Joana Ribeiro fez uma autoavaliação de seu desempenho como professora estagiária. Ela atribuiu a si mesma 15 valores, o nível mais alto. Joana descreveu melhorias significativas em suas habilidades didáticas e de fundamentação ao longo do estágio, especialmente no segundo e terceiro períodos. Ela também demonstrou capacidade de reflexão crítica e compromisso com o aprimoramento contínuo.
1. Relatório Crítico – Heteroavaliação Joana Ribeiro
Segundo o referencial de avaliação presente no ano letivo 2015/16, procedo à minha
autoavaliação quantitativa, atribuindo-me a classificação de 15 valores. Assim, relativamente
à componente científica, inicialmente correspondia com o necessário mas não se encontrava
num patamar seguro e claro, como o decorrer deste processo, considero se ter tornado. Investi
muito neste parâmetro, sendo que é o essencial, para, posteriormente, os restantes serem
possíveis de ser bons. Nesta medida, em meados do 2º período e, essencialmente, no 3º
período considero revelar conhecimentos seguros, mobilizando-os com uma flexibilidade
notável que me permitiu corrigir os estudantes quando em situações que o mesmo era
necessário. Quando aos seminários, considero ter demonstrado um empenho constante na
planificação e fundamentação das diferentes tarefas, mesmo não as executando sempre de
forma perfeita, mas numa tentativa constante de corresponder com uma postura pedagógico-
didática sustentada; saliento ainda a capacidade de trabalho em grupo que considero ter,
cooperando facilmente e de forma solidária com os restantes elementos deste processo.
Relativamente à aula em si, atendendo às planificações fiz em todas as aulas por
enviar os planos com considerável antecedência e com o devido cuidado, que penso
refletirem, um trabalho sucessivo sobre o qual me debrucei; já as fundamentações
inicialmente encontravam-se frágeis tanto a nível de expressão escrita como no que refere à
própria fundamentação dos conteúdos que enunciava, quero ressaltar que após um trabalho
consecutivo considero e é opinião partilhada por todos os elementos de iniciação à prática
profissional, que se assistiu a um enorme progresso tanto na expressão escrita como nas
fundamentações que agora o são, efetivamente. Acrescento ainda que dei sempre atenção ao
selecionar materiais tendo em conta o grupo-turma que iriam servir, para que os mesmo
possuíssem qualidade didática.
Já num momento de realização de aula e após várias reflexões, penso motivar os
estudantes com alguma facilidade, promovendo um bom ambiente; movimento-me pela sala
de aula por forma a estar mais próxima de todos os estudantes e fomentar a sua participação;
geralmente articulo corretamente os diferentes momentos da aula; utilizo e desenvolvo os
matérias de forma correta, apenas nem sempre, a sua execução corresponde com a eficácia
prevista no momento da preparação, mas considero ter facilidade de desencadear uma nova
estratégia, ou a reformulação da que foi preparada, consoante o sentimento relativo ao pulsar
da turma em dado momento da aula; tentei essencialmente neste parâmetro, ir de encontro às
2. solicitações dos estudantes, respondendo-lhes com o melhor que pudesse, quer a nível
científico, que a nível pedagógico e disciplinar; tentei, por fim, cumprir os meus planos de
aula, quando não o conseguir (e foram algumas vezes), foi precisamente por preferir que o
que explicita-se fosse feito com cuidado, ao invés de avançar com vista ao meu plano e
deixar os estudantes com alguma dúvida, portanto, nesta medida, procederia do mesmo modo
em todo o processo de estágio que desenvolvi. Quanto à avaliação, tentei certificar-me das
aprendizagens dos estudantes, corrigindo quando necessário alguma intervenção, solicitada
ou não, dos mesmos.
Por fim, quanto à responsabilidade deontológica, capacidade de reflexão crítica e
investimento na formação profissional tenho consciência de que fomentei boas relações entre
os vários elementos da comunidade escolar, envolvendo-me da melhor forma possível nas
atividades.
Tentei fazê-lo sempre com a responsabilidade que as mesmas exigiam, bem como na
organização que qualquer atividade profissional requer; revelo capacidade crítica, bem como
total aceitação das críticas que recebia, usando-as sempre, como meio para que no final deste
processo me sentisse uma pessoa mais capaz de ser um bom profissional, neste caso, de
desenvolver capacidades que me permitam criar um processo ensino-aprendizagem mais
sólido no exercício da profissão que aqui, de certo modo, iniciamos; procurei, também,
compreender melhor esta prática e o desenvolvimento que adquiri da mesma, por forma a
melhorar o meu desempenho e, assim, o saber dos estudantes.
Considero ainda a minha preocupação numa atualização de conhecimentos/leituras,
de modo, a que hoje posso afirmar que o desenvolvimento por mim adquirido se deve,
essencialmente, a essa busca que me permitiu, numa medida substancial, ter um desempenho
bastante melhor ao longo das últimas regências deste processo de estágio.
Nesta medida, perante este progresso que considero ter atingido, que se refletiu tanto
no plano da oralidade como no plano da escrita, avalio-me quantitativamente, como referi
acima, em 15 valores.