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JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.188
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - terça-feira, 3 de dezembro de 2013–
Índice:
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -Opinião: Mario Gentil Costa – “O Artista e o Aplauso”
Bloco 3 - IrJosé Robaldo Viega Alves – “A Pedra Bruta: Matéria-Prima do Maçom na arte de .... “
Bloco 4 - IrDaniel Paulo Santos - O Antes e Depois da Maçonaria
Bloco 5 - IrHercule Spoladore – Trabalho de Emulação (Working Emulation)
Bloco 6 - Ir Pedro Juk – Perguntas e Respostas – do Ir Antonio Carlos G. Costa: “Palavra Caçada”
Bloco 7 - Destaques JB – Resenha Final
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 30 de novembro de 2013, 334º dia do calendário gregoriano. Faltam 31 para acabar o ano.
Dia Internacional dos Deficientes Físicos; Dia Internacional dos Portadores de Alergia Crônica
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
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Livro de autoria do IrAquiles Garcia
Grande Instrutor Litúrgico da
Grande Loja de Santa Catarina
SINOPSE:
Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias
que transitam historicamente na Maçonaria, envolvendo-a
com a Ordem dos Cavaleiros Templários da Idade Média.
Após uma incursão no panorama humano da Era Medieval,
sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história
da Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa,
com sua evolução histórica. Também a proto-história e
história da Cavalaria Templária. O estudo incursiona na
Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à
Romântica e à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o estudo
abordando de frente as realidades e fantasias maçônico-templárias, inclusive sobre a gnose hermética
desses Cavaleiros que se diz fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O
capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria Operativa e osTemplários.
Esta obra está disponível no site www.editoralexia.com
Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com
alexandra@editoralexia.com - via telefone: (11) 3020 3009
Le nouveau livre de Alain Bernheim
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Les deux plus anciens manuscrits des
grades symboliques de la Franc-
maçonnerie de langue française
Alain Bernheim
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Alain Bernheim est historien de la franc-maçonnerie. Ses
recherches sont couronnées en Angleterre par le Norman
Spencer Award de la loge Quatuor Coronati qu‟il a reçu deux
fois (1986 et 1993), aux Etats-Unis où en 2001 la Scottish Rite
Research Society lui remet ... En savoir plus
Livros Maçônicos - Boa Leitura
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Le rite en 33 grades : De
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maçonnerie à...
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 1769 - O rei D. José I de Portugal é agredido por um demente, com duas pauladas, em Vila Viçosa.
 1818 - Illinois torna-se o 21º estado norte-americano.
 1825 - Van Diemens Land, hoje conhecida como Tasmânia, foi proclamada uma colônia à parte da Nova Gales do
Sul, com seu próprio sistema judiciário e conselho legislativo.
 1839 - Bula do Papa Gregório XVI condena e proíbe a escravidão de negros (v. Tráfico de escravos para o
Brasil).
 1860 - Instituição da tarifa Silva Ferraz que reduziu as taxas de importação sobre máquinas, ferramentas e
ferragens, no Brasil.
 1870 - Vem a público o Manifesto Republicano que tem como um dos principais redatores Quintino Bocaiúva.
 1904 - Descoberta do satélite de Júpiter Himalia.
 1905 - Prisão de Leon Trotski.
 1933 - Guerra do Chaco: Estigarribia cercou as 4ª e 9ª divisões bolivianas em Campo Vía.
 1963 - Criação da Base Aérea de Brasília.
 1965 - Os Beatles lançam o seu sexto álbum, Rubber Soul.
 1967 - O Doutor Christian Barnard realiza o primeiro transplante de coração, no Hospital Groote Schuur, na
Cidade do Cabo, África do Sul.
 1971 - A Guerra Indo-Paquistã de 1971: o Paquistão ataca oito bases indianas.
 1973 - A sonda Pioneer 10 sobrevoa o planeta Júpiter a aproximadamente 131.000 km.
 1974 - A sonda Pioneer 11 sobrevoa o planeta Júpiter a aproximadamente 46.000 km.
 1976 - Fidel Castro se diploma Presidente da República de Cuba.
 1979 - Onze pessoas morrem na correria para conseguir melhores lugares no show da banda The Who em
Cincinnati, Ohio, Estados Unidos.
 1994 - Lançamento do Playstation da Sony no Japão.
 1997 - 700 mil trabalhadores israelitas fazem greve contra o programa governamental de privatizações e
aposentadorias, paralisando aeroportos, portos, bancos, empresas estatais e parte dos serviços públicos (v.
História de Israel).
 2007 - Austrália ratifica o Protocolo de Quioto, deixando os Estados Unidos "sozinhos" para também o ratificar.
 Dia internacional dos portadores de alergia crônica - Evento criado pelo órgão colegiado da
Organização Mundial da Saúde.
 Dia Internacional do Deficiente Físico
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
feriados e eventos cíclicos
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(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 17ª edição e arquivo pessoal)
1873 Fundação da Loja Maçônica União Diamantinense nr. 205 de Diamantina MG
1980 Fundação da Loja Maçônica “Cavaleiros da Paz” nr. 2677 de Alfenaqs MG
1996 Criação da Loja Maçônica de Araxá – Araxá MG
1999 Criação da Fundação Machado de Assis de Maçons do Real Arco, no Rio de Janeiro
2007 Fundação da Loja Maçônica Tabajara nr.. 3899 –João Pessoa - GOB / PB = Rito: Brasileiro
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro.
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fatos maçônicos do dia
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Mario Gentil Costa - Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
O ARTISTA E O APLAUSO
Todo artista produz sua arte por necessidade compulsiva. A arte é sua causa e seu efeito; sua
matéria-prima e sua obra. Exercê-la é uma espécie de catarse, uma descarga, um alívio para sua hipertensão
criativa, uma válvula de escape que, não liberada, está sujeita à explosão. Quando é possível, ele vive dela;
quando não é, se inevitável, ele morre por ela. Van Gogh é um exemplo dessas premissas.
Certa vez, há cerca de 20 anos, eu estava em São Paulo, num congresso médico. E à noite, reunido a
alguns colegas, fui a um restaurante nos Jardins. Naquela data, apresentava-se ali o grande trompetista
brasileiro Araken Peixoto, que eu não conhecia em pessoa.
Sempre tive um ouvido apurado para a qualidade da interpretação. Logo senti que estava diante de
um virtuose, que modestamente – apesar de acostumado à indiferença dos circunstantes – executava seus
números com paixão.
Confesso que sempre fui fascinado pelo som do trompete. Esse instrumento, pro meu gosto, só perde
para o piano; é o vice. Depois dele, vem o sax. O quarto colocado nessa disputa, eu nem saberia escolher.
Fiquei, pois, magnetizado com o sopro suave e preciso do executante e esqueci até de comer. Meu olhar se
fixava mais nele que no prato. Enquanto isso, os demais a meu redor conversavam animadamente, sem se
dar conta do que acontecia no pequeno palco no canto do salão.
De repente, os olhos do artista deram com os meus, vidrados. E ele passou a me prestar atenção,
tocando virado para mim. Criara-se ali, entre nós dois, um vínculo de empatias cuja ponte era a música. Finda
uma das interpretações, meu aplauso incontido sobrepôs-se às palmas protocolares, a ponto de todos os
presentes olharem para mim. E o Araken, não se contendo, enxugou os lábios com o lenço, desceu do
pequeno pedestal e veio em minha direção, dizendo:
2 - Opinião -
Mario Gentil Costa – O Artista e o Aplauso
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 8/36
- Meu caro, quero lhe agradecer pela atenção. E como ainda me resta um tempinho, pois tenho compromisso
em outra boate, quero lhe oferecer um brinde.
- Brinde?
- Sim, meu repertório é grande. Quase interminável. Escolha o que gostaria de ouvir, e eu tocarei em
sua homenagem.
Modéstia à parte, meu repertório também é grande. Como ouvinte, é óbvio. Pequei um guardanapo e
escrevi: As time goes by, When I fall in love, Stardust e May Way. Teria outras escolhas, mas não quis
abusar. Ele leu num relance, sorriu e retornou a seu pódio. Seu irmão era o pianista que o acompanhava e
me endereçou um sorriso quando tomou conhecimento da relação.
Criara-se, de repente, um silêncio reverente na platéia. E o virtuose, empolgado, deu, talvez naquela
noite, um dos maiores shows de sua vida. Tocou com a alma, fechando os olhos e fazendo contorções com o
corpo no mais legítimo estilo Satchmo. Seu fôlego parecia inesgotável. Quando terminou o My Way, a platéia
inteira levantou-se e prorrompeu num aplauso que parecia não ter mais fim. Araken Peixoto, irmão do Cauby,
agradeceu, comovido, guardou seu belo instrumento dourado, desceu o degrauzinho e veio me abraçar com
os olhos marejados.
Foi esse, sem dúvida, um dos momentos mais inesquecíveis que vivi.
Meus amigos retornaram ao hotel. Eu passei o resto da noite na tal boate, ouvindo Araken. No dia
seguinte, dormi até o meio-dia e não compareci à programação matinal do congresso...
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 9/36
A PEDRA BRUTA: MATÉRIA-PRIMA DO MAÇOM
NA ARTE DE PROMOVER A REFORMA DE SI MESMO
José Ronaldo Viega Alves
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Oriente de S. do Livramento – RS
Contato: . ronaldoviega@hotmail.com
“Em cada bloco de mármore vejo uma estátua, vejo-a tão claramente como se estivesse na
minha frente, moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho apenas de desbastar as paredes
brutas que aprisionam a adorável aparição para revelá-la a outros olhos como os meus já a
vêem.” (Michelangelo)
INTRODUÇÃO
Nas palavras expressadas por Michelangelo, podemos ver que o escultor deixa transparecer
sua determinação e vontade férreas para, com as quais, logo de imediato dará início ao projeto que tem em
mente. Já não enxerga a sua frente somente um bloco de pedra no seu estado bruto, mas a obra de arte, ou
o produto final. Lendo essa sua confissão, ou projeção, não pude deixar de, metaforicamente, transportar a
imagem e a idéia para relacioná-las com a nossa Pedra Bruta, aquele símbolo marcante com o qual, tivemos
um contato primeiro por ocasião da nossa Iniciação, e onde depois de sermos conduzidos até a sua
presença, fomos convidados a desferirmos três golpes em sua superfície. Início de todo um trabalho.
A diferença, ou diferenças do trabalho do artista acima, para o trabalho do Aprendiz-Maçom,
sem dúvida, possui vários ângulos de abordagem, e um deles bem pode estar afeto à fixação com que o
primeiro persegue o belo em sua essência, e aqui já levando em consideração que, um dos inúmeros
significados de arte é o que está definido como ”concepção ou expressão do que é belo”. O artista busca
incessantemnte encontrar algo que está muito voltado para o seu aspecto visual, EXTERIOR, além do que
justifique ou motive a sua contemplação ou transcendência, fatores esses que estão intrinsecamente ligados
ao seu ideal de perfeição. Não iremos entrar aqui em assuntos exclusivos do universo dos artistas e do tipo
que possam gerar discussões, envolvendo, por exemplo, o seu talento ou o seu ego, além de outros.
O Maçom, ainda que, também não deixe de estar buscando o belo e a perfeição, em função do
seu templo INTERIOR, certamente deverá estar levando em conta a um conjunto de componentes tais como
sejam, a sabedoria, a força e a beleza. Estará buscando ainda, e é aqui que o sentido da sua busca sofre
uma verdadeira virada, na relação com o objetivo do artista, a sua transformação, por via do seu trabalho
contínuo, do desbaste das arestas de si mesmo, das suas imperfeições, do seu ego, para conseguir assim,
uma pretendida beleza INTERIOR.
Mas, seria possível conjeturar sobre até quando, nós Maçons, deveremos olhar para a Pedra
Bruta, a mesma aquela que nos foi apresentada em nosso primeiro dia, e que vai permanecer ali no interior
do Templo, com vistas ao trabalho? Enquanto freqüentemos o Templo, e independente da sua função própria
de servir de lição primeira ao trabalho dos que estarão sendo iniciados deverão desempenhar, ela seguirá lá
também para lembrar-nos sempre dessa missão bastante árdua do Maçom, que é a missão do profano que
foi iniciado, e que desejou ardentemente passar pela sua própria transformação, sua reforma e sua recriação.
Para que não esqueçamos o quanto é importante, estarmos vigilantes e dispostos para dispensar o cuidado
contínuo para com a nossa Pedra Bruta, é que também ela vai estar lá, pois, sendo assim, não estaremos
incorrendo no erro fácil de, com a passagem do tempo, acharmos que estamos tão purificados e isentos de
qualquer tipo de desbastes, a ponto de “humanos que somos”, começarmos a preocupar-nos somente com o
3 – a pedra bruta: Matéria-prima do maçom na arte de promover a reforma de si mesmo
Ir José Ronaldo Viega Alves
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 10/36
desbaste das pedras alheias. E aqui cito o Irmão Raymundo D‟Elia Junior, quando pede que reflitamos sobre
o seguinte: ”Que espécie de pedra se é? – Pedra de Estorvo, de Tropeço ou Pedra Angular, da construção de
um santificado Templo Interior?”
Não se pode descuidar jamais, do processo esse de conhecer-se, enfrentar-se a si próprio e
estar disposto a vencer as imperfeições, até por que, isso pode ser um exaustivo e eterno aprendizado. Não é
uma questão de puro perfeccionismo, aliás, acho que não estaria totalmente errado em afirmar que essa é
uma tendência exagerada para o que se pretende realizar, e pode ser uma espécie de obsessão. A metáfora
antes utilizada, entendo também que, serve para assimilarmos melhor o seguinte: o artista, o escultor, pode
antever quando olha para aquele bloco inerte a sua obra futura, a forma final, e mesmo que esteja sendo
rondado durante a sua feitura pelo fantasma do perfeccionismo, terá que um dia declará-la acabada. O
espírito perfeccionista, que já nasce com ele, causa-lhe uma grande inquietação, sofrimento e angústia. E
isso, é uma regra quase geral no mundo artístico.
O Maçom, não é e nem pode ser um perfeccionista neste mesmo sentido, o Maçom irá adquirir
sim, com seu trabalho e estudo um outro ideal de perfeição, e a consciência formada de que esse será um
trabalho a longo prazo. Será que o Maçom, por mais que apare as suas arestas, poderá um dia dar a sua
obra como acabada?
Se para o pintor e escultor Michelangelo, ele já podia visualizar na pedra a sua obra pronta,
transformada em escultura, para nós, quando da nossa Iniciação nada enxergávamos além da pedra, a
pedra bruta, pois, a nossa evolução, a nossa absorção, o nosso comprometimento, a nossa vontade e a
nossa constância em desbastarmos aquela pedra ocorre num crescendo com o tempo. A dinâmica entre a
permanência e a mudança, é que vai fazer com que sejamos maçons na verdadeira acepção da palavra. E se
somos seres humanos e estamos sempre em construção, até onde podemos aceitar a idéia de que para o
trabalho realizado sobre a pedra bruta também haverá um produto final, a pedra polida? Em que altura do
caminho, seres imperfeitos que somos, poderemos perceber a nossa “escultura” pronta? Quando esse
momento chegar, e se chegar, somente aí, estaremos conscientes de que verdadeiramente a nossa grande
e principal batalha rumo à evolução foi vencida. E a nossa consciência mais profunda sempre diz que falta
muito para atingir este estágio... Mas, o estudioso e Mestre Aldo Lavagnini, vê e consegue proporcionar-nos
outro ângulo dessa possibilidade, e bem mais otimista eu diria: “Existe dentro de cada pedra, ou seja, na
matéria-prima da vida e de cada vida individual, um estado de perfeição inerente, que se acha latente em
toda forma e em toda expressão, que é necessário conhecer, educar e tornar patente por meio de trabalho
que simboliza da pedra.”
AS ORIGENS
Ao contrário de algumas simbologias pertencentes aos hebreus e aos egípcios, algumas
envolvendo até citações bíblicas, portanto, em tempos bastante remotos, as pedras cortadas ou lavradas nem
sempre foram interpretadas positivamente, pois, alguns dos seus significados estavam relacionados ao mal
e à falsidade. No entanto, conforme Mackey, e recopilado por Aslan em sua enciclopédia, a Maçonaria não
herdou nessa questão nada dessa simbologia hebraica ou egípcia, já que sobre a Pedra Bruta em particular,
a herança maçônica vem mesmo das idéias arquiteturais dos Maçons operativos. Considerando as
ramificações no passado, no máximo, a Pedra Bruta está ligada, ao fato da condição má e corrupta do
homem, enquanto que a Pedra Polida ou Talhada funciona como símbolo de sua natureza melhorável e
perfectível.
Não se sabe com certeza, o momento exato, em que este símbolo foi introduzido na
Maçonaria. Evidentemente, todo o trabalho desenvolvido durante o período da Maçonaria Operativa, ou seja,
a arte de construir repousava sobretudo no preparo e moldagem da pedra bruta, para que se encaixassem
em um todo, com o uso de ferramentas fundamentais para dar a forma desejada pelo pedreiro, onde, o
malho e o cinzel, compuseram alguns dos símbolos que mais evoluíram no âmbito da Maçonaria, tanto que,
mesmo após a mesma ganhar a condição de Maçonaria Especulativa, esse mesmos componentes materiais
utilizados nas construções passaram a ser associados com a construção do templo interno do ser humano, e
envolvendo aspectos de ordem moral e espiritual.
OUTRAS ANALOGIAS
Rizzardo Da Camino fez um comentário num trabalho de sua autoria que remete também à
Arte: “A Pedra, tão “dura” e resistente, seja granito, mármore ou diamante, pode ser burilada transformando-
se em obra de arte, tosca ou refinada como o bruto diamante e, esplendoroso brilhante! O Maçom, como
Pedra, por sua vez pode transformar-se em “obra de arte” ou de brilho intenso! Não permanecerá Pedra
Bruta!”
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Fernando César Gregório escreveu assim: “Imaginemos um artista diante de uma pedra bruta a qual será
objeto de seu trabalho para produzir uma obra de escultura. Assim o homem é lembrado pela pedra bruta,
suas arestas são as paixões que devem ser extirpadas pelo corte do cinzel, cuja força vem do bater do
malho, símbolo da virtude, neste simbolismo, o homem é o escultor de si mesmo e seu trabalho terá sucesso
na razão direta de suas virtudes, representada pelo martelo, e da capacidade de penetração de sua
intelectualidade, representada pelo cinzel.“
Ainda, para completar este elenco, cito um excerto recolhido da obra do Irmão Antonio Augusto Queiróz
Baptista: “Exotericamente, “Pedra Bruta” representa o desenvolvimento moral e intelectual do recém-sagrado,
matéria-prima de ofício dos pedreiros da Arte Real e tem por finalidade chamar ao desafio o Aprendiz, a fim
de que um bloco rústico, disforme, se transforme em uma obra de arte, a mesma forma que o Neófito,
embora “livre e de bons costumes” ingresse na Maçonaria cheio de imperfeições, ranhuras, traços de
temperamento que devem ser transformados em conduta proveitosa para Ordem e para a sociedade. (...)
Dentro de nós existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo, o grande mistério é retirar os excesso
da pedra informe. Somos os pedreiros da nossa criação.”
O TRABALHO NA PEDRA BRUTA
No livro “Maçonaria – 100 Lições de Aprendiz” do Irmão Raymundo D‟Elia Junior, autor citado
anteriormente, é possível ler o seguinte: “Uma „Pedra‟ sem forma que deve ser „trabalhada‟, a partir das
„Luzes recebidas no Templo‟, „trabalho‟ esse que, sobretudo, se transformará em uma „árdua tarefa Moral e
Espiritual‟ a ser cumprida em todos os dias, por meio do „importante, exaustivo e eterno Aprendizado‟.
Fundamentalmente, o trabalho do “desbaste” deve incidir na eliminação de arestas onde estão
incluídas, entre outras, o orgulho, a vaidade, a prepotência, a preguiça mental e a intolerância. Lao Tse, o
filósofo chinês assim ensinou: “Há três tesouros: o amor, a moderação, e a anulação de si mesmo.”
Considerando cada uma dessas condições, podemos ver o quanto o desbaste a ser promovido em nossa
Pedra Bruta (Ego)deve ser intenso, pois, até que as imperfeições possam ser removidas em sua totalidade,
muito tempo deverá transcorrer. O trabalho simbólico do Maçom na Pedra Bruta, é para ser efetivado com a
ajuda da Régua de 24 polegadas, do Maço e do Cinzel. Com a régua, que significa o período de 24 horas em
que o dia está dividido, medirá e delineará o seu trabalho, subentendido aí a medição do tempo e do esforço
a ser despendido. Com o cinzel, ele dará forma e regularidade ao que só era uma massa informe, e com a
vontade do malho para ser aplicada na Pedra Bruta e que deverá ser feita sobre direção do cinzel cortará as
asperezas de forma dirigida. E cumpre dizer aqui, ainda, que os instrumentos citados tem de ser utilizados em
conjunto, ou harmonicamente, para que os objetivos propostos sejam alcançados.
CONCLUSÃO
Deveremos procurar constantemente a anulação dos excessos que o nosso ego vai
acumulando, cuidando com muito esmero da construção do nosso edifício interior, pois, a partir daí,
enxergaremos melhor o outro, toleraremos melhor o outro e, estaremos aptos então, a investir num sentido
mais amplo, da edificação do edifício social, da nova sociedade, da nova humanidade. No convívio salutar
com nossos Irmãos Maçons, na observação acurada dos seus costumes e das suas práticas, no exercício
das virtudes, na vivência da fraternidade, estaremos nos lapidando, tornando-nos mais puros e mais
comprometidos com a felicidade do gênero humano.
Fontes Bibliográficas:
Revistas:
A TROLHA, n° 16 e 232
Livros:
ASLAN, Nicola. “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” Vol. 3 – Editora Maçônica “A
Trolha” Ltda. 2012
BAPTISTA, Antônio Augusto Queiróz. “O Desbastar da Pedra Bruta” – Editora maçônica “A Trolha” Ltda. 2004
D‟ELIA JUNIOR, Raymundo. “Maçonaria – 100 Instruções de Aprendiz” = Madras Editora Ltda. 2010
GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda.
2008
GREGÓRIO, Fernando César. “Ética & Maçonaria” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2005
O PRUMO 1970-2010 – Coletânea de Artigos – Aprendiz Vol.II – GOSC – 2010
RODRIGUES, Raimundo. “A Filosofia da Maçonaria Simbólica” Volume 4 – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda.
2007
SÁ, José Anselmo Cícero de. “Fonte de Luz Maçônica” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2007
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 12/36
O ANTES E O DEPOIS DA MAÇONARIA
Ir.: Daniel Paulo Santos –M.:M.:
ARLS Cidade da Serra 95 – GLMEES
Or.: Serra-ES
Antes de me tornar maçom, eu já admirava as virtudes e os virtuosos. Porém, me esforçava muito pouco ou
quase nada para desenvolvê-las e praticá-las. Talvez porque no mundo profano, quase não se fala mais das
virtudes. Existem interesses pessoais, locais e mesquinhos que isolam as virtudes em cada ser. Portanto,
tenho a certeza que o gesto mais importante da minha vida, no sentido da busca pelo aperfeiçoamento
pessoal, foi o meu ingresso na ordem maçônica.
Depois que iniciamos não podemos mais renunciar as virtudes, pois é através do desenvolvimento das
mesmas que condenamos os nossos piores vícios, ou seja, é melhor a alegria do que a tristeza, melhor a
admiração do que o desprezo, melhor o exemplo do que a vergonha. Neste contexto, não se trata da
maçonaria ficar nos dando lições de moral, mas de ajudar a cada um a se tornar seu próprio mestre, como lhe
convém, e seu único juiz. Desta forma nos transformamos a cada dia: tornamos-nos mais fortes, ao mesmo
tempo mais suaves e, não por acaso fonte de luz no meio em que vivemos. A maçonaria faz com que a
virtude seja uma excelência, pois são nossos valores morais vividos em atos.
Dentre várias virtudes que desenvolvemos na maçonaria, como a fidelidade, a prudência, a justiça, a
compaixão, o amor entre outras, duas me chamam a atenção e acredito que são as que refletem a minha
mudança principal de profano para maçom, sendo a humildade e a tolerância.
Aprendi que a humildade é uma virtude humilde. Pois quem se gaba da sua, mostra simplesmente que ela lhe
falta. Por isso não devemos nos gabar, nem nos orgulhar, de nenhuma virtude, e é isso que a humildade
ensina. Ela torna as virtudes discretas, como que despercebidas de si mesmas; Não se trata de sermos
ignorantes do que somos, mas ao contrário, conhecimento, ou reconhecimento, de tudo que não somos.
Quanto à tolerância, enquanto profano, entendia que fosse somente ter a capacidade de uma pessoa ou
grupo social de aceitar, noutra pessoa ou grupo social, uma atitude diferente das que são a norma no seu
próprio grupo. Porém, agora, entendo que somado a este ponto de vista, ao contrário do amor ou da
generosidade, que não tem limites, a tolerância é limitada, pois uma tolerância infinita seria o fim da
tolerância.
O problema da tolerância surge na questão de opinião e, surge com muita frequência, pois ignoramos o que
sabemos e, o que sabemos depende de algo que ignoramos. Portanto, tolerar o que pode ser condenável é
deixar de fazer o que se poderia impedir ou combater, e desta forma abandonar todas as outras virtudes. Ou
seja, tudo que ameaça efetivamente a liberdade, a paz ou sobrevivência de uma sociedade, a maçonaria se
coloca de pé e a ordem para impedir ou combater. Somente devemos tolerar quando assumimos que iremos
superar nossos próprios interesses, nosso próprio sofrimento, nossa própria impaciência.
Concluindo, a maçonaria nos estimula a estudar e, pesquisando bons livros, alcancei a oração de Mahatma
Gandhi, que reflete o que nós maçons, constantemente buscamos:
“Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos. Se
me dás fortuna, não me tires a razão. Se me dás o sucesso, não me tires a humildade. Se me dás humildade,
não me tires a dignidade. Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda, não me deixes acusar o outro por
traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo. Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo, nem cair
em desespero se fracasso. Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede ao triunfo. Ensina-
me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza... Senhor, se eu me
esquecer de ti, nunca te esqueças de mim”.
4 - o antes e depois da maçonaria
Ir Daniel Paulo Santos
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TRABALHO DE EMULAÇÃO
(WORKING EMULATION)
A pedido do JB News,
O Irmão Hercule Spoladore preparou, já há algum tempo,
Sendo, pois, agora reeditado, um hercúleo (desculpe o trocadilho) e
Qualitativo trabalho sobre o Ritual de Emulação.
Vale a pena arquivá-lo e sempre consulta-lo:
RITUAL DE EMULAÇÃO (EMULATION RITUAL)
TRABALHO COMPILADO PELO
IRMÃO HERCULE SPOLADORE
LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”
LONDRINA-PR
Verbete: emulação.
Do Latim (aemulatione) S.f.
Verbete: Emulação:
1) Sentimento que nos incita a igualar a outrem
2) competição, rivalidade, concorrência
3) Estímulo, incentivo.
4) Jur. Rivalidade que leva alguém, abusando de seu direito, recorrer à justiça só com o
fim de satisfazer sentimentos inferiores e infligir vexames a outrem.
5 – trabalho de emulação (Working emulation)
Ir Hercule Spoladore
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No Ritual de Emulação para os brasileiros, a tradução significa incentivo ou estímulo.
BREVE HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA UNIDA
DA INGLATERRA E SUAS CORRELAÇÕES.
Uma vez fundada a Grande Loja de Londres em 24.06.1717, como já se sabe da história da
Ordem, que ocorreu na Cervejaria do Ganso e da Grelha (The Goose and Gridiron), onde se reuniram
alem de uma Loja com o mesmo nome, mais três, a saber: A Coroa (The Crown); A Macieira (The
Apple) e a O Copázio (copo grande, copaço) e as Uvas (The Rummer and Grappes) Elegeram como
primeiro Grão-Mestre o Irmão Sir. Antony Sayer. As três primeiras Lojas foram constituídas de
maçons operativos e a quarta a do Copázio e das Uvas foi constituída por homens eminentes, nobres
e entre eles o Reverendo James Anderson, que escreveria em 1723 o famoso Livro das Constituições
(Livre des Constituitones), mais conhecido como Constituições de Anderson. Era nessa época uma
Maçonaria de apenas dois graus. Não havia o grau de mestre, havia o cargo de Mestre da Loja. O grau
de Mestre foi introduzido na Maçonaria em 1725 e definitivamente incorporado em 1738. Em
11.05.1725 teriam sido elevados ao grau de Mestre os dois primeiros maçons na história da Ordem:
Papillon Bul e Charles Cotton. Interessante que, os primeiros Grão-Mestres da Maçonaria no mundo
eram Companheiros e não Mestres.
Entretanto, apesar desta iniciativa da Maçonaria Inglesa, fundando a que seria a primeira
potência maçônica, a Grande Loja de Londres, a sua influência na Inglaterra durante muito tempo, foi
relativa, pois uma grande parte das lojas inglesas em respeito aos antigos costumes onde os “Maçons
livres em Lojas livres” predominavam, não queriam saber de novidades, principalmente em função do
já conhecido conservadorismo inglês. O principal foco de resistência foi a velha Loja do condado de
York. Os Maçons de muitas lojas teimavam em não seguir não só a uma organização obedencial, bem
como eram refratários às inúmeras alterações que foram introduzidas, sendo por esta razão
chamados de Antigos e evidentemente os Maçons da Grande Loja de Londres eram chamados de
Modernos.
Em 1725 na cidade de York foi fundada a Grande Loja se autoproclamando Grande Loja da
Inglaterra. Cessou suas atividades mais ou menos 1740.
Em 1751 foi fundada uma Grande Loja dos Antigos, formada de maçons irlandeses que haviam
sido impedidos de pertencer às lojas inglesas. O maçom que mais se bateu contra os Modernos foi o
irlandês Lawrence Dermott, publicando em 1756 as Constituições da Grande Loja dos Antigos sob o
título Ahiman Rezzon (Ahim quer dizer Irmãos: manah, escolher e ratzon, lei) Ele afirmava que os
Antigos deveriam ser chamados de Maçons de York porque a primeira Grande Loja da Inglaterra havia
sido reunida em York em 926 pelo príncipe Edwin. Entretanto, sabemos que se trata de uma lenda e
não da realidade maçônica inglesa dos séculos XVII e início do XVIII.
Somente em 1761, foi reativada a Grande Loja de York, ligada à cidade do mesmo nome, com a
seguinte sigla: Grande Loja de toda a Inglaterra (The Grand Lodge off all England). Os maçons desta Grande
Loja criticavam a Grande Loja de Londres por ela ter realizado muitas alterações, a saber: mudaram as
formas de reconhecimento nos três graus na Maçonaria, retiraram as orações dos procedimentos;
descristianizaram o ritual, omitiram os Dias Santos, mudaram a forma de preparação do candidato;
enxugaram o ritual, deixando de dar as instruções como até então eram ministradas; cortaram a leitura dos
Antigos Deveres nas Iniciações; retiraram a Espada durante as Iniciações, mudaram o antigo método de
arrumar a loja e também alterações e mudança na função dos diáconos, colocaram o Altar dos Juramentos
no centro da loja, além de outras alterações.
Outra Grande Loja, a quarta, apareceu na Inglaterra em 1777 por ocasião da cisão havida na Loja
Antiquity, quando parte da Loja acompanhou o grande maçom Willian Preston, separando-se da Grande Loja
de Londres, porem voltando daí onze anos em 1788 à Potência de origem. Willian Preston, grande
palestrante e compilador dos então catecismos maçônicos, ele teria sido o primeiro maçom a dar o significado
simbólico às ferramentas de trabalho dos operários da construção.
De fato, a Grande Loja de Londres, imprimiu um tipo de catecismo (não se chamava ritual naquela
época), introduzindo uns procedimentos e retirando outros, mais no sentido de atualização e renovação.
Criaram um Ritual muito parecido com o atual Rito de York Americano.
Quanto aos maçons do condado de York e os outros que se opunham às modificações implantadas
pela Grande Loja de Londres praticavam um ritual de dois graus parecido ao que Samuel Prichard, de
maneira perjura, publicou num jornal de Londres em sucessivas edições em Janeiro de 1730 descrevendo os
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 15/36
três graus. Eram conservadores e não admitiam modificações em hipótese alguma. O grau três ainda estava
em desenvolvimento. Oficialmente só passou a fazer parte dos rituais em 1738.
Entretanto, a Maçonaria Inglesa chegou à conclusão que tanta divergência não levaria a Ordem a
lugar algum, já em 1794 os dois Grão-Mestres rivais solicitaram ao Duque de Kent que intermediasse um
acordo entre as duas Potências, no sentido de uma unificação. Em l809, a Grande Loja de Londres constituiu
uma Loja de Promulgação ou Reconciliação, com a finalidade de estudar a fundo o problema. Esta Loja
chegou à conclusão após estudos que se poderia atender a todos os interessados, principalmente no tocante
ao Ritual, isto é cederiam em favor dos Antigos em parte, suas maiores reivindicações.
Em 1813 por coincidência dois nobres, irmãos de sangue eram os Grão-Mestres das duas Potências
adversárias, o Duque de Sussex da Grande Loja de Londres e o Duque de Kent, Grão-Mestre da Grande Loja
de toda a Inglaterra. Assim, em 27 de Novembro daquele ano, foi assinado um tratado com 31 artigos
sacramentando a união de ambas as Obediências. Não foi lavrada ata, para se salvaguardar o segredo
maçônico e o Duque de Kent propôs que seu irmão o Duque de Sussex fosse o primeiro Grão Mestre da nova
Potência que passou a se chamar Grande Loja Unida da Inglaterra, nome este que permanece até a presente
data. A partir daí a Maçonaria Inglesa entrou numa fase de paz e tranqüilidade. Acresça-se que apesar de
terem chegado a um acordo acabou prevalecendo em quase 80% das práticas adotadas pelos Antigos. Há na
Inglaterra certa tolerância, pois existem algumas pequenas diferenças nas práticas ritualísticas perfeitamente
aceitas sem que isto venha a ser enxertos, invenções, adendos consistindo apenas em tradições sem
constituir problemas entre os maçons ingleses, cuja mentalidade é bastante diferente da nossa, já que temos
uma capacidade de inventar muito grande.
ALGUNS ESCLARECIMENTOS QUANTO AO NOME DO RITO (TRABALHO) NO BRASIL E
SÍNTESE DA HISTÓRIA DO RITO NO PAÍS
Se vasculhar detidamente os rituais ingleses nota-se que não existem alguns termos os quais foram
traduzidos para o português aqui no Brasil de forma inadequada, e que acabaram sendo usados
incorretamente e até se tornarem erradamente tradicionais. Em realidade não existe o Rito de York Inglês.
Existe sim, o Rito de York Americano que nada tem a ver com sistema ritualístico inglês a não ser em suas
origens. O sistema Inglês de Ritualística tem o nome de Arte Maçônica (Craft Masonry) Não se encontra os
termos Rito de York (York Rite), e nem o Rito de Emulação (Emulation Rite).
Existem os nomes de Ritual de Emulação (Emulation Ritual) e Trabalho de Emulação (Emulation
working). .
A partir de 1871 foi criado um ritual denominado “The perfect Cerimonies of Craft Masonry”
(Cerimônias Exatas da Arte Maçônica), impresso pela “A Lewis, Publishers” de Londres.
Existe o termo Emulation (Emulação), ligado a uma Loja a “Emulation Lodge of Improvement” (Loja
Emulação de Melhoramento) fundada em 1823, verdadeira escola de maçonaria onde são dadas instruções
por preceptores que ensinam o ritual aos Irmãos, a qual existe e funciona até a presente data.
Se for se usar o nome do sistema maçônico inglês corretamente deverá se referir a este Rito como
Trabalho de Emulação, e Ritual de Emulação aos procedimentos ritualísticos, porque em realidade na
Inglaterra, o que se chama de Rito de York, conforme já foi frisado lá não existe tal expressão. Lá os maçons
se dizem pertencer à Craft Masonry e não a um Rito, como aqui no Brasil. Craft significa oficio ou arte.
Costumam dizer que pertencem ao Oficio Maçônico e não a um Rito. O sistema de trabalho mais usado é o
Trabalho de Emulação.
O sistema inglês de Maçonaria entrou no Brasil através da “Orphan Lodge” no Rio de Janeiro em
28.06.1837. Em 21.09.1839 também no Rio de Janeiro, foi fundada a “St. Jonh‟s Lodge” e a terceira Loja foi a
“Southern Cross Lodge” em Recife que recebeu a Carta Constitutiva ou Carta Patente em 25.04.1856. Todas
estas Lojas receberam autorização diretamente, isto é, a Carta Constitutiva do sistema inglês da Grande Loja
Unida da Inglaterra. Não tinham quaisquer vínculos com a Maçonaria Brasileira. Estas lojas tiveram existência
efêmera. mas marcaram oficialmente o contato do Brasil com o sistema ritualístico inglês. A última delas a
abater colunas foi a “Southern Cross Lodge” em 1872 ou 1873.
O Grande Oriente do Brasil ao Vale dos Beneditinos, depois Grande Oriente Unido (dissidente do
GOB) fundado em 09.11.1863 por Saldanha Marinho fundou três lojas, pelo sistema americano, onde o Rito
usado tem realmente o nome de Rito de York, sem relação com o sistema inglês. Foram elas: a Loja “Vésper”
no Rio de Janeiro em 30. 11.1872 a “Washington Lodge” em Santa Barbara do Oeste -Sp. onde imigraram
americanos após a Guerra Civil Americana e a “Lessing” em Santa Cruz do Sul no Rio Grande do Sul em
22.03.1880.
Entretanto a primeira loja do sistema inglês fundada sob os auspícios de uma Potência no Brasil foi a
Loja “Eureka” em 21.10.1891 pelo GOB.
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 16/36
Em 21. 12.1912 o Grande Oriente do Brasil assinou um tratado com a Grande Loja Unida da
Inglaterra, onde houve dois textos, um em português, onde foi traduzido como “Grande Capítulo do Rito de
York” e no inglês como “Grand Conseil of Craft Masonry in Brazil”, cuja tradução correta seria” Grande
Conselho do Ofício Maçônico no Brasil”, evidentemente se referindo à Maçonaria Simbólica. No brasão
emblemático, estão inseridas as letras G.C.C.M. na parte superior e Brasil com “z” na parte inferior.
Porem os maçons brasileiros traduziram como Rito de York erradamente.
As lojas componentes deste Grande Conselho, ou Grande Capítulo como querem os brasileiros foram:
“Eureka Lodge” nº. 440 - Rio de Janeiro Fundada em 22.10.1891
“Duke of Clearence”nº. 443- Salvador Bahia Fundada em10. 10.1892
“Morro Velho Lodge”nº. 648- Nova Lima-Mg. Fundada em 20.03.1899
“Lodge of Unity” nº. 792– São Paulo –SP Fundada em 22.09.1902
“St. George‟s Lodge” n.8l7 – Recite – PE Fundada em 30.06.1904
“Lodge of Wanders” nº 856 – Santos – Sp. Fundada em 05.09.1907
“Eduardo VII Lodge”nº903 – Belém – Pa. Fundada em 10.11.1911
A última Loja, a sétima, foi fundada para que se pudesse criar o Grande Capítulo, ou Grande
Conselho. Não se trata de graus superiores, e sim capitulo ou conselho para fins administrativos.
Outras Lojas vieram a fazer parte deste Corpo, como a “Campos Salles Lodge”; nº. 966 em São Paulo-
SP “Lodge of Friendship”nº. 975 em Niterói- RJ; “Centenary Lodge” nº.986 em São Paulo-SP; “Royal Edward
Lodge” nº. 1096 no Rio de Janeiro.
Em 06.05.1935 estas Lojas passaram a fazer parte de uma Grande Loja Distrital Inglesa, já que as
Lojas juridiscionadas à Grande Loja Unida da Inglaterra fora do Reino Unido são agregadas em Distritos. A
Grande Loja Distrital no Brasil (hoje, Grande Loja Distrital para a América do Sul –Divisão - Norte) teve a
anuência do Grande Oriente do Brasil para esta situação, já que a maioria dos membros destas Lojas era de
origem inglesa. E alem do mais em troca, interessava e muito ao GOB o reconhecimento formal da Grande
Loja Unida da Inglaterra. Cessava assim as atividades do Grande Capítulo ou Grande Conselho, como seria o
nome correto. Esta Entidade não conferia graus, não se tratava de um Corpo de graus superiores, já que
estes não existem neste sistema ritualístico. Foi criado este Corpo mais para se tratar de assuntos
administrativos.
Em 1920, o Irmão Joseph Thomas Wilson Sadler do quadro da Loja “Lodge of Unity” de São Paulo,
baseado na Edição de 1918 do Ritual “The Perfect Cerimonies of Craft Masonry” fez uma tradução do Ritual
inglês para o português com a aprovação da Grande Loja Unida da Inglaterra. Ele usou corretamente a
expressão “Cerimônias Exatas da Arte Maçônica” e não mencionou a expressão Rito de York.
Em 1976 foi reimpresso o Ritual de 1920, e aí apareceu a expressão “Rito de York”, inserido por
algum inventor que, aliás, já vinha sendo usado há muito tempo, consagrando assim definitivamente no
Brasil, um nome que não existe no sistema inglês, quando se sabe que lá na Inglaterra este Trabalho não tem
esta denominação. Como todos os Rituais usados atualmente pelos brasileiros estão baseados nesta
tradução, e como foi inserido em 1976 o termo Rito de York, ainda que de forma incorreta, tornar-se-á- muito
difícil após muitos anos se desfazerem deste erro que já se tornou corriqueiro e de uso geral.
A versão feita pelo Irmão Sadler tem incorreções com relação à tradução, se bem que poucas, porem
um dos maiores erros deste Ritual foi colocarem o V:.M:.e demais Oficiais com os três pontinhos, quando na
realidade eles não existem não existem no sistema ritualístico inglês. O correto seria V.M. conforme se
abrevia as palavras na língua portuguesa de forma profana.
Atualmente esta tradução foi copiada pelas demais Potências o seu diálogo usado em todo Brasil, é
praticamente o mesmo, mas existem dificuldades com relação à liturgia, a qual os ingleses fazem questão,
quem sabe, com muita razão de escondê-la. Não ligam muito se outros povos praticam ou não seu sistema, a
não ser os do Commonwealth (Comunidade Britânica)
E os maçons brasileiros, são useiros e vezeiros em “escocesar ”qualquer sistema quer inventando
quer enxertando procedimentos.
Há dificuldade aqui no Brasil em se freqüentar as Lojas Distritais inglesas, já que poucos Irmãos
entendem a língua inglesa e a maioria destas lojas trabalha usando a língua inglesa. Aprendem alguma coisa
com Irmãos brasileiros que freqüentam tais lojas, bem como com Irmãos que pertencem às Potências
reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra e que freqüentem lojas na Inglaterra quando de passagem
por aquele país.
COMO É PRATICADA A MAÇONARIA NA INGLATERRA
A Maçonaria Simbólica inglesa é totalmente controlada pela Grande Loja Unida da Inglaterra, sendo
que lá como já se referiu não se fala em Ritos e sim de em um conjunto de procedimentos ritualísticos
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maçônicos chamados Trabalhos. No caso o Trabalho de Emulação que é o Trabalho predominante, (cerca de
85%) tem um Ritual chamado Ritual de Emulação (Emulation Ritual).
A Grande Loja Unida da Inglaterra, no entanto, reconhece outros tipos de Trabalhos, a saber:
Taylor Working, Bristol Working, Lewis Working, West End Working, Stability Working, Universal
Working, alem de outros tipos de Trabalhos menos divulgados. Todos estes tipos de Trabalhos são muito
parecidos com o Emulation Working. Talvez o mais diferenciado seja o Bristol Working, no qual o Venerável
usa um tipo de chapéu chamado “cocked hats” muito usado na marinha inglesa. Neste Trabalho as
cerimônias também são um pouco diferentes.
O Trabalho de Emulação tem uma extensão do terceiro grau, que não chega a ser um novo grau
chamado Santo Arco Real. Não se trata em absoluto de um grau superior, porem tem uma ritualística própria
e para freqüentar este apêndice do terceiro grau o mestre precisa ser exaltado no Capítulo do Arco Real.
Não confundir o Santo Arco Real do sistema inglês com o Corpo de Graus Superiores do sistema
americano (Rito de York Americano). conhecido como Real Arco que tem vários graus.
Esta história de que o Santo Arco Real inglês não é um grau, se bem pensada, não é bem assim. Não
é um grau porque eles não querem que seja, pois se comporta como se fosse um grau, pois tem até um ritual
especial. Esta é a verdade. Na realidade não quiseram criar um quarto grau para se envolverem tão somente
com o simbolismo.
A Grande Loja Unida da Inglaterra que se julga a Loja-Mãe do mundo se dá o direito de
reconhecer ou não outras Obediências Simbólicas de todo o mundo, ou seja, Grande-Orientes e
Grandes Lojas, onde é inflexível em seus critérios de reconhecimentos, no entanto, não cogita, não
proíbe, não tem tratados, não interfere com relação aos chamados Graus Superiores. Simplesmente,
ignora-os. Seu poder total se refere tão somente aos graus simbólicos.
Qualquer membro de um dos Trabalhos quer seja o de Emulação, Bristol West End e etc. poderá
buscar caso queira, graus superiores, em outros Ritos, outras Ordens, ou GRAUS PARALELOS como lá são
chamados, por exemplo, no Rito Escocês Antigo e Aceito que lá se chama Rito dos Antigos e Aceitos Maçons
ou mesmo no Real Arco do Rito de York Americano ou em qualquer ou sistema de Graus Superiores, desde
que não interfira na parte Simbólica.
Na Inglaterra e País de Gales existe um Supremo Conselho 33 do Rito Antigo e Aceito (Ancient and
Accepetd Rite- Supreme Council 33) fundado em 1845. Não leva o nome de Escocês, mas não é outro senão
o já por demais conhecido Rito Escocês Antigo e Aceito de outros paises.
Os Irmãos poderão também ingressar na Ordem do Monitor Secreto - Grande Conselho Order of the
Monitor.
Ainda existem outros tipos de Maçonaria de Graus Superiores como, por exemplo, a Ordem dos
Sacerdotes Cavaleiros Templários do Sagrado Arco Real – Grande Colégio - (Order of Holy Royal Arch
Knight Templar Priests) e ainda na Ordem da Cruz Vermelha de Constantino e Ordens Correlatas (Order of
Red Cross of Constantine and appendant Orders).
Existem outros GRAUS PARALELOS que merecem ser citados:
- Grande Loja de Mestre da Marca – Mestres de Marca - (Grand Lodge of
Mark Masters- Mark Degree).
- Graus de Nauta da Arca Real (Royal Arch Mariner Degree).
- Ordem dos Reais e Seletos Mestres- Grande Conselho - (Order of Royal and Select Masters).
- Ordem dos Graus Maçônicos Aliados - Grande Conselho- (Order of Allied
Masonic Degrees)
- Honorável Sociedade de Maçons Livres, etc. (Worshipful Society of Free).
Masons etc.)
PECULIARIDADES DO TRABALHO DE EMULÇÃO
NO RITUAL DE EMULAÇÃO
A seguir serão citadas as principais peculiaridades do Trabalho de Emulação de forma aleatória
Uma Loja deste Trabalho (Rito) tem personalidade jurídica. Por esta razão ela tem que ter um Estatuto
registrado em cartório como se fora uma sociedade civil e um Regimento Interno para fins eminentemente
maçônicos. Os assuntos administrativos jamais poderão ser discutidos em Loja aberta, porque eles fazem
parte de uma sociedade civil. Numa reunião administrativa até Aprendizes votam. Porem em Loja aberta só
os Mestres poderão votar.
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Há certa tolerância nos procedimentos ritualísticos, sem que isto ocasione invenções, enxertos, ou
adendos, pois existe a tradição nas Lojas que não é alterada.
As joias do Trabalho de Emulação são prateadas e não douradas.
O sinal de Ordem é um pouco diferente dos demais Ritos, e no passo do rito o
calcanhar do pé direito se encaixa na concha do pé esquerdo. O polegar direito no pescoço fica apoiado ao
nível da carótida esquerda como se fosse ser degolado.
A decoração de uma Loja neste Rito é muito simples. A Loja está situada num plano só. Não existe
balaustrada. As colunas “J” e “B” estão situadas fora do Templo. O nome da mesa do Venerável Mestre
(Mestre da Loja) e dos Vigilantes é Pedestal e é de forma quadrangular, muito simples e pequena sem aquela
série de símbolos e papeis que existem em outros Ritos. Existem três castiçais, também chamados também
de tocheiros de mais ou menos l, 20 m de altura, colocados á direita do pedestal do Venerável e dos
Vigilantes onde no seu topo é acesa uma vela própria.
A porta do templo é lateral localizada no canto noroeste da Loja.
Toda sessão regular é precedida de uma procissão própria do Rito para dar entrada ao Venerável e os
Vigilantes. Ídem, para Autoridades.
As Três Grandes Luzes são: O Livro das Sagradas Escrituras, o Esquadro e o Compasso.
As Luzes Secundárias são: O Sol (2º Vigilante) governa o Dia, a Lua (1º Vigilante) governa a Noite e o
Venerável Mestre (Mestre da Loja) que dirige a Loja.
Existem símbolos tais como a Régua de 24 Polegadas, o Esquadro o Maço e o Escopro (cinzél).
Os símbolos contidos no Tracing Board of First Degree (Tábua de Delinear do 1º grau) que em outros
Ritos chama-se painel. Nesta representação em forma de um quadro pintado, encontramos as Colunas
Dórica Jônica e Corintia, o Sol, a Lua cheia (não em quarto crescente), o Círculo com um ponto central; a
Escada de Jacó com as três virtudes, Fé Esperança e Caridade. E ainda esta Tábua de Delinear explica o
interior de uma Loja que é composto de Ornamentos que são o Pavimento Mosaico que é em xadrez (e não
em diagonal), a Estrela Brilhante de sete pontas (Blazing Star) e a Moldura Denteada ou Marchetada, o
Mobiliário da Loja composto do Volume do Livro Sagrado, o Esquadro e o Compasso e as Jóias. As Jóias
Móveis são o Esquadro o Nível e o Prumo e as Jóias Imóveis são a Tábua de Delinear, Pedra Bruta e Pedra
Esquadrada. Ainda existe o Lewis (pronuncia-se lu-is ou li-uis) que seria um tipo de luva de ferro em secções
com cunhas ajustáveis e expansíveis utilizadas pelos pedreiros para engatar a auxiliar os grandes
levantamentos. Seria uma ferramenta que levanta grandes pesos com pouca força.
As colunetas têm sua representação em miniatura das colunas dórica, jônica e coríntia do Tracing Board
(Planta de Delinear) estão em cima dos Pedestais. Em Loja aberta coluneta dórica em cima do pedestal do
1º Vigilante permanece em pé e a coríntia deitada no pedestal do 2º Vigilante Loja fechada é contrário.
O ritual deverá ser decorado ou memorizado. Não poderá ser lido em Loja. O Paster Master Imediato
poderá permanecer com o Ritual aberto para “dar o ponto” e dar uma ajuda para algum esquecimento.
A dinâmica de uma sessão é a seguinte: Abertura da Loja e apresentação da Carta-Patente ao
Secretário.
Leitura pelo Secretário e confirmação da Ata da sessão anterior.
Ordem do Dia.
Quaisquer assuntos de interesse da Loja.
Levantamentos. Existem três, mas o Mestre da Loja poderá englobá-los num só.
Encerramento ritualístico da Loja
Com relação aos três levantamentos, estes são os três momentos em que o Venerável põe à
disposição dos Irmãos o uso da palavra, a saber.
1º Levantamento para assuntos da Ordem Maçônica Universal e Instrução do Grau.
No primeiro levantamento se houver alguma proposta, mensagem ou Decreto do Grão-Mestre para ser
lido, o Diretor de Cerimonial pedirá que todos fiquem de pé e á Ordem.
2º  Levantamento para assuntos da Obediência, da Loja e Expediente de Secretaria.
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3º - Levantamento para assuntos pessoais e da bem-querença entre os Irmãos.
Quando o Venerável Mestre (Mestre da Loja) estiver ausente ele será substituído pelo PMI e não
pelo Primeiro Vigilante.
A marcha é sempre iniciada rompendo-se com o pé esquerdo. Nas cerimônias em Loja aberta para
qualquer Irmão transitar em Loja, será obrigatório o Esquadramento. Nenhum Irmão poderá caminhar
sozinho, ele deverá ser acompanhado pelo Diretor de Cerimonial ou 2º Diácono. Este caminhar chama-se
perambulação.
Esquadramento: Entende-se que quando um canto da Loja seja alcançado pela perambulação, será dado um
quarto de volta à direita havendo uma pausa momentânea, prosseguindo-se a seguir, a caminhada em nova
direção sempre rompendo com o pé esquerdo do Diretor de Cerimonial e o Irmão que estiver perambulando,
ambos de braços dados através do membro superior direito do Irmão com o membro superior esquerdo do
Diretor de Cerimonial Quando uma Loja está esquadrada, os cantos não são cortados nem contornados.
O avental de Aprendiz é todo branco e deve manter-se de abeta abaixada. O de Companheiro é
branco com duas rosetas azuis nos ângulos de baixo. O de Mestre é branco, orlado e na parte inferior com
fita azul celeste de no máximo cinco centímetros.
Os cargos eletivos são: o Venerável Mestre, o Tesoureiro e Guarda Externo. Os demais cargos serão
nomeados pelo Venerável Mestre (Mestre da Loja).
- Nos Rituais ingleses existe o termo W.M. que significa Worshipul Master que é mais um tratamento
especial, ou seja, Honorável ou Venerável Mestre, porem a sua função em Loja é Mestre da Loja, mas, com o
tratamento ritualístico de Venerável Mestre pelo menos é a tradição na Inglaterra e consta dos rituais.
- Não existe disputa para os cargos eletivos. Há uma ordem natural para os cargos exercidos para que
um Irmão se torne Venerável Mestre (Mestre da Loja), a saber: Guarda Interno, Segundo Diácono, Primeiro
Diácono, Segundo Vigilante e Primeiro Vigilante. Um Irmão poderá saber cinco anos, que será o Mestre da
Loja.
Haverá sempre uma cadeira vazia ao lado direito do Venerável Mestre (Mestre da Loja) a qual é do
Grão-Mestre. Ninguém mais poderá sentar-se nesta cadeira.
Somente o Grão-Mestre e o Venerável Mestre (Mestre da Loja) poderão falar sentados. Os demais
Irmãos deverão falar de pé dando o passo e à Ordem.
Existe somente um Livro de presenças para os Membros da Loja e para os Visitantes, sendo que os
Membros da Loja assinarão primeiro e os Visitantes a seguir.
Existe apenas um Livro de Atas. Se uma Loja realizar uma Sessão de Mestre, ela terá que
automaticamente ser aberta no grau de Aprendiz, passar para o grau de Companheiro e a seguir para grau
de Mestre. Uma vez, havendo o procedimento no grau de Mestre, a sessão voltará para uma sessão de
Companheiro e finalmente para Aprendiz. Como a Ata é para Sessão ritualística, não há registro de assuntos
secretos.
O Volume das Sagradas Escrituras na Inglaterra é a Bíblia. Não existem outros livros sagrados no Rito
o qual é teísta feito tão somente para a Maçonaria de irmãos cristãos. Entretanto, como a Grã-Bretanha é
constituída pelo Commonwealth (Comunidade Britânica) que atualmente congrega cinquenta e oito países, é
lógico que por Volume da Lei Sagrada, o maçom inglês muito politizado tolera o livro sagrado da religião de
cada país.
A Loja deverá realizar três sessões mensais, a saber:
a) Loja Aberta – Ritualística
b) Administrativa somente para assuntos da Sociedade
c) Instrução
As sessões ritualísticas em Loja Aberta são: Iniciação, Passagem, Elevação, Exaltação, Instalação do
Mestre da Loja e Consagração ou Dedicação do Templo. Não existem Sessões magnas ou especiais. Todas
são regulares.
Existe uma sistemática diferente para o aumento de salário neste rito chamado na Inglaterra de
Trabalho
Aprendiz – Iniciação
Companheiro – Passagem
Mestre – Elevação
Arco Real – Exaltação.
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O QUE NÃO EXISTE NO TRABALHO DE EMULAÇÃO
Não existe nada relacionado à Alquimia, Esoterismo, Rosacrucismo, Martinismo Cabala ou qualquer
ramo do ocultismo.
Não existe Altar dos Juramentos. Os compromissos são tomados no próprio Pedestal do Venerável.
Existe um tamborete ou genuflexório para o candidato ajoelhar-se.
O uso do chapéu é desconhecido no Ritual de Emulação.
Não existem decorações no teto a não ser a letra “G” suspensa no centro do Templo.
Não existe dossel em cima do pedestal ou cadeira do Venerável.
.Não existem os Altares das Luzes que neste Rito chamam-se como já dissemos Pedestais.
Não existe Bateria com as mãos. Existe o bater dos malhetes, cujas batidas serão específicas para
cada grau. Chama-se batida de malhetes e não bateria.
Não existe Bolsa de Propostas e Informações.
Não existe o Balandrau. Em todas as sessões, o traje é preto ou escuro com gravata preta.
Não existe a Cadeia de União.
Não existe Câmara das Reflexões.
Não existe consagração do candidato pela Espada e Malhete.
Não existe a Corda de 8l nós.
Não existem Colunas Zodiacais.
Não existe certificado de presença. Se o visitante o exigir, o Secretário da Loja enviará uma carta para
a Loja a qual pertence o Irmão informando que ele esteve presente à reunião.
Não existe Culto ao Pavilhão Nacional.
Não existem Espadas, a não ser a Espada do Guarda Externo. Não existe a Espada Flamígera ou
Flamejante.
Não existem Graus Superiores. Existe o Santo Arco Real, que é uma espécie de extensão do Terceiro Grau,
que não é considerado como um grau, apesar de possuir um ritual especial, cuja ritualística trabalha com os
verdadeiros segredos do Terceiro Grau, sendo que no Terceiro Grau comum, estes segredos são
substituídos. Qualquer mestre para freqüentar uma sessão do Arco Real terá que passar pela cerimônia de
Exaltação.
Não existe o giro da palavra pelas colunas. A palavra é solicitada diretamente ao Venerável Mestre
(Mestre da Loja).
Não existem os Livros preto e amarelo.
Não existe a prova dos quatro elementos. Terra, Ar, Água e Fogo.
Não existe a Sala dos Passos Perdidos. O local que precede a Loja, chama-se ante-sala.
Não existe a Palavra Semestral. (No Brasil para atender as normas da potência o Venerável Mestre
(Mestre da Loja) a transmitirá discretamente sem ritualística após a sessão, para quem quiser conhecê-la).
Não existe a transmissão da Palavra Sagrada na ritualística de abertura ou fechamento da Loja.
Desde l986 A Grande Loja Unida da Inglaterra aboliu dos Rituais nas Iniciações as penalidades
mencionadas nos juramentos das Iniciações. Agora são apenas lembradas que antigamente existiam tais
penas caso o candidato fosse perjuro.
Não existe a separação física entre o Ocidente e o Oriente. Não existe o gradíl ou grade, nem existem
desníveis ou degraus, entre estas duas partes da Loja. A Loja é muito simples situada num plano só.
Não existe a Taça Sagrada ou Cálice da Amargura.
Não existe o Tríplice Abraço Usa-se o abraço comum dos profanos.
Não existem os três pontinhos nas assinaturas, nas abreviações Os três pontinhos são desconhecidos
neste sistema ritualístico. As abreviações são como na escrita comum, por exemplo: Venerável Mestre é V.M.
Não existem os termos Prancha de Arquitetura, Peça de Arquitetura, Balaústre, Existe no Trabalho de
Emulação as Palavras, Expediente, Palestra ou Conferência, Ata é o termo usado para ser gravado tudo o
que aconteceu em Loja e a redação da Ata chama-se registro.
.
OFICIAIS DA LOJA
Venerável Mestre (Mestre da Loja)
1º Vigilante
2º Vigilante
Tesoureiro
Secretário
1º Diácono
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2º Diácono
Guarda Interno
Guarda Externo
Capelão
Diretor de Cerimonial
Esmoler (*)
Organista (*)
Mordomo (*)
Administrador de Caridade (*)
Assistente de Secretário (*)
Assistente de Diretor de Cerimonial. (*)
(*) São considerados cargos facultativos
Não existem os cargos de Orador, Chanceler, Expertos, Porta-Bandeira, Porta Estandarte e Porta-
Espadas.
RITO DE YORK AMERICANO
Para que não se confunda o sistema maçônico americano com o inglês que se acabou de demonstrar
em suas principais características serão enumerados os graus do Rito de York americano sendo que, este
sim é o Rito de York, o autêntico que, tanta confusão se faz a respeito, quando grande parte dos maçons
brasileiros chama o Trabalho de Emulação de Rito de York, quando na realidade o Rito de York é conforme
foi frisado, americano e por sinal é deferente do inglês.
Segundo o “Educational Bureau General Grand Chapter” R.A.M. de Lexington- Kentucky –EE. UU. o
Rito de York americano está dividido em quatro partes:
Primeira Parte – Lojas Azuis
1 – Aprendiz (Entered Apprentice)
2 - Companheiros (Fellowcrfat)
3 – Mestres (Master Mason)
Segunda Parte – Capítulos do Real Arco
4 – Mestres da Marca (Mark Master)
5 – Mestre Passado (Paster Master)
6 – Mui Excelente Mestre (Most Excellent Master)
7 – Maçom do Real Arco (Royal Arch Mason)
Terceira Parte – Conselho de Mestres Reais e Escolhidos (Maçonaria Críptica ou secreta)
8 - Mestre Real (Royal Master)
9 - Mestre Escolhido (Select Master)
10-Super Excelente Mestre (Super Excellent Master)
Quarta Parte – Conselho dos Cavaleiros Templários
11- Ordem da Cruz Vermelha (Order of Red Cross).
12- Ordem de Malta (Order of Malta)
13- Ordem do Templo (Order of the Temple)
REFERÊNCIAS
LIVROS
O Rito de York (Emulation Rite) Anatoli Oliynik Curitiba 1997
Emulação – (História, Ritualística e Rituais). Anatoli Oliynik, Curitiba, 2004
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 22/36
O Suposto Rito de York e outros Ensaios –Joaquim da Silva Pires – Ed.A Trolha
- Londrina, 2000
Rito & Rituais (Volume 1) Francisco de Assis Carvalho –
Editora “A Trolha” Ltda –Londrina -1993
ARTIGOS EM REVISTAS
Joaquim da Silva Pires - “Comentários sobre o suposto “Rito de York” “A Trolha”
Publicados em diversos artigos em 1.997-1998
José Castellani “Rito de York” “A Trolha” nº55 - Maio 1991
José Castellani “Primórdios do Rito de York no Brasil” “O Prumo” nº 101
de Abril e Maio l995
João Guilherme C. Ribeiro Comentando o livro “A Reference Book for Freemason”.
de Frederick Smith na Revista “Engenho & Arte”
ARTIGOS PUBLICADOS NA “BIGORNA”.
Kurt Prober “ A Bigorna” nº 21 – Junho – 1984
Kurt Prober “ A Bigorna” n°35 - Maio 1985
Kurt Prober “ A Bigorna” nº 99 - Junho 1989
RITUAIS
The Perfect Cerimonies of Craft Masonry – as approved, sanctioned and confirmed by THE UNITED GRAND
LODGE on 5th
June, 1816 – And as taught in the Unions Emulation Lodge of Improvement For M.Ms. –
Freemason Hall, London – A Rew and Revised Edition Privateley printed for a Lewis- London MDCCCXVIII
(1918)
( Foi deste Ritual que o Irmão Joseph Sadler fez a tradução em l920 para o português)
Emulation Ritual
As demonstrated in the Emulation Lodge of Improvement – Compiled by and published with the approval of
the Committee of the Emulation Lodge of Improvement A Lewis
(Masonic Publishers Ltd. – All rights Reserved, 1976 – London -
Rituais 1º, 2º e 3º graus “Cerimônias Exatas da Arte Maçônica” – Tradução da edição inglesa de l918,
realizada em l920 pelo Irmão Joseph Thomaz Wilson Sadler da Loja “Lodge of Unity”, de São Paulo, impressa
em Londres, aprovada pela Grande Loja Unida da Inglaterra e adotado pelo Grande Oriente do Brasil.
Rituais do 1º, 2º e 3º graus do Trabalho de Emulação organizados pelo Irmão ANATOLI OLIYNIK, Grande
Secretário Geral de Orientação Ritualística do Grande Oriente do Brasil para Rito de York Ano 2.000
TRABALHO COMPILADO PELO IRMÃO HERCULE SPOLADORE, MEMBRO DA LOJA DE PESQUISAS
MAÇÔNICAS “BRASIL”- TRABALHO DE EMULAÇÃO
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O QUE NÃO EXISTE NO TRABALHO DE EMULAÇÃO
 NÃO EXISTE QUALQUER RELACIONAMENTO COM O OCULTISMO
 NÃO EXISTE ALTAR DOS JURAMENTOS
 NÃO EXISTEM DECORAÇÕES NO TETO A NÃO SER A LETRA “G”SUSPENSA.
 NÃO EXISTE DOSSEL ACIMA DO PEDESTAL DO VENERAVEL
 NÃO EXISTEM ALTARES DAS LUZES, ELES SE CHAMAM PEDESTAIS
 NÃO EXISTE BATERIA COM A MÃOS. HÁ AS BATIDAS DO MALHETE
 NÃO EXISTE BOLSA DE PROPOSTA E INFORMAÇÕES
 NÃO EXISTE BALANDRAU.O TRAJE CORRETO É TERNO ESCURO E GRAVATA PRETA
 NÃO EXISTE CADEIA DE UNIÃO
 NÃO EXISTE CAMARA DAS REFLEXÕES
 NÃO EXISTE CONSAGRAÇÃO PELA ESPADA E PELO MALHETE
 NÃO EXISTE A CORDA DE 81 NÓS
 NÃO EXISTEM COLUNAS ZODIACAIS
 NÃO EXISTE CERTIFICADO DE PRESENÇA
 NÃO EXISTE CULTO AO PAVILHÃO NACIONAL
 NÃO EXISTEM ESPADAS. SÓ A DO COBRIDOR EXTERNO.
 NÃO EXISTEM GRAUS SUPERIORES
 NÃO EXISTE O GIRO DA PALAVRA. A PALAVRA É SOLICITADA DIRETAMENTE AO
VENERAVEL
 NÃO EXISTEM OS LIVROS PRETO E AMARELO
 NÃO EXISTE A PROVA DOS QUATRO ELEMENTOS
 NÃO EXISTE SALA DOS PASSOS PERDIDOS. EXISTE A ANTE-SALA
 NÃO EXISTE A PALAVRA SEMESTRAL
 NÃO EXISTE A TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA NA SESSÃO
 NÃO EXISTE A SEPARAÇÃO FÍSICA ENTRE O OCIDENTE E ORIENTE
 NÃO EXISTE A TAÇA SAGRADA OU TAÇA DA AMARGURA
 NÃO EXISTE O TRÍPLICE ABRAÇO
 NÃO EXISTEM GRAUS SUPERIORES
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 NÃO EXISTEM OS TRÊS PONTINHOS
 NÃO EXISTEM OS TERMOS PRANCHA DE ARQUITETURA ,PEÇA DE ARQUITETURA,
BALAUSTRE. EXISTEM OS TERMOS EXPEDIENTE, PALESTRAS, CONFERÊNCIAS,
ATA E O TERMO USADO PARA A REDAÇÃO DA ATA É REGISTRO
 DESDE JUNHO DE 1986 FORAM ABOLIDAS AS PENALIDADES NOS JURAMENTOS,
SENDO APENAS LEMBRADAS QUE EXISTIAM
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NA MAÇONARIA INGLESA ENTRE 1717 E 1813
24.06.1717 - FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DE LONDRES - 02 GRAUS –PRIMEIRO GRÃO
MESTRE: ANTONY SAYER. CHAMADOS DE MODERNOS.
1725 - CRIADO O GRAU DE MESTRE
11.05.1725 – PRIMEIROS MESTRES ELEVADOS: PAPILLON BULL E CHARLES COTTON.
1725 - FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DA INGLATERRA NO CONDADO DE YORK-1740.
CHAMADOS DE ANTIGOS.
1738 - GRAU DE MESTRE INCORPORADO NO CATECISMO (RITUAL)
1751 - FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DOS ANTIGOS, SÓ PARA MAÇONS IRLANDESES
QUE NÃO ERAM ACEITOS NAS LOJAS INGLESAS – DERMOTT LAWRENCE 1756 ESCREVE A
CONSTITUIÇÃO DA GRANDE LOJA DOS ANTIGOS AHIMAN REZZON (AHIM = IRMÃOS, MANAH
= ESCOLHER, RATZON = LEI) CITAVA QUE OS ANTIGOS DEVERIAM SER CHAMADOS DE MAÇONS DE
YORK E ESTAVAM LIGADOS A LENDA DO PRÍNCIPE EDWIN.
1761 - REATIVADA A GRANDE LOJA DE YORK COM O NOME DE GRANDE LOJA DE TODA A
INGLATERRA COMBATIA OS MODERNOS PORQUE ELES:
 MUDARAM AS FORMAS DE RECONHECIMENTO NA MAÇONARIA
 DESCRISTIANIZARAM AS RITUALÍSTICA
 RETIRARAM AS ORAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS
 OMITIRAM OS DIAS SANTOS
 MUDARAM A FORMA DE PREPARAÇÃO DOS CANDIDATOS
 ENXUGARAM O CATECISMO, DEIXANDO DE DAR INSTRUÇÕES
 CORTARAM A LEITURA DOS ANTIGOS DEVERES
 RETIRARAM A ESPADA DURANTE AS INICIAÇÕES
 MUDARAM TOTALMENTE A FORMA DE ARRUMAR A LOJA ETC. ETC.
1777 - UMA OUTRA GRANDE LOJA, A QUARTA, APARECEU NA INGLATERRA. CISÃO NA
LOJA “ANTIQUITY” PERTENCENTE À GRANDE LOJA DE LONDRES. ENCABEÇADA PELO GRANDE
MAÇOM WILLIAN PRESTON E QUE DUROU 11 ANOS.
A GRANDE LOJA DE LONDRES INTRODUZIU UM TIPO DE CATECISMO (AINDA NÃO SE CHAMAVA
RITUAL). CRIARAM UMA RITUALÍSTICA MUITO PARECIDA COM O RITO DE YORK AMERICANO ATUAL.
QUANTO AOS MAÇONS DO CONDADO DE YORK USAVAM UMA RITUALÍSTICA ANTIGA PARECIDA COM
AQUELA QUE SAMUEL PRICHARD, O PERJURO, PUBLICOU NUM JORNAL EM 1730.
1794 - OS DOIS GRÃO-MESTRES RIVAIS SOLICITARAM AO DUQUE DE KENT QUE
INTERMEDIASSE UM ACORDO,VISANDO UMA UNIFICAÇÃO. EM 1809 A GRANDE LOJA DE
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LONDRES CRIOU UMA LOJA DE PROMULGAÇÃO OU RECONCILIAÇÃO E ESTA CHEGOU A
CONCLUSÃO QUE SE PODERIA CEDER EM RELAÇÃO AO RITUAL, AS EXIGÊNCIAS DOS ANTIGOS.
Em 1813 os dois Grão-Mestres, por sinal Irmãos de sangue, o Duque de Kent, Grão-Mestre da GRANDE
LOJA DE TODA A INGLATERRA e o Duque de Sussex Grão-Mestre da GRANDE LOJA DE LONDRES
assinaram um tratado de 31 artigos. em 27/11/1813 O Duque de Kent propôs que seu Irmão fosse o Grão-
Mestre da nova Potência. Prevaleceu cerca de 80% daquilo que os ANTIGOS queriam com relação ao ritual.
ESTAVA CRIADA A GRANDE LOJA UNIDA DA INGLATERRA SE PROCLAMANDO A “GRANDE
LOJA-MÃE DO MUNDO”.
PECULIARIDADES DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
Citadas aleatoriamente
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” – LONDRINA- PR
 A LOJA TEM PERSONALIDADE JURÍDICA. ESTATUTO REGISTRADO EM CARTÓRI O
REGIMENTO INTERNO.
 ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS JAMAIS SERÃO TRATADOS EM LOJA ABERTA POIS
FAZEM PARTE DA SOCIEDADE CIVIL.
 A LOJA ESTÁ SITUADA NUM SÓ PLANO. NÃO HÁ SEPARAÇÃO ENTRE O ORIENTE E
OCIDENTE. NÃO HÁ GRADE OU GRADIL.
 AS COLUNAS “J” E “B” ESTÃO SITUADAS FORA DO TEMPLO
 EXISTEM TRÊS PEQUENAS COLUNETAS UMA JÔNICA NO PEDESTAL DO
VENERÁVEL, UMA DÓRICA NO PEDESTAL DO 1º VIGILANTE E UMACORÍNTIA NO
PEDESTAL DO 2º VIGILANTE. QUANDO EM .LOJA ABERTA A COLUNETA DO
1ºVIGILANTE FICA EM PÉ E A DO 2º VIGILANTE, DEITADA. EM LOJA FECHADA É O
CONTRÁRIO.
 O DIRETOR DE CERIMÔNIAS USA UM INSTRUMENTO CHAMADO VARA PARA O
DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES
 NO PEDESTAL DO VENERÁVEL DEVE ESTAR UMA BÍBLIA ABERTA EM QUALQUER
TRECHO VOLTADA PARA ELE COMO SE FOSSE LÊ-LA ENCIMADA POR UM
COMPASSO-ESQUADRO ENTRELAÇADOS CUJAS PONTAS DOCOMPASSO DEVEM
ESTAR VOLTADAS PARA ELE
 HÁ UMA LETRA “G” PENDENTE NO TETO
 EXISTEM TRÊS TOCHEIROS COM CERCA DE 1,20 METRO, UM DE CADA LADO
DIREITO DO PEDESTAL DAS TRES LUZES, ONDE SÃO ACENDIDADAS AS VELAS
DURANTE OS TRABALHOS.
 A MESA DO VENERÁVEL E VIGILANTES CHAMA-SE PEDESTAL
 AS JÓIAS DOS CARGOS SÃO TODAS PRATEADAS
 HAVERÁ SEMPRE UMA CADEIRA VAZIA AO LADO DIREITO DO VENERÁVEL, QUE É
EXCLUSIVA DO GRÃO-MESTRE.
 SINAL DE ORDEM É UM POUCO DIFERENTE DOS DEMAIS RITOS.
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 A PORTA DO TEMPLO É LATERAL NO CANTO NOROESTE DA LOJA.
 PAVIMENTO MOSAICO É COMO TABULEIRO DE XADREZ.
 RITUAL DEVE SER MEMORIZADO. O PAST-MASTER DÁ O PONTO.
 VENERÁVEL NA AUSÊNCIA SERÁ SUBSTIUIDO PELO PMI
 SOMENTE O VENERÁVEL E O GRÃO-MESTRE FALAM SENTADOS.
 EXISTE SOMENTE UM LIVRO DE PRESENÇAS.
 EXISTE SOMENTE UM LIVRO DE ATAS.
 AS SESSÕES RITUALÍSTICAS SÃO TODAS REGULARES, OU SEJA EM LOJA ABERTA:
INICIAÇÃO, PASSAGEM, ELEVAÇÃO, INSTALAÇÃO DE MESTRE E CONSAGRAÇÃO DO
TEMPLO
 AS TRÊS GRANDES LUZES SÃO: O LIVRO DAS SAGRADAS ESCRITURAS, O
ESQUADRO E O COMPASSO.
 LUZES SECUNDÁRIAS OU MENORES SÃO : O SOL, A LUA, E O VENERÁVEL DA
LOJA.
 ALGUNS SÍMBOLOS TAIS COMO A LINHA, A RÉGUA DE 24 POLEGADAS, O
ESQUADRO O MAÇO E O ESCOPRO(CINZÉL)
 OS SÍMBOLOS CONTIDOS NO TRACING BOARD (TÁBUA DE DELINEAR) ONDE
ENCONTRAREMOS AS COLUNAS JÔNICA DÓRICA E CORINTIA,REPRESENTANDO
SALOMÃO, HIRAN DE TIRO, E HIRAN ABIF, O SOL, A LUA CHEIA, O CÍRCULO COM
UM PONTO CENTRAL; A ESCADA DE JACÓ COM AS TRÊS VIRTUDES (FÉ,
ESPERANÇA E CARIDADE). A TÁBUA DE DELINEAR AINDA NOS MOSTRA OS
SÍMBOLOS INTERIOR DE UMA LOJA QUE É COMPOSTO DE ORNAMENTOS
PAVIMENTO MOSAICO, ESTRELA BRILHANTE E MOLDURA DENTEADA OU
MARCHETADA; O MOBILIÁRIO DA LOJA QUE REUNE O VOLUME DO LIVRO
SAGRADO, O ESQUADRO E O COMPASSO E AS JÓIAS MÓVEIS SÃO O
ESQUADRO O NÍVEL E O PRUMO E AS JÓIAS IMÓVEIS SÃO A TÁBUA DE DELINEAR,
PEDRA QUADRADA BRUTA E PEDRA QUADRADA CÚBICA. AINDA TEMOS O LEWIS.
 LEWIS (PRONUNCIA-SE LU-IS OU LI-UIS) É UM TIPO DE LUVA DE FERRO EM
SECÇÕES COM CUNHAS AJUSTÁVEIS E EXPANSÍVEIS USADA PELOS PEDREIROS
PARA ENGATAR E AUXILIAR GRANDES LEVANTAMENTOS. SERIA UM INSTRUMENTO
QUE LEVANTA GRANDES PESOS SOM POUCA FORÇA
 TRÊS SESSÕES MENSAIS: a) LOJA ABERTA,RITUALISTICA; b)DE ADMINISTRAÇÃO
PARA ASSUNTOS DA SOCIEDADE CIVIL; c) SESSÃO DE INSTRUÇÃO.
 NÃO EXISTE DISPUTA DE CARGOS ELETIVOS: HÁ UMA ESCALA INICIANDO COM O
GUARDA INTERNO, SEGUNDO DÍACONO, PRIMEIRO DIÁCONO, SEGUNDO
VIGILANTE, PRIMEIRO VIGILANTE.
 É UMA MAÇONARIA TEISTA. O LIVRO DAS SAGRADAS ESCRITURAS NA
INGLATERRA É A BÍBLIA, MAS TOLERA-SE O LIVRO SAGRADO DA RELIGIÃO DE
CADA PAÍS. É ABERTO EM QUALQUER VERSÍCULO
 A MARCHA É INICIADA COM O PÉ ESQUERDO. EM LOJA ABERTA, QUALQUER IRMÃO
QUE QUEIRA TRANSITAR SERÁ OBRIGATÓRIO O ESQUADRAMENTO,O QUAL
DEVERÁ SER ACOMPANHADO DE BRAÇOS ENTRELAÇADOS PELO DIRETOR DE
CERIMONIAL OU 2º DIÁCONO
 CAMINHAR RITUALÍSTICO CHAMA-SE PERAMBULAÇÃO.
 EXISTEM TRÊS LEVANTAMENTOS.
PARA SE FECHAR A LOJA MOMENTÂNEMANTE E REABRI-LA, USA-SE A CHAMADA
PARA O DESCANÇO OU PARA O TRABALHO
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 27/36
 OFICIAIS DA LOJA
Venerável ( Mestre da Loja)
1º Vigilante
2º Vigilante
Capelão
Tesoureiro
Secretário
Diretor de Cerimônias
Primeiro Diácono
Segundo Diácono
Assistente de Diretor de Cerimônias(*)
Esmoler(*)
Organista(*)
Mordomo(*)
Administrador da Caridade(*)
Assistente de Secretário(*)
Guarda Interno
Guarda Externo
Administradores(*)
(*) CARGOS FACULTATIVOS
NÃO EXISTEM OS CARGOS DE ORADOR CHANCELER, EXPERTOS, PORTA BANDEIRA,
PORTA ESTANDARTE E PORTA ESPADA.
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” LONDRINA-PR.
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às terças, quintas, sábados e domingos.
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes - PR
Palavra caçada
O Respeitável Irmão Antonio Carlos G. A. Costa, Loja Dever e Humanidade, 860, sem declinar o nome do
Rito, Obediência, Cidade (Oriente) e Estado da Federação, apresenta a questão seguinte:
deverehumanidade@gmail.com
Consulto-lhe sobre a seguinte questão:
No Oriente, na Palavra ao Bem da Ordem, o Venerável Mestre passou a palavra ao Irmão Orador para
suas conclusões, como Guarda da Lei. O Irmão Orador pronunciou-se sobre determinado assunto que
o Venerável Mestre julgou impróprio para a ocasião e lhe cassou a palavra. O Venerável Mestre em
seguida solicitou ao Orador sua conclusão ritualística, aquela que dá a sessão como "Justa e
Perfeita", no que o Orador, alegando que teve a palavra cassada, não poderia mais se pronunciar e,
portanto não poderia mais concluir que a sessão foi "Justa e Perfeita".
O Venerável Mestre decidiu então encerrar a sessão com um só golpe de malhete.
Pergunto-lhe:
Essa sessão deve ser considerada NULA, ou seja, não teve valor legal pelo fato do Orador não
conclui-la como "Justa e Perfeita"?
Uma cerimonia de Filiação realizada antes, na Ordem do Dia, deve ser anulada pelo fato do Orador não
ter dado a sessão como "Justa e Perfeita"?
6 - Perguntas e Respostas
Ir Pedro Juk
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CONSIDERAÇÕES
Se uma situação dessa absurda viesse a acontecer ela não teria validade alguma, já que uma Sessão
no caso de ritos que possuem o Orador como guarda da Lei e, por extensão representante do
Ministério Público Maçônico, perderia a validade se a mesma não viesse a ser declarada como Justa e
Perfeita por quem de direito.
A questão pode até parecer subjetiva, todavia antes de tudo há que preservar o bom senso. Eu pelo
menos nunca vi um Venerável caçar a palavra do Orador, já que de direito o que poderia acontecer
seria o contrário por descumprimento de Lei.
Agora, também um Orador deve ter o discernimento que ele quando fala como Guarda da Lei nas suas
conclusões finais deve se ater ao seu ofício, saudando os visitantes e declarando a Sessão conforme
os princípios e leis - Justa e Perfeita.
Declarar uma Sessão “Injusta e Imperfeita” o próprio Orador estaria cometendo um desatino, já que
ele no momento anômalo já deveria ter abortado o procedimento ilegal e nunca esperar para no final
se pronunciar contra o ato, se fosse o caso.
Por outro lado um Orador quando quiser se pronunciar em nome de outro assunto ele tem a
oportunidade de solicitar a palavra quando o Venerável a colocar no Oriente por ocasião da Palavra a
Bem da Ordem e do Quadro em Particular.
Quando um Orador dá suas conclusões de forma legal ele não emite em hipótese alguma pareceres e
opiniões de cunho pessoal.
T.F.A.
PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com
SET/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
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Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
21/12/1999 Silvio Ávila Içara
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
04.12.08 SEARA DE LUZ - 3961 Chapecó
05.12.85 25 DE AGOSTO - 2383 Chapecó
08.12.10 ESTRELA DO ORIENTE - 4099 Tubarão
11.12.96 JUSTIÇA E PAZ - 3009 Joinville
11.12.97 UNIÃO ADONHIRAMITA -3129 São Pedro de Alcântara
11.12.01 PAZ DO HERMON - 3416 Joinville
12.12.96 FÊNIX DO SUL - 3041 Florianópolis
13.12.52 CAMPOS LOBO - 1310 Florianópolis
13.13.11 LUZ DO ORIENTE - 4173 Morro da Fumaça
16.12.96 A LUZ VEM DO ORIENTE - 3014 Castelo Branco
16.12.03 PHILANTROPIA E LIBERDADE - 3557 Brusque
17.12.96 LUZ DO OCIDENTE - 3015 Chapecó
17.12.96 PERSEVERANÇA - 3005 Florianópolis
20.12.77 XV DE NOVEMBRO - 1998 Caçador
28.12.96 LIVRE PENSAR - 3153 Piçarras
28.12.96 LUZ DE NAVEGANTES - 3033 (30/06/2010) Navegantes
7 - destaques jb
Resenha Geral
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Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
11/12 Xaver Arp Joinville
13/12 Padre Roma II São José
14/12 Montes de Sião Chapecó
LOJAS SIMBÓLICAS – SANTA CATARINA
CALENDÁRIO DE ordens do dia – EVENTOS – CONVITES
Data Hora Loja Endereço Evento – Ordem do Dia
03.12.13 20h00 Loja Pitágoras, 15 – GLSC
Condomínio Monte
Verde
Sessão Magna de Exaltação
05.12.13 20h00 Loja Templários da Nova Era
Canasvieiras –
Florianópolis
Sessão de Mestre Maçom com
Instrução
09.12.13
20h00 Loja Solidariedade, 28 – GLSC
Condomínio Monte
Verde
Sessão Magna de Elevação
14.12.13 20h00 Grande Loja de Santa Catarina Campeche GLSC Jantar de final de ano
19.12.13 20h00
Loja Templários da Nova Era, 91 –
GLSC
Canasvieiras –
Florianópolis
Sessão Solsticial no Templo
20.12.13 20h00
Loja Templários da Nova Era, 91
GLSC
Condomínio Monte
Verde
Jantar Ritualístico Solsticial
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 32/36
O Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina
sentir-se-á honrado com a sua presença na Sessão de Encerramento do Ano Acadêmico de 2013,
quando ocorrerá a posse dos novos sócios, a entrega do Prêmio Lucas Alexandre Boiteux, de
História e a outorga da Comenda Manoel Joaquim de Almeida Coelho ao Sr. Aluísio Blasi
Sócios
Eméritos:
Gilberto Callado de Oliveira
João Eduardo Pinto Basto Lupi
José Carlos Pacheco
Efetivos:
Aimberê Araken Machado
Adelcio Machado dos Santos
Adílcio Cadorin
Augusto Barbosa Coura Neto
Celso de Oliveira Souza
Flávio Luiz Pansera
Luiz Nilton Corrêa
Pe. Ney Brasil Pereira
Rodrigo Nelson Pereira
Walter Celso Lima
Correspondentes:
Edivaldo Machado Boaventura
Ernani Costa Straube
Miguel Frederico do Espirito Santo
Data: Dia 11 de dezembro de 2013, às 17h.
Local : Auditório da Casa José Boiteux, sede do IHGSC
Av. Hercílio Luz, nº 523 – Centro – Florianópolis/SC.
Traje: Sócios – Passeio completo, com medalha.
Jantar: por adesão (restaurante Píer 54), às 20h. Favor confirmar junto à Secretaria do IHGSC (3222-5111)
até o dia 09/12/2013
CONVITE
JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 33/36
Loja Jaime Seiti Fujii nr. 2980 – GOB – Lucas do Rio Verde MT
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1 -Los orígenes masónicos del Barça - Sociedades secretas: los orígenes masónicos del
Barça, más que un club - Más Allá de la Ciencia
http://masalladelaciencia.es/hemeroteca/sociedades-secretas-los-origenes-masonicos-del-barca-
mas-que-un-club_id32434/los-origenes-masonicos-del-barca_id1387397.html
2 – segue link do documental A Maçonaria e a Musica (Die Freimaurer und die Musik).
Alle Menschen werden Brüder – (todos os Homens são Irmãos). 60 minütige Dokumentation
über die Freimaurer und die Musik. (do Ir Abel Tolentino)
http://www.youtube.com/watch?v=IM5aS3UdvOs
3 - Vê que espetáculo! Observa a coordenação de movimentos, pois são TODOS SURDOS
MUDOS !!!
http://www.youtube.com/embed/7vs-H7xLnrs?rel=0
4 – Filme Completo Dublado - 5 Dias De Guerra
http://www.youtube.com/watch?v=R-tsSeA5Nqk
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O artista e o aplauso

  • 1. JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.188 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - terça-feira, 3 de dezembro de 2013– Índice: Bloco 1 -Almanaque Bloco 2 -Opinião: Mario Gentil Costa – “O Artista e o Aplauso” Bloco 3 - IrJosé Robaldo Viega Alves – “A Pedra Bruta: Matéria-Prima do Maçom na arte de .... “ Bloco 4 - IrDaniel Paulo Santos - O Antes e Depois da Maçonaria Bloco 5 - IrHercule Spoladore – Trabalho de Emulação (Working Emulation) Bloco 6 - Ir Pedro Juk – Perguntas e Respostas – do Ir Antonio Carlos G. Costa: “Palavra Caçada” Bloco 7 - Destaques JB – Resenha Final Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 30 de novembro de 2013, 334º dia do calendário gregoriano. Faltam 31 para acabar o ano. Dia Internacional dos Deficientes Físicos; Dia Internacional dos Portadores de Alergia Crônica Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
  • 2. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 2/36 Livro de autoria do IrAquiles Garcia Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina SINOPSE: Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o estudo abordando de frente as realidades e fantasias maçônico-templárias, inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria Operativa e osTemplários. Esta obra está disponível no site www.editoralexia.com Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com alexandra@editoralexia.com - via telefone: (11) 3020 3009 Le nouveau livre de Alain Bernheim Sorti le 22 novembre 2013 Les deux plus anciens manuscrits des grades symboliques de la Franc- maçonnerie de langue française Alain Bernheim Broché: EUR 17,10 Alain Bernheim est historien de la franc-maçonnerie. Ses recherches sont couronnées en Angleterre par le Norman Spencer Award de la loge Quatuor Coronati qu‟il a reçu deux fois (1986 et 1993), aux Etats-Unis où en 2001 la Scottish Rite Research Society lui remet ... En savoir plus Livros Maçônicos - Boa Leitura
  • 3. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 3/36 Alain Bernheim sur Amazon.fr Une certaine idée de la franc-maçonnerie (3 commentaires client) Le rite en 33 grades : De Frederick... (4 commentaires client) Les débuts de la franc- maçonnerie à... Des millions d'articles à découvrir › Bébés & Puériculture › Bijoux › Blu-ray › Casseroles & Ustensiles › Chaussures › DVD › Ebooks Kindle › Fournitures de bureau › Gros électroménager › High-tech › Hygiène et Entretien › Informatique › Instruments de musique › Kindle › Jeux & Jouets › Jeux vidéo › Livres › Logiciels › Luminaires & Éclairage › Montres › Musique › Parfum & Beauté › Petit électroménager › Sacs et Accessoires › Santé & Soins du corps › Sports & Loisirs › Téléchargements MP3 › Vêtements Ce message a été envoyé à mario.monica@sapo.pt par Amazon EU S.à.r.l., RCS Luxembourg, B-101818, 5 Rue Plaetis, L-2338 Luxembourg, Grand- Duché du Luxembourg, (« Amazon.fr ») et Amazon Services Europe S.à.r.l., RCS Luxembourg, B-93815, 5 Rue Plaetis, L-2338 Luxembourg, Grand-Duché du Luxembourg. Veuillez noter que cet e-mail promotionnel à été envoyé a partir d'une adresse ne pouvant recevoir d'e-mails. Si vous souhaitez nous contacter, cliquez ici. Si vous souhaitez ne plus recevoir ce type d'e-mail de la part d'Amazon.fr et Amazon Services Europe S.à.r.l., cliquez ici. A propos de nos conditions de vente : Pour toute information concernant nos conditions de vente, consultez nos conditions générales de vente. Les produits vendus par un vendeur Marketplace sont sujets aux conditions générales de ce dernier. Reference: 42159941 Les informations et les prix mentionnés dans ce message peuvent faire l'objet de modifications entre l'envoi de cet e-mail et le moment où vous visitez notre site www.amazon.fr. (Enviado pelo Irmão Mário Jorge - Lisboa)
  • 4. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 4/36 Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271 Irmão tem desconto especial
  • 5. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 5/36  1769 - O rei D. José I de Portugal é agredido por um demente, com duas pauladas, em Vila Viçosa.  1818 - Illinois torna-se o 21º estado norte-americano.  1825 - Van Diemens Land, hoje conhecida como Tasmânia, foi proclamada uma colônia à parte da Nova Gales do Sul, com seu próprio sistema judiciário e conselho legislativo.  1839 - Bula do Papa Gregório XVI condena e proíbe a escravidão de negros (v. Tráfico de escravos para o Brasil).  1860 - Instituição da tarifa Silva Ferraz que reduziu as taxas de importação sobre máquinas, ferramentas e ferragens, no Brasil.  1870 - Vem a público o Manifesto Republicano que tem como um dos principais redatores Quintino Bocaiúva.  1904 - Descoberta do satélite de Júpiter Himalia.  1905 - Prisão de Leon Trotski.  1933 - Guerra do Chaco: Estigarribia cercou as 4ª e 9ª divisões bolivianas em Campo Vía.  1963 - Criação da Base Aérea de Brasília.  1965 - Os Beatles lançam o seu sexto álbum, Rubber Soul.  1967 - O Doutor Christian Barnard realiza o primeiro transplante de coração, no Hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo, África do Sul.  1971 - A Guerra Indo-Paquistã de 1971: o Paquistão ataca oito bases indianas.  1973 - A sonda Pioneer 10 sobrevoa o planeta Júpiter a aproximadamente 131.000 km.  1974 - A sonda Pioneer 11 sobrevoa o planeta Júpiter a aproximadamente 46.000 km.  1976 - Fidel Castro se diploma Presidente da República de Cuba.  1979 - Onze pessoas morrem na correria para conseguir melhores lugares no show da banda The Who em Cincinnati, Ohio, Estados Unidos.  1994 - Lançamento do Playstation da Sony no Japão.  1997 - 700 mil trabalhadores israelitas fazem greve contra o programa governamental de privatizações e aposentadorias, paralisando aeroportos, portos, bancos, empresas estatais e parte dos serviços públicos (v. História de Israel).  2007 - Austrália ratifica o Protocolo de Quioto, deixando os Estados Unidos "sozinhos" para também o ratificar.  Dia internacional dos portadores de alergia crônica - Evento criado pelo órgão colegiado da Organização Mundial da Saúde.  Dia Internacional do Deficiente Físico 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. feriados e eventos cíclicos
  • 6. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 6/36 (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 17ª edição e arquivo pessoal) 1873 Fundação da Loja Maçônica União Diamantinense nr. 205 de Diamantina MG 1980 Fundação da Loja Maçônica “Cavaleiros da Paz” nr. 2677 de Alfenaqs MG 1996 Criação da Loja Maçônica de Araxá – Araxá MG 1999 Criação da Fundação Machado de Assis de Maçons do Real Arco, no Rio de Janeiro 2007 Fundação da Loja Maçônica Tabajara nr.. 3899 –João Pessoa - GOB / PB = Rito: Brasileiro Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. Acesse www.radiosintonia33.com.br fatos maçônicos do dia
  • 7. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 7/36 Mario Gentil Costa - Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br O ARTISTA E O APLAUSO Todo artista produz sua arte por necessidade compulsiva. A arte é sua causa e seu efeito; sua matéria-prima e sua obra. Exercê-la é uma espécie de catarse, uma descarga, um alívio para sua hipertensão criativa, uma válvula de escape que, não liberada, está sujeita à explosão. Quando é possível, ele vive dela; quando não é, se inevitável, ele morre por ela. Van Gogh é um exemplo dessas premissas. Certa vez, há cerca de 20 anos, eu estava em São Paulo, num congresso médico. E à noite, reunido a alguns colegas, fui a um restaurante nos Jardins. Naquela data, apresentava-se ali o grande trompetista brasileiro Araken Peixoto, que eu não conhecia em pessoa. Sempre tive um ouvido apurado para a qualidade da interpretação. Logo senti que estava diante de um virtuose, que modestamente – apesar de acostumado à indiferença dos circunstantes – executava seus números com paixão. Confesso que sempre fui fascinado pelo som do trompete. Esse instrumento, pro meu gosto, só perde para o piano; é o vice. Depois dele, vem o sax. O quarto colocado nessa disputa, eu nem saberia escolher. Fiquei, pois, magnetizado com o sopro suave e preciso do executante e esqueci até de comer. Meu olhar se fixava mais nele que no prato. Enquanto isso, os demais a meu redor conversavam animadamente, sem se dar conta do que acontecia no pequeno palco no canto do salão. De repente, os olhos do artista deram com os meus, vidrados. E ele passou a me prestar atenção, tocando virado para mim. Criara-se ali, entre nós dois, um vínculo de empatias cuja ponte era a música. Finda uma das interpretações, meu aplauso incontido sobrepôs-se às palmas protocolares, a ponto de todos os presentes olharem para mim. E o Araken, não se contendo, enxugou os lábios com o lenço, desceu do pequeno pedestal e veio em minha direção, dizendo: 2 - Opinião - Mario Gentil Costa – O Artista e o Aplauso
  • 8. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 8/36 - Meu caro, quero lhe agradecer pela atenção. E como ainda me resta um tempinho, pois tenho compromisso em outra boate, quero lhe oferecer um brinde. - Brinde? - Sim, meu repertório é grande. Quase interminável. Escolha o que gostaria de ouvir, e eu tocarei em sua homenagem. Modéstia à parte, meu repertório também é grande. Como ouvinte, é óbvio. Pequei um guardanapo e escrevi: As time goes by, When I fall in love, Stardust e May Way. Teria outras escolhas, mas não quis abusar. Ele leu num relance, sorriu e retornou a seu pódio. Seu irmão era o pianista que o acompanhava e me endereçou um sorriso quando tomou conhecimento da relação. Criara-se, de repente, um silêncio reverente na platéia. E o virtuose, empolgado, deu, talvez naquela noite, um dos maiores shows de sua vida. Tocou com a alma, fechando os olhos e fazendo contorções com o corpo no mais legítimo estilo Satchmo. Seu fôlego parecia inesgotável. Quando terminou o My Way, a platéia inteira levantou-se e prorrompeu num aplauso que parecia não ter mais fim. Araken Peixoto, irmão do Cauby, agradeceu, comovido, guardou seu belo instrumento dourado, desceu o degrauzinho e veio me abraçar com os olhos marejados. Foi esse, sem dúvida, um dos momentos mais inesquecíveis que vivi. Meus amigos retornaram ao hotel. Eu passei o resto da noite na tal boate, ouvindo Araken. No dia seguinte, dormi até o meio-dia e não compareci à programação matinal do congresso...
  • 9. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 9/36 A PEDRA BRUTA: MATÉRIA-PRIMA DO MAÇOM NA ARTE DE PROMOVER A REFORMA DE SI MESMO José Ronaldo Viega Alves Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Oriente de S. do Livramento – RS Contato: . ronaldoviega@hotmail.com “Em cada bloco de mármore vejo uma estátua, vejo-a tão claramente como se estivesse na minha frente, moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho apenas de desbastar as paredes brutas que aprisionam a adorável aparição para revelá-la a outros olhos como os meus já a vêem.” (Michelangelo) INTRODUÇÃO Nas palavras expressadas por Michelangelo, podemos ver que o escultor deixa transparecer sua determinação e vontade férreas para, com as quais, logo de imediato dará início ao projeto que tem em mente. Já não enxerga a sua frente somente um bloco de pedra no seu estado bruto, mas a obra de arte, ou o produto final. Lendo essa sua confissão, ou projeção, não pude deixar de, metaforicamente, transportar a imagem e a idéia para relacioná-las com a nossa Pedra Bruta, aquele símbolo marcante com o qual, tivemos um contato primeiro por ocasião da nossa Iniciação, e onde depois de sermos conduzidos até a sua presença, fomos convidados a desferirmos três golpes em sua superfície. Início de todo um trabalho. A diferença, ou diferenças do trabalho do artista acima, para o trabalho do Aprendiz-Maçom, sem dúvida, possui vários ângulos de abordagem, e um deles bem pode estar afeto à fixação com que o primeiro persegue o belo em sua essência, e aqui já levando em consideração que, um dos inúmeros significados de arte é o que está definido como ”concepção ou expressão do que é belo”. O artista busca incessantemnte encontrar algo que está muito voltado para o seu aspecto visual, EXTERIOR, além do que justifique ou motive a sua contemplação ou transcendência, fatores esses que estão intrinsecamente ligados ao seu ideal de perfeição. Não iremos entrar aqui em assuntos exclusivos do universo dos artistas e do tipo que possam gerar discussões, envolvendo, por exemplo, o seu talento ou o seu ego, além de outros. O Maçom, ainda que, também não deixe de estar buscando o belo e a perfeição, em função do seu templo INTERIOR, certamente deverá estar levando em conta a um conjunto de componentes tais como sejam, a sabedoria, a força e a beleza. Estará buscando ainda, e é aqui que o sentido da sua busca sofre uma verdadeira virada, na relação com o objetivo do artista, a sua transformação, por via do seu trabalho contínuo, do desbaste das arestas de si mesmo, das suas imperfeições, do seu ego, para conseguir assim, uma pretendida beleza INTERIOR. Mas, seria possível conjeturar sobre até quando, nós Maçons, deveremos olhar para a Pedra Bruta, a mesma aquela que nos foi apresentada em nosso primeiro dia, e que vai permanecer ali no interior do Templo, com vistas ao trabalho? Enquanto freqüentemos o Templo, e independente da sua função própria de servir de lição primeira ao trabalho dos que estarão sendo iniciados deverão desempenhar, ela seguirá lá também para lembrar-nos sempre dessa missão bastante árdua do Maçom, que é a missão do profano que foi iniciado, e que desejou ardentemente passar pela sua própria transformação, sua reforma e sua recriação. Para que não esqueçamos o quanto é importante, estarmos vigilantes e dispostos para dispensar o cuidado contínuo para com a nossa Pedra Bruta, é que também ela vai estar lá, pois, sendo assim, não estaremos incorrendo no erro fácil de, com a passagem do tempo, acharmos que estamos tão purificados e isentos de qualquer tipo de desbastes, a ponto de “humanos que somos”, começarmos a preocupar-nos somente com o 3 – a pedra bruta: Matéria-prima do maçom na arte de promover a reforma de si mesmo Ir José Ronaldo Viega Alves
  • 10. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 10/36 desbaste das pedras alheias. E aqui cito o Irmão Raymundo D‟Elia Junior, quando pede que reflitamos sobre o seguinte: ”Que espécie de pedra se é? – Pedra de Estorvo, de Tropeço ou Pedra Angular, da construção de um santificado Templo Interior?” Não se pode descuidar jamais, do processo esse de conhecer-se, enfrentar-se a si próprio e estar disposto a vencer as imperfeições, até por que, isso pode ser um exaustivo e eterno aprendizado. Não é uma questão de puro perfeccionismo, aliás, acho que não estaria totalmente errado em afirmar que essa é uma tendência exagerada para o que se pretende realizar, e pode ser uma espécie de obsessão. A metáfora antes utilizada, entendo também que, serve para assimilarmos melhor o seguinte: o artista, o escultor, pode antever quando olha para aquele bloco inerte a sua obra futura, a forma final, e mesmo que esteja sendo rondado durante a sua feitura pelo fantasma do perfeccionismo, terá que um dia declará-la acabada. O espírito perfeccionista, que já nasce com ele, causa-lhe uma grande inquietação, sofrimento e angústia. E isso, é uma regra quase geral no mundo artístico. O Maçom, não é e nem pode ser um perfeccionista neste mesmo sentido, o Maçom irá adquirir sim, com seu trabalho e estudo um outro ideal de perfeição, e a consciência formada de que esse será um trabalho a longo prazo. Será que o Maçom, por mais que apare as suas arestas, poderá um dia dar a sua obra como acabada? Se para o pintor e escultor Michelangelo, ele já podia visualizar na pedra a sua obra pronta, transformada em escultura, para nós, quando da nossa Iniciação nada enxergávamos além da pedra, a pedra bruta, pois, a nossa evolução, a nossa absorção, o nosso comprometimento, a nossa vontade e a nossa constância em desbastarmos aquela pedra ocorre num crescendo com o tempo. A dinâmica entre a permanência e a mudança, é que vai fazer com que sejamos maçons na verdadeira acepção da palavra. E se somos seres humanos e estamos sempre em construção, até onde podemos aceitar a idéia de que para o trabalho realizado sobre a pedra bruta também haverá um produto final, a pedra polida? Em que altura do caminho, seres imperfeitos que somos, poderemos perceber a nossa “escultura” pronta? Quando esse momento chegar, e se chegar, somente aí, estaremos conscientes de que verdadeiramente a nossa grande e principal batalha rumo à evolução foi vencida. E a nossa consciência mais profunda sempre diz que falta muito para atingir este estágio... Mas, o estudioso e Mestre Aldo Lavagnini, vê e consegue proporcionar-nos outro ângulo dessa possibilidade, e bem mais otimista eu diria: “Existe dentro de cada pedra, ou seja, na matéria-prima da vida e de cada vida individual, um estado de perfeição inerente, que se acha latente em toda forma e em toda expressão, que é necessário conhecer, educar e tornar patente por meio de trabalho que simboliza da pedra.” AS ORIGENS Ao contrário de algumas simbologias pertencentes aos hebreus e aos egípcios, algumas envolvendo até citações bíblicas, portanto, em tempos bastante remotos, as pedras cortadas ou lavradas nem sempre foram interpretadas positivamente, pois, alguns dos seus significados estavam relacionados ao mal e à falsidade. No entanto, conforme Mackey, e recopilado por Aslan em sua enciclopédia, a Maçonaria não herdou nessa questão nada dessa simbologia hebraica ou egípcia, já que sobre a Pedra Bruta em particular, a herança maçônica vem mesmo das idéias arquiteturais dos Maçons operativos. Considerando as ramificações no passado, no máximo, a Pedra Bruta está ligada, ao fato da condição má e corrupta do homem, enquanto que a Pedra Polida ou Talhada funciona como símbolo de sua natureza melhorável e perfectível. Não se sabe com certeza, o momento exato, em que este símbolo foi introduzido na Maçonaria. Evidentemente, todo o trabalho desenvolvido durante o período da Maçonaria Operativa, ou seja, a arte de construir repousava sobretudo no preparo e moldagem da pedra bruta, para que se encaixassem em um todo, com o uso de ferramentas fundamentais para dar a forma desejada pelo pedreiro, onde, o malho e o cinzel, compuseram alguns dos símbolos que mais evoluíram no âmbito da Maçonaria, tanto que, mesmo após a mesma ganhar a condição de Maçonaria Especulativa, esse mesmos componentes materiais utilizados nas construções passaram a ser associados com a construção do templo interno do ser humano, e envolvendo aspectos de ordem moral e espiritual. OUTRAS ANALOGIAS Rizzardo Da Camino fez um comentário num trabalho de sua autoria que remete também à Arte: “A Pedra, tão “dura” e resistente, seja granito, mármore ou diamante, pode ser burilada transformando- se em obra de arte, tosca ou refinada como o bruto diamante e, esplendoroso brilhante! O Maçom, como Pedra, por sua vez pode transformar-se em “obra de arte” ou de brilho intenso! Não permanecerá Pedra Bruta!”
  • 11. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 11/36 Fernando César Gregório escreveu assim: “Imaginemos um artista diante de uma pedra bruta a qual será objeto de seu trabalho para produzir uma obra de escultura. Assim o homem é lembrado pela pedra bruta, suas arestas são as paixões que devem ser extirpadas pelo corte do cinzel, cuja força vem do bater do malho, símbolo da virtude, neste simbolismo, o homem é o escultor de si mesmo e seu trabalho terá sucesso na razão direta de suas virtudes, representada pelo martelo, e da capacidade de penetração de sua intelectualidade, representada pelo cinzel.“ Ainda, para completar este elenco, cito um excerto recolhido da obra do Irmão Antonio Augusto Queiróz Baptista: “Exotericamente, “Pedra Bruta” representa o desenvolvimento moral e intelectual do recém-sagrado, matéria-prima de ofício dos pedreiros da Arte Real e tem por finalidade chamar ao desafio o Aprendiz, a fim de que um bloco rústico, disforme, se transforme em uma obra de arte, a mesma forma que o Neófito, embora “livre e de bons costumes” ingresse na Maçonaria cheio de imperfeições, ranhuras, traços de temperamento que devem ser transformados em conduta proveitosa para Ordem e para a sociedade. (...) Dentro de nós existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo, o grande mistério é retirar os excesso da pedra informe. Somos os pedreiros da nossa criação.” O TRABALHO NA PEDRA BRUTA No livro “Maçonaria – 100 Lições de Aprendiz” do Irmão Raymundo D‟Elia Junior, autor citado anteriormente, é possível ler o seguinte: “Uma „Pedra‟ sem forma que deve ser „trabalhada‟, a partir das „Luzes recebidas no Templo‟, „trabalho‟ esse que, sobretudo, se transformará em uma „árdua tarefa Moral e Espiritual‟ a ser cumprida em todos os dias, por meio do „importante, exaustivo e eterno Aprendizado‟. Fundamentalmente, o trabalho do “desbaste” deve incidir na eliminação de arestas onde estão incluídas, entre outras, o orgulho, a vaidade, a prepotência, a preguiça mental e a intolerância. Lao Tse, o filósofo chinês assim ensinou: “Há três tesouros: o amor, a moderação, e a anulação de si mesmo.” Considerando cada uma dessas condições, podemos ver o quanto o desbaste a ser promovido em nossa Pedra Bruta (Ego)deve ser intenso, pois, até que as imperfeições possam ser removidas em sua totalidade, muito tempo deverá transcorrer. O trabalho simbólico do Maçom na Pedra Bruta, é para ser efetivado com a ajuda da Régua de 24 polegadas, do Maço e do Cinzel. Com a régua, que significa o período de 24 horas em que o dia está dividido, medirá e delineará o seu trabalho, subentendido aí a medição do tempo e do esforço a ser despendido. Com o cinzel, ele dará forma e regularidade ao que só era uma massa informe, e com a vontade do malho para ser aplicada na Pedra Bruta e que deverá ser feita sobre direção do cinzel cortará as asperezas de forma dirigida. E cumpre dizer aqui, ainda, que os instrumentos citados tem de ser utilizados em conjunto, ou harmonicamente, para que os objetivos propostos sejam alcançados. CONCLUSÃO Deveremos procurar constantemente a anulação dos excessos que o nosso ego vai acumulando, cuidando com muito esmero da construção do nosso edifício interior, pois, a partir daí, enxergaremos melhor o outro, toleraremos melhor o outro e, estaremos aptos então, a investir num sentido mais amplo, da edificação do edifício social, da nova sociedade, da nova humanidade. No convívio salutar com nossos Irmãos Maçons, na observação acurada dos seus costumes e das suas práticas, no exercício das virtudes, na vivência da fraternidade, estaremos nos lapidando, tornando-nos mais puros e mais comprometidos com a felicidade do gênero humano. Fontes Bibliográficas: Revistas: A TROLHA, n° 16 e 232 Livros: ASLAN, Nicola. “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” Vol. 3 – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2012 BAPTISTA, Antônio Augusto Queiróz. “O Desbastar da Pedra Bruta” – Editora maçônica “A Trolha” Ltda. 2004 D‟ELIA JUNIOR, Raymundo. “Maçonaria – 100 Instruções de Aprendiz” = Madras Editora Ltda. 2010 GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. 2008 GREGÓRIO, Fernando César. “Ética & Maçonaria” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2005 O PRUMO 1970-2010 – Coletânea de Artigos – Aprendiz Vol.II – GOSC – 2010 RODRIGUES, Raimundo. “A Filosofia da Maçonaria Simbólica” Volume 4 – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2007 SÁ, José Anselmo Cícero de. “Fonte de Luz Maçônica” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2007
  • 12. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 12/36 O ANTES E O DEPOIS DA MAÇONARIA Ir.: Daniel Paulo Santos –M.:M.: ARLS Cidade da Serra 95 – GLMEES Or.: Serra-ES Antes de me tornar maçom, eu já admirava as virtudes e os virtuosos. Porém, me esforçava muito pouco ou quase nada para desenvolvê-las e praticá-las. Talvez porque no mundo profano, quase não se fala mais das virtudes. Existem interesses pessoais, locais e mesquinhos que isolam as virtudes em cada ser. Portanto, tenho a certeza que o gesto mais importante da minha vida, no sentido da busca pelo aperfeiçoamento pessoal, foi o meu ingresso na ordem maçônica. Depois que iniciamos não podemos mais renunciar as virtudes, pois é através do desenvolvimento das mesmas que condenamos os nossos piores vícios, ou seja, é melhor a alegria do que a tristeza, melhor a admiração do que o desprezo, melhor o exemplo do que a vergonha. Neste contexto, não se trata da maçonaria ficar nos dando lições de moral, mas de ajudar a cada um a se tornar seu próprio mestre, como lhe convém, e seu único juiz. Desta forma nos transformamos a cada dia: tornamos-nos mais fortes, ao mesmo tempo mais suaves e, não por acaso fonte de luz no meio em que vivemos. A maçonaria faz com que a virtude seja uma excelência, pois são nossos valores morais vividos em atos. Dentre várias virtudes que desenvolvemos na maçonaria, como a fidelidade, a prudência, a justiça, a compaixão, o amor entre outras, duas me chamam a atenção e acredito que são as que refletem a minha mudança principal de profano para maçom, sendo a humildade e a tolerância. Aprendi que a humildade é uma virtude humilde. Pois quem se gaba da sua, mostra simplesmente que ela lhe falta. Por isso não devemos nos gabar, nem nos orgulhar, de nenhuma virtude, e é isso que a humildade ensina. Ela torna as virtudes discretas, como que despercebidas de si mesmas; Não se trata de sermos ignorantes do que somos, mas ao contrário, conhecimento, ou reconhecimento, de tudo que não somos. Quanto à tolerância, enquanto profano, entendia que fosse somente ter a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar, noutra pessoa ou grupo social, uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Porém, agora, entendo que somado a este ponto de vista, ao contrário do amor ou da generosidade, que não tem limites, a tolerância é limitada, pois uma tolerância infinita seria o fim da tolerância. O problema da tolerância surge na questão de opinião e, surge com muita frequência, pois ignoramos o que sabemos e, o que sabemos depende de algo que ignoramos. Portanto, tolerar o que pode ser condenável é deixar de fazer o que se poderia impedir ou combater, e desta forma abandonar todas as outras virtudes. Ou seja, tudo que ameaça efetivamente a liberdade, a paz ou sobrevivência de uma sociedade, a maçonaria se coloca de pé e a ordem para impedir ou combater. Somente devemos tolerar quando assumimos que iremos superar nossos próprios interesses, nosso próprio sofrimento, nossa própria impaciência. Concluindo, a maçonaria nos estimula a estudar e, pesquisando bons livros, alcancei a oração de Mahatma Gandhi, que reflete o que nós maçons, constantemente buscamos: “Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos. Se me dás fortuna, não me tires a razão. Se me dás o sucesso, não me tires a humildade. Se me dás humildade, não me tires a dignidade. Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda, não me deixes acusar o outro por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim. Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo. Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo, nem cair em desespero se fracasso. Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede ao triunfo. Ensina- me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza... Senhor, se eu me esquecer de ti, nunca te esqueças de mim”. 4 - o antes e depois da maçonaria Ir Daniel Paulo Santos
  • 13. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 13/36 TRABALHO DE EMULAÇÃO (WORKING EMULATION) A pedido do JB News, O Irmão Hercule Spoladore preparou, já há algum tempo, Sendo, pois, agora reeditado, um hercúleo (desculpe o trocadilho) e Qualitativo trabalho sobre o Ritual de Emulação. Vale a pena arquivá-lo e sempre consulta-lo: RITUAL DE EMULAÇÃO (EMULATION RITUAL) TRABALHO COMPILADO PELO IRMÃO HERCULE SPOLADORE LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL” LONDRINA-PR Verbete: emulação. Do Latim (aemulatione) S.f. Verbete: Emulação: 1) Sentimento que nos incita a igualar a outrem 2) competição, rivalidade, concorrência 3) Estímulo, incentivo. 4) Jur. Rivalidade que leva alguém, abusando de seu direito, recorrer à justiça só com o fim de satisfazer sentimentos inferiores e infligir vexames a outrem. 5 – trabalho de emulação (Working emulation) Ir Hercule Spoladore
  • 14. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 14/36 No Ritual de Emulação para os brasileiros, a tradução significa incentivo ou estímulo. BREVE HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA UNIDA DA INGLATERRA E SUAS CORRELAÇÕES. Uma vez fundada a Grande Loja de Londres em 24.06.1717, como já se sabe da história da Ordem, que ocorreu na Cervejaria do Ganso e da Grelha (The Goose and Gridiron), onde se reuniram alem de uma Loja com o mesmo nome, mais três, a saber: A Coroa (The Crown); A Macieira (The Apple) e a O Copázio (copo grande, copaço) e as Uvas (The Rummer and Grappes) Elegeram como primeiro Grão-Mestre o Irmão Sir. Antony Sayer. As três primeiras Lojas foram constituídas de maçons operativos e a quarta a do Copázio e das Uvas foi constituída por homens eminentes, nobres e entre eles o Reverendo James Anderson, que escreveria em 1723 o famoso Livro das Constituições (Livre des Constituitones), mais conhecido como Constituições de Anderson. Era nessa época uma Maçonaria de apenas dois graus. Não havia o grau de mestre, havia o cargo de Mestre da Loja. O grau de Mestre foi introduzido na Maçonaria em 1725 e definitivamente incorporado em 1738. Em 11.05.1725 teriam sido elevados ao grau de Mestre os dois primeiros maçons na história da Ordem: Papillon Bul e Charles Cotton. Interessante que, os primeiros Grão-Mestres da Maçonaria no mundo eram Companheiros e não Mestres. Entretanto, apesar desta iniciativa da Maçonaria Inglesa, fundando a que seria a primeira potência maçônica, a Grande Loja de Londres, a sua influência na Inglaterra durante muito tempo, foi relativa, pois uma grande parte das lojas inglesas em respeito aos antigos costumes onde os “Maçons livres em Lojas livres” predominavam, não queriam saber de novidades, principalmente em função do já conhecido conservadorismo inglês. O principal foco de resistência foi a velha Loja do condado de York. Os Maçons de muitas lojas teimavam em não seguir não só a uma organização obedencial, bem como eram refratários às inúmeras alterações que foram introduzidas, sendo por esta razão chamados de Antigos e evidentemente os Maçons da Grande Loja de Londres eram chamados de Modernos. Em 1725 na cidade de York foi fundada a Grande Loja se autoproclamando Grande Loja da Inglaterra. Cessou suas atividades mais ou menos 1740. Em 1751 foi fundada uma Grande Loja dos Antigos, formada de maçons irlandeses que haviam sido impedidos de pertencer às lojas inglesas. O maçom que mais se bateu contra os Modernos foi o irlandês Lawrence Dermott, publicando em 1756 as Constituições da Grande Loja dos Antigos sob o título Ahiman Rezzon (Ahim quer dizer Irmãos: manah, escolher e ratzon, lei) Ele afirmava que os Antigos deveriam ser chamados de Maçons de York porque a primeira Grande Loja da Inglaterra havia sido reunida em York em 926 pelo príncipe Edwin. Entretanto, sabemos que se trata de uma lenda e não da realidade maçônica inglesa dos séculos XVII e início do XVIII. Somente em 1761, foi reativada a Grande Loja de York, ligada à cidade do mesmo nome, com a seguinte sigla: Grande Loja de toda a Inglaterra (The Grand Lodge off all England). Os maçons desta Grande Loja criticavam a Grande Loja de Londres por ela ter realizado muitas alterações, a saber: mudaram as formas de reconhecimento nos três graus na Maçonaria, retiraram as orações dos procedimentos; descristianizaram o ritual, omitiram os Dias Santos, mudaram a forma de preparação do candidato; enxugaram o ritual, deixando de dar as instruções como até então eram ministradas; cortaram a leitura dos Antigos Deveres nas Iniciações; retiraram a Espada durante as Iniciações, mudaram o antigo método de arrumar a loja e também alterações e mudança na função dos diáconos, colocaram o Altar dos Juramentos no centro da loja, além de outras alterações. Outra Grande Loja, a quarta, apareceu na Inglaterra em 1777 por ocasião da cisão havida na Loja Antiquity, quando parte da Loja acompanhou o grande maçom Willian Preston, separando-se da Grande Loja de Londres, porem voltando daí onze anos em 1788 à Potência de origem. Willian Preston, grande palestrante e compilador dos então catecismos maçônicos, ele teria sido o primeiro maçom a dar o significado simbólico às ferramentas de trabalho dos operários da construção. De fato, a Grande Loja de Londres, imprimiu um tipo de catecismo (não se chamava ritual naquela época), introduzindo uns procedimentos e retirando outros, mais no sentido de atualização e renovação. Criaram um Ritual muito parecido com o atual Rito de York Americano. Quanto aos maçons do condado de York e os outros que se opunham às modificações implantadas pela Grande Loja de Londres praticavam um ritual de dois graus parecido ao que Samuel Prichard, de maneira perjura, publicou num jornal de Londres em sucessivas edições em Janeiro de 1730 descrevendo os
  • 15. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 15/36 três graus. Eram conservadores e não admitiam modificações em hipótese alguma. O grau três ainda estava em desenvolvimento. Oficialmente só passou a fazer parte dos rituais em 1738. Entretanto, a Maçonaria Inglesa chegou à conclusão que tanta divergência não levaria a Ordem a lugar algum, já em 1794 os dois Grão-Mestres rivais solicitaram ao Duque de Kent que intermediasse um acordo entre as duas Potências, no sentido de uma unificação. Em l809, a Grande Loja de Londres constituiu uma Loja de Promulgação ou Reconciliação, com a finalidade de estudar a fundo o problema. Esta Loja chegou à conclusão após estudos que se poderia atender a todos os interessados, principalmente no tocante ao Ritual, isto é cederiam em favor dos Antigos em parte, suas maiores reivindicações. Em 1813 por coincidência dois nobres, irmãos de sangue eram os Grão-Mestres das duas Potências adversárias, o Duque de Sussex da Grande Loja de Londres e o Duque de Kent, Grão-Mestre da Grande Loja de toda a Inglaterra. Assim, em 27 de Novembro daquele ano, foi assinado um tratado com 31 artigos sacramentando a união de ambas as Obediências. Não foi lavrada ata, para se salvaguardar o segredo maçônico e o Duque de Kent propôs que seu irmão o Duque de Sussex fosse o primeiro Grão Mestre da nova Potência que passou a se chamar Grande Loja Unida da Inglaterra, nome este que permanece até a presente data. A partir daí a Maçonaria Inglesa entrou numa fase de paz e tranqüilidade. Acresça-se que apesar de terem chegado a um acordo acabou prevalecendo em quase 80% das práticas adotadas pelos Antigos. Há na Inglaterra certa tolerância, pois existem algumas pequenas diferenças nas práticas ritualísticas perfeitamente aceitas sem que isto venha a ser enxertos, invenções, adendos consistindo apenas em tradições sem constituir problemas entre os maçons ingleses, cuja mentalidade é bastante diferente da nossa, já que temos uma capacidade de inventar muito grande. ALGUNS ESCLARECIMENTOS QUANTO AO NOME DO RITO (TRABALHO) NO BRASIL E SÍNTESE DA HISTÓRIA DO RITO NO PAÍS Se vasculhar detidamente os rituais ingleses nota-se que não existem alguns termos os quais foram traduzidos para o português aqui no Brasil de forma inadequada, e que acabaram sendo usados incorretamente e até se tornarem erradamente tradicionais. Em realidade não existe o Rito de York Inglês. Existe sim, o Rito de York Americano que nada tem a ver com sistema ritualístico inglês a não ser em suas origens. O sistema Inglês de Ritualística tem o nome de Arte Maçônica (Craft Masonry) Não se encontra os termos Rito de York (York Rite), e nem o Rito de Emulação (Emulation Rite). Existem os nomes de Ritual de Emulação (Emulation Ritual) e Trabalho de Emulação (Emulation working). . A partir de 1871 foi criado um ritual denominado “The perfect Cerimonies of Craft Masonry” (Cerimônias Exatas da Arte Maçônica), impresso pela “A Lewis, Publishers” de Londres. Existe o termo Emulation (Emulação), ligado a uma Loja a “Emulation Lodge of Improvement” (Loja Emulação de Melhoramento) fundada em 1823, verdadeira escola de maçonaria onde são dadas instruções por preceptores que ensinam o ritual aos Irmãos, a qual existe e funciona até a presente data. Se for se usar o nome do sistema maçônico inglês corretamente deverá se referir a este Rito como Trabalho de Emulação, e Ritual de Emulação aos procedimentos ritualísticos, porque em realidade na Inglaterra, o que se chama de Rito de York, conforme já foi frisado lá não existe tal expressão. Lá os maçons se dizem pertencer à Craft Masonry e não a um Rito, como aqui no Brasil. Craft significa oficio ou arte. Costumam dizer que pertencem ao Oficio Maçônico e não a um Rito. O sistema de trabalho mais usado é o Trabalho de Emulação. O sistema inglês de Maçonaria entrou no Brasil através da “Orphan Lodge” no Rio de Janeiro em 28.06.1837. Em 21.09.1839 também no Rio de Janeiro, foi fundada a “St. Jonh‟s Lodge” e a terceira Loja foi a “Southern Cross Lodge” em Recife que recebeu a Carta Constitutiva ou Carta Patente em 25.04.1856. Todas estas Lojas receberam autorização diretamente, isto é, a Carta Constitutiva do sistema inglês da Grande Loja Unida da Inglaterra. Não tinham quaisquer vínculos com a Maçonaria Brasileira. Estas lojas tiveram existência efêmera. mas marcaram oficialmente o contato do Brasil com o sistema ritualístico inglês. A última delas a abater colunas foi a “Southern Cross Lodge” em 1872 ou 1873. O Grande Oriente do Brasil ao Vale dos Beneditinos, depois Grande Oriente Unido (dissidente do GOB) fundado em 09.11.1863 por Saldanha Marinho fundou três lojas, pelo sistema americano, onde o Rito usado tem realmente o nome de Rito de York, sem relação com o sistema inglês. Foram elas: a Loja “Vésper” no Rio de Janeiro em 30. 11.1872 a “Washington Lodge” em Santa Barbara do Oeste -Sp. onde imigraram americanos após a Guerra Civil Americana e a “Lessing” em Santa Cruz do Sul no Rio Grande do Sul em 22.03.1880. Entretanto a primeira loja do sistema inglês fundada sob os auspícios de uma Potência no Brasil foi a Loja “Eureka” em 21.10.1891 pelo GOB.
  • 16. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 16/36 Em 21. 12.1912 o Grande Oriente do Brasil assinou um tratado com a Grande Loja Unida da Inglaterra, onde houve dois textos, um em português, onde foi traduzido como “Grande Capítulo do Rito de York” e no inglês como “Grand Conseil of Craft Masonry in Brazil”, cuja tradução correta seria” Grande Conselho do Ofício Maçônico no Brasil”, evidentemente se referindo à Maçonaria Simbólica. No brasão emblemático, estão inseridas as letras G.C.C.M. na parte superior e Brasil com “z” na parte inferior. Porem os maçons brasileiros traduziram como Rito de York erradamente. As lojas componentes deste Grande Conselho, ou Grande Capítulo como querem os brasileiros foram: “Eureka Lodge” nº. 440 - Rio de Janeiro Fundada em 22.10.1891 “Duke of Clearence”nº. 443- Salvador Bahia Fundada em10. 10.1892 “Morro Velho Lodge”nº. 648- Nova Lima-Mg. Fundada em 20.03.1899 “Lodge of Unity” nº. 792– São Paulo –SP Fundada em 22.09.1902 “St. George‟s Lodge” n.8l7 – Recite – PE Fundada em 30.06.1904 “Lodge of Wanders” nº 856 – Santos – Sp. Fundada em 05.09.1907 “Eduardo VII Lodge”nº903 – Belém – Pa. Fundada em 10.11.1911 A última Loja, a sétima, foi fundada para que se pudesse criar o Grande Capítulo, ou Grande Conselho. Não se trata de graus superiores, e sim capitulo ou conselho para fins administrativos. Outras Lojas vieram a fazer parte deste Corpo, como a “Campos Salles Lodge”; nº. 966 em São Paulo- SP “Lodge of Friendship”nº. 975 em Niterói- RJ; “Centenary Lodge” nº.986 em São Paulo-SP; “Royal Edward Lodge” nº. 1096 no Rio de Janeiro. Em 06.05.1935 estas Lojas passaram a fazer parte de uma Grande Loja Distrital Inglesa, já que as Lojas juridiscionadas à Grande Loja Unida da Inglaterra fora do Reino Unido são agregadas em Distritos. A Grande Loja Distrital no Brasil (hoje, Grande Loja Distrital para a América do Sul –Divisão - Norte) teve a anuência do Grande Oriente do Brasil para esta situação, já que a maioria dos membros destas Lojas era de origem inglesa. E alem do mais em troca, interessava e muito ao GOB o reconhecimento formal da Grande Loja Unida da Inglaterra. Cessava assim as atividades do Grande Capítulo ou Grande Conselho, como seria o nome correto. Esta Entidade não conferia graus, não se tratava de um Corpo de graus superiores, já que estes não existem neste sistema ritualístico. Foi criado este Corpo mais para se tratar de assuntos administrativos. Em 1920, o Irmão Joseph Thomas Wilson Sadler do quadro da Loja “Lodge of Unity” de São Paulo, baseado na Edição de 1918 do Ritual “The Perfect Cerimonies of Craft Masonry” fez uma tradução do Ritual inglês para o português com a aprovação da Grande Loja Unida da Inglaterra. Ele usou corretamente a expressão “Cerimônias Exatas da Arte Maçônica” e não mencionou a expressão Rito de York. Em 1976 foi reimpresso o Ritual de 1920, e aí apareceu a expressão “Rito de York”, inserido por algum inventor que, aliás, já vinha sendo usado há muito tempo, consagrando assim definitivamente no Brasil, um nome que não existe no sistema inglês, quando se sabe que lá na Inglaterra este Trabalho não tem esta denominação. Como todos os Rituais usados atualmente pelos brasileiros estão baseados nesta tradução, e como foi inserido em 1976 o termo Rito de York, ainda que de forma incorreta, tornar-se-á- muito difícil após muitos anos se desfazerem deste erro que já se tornou corriqueiro e de uso geral. A versão feita pelo Irmão Sadler tem incorreções com relação à tradução, se bem que poucas, porem um dos maiores erros deste Ritual foi colocarem o V:.M:.e demais Oficiais com os três pontinhos, quando na realidade eles não existem não existem no sistema ritualístico inglês. O correto seria V.M. conforme se abrevia as palavras na língua portuguesa de forma profana. Atualmente esta tradução foi copiada pelas demais Potências o seu diálogo usado em todo Brasil, é praticamente o mesmo, mas existem dificuldades com relação à liturgia, a qual os ingleses fazem questão, quem sabe, com muita razão de escondê-la. Não ligam muito se outros povos praticam ou não seu sistema, a não ser os do Commonwealth (Comunidade Britânica) E os maçons brasileiros, são useiros e vezeiros em “escocesar ”qualquer sistema quer inventando quer enxertando procedimentos. Há dificuldade aqui no Brasil em se freqüentar as Lojas Distritais inglesas, já que poucos Irmãos entendem a língua inglesa e a maioria destas lojas trabalha usando a língua inglesa. Aprendem alguma coisa com Irmãos brasileiros que freqüentam tais lojas, bem como com Irmãos que pertencem às Potências reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra e que freqüentem lojas na Inglaterra quando de passagem por aquele país. COMO É PRATICADA A MAÇONARIA NA INGLATERRA A Maçonaria Simbólica inglesa é totalmente controlada pela Grande Loja Unida da Inglaterra, sendo que lá como já se referiu não se fala em Ritos e sim de em um conjunto de procedimentos ritualísticos
  • 17. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 17/36 maçônicos chamados Trabalhos. No caso o Trabalho de Emulação que é o Trabalho predominante, (cerca de 85%) tem um Ritual chamado Ritual de Emulação (Emulation Ritual). A Grande Loja Unida da Inglaterra, no entanto, reconhece outros tipos de Trabalhos, a saber: Taylor Working, Bristol Working, Lewis Working, West End Working, Stability Working, Universal Working, alem de outros tipos de Trabalhos menos divulgados. Todos estes tipos de Trabalhos são muito parecidos com o Emulation Working. Talvez o mais diferenciado seja o Bristol Working, no qual o Venerável usa um tipo de chapéu chamado “cocked hats” muito usado na marinha inglesa. Neste Trabalho as cerimônias também são um pouco diferentes. O Trabalho de Emulação tem uma extensão do terceiro grau, que não chega a ser um novo grau chamado Santo Arco Real. Não se trata em absoluto de um grau superior, porem tem uma ritualística própria e para freqüentar este apêndice do terceiro grau o mestre precisa ser exaltado no Capítulo do Arco Real. Não confundir o Santo Arco Real do sistema inglês com o Corpo de Graus Superiores do sistema americano (Rito de York Americano). conhecido como Real Arco que tem vários graus. Esta história de que o Santo Arco Real inglês não é um grau, se bem pensada, não é bem assim. Não é um grau porque eles não querem que seja, pois se comporta como se fosse um grau, pois tem até um ritual especial. Esta é a verdade. Na realidade não quiseram criar um quarto grau para se envolverem tão somente com o simbolismo. A Grande Loja Unida da Inglaterra que se julga a Loja-Mãe do mundo se dá o direito de reconhecer ou não outras Obediências Simbólicas de todo o mundo, ou seja, Grande-Orientes e Grandes Lojas, onde é inflexível em seus critérios de reconhecimentos, no entanto, não cogita, não proíbe, não tem tratados, não interfere com relação aos chamados Graus Superiores. Simplesmente, ignora-os. Seu poder total se refere tão somente aos graus simbólicos. Qualquer membro de um dos Trabalhos quer seja o de Emulação, Bristol West End e etc. poderá buscar caso queira, graus superiores, em outros Ritos, outras Ordens, ou GRAUS PARALELOS como lá são chamados, por exemplo, no Rito Escocês Antigo e Aceito que lá se chama Rito dos Antigos e Aceitos Maçons ou mesmo no Real Arco do Rito de York Americano ou em qualquer ou sistema de Graus Superiores, desde que não interfira na parte Simbólica. Na Inglaterra e País de Gales existe um Supremo Conselho 33 do Rito Antigo e Aceito (Ancient and Accepetd Rite- Supreme Council 33) fundado em 1845. Não leva o nome de Escocês, mas não é outro senão o já por demais conhecido Rito Escocês Antigo e Aceito de outros paises. Os Irmãos poderão também ingressar na Ordem do Monitor Secreto - Grande Conselho Order of the Monitor. Ainda existem outros tipos de Maçonaria de Graus Superiores como, por exemplo, a Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros Templários do Sagrado Arco Real – Grande Colégio - (Order of Holy Royal Arch Knight Templar Priests) e ainda na Ordem da Cruz Vermelha de Constantino e Ordens Correlatas (Order of Red Cross of Constantine and appendant Orders). Existem outros GRAUS PARALELOS que merecem ser citados: - Grande Loja de Mestre da Marca – Mestres de Marca - (Grand Lodge of Mark Masters- Mark Degree). - Graus de Nauta da Arca Real (Royal Arch Mariner Degree). - Ordem dos Reais e Seletos Mestres- Grande Conselho - (Order of Royal and Select Masters). - Ordem dos Graus Maçônicos Aliados - Grande Conselho- (Order of Allied Masonic Degrees) - Honorável Sociedade de Maçons Livres, etc. (Worshipful Society of Free). Masons etc.) PECULIARIDADES DO TRABALHO DE EMULÇÃO NO RITUAL DE EMULAÇÃO A seguir serão citadas as principais peculiaridades do Trabalho de Emulação de forma aleatória Uma Loja deste Trabalho (Rito) tem personalidade jurídica. Por esta razão ela tem que ter um Estatuto registrado em cartório como se fora uma sociedade civil e um Regimento Interno para fins eminentemente maçônicos. Os assuntos administrativos jamais poderão ser discutidos em Loja aberta, porque eles fazem parte de uma sociedade civil. Numa reunião administrativa até Aprendizes votam. Porem em Loja aberta só os Mestres poderão votar.
  • 18. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 18/36 Há certa tolerância nos procedimentos ritualísticos, sem que isto ocasione invenções, enxertos, ou adendos, pois existe a tradição nas Lojas que não é alterada. As joias do Trabalho de Emulação são prateadas e não douradas. O sinal de Ordem é um pouco diferente dos demais Ritos, e no passo do rito o calcanhar do pé direito se encaixa na concha do pé esquerdo. O polegar direito no pescoço fica apoiado ao nível da carótida esquerda como se fosse ser degolado. A decoração de uma Loja neste Rito é muito simples. A Loja está situada num plano só. Não existe balaustrada. As colunas “J” e “B” estão situadas fora do Templo. O nome da mesa do Venerável Mestre (Mestre da Loja) e dos Vigilantes é Pedestal e é de forma quadrangular, muito simples e pequena sem aquela série de símbolos e papeis que existem em outros Ritos. Existem três castiçais, também chamados também de tocheiros de mais ou menos l, 20 m de altura, colocados á direita do pedestal do Venerável e dos Vigilantes onde no seu topo é acesa uma vela própria. A porta do templo é lateral localizada no canto noroeste da Loja. Toda sessão regular é precedida de uma procissão própria do Rito para dar entrada ao Venerável e os Vigilantes. Ídem, para Autoridades. As Três Grandes Luzes são: O Livro das Sagradas Escrituras, o Esquadro e o Compasso. As Luzes Secundárias são: O Sol (2º Vigilante) governa o Dia, a Lua (1º Vigilante) governa a Noite e o Venerável Mestre (Mestre da Loja) que dirige a Loja. Existem símbolos tais como a Régua de 24 Polegadas, o Esquadro o Maço e o Escopro (cinzél). Os símbolos contidos no Tracing Board of First Degree (Tábua de Delinear do 1º grau) que em outros Ritos chama-se painel. Nesta representação em forma de um quadro pintado, encontramos as Colunas Dórica Jônica e Corintia, o Sol, a Lua cheia (não em quarto crescente), o Círculo com um ponto central; a Escada de Jacó com as três virtudes, Fé Esperança e Caridade. E ainda esta Tábua de Delinear explica o interior de uma Loja que é composto de Ornamentos que são o Pavimento Mosaico que é em xadrez (e não em diagonal), a Estrela Brilhante de sete pontas (Blazing Star) e a Moldura Denteada ou Marchetada, o Mobiliário da Loja composto do Volume do Livro Sagrado, o Esquadro e o Compasso e as Jóias. As Jóias Móveis são o Esquadro o Nível e o Prumo e as Jóias Imóveis são a Tábua de Delinear, Pedra Bruta e Pedra Esquadrada. Ainda existe o Lewis (pronuncia-se lu-is ou li-uis) que seria um tipo de luva de ferro em secções com cunhas ajustáveis e expansíveis utilizadas pelos pedreiros para engatar a auxiliar os grandes levantamentos. Seria uma ferramenta que levanta grandes pesos com pouca força. As colunetas têm sua representação em miniatura das colunas dórica, jônica e coríntia do Tracing Board (Planta de Delinear) estão em cima dos Pedestais. Em Loja aberta coluneta dórica em cima do pedestal do 1º Vigilante permanece em pé e a coríntia deitada no pedestal do 2º Vigilante Loja fechada é contrário. O ritual deverá ser decorado ou memorizado. Não poderá ser lido em Loja. O Paster Master Imediato poderá permanecer com o Ritual aberto para “dar o ponto” e dar uma ajuda para algum esquecimento. A dinâmica de uma sessão é a seguinte: Abertura da Loja e apresentação da Carta-Patente ao Secretário. Leitura pelo Secretário e confirmação da Ata da sessão anterior. Ordem do Dia. Quaisquer assuntos de interesse da Loja. Levantamentos. Existem três, mas o Mestre da Loja poderá englobá-los num só. Encerramento ritualístico da Loja Com relação aos três levantamentos, estes são os três momentos em que o Venerável põe à disposição dos Irmãos o uso da palavra, a saber. 1º Levantamento para assuntos da Ordem Maçônica Universal e Instrução do Grau. No primeiro levantamento se houver alguma proposta, mensagem ou Decreto do Grão-Mestre para ser lido, o Diretor de Cerimonial pedirá que todos fiquem de pé e á Ordem. 2º  Levantamento para assuntos da Obediência, da Loja e Expediente de Secretaria.
  • 19. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 19/36 3º - Levantamento para assuntos pessoais e da bem-querença entre os Irmãos. Quando o Venerável Mestre (Mestre da Loja) estiver ausente ele será substituído pelo PMI e não pelo Primeiro Vigilante. A marcha é sempre iniciada rompendo-se com o pé esquerdo. Nas cerimônias em Loja aberta para qualquer Irmão transitar em Loja, será obrigatório o Esquadramento. Nenhum Irmão poderá caminhar sozinho, ele deverá ser acompanhado pelo Diretor de Cerimonial ou 2º Diácono. Este caminhar chama-se perambulação. Esquadramento: Entende-se que quando um canto da Loja seja alcançado pela perambulação, será dado um quarto de volta à direita havendo uma pausa momentânea, prosseguindo-se a seguir, a caminhada em nova direção sempre rompendo com o pé esquerdo do Diretor de Cerimonial e o Irmão que estiver perambulando, ambos de braços dados através do membro superior direito do Irmão com o membro superior esquerdo do Diretor de Cerimonial Quando uma Loja está esquadrada, os cantos não são cortados nem contornados. O avental de Aprendiz é todo branco e deve manter-se de abeta abaixada. O de Companheiro é branco com duas rosetas azuis nos ângulos de baixo. O de Mestre é branco, orlado e na parte inferior com fita azul celeste de no máximo cinco centímetros. Os cargos eletivos são: o Venerável Mestre, o Tesoureiro e Guarda Externo. Os demais cargos serão nomeados pelo Venerável Mestre (Mestre da Loja). - Nos Rituais ingleses existe o termo W.M. que significa Worshipul Master que é mais um tratamento especial, ou seja, Honorável ou Venerável Mestre, porem a sua função em Loja é Mestre da Loja, mas, com o tratamento ritualístico de Venerável Mestre pelo menos é a tradição na Inglaterra e consta dos rituais. - Não existe disputa para os cargos eletivos. Há uma ordem natural para os cargos exercidos para que um Irmão se torne Venerável Mestre (Mestre da Loja), a saber: Guarda Interno, Segundo Diácono, Primeiro Diácono, Segundo Vigilante e Primeiro Vigilante. Um Irmão poderá saber cinco anos, que será o Mestre da Loja. Haverá sempre uma cadeira vazia ao lado direito do Venerável Mestre (Mestre da Loja) a qual é do Grão-Mestre. Ninguém mais poderá sentar-se nesta cadeira. Somente o Grão-Mestre e o Venerável Mestre (Mestre da Loja) poderão falar sentados. Os demais Irmãos deverão falar de pé dando o passo e à Ordem. Existe somente um Livro de presenças para os Membros da Loja e para os Visitantes, sendo que os Membros da Loja assinarão primeiro e os Visitantes a seguir. Existe apenas um Livro de Atas. Se uma Loja realizar uma Sessão de Mestre, ela terá que automaticamente ser aberta no grau de Aprendiz, passar para o grau de Companheiro e a seguir para grau de Mestre. Uma vez, havendo o procedimento no grau de Mestre, a sessão voltará para uma sessão de Companheiro e finalmente para Aprendiz. Como a Ata é para Sessão ritualística, não há registro de assuntos secretos. O Volume das Sagradas Escrituras na Inglaterra é a Bíblia. Não existem outros livros sagrados no Rito o qual é teísta feito tão somente para a Maçonaria de irmãos cristãos. Entretanto, como a Grã-Bretanha é constituída pelo Commonwealth (Comunidade Britânica) que atualmente congrega cinquenta e oito países, é lógico que por Volume da Lei Sagrada, o maçom inglês muito politizado tolera o livro sagrado da religião de cada país. A Loja deverá realizar três sessões mensais, a saber: a) Loja Aberta – Ritualística b) Administrativa somente para assuntos da Sociedade c) Instrução As sessões ritualísticas em Loja Aberta são: Iniciação, Passagem, Elevação, Exaltação, Instalação do Mestre da Loja e Consagração ou Dedicação do Templo. Não existem Sessões magnas ou especiais. Todas são regulares. Existe uma sistemática diferente para o aumento de salário neste rito chamado na Inglaterra de Trabalho Aprendiz – Iniciação Companheiro – Passagem Mestre – Elevação Arco Real – Exaltação.
  • 20. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 20/36 O QUE NÃO EXISTE NO TRABALHO DE EMULAÇÃO Não existe nada relacionado à Alquimia, Esoterismo, Rosacrucismo, Martinismo Cabala ou qualquer ramo do ocultismo. Não existe Altar dos Juramentos. Os compromissos são tomados no próprio Pedestal do Venerável. Existe um tamborete ou genuflexório para o candidato ajoelhar-se. O uso do chapéu é desconhecido no Ritual de Emulação. Não existem decorações no teto a não ser a letra “G” suspensa no centro do Templo. Não existe dossel em cima do pedestal ou cadeira do Venerável. .Não existem os Altares das Luzes que neste Rito chamam-se como já dissemos Pedestais. Não existe Bateria com as mãos. Existe o bater dos malhetes, cujas batidas serão específicas para cada grau. Chama-se batida de malhetes e não bateria. Não existe Bolsa de Propostas e Informações. Não existe o Balandrau. Em todas as sessões, o traje é preto ou escuro com gravata preta. Não existe a Cadeia de União. Não existe Câmara das Reflexões. Não existe consagração do candidato pela Espada e Malhete. Não existe a Corda de 8l nós. Não existem Colunas Zodiacais. Não existe certificado de presença. Se o visitante o exigir, o Secretário da Loja enviará uma carta para a Loja a qual pertence o Irmão informando que ele esteve presente à reunião. Não existe Culto ao Pavilhão Nacional. Não existem Espadas, a não ser a Espada do Guarda Externo. Não existe a Espada Flamígera ou Flamejante. Não existem Graus Superiores. Existe o Santo Arco Real, que é uma espécie de extensão do Terceiro Grau, que não é considerado como um grau, apesar de possuir um ritual especial, cuja ritualística trabalha com os verdadeiros segredos do Terceiro Grau, sendo que no Terceiro Grau comum, estes segredos são substituídos. Qualquer mestre para freqüentar uma sessão do Arco Real terá que passar pela cerimônia de Exaltação. Não existe o giro da palavra pelas colunas. A palavra é solicitada diretamente ao Venerável Mestre (Mestre da Loja). Não existem os Livros preto e amarelo. Não existe a prova dos quatro elementos. Terra, Ar, Água e Fogo. Não existe a Sala dos Passos Perdidos. O local que precede a Loja, chama-se ante-sala. Não existe a Palavra Semestral. (No Brasil para atender as normas da potência o Venerável Mestre (Mestre da Loja) a transmitirá discretamente sem ritualística após a sessão, para quem quiser conhecê-la). Não existe a transmissão da Palavra Sagrada na ritualística de abertura ou fechamento da Loja. Desde l986 A Grande Loja Unida da Inglaterra aboliu dos Rituais nas Iniciações as penalidades mencionadas nos juramentos das Iniciações. Agora são apenas lembradas que antigamente existiam tais penas caso o candidato fosse perjuro. Não existe a separação física entre o Ocidente e o Oriente. Não existe o gradíl ou grade, nem existem desníveis ou degraus, entre estas duas partes da Loja. A Loja é muito simples situada num plano só. Não existe a Taça Sagrada ou Cálice da Amargura. Não existe o Tríplice Abraço Usa-se o abraço comum dos profanos. Não existem os três pontinhos nas assinaturas, nas abreviações Os três pontinhos são desconhecidos neste sistema ritualístico. As abreviações são como na escrita comum, por exemplo: Venerável Mestre é V.M. Não existem os termos Prancha de Arquitetura, Peça de Arquitetura, Balaústre, Existe no Trabalho de Emulação as Palavras, Expediente, Palestra ou Conferência, Ata é o termo usado para ser gravado tudo o que aconteceu em Loja e a redação da Ata chama-se registro. . OFICIAIS DA LOJA Venerável Mestre (Mestre da Loja) 1º Vigilante 2º Vigilante Tesoureiro Secretário 1º Diácono
  • 21. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 21/36 2º Diácono Guarda Interno Guarda Externo Capelão Diretor de Cerimonial Esmoler (*) Organista (*) Mordomo (*) Administrador de Caridade (*) Assistente de Secretário (*) Assistente de Diretor de Cerimonial. (*) (*) São considerados cargos facultativos Não existem os cargos de Orador, Chanceler, Expertos, Porta-Bandeira, Porta Estandarte e Porta- Espadas. RITO DE YORK AMERICANO Para que não se confunda o sistema maçônico americano com o inglês que se acabou de demonstrar em suas principais características serão enumerados os graus do Rito de York americano sendo que, este sim é o Rito de York, o autêntico que, tanta confusão se faz a respeito, quando grande parte dos maçons brasileiros chama o Trabalho de Emulação de Rito de York, quando na realidade o Rito de York é conforme foi frisado, americano e por sinal é deferente do inglês. Segundo o “Educational Bureau General Grand Chapter” R.A.M. de Lexington- Kentucky –EE. UU. o Rito de York americano está dividido em quatro partes: Primeira Parte – Lojas Azuis 1 – Aprendiz (Entered Apprentice) 2 - Companheiros (Fellowcrfat) 3 – Mestres (Master Mason) Segunda Parte – Capítulos do Real Arco 4 – Mestres da Marca (Mark Master) 5 – Mestre Passado (Paster Master) 6 – Mui Excelente Mestre (Most Excellent Master) 7 – Maçom do Real Arco (Royal Arch Mason) Terceira Parte – Conselho de Mestres Reais e Escolhidos (Maçonaria Críptica ou secreta) 8 - Mestre Real (Royal Master) 9 - Mestre Escolhido (Select Master) 10-Super Excelente Mestre (Super Excellent Master) Quarta Parte – Conselho dos Cavaleiros Templários 11- Ordem da Cruz Vermelha (Order of Red Cross). 12- Ordem de Malta (Order of Malta) 13- Ordem do Templo (Order of the Temple) REFERÊNCIAS LIVROS O Rito de York (Emulation Rite) Anatoli Oliynik Curitiba 1997 Emulação – (História, Ritualística e Rituais). Anatoli Oliynik, Curitiba, 2004
  • 22. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 22/36 O Suposto Rito de York e outros Ensaios –Joaquim da Silva Pires – Ed.A Trolha - Londrina, 2000 Rito & Rituais (Volume 1) Francisco de Assis Carvalho – Editora “A Trolha” Ltda –Londrina -1993 ARTIGOS EM REVISTAS Joaquim da Silva Pires - “Comentários sobre o suposto “Rito de York” “A Trolha” Publicados em diversos artigos em 1.997-1998 José Castellani “Rito de York” “A Trolha” nº55 - Maio 1991 José Castellani “Primórdios do Rito de York no Brasil” “O Prumo” nº 101 de Abril e Maio l995 João Guilherme C. Ribeiro Comentando o livro “A Reference Book for Freemason”. de Frederick Smith na Revista “Engenho & Arte” ARTIGOS PUBLICADOS NA “BIGORNA”. Kurt Prober “ A Bigorna” nº 21 – Junho – 1984 Kurt Prober “ A Bigorna” n°35 - Maio 1985 Kurt Prober “ A Bigorna” nº 99 - Junho 1989 RITUAIS The Perfect Cerimonies of Craft Masonry – as approved, sanctioned and confirmed by THE UNITED GRAND LODGE on 5th June, 1816 – And as taught in the Unions Emulation Lodge of Improvement For M.Ms. – Freemason Hall, London – A Rew and Revised Edition Privateley printed for a Lewis- London MDCCCXVIII (1918) ( Foi deste Ritual que o Irmão Joseph Sadler fez a tradução em l920 para o português) Emulation Ritual As demonstrated in the Emulation Lodge of Improvement – Compiled by and published with the approval of the Committee of the Emulation Lodge of Improvement A Lewis (Masonic Publishers Ltd. – All rights Reserved, 1976 – London - Rituais 1º, 2º e 3º graus “Cerimônias Exatas da Arte Maçônica” – Tradução da edição inglesa de l918, realizada em l920 pelo Irmão Joseph Thomaz Wilson Sadler da Loja “Lodge of Unity”, de São Paulo, impressa em Londres, aprovada pela Grande Loja Unida da Inglaterra e adotado pelo Grande Oriente do Brasil. Rituais do 1º, 2º e 3º graus do Trabalho de Emulação organizados pelo Irmão ANATOLI OLIYNIK, Grande Secretário Geral de Orientação Ritualística do Grande Oriente do Brasil para Rito de York Ano 2.000 TRABALHO COMPILADO PELO IRMÃO HERCULE SPOLADORE, MEMBRO DA LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”- TRABALHO DE EMULAÇÃO
  • 23. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 23/36 O QUE NÃO EXISTE NO TRABALHO DE EMULAÇÃO  NÃO EXISTE QUALQUER RELACIONAMENTO COM O OCULTISMO  NÃO EXISTE ALTAR DOS JURAMENTOS  NÃO EXISTEM DECORAÇÕES NO TETO A NÃO SER A LETRA “G”SUSPENSA.  NÃO EXISTE DOSSEL ACIMA DO PEDESTAL DO VENERAVEL  NÃO EXISTEM ALTARES DAS LUZES, ELES SE CHAMAM PEDESTAIS  NÃO EXISTE BATERIA COM A MÃOS. HÁ AS BATIDAS DO MALHETE  NÃO EXISTE BOLSA DE PROPOSTA E INFORMAÇÕES  NÃO EXISTE BALANDRAU.O TRAJE CORRETO É TERNO ESCURO E GRAVATA PRETA  NÃO EXISTE CADEIA DE UNIÃO  NÃO EXISTE CAMARA DAS REFLEXÕES  NÃO EXISTE CONSAGRAÇÃO PELA ESPADA E PELO MALHETE  NÃO EXISTE A CORDA DE 81 NÓS  NÃO EXISTEM COLUNAS ZODIACAIS  NÃO EXISTE CERTIFICADO DE PRESENÇA  NÃO EXISTE CULTO AO PAVILHÃO NACIONAL  NÃO EXISTEM ESPADAS. SÓ A DO COBRIDOR EXTERNO.  NÃO EXISTEM GRAUS SUPERIORES  NÃO EXISTE O GIRO DA PALAVRA. A PALAVRA É SOLICITADA DIRETAMENTE AO VENERAVEL  NÃO EXISTEM OS LIVROS PRETO E AMARELO  NÃO EXISTE A PROVA DOS QUATRO ELEMENTOS  NÃO EXISTE SALA DOS PASSOS PERDIDOS. EXISTE A ANTE-SALA  NÃO EXISTE A PALAVRA SEMESTRAL  NÃO EXISTE A TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA NA SESSÃO  NÃO EXISTE A SEPARAÇÃO FÍSICA ENTRE O OCIDENTE E ORIENTE  NÃO EXISTE A TAÇA SAGRADA OU TAÇA DA AMARGURA  NÃO EXISTE O TRÍPLICE ABRAÇO  NÃO EXISTEM GRAUS SUPERIORES
  • 24. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 24/36  NÃO EXISTEM OS TRÊS PONTINHOS  NÃO EXISTEM OS TERMOS PRANCHA DE ARQUITETURA ,PEÇA DE ARQUITETURA, BALAUSTRE. EXISTEM OS TERMOS EXPEDIENTE, PALESTRAS, CONFERÊNCIAS, ATA E O TERMO USADO PARA A REDAÇÃO DA ATA É REGISTRO  DESDE JUNHO DE 1986 FORAM ABOLIDAS AS PENALIDADES NOS JURAMENTOS, SENDO APENAS LEMBRADAS QUE EXISTIAM PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NA MAÇONARIA INGLESA ENTRE 1717 E 1813 24.06.1717 - FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DE LONDRES - 02 GRAUS –PRIMEIRO GRÃO MESTRE: ANTONY SAYER. CHAMADOS DE MODERNOS. 1725 - CRIADO O GRAU DE MESTRE 11.05.1725 – PRIMEIROS MESTRES ELEVADOS: PAPILLON BULL E CHARLES COTTON. 1725 - FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DA INGLATERRA NO CONDADO DE YORK-1740. CHAMADOS DE ANTIGOS. 1738 - GRAU DE MESTRE INCORPORADO NO CATECISMO (RITUAL) 1751 - FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DOS ANTIGOS, SÓ PARA MAÇONS IRLANDESES QUE NÃO ERAM ACEITOS NAS LOJAS INGLESAS – DERMOTT LAWRENCE 1756 ESCREVE A CONSTITUIÇÃO DA GRANDE LOJA DOS ANTIGOS AHIMAN REZZON (AHIM = IRMÃOS, MANAH = ESCOLHER, RATZON = LEI) CITAVA QUE OS ANTIGOS DEVERIAM SER CHAMADOS DE MAÇONS DE YORK E ESTAVAM LIGADOS A LENDA DO PRÍNCIPE EDWIN. 1761 - REATIVADA A GRANDE LOJA DE YORK COM O NOME DE GRANDE LOJA DE TODA A INGLATERRA COMBATIA OS MODERNOS PORQUE ELES:  MUDARAM AS FORMAS DE RECONHECIMENTO NA MAÇONARIA  DESCRISTIANIZARAM AS RITUALÍSTICA  RETIRARAM AS ORAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS  OMITIRAM OS DIAS SANTOS  MUDARAM A FORMA DE PREPARAÇÃO DOS CANDIDATOS  ENXUGARAM O CATECISMO, DEIXANDO DE DAR INSTRUÇÕES  CORTARAM A LEITURA DOS ANTIGOS DEVERES  RETIRARAM A ESPADA DURANTE AS INICIAÇÕES  MUDARAM TOTALMENTE A FORMA DE ARRUMAR A LOJA ETC. ETC. 1777 - UMA OUTRA GRANDE LOJA, A QUARTA, APARECEU NA INGLATERRA. CISÃO NA LOJA “ANTIQUITY” PERTENCENTE À GRANDE LOJA DE LONDRES. ENCABEÇADA PELO GRANDE MAÇOM WILLIAN PRESTON E QUE DUROU 11 ANOS. A GRANDE LOJA DE LONDRES INTRODUZIU UM TIPO DE CATECISMO (AINDA NÃO SE CHAMAVA RITUAL). CRIARAM UMA RITUALÍSTICA MUITO PARECIDA COM O RITO DE YORK AMERICANO ATUAL. QUANTO AOS MAÇONS DO CONDADO DE YORK USAVAM UMA RITUALÍSTICA ANTIGA PARECIDA COM AQUELA QUE SAMUEL PRICHARD, O PERJURO, PUBLICOU NUM JORNAL EM 1730. 1794 - OS DOIS GRÃO-MESTRES RIVAIS SOLICITARAM AO DUQUE DE KENT QUE INTERMEDIASSE UM ACORDO,VISANDO UMA UNIFICAÇÃO. EM 1809 A GRANDE LOJA DE
  • 25. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 25/36 LONDRES CRIOU UMA LOJA DE PROMULGAÇÃO OU RECONCILIAÇÃO E ESTA CHEGOU A CONCLUSÃO QUE SE PODERIA CEDER EM RELAÇÃO AO RITUAL, AS EXIGÊNCIAS DOS ANTIGOS. Em 1813 os dois Grão-Mestres, por sinal Irmãos de sangue, o Duque de Kent, Grão-Mestre da GRANDE LOJA DE TODA A INGLATERRA e o Duque de Sussex Grão-Mestre da GRANDE LOJA DE LONDRES assinaram um tratado de 31 artigos. em 27/11/1813 O Duque de Kent propôs que seu Irmão fosse o Grão- Mestre da nova Potência. Prevaleceu cerca de 80% daquilo que os ANTIGOS queriam com relação ao ritual. ESTAVA CRIADA A GRANDE LOJA UNIDA DA INGLATERRA SE PROCLAMANDO A “GRANDE LOJA-MÃE DO MUNDO”. PECULIARIDADES DO TRABALHO DE EMULAÇÃO Citadas aleatoriamente Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” – LONDRINA- PR  A LOJA TEM PERSONALIDADE JURÍDICA. ESTATUTO REGISTRADO EM CARTÓRI O REGIMENTO INTERNO.  ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS JAMAIS SERÃO TRATADOS EM LOJA ABERTA POIS FAZEM PARTE DA SOCIEDADE CIVIL.  A LOJA ESTÁ SITUADA NUM SÓ PLANO. NÃO HÁ SEPARAÇÃO ENTRE O ORIENTE E OCIDENTE. NÃO HÁ GRADE OU GRADIL.  AS COLUNAS “J” E “B” ESTÃO SITUADAS FORA DO TEMPLO  EXISTEM TRÊS PEQUENAS COLUNETAS UMA JÔNICA NO PEDESTAL DO VENERÁVEL, UMA DÓRICA NO PEDESTAL DO 1º VIGILANTE E UMACORÍNTIA NO PEDESTAL DO 2º VIGILANTE. QUANDO EM .LOJA ABERTA A COLUNETA DO 1ºVIGILANTE FICA EM PÉ E A DO 2º VIGILANTE, DEITADA. EM LOJA FECHADA É O CONTRÁRIO.  O DIRETOR DE CERIMÔNIAS USA UM INSTRUMENTO CHAMADO VARA PARA O DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES  NO PEDESTAL DO VENERÁVEL DEVE ESTAR UMA BÍBLIA ABERTA EM QUALQUER TRECHO VOLTADA PARA ELE COMO SE FOSSE LÊ-LA ENCIMADA POR UM COMPASSO-ESQUADRO ENTRELAÇADOS CUJAS PONTAS DOCOMPASSO DEVEM ESTAR VOLTADAS PARA ELE  HÁ UMA LETRA “G” PENDENTE NO TETO  EXISTEM TRÊS TOCHEIROS COM CERCA DE 1,20 METRO, UM DE CADA LADO DIREITO DO PEDESTAL DAS TRES LUZES, ONDE SÃO ACENDIDADAS AS VELAS DURANTE OS TRABALHOS.  A MESA DO VENERÁVEL E VIGILANTES CHAMA-SE PEDESTAL  AS JÓIAS DOS CARGOS SÃO TODAS PRATEADAS  HAVERÁ SEMPRE UMA CADEIRA VAZIA AO LADO DIREITO DO VENERÁVEL, QUE É EXCLUSIVA DO GRÃO-MESTRE.  SINAL DE ORDEM É UM POUCO DIFERENTE DOS DEMAIS RITOS.
  • 26. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 26/36  A PORTA DO TEMPLO É LATERAL NO CANTO NOROESTE DA LOJA.  PAVIMENTO MOSAICO É COMO TABULEIRO DE XADREZ.  RITUAL DEVE SER MEMORIZADO. O PAST-MASTER DÁ O PONTO.  VENERÁVEL NA AUSÊNCIA SERÁ SUBSTIUIDO PELO PMI  SOMENTE O VENERÁVEL E O GRÃO-MESTRE FALAM SENTADOS.  EXISTE SOMENTE UM LIVRO DE PRESENÇAS.  EXISTE SOMENTE UM LIVRO DE ATAS.  AS SESSÕES RITUALÍSTICAS SÃO TODAS REGULARES, OU SEJA EM LOJA ABERTA: INICIAÇÃO, PASSAGEM, ELEVAÇÃO, INSTALAÇÃO DE MESTRE E CONSAGRAÇÃO DO TEMPLO  AS TRÊS GRANDES LUZES SÃO: O LIVRO DAS SAGRADAS ESCRITURAS, O ESQUADRO E O COMPASSO.  LUZES SECUNDÁRIAS OU MENORES SÃO : O SOL, A LUA, E O VENERÁVEL DA LOJA.  ALGUNS SÍMBOLOS TAIS COMO A LINHA, A RÉGUA DE 24 POLEGADAS, O ESQUADRO O MAÇO E O ESCOPRO(CINZÉL)  OS SÍMBOLOS CONTIDOS NO TRACING BOARD (TÁBUA DE DELINEAR) ONDE ENCONTRAREMOS AS COLUNAS JÔNICA DÓRICA E CORINTIA,REPRESENTANDO SALOMÃO, HIRAN DE TIRO, E HIRAN ABIF, O SOL, A LUA CHEIA, O CÍRCULO COM UM PONTO CENTRAL; A ESCADA DE JACÓ COM AS TRÊS VIRTUDES (FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE). A TÁBUA DE DELINEAR AINDA NOS MOSTRA OS SÍMBOLOS INTERIOR DE UMA LOJA QUE É COMPOSTO DE ORNAMENTOS PAVIMENTO MOSAICO, ESTRELA BRILHANTE E MOLDURA DENTEADA OU MARCHETADA; O MOBILIÁRIO DA LOJA QUE REUNE O VOLUME DO LIVRO SAGRADO, O ESQUADRO E O COMPASSO E AS JÓIAS MÓVEIS SÃO O ESQUADRO O NÍVEL E O PRUMO E AS JÓIAS IMÓVEIS SÃO A TÁBUA DE DELINEAR, PEDRA QUADRADA BRUTA E PEDRA QUADRADA CÚBICA. AINDA TEMOS O LEWIS.  LEWIS (PRONUNCIA-SE LU-IS OU LI-UIS) É UM TIPO DE LUVA DE FERRO EM SECÇÕES COM CUNHAS AJUSTÁVEIS E EXPANSÍVEIS USADA PELOS PEDREIROS PARA ENGATAR E AUXILIAR GRANDES LEVANTAMENTOS. SERIA UM INSTRUMENTO QUE LEVANTA GRANDES PESOS SOM POUCA FORÇA  TRÊS SESSÕES MENSAIS: a) LOJA ABERTA,RITUALISTICA; b)DE ADMINISTRAÇÃO PARA ASSUNTOS DA SOCIEDADE CIVIL; c) SESSÃO DE INSTRUÇÃO.  NÃO EXISTE DISPUTA DE CARGOS ELETIVOS: HÁ UMA ESCALA INICIANDO COM O GUARDA INTERNO, SEGUNDO DÍACONO, PRIMEIRO DIÁCONO, SEGUNDO VIGILANTE, PRIMEIRO VIGILANTE.  É UMA MAÇONARIA TEISTA. O LIVRO DAS SAGRADAS ESCRITURAS NA INGLATERRA É A BÍBLIA, MAS TOLERA-SE O LIVRO SAGRADO DA RELIGIÃO DE CADA PAÍS. É ABERTO EM QUALQUER VERSÍCULO  A MARCHA É INICIADA COM O PÉ ESQUERDO. EM LOJA ABERTA, QUALQUER IRMÃO QUE QUEIRA TRANSITAR SERÁ OBRIGATÓRIO O ESQUADRAMENTO,O QUAL DEVERÁ SER ACOMPANHADO DE BRAÇOS ENTRELAÇADOS PELO DIRETOR DE CERIMONIAL OU 2º DIÁCONO  CAMINHAR RITUALÍSTICO CHAMA-SE PERAMBULAÇÃO.  EXISTEM TRÊS LEVANTAMENTOS. PARA SE FECHAR A LOJA MOMENTÂNEMANTE E REABRI-LA, USA-SE A CHAMADA PARA O DESCANÇO OU PARA O TRABALHO
  • 27. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 27/36  OFICIAIS DA LOJA Venerável ( Mestre da Loja) 1º Vigilante 2º Vigilante Capelão Tesoureiro Secretário Diretor de Cerimônias Primeiro Diácono Segundo Diácono Assistente de Diretor de Cerimônias(*) Esmoler(*) Organista(*) Mordomo(*) Administrador da Caridade(*) Assistente de Secretário(*) Guarda Interno Guarda Externo Administradores(*) (*) CARGOS FACULTATIVOS NÃO EXISTEM OS CARGOS DE ORADOR CHANCELER, EXPERTOS, PORTA BANDEIRA, PORTA ESTANDARTE E PORTA ESPADA. Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” LONDRINA-PR.
  • 28. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 28/36 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, às terças, quintas, sábados e domingos. Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes - PR Palavra caçada O Respeitável Irmão Antonio Carlos G. A. Costa, Loja Dever e Humanidade, 860, sem declinar o nome do Rito, Obediência, Cidade (Oriente) e Estado da Federação, apresenta a questão seguinte: deverehumanidade@gmail.com Consulto-lhe sobre a seguinte questão: No Oriente, na Palavra ao Bem da Ordem, o Venerável Mestre passou a palavra ao Irmão Orador para suas conclusões, como Guarda da Lei. O Irmão Orador pronunciou-se sobre determinado assunto que o Venerável Mestre julgou impróprio para a ocasião e lhe cassou a palavra. O Venerável Mestre em seguida solicitou ao Orador sua conclusão ritualística, aquela que dá a sessão como "Justa e Perfeita", no que o Orador, alegando que teve a palavra cassada, não poderia mais se pronunciar e, portanto não poderia mais concluir que a sessão foi "Justa e Perfeita". O Venerável Mestre decidiu então encerrar a sessão com um só golpe de malhete. Pergunto-lhe: Essa sessão deve ser considerada NULA, ou seja, não teve valor legal pelo fato do Orador não conclui-la como "Justa e Perfeita"? Uma cerimonia de Filiação realizada antes, na Ordem do Dia, deve ser anulada pelo fato do Orador não ter dado a sessão como "Justa e Perfeita"? 6 - Perguntas e Respostas Ir Pedro Juk
  • 29. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 29/36 CONSIDERAÇÕES Se uma situação dessa absurda viesse a acontecer ela não teria validade alguma, já que uma Sessão no caso de ritos que possuem o Orador como guarda da Lei e, por extensão representante do Ministério Público Maçônico, perderia a validade se a mesma não viesse a ser declarada como Justa e Perfeita por quem de direito. A questão pode até parecer subjetiva, todavia antes de tudo há que preservar o bom senso. Eu pelo menos nunca vi um Venerável caçar a palavra do Orador, já que de direito o que poderia acontecer seria o contrário por descumprimento de Lei. Agora, também um Orador deve ter o discernimento que ele quando fala como Guarda da Lei nas suas conclusões finais deve se ater ao seu ofício, saudando os visitantes e declarando a Sessão conforme os princípios e leis - Justa e Perfeita. Declarar uma Sessão “Injusta e Imperfeita” o próprio Orador estaria cometendo um desatino, já que ele no momento anômalo já deveria ter abortado o procedimento ilegal e nunca esperar para no final se pronunciar contra o ato, se fosse o caso. Por outro lado um Orador quando quiser se pronunciar em nome de outro assunto ele tem a oportunidade de solicitar a palavra quando o Venerável a colocar no Oriente por ocasião da Palavra a Bem da Ordem e do Quadro em Particular. Quando um Orador dá suas conclusões de forma legal ele não emite em hipótese alguma pareceres e opiniões de cunho pessoal. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com SET/2013 Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 30. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 30/36 Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul 13/12/1983 Nova Aurora Criciúma 18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo 20/12/2003 Luz Templária Curitibanos 22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis 21/12/1999 Silvio Ávila Içara Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 04.12.08 SEARA DE LUZ - 3961 Chapecó 05.12.85 25 DE AGOSTO - 2383 Chapecó 08.12.10 ESTRELA DO ORIENTE - 4099 Tubarão 11.12.96 JUSTIÇA E PAZ - 3009 Joinville 11.12.97 UNIÃO ADONHIRAMITA -3129 São Pedro de Alcântara 11.12.01 PAZ DO HERMON - 3416 Joinville 12.12.96 FÊNIX DO SUL - 3041 Florianópolis 13.12.52 CAMPOS LOBO - 1310 Florianópolis 13.13.11 LUZ DO ORIENTE - 4173 Morro da Fumaça 16.12.96 A LUZ VEM DO ORIENTE - 3014 Castelo Branco 16.12.03 PHILANTROPIA E LIBERDADE - 3557 Brusque 17.12.96 LUZ DO OCIDENTE - 3015 Chapecó 17.12.96 PERSEVERANÇA - 3005 Florianópolis 20.12.77 XV DE NOVEMBRO - 1998 Caçador 28.12.96 LIVRE PENSAR - 3153 Piçarras 28.12.96 LUZ DE NAVEGANTES - 3033 (30/06/2010) Navegantes 7 - destaques jb Resenha Geral
  • 31. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 31/36 Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma 07/12 Voluntas Florianópolis 09/12 Igualdade Criciumense Criciumense 11/12 Xaver Arp Joinville 13/12 Padre Roma II São José 14/12 Montes de Sião Chapecó LOJAS SIMBÓLICAS – SANTA CATARINA CALENDÁRIO DE ordens do dia – EVENTOS – CONVITES Data Hora Loja Endereço Evento – Ordem do Dia 03.12.13 20h00 Loja Pitágoras, 15 – GLSC Condomínio Monte Verde Sessão Magna de Exaltação 05.12.13 20h00 Loja Templários da Nova Era Canasvieiras – Florianópolis Sessão de Mestre Maçom com Instrução 09.12.13 20h00 Loja Solidariedade, 28 – GLSC Condomínio Monte Verde Sessão Magna de Elevação 14.12.13 20h00 Grande Loja de Santa Catarina Campeche GLSC Jantar de final de ano 19.12.13 20h00 Loja Templários da Nova Era, 91 – GLSC Canasvieiras – Florianópolis Sessão Solsticial no Templo 20.12.13 20h00 Loja Templários da Nova Era, 91 GLSC Condomínio Monte Verde Jantar Ritualístico Solsticial
  • 32. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 32/36 O Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina sentir-se-á honrado com a sua presença na Sessão de Encerramento do Ano Acadêmico de 2013, quando ocorrerá a posse dos novos sócios, a entrega do Prêmio Lucas Alexandre Boiteux, de História e a outorga da Comenda Manoel Joaquim de Almeida Coelho ao Sr. Aluísio Blasi Sócios Eméritos: Gilberto Callado de Oliveira João Eduardo Pinto Basto Lupi José Carlos Pacheco Efetivos: Aimberê Araken Machado Adelcio Machado dos Santos Adílcio Cadorin Augusto Barbosa Coura Neto Celso de Oliveira Souza Flávio Luiz Pansera Luiz Nilton Corrêa Pe. Ney Brasil Pereira Rodrigo Nelson Pereira Walter Celso Lima Correspondentes: Edivaldo Machado Boaventura Ernani Costa Straube Miguel Frederico do Espirito Santo Data: Dia 11 de dezembro de 2013, às 17h. Local : Auditório da Casa José Boiteux, sede do IHGSC Av. Hercílio Luz, nº 523 – Centro – Florianópolis/SC. Traje: Sócios – Passeio completo, com medalha. Jantar: por adesão (restaurante Píer 54), às 20h. Favor confirmar junto à Secretaria do IHGSC (3222-5111) até o dia 09/12/2013 CONVITE
  • 33. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 33/36 Loja Jaime Seiti Fujii nr. 2980 – GOB – Lucas do Rio Verde MT
  • 34. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 34/36 1 -Los orígenes masónicos del Barça - Sociedades secretas: los orígenes masónicos del Barça, más que un club - Más Allá de la Ciencia http://masalladelaciencia.es/hemeroteca/sociedades-secretas-los-origenes-masonicos-del-barca- mas-que-un-club_id32434/los-origenes-masonicos-del-barca_id1387397.html 2 – segue link do documental A Maçonaria e a Musica (Die Freimaurer und die Musik). Alle Menschen werden Brüder – (todos os Homens são Irmãos). 60 minütige Dokumentation über die Freimaurer und die Musik. (do Ir Abel Tolentino) http://www.youtube.com/watch?v=IM5aS3UdvOs 3 - Vê que espetáculo! Observa a coordenação de movimentos, pois são TODOS SURDOS MUDOS !!! http://www.youtube.com/embed/7vs-H7xLnrs?rel=0 4 – Filme Completo Dublado - 5 Dias De Guerra http://www.youtube.com/watch?v=R-tsSeA5Nqk
  • 35. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 35/36
  • 36. JB News – Informativo nr. 1.188 – terça-feira, 3 de dezembro de 2013. Pág. 36/36