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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.031
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
( Florianópolis SC ) - domingo, 30 de junho de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Abstracionismo - Como entendê-lo "
Bloco 3 - Ir João Ivo Girardi - Verbete da Semana da obra " Vade-Mécum Maçônico do Meio-Dia à
Meia-Noite" ( A Maçonaria e as Cruzadas )
Bloco 4 - IrBarbosa Nunes - " Vestimentas de um mandarim "
Bloco 5 - Ir Ivo Reinaldo Christ - " Entenda porque você mente todo dia "
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Identificação da Estrela "
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 30 de junho de 2013, 181º dia do calendário gregoriano. Faltam 184 para acabar o ano.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
https://www.gosc.org.br
 350 - O usurpador do Império Romano Nepociano, da Dinastia Constantiniana, é derrotado e morto
pelas tropas do Magnêncio.
 1520 - Os espanhóis são expulsos de Tenochtitlán.
 1559 - O Rei Henrique II de França é seriamente ferido durante uma justa contra Gabriel de
Montgomery.
livros & revistas
1 - Almanaque
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
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 1758 - Guerra dos Sete Anos: Começa a Batalha de Domstadtl.
 1847 - Assinatura da Convenção de Gramido.
 1860 - Ocorreu o mais famoso debate sobre a Teoria da Evolução, na Universidade de Oxford,
entre Thomas Henry Huxley, o "buldogue de Darwin", e o bispo Samuel Wilberforce.
 1908 - Uma explosão, provavelmente causada pela queda de um meteorito na Sibéria, provocou
tremores até o centro da Europa. É o evento de Tunguska.
 1913 - A Sérvia e a Grécia se uniram contra a Bulgária provocando a segunda Guerra Balcânica.
 1934 - Na Noite Noite das Facas Longas, Adolf Hitler mandou matar vários membros do Partido
Nazista, identificados por ele como possíveis inimigos no futuro.
 1936 - O Imperador Haile Selassie da Etiópia pede ajuda á Liga de Nações contra a invasão de
Mussolini.
 1941 - Segunda Guerra Mundial: Operação Barbarossa - A Alemanha captura Lviv, na Ucrânia.
 1960 - Congo consegue sua independência da Bélgica.
 1971 - Três cosmonautas a bordo da nave soviética Soyuz 11 morreram depois de uma
despressurização na cápsula espacial.
 1974 - O bailarino russo Mikhail Baryshnikov pediu asilo no Canadá durante uma turnê da
companhia Bolshoi.
 1980 - O papa João Paulo II pisou em solo brasileiro pela primeira vez. Ele visitou uma cidade por
dia ao longo dos 13 em que passou no país.
 1986 - A apresentadora Xuxa lançou seu Xou da Xuxa na Rede Globo. O programa ficou no ar por
7 anos.
 1988 - Abelardo Barbosa, o apresentador de TV "Chacrinha", morreu aos 71 por causa de uma
parada cardíaca.
 1996 - Darly Alves Filho, assassino do seringalista Chico Mendes, foi recapturado no Pará.
 1997 - J.K. Rowling, escritora inglesa, lança o primeiro livro da série Harry Potter.
 2002 - A Seleção Brasileira de Futebol, sagra-se pentacampeã da Copa do Mundo de Futebol, ao
derrotar a Alemanha, na final, por 2 a 0, em Yokohama, no Japão.
 2008 - Primeiro centro de armazenamento subterrâneo de dióxido de carbono na Europa, em
Ketzin, Alemanha.
Brasil
 Dia do Caminhoneiro
 Dia do Economista
Eventos desportivos
 2002 - O Brasil torna-se Pentacampeão do mundo ao vencer a Alemanha no International Stadium
Yokohama, no Japão, por 2 a 0, gols de Ronaldo.
 2004 - O Santo André torna-se campeão da Copa do Brasil ao vencer o Flamengo, por 2 a 0, no
Maracanã.
Religioso
 São Marçal
feriados e eventos cíclicos
4
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1801 Rituais criados pelo Ir Ludwig Schröeder foram apresentados e
aprovados na Convenção de Hamburgo.
1822 Ata da 3ª Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo,
consta a escolha dos nomes das duas novas Lojas: União e Tranqüilidade e
Esperança de Niterói e prestados os juramentos dos Oficiais.
1893 Formado o Grande Oriente Unido pela fusão do Grande Oriente dos
Beneditinos, de Saldanha Marinho, com o Grande Oriente do Brasil, que só duraria
até 14 de setembro do mesmo ano.
1893 Fundado o Grande Oriente do Rio Grande do Sul e o Supremo Conselho do Rio
Grande do Sul do 4º ao 33º do REAA.
1929 O IrAlexander Fleming anuncia a descoberta da penicilina, o primeiro
antibiótico.
1934 O IrAlexander Fleming anuncia a descoberta da penicilina, o primeiro
antibiótico.
1934 Fundação da Loja João Braz nr. 116, de Trindade GO, pertencente do
GOEG/GOB
1948 Fundação da Loja Acácia Cristalinense nr. 1233 de Cristalina/GO, pertencente ao
GOEG/GOB
1991 Fundação da Grande Loja Regular de Portugal
1997 Fundação da Loja Hiram nr. 3059, de Rio Negro do GOB/SC, que trabalha no Rito
Adonhiramita
1999 Fundação da Loja Acácia da Montanha nr. 3249 do Distrito Federal, GOB/DF
Chapecó nos espera!
fatos maçônicos do dia
5
]
Mario Gentil Costa- Florianópolis)
magenco@terra.com.br
"ABSTRACIONISMO"
(Como “entendê-lo”)
Imagine, caro leitor, uma pintura abstrata. Qualquer uma. Há quem
a condene, quem não a aceite como forma de expressão artística. São aqueles
apreciadores com visão estereotipada em fórmulas ou definições estabelecidas. A eles,
exclusivamente, dirigimos esta breve e despretensiosa mensagem:
"Arte Abstrata", em seu significado mais genuíno, define todo trabalho criativo
inteiramente despojado de figuras ou formas que façam alusão ao mundo macroscópico
que nos rodeia.
O abstracionismo, por assim dizer, rejeita a imitação dos modelos
exteriores, concentrando sua força na pura expressão da sensibilidade introspectiva do
artista, que, alheio a influências objetivas, procura exprimir, com manchas, traços,
formas ou cores, seu subjetivo senso de beleza qual simples secreção de emoções,
como faz o compositor ao produzir música com sons.
Por casual analogia, são sete as cores da luz branca polarizada no arco-íris,
assim como sete são as notas musicais; caminhos paralelos, caminhos irmãos. Ambos
chegam, através da visão e da audição, a um destino comum: - a nossa sensibilidade.
Não gostar de determinado quadro, abstrato ou não, é o mesmo que não
gostar de uma determinada música; é um direito que assiste a qualquer um de nós.
Diferente, contudo, é não gostar aprioristicamente de abstrato algum. É o mesmo que
não gostar de música alguma, o que configura, indubitavelmente, uma aberração, uma
brutalidade.
Mais deplorável ainda se torna a recusa, quando justificada na absurda exigência
de “entendimento", fator absolutamente desnecessário nesse contexto. Assim como nos
basta sentir a música, deve também bastar-nos sentir a pintura.
Literatura ou poesia, essas sim, temos que entender e sentir, visto que, servindo-
se da palavra, nos transmitem uma mensagem que se define em seu significado verbal.
A julgar pelo raciocínio curto dos habituais detratores da arte abstrata, o aparente
abstracionismo existente numa lâmina microscópica ou na imagem desorganizada de
uma explosão estelar a milhares de anos-luz, quando vista de um telescópio espacial,
não fazem parte da realidade. Ambas geram, por vezes, belíssimas e harmoniosas
combinações estéticas, não obstante ser a própria Natureza o seu autor; essa mesma
Natureza, que, em sua vastidão cósmica, também fora do nosso alcance e da nossa
compreensão, nem por isso deixa de ser uma infinita e abstrata obra da existência.
Mario Gentil Costa - MaGenCo (2013)
2 - Opinião - " Abstracionismo " - Mario Gentil Costa
6
O autor, Ir. João Ivo Girardi ( joaogira@terra.com.br ) é da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39
(Blumenau). Acompanhe todos os domingos no JB News, um dos mais de 3.000 verbetes
de sua obra de 700 páginas intitulada “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite",
cujo artigo de hoje foi extraído.
A MAÇONARIA E AS CRUZADAS
As Cruzadas na Terra Santa começaram em 1095
e terminaram em 1291, com a derrota dos cristãos.
1. Como tudo começou: Pedro, o Eremita, o monge louco de Amiens: A organização da Igreja Romana foi
idealizada como um bem para a humanidade. Foi a primeira tentativa na História para unir o mundo sob a bandeira da
paz. Alguns dos primeiros pais da Igreja e muitos sacerdotes foram na verdade homens de Deus. Em sua humildade,
tolerância e dedicação altruísta às necessidades de seus semelhantes, revelaram-se dignos discípulos do inspirado Mestre
da Galiléia. Repetidas vezes, no decorrer dos séculos, a Igreja Católica estimulou a justiça, a doçura e a criação do belo,
tomando atitudes contra a opressão, o ódio e a guerra. Infelizmente, os chefes da Igreja nem sempre escutavam as
inspirações de seu coração. Os bispos, os príncipes e os papas foram frequentemente políticos de baixa estirpe. Eram
mais ávidos de encher seus bolsos com ouro, que interessados em difundir a justiça pela terra. Em suas mãos, a Igreja
tornava-se constantemente um instrumento de opressão, de tortura e de morte. A história dos cinco séculos subseqüentes
ao reinado de Carlos Magno constitui um dos capítulos mais vergonhosos da história da raça humana. É uma história de
rivalidades e contendas dentro da Igreja, de fanatismo, pilhagens, massacres e guerras entre cristãos e maometanos.
Quase todos os historiadores deram-nos um quadro alterado desses séculos. Encobriram as manchas, tintas de sangue,
dessa época hedionda, com incenso de romantismo. O próprio Wells, o admirável Wells, em seu Outline of History,
curva-se em reverência cega quando aborda o capítulo da Idade Média. A Igreja cristã, diz ele, realizou uma obra
grandiosa, bela e nobre, quando organizou a história das chamadas Cruzadas sagradas; Pedro, o Eremita, o animador
desse movimento, lembrava a Wells os profetas hebreus. Todo o espetáculo das Cruzadas leva-o a tal êxtase que,
conforme diz, sente a necessidade de frear sua pena no campo tentador. Aqui, pela primeira vez, exulta, descobrimos
uma Europa possuída de uma idéia e de uma alma.
Examinemos a idéia e a alma da Europa neste período. Examinemos, antes de tudo, as circunstâncias que levaram à
primeira Cruzada. Desde o tempo de Carlos Magno, que fustigara e obrigara a Europa contra sua vontade a rejeitar o
paganismo, os altos oficiais da Igreja tornavam-se cada vez mais corruptos. Havia, certamente, numerosos cristãos
devotos, de espírito nobre e meigo, que ainda seguiam as pegadas do Mestre; porém, como já dissemos, muito poucos
dentre eles ocupavam altos postos na Igreja. As posições de mando atraem, em regra, os elementos inferiores da raça
humana - os cavadores, os intrometidos, os arrogantes introspectivos e os lutadores sem escrúpulos. Tais homens
foram não raramente eleitos para o posto supremo da Igreja. Como os antigos imperadores romanos, os Papas sucediam-
se uns aos outros com rapidez espantosa - morrendo muitos deles pela violência ou pelo veneno. A história de homens
como o Papa Estêvão, VI, o Papa João XII e o Papa Alexandre VI, para citar apenas alguns deles, demonstraria mais
uma vez que a verdade é muitas vezes mais estranha e mais feia que a ficção. Os historiadores mais sérios lançaram a
maldade desses homens ao olvido, quer por meio de um silêncio misericordioso, quer sob o véu de citações latinas.
Lembrar suas aventuras inteiramente anticristãs, neste momento, não seria agradável nem útil. A vida privada dos Papas
pode ser de grande interesse para os novelistas, mas não para os historiadores. Requiescant in pace. Assinalemos,
apenas, que foram as rivalidades e rixas de tais homens que motivaram a cisão entre a Igreja Católica Romana e a Igreja
Católica Grega. Enquanto ostensivamente as duas instituições se baseavam em uma diferença de interpretação da
doutrina de Cristo, na realidade separavam-se devido a ambições pessoais. Em 1054, os delegados da Igreja Romana,
não podendo manter os sacerdotes da Igreja Grega sob seu domínio, proclamaram solenemente uma maldição contra a
3 - Verbete da Semana
" a maçonaria e as cruzadas "
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Igreja Grega, mandando todos os seus sacerdotes à eterna companhia do diabo e de seus discípulos. Os sacerdotes
gregos retribuíram prontamente o cumprimento. Isso nos leva a uma das principais correntes que afluíam ao turbilhão da
destruição, conhecida por Cruzadas. A primeira Cruzada não foi meramente um ataque dos cristãos contra os
maometanos. Foi também uma tentativa por parte dos cristãos da Igreja Romana de subjugar os cristãos-irmãos da
Igreja Grega Ortodoxa. Outra causa da primeira Cruzada foi a desordem produzida pelas invasões dos normandos.
Descendo dos fiordes da Escandinávia em navios de vikings, espalharam-se pelo este e oeste e superpovoaram os países
já densamente populosos da Europa. O povo não tinha sossego. Expulsosde seus lares pelos normandos, estavam, por
sua vez, prontos a invadir a Ásia, e expulsar os infiéis dos lares deles. Havia também a rivalidade comercial entre a
Europa e a Ásia. Tornar Jerusalém segura aos peregrinos de Cristo, era, para os chefes das Cruzadas, um
empreendimento digno. Tornar, porém, o mundo seguro ao comércio da Europa, era, para os promotores das Cruzadas,
um empreendimento ainda mais digno. Havia ainda a ambição pessoal do Papa Urbano II. Sua situação no Palácio de
Latrão não estava muito firme. Por isso, reuniu em torno de si um bando de malfeitores, deu-lhes uma guerra sagrada e
assegurou-lhes que o céu os absolveria de seus pecados, se partissem para matar os judeus e os infiéis. Deste modo, o
Papa tornou-se um sagrado flagelo de Deus, e uma das personagens mais poderosas da história da Igreja. Havia
finalmente ainda a intolerância de Pedro, o Eremita. Este pequeno monge de Amiens, meio louco, foi a idéia e a alma
da primeira Cruzada.
Pedro, o Eremita, foi o Catão do século XI. Catão instigara a destruição de Cartago. Pedro, o Eremita, advogou a captura
de Jerusalém. Os dois foram igualmente veementes e igualmente perversos em suas denúncias. Pedro procurou o Papa
Urbano II e relatou-lhe as atrocidades cometidas contra os peregrinos cristãos, por parte dos muçulmanos turcos
domiciliados em Jerusalém. As comunicações sobre essas atrocidades eram indubitavelmente verídicas. O século XI foi
um período de perseguições religiosas. O mundo inteiro fora assolado por essa tempestade de ódio. Os muçulmanos
abatiam os cristãos e estes abatiam os muçulmanos, e todos assassinavam os judeus. Dificilmente houve quem tivesse a
consciência limpa para advogar a causa da justiça. Todos eram igualmente culpados. O Papa Urbano II, porém, tomou
uma atitude parcial. Fechando os olhos aos pecados dos cristãos, resolveu piamente pôr termo às culpas dos
muçulmanos. Convocou um conselho do clero e dos leigos, na cidade de Clermont (1095) e, num hino ardente de ódio,
instigou suas mais baixas paixões contra os sarracenos. Disse aos ouvintes que, tomando parte nessa guerra sagrada, não
só ganhariam a graça do céu, mas também muitos outros lucros aqui na terra. A Palestina, um país de leite e de mel,
seria dividida em partes iguais entre os que a tirassem dos infiéis. Quando a população ouviu essas palavras, irrompeu
em gritos de excitação frenética. É a vontade de Deus, exclamavam, e imediatamente começaram a preparar-se para a
marcha. Pedro, o Eremita, tornou-se o chefe da populaça. Era de estatura baixa, e espírito ignorante e de mau caráter.
Vestido com uma túnica de pele, descalço e descabelado, este agitador, montado num burro, carregava nas mãos uma
cruz de madeira. Viajou por toda a França e toda a Alemanha pregando nas Igrejas, nas ruas e nas encruzilhadas. Supria
a deficiência da razão, diz-nos Gibbon, com freqüentes e trovejantes apelos a Cristo e à Sua Mãe, aos santos e aos
anjos do paraíso, com os quais, segundo dizia, conversava pessoalmente.
Na primavera de 1096 tinha reunido um bando de 100.000 mendigos, ladrões e malfeitores. Colocando-se à sua testa,
mandou em sua frente uma cabra inspirada e um ganso sagrado - tal era o calibre mental desses homens - para conduzi-
los, e partiu em sua missão sagrada de matar os sarracenos, porque estes não eram cristãos como ele. Logo depois de sua
partida, verificou que os sarracenos estavam bem longe e que havia muita matança sagrada a fazer mais por perto. Os
judeus também eram infiéis, uma vez que o seu deus não era o Deus dele. Foi assim que iniciou sua Cruzada contra
os judeus. Sempre que encontrasse judeus domiciliados nas cidades pelas quais passava, massacrava-os, terminando a
carnificina com um fervoroso Amém. Seus santificados companheiros não poupavam homens, mulheres ou crianças. Por
toda parte os traços dos cruzados estavam profundamente marcados com sangue judeu. As vítimas não tinham onde se
refugiar, porque os cruzados, qual uma inundação, na Europa, varriam tudo que encontravam pelo caminho. Aqui e
acolá um bispo prometia proteger os judeus, sob a condição de lhe entregarem toda a sua fortuna. Muitos dentre os
bispos, após terem recebido o dinheiro dos refugiados, entregavam-nos às mãos dos cruzados. Na cidade de Trèves, o
bispo fechou as portas de seu palácio aos fugitivos, dizendo: Miseráveis, vossos pecados caíram sobre vós, que
blasfemastes o filho de Deus e caluniastes Sua Mãe! A coragem das vítimas era, por vezes, notável. Muitos judeus
preferiam submeter-se, resignados a seu destino, a aceitar a religião dos maníacos que os estavam massacrando. Foram
eles, e não os cruzados, que compreenderam os verdadeiros ensinamentos de seu parente, o meigo Jesus de Nazaré:
Invocando o nome do Deus da Paz, as mulheres cingiram seus lombos com força - para citar uma crônica medieval - e
mataram primeiro seus filhos e suas filhas e em seguida a si mesmas. Muitos homens também concentraram toda a sua
coragem e mataram suas mulheres, seus filhos e seus criados. Mulheres meigas, bem-educadas, mataram, cada uma, seu
filho predileto... Meninas, noivos e noivas foram às janelas e exclamaram: Vê, oh Deus, o que fazemos para santificar o
teu nome sagrado! Os rios de sangue corriam e o sangue dos homens misturava-se com o de suas mulheres, o sangue
dos pais com o dos filhos, o das irmãs com o dos irmãos, o dos mestres com o dos discípulos, o das crianças e bebês
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com o sangue de suas mães. Mil e cem vidas foram sacrificadas em um só dia. Esta é a idéia e a alma que, segundo o Sr.
H. G. Wells, invadiu pela primeira vez a Europa no ano de 1096! Os soldados de Pedro, o Eremita, não se limitavam a
assassinar os judeus. Saquearam também seus irmãos cristãos. A grande maioria jamais chegou a Jerusalém.
Espalharam-se em pequenos bandos, consagrando a vida a orações e saques dentro das fronteiras da Europa. Bem
poucos chegaram à Palestina, onde foram aniquilados pelos turcos. Uma segunda onda da primeira Cruzada, composta
de soldados de Cristo, mais ricos e mais bem disciplinados, porém não menos viciados, lograram capturar Jerusalém.
O massacre, escreve Mr. Ernest Barker em seu verbete sobre as Cruzadas, na Enciclopédia Britânica, foi terrível. O
sangue dos vencidos jorrava pelas ruas, salpicando os cavaleiros que aí passavam. Ao cair da noite, soluçando de
excessiva alegria, os cruzados reuniram-se no Sepulcro, juntando as mãos manchadas de sangue, em suas orações. Foi
assim que, naquele dia de julho de 1097, terminou a primeira Cruzada.
Esta foi seguida por oito outras Cruzadas, que duraram mais de dois séculos. Foram assinaladas pela mesma espécie de
barbaridades, saques e massacres dos judeus, cristãos e maometanos, como a primeira Cruzada. Alguns dos cruzados
estavam inspirados por um alto sentimento de idealismo e uma ambição mística. Sonharam tornar o mundo seguro para
o Cristianismo, do mesmo modo que os sarracenos de espírito místico sonharam tornar o mundo seguro para o
Maometismo. Todos os séculos têm idealistas bem-intencionados, porém ignorantes, que acreditam poder melhorar a
mentalidade dos homens matando-os. Tais sonhadores são, todavia, meros instrumentos nas mãos dos guerreiros
profissionais. Enfeitam a guerra com uma auréola brilhante e poética. Transformam em um dever sagrado uma ocupação
vergonhosa. Sua presença numa guerra comercial ou numa cruzada religiosa poderá habilitar um poeta futuro a escrever
um lindo poema épico, porém não salvará os inocentes de serem assassinados e suas casas de serem saqueadas. Uma
criança morta por uma espada empunhada pela mão de um místico não sofre menos do que sofreria se a espada fosse
manejada por um assassino dotado de espírito mais realista. A participação de pequeno número de assassinos místicos
nas sagradas Cruzadas não impediu serem elas as manchas mais indecentes, mais vergonhosas e mais repugnantes não
só da Igreja Cristã, como de toda a raça humana. (Fonte: A História da Raça Humana, Henry Thomas).
2. O Santo Massacre: Em visita à Terra Santa em celebração pela passagem do segundo Milênio do Cristianismo, o
papa João Paulo II pediu perdão aos judeus e muçulmanos pela Igreja Católica ter, há 900 anos atrás, instigado a
Cruzada que terminou por produzir um terrível massacre da população civil judaica e árabe de Jerusalém, por parte dos
cavaleiros cristãos.
3. As Cruzadas Mudaram Tudo: Elas mudaram a forma como pensamos e nos ensinaram o método científico e a
divisão da vida animal e vegetal em gêneros e espécies. Elas trouxeram o academicismo e à arte de fazer distinções um
pensamento claro e preciso. Elas nos apresentaram obras de filósofos inesquecíveis e trouxeram o renascimento do
conhecimento. Sem as Cruzadas, São Tomás de Aquino nunca teria pensado em combinar religião e filosofia em um
grande sistema intelectual. Elas mudaram a forma pela qual acreditamos nas coisas. Ensinaram-nos sobre outras
religiões e outros estilos de vida. Elas nos libertaram das amarras do paroquialismo e nos fizeram despertar para terras e
povos distantes. Os comerciantes italianos que obtiveram sucesso nas Cruzadas aprenderam a fazer bons mapas do
Mediterrâneo; os cronistas monásticos transmitiram à Europa um conceito de vastidão e da variedade da Ásia. O
entusiasmo por exploração, viagem e comércio ainda estava mesclados. Sem as Cruzadas, não teria havido Marco Polo,
deixando Cristóvão Colombo sozinho. Elas mudaram a forma como comemos. Apresentaram-nos especialmente a
pimenta, gengibre, cravo e canela. A comida depois das Cruzadas não eram mais insossa e sem sabor. Elas trouxeram
milho, arroz, gergelim, cebolinha. Elas nos apresentaram as melões, limões, pêssegos, damascos, cerejas e tâmaras. Sem
as Cruzadas não haveria o bolo de chocolate, sorvetes, biscoitos ou doces. Para muitos de nós a maior descoberta foi o
açucar. Elas mudaram a forma como vivemos. Deram-nos o vidro para as nossas casas feito de sílica, soda e cal - e o
vidro veneziano feito de açucar refinado. Nossas casas tornaram-se abertas à luz do Sol e com ela veio a sanitização.
Nossas catedrais adquiriram magníficos vitrais que surgiram com o vidro esmaltado dos muçulmanos. Agora, os
espelhos substituem o bronze ou o aço polido. Dessa forma, as Cruzadas nos ensinaram a olhar para nós mesmos pela
primeira vez na história. Elas mudaram a forma como nos vestimos. Deram-nos a seda, a musselina, o veludo e o
damasco para substituir o linho e a lá grossa. Elas nos informaram a respeito das cores que vinham das tintas: vermelho,
rosa, azul, verde, roxo, amarelo. O mundo tornou-se mais belo e interessante. Na verdade, a primeira moda foi
ocasionada pela Primeira Cruzada. Elas mudaram a forma como sentimos os cheiros. Ensinaram-nos a tomar banhos
regularmente e a usar o banheiro. Elas nos introduziram aos aromas, pós e perfumes. Antes das Cruzadas,
cheirávamos como animais, que fediam (de acordo com os muçulmanos) a queijo ranço. Mas depois das Cruzadas,
todos e tudo cheiram melhor. Elas mudaram nossa aparência. Elas fizeram com que os homens retomassem o antigo
costume romano de se barbear e as mulheres descobrissem a arte de se maquiar. De repente, até mesmo as pessoas
comuns aparentavam ser mais belas. Elas nos trouxeram outras coisas, como o poço, a invenção da balestra (arma com
9
aparência de uma espingarda, com um arco de flecha) e do compasso. Finalmente, no remanso desse grande evento,
entramos em contato com as armas de fogo e a impressão. Não há nada no mundo ocidental que as Cruzadas não
mudaram. Elas libertaram os servos da escravidão da propriedade rural medieval. Fizeram com que o nacionalismo e os
interesses nacionais aumentassem. Levaram o feudalismo ao colapso e o capitalismo à ascensão. Ajudaram a criar uma
classe média. Consolidaram todos os cristãos sob a autoridade suprema da Igreja Católica Romana. E, à medida que
faziam o poder papal aumentar, elas também plantaram as sementes da Reforma. As primeiras vozes de protestos contra
a Igreja Latina cresceram em oposição às Cruzadas. As Cruzadas são uma história épica. São um conto de cavaleiros e
ostentação, de incrível coragem e feitos heróicos. Mas elas também são um conto de barbarismo e brutalidade em
grande escala, de horrores além da medida. (Fonte: A Idade da Fé, Will Durant).
MAÇONARIA
1. As Cruzadas referidas nos Rituais dos Altos Graus do REAA: Cavaleiro do Oriente - Grau 15°: (...) O Oriente
sempre foi, e especialmente é na Idade Média, o sonho geográfico a ser conquistado, inspirando esta ânsia de desvendar
os mistérios, a organização das Cruzadas. O Império do Oriente, causa de tanta luta, chegou a um momento em que
parecia sobrepujar o próprio Ocidente; se os muçulmanos não tivessem retomado Constantinopla, a civilização européia
teria ficado em segundo plano. Em todos os tempos, a grandeza de uma Instituição decorria do poderio e prestígio do
líder. Ou do Oriente com o significado mais esotérico e cristão, lembrando Jerusalém que era o propósito comum de li-
bertação do túmulo de Jesus. Grau 17: Cavaleiro do Oriente e do Ocidente: (...) Este Grau ensina que, após a tomada
de Jerusalém pelos romanos, os israelitas deixaram a Judéia, indo para os desertos, onde passaram a constituir a Ordem
dos Essênios. (...) A ordem dos Essênios, com a especialidade na arte de curar, também faz parte da história do Grau
que, enfim, descreve a história dos Cavaleiros das Cruzadas, que, ao regressarem da Terra Santa, fundam e organizam a
Ordem dos Templários. Os Cavaleiros do Oriente eram aqueles que permaneciam no Oriente. Grau 21: Grande
Patriarca Noaquita ou Cavaleiro Prussiano: (...) O desenvolvimento do Grau 21 tem como escopo o combate ao
orgulho, à vaidade e ao egoísmo. Phaleg parece ser lendário, como também lendária é a parte do Grau, pois é
abandonada a parte bíblica para referir-se aos Juízes do Tribunal de Santa Veheme, aliás, já aludido no Grau 9. Um
cavaleiro chegado das Cruzadas encontrou suas propriedades e herança roubadas por uma transação fraudulenta. Ele
apelou ao tribunal da Santa Veheme (Vehmgericht) e um julgamento secreto foi realizado à meia-noite. As provas foram
aplicadas ao reclamante e o veredicto mortal da Veheme foi proclamado contra o falsário, havendo a propriedade sido
devolvida ao Cavaleiro Cruzado. Grau 25: Cavaleiro da Serpente de Bronze: (...) É um Grau Bíblico-Templário
transmitido por Iniciação. O Grau foi buscar a sua base em dois fatos históricos e religiosos: o primeiro evoca a história
relatada em Números 21-6,19; o segundo evoca a primeira Cruzada. Vamos analisar resumidamente os dois fatos. Em
fins do século XI os turcos haviam tomado a Cidade Santa de Jerusalém, criando empecilhos para os romeiros que
peregrinavam à Terra Santa. Um homem conhecido como Pedro, o Eremita, percorre a Europa incitando e pregando que
os cristãos deveriam pegar as armas para libertar a Terra Santa. Convencido, o papa Urbano II reuniu uma multidão,
formando um exército chefiado por Pedro, o Eremita, que, mais entusiasmado que preparado, foi derrotado. Mas o
exército de Pedro, o Eremita, passou a ser o núcleo central da ideia da criação das Cruzadas, que, com o mesmo fim,
partiriam da França e da Itália. O nome Cruzada tem origem no fato de que os fiéis utilizavam nas suas vestes uma cruz.
Os exércitos cruzados foram comandados pelo Legendário Godofredo de Bulhão, cuja lenda informa que ele alentava os
companheiros desanimados e vencidos, orientando-os nos combates, dando-lhes ânimo e entusiasmo e transformando-os
em vencedores. Os Cavaleiros que continuaram a obra de Godofredo de Bulhão fundaram uma sociedade com o título
distintivo de Cavaleiros da Serpente de Bronze, que se dedicava à defesa, recepção, assistência e proteção aos
peregrinos que visitavam a Terra Santa. Grau 26: Príncipe da Mercê: (...) Também conhecido por Príncipe da Mercê,
o Grau pertence à categoria dos Graus Templários. Talvez o nome do Grau, Príncipe da Mercê, um tanto anacrônico,
tenha origem numa ordem religiosa que se consagrava ao resgate de prisioneiros feitos pelos infiéis na época das
Cruzadas. Já o nome de Escocês Trinitário advém do fato de que os trabalhos do Grau evocam três das cinco Alianças
que Jeová fez com seu povo. Em 1233, cinco séculos antes da criação do Grau, existia a Ordem Religiosa das Mercês,
ou da Redenção, que se consagrava ao resgate dos prisioneiros feitos pelos infiéis, por ocasião das Cruzadas. Grau 27:
Grande Comendador do Templo: (...) O Grau 27 é essencialmente Templário e refere à condenação dos Templários
pelo Papa Clemente V e o suplício do último Grande Comendador e Grão-mestre dos Cavaleiros do Templo, Jacques de
Molay, no mês de março de 1314. A Ordem do Templo era, nos primórdios do séculos XIV, a instituição mais difundida
e rica da época, pois, a defesa da Terra Santa e a proteção aos peregrinos, através das Cruzadas, no combate aos infiéis,
carreavam para os Templários riquezas sem par, tanto as conquistadas dos despojos das lutas como provindas do auxílio
dos poderosos. A vitória dos Templários sobre os infiéis devia-se à bravura dos combatentes e à proteção de Balduíno
II, rei de Jerusalém. Organizados de forma um tanto tumultuada, os Templários elegeram para seu primeiro Grão-
10
mestre, Hugo de Payns, que no Concilio de Troyes, em 1128, viu confirmada oficialmente a Ordem, que mais tarde seria
disciplinada com severidade por São Bernardo. A Bula de 15 de junho de 1163 outorgou à Ordem do Templo privilégios
sem precedentes e assim contava a Igreja com uma Corporação eficiente, favorecida por muitos reis. Grau 29: Grande
Cavaleiro Escocês de Santo André: (...) Também conhecido por Patriarca das Cruzadas ou Cavaleiro do Sol ou Grão-
Mestre da Luz, é um Grau transmitido por Iniciação, cujo conteúdo é de Ordem Templária e induz o candidato ao Grau
de Cavaleiro Kadosh. A origem do Grau remonta à fusão das Ordens Militares vindas das Cruzadas com a Maçonaria.
Este Grau serve de preparação para o curso de Cavaleiro Kadosh. Examina o momento da fusão das Ordens de
Cavaleiros originadas das Cruzadas com a Ordem Maçônica. Grau 30: Cavaleiro da Águia Branca e Negra ou
Cavaleiro Kadosh: (...) Muito se tem comentado sobre a origem e a interpretação desse grau. Para alguns, como Da
Camino, por exemplo, sua origem provém das Cruzadas, pois ele teria surgido a partir de uma Ordem de Cavalaria
filiada aos Cavaleiros Teutônicos, a Ordem dos Irmãos Hospitaleiros de Santa Maria. Grau 33: Grande Inspetor Geral
do REAA: (...) A Águia bicéfala é um emblema antiquíssimo. Foi a insígnia do rei da Pérsia; o Pássaro sagrado do
Egito; na Grécia o emblema de Júpiter e entre os druidas, o de Deus. Entre os hebreus, os hititas, samaritanos, enfim, os
povos orientais já usavam a Águia bicéfala como emblema do poder. Durante as Cruzadas os europeus a trouxeram com
símbolo real adotado pelos romanos e Habsburgos; a realeza russa e austríaca a adotou como emblema oficial. O
emblema foi adotado por todos os Supremos Conselhos do mundo. O mote ou divisa Deus Meumque Jus representa, em
latim, o evento das Cruzadas, destacando Ricardo Coração de Leão, que o adotara como sua divisa escrita em seu
escudo. É a divisa da Ordem e resume o segredo de nossa força e nosso poder, porque tendo nós todos sido criados na
plenitude de nossos direitos, temos o direito de exercitá-los sem qualquer exceção. (Fonte: REAA - Loja de Perfeição
(Graus 1º ao 33º, Rizzardo Da Camino).
2. Andrew Michael Ramsay e a farsa histórica: Nascido na Escócia (1686-1743) foi um teólogo e escritor que viveu a
maior parte de sua vida adulta na França. Formado em Glasgow e Edimburgo, graduou-se em 1707. No ano seguinte
mudou-se para Londres e conviveu com Isaac Newton e Jean Desaguliers entre outras personalidades da época.
Converteu-se ao catolicismo influenciado pelo filósofo místico François Fenelon, sendo que o príncipe Regente da
França Philippe d´Orleans o tornou membro da sociedade Cavaleiro da Ordem de São Lázaro de Jerusalém - daí sua
futura designação de Chevalier Ramsay. Em 1737, como Grande Orador da Ordem, Ramsay escreveu e proferiu perante
uma assembleia de maçons, a célebre peça de oratória na recepção a grande número de irmãos, na Grande Loja da
França. Naquele dia Andrew Ramsay profere inflamado discurso fazendo uma ligação entre a Maçonaria e as
Cruzadas. Sua fala é o fato que maior efeito teve nos eventos ligados a Ordem Maçônica. Sabe-se hoje que nada do que
ele disse corresponde à realidade histórica, e o próprio Ramsay sabia que a Maçonaria nada tinha a ver com os
Templários nem com as Cruzadas. Vaidoso ao extremo, não aceitava a verdadeira origem dos maçons construtores que
eram humildes e analfabetos, então inventou essa balela das cruzadas e templários. Conseguiu por baixo do pano o titulo
de Baronete, o mais baixo título de nobreza hereditário britânico. Tudo o que ele disse foi apenas um arroubo de oratória
para cativar a assembléia presente e impressionar os recém iniciados. Desde então acreditando na farsa, os maçons de
todo mundo passaram a aceitar a ligação templários, cruzadas e Maçonaria, esquecendo que maçom significa pedreiro
antigos construtores de catedrais, não guerreiros, como os membros da Quarta Cruzada que assaltaram e pilharam
Constantinopla, a capital da cristandade oriental, numa empreitada militar de vilania e traição cometida contra os
próprios cristãos. Esse assalto à grande cidade grego-cristã-ortodoxa selaria para sempre o Cisma da Cristandade, pois
nunca mais as Igrejas de Roma e a grega de Constantinopla fizeram as pazes. Naquele tempo como hoje, qualquer
orador arguto é capaz de iludir incautos e transformar mentira em verdade absoluta. (Fonte JB News Nº 530, Fev/2012,
Autor: Laurindo R. Gutierrez). Comentários de alguns autores sobre esta obra: (...) È muito provável que com esse
Discurso, sem dúvida alguma pronunciado em Loja, quando de alguma iniciação ilustre, Ramsay, Grande Orador da
Ordem, tenha querido oferecer à Maçonaria um ideal, todo inspirado no espírito das Constituições de Anderson.
(Palou). (...) Ramsay construiu seu sistema dos Graus Superiores sobre os Cavaleiros do Templo e substituiu o
esquadro e o castiçal pelo punhal e pela tocha. (Boubée). (...) Ramsay foi provavelmente o padrinho da Maçonaria
escocesa; pode ser considerado como o pai espiritual dos Graus Superiores, embora não tenha ele próprio concebido
nem proposto grau superior aos três graus simbólicos da Maçonaria Azul. (Le Forestier).
11
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Vestimentas de um Mandarim
Artigo 125 do Grão Mestre Barbosa Nunes publicado no Jornal Diário da Manhã, edição
de 29 de junho de 2013.
Vivemos em momentos de desenfreado consumismo voltado em
grande parte para o exterior da pessoa, com a preocupação da
imagem física, objetivando receber elogios pelas vestimentas, pelo
corpo bem moldado e uso de produtos de beleza e outros adornos. Isto
pode ser positivo quando a parte interna também tem a mesma beleza.
Quase sempre esta parte externa é presença de vaidade no ser
humano.
O que é vaidade? No dicionário Aurélio, “é o desejo imoderado de atrair
admiração; qualidade do que é vão, ilusório”. Uma pessoa vaidosa deseja criar uma
imagem pessoal para transmitir aos outros, com o intuito de ser admirada, o que nos
lembra “Narciso”.
Narciso, palavra grega derivada do vocábulo “narke”, significa entorpecido.
Narciso simbolizava a vaidade e a insensibilidade. Sua parábola tem sido uma grande
fonte de inspiração há pelo menos 2 mil anos. Tornou-se símbolo de frivolidade e apego
às aparências.
A deusa Némesis condenou “Narciso” a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na
lagoa de Eco. Encantado pela sua beleza, deitou-se no banco do lago e definhou,
olhando-se na água e se embelezando. A beleza de Narciso era tão incomparável que
ele pensava ser semelhante a um deus. Era a consumação perfeita e total da vaidade.
A vaidade é decorrente do orgulho e dele se aproxima. Suas facetas mais comuns
são apresentação pessoal exuberante, gestos repetitivos, falar demasiado, evidência de
qualidades intelectuais, não poupando referências à própria pessoa ou a algo que
realiza. Esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais, intolerância para com
aqueles mais humildes, às vezes não evitando a eles referências agressivas e fixado
constantemente em ocupar cargos de destaque.
Não reconhece de sua culpabilidade nas situações de descontentamentos e forte
obstrução mental na capacidade de se autoanalisar, não aceita suas falhas ou erros,
atribuindo a sorte ou azar acontecimentos com ele ocorridos. O vaidoso tem uma estima
exagerada de si mesmo.
Dou continuidade a este artigo, através de um texto que merece profunda
atenção, que me chegou pelo deputado estadual maçônico José Manoel de Brito, da
Loja “Capela Aparecidense” de Aparecida de Goiânia. Dedicado trabalhador em casas
espíritas, conhecido no meio esportivo como representante da Federação Goiana de
Futebol, em centenas de jogos em Goiânia e no interior, profissional bancário durante de
grande relacionamento. Constante leitor de nossos textos, a quem agradeço pelo envio
desta reflexão. Muito apropriada para os dias atuais.
4 - informativo barbosa nunes - Vestimentas de um Mandarim
12
Conta-nos história de um homem que foi nomeado mandarim, uma espécie de
conselheiro na China. Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar
confeccionar roupas novas. Seria um grande homem, agora. Importante.
Um amigo lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial
que sabia dar a cada cliente o corte perfeito. Depois de cuidadosamente anotar todas as
medidas, o alfaiate lhe perguntou há quanto tempo ele era mandarim. A informação era
importante para que ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa.
Ora, perguntou o cliente, o que isso tem a ver com a medida do meu manto?
Paciente, o alfaiate explicou:
"A informação é preciosa. É que um mandarim recém-nomeado fica tão
deslumbrado com o cargo, que anda com o nariz erguido, a cabeça levantada. Nesse
caso, preciso fazer a parte da frente maior que a de trás.
Depois de alguns anos, ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos de
sua experiência, torna-se sensato e olha adiante para ver o que vem em sua direção e o
que precisa ser feito em seguida. Para esse, costuro um manto de modo que fiquem
igualadas as partes da frente e a de trás. Mais tarde, sob o peso dos anos, o corpo está
curvado pela idade e pelos trabalhos exaustivos, sem falar na humildade que adquiriu
pela vida de esforços. É o momento de fazer o manto com a parte de trás mais longa.
Portanto, preciso saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe
assente perfeitamente."
O homem saiu da loja pensando muito mais nos motivos que levaram seu amigo
a lhe indicar aquele sábio alfaiate, e menos no manto que viera encomendar.
Um pouco mais preparado, aprendeu que cargos e funções são sempre
responsabilidades que nos são oferecidas pela divindade para nosso progresso. Não há
motivo para vaidade, acreditando-se superior ou melhor que os outros.
Lembrou da passagem bíblica, quando Pilatos assegurou a Jesus que tinha o
poder de vida e morte, e que em suas mãos estava o destino de suas horas seguintes, o
Mestre alertou-o dizendo: "Procurador, a autoridade de que desfrutas não é tua; foi-te
concedida e poderá ser-te retirada." De fato isso veio a acontecer. Apenas poucos anos
após a morte de Jesus, o poder de Roma retirou do procurador da Judéia, Pôncio
Pilatos, toda a autoridade. Ele perdeu o cargo, o prestígio, e tudo que acreditava fosse
eterno em suas mãos.
O novo mandarim aceitou a lição e ao assumir o alto cargo, procurou se pautar
pela orientação do velho sábio, alfaiate especial, de que a autoridade que nos vejamos
investidos deve ser exercida com humildade.
Florbela Espanca poetisa portuguesa nascida em 1894 e falecida em 1930, foi
iluminada ao se colocar diante da vaidade, e se expressou inspirada na lição do velho
alfaiate, casualmente ou não produzindo a poesia intitulada “Vaidade”:
“Sonho que sou a Poetisa eleita, Aquela que diz tudo e tudo sabe, Que tem a
inspiração pura e perfeita, Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade, Para encher todo o mundo! E que
deleita Mesmo aqueles que morrem de saudade! Mesmo os de alma profunda e
insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo... Aquela de saber vasto e profundo, Aos
pés de quem a Terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando, E quando mais no alto ando
voando, Acordo do meu sonho... E não sou nada!...”
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado,
professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br.
13
Entenda Porque Você Mente Todo Dia
Irmão Ivo Redinalo Christ
Membro da Loja Theodórica
e da Academia Maçônica de Letras
de Juiz de Fora - Cadeira 23
Procurando um assunto diferente para escrever minha página deparei com o título
acima. Descobri que há livros escritos com critério e seriedade sobre a mentira. O
assunto é vasto e que merecia uma reflexão em nosso Informativo. A mentira traz
vantagens e desvantagens. É uma das peças fundamentais da vida da sociedade. Só se
torna nociva quando vira hábito ou é usada para prejudicar o outro.
Mentir é um sinal de evolução e sem ela o mundo seria um completo caos. A
mentira é o pilar das relações sociais, explica o filósofo e psicólogo evolutivo David
Livingstone Smith no livro “Por que as pessoas mentem”. Segundo ele não teria sido
inadequado chama-lo “Homo falax” (Homem Enganador) em vez de “Homo Sapiens”
(homem sábio) escreve em sua obra.
Você sabe reconhecer uma mentira?
Nascemos, crescemos e morremos mentirosos. A mentira é tão inerente à
natureza humana quanto emoções como alegria, tristeza e raiva.. Há estudos científicos
que comprovam que bebês dão sorrisos falsos para estranhos, diz o especialista Paulo
Sérgio Camargo e confessa: “Eu minto mais do que o necessário e bem menos do que
eu preciso”.
Desde a criança percebe as vantagens de mentir e irá fazê-lo pelo resto da vida.
“Na escola quando descobre que assumir seus erros é punida, ela começa a se esquivar
de suas responsabilidades, explica Paulo Sérgio Camargo. As próprias mães são dúbias
com relação à mentira desde o início da criação dos filhos, elas dizem para o filho não
mentir, mas quando a criança atende uma ligação indesejada, não hesitam em dizer:
“diga que não estou”.
Robert Feldman, professor de Psicologia na Universidade de Massachusetts, no
livro “Quem é o mentiroso de sua vida”, realizou um estudo que por dia escutamos 210
mentiras.
Recorrer à inverdade é a chave do bom convício social e um jeito de evitar
conflitos e constrangimentos. A maioria das mentiras não são identificadas e são tidas
5 - " entenda porque você mente todo dia" - Ir Ivo Reinaldo Christ
14
como uma maneira de proteger as chamadas mentiras sociais, isto é, mentiras leves e
inocentes são aceitáveis, mas a franqueza e a honestidade devem ser sempre
privilegiadas em uma relação, diz o psiquiatra Jairo Mancit.
A mentira também serve para proteger e manter o vínculo. As vezes as verdade
nua e crua é crueldade. Tem de ter limite, mostrar dentes demais magoa. Calar-se e
esperar momento mais adequado para falar é a melhor saíde, explica Leila Tardivo,
psicóloga da USP. A distinção entre uma “boa” mentira e uma prática desonesta está
fundamentada na avaliação das consequências do ato. “A mentira é grave quando toma
proporções intensas e a pessoa não assume os próprios atos prejudicando a si próprio
e ao outro”, diz a mesma autora.
Preservar a própria privacidade e santificar o morto também são motivos comuns
e aceitáveis.
A mentira também é aceita em um caso extremo de mirar em um bem maior. Um
exemplo é o caso d Cônsul Aracy Guimarães Rosa que falsificou diversos passaportes
para enviar diversos judeus perseguidos pelos nazistas ao Brasil. Mentiu por razões
nobres.
Noel Rosa diz que saber mentir é prova de nobreza. Para não ferir alguém com a
franqueza, mentira não é crime. É bem sublime o que se diz mentindo para fazer alguém
feliz.
15
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
Identificação da Estrela
Questão apresentada em 06 de outubro de 2.010 e recuperada em 06 de abril de 2.013.
O Respeitável Irmão Lourival Neves Figueiredo, Loja Cidade Azul, 2.779, GOB, REAA, Oriente
de Tubarão, Estado de Santa Catarina, apresenta a questão que segue:
lourivalfigueiredo@hotmail.com
Poderia me identificar a estrela no desenho (Ritual do REAA-pagina 26) da
Abóbada Celeste de cor laranja (ou vermelha), aproximadamente sobre a mesa do 2º
Vigilante? Seria a Estrela Flamejante?
CONSIDERAÇÕES:
Das estrelas que aparecem no firmamento da Loja, dela não faz parte a Estrela Flamejante.
A que está colocada conforme o ritual e citada pelo Irmão ali está posicionada por
engano. À bem da verdade essa tal estrela não existe.
A Estrela Flamejante é um símbolo pitagórico como Estrela Hominal e fica pendente do
teto (abóbada) sobre o Segundo Vigilante. Assim, a Estrela relacionada ao Segundo Grau
não faz parte do conjunto astronômico representado na abóbada.
A Estrela Flamejante, ou Famígera com a letra G no centro é tida como uma luz
intermediária e fica entre o Sol e a Lua representados no firmamento (meridiano do Meio-
Dia).
Houve tempos em que a Estrela Flamejante também viria aparecer no alto e frente do
dossel sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre. Esse costume acabou em desuso
pelo fato de que alguns “achistas” acabaram por coloca-la dentro do Delta Radiante, ou
6 - Perguntas & Respostas
16
Luminoso, tudo ao gosto do que “ficava mais bonito” e por estar entre o Sol e a Lua no
retábulo do Oriente, esquecendo-se estes de que o Sol e a Lua do Retábulo (parede
oriental) representam respectivamente apenas o Orador e o Secretário no Rito Escocês
Antigo e Aceito.
Ratificando, a estrela que aparece na abóbada segundo o Ritual citado, não existe e está
em desacordo com a simbologia do Rito. Também a Estrela Flamejante não é tida como
elemento astronômico, senão como símbolo distintivo de estudo do Companheiro -
EVAEF.
T.F.A.
Pedro Juk -
jukirm@hotmail.com -
abril/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
17
Lojas Aniversariantes da GLSC:
Data Loja Oriente
01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis
07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis
07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara
10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha
12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba
21/7 Liberdade Criciumense nr. 55 Criciúma
Demolay & Bethel
7- destaques jb
18
" A Macarronada do Capítulo Florianópolis n° 076 é um evento com ambiente
familiar e de descontração, onde os membros do Capítulo, tias do Clube de Mães e
Tios do Conselho Consultivo trabalham em conjunto, para que tudo ocorra da
forma mais harmônica possível para todos os presentes.
Sem contar que, no final do evento ocorrem sorteios de brindes especiais,
alegrando ainda mais o dia! Além disso, é importante lembrar que todo o lucro é
convertido em filantropias e na manutenção do capítulo, portanto, além de se
divertir, você estará contribuindo para com a sociedade.
Para maiores informações e compra de ingressos, entre em contato conosco através
do www.facebook.com/capituloflorianopolis ou www.capflorianopolis.org.br/contato
Venha e Participe da Macarronada
Seminário dos Bethéis da Região Sul
Foi realizado ontem (29) em Criciúma, o Seminário dos Bethéis da Região Sul. Os
Betheís 03 e 08, de Florianópolis estiveram presentes.
E para este domingo, o Bethel 08 Fênix, promove às 12h30 a " Nhocada Bethel 08
Fênix " no Salão de Eventos da Loja Ordem e Trabalho na Rocinha. A finalidade é
filantrópica. Vamos todos prestigiar as nossas sobrinhas.
Laurindo X Itália
Até a manhã de sábado (ontem) fervia a bolsa de apostas de Londrina. Será que o
Ir Laurindo vai retirar as bandeiras espanholas da sacada de seu apartamento até
o jogo com o Brasil? Ainda ontem lá permaneciam. A bolsa de apostas está
tecnicamente empatada. Nesse empate técnico os que apostam da retirada das
bandeiras antes do jogo, atinge 52,45%. Os que apostam na manutenção delas
chegou a 47,55%
19
novo vm da Loja Léo Martins, 84
O Ir Ewerton Luiz Alves (foto) novo Venerável Mestre da Loja Léo Martins nr.
84, foi diplomado neste sábado (29) na reunião do Colegiado de Veneráveis Mestres
do Grande Oriente de Santa Catarina - GOSC.
O JB News cumprimenta o Irmão Ewerton desejando muito sucesso à frente da Loja
Léo Martins.
Loja Rei David nr. 58
O Ir Paulo Roberto Pinto, um dos articulistas do JB News e novel Venerável
Mestre da Loja "Rei David" nr. 58, (GLSC) de Florianópolis, convidando para a
Sessão Especial do Solstício de Inverno nesta terça-feira, às 16h00, no Templo da
Loja Regeneração Catarinense.
20
Programação
Do dia 5 a 9 do próximo mês de julho, será realizada em Campo Grande a XLII Assembléia
Geral Ordinária da CMSB, com a participação de todas as 27 Grandes Lojas estaduais. É a
seguinte a programação:
de Julho - (quinta-feira e sexta-feira)
• Receptivo no 04 e 05
aeroporto
Dia 05/07/2013 – Sexta-Feira 20h
Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo (Palácio Popular da Cultura)
Cerimônia de Abertura da XLII CMSB
Traje: Grão-Mestres: Smoking com paramentos
Maçons: Traje Maçônico sem Paramentos
Cunhadas: Social
Dia 06/07/2013 – Sábado
Local: Espaço Golden Class - Av. Mato Grosso, 5046 - Carandá Bosque
8h as 13h Plenárias – Para Grão-Mestres e Grandes Secretários das Relações Exteriores
Traje: Terno
9h as 11h Palestra - O Caminho para uma Vida de Qualidade - palestrante Eduardo Shinyashiki
Traje: Livre para todos
Dia 06/07/2013 – Sábado 14h
Local: Espaço Golden Place - Rua José Eduardo Rolim, 197 - Chácara Cachoeira (em frente a Uniderp da
Av. Ceará)
Chá das Cunhadas (apenas para a cunhadas)
Traje: Usual (Sugere-se roupa “Anos 60”)
Dia 06/07/2013 – Sábado 20h
Local: Espaço Golden Class - Av. Mato Grosso, 5046 - Carandá Bosque
Jantar Pantaneiro
Traje: Livre para todos (sugere-se roupa típica do pantaneiro)
Dia 07/07/2013 – Domingo
Local: Espaço Golden Class - Av. Mato Grosso, 5046 - Carandá Bosque
8h Plenárias – Para Grão-Mestres e Grandes Secretários das Relações Exteriores
Traje: Terno
9h as 11h Palestra - Arte do Viver e do Conviver - palestrante Eduardo Shinyashiki
Traje: Livre para todos
20h Jantar de Confraternização
Traje: Grão-Mestres: Smoking
Maçons: Terno
Cunhadas: Social
Dia 08/07/2013 – Segunda-Feira
21
Local: Espaço Golden Class - Av. Mato Grosso, 5046 - Carandá Bosque
8h Plenárias – Para Grão-Mestres e Grandes Secretários das Relações Exteriores
Traje: Terno
9h as 10h Palestra – O Combate a Violência no Trânsito
10h as 11h Palestra – A Maçonaria e o projeto FUNLEC – palestrante Dr. Lourival Martins Fagundes
11h Lançamento do Livro – A Maçonaria e o projeto FUNLEC – autor Dr. Lourival Martins Fagundes
Traje: Livre para todos
13h Feijoada
Traje: Livre para todos (sugere-se camiseta do evento)
Passeio opcional para o Paraguai:
Dia 08/07/2013 - 1ª viagem ao Paraguai
Saída as 7h – Retorno para Campo Grande 15h (previsão de chegada em Campo Grande 18h30
Traje: Livre para todos (sugere-se camiseta do evento)
Dia 09/07/2013 - 2ª viagem ao Paraguai
Saída as 7h – Retorno para Campo Grande 15h (previsão de chegada em Campo Grande 18h30
Traje: Livre para todos (sugere-se camiseta do evento)
• Dia Livre para realizar passeios
Observação: Neste dia cada maçom e acompanhantes, pode realizar os passeios que preferir por conta
própria, para verificar opções disponíveis pode entrar em contato com a agência oficial de turismo: Mais
Viagens (67) 3042-7082.
Passeios já programados e com os valores já inclusos nas inscrições:
- City Tour
- Passeio para o Paraguay - Shopping China - sem custo (este passeio já está incluso no valor na
inscrição);
É necessário confirmar a participação nos passeios: Fone: (67) 3042-7082 falar com Aline.
Rádio Sintonia 33 & JB News
Música e Informação o ano inteiro.
Agora com novo site e BLOG do JB News.
Acesse www.radiosintonia33.com.br -
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
22
Preparativos do jantar ritualístico no Templo da Loja Mangaratiba nr. 3048 (GOB/RJ)
A colaboração é do Ir Abtino Berlanda Costa
23
1 - Assembleia da CMSB
http://cmsb2013.com.br/portal/Modulos/processo/MATO-GROSSO-DO-
SUL.html
2 - Se voce acredita que dirige bem, esqueça...
Respira fundo, bem sentado and ........ GO!
http://www.youtube.com/watch_popup?v=4TshFWSsrn8&vq=medi
um#t=35
24
O Ir Sinval Santos da Silveira,
Grande Orador da GLSC
escreve aos domingos neste espaço
Conto poético:
MÓRBIDO SILÊNCIO
As flores coloridas, mas sem vida, parecendo de papel,
já não atraem as abelhas, não produzem mel.
O beija -flor, não mais beija a flor.
O João de barro, abandonou sua casinha, solidário à
rolinha, que chora de tanta dor.
Toda a floresta emudeceu.
Um homem solitário, observa e medita.
Escutei o clamor da sua alma sofrida.
Dizia:
"Ah, que dolorosa traição !
Enganaram o meu Brasil...
Agora, entendo a natureza. Sofreu.
fechando a cortina
25
Abandonaram a educação, negaram a saúde, a
segurança, também.
Um povo tão bom, e a esperança, quase morreu,
pois chora a lágrima da desilusão.
Só se vê ganância, com muita corrupção.
Não há respeito à sociedade.
Homens e mulheres, que mandam, sem nenhum
compromisso com a verdade.
Perderam a credibilidade.
Pagarão caro o crime da traição, e nem a montanha de
dinheiro, vinda da corrupção, poderá desfazer o que a história
vai registrar.
Que pena, são seres desprovidos de consciência, só cultuam
a indecência."
Antes de partir, perguntei-lhe o seu nome.
Sua voz embargada, e os olhos, pelas lágrimas, turvados,
não me permitiram ouvir, com precisão, sua resposta.
Mas tive a impressão de entender "povo brasileiro"...
Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira - Obreiro da ARLS.·.
Alferes Tiradentes nr. 20 e Grande Orador da GLSC

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A Maçonaria e as Cruzadas

  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.031 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - domingo, 30 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Abstracionismo - Como entendê-lo " Bloco 3 - Ir João Ivo Girardi - Verbete da Semana da obra " Vade-Mécum Maçônico do Meio-Dia à Meia-Noite" ( A Maçonaria e as Cruzadas ) Bloco 4 - IrBarbosa Nunes - " Vestimentas de um mandarim " Bloco 5 - Ir Ivo Reinaldo Christ - " Entenda porque você mente todo dia " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Identificação da Estrela " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 30 de junho de 2013, 181º dia do calendário gregoriano. Faltam 184 para acabar o ano. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2 https://www.gosc.org.br  350 - O usurpador do Império Romano Nepociano, da Dinastia Constantiniana, é derrotado e morto pelas tropas do Magnêncio.  1520 - Os espanhóis são expulsos de Tenochtitlán.  1559 - O Rei Henrique II de França é seriamente ferido durante uma justa contra Gabriel de Montgomery. livros & revistas 1 - Almanaque Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Eventos Históricos
  • 3. 3  1758 - Guerra dos Sete Anos: Começa a Batalha de Domstadtl.  1847 - Assinatura da Convenção de Gramido.  1860 - Ocorreu o mais famoso debate sobre a Teoria da Evolução, na Universidade de Oxford, entre Thomas Henry Huxley, o "buldogue de Darwin", e o bispo Samuel Wilberforce.  1908 - Uma explosão, provavelmente causada pela queda de um meteorito na Sibéria, provocou tremores até o centro da Europa. É o evento de Tunguska.  1913 - A Sérvia e a Grécia se uniram contra a Bulgária provocando a segunda Guerra Balcânica.  1934 - Na Noite Noite das Facas Longas, Adolf Hitler mandou matar vários membros do Partido Nazista, identificados por ele como possíveis inimigos no futuro.  1936 - O Imperador Haile Selassie da Etiópia pede ajuda á Liga de Nações contra a invasão de Mussolini.  1941 - Segunda Guerra Mundial: Operação Barbarossa - A Alemanha captura Lviv, na Ucrânia.  1960 - Congo consegue sua independência da Bélgica.  1971 - Três cosmonautas a bordo da nave soviética Soyuz 11 morreram depois de uma despressurização na cápsula espacial.  1974 - O bailarino russo Mikhail Baryshnikov pediu asilo no Canadá durante uma turnê da companhia Bolshoi.  1980 - O papa João Paulo II pisou em solo brasileiro pela primeira vez. Ele visitou uma cidade por dia ao longo dos 13 em que passou no país.  1986 - A apresentadora Xuxa lançou seu Xou da Xuxa na Rede Globo. O programa ficou no ar por 7 anos.  1988 - Abelardo Barbosa, o apresentador de TV "Chacrinha", morreu aos 71 por causa de uma parada cardíaca.  1996 - Darly Alves Filho, assassino do seringalista Chico Mendes, foi recapturado no Pará.  1997 - J.K. Rowling, escritora inglesa, lança o primeiro livro da série Harry Potter.  2002 - A Seleção Brasileira de Futebol, sagra-se pentacampeã da Copa do Mundo de Futebol, ao derrotar a Alemanha, na final, por 2 a 0, em Yokohama, no Japão.  2008 - Primeiro centro de armazenamento subterrâneo de dióxido de carbono na Europa, em Ketzin, Alemanha. Brasil  Dia do Caminhoneiro  Dia do Economista Eventos desportivos  2002 - O Brasil torna-se Pentacampeão do mundo ao vencer a Alemanha no International Stadium Yokohama, no Japão, por 2 a 0, gols de Ronaldo.  2004 - O Santo André torna-se campeão da Copa do Brasil ao vencer o Flamengo, por 2 a 0, no Maracanã. Religioso  São Marçal feriados e eventos cíclicos
  • 4. 4 (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1801 Rituais criados pelo Ir Ludwig Schröeder foram apresentados e aprovados na Convenção de Hamburgo. 1822 Ata da 3ª Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo, consta a escolha dos nomes das duas novas Lojas: União e Tranqüilidade e Esperança de Niterói e prestados os juramentos dos Oficiais. 1893 Formado o Grande Oriente Unido pela fusão do Grande Oriente dos Beneditinos, de Saldanha Marinho, com o Grande Oriente do Brasil, que só duraria até 14 de setembro do mesmo ano. 1893 Fundado o Grande Oriente do Rio Grande do Sul e o Supremo Conselho do Rio Grande do Sul do 4º ao 33º do REAA. 1929 O IrAlexander Fleming anuncia a descoberta da penicilina, o primeiro antibiótico. 1934 O IrAlexander Fleming anuncia a descoberta da penicilina, o primeiro antibiótico. 1934 Fundação da Loja João Braz nr. 116, de Trindade GO, pertencente do GOEG/GOB 1948 Fundação da Loja Acácia Cristalinense nr. 1233 de Cristalina/GO, pertencente ao GOEG/GOB 1991 Fundação da Grande Loja Regular de Portugal 1997 Fundação da Loja Hiram nr. 3059, de Rio Negro do GOB/SC, que trabalha no Rito Adonhiramita 1999 Fundação da Loja Acácia da Montanha nr. 3249 do Distrito Federal, GOB/DF Chapecó nos espera! fatos maçônicos do dia
  • 5. 5 ] Mario Gentil Costa- Florianópolis) magenco@terra.com.br "ABSTRACIONISMO" (Como “entendê-lo”) Imagine, caro leitor, uma pintura abstrata. Qualquer uma. Há quem a condene, quem não a aceite como forma de expressão artística. São aqueles apreciadores com visão estereotipada em fórmulas ou definições estabelecidas. A eles, exclusivamente, dirigimos esta breve e despretensiosa mensagem: "Arte Abstrata", em seu significado mais genuíno, define todo trabalho criativo inteiramente despojado de figuras ou formas que façam alusão ao mundo macroscópico que nos rodeia. O abstracionismo, por assim dizer, rejeita a imitação dos modelos exteriores, concentrando sua força na pura expressão da sensibilidade introspectiva do artista, que, alheio a influências objetivas, procura exprimir, com manchas, traços, formas ou cores, seu subjetivo senso de beleza qual simples secreção de emoções, como faz o compositor ao produzir música com sons. Por casual analogia, são sete as cores da luz branca polarizada no arco-íris, assim como sete são as notas musicais; caminhos paralelos, caminhos irmãos. Ambos chegam, através da visão e da audição, a um destino comum: - a nossa sensibilidade. Não gostar de determinado quadro, abstrato ou não, é o mesmo que não gostar de uma determinada música; é um direito que assiste a qualquer um de nós. Diferente, contudo, é não gostar aprioristicamente de abstrato algum. É o mesmo que não gostar de música alguma, o que configura, indubitavelmente, uma aberração, uma brutalidade. Mais deplorável ainda se torna a recusa, quando justificada na absurda exigência de “entendimento", fator absolutamente desnecessário nesse contexto. Assim como nos basta sentir a música, deve também bastar-nos sentir a pintura. Literatura ou poesia, essas sim, temos que entender e sentir, visto que, servindo- se da palavra, nos transmitem uma mensagem que se define em seu significado verbal. A julgar pelo raciocínio curto dos habituais detratores da arte abstrata, o aparente abstracionismo existente numa lâmina microscópica ou na imagem desorganizada de uma explosão estelar a milhares de anos-luz, quando vista de um telescópio espacial, não fazem parte da realidade. Ambas geram, por vezes, belíssimas e harmoniosas combinações estéticas, não obstante ser a própria Natureza o seu autor; essa mesma Natureza, que, em sua vastidão cósmica, também fora do nosso alcance e da nossa compreensão, nem por isso deixa de ser uma infinita e abstrata obra da existência. Mario Gentil Costa - MaGenCo (2013) 2 - Opinião - " Abstracionismo " - Mario Gentil Costa
  • 6. 6 O autor, Ir. João Ivo Girardi ( joaogira@terra.com.br ) é da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 (Blumenau). Acompanhe todos os domingos no JB News, um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas intitulada “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite", cujo artigo de hoje foi extraído. A MAÇONARIA E AS CRUZADAS As Cruzadas na Terra Santa começaram em 1095 e terminaram em 1291, com a derrota dos cristãos. 1. Como tudo começou: Pedro, o Eremita, o monge louco de Amiens: A organização da Igreja Romana foi idealizada como um bem para a humanidade. Foi a primeira tentativa na História para unir o mundo sob a bandeira da paz. Alguns dos primeiros pais da Igreja e muitos sacerdotes foram na verdade homens de Deus. Em sua humildade, tolerância e dedicação altruísta às necessidades de seus semelhantes, revelaram-se dignos discípulos do inspirado Mestre da Galiléia. Repetidas vezes, no decorrer dos séculos, a Igreja Católica estimulou a justiça, a doçura e a criação do belo, tomando atitudes contra a opressão, o ódio e a guerra. Infelizmente, os chefes da Igreja nem sempre escutavam as inspirações de seu coração. Os bispos, os príncipes e os papas foram frequentemente políticos de baixa estirpe. Eram mais ávidos de encher seus bolsos com ouro, que interessados em difundir a justiça pela terra. Em suas mãos, a Igreja tornava-se constantemente um instrumento de opressão, de tortura e de morte. A história dos cinco séculos subseqüentes ao reinado de Carlos Magno constitui um dos capítulos mais vergonhosos da história da raça humana. É uma história de rivalidades e contendas dentro da Igreja, de fanatismo, pilhagens, massacres e guerras entre cristãos e maometanos. Quase todos os historiadores deram-nos um quadro alterado desses séculos. Encobriram as manchas, tintas de sangue, dessa época hedionda, com incenso de romantismo. O próprio Wells, o admirável Wells, em seu Outline of History, curva-se em reverência cega quando aborda o capítulo da Idade Média. A Igreja cristã, diz ele, realizou uma obra grandiosa, bela e nobre, quando organizou a história das chamadas Cruzadas sagradas; Pedro, o Eremita, o animador desse movimento, lembrava a Wells os profetas hebreus. Todo o espetáculo das Cruzadas leva-o a tal êxtase que, conforme diz, sente a necessidade de frear sua pena no campo tentador. Aqui, pela primeira vez, exulta, descobrimos uma Europa possuída de uma idéia e de uma alma. Examinemos a idéia e a alma da Europa neste período. Examinemos, antes de tudo, as circunstâncias que levaram à primeira Cruzada. Desde o tempo de Carlos Magno, que fustigara e obrigara a Europa contra sua vontade a rejeitar o paganismo, os altos oficiais da Igreja tornavam-se cada vez mais corruptos. Havia, certamente, numerosos cristãos devotos, de espírito nobre e meigo, que ainda seguiam as pegadas do Mestre; porém, como já dissemos, muito poucos dentre eles ocupavam altos postos na Igreja. As posições de mando atraem, em regra, os elementos inferiores da raça humana - os cavadores, os intrometidos, os arrogantes introspectivos e os lutadores sem escrúpulos. Tais homens foram não raramente eleitos para o posto supremo da Igreja. Como os antigos imperadores romanos, os Papas sucediam- se uns aos outros com rapidez espantosa - morrendo muitos deles pela violência ou pelo veneno. A história de homens como o Papa Estêvão, VI, o Papa João XII e o Papa Alexandre VI, para citar apenas alguns deles, demonstraria mais uma vez que a verdade é muitas vezes mais estranha e mais feia que a ficção. Os historiadores mais sérios lançaram a maldade desses homens ao olvido, quer por meio de um silêncio misericordioso, quer sob o véu de citações latinas. Lembrar suas aventuras inteiramente anticristãs, neste momento, não seria agradável nem útil. A vida privada dos Papas pode ser de grande interesse para os novelistas, mas não para os historiadores. Requiescant in pace. Assinalemos, apenas, que foram as rivalidades e rixas de tais homens que motivaram a cisão entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Grega. Enquanto ostensivamente as duas instituições se baseavam em uma diferença de interpretação da doutrina de Cristo, na realidade separavam-se devido a ambições pessoais. Em 1054, os delegados da Igreja Romana, não podendo manter os sacerdotes da Igreja Grega sob seu domínio, proclamaram solenemente uma maldição contra a 3 - Verbete da Semana " a maçonaria e as cruzadas "
  • 7. 7 Igreja Grega, mandando todos os seus sacerdotes à eterna companhia do diabo e de seus discípulos. Os sacerdotes gregos retribuíram prontamente o cumprimento. Isso nos leva a uma das principais correntes que afluíam ao turbilhão da destruição, conhecida por Cruzadas. A primeira Cruzada não foi meramente um ataque dos cristãos contra os maometanos. Foi também uma tentativa por parte dos cristãos da Igreja Romana de subjugar os cristãos-irmãos da Igreja Grega Ortodoxa. Outra causa da primeira Cruzada foi a desordem produzida pelas invasões dos normandos. Descendo dos fiordes da Escandinávia em navios de vikings, espalharam-se pelo este e oeste e superpovoaram os países já densamente populosos da Europa. O povo não tinha sossego. Expulsosde seus lares pelos normandos, estavam, por sua vez, prontos a invadir a Ásia, e expulsar os infiéis dos lares deles. Havia também a rivalidade comercial entre a Europa e a Ásia. Tornar Jerusalém segura aos peregrinos de Cristo, era, para os chefes das Cruzadas, um empreendimento digno. Tornar, porém, o mundo seguro ao comércio da Europa, era, para os promotores das Cruzadas, um empreendimento ainda mais digno. Havia ainda a ambição pessoal do Papa Urbano II. Sua situação no Palácio de Latrão não estava muito firme. Por isso, reuniu em torno de si um bando de malfeitores, deu-lhes uma guerra sagrada e assegurou-lhes que o céu os absolveria de seus pecados, se partissem para matar os judeus e os infiéis. Deste modo, o Papa tornou-se um sagrado flagelo de Deus, e uma das personagens mais poderosas da história da Igreja. Havia finalmente ainda a intolerância de Pedro, o Eremita. Este pequeno monge de Amiens, meio louco, foi a idéia e a alma da primeira Cruzada. Pedro, o Eremita, foi o Catão do século XI. Catão instigara a destruição de Cartago. Pedro, o Eremita, advogou a captura de Jerusalém. Os dois foram igualmente veementes e igualmente perversos em suas denúncias. Pedro procurou o Papa Urbano II e relatou-lhe as atrocidades cometidas contra os peregrinos cristãos, por parte dos muçulmanos turcos domiciliados em Jerusalém. As comunicações sobre essas atrocidades eram indubitavelmente verídicas. O século XI foi um período de perseguições religiosas. O mundo inteiro fora assolado por essa tempestade de ódio. Os muçulmanos abatiam os cristãos e estes abatiam os muçulmanos, e todos assassinavam os judeus. Dificilmente houve quem tivesse a consciência limpa para advogar a causa da justiça. Todos eram igualmente culpados. O Papa Urbano II, porém, tomou uma atitude parcial. Fechando os olhos aos pecados dos cristãos, resolveu piamente pôr termo às culpas dos muçulmanos. Convocou um conselho do clero e dos leigos, na cidade de Clermont (1095) e, num hino ardente de ódio, instigou suas mais baixas paixões contra os sarracenos. Disse aos ouvintes que, tomando parte nessa guerra sagrada, não só ganhariam a graça do céu, mas também muitos outros lucros aqui na terra. A Palestina, um país de leite e de mel, seria dividida em partes iguais entre os que a tirassem dos infiéis. Quando a população ouviu essas palavras, irrompeu em gritos de excitação frenética. É a vontade de Deus, exclamavam, e imediatamente começaram a preparar-se para a marcha. Pedro, o Eremita, tornou-se o chefe da populaça. Era de estatura baixa, e espírito ignorante e de mau caráter. Vestido com uma túnica de pele, descalço e descabelado, este agitador, montado num burro, carregava nas mãos uma cruz de madeira. Viajou por toda a França e toda a Alemanha pregando nas Igrejas, nas ruas e nas encruzilhadas. Supria a deficiência da razão, diz-nos Gibbon, com freqüentes e trovejantes apelos a Cristo e à Sua Mãe, aos santos e aos anjos do paraíso, com os quais, segundo dizia, conversava pessoalmente. Na primavera de 1096 tinha reunido um bando de 100.000 mendigos, ladrões e malfeitores. Colocando-se à sua testa, mandou em sua frente uma cabra inspirada e um ganso sagrado - tal era o calibre mental desses homens - para conduzi- los, e partiu em sua missão sagrada de matar os sarracenos, porque estes não eram cristãos como ele. Logo depois de sua partida, verificou que os sarracenos estavam bem longe e que havia muita matança sagrada a fazer mais por perto. Os judeus também eram infiéis, uma vez que o seu deus não era o Deus dele. Foi assim que iniciou sua Cruzada contra os judeus. Sempre que encontrasse judeus domiciliados nas cidades pelas quais passava, massacrava-os, terminando a carnificina com um fervoroso Amém. Seus santificados companheiros não poupavam homens, mulheres ou crianças. Por toda parte os traços dos cruzados estavam profundamente marcados com sangue judeu. As vítimas não tinham onde se refugiar, porque os cruzados, qual uma inundação, na Europa, varriam tudo que encontravam pelo caminho. Aqui e acolá um bispo prometia proteger os judeus, sob a condição de lhe entregarem toda a sua fortuna. Muitos dentre os bispos, após terem recebido o dinheiro dos refugiados, entregavam-nos às mãos dos cruzados. Na cidade de Trèves, o bispo fechou as portas de seu palácio aos fugitivos, dizendo: Miseráveis, vossos pecados caíram sobre vós, que blasfemastes o filho de Deus e caluniastes Sua Mãe! A coragem das vítimas era, por vezes, notável. Muitos judeus preferiam submeter-se, resignados a seu destino, a aceitar a religião dos maníacos que os estavam massacrando. Foram eles, e não os cruzados, que compreenderam os verdadeiros ensinamentos de seu parente, o meigo Jesus de Nazaré: Invocando o nome do Deus da Paz, as mulheres cingiram seus lombos com força - para citar uma crônica medieval - e mataram primeiro seus filhos e suas filhas e em seguida a si mesmas. Muitos homens também concentraram toda a sua coragem e mataram suas mulheres, seus filhos e seus criados. Mulheres meigas, bem-educadas, mataram, cada uma, seu filho predileto... Meninas, noivos e noivas foram às janelas e exclamaram: Vê, oh Deus, o que fazemos para santificar o teu nome sagrado! Os rios de sangue corriam e o sangue dos homens misturava-se com o de suas mulheres, o sangue dos pais com o dos filhos, o das irmãs com o dos irmãos, o dos mestres com o dos discípulos, o das crianças e bebês
  • 8. 8 com o sangue de suas mães. Mil e cem vidas foram sacrificadas em um só dia. Esta é a idéia e a alma que, segundo o Sr. H. G. Wells, invadiu pela primeira vez a Europa no ano de 1096! Os soldados de Pedro, o Eremita, não se limitavam a assassinar os judeus. Saquearam também seus irmãos cristãos. A grande maioria jamais chegou a Jerusalém. Espalharam-se em pequenos bandos, consagrando a vida a orações e saques dentro das fronteiras da Europa. Bem poucos chegaram à Palestina, onde foram aniquilados pelos turcos. Uma segunda onda da primeira Cruzada, composta de soldados de Cristo, mais ricos e mais bem disciplinados, porém não menos viciados, lograram capturar Jerusalém. O massacre, escreve Mr. Ernest Barker em seu verbete sobre as Cruzadas, na Enciclopédia Britânica, foi terrível. O sangue dos vencidos jorrava pelas ruas, salpicando os cavaleiros que aí passavam. Ao cair da noite, soluçando de excessiva alegria, os cruzados reuniram-se no Sepulcro, juntando as mãos manchadas de sangue, em suas orações. Foi assim que, naquele dia de julho de 1097, terminou a primeira Cruzada. Esta foi seguida por oito outras Cruzadas, que duraram mais de dois séculos. Foram assinaladas pela mesma espécie de barbaridades, saques e massacres dos judeus, cristãos e maometanos, como a primeira Cruzada. Alguns dos cruzados estavam inspirados por um alto sentimento de idealismo e uma ambição mística. Sonharam tornar o mundo seguro para o Cristianismo, do mesmo modo que os sarracenos de espírito místico sonharam tornar o mundo seguro para o Maometismo. Todos os séculos têm idealistas bem-intencionados, porém ignorantes, que acreditam poder melhorar a mentalidade dos homens matando-os. Tais sonhadores são, todavia, meros instrumentos nas mãos dos guerreiros profissionais. Enfeitam a guerra com uma auréola brilhante e poética. Transformam em um dever sagrado uma ocupação vergonhosa. Sua presença numa guerra comercial ou numa cruzada religiosa poderá habilitar um poeta futuro a escrever um lindo poema épico, porém não salvará os inocentes de serem assassinados e suas casas de serem saqueadas. Uma criança morta por uma espada empunhada pela mão de um místico não sofre menos do que sofreria se a espada fosse manejada por um assassino dotado de espírito mais realista. A participação de pequeno número de assassinos místicos nas sagradas Cruzadas não impediu serem elas as manchas mais indecentes, mais vergonhosas e mais repugnantes não só da Igreja Cristã, como de toda a raça humana. (Fonte: A História da Raça Humana, Henry Thomas). 2. O Santo Massacre: Em visita à Terra Santa em celebração pela passagem do segundo Milênio do Cristianismo, o papa João Paulo II pediu perdão aos judeus e muçulmanos pela Igreja Católica ter, há 900 anos atrás, instigado a Cruzada que terminou por produzir um terrível massacre da população civil judaica e árabe de Jerusalém, por parte dos cavaleiros cristãos. 3. As Cruzadas Mudaram Tudo: Elas mudaram a forma como pensamos e nos ensinaram o método científico e a divisão da vida animal e vegetal em gêneros e espécies. Elas trouxeram o academicismo e à arte de fazer distinções um pensamento claro e preciso. Elas nos apresentaram obras de filósofos inesquecíveis e trouxeram o renascimento do conhecimento. Sem as Cruzadas, São Tomás de Aquino nunca teria pensado em combinar religião e filosofia em um grande sistema intelectual. Elas mudaram a forma pela qual acreditamos nas coisas. Ensinaram-nos sobre outras religiões e outros estilos de vida. Elas nos libertaram das amarras do paroquialismo e nos fizeram despertar para terras e povos distantes. Os comerciantes italianos que obtiveram sucesso nas Cruzadas aprenderam a fazer bons mapas do Mediterrâneo; os cronistas monásticos transmitiram à Europa um conceito de vastidão e da variedade da Ásia. O entusiasmo por exploração, viagem e comércio ainda estava mesclados. Sem as Cruzadas, não teria havido Marco Polo, deixando Cristóvão Colombo sozinho. Elas mudaram a forma como comemos. Apresentaram-nos especialmente a pimenta, gengibre, cravo e canela. A comida depois das Cruzadas não eram mais insossa e sem sabor. Elas trouxeram milho, arroz, gergelim, cebolinha. Elas nos apresentaram as melões, limões, pêssegos, damascos, cerejas e tâmaras. Sem as Cruzadas não haveria o bolo de chocolate, sorvetes, biscoitos ou doces. Para muitos de nós a maior descoberta foi o açucar. Elas mudaram a forma como vivemos. Deram-nos o vidro para as nossas casas feito de sílica, soda e cal - e o vidro veneziano feito de açucar refinado. Nossas casas tornaram-se abertas à luz do Sol e com ela veio a sanitização. Nossas catedrais adquiriram magníficos vitrais que surgiram com o vidro esmaltado dos muçulmanos. Agora, os espelhos substituem o bronze ou o aço polido. Dessa forma, as Cruzadas nos ensinaram a olhar para nós mesmos pela primeira vez na história. Elas mudaram a forma como nos vestimos. Deram-nos a seda, a musselina, o veludo e o damasco para substituir o linho e a lá grossa. Elas nos informaram a respeito das cores que vinham das tintas: vermelho, rosa, azul, verde, roxo, amarelo. O mundo tornou-se mais belo e interessante. Na verdade, a primeira moda foi ocasionada pela Primeira Cruzada. Elas mudaram a forma como sentimos os cheiros. Ensinaram-nos a tomar banhos regularmente e a usar o banheiro. Elas nos introduziram aos aromas, pós e perfumes. Antes das Cruzadas, cheirávamos como animais, que fediam (de acordo com os muçulmanos) a queijo ranço. Mas depois das Cruzadas, todos e tudo cheiram melhor. Elas mudaram nossa aparência. Elas fizeram com que os homens retomassem o antigo costume romano de se barbear e as mulheres descobrissem a arte de se maquiar. De repente, até mesmo as pessoas comuns aparentavam ser mais belas. Elas nos trouxeram outras coisas, como o poço, a invenção da balestra (arma com
  • 9. 9 aparência de uma espingarda, com um arco de flecha) e do compasso. Finalmente, no remanso desse grande evento, entramos em contato com as armas de fogo e a impressão. Não há nada no mundo ocidental que as Cruzadas não mudaram. Elas libertaram os servos da escravidão da propriedade rural medieval. Fizeram com que o nacionalismo e os interesses nacionais aumentassem. Levaram o feudalismo ao colapso e o capitalismo à ascensão. Ajudaram a criar uma classe média. Consolidaram todos os cristãos sob a autoridade suprema da Igreja Católica Romana. E, à medida que faziam o poder papal aumentar, elas também plantaram as sementes da Reforma. As primeiras vozes de protestos contra a Igreja Latina cresceram em oposição às Cruzadas. As Cruzadas são uma história épica. São um conto de cavaleiros e ostentação, de incrível coragem e feitos heróicos. Mas elas também são um conto de barbarismo e brutalidade em grande escala, de horrores além da medida. (Fonte: A Idade da Fé, Will Durant). MAÇONARIA 1. As Cruzadas referidas nos Rituais dos Altos Graus do REAA: Cavaleiro do Oriente - Grau 15°: (...) O Oriente sempre foi, e especialmente é na Idade Média, o sonho geográfico a ser conquistado, inspirando esta ânsia de desvendar os mistérios, a organização das Cruzadas. O Império do Oriente, causa de tanta luta, chegou a um momento em que parecia sobrepujar o próprio Ocidente; se os muçulmanos não tivessem retomado Constantinopla, a civilização européia teria ficado em segundo plano. Em todos os tempos, a grandeza de uma Instituição decorria do poderio e prestígio do líder. Ou do Oriente com o significado mais esotérico e cristão, lembrando Jerusalém que era o propósito comum de li- bertação do túmulo de Jesus. Grau 17: Cavaleiro do Oriente e do Ocidente: (...) Este Grau ensina que, após a tomada de Jerusalém pelos romanos, os israelitas deixaram a Judéia, indo para os desertos, onde passaram a constituir a Ordem dos Essênios. (...) A ordem dos Essênios, com a especialidade na arte de curar, também faz parte da história do Grau que, enfim, descreve a história dos Cavaleiros das Cruzadas, que, ao regressarem da Terra Santa, fundam e organizam a Ordem dos Templários. Os Cavaleiros do Oriente eram aqueles que permaneciam no Oriente. Grau 21: Grande Patriarca Noaquita ou Cavaleiro Prussiano: (...) O desenvolvimento do Grau 21 tem como escopo o combate ao orgulho, à vaidade e ao egoísmo. Phaleg parece ser lendário, como também lendária é a parte do Grau, pois é abandonada a parte bíblica para referir-se aos Juízes do Tribunal de Santa Veheme, aliás, já aludido no Grau 9. Um cavaleiro chegado das Cruzadas encontrou suas propriedades e herança roubadas por uma transação fraudulenta. Ele apelou ao tribunal da Santa Veheme (Vehmgericht) e um julgamento secreto foi realizado à meia-noite. As provas foram aplicadas ao reclamante e o veredicto mortal da Veheme foi proclamado contra o falsário, havendo a propriedade sido devolvida ao Cavaleiro Cruzado. Grau 25: Cavaleiro da Serpente de Bronze: (...) É um Grau Bíblico-Templário transmitido por Iniciação. O Grau foi buscar a sua base em dois fatos históricos e religiosos: o primeiro evoca a história relatada em Números 21-6,19; o segundo evoca a primeira Cruzada. Vamos analisar resumidamente os dois fatos. Em fins do século XI os turcos haviam tomado a Cidade Santa de Jerusalém, criando empecilhos para os romeiros que peregrinavam à Terra Santa. Um homem conhecido como Pedro, o Eremita, percorre a Europa incitando e pregando que os cristãos deveriam pegar as armas para libertar a Terra Santa. Convencido, o papa Urbano II reuniu uma multidão, formando um exército chefiado por Pedro, o Eremita, que, mais entusiasmado que preparado, foi derrotado. Mas o exército de Pedro, o Eremita, passou a ser o núcleo central da ideia da criação das Cruzadas, que, com o mesmo fim, partiriam da França e da Itália. O nome Cruzada tem origem no fato de que os fiéis utilizavam nas suas vestes uma cruz. Os exércitos cruzados foram comandados pelo Legendário Godofredo de Bulhão, cuja lenda informa que ele alentava os companheiros desanimados e vencidos, orientando-os nos combates, dando-lhes ânimo e entusiasmo e transformando-os em vencedores. Os Cavaleiros que continuaram a obra de Godofredo de Bulhão fundaram uma sociedade com o título distintivo de Cavaleiros da Serpente de Bronze, que se dedicava à defesa, recepção, assistência e proteção aos peregrinos que visitavam a Terra Santa. Grau 26: Príncipe da Mercê: (...) Também conhecido por Príncipe da Mercê, o Grau pertence à categoria dos Graus Templários. Talvez o nome do Grau, Príncipe da Mercê, um tanto anacrônico, tenha origem numa ordem religiosa que se consagrava ao resgate de prisioneiros feitos pelos infiéis na época das Cruzadas. Já o nome de Escocês Trinitário advém do fato de que os trabalhos do Grau evocam três das cinco Alianças que Jeová fez com seu povo. Em 1233, cinco séculos antes da criação do Grau, existia a Ordem Religiosa das Mercês, ou da Redenção, que se consagrava ao resgate dos prisioneiros feitos pelos infiéis, por ocasião das Cruzadas. Grau 27: Grande Comendador do Templo: (...) O Grau 27 é essencialmente Templário e refere à condenação dos Templários pelo Papa Clemente V e o suplício do último Grande Comendador e Grão-mestre dos Cavaleiros do Templo, Jacques de Molay, no mês de março de 1314. A Ordem do Templo era, nos primórdios do séculos XIV, a instituição mais difundida e rica da época, pois, a defesa da Terra Santa e a proteção aos peregrinos, através das Cruzadas, no combate aos infiéis, carreavam para os Templários riquezas sem par, tanto as conquistadas dos despojos das lutas como provindas do auxílio dos poderosos. A vitória dos Templários sobre os infiéis devia-se à bravura dos combatentes e à proteção de Balduíno II, rei de Jerusalém. Organizados de forma um tanto tumultuada, os Templários elegeram para seu primeiro Grão-
  • 10. 10 mestre, Hugo de Payns, que no Concilio de Troyes, em 1128, viu confirmada oficialmente a Ordem, que mais tarde seria disciplinada com severidade por São Bernardo. A Bula de 15 de junho de 1163 outorgou à Ordem do Templo privilégios sem precedentes e assim contava a Igreja com uma Corporação eficiente, favorecida por muitos reis. Grau 29: Grande Cavaleiro Escocês de Santo André: (...) Também conhecido por Patriarca das Cruzadas ou Cavaleiro do Sol ou Grão- Mestre da Luz, é um Grau transmitido por Iniciação, cujo conteúdo é de Ordem Templária e induz o candidato ao Grau de Cavaleiro Kadosh. A origem do Grau remonta à fusão das Ordens Militares vindas das Cruzadas com a Maçonaria. Este Grau serve de preparação para o curso de Cavaleiro Kadosh. Examina o momento da fusão das Ordens de Cavaleiros originadas das Cruzadas com a Ordem Maçônica. Grau 30: Cavaleiro da Águia Branca e Negra ou Cavaleiro Kadosh: (...) Muito se tem comentado sobre a origem e a interpretação desse grau. Para alguns, como Da Camino, por exemplo, sua origem provém das Cruzadas, pois ele teria surgido a partir de uma Ordem de Cavalaria filiada aos Cavaleiros Teutônicos, a Ordem dos Irmãos Hospitaleiros de Santa Maria. Grau 33: Grande Inspetor Geral do REAA: (...) A Águia bicéfala é um emblema antiquíssimo. Foi a insígnia do rei da Pérsia; o Pássaro sagrado do Egito; na Grécia o emblema de Júpiter e entre os druidas, o de Deus. Entre os hebreus, os hititas, samaritanos, enfim, os povos orientais já usavam a Águia bicéfala como emblema do poder. Durante as Cruzadas os europeus a trouxeram com símbolo real adotado pelos romanos e Habsburgos; a realeza russa e austríaca a adotou como emblema oficial. O emblema foi adotado por todos os Supremos Conselhos do mundo. O mote ou divisa Deus Meumque Jus representa, em latim, o evento das Cruzadas, destacando Ricardo Coração de Leão, que o adotara como sua divisa escrita em seu escudo. É a divisa da Ordem e resume o segredo de nossa força e nosso poder, porque tendo nós todos sido criados na plenitude de nossos direitos, temos o direito de exercitá-los sem qualquer exceção. (Fonte: REAA - Loja de Perfeição (Graus 1º ao 33º, Rizzardo Da Camino). 2. Andrew Michael Ramsay e a farsa histórica: Nascido na Escócia (1686-1743) foi um teólogo e escritor que viveu a maior parte de sua vida adulta na França. Formado em Glasgow e Edimburgo, graduou-se em 1707. No ano seguinte mudou-se para Londres e conviveu com Isaac Newton e Jean Desaguliers entre outras personalidades da época. Converteu-se ao catolicismo influenciado pelo filósofo místico François Fenelon, sendo que o príncipe Regente da França Philippe d´Orleans o tornou membro da sociedade Cavaleiro da Ordem de São Lázaro de Jerusalém - daí sua futura designação de Chevalier Ramsay. Em 1737, como Grande Orador da Ordem, Ramsay escreveu e proferiu perante uma assembleia de maçons, a célebre peça de oratória na recepção a grande número de irmãos, na Grande Loja da França. Naquele dia Andrew Ramsay profere inflamado discurso fazendo uma ligação entre a Maçonaria e as Cruzadas. Sua fala é o fato que maior efeito teve nos eventos ligados a Ordem Maçônica. Sabe-se hoje que nada do que ele disse corresponde à realidade histórica, e o próprio Ramsay sabia que a Maçonaria nada tinha a ver com os Templários nem com as Cruzadas. Vaidoso ao extremo, não aceitava a verdadeira origem dos maçons construtores que eram humildes e analfabetos, então inventou essa balela das cruzadas e templários. Conseguiu por baixo do pano o titulo de Baronete, o mais baixo título de nobreza hereditário britânico. Tudo o que ele disse foi apenas um arroubo de oratória para cativar a assembléia presente e impressionar os recém iniciados. Desde então acreditando na farsa, os maçons de todo mundo passaram a aceitar a ligação templários, cruzadas e Maçonaria, esquecendo que maçom significa pedreiro antigos construtores de catedrais, não guerreiros, como os membros da Quarta Cruzada que assaltaram e pilharam Constantinopla, a capital da cristandade oriental, numa empreitada militar de vilania e traição cometida contra os próprios cristãos. Esse assalto à grande cidade grego-cristã-ortodoxa selaria para sempre o Cisma da Cristandade, pois nunca mais as Igrejas de Roma e a grega de Constantinopla fizeram as pazes. Naquele tempo como hoje, qualquer orador arguto é capaz de iludir incautos e transformar mentira em verdade absoluta. (Fonte JB News Nº 530, Fev/2012, Autor: Laurindo R. Gutierrez). Comentários de alguns autores sobre esta obra: (...) È muito provável que com esse Discurso, sem dúvida alguma pronunciado em Loja, quando de alguma iniciação ilustre, Ramsay, Grande Orador da Ordem, tenha querido oferecer à Maçonaria um ideal, todo inspirado no espírito das Constituições de Anderson. (Palou). (...) Ramsay construiu seu sistema dos Graus Superiores sobre os Cavaleiros do Templo e substituiu o esquadro e o castiçal pelo punhal e pela tocha. (Boubée). (...) Ramsay foi provavelmente o padrinho da Maçonaria escocesa; pode ser considerado como o pai espiritual dos Graus Superiores, embora não tenha ele próprio concebido nem proposto grau superior aos três graus simbólicos da Maçonaria Azul. (Le Forestier).
  • 11. 11 INFORMATIVO BARBOSA NUNES Vestimentas de um Mandarim Artigo 125 do Grão Mestre Barbosa Nunes publicado no Jornal Diário da Manhã, edição de 29 de junho de 2013. Vivemos em momentos de desenfreado consumismo voltado em grande parte para o exterior da pessoa, com a preocupação da imagem física, objetivando receber elogios pelas vestimentas, pelo corpo bem moldado e uso de produtos de beleza e outros adornos. Isto pode ser positivo quando a parte interna também tem a mesma beleza. Quase sempre esta parte externa é presença de vaidade no ser humano. O que é vaidade? No dicionário Aurélio, “é o desejo imoderado de atrair admiração; qualidade do que é vão, ilusório”. Uma pessoa vaidosa deseja criar uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o intuito de ser admirada, o que nos lembra “Narciso”. Narciso, palavra grega derivada do vocábulo “narke”, significa entorpecido. Narciso simbolizava a vaidade e a insensibilidade. Sua parábola tem sido uma grande fonte de inspiração há pelo menos 2 mil anos. Tornou-se símbolo de frivolidade e apego às aparências. A deusa Némesis condenou “Narciso” a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na lagoa de Eco. Encantado pela sua beleza, deitou-se no banco do lago e definhou, olhando-se na água e se embelezando. A beleza de Narciso era tão incomparável que ele pensava ser semelhante a um deus. Era a consumação perfeita e total da vaidade. A vaidade é decorrente do orgulho e dele se aproxima. Suas facetas mais comuns são apresentação pessoal exuberante, gestos repetitivos, falar demasiado, evidência de qualidades intelectuais, não poupando referências à própria pessoa ou a algo que realiza. Esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais, intolerância para com aqueles mais humildes, às vezes não evitando a eles referências agressivas e fixado constantemente em ocupar cargos de destaque. Não reconhece de sua culpabilidade nas situações de descontentamentos e forte obstrução mental na capacidade de se autoanalisar, não aceita suas falhas ou erros, atribuindo a sorte ou azar acontecimentos com ele ocorridos. O vaidoso tem uma estima exagerada de si mesmo. Dou continuidade a este artigo, através de um texto que merece profunda atenção, que me chegou pelo deputado estadual maçônico José Manoel de Brito, da Loja “Capela Aparecidense” de Aparecida de Goiânia. Dedicado trabalhador em casas espíritas, conhecido no meio esportivo como representante da Federação Goiana de Futebol, em centenas de jogos em Goiânia e no interior, profissional bancário durante de grande relacionamento. Constante leitor de nossos textos, a quem agradeço pelo envio desta reflexão. Muito apropriada para os dias atuais. 4 - informativo barbosa nunes - Vestimentas de um Mandarim
  • 12. 12 Conta-nos história de um homem que foi nomeado mandarim, uma espécie de conselheiro na China. Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar confeccionar roupas novas. Seria um grande homem, agora. Importante. Um amigo lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial que sabia dar a cada cliente o corte perfeito. Depois de cuidadosamente anotar todas as medidas, o alfaiate lhe perguntou há quanto tempo ele era mandarim. A informação era importante para que ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa. Ora, perguntou o cliente, o que isso tem a ver com a medida do meu manto? Paciente, o alfaiate explicou: "A informação é preciosa. É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo, que anda com o nariz erguido, a cabeça levantada. Nesse caso, preciso fazer a parte da frente maior que a de trás. Depois de alguns anos, ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos de sua experiência, torna-se sensato e olha adiante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito em seguida. Para esse, costuro um manto de modo que fiquem igualadas as partes da frente e a de trás. Mais tarde, sob o peso dos anos, o corpo está curvado pela idade e pelos trabalhos exaustivos, sem falar na humildade que adquiriu pela vida de esforços. É o momento de fazer o manto com a parte de trás mais longa. Portanto, preciso saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente perfeitamente." O homem saiu da loja pensando muito mais nos motivos que levaram seu amigo a lhe indicar aquele sábio alfaiate, e menos no manto que viera encomendar. Um pouco mais preparado, aprendeu que cargos e funções são sempre responsabilidades que nos são oferecidas pela divindade para nosso progresso. Não há motivo para vaidade, acreditando-se superior ou melhor que os outros. Lembrou da passagem bíblica, quando Pilatos assegurou a Jesus que tinha o poder de vida e morte, e que em suas mãos estava o destino de suas horas seguintes, o Mestre alertou-o dizendo: "Procurador, a autoridade de que desfrutas não é tua; foi-te concedida e poderá ser-te retirada." De fato isso veio a acontecer. Apenas poucos anos após a morte de Jesus, o poder de Roma retirou do procurador da Judéia, Pôncio Pilatos, toda a autoridade. Ele perdeu o cargo, o prestígio, e tudo que acreditava fosse eterno em suas mãos. O novo mandarim aceitou a lição e ao assumir o alto cargo, procurou se pautar pela orientação do velho sábio, alfaiate especial, de que a autoridade que nos vejamos investidos deve ser exercida com humildade. Florbela Espanca poetisa portuguesa nascida em 1894 e falecida em 1930, foi iluminada ao se colocar diante da vaidade, e se expressou inspirada na lição do velho alfaiate, casualmente ou não produzindo a poesia intitulada “Vaidade”: “Sonho que sou a Poetisa eleita, Aquela que diz tudo e tudo sabe, Que tem a inspiração pura e perfeita, Que reúne num verso a imensidade! Sonho que um verso meu tem claridade, Para encher todo o mundo! E que deleita Mesmo aqueles que morrem de saudade! Mesmo os de alma profunda e insatisfeita! Sonho que sou Alguém cá neste mundo... Aquela de saber vasto e profundo, Aos pés de quem a Terra anda curvada! E quando mais no céu eu vou sonhando, E quando mais no alto ando voando, Acordo do meu sonho... E não sou nada!...” Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br.
  • 13. 13 Entenda Porque Você Mente Todo Dia Irmão Ivo Redinalo Christ Membro da Loja Theodórica e da Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora - Cadeira 23 Procurando um assunto diferente para escrever minha página deparei com o título acima. Descobri que há livros escritos com critério e seriedade sobre a mentira. O assunto é vasto e que merecia uma reflexão em nosso Informativo. A mentira traz vantagens e desvantagens. É uma das peças fundamentais da vida da sociedade. Só se torna nociva quando vira hábito ou é usada para prejudicar o outro. Mentir é um sinal de evolução e sem ela o mundo seria um completo caos. A mentira é o pilar das relações sociais, explica o filósofo e psicólogo evolutivo David Livingstone Smith no livro “Por que as pessoas mentem”. Segundo ele não teria sido inadequado chama-lo “Homo falax” (Homem Enganador) em vez de “Homo Sapiens” (homem sábio) escreve em sua obra. Você sabe reconhecer uma mentira? Nascemos, crescemos e morremos mentirosos. A mentira é tão inerente à natureza humana quanto emoções como alegria, tristeza e raiva.. Há estudos científicos que comprovam que bebês dão sorrisos falsos para estranhos, diz o especialista Paulo Sérgio Camargo e confessa: “Eu minto mais do que o necessário e bem menos do que eu preciso”. Desde a criança percebe as vantagens de mentir e irá fazê-lo pelo resto da vida. “Na escola quando descobre que assumir seus erros é punida, ela começa a se esquivar de suas responsabilidades, explica Paulo Sérgio Camargo. As próprias mães são dúbias com relação à mentira desde o início da criação dos filhos, elas dizem para o filho não mentir, mas quando a criança atende uma ligação indesejada, não hesitam em dizer: “diga que não estou”. Robert Feldman, professor de Psicologia na Universidade de Massachusetts, no livro “Quem é o mentiroso de sua vida”, realizou um estudo que por dia escutamos 210 mentiras. Recorrer à inverdade é a chave do bom convício social e um jeito de evitar conflitos e constrangimentos. A maioria das mentiras não são identificadas e são tidas 5 - " entenda porque você mente todo dia" - Ir Ivo Reinaldo Christ
  • 14. 14 como uma maneira de proteger as chamadas mentiras sociais, isto é, mentiras leves e inocentes são aceitáveis, mas a franqueza e a honestidade devem ser sempre privilegiadas em uma relação, diz o psiquiatra Jairo Mancit. A mentira também serve para proteger e manter o vínculo. As vezes as verdade nua e crua é crueldade. Tem de ter limite, mostrar dentes demais magoa. Calar-se e esperar momento mais adequado para falar é a melhor saíde, explica Leila Tardivo, psicóloga da USP. A distinção entre uma “boa” mentira e uma prática desonesta está fundamentada na avaliação das consequências do ato. “A mentira é grave quando toma proporções intensas e a pessoa não assume os próprios atos prejudicando a si próprio e ao outro”, diz a mesma autora. Preservar a própria privacidade e santificar o morto também são motivos comuns e aceitáveis. A mentira também é aceita em um caso extremo de mirar em um bem maior. Um exemplo é o caso d Cônsul Aracy Guimarães Rosa que falsificou diversos passaportes para enviar diversos judeus perseguidos pelos nazistas ao Brasil. Mentiu por razões nobres. Noel Rosa diz que saber mentir é prova de nobreza. Para não ferir alguém com a franqueza, mentira não é crime. É bem sublime o que se diz mentindo para fazer alguém feliz.
  • 15. 15 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR Identificação da Estrela Questão apresentada em 06 de outubro de 2.010 e recuperada em 06 de abril de 2.013. O Respeitável Irmão Lourival Neves Figueiredo, Loja Cidade Azul, 2.779, GOB, REAA, Oriente de Tubarão, Estado de Santa Catarina, apresenta a questão que segue: lourivalfigueiredo@hotmail.com Poderia me identificar a estrela no desenho (Ritual do REAA-pagina 26) da Abóbada Celeste de cor laranja (ou vermelha), aproximadamente sobre a mesa do 2º Vigilante? Seria a Estrela Flamejante? CONSIDERAÇÕES: Das estrelas que aparecem no firmamento da Loja, dela não faz parte a Estrela Flamejante. A que está colocada conforme o ritual e citada pelo Irmão ali está posicionada por engano. À bem da verdade essa tal estrela não existe. A Estrela Flamejante é um símbolo pitagórico como Estrela Hominal e fica pendente do teto (abóbada) sobre o Segundo Vigilante. Assim, a Estrela relacionada ao Segundo Grau não faz parte do conjunto astronômico representado na abóbada. A Estrela Flamejante, ou Famígera com a letra G no centro é tida como uma luz intermediária e fica entre o Sol e a Lua representados no firmamento (meridiano do Meio- Dia). Houve tempos em que a Estrela Flamejante também viria aparecer no alto e frente do dossel sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre. Esse costume acabou em desuso pelo fato de que alguns “achistas” acabaram por coloca-la dentro do Delta Radiante, ou 6 - Perguntas & Respostas
  • 16. 16 Luminoso, tudo ao gosto do que “ficava mais bonito” e por estar entre o Sol e a Lua no retábulo do Oriente, esquecendo-se estes de que o Sol e a Lua do Retábulo (parede oriental) representam respectivamente apenas o Orador e o Secretário no Rito Escocês Antigo e Aceito. Ratificando, a estrela que aparece na abóbada segundo o Ritual citado, não existe e está em desacordo com a simbologia do Rito. Também a Estrela Flamejante não é tida como elemento astronômico, senão como símbolo distintivo de estudo do Companheiro - EVAEF. T.F.A. Pedro Juk - jukirm@hotmail.com - abril/2013 Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 17. 17 Lojas Aniversariantes da GLSC: Data Loja Oriente 01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis 07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis 07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara 10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha 12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba 21/7 Liberdade Criciumense nr. 55 Criciúma Demolay & Bethel 7- destaques jb
  • 18. 18 " A Macarronada do Capítulo Florianópolis n° 076 é um evento com ambiente familiar e de descontração, onde os membros do Capítulo, tias do Clube de Mães e Tios do Conselho Consultivo trabalham em conjunto, para que tudo ocorra da forma mais harmônica possível para todos os presentes. Sem contar que, no final do evento ocorrem sorteios de brindes especiais, alegrando ainda mais o dia! Além disso, é importante lembrar que todo o lucro é convertido em filantropias e na manutenção do capítulo, portanto, além de se divertir, você estará contribuindo para com a sociedade. Para maiores informações e compra de ingressos, entre em contato conosco através do www.facebook.com/capituloflorianopolis ou www.capflorianopolis.org.br/contato Venha e Participe da Macarronada Seminário dos Bethéis da Região Sul Foi realizado ontem (29) em Criciúma, o Seminário dos Bethéis da Região Sul. Os Betheís 03 e 08, de Florianópolis estiveram presentes. E para este domingo, o Bethel 08 Fênix, promove às 12h30 a " Nhocada Bethel 08 Fênix " no Salão de Eventos da Loja Ordem e Trabalho na Rocinha. A finalidade é filantrópica. Vamos todos prestigiar as nossas sobrinhas. Laurindo X Itália Até a manhã de sábado (ontem) fervia a bolsa de apostas de Londrina. Será que o Ir Laurindo vai retirar as bandeiras espanholas da sacada de seu apartamento até o jogo com o Brasil? Ainda ontem lá permaneciam. A bolsa de apostas está tecnicamente empatada. Nesse empate técnico os que apostam da retirada das bandeiras antes do jogo, atinge 52,45%. Os que apostam na manutenção delas chegou a 47,55%
  • 19. 19 novo vm da Loja Léo Martins, 84 O Ir Ewerton Luiz Alves (foto) novo Venerável Mestre da Loja Léo Martins nr. 84, foi diplomado neste sábado (29) na reunião do Colegiado de Veneráveis Mestres do Grande Oriente de Santa Catarina - GOSC. O JB News cumprimenta o Irmão Ewerton desejando muito sucesso à frente da Loja Léo Martins. Loja Rei David nr. 58 O Ir Paulo Roberto Pinto, um dos articulistas do JB News e novel Venerável Mestre da Loja "Rei David" nr. 58, (GLSC) de Florianópolis, convidando para a Sessão Especial do Solstício de Inverno nesta terça-feira, às 16h00, no Templo da Loja Regeneração Catarinense.
  • 20. 20 Programação Do dia 5 a 9 do próximo mês de julho, será realizada em Campo Grande a XLII Assembléia Geral Ordinária da CMSB, com a participação de todas as 27 Grandes Lojas estaduais. É a seguinte a programação: de Julho - (quinta-feira e sexta-feira) • Receptivo no 04 e 05 aeroporto Dia 05/07/2013 – Sexta-Feira 20h Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo (Palácio Popular da Cultura) Cerimônia de Abertura da XLII CMSB Traje: Grão-Mestres: Smoking com paramentos Maçons: Traje Maçônico sem Paramentos Cunhadas: Social Dia 06/07/2013 – Sábado Local: Espaço Golden Class - Av. Mato Grosso, 5046 - Carandá Bosque 8h as 13h Plenárias – Para Grão-Mestres e Grandes Secretários das Relações Exteriores Traje: Terno 9h as 11h Palestra - O Caminho para uma Vida de Qualidade - palestrante Eduardo Shinyashiki Traje: Livre para todos Dia 06/07/2013 – Sábado 14h Local: Espaço Golden Place - Rua José Eduardo Rolim, 197 - Chácara Cachoeira (em frente a Uniderp da Av. Ceará) Chá das Cunhadas (apenas para a cunhadas) Traje: Usual (Sugere-se roupa “Anos 60”) Dia 06/07/2013 – Sábado 20h Local: Espaço Golden Class - Av. Mato Grosso, 5046 - Carandá Bosque Jantar Pantaneiro Traje: Livre para todos (sugere-se roupa típica do pantaneiro) Dia 07/07/2013 – Domingo Local: Espaço Golden Class - Av. Mato Grosso, 5046 - Carandá Bosque 8h Plenárias – Para Grão-Mestres e Grandes Secretários das Relações Exteriores Traje: Terno 9h as 11h Palestra - Arte do Viver e do Conviver - palestrante Eduardo Shinyashiki Traje: Livre para todos 20h Jantar de Confraternização Traje: Grão-Mestres: Smoking Maçons: Terno Cunhadas: Social Dia 08/07/2013 – Segunda-Feira
  • 21. 21 Local: Espaço Golden Class - Av. Mato Grosso, 5046 - Carandá Bosque 8h Plenárias – Para Grão-Mestres e Grandes Secretários das Relações Exteriores Traje: Terno 9h as 10h Palestra – O Combate a Violência no Trânsito 10h as 11h Palestra – A Maçonaria e o projeto FUNLEC – palestrante Dr. Lourival Martins Fagundes 11h Lançamento do Livro – A Maçonaria e o projeto FUNLEC – autor Dr. Lourival Martins Fagundes Traje: Livre para todos 13h Feijoada Traje: Livre para todos (sugere-se camiseta do evento) Passeio opcional para o Paraguai: Dia 08/07/2013 - 1ª viagem ao Paraguai Saída as 7h – Retorno para Campo Grande 15h (previsão de chegada em Campo Grande 18h30 Traje: Livre para todos (sugere-se camiseta do evento) Dia 09/07/2013 - 2ª viagem ao Paraguai Saída as 7h – Retorno para Campo Grande 15h (previsão de chegada em Campo Grande 18h30 Traje: Livre para todos (sugere-se camiseta do evento) • Dia Livre para realizar passeios Observação: Neste dia cada maçom e acompanhantes, pode realizar os passeios que preferir por conta própria, para verificar opções disponíveis pode entrar em contato com a agência oficial de turismo: Mais Viagens (67) 3042-7082. Passeios já programados e com os valores já inclusos nas inscrições: - City Tour - Passeio para o Paraguay - Shopping China - sem custo (este passeio já está incluso no valor na inscrição); É necessário confirmar a participação nos passeios: Fone: (67) 3042-7082 falar com Aline. Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Informação o ano inteiro. Agora com novo site e BLOG do JB News. Acesse www.radiosintonia33.com.br - Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
  • 22. 22 Preparativos do jantar ritualístico no Templo da Loja Mangaratiba nr. 3048 (GOB/RJ) A colaboração é do Ir Abtino Berlanda Costa
  • 23. 23 1 - Assembleia da CMSB http://cmsb2013.com.br/portal/Modulos/processo/MATO-GROSSO-DO- SUL.html 2 - Se voce acredita que dirige bem, esqueça... Respira fundo, bem sentado and ........ GO! http://www.youtube.com/watch_popup?v=4TshFWSsrn8&vq=medi um#t=35
  • 24. 24 O Ir Sinval Santos da Silveira, Grande Orador da GLSC escreve aos domingos neste espaço Conto poético: MÓRBIDO SILÊNCIO As flores coloridas, mas sem vida, parecendo de papel, já não atraem as abelhas, não produzem mel. O beija -flor, não mais beija a flor. O João de barro, abandonou sua casinha, solidário à rolinha, que chora de tanta dor. Toda a floresta emudeceu. Um homem solitário, observa e medita. Escutei o clamor da sua alma sofrida. Dizia: "Ah, que dolorosa traição ! Enganaram o meu Brasil... Agora, entendo a natureza. Sofreu. fechando a cortina
  • 25. 25 Abandonaram a educação, negaram a saúde, a segurança, também. Um povo tão bom, e a esperança, quase morreu, pois chora a lágrima da desilusão. Só se vê ganância, com muita corrupção. Não há respeito à sociedade. Homens e mulheres, que mandam, sem nenhum compromisso com a verdade. Perderam a credibilidade. Pagarão caro o crime da traição, e nem a montanha de dinheiro, vinda da corrupção, poderá desfazer o que a história vai registrar. Que pena, são seres desprovidos de consciência, só cultuam a indecência." Antes de partir, perguntei-lhe o seu nome. Sua voz embargada, e os olhos, pelas lágrimas, turvados, não me permitiram ouvir, com precisão, sua resposta. Mas tive a impressão de entender "povo brasileiro"... Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/ * Sinval Santos da Silveira - Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes nr. 20 e Grande Orador da GLSC