somos eternos Aprendizes. 2 - Cargos em Loja – Dentro de uma Loja maçônica inexistem cargos maiores ou cargos menores; todos são importantes. Todos são cargos honoríficos e desempenhados com interesse dentro de suas atribuições, obedecendo as funções fixas, que independem de serem ordenadas e tomando parte da programação estabelecida com antecedência. Para que os membros da Loja possam executar com experiência as suas funções, é de todo conveniente que iniciem com as funções mais simples; o futuro Venerável Mestre deverá ser um maçom que tenha passado pela secretaria, oratória e vigilâncias; somente, então, estará apto para conduzir os destinos da Loja. As Lojas que obedecem a critérios maduros têm o cuidado de preparar os futuros veneráveis mestres que deverão ter, além da experiência administrativa, pleno conhecimento da legislação 5 – Cargos ou Funções em Loja (1ª. parte) Valdemar Sansão
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 17/25 maçônica. Ademais, devem possuir qualidades de liderança, afeto e, sobretudo, tolerância, compreensão e amor fraternal. O maçom não deve insistir em galgar um lugar para o qual não possui aptidões; a distribuição de cargos não raro tem propiciado inconveniências e fracassos. O maçom deve aceitar o que lhe é proposto e gerir o seu cargo com respeito, diligência e tolerância. Entrada de retardatários – Independente do grau em que a Loja estiver trabalhando, o Obreiro retardatário deverá dar a Bateria do Grau de Aprendiz, se nesse momento o ingresso não puder ser dado (abertura dos Trabalhos, decifração de balaústres e expediente, processo de discussão e votação de propostas etc.). Também não pode o retardatário ter ingresso ao T∴ durante a circulação da Bol∴ PProp∴. Esta deverá circular sempre com formalidades, e não poderá ter sua circulação interrompida para dar-se entrada a um Ir∴ retardatário. Ele deverá aguardar fora do T∴ a circulação, conferência e se houver CCol ∴ gravadas que sejam decifradas pelo V∴M∴ após o que lhe será dado o ingresso ao T∴ “obrigatoriamente com formalidades”. Se por motivo imperioso e inadiável, a porta tiver que ser aberta, a Bolsa interrompe o seu giro. Se o retardatário for o próprio Venerável, os Obreiros o receberão de pé e à Ordem, o que não sucederá com nenhum outro Irmão do Quadro. Cargo vago designa o que não está ocupado, não preenchido. Em Loja maçônica, o cargo vago, ao início de uma Sessão, é preenchido pelo substituto legal do titular, ou pelo adjunto deste, apenas para aquela ocasião; nesse caso, se o titular chegar atrasado, não assumirá o cargo – com exceção do V∴ M∴ – em decorrência de um princípio de ética maçônica, que envolve a consideração devida ao Obreiro que assumiu o lugar. A vacância definitiva de um cargo exige uma nova eleição, ou uma nova nomeação, dependendo do caso e da legislação da Obediência, existindo casos em que, decorrida mais da metade do mandato, o substituto assume em definitivo sem necessidade de nova eleição. 3 – O Venerável Mestre – O Venerealato é uma arte para cujo desempenho exige- se sacrifício pessoal, privação de certos prazeres, renúncia ao conforto. Requer ao mesmo tempo tato para “desbastar arestas”, ou seja, para evitar a formação de áreas de atrito e descontentamento, conduzindo-se com a sabedoria de Salomão, portanto com imparcialidade e justiça. Suas funções são complexas. Exigem uma equipe homogenia com amplo conhecimento dos problemas e agilidade para solucionar os conflitos de cada momento. O malhete maçônico na mão do Venerável Mestre é uma recordação perene de que a sabedoria é o maior dom que o homem pode alcançar. Por uma batida de malhete o Venerável tem o poder de conceder e cassar a palavra a qualquer irmão; de suspender e de reabrir os trabalhos; de pôr termo sumariamente a uma sessão; de cobrir os direitos de irmãos ou de adverti- los nas suas expressões de linguagem. O malhete do V∴ M∴ é chamado, o malhete da sabedoria. O Venerável Mestre não pode ser radical nem arbitrário nas suas decisões. Nem tampouco, tíbio ou covarde. Tem que ser enérgico sem descambar para a arbitrariedade; acessível sem descer à bajulação; tolerante sem pusilanimidade, sem covardia. Para bem desempenhar a missão e satisfazer seus compromissos não deve pensar nas críticas, favoráveis ou adversas, que possam vir a ser feitas. Deve, antes, cuidar daquilo que lhe foi confiado e que terá de passar ao sucessor em melhores condições daquelas que recebeu.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 18/25 O Trono do Venerável Mestre é visualizado o tempo todo da duração de uma sessão da Loja, pois o dirigente da Loja encontra-se centralizado. Nossa atenção deve ser permanente, uma vez que o V∴ M∴ atua como se fosse um maestro de orquestra, tendo o malhete, em vez da batuta. A ritualidade obedece ao seu comando e o ritual encontra desenvolvimento por meio desse comando, feito com a maior perfeição possível, dentro da capacidade maçônica de cada presente. Estar aos pés de um trono induz à veneração que, por sua vez, é uma fonte de inspiração; o V∴ M∴ é o modelo a ser seguido, uma vez que foi guindado ao posto pela vontade da maioria. A comunhão entre os Irmãos da Loja faz com que jamais nos sintamos sós; é um dos aspectos do amor fraterno. Para o veneralato de Loja, são inelegíveis os Maçons que não forem colados no Grau de Mestre, que não estiverem no pleno gozo de seus direitos maçônicos e que forem empregados ou beneficiários da Obediência. A missão do Venerável Mestre é árdua, difícil e espinhosa, mas, ao mesmo tempo, sublime, nobre e encantadora, assim como a nossa Sublime Instituição, a qual se dá tudo sem nada pedir. 4 – Os Vigilantes – Denominação dos dois primeiros Oficiais de uma Loja, que seguem por ordem hierárquica ao V∴ M∴, sucedendo-o na Presidência durante os seus impedimentos. Quando o 1º Vig∴ percorre as Colunas, para verificação ele estará fixando seu olhar no olhar do irmão e assim, capacitar-se-á a responder ao V∴M∴ que todos os presentes são maçons; o olhar Vigilante perscruta o íntimo do Ir∴, encontrando-o despido de vaidades e pleno de bons propósitos. No que respeita aos Irmãos que ocupam as colunas, esses devem ver no Vigilante a autoridade do cargo, respeitando-o, mantendo a postura ao falar, não se locomover sem permissão. Esotericamente, o 1º Vigilante comanda o Setentrião e protege a todos das tempestades e anomalias – ao norte da Abóbada Celeste, no ocaso do firmamento, vemos nos tetos das Lojas, nuvens espessas e negras: é o Setentrião; sob esses símbolos está o 1º Vigilante. A Segunda Vigilância empresta harmonia e beleza às Colunas e comanda a sua própria, dando ordens ao Guarda do Templo e dando pela segurança da Loja. A ele são desviadas a mesma obediência e respeito. Comanda, igualmente, o nascer da luz, uma vez que se situa ao nascente. P.S. - AGUARDE POR OBSÉQUIO A CONTINUAÇÃO DESTE TRABALHO: CARGOS OU FUNÇÕES EM LOJA (2ª PARTE).
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 19/25 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR A câmara do meio ... Em 08/10/2015 o Respeitável Irmão Aristeu Pereira Borges, Loja Amor e Sacrifício, REAA, Grande Oriente do Paraná, COMAB, Oriente de Ribeirão do Pinhal, Estado do Paraná, solicita os esclarecimentos seguintes: apbadvocacia@hotmail.com Em minha Loja nominada "Amor e Sacrifício", sediada nesta cidade, filiada ao GOP, nas Sessões da Câmara do Meio, seja Econômica ou Magna, o Ocidente fica separado do Oriente por cortina, inclusive não havendo cortinas nas paredes esquerda, fundos e direita do Oriente, conforme no restante da Loja (Ocidente), o que não vemos em outras Lojas visitadas, ou justificativa para tanto. Assim sendo, na minha pequenez peço vênia para fazer a seguinte pergunta: Está correto ou não tal procedimento? Por quê? Esclareço ainda, que ditas reuniões são realizadas em Loja normal do Rito: iniciam e terminam no Oriente (sendo o Ocidente em plano inferior e o Oriente em plano superior)... Considerações: Antes de tudo, certo ou errado, primeiro segue-se a decoração que provavelmente está indicada no ritual da vossa Obediência. De modo tradicional a Câmara do Meio (Loja do Terceiro Grau) possui todas as suas quatro paredes que a circundam (exceto o Retábulo do Oriente) pintadas de preto e decoradas proporcionalmente com grupos de llágr prateadas intercaladas por figuras, também prateadas, Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 20/25 que representam ccrân e ttíb ccruz. Essa decoração procura lembrar em tudo uma Câm Mort O Oriente continua elevado e separado pela balaustrada como nos outros dois Graus antecedentes. Na Loja de Mestre não mais aparecem as Colunas Zodiacais e, embora alguns rituais até preconizem a pintura do teto em negro, na realidade isso não se faz necessário – permanece mesmo a abóbada decorada. É oportuno salientar que o Retábulo do Oriente, título anteriormente aqui mencionado, é a parede situada imediatamente atrás do Venerável onde nela se fixam o Delta Radiante, o Sol e a Lua - esses símbolos impreterivelmente ficam sempre visíveis. As toalhas e os forros da Loja de Mestre são de cor negra e os galões prateados. Do zênite, sobre o centro do Ocidente onde se localiza simbolicamente o e vai pendente um receptáculo que serve para acondicionar a L in T. As demais particularidades não cabem e não carecem ser aqui mencionadas. À bem da verdade a grande e imensa maioria das Lojas, até por motivos econômicos, usam para compor a Loja de Mestre o mesmo recinto que comporta as Lojas de Aprendiz e Companheiro, empregando, porém o artifício de adaptação, forrando as paredes com cortinas negras e decoradas para a ocasião. Agora; dividir o Oriente com cortina separando-o do Ocidente - no simbolismo é prática equivocada. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Nov/2015 Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. www.atrolha.com.br
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 21/25 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis 04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis 05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar 06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis 08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis 10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque 13.05.1999 Libertação - 3228 São José 13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis 15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha 19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis 19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema 20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira 20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema 21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis 22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú 25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis 28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros 28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville 30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra 30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú 30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí 31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de maio 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 22/25 GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis 04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça 07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul 08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages 09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode 09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul 10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú 11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages 12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó 23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul 27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial 27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial GOSC https://www.gosc.org.br Data Loja Oriente 03/05/1982 Templários do Vale Indaial 07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode 09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau 11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão 13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó 13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis 15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú 16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu 20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis 23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis 25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis 26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga 30/05/1990 Obreiros da Luz Lages 30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José 30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 23/25 Maçonaria na Austrália: Nesta sexta-feira, 27 de maio, haverá sessão na seguinte Loja de Melbourne: The Victorian Lodge of Research No.218 Where: Darebin (Ivalda Masonic Temple) When: 7:30pm on Friday the 27th of May 2016 Temple: 42 Salisbury Ave (Loja Vitória de Pesquisa, nr. 218) Maçons Australianos Famosos: Ir Alexander James Peacock (1861-1933), o Premier de Victoria e membro de catorze ministérios. Nasceu em Creswisck (Victoria) a 11 de junho de 1861 e faleceu em 7 de outubro de 1933 com 72 anos, na mesma cidade. Foi educado na Escola Estadual de Creswick onde ele era um aluno-professor. Alexander foi para Melbourne e trabalhou primeiramente como merceeiro. Foi membro premier e de catorze ministérios. Há um retrato dele no Museu Histórico Creswick e um busto na biblioteca do Parlamento vitoriana. Peacock serviu como Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Victoria 1900-1905. Aos 39 anos ele era a pessoa mais jovem a obter essa posição na Maçonaria Australiana. Loja Filadélfia recebe visita do Grão-Mestre (do Irmão Glauber Santos Soares, correspondente JB News): - A Loja Filadélfia recebeu na quinta-feira (26 de Maio) o Eminente Grão Mestre Silvio Cardim que esteve durante a semana em visitação às Lojas de Vitória da Conquista. Foi comunicado oficialmente a fundação das Lojas “Pensadores Livres” (Rito Moderno) cujo Venerável Mestre e o IrValter Silveira e “Acadêmica Guardiões da Alpha Crucis” (Rito York - Emulação) tendo como Venerável Mestre o Irmão Fernando Couto.
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 24/25 Este edifício de estilo neo-gótico, desenhado pelo arquiteto George Mason foi construído nos anos 20. É um marco da maçonaria americana, na cidade de Detroit.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.064 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 27 de maio de 2016 Pág. 25/25