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ALIMENTAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
TRADIÇÃO E FUTURO
Joana Gaspar de Freitas
Instituto de Estudos de Literatura e Tradição,
FCSH - UNL
PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA
HUMANIDADE
Dieta Mediterrânica
Dieta Mediterrânica, um conjunto de técnicas, saberes-fazer, práticas e tradições:
- Da paisagem à gastronomia
- Produção, conservação, processamento, preparação e consumo alimentar
Dieta Mediterrânica, um modelo nutricional específico:
- Consumo de azeite, cereais, frutos e vegetais, na utilização de condimentos e
especiarias e na ingestão moderada de peixe, carne e vinho
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Dieta Mediterrânica, um estilo de vida:
- Reforço de laços sociais e intergeracionais
- Preservação de paisagens, recursos naturais e a atividades tradicionais
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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
10 PRINCÍPIOS DA DIETA MEDITERRÂNICA EM PORTUGAL
1. Frugalidade e cozinha simples:
sopas, cozidos, ensopados,
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2. Elevado consumo de produtos
vegetais: legumes, leguminosas, fruta,
pão;
3. Consumo de produtos locais e da
época;
4. Uso do azeite como principal fonte
de gordura;
5. Consumo moderado de lacticínios;
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para temperar em substituição do
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9. A água como principal bebida
ao longo do dia;
10. O convívio à mesa;
• Ancel Keys e a Dieta Mediterrânica;
• Um estudo em 7 países;
• Maior consumo de gorduras animais nos
países ricos = a maior mortalidade por
doenças cardiovasculares;
• Países do Mediterrâneo, consumo
diversificado, sazonalidade, mais
proteínas vegetais, atividade física,
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longevidade e boa saúde geral
Dieta Mediterrânica uma construção do presente?
Frugalidade? Ou escassez, miséria e fome?
Braudel: «Na realidade, o homem do Mediterrâneo
consegue com o seu esforço, penosamente, o pão
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Saramago: «…e depois dia fora, até ao sol posto,
para tornar a casa outra vez de noite, morto de
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«… a António Mau-Tempo mal lhe pesa o farnel
que leva para o dia todo, um banquete de meio
carapau e um bocado de pão de milho».
A PAISAGEM POSTA NA PANELA O território
alimentar
• Estações do ano, os ciclos biológicos das plantas e dos animais
e os períodos e ritmos dos trabalhos agrícolas.
• Paisagens que são espaços alimentares: a trilogia “pão, azeite
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• Uma paisagem construída pelo homem, forjada pelo labor de
sucessivas gerações.
Tradição e Ecologia:
Conhecimento empírico
da terra, dos animais, do
clima;
Memória de um povo,
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cosmovisão dos
antepassados, herança
herdada e transmitida
àqueles que vem depois.
Espaço agrícola, a
continuidade:
Oliveira de meu avô,
figueira de meu pai, vinha a
que eu puser.
No São Simão [Outubro], favas no chão.
Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.
Pelo Natal, sacha o faval.
Pelo S. Matias (25 Fev.) começam as enxertias.
Lavra pelo S. João se queres ter pão.
Julho ceifa o trigo e a debulha.
Agosto amadurece, Setembro vindima-se.
UM SABER FAZER MILENAR Sustentabilidade
Sustentabilidade é utilização pelo ser humano dos recursos no
sentido de uma melhoria da condição humana (desenvolvimento)
que, teoricamente, deverá poder manter-se indefinidamente
(sustentado), promovendo o bem-estar e garantindo as condições
de sobrevivência não apenas das gerações atuais mas também
das vindouras. (Fonseca, 2004, 28)
Problemas ambientais atuais:
• Produção agrícola industrial: fertilizantes e pesticidas; erosão dos solos e seu
esgotamento;
• Escassez de água;
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• Abandono de práticas tradicionais;
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• Transporte e produção;
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• Produção alimentar local e práticas agrícolas sustentáveis;
• Consumidor: fazer escolhas conscientes com base no
impacto social, económico e ecológico.
Produção Alimentar e
Sustentabilidade:
• Sentido de espaço: um território que é
nosso;
• Criação de empregos e reforço de
economias locais;
• Incentivo para o regresso à terra;
• Combinação de conhecimento tradicional
local e modernas ciências ecológicas;
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“fazer mais com menos”;
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identidade, justiça social e atribuição de
poder;
• Não “mitificar o local”;
• Podem o “local” e “artesanal” alimentar
as massas?
UMA HERANÇA PARA O FUTURO Dieta Mediterrânica
A Dieta Mediterrânica e os desafios atuais
 DM, um modelo de alimentação saudável;
 Território específicos e saberes-fazer: progresso económico alheio a este
património;
 A DM «não é apenas uma ideia romântica ou o absurdo desejo de um
regresso a um passado de dificuldades. Ela pode permitir uma
contemporaneidade adaptada» (Queiroz, 2014, 42).
 Valorizar comunidades locais e territórios, preservar espécies e ecossistemas;
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 Contribuir com soluções comprovadas para o desenvolvimento sustentado,
promovendo o bem-estar das gerações atuais e das vindouras.
Este trabalho é financiado por Fundos
Nacionais através da Fundação para a
Ciência e Tecnologia - no âmbito do
projecto PEst-OE/ELT/UI0657/2015“ e
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Dieta mediterr--nica-alimenta----o-saud--vel-e-sustent--vel-freitas

  • 1. ALIMENTAÇÃO E SUSTENTABILIDADE TRADIÇÃO E FUTURO Joana Gaspar de Freitas Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, FCSH - UNL
  • 2. PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE Dieta Mediterrânica
  • 3. Dieta Mediterrânica, um conjunto de técnicas, saberes-fazer, práticas e tradições: - Da paisagem à gastronomia - Produção, conservação, processamento, preparação e consumo alimentar Dieta Mediterrânica, um modelo nutricional específico: - Consumo de azeite, cereais, frutos e vegetais, na utilização de condimentos e especiarias e na ingestão moderada de peixe, carne e vinho - Padrão alimentar intrínseco às características dos solos e do clima do Mediterrâneo Dieta Mediterrânica, um estilo de vida: - Reforço de laços sociais e intergeracionais - Preservação de paisagens, recursos naturais e a atividades tradicionais - Reforço de identidade e sentimento de pertença.
  • 5. 10 PRINCÍPIOS DA DIETA MEDITERRÂNICA EM PORTUGAL 1. Frugalidade e cozinha simples: sopas, cozidos, ensopados, caldeiradas e açordas; 2. Elevado consumo de produtos vegetais: legumes, leguminosas, fruta, pão; 3. Consumo de produtos locais e da época; 4. Uso do azeite como principal fonte de gordura; 5. Consumo moderado de lacticínios; 6. Utilização de ervas aromáticas para temperar em substituição do sal; 7. Maior consumo de pescado do que de carne; 8. Consumo moderado de vinho e apenas às refeições; 9. A água como principal bebida ao longo do dia; 10. O convívio à mesa;
  • 6. • Ancel Keys e a Dieta Mediterrânica; • Um estudo em 7 países; • Maior consumo de gorduras animais nos países ricos = a maior mortalidade por doenças cardiovasculares; • Países do Mediterrâneo, consumo diversificado, sazonalidade, mais proteínas vegetais, atividade física, convivialidade e sociabilidade = maior longevidade e boa saúde geral
  • 7. Dieta Mediterrânica uma construção do presente? Frugalidade? Ou escassez, miséria e fome? Braudel: «Na realidade, o homem do Mediterrâneo consegue com o seu esforço, penosamente, o pão de cada dia». A frugalidade não é virtude, mas necessidade. Saramago: «…e depois dia fora, até ao sol posto, para tornar a casa outra vez de noite, morto de fadiga…» «… a António Mau-Tempo mal lhe pesa o farnel que leva para o dia todo, um banquete de meio carapau e um bocado de pão de milho».
  • 8. A PAISAGEM POSTA NA PANELA O território alimentar
  • 9. • Estações do ano, os ciclos biológicos das plantas e dos animais e os períodos e ritmos dos trabalhos agrícolas. • Paisagens que são espaços alimentares: a trilogia “pão, azeite e vinho” • Uma paisagem construída pelo homem, forjada pelo labor de sucessivas gerações.
  • 10. Tradição e Ecologia: Conhecimento empírico da terra, dos animais, do clima; Memória de um povo, leitura de lugares, cosmovisão dos antepassados, herança herdada e transmitida àqueles que vem depois. Espaço agrícola, a continuidade: Oliveira de meu avô, figueira de meu pai, vinha a que eu puser. No São Simão [Outubro], favas no chão. Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro. Pelo Natal, sacha o faval. Pelo S. Matias (25 Fev.) começam as enxertias. Lavra pelo S. João se queres ter pão. Julho ceifa o trigo e a debulha. Agosto amadurece, Setembro vindima-se.
  • 11. UM SABER FAZER MILENAR Sustentabilidade
  • 12. Sustentabilidade é utilização pelo ser humano dos recursos no sentido de uma melhoria da condição humana (desenvolvimento) que, teoricamente, deverá poder manter-se indefinidamente (sustentado), promovendo o bem-estar e garantindo as condições de sobrevivência não apenas das gerações atuais mas também das vindouras. (Fonseca, 2004, 28)
  • 13. Problemas ambientais atuais: • Produção agrícola industrial: fertilizantes e pesticidas; erosão dos solos e seu esgotamento; • Escassez de água; • Crescimento dos centros urbanos: massificação, poluição e lixo; • Competição do mercado imobiliário pelas melhores terras; • Abandono de práticas tradicionais;
  • 14. • Alimentar uma população em constante crescimento; • Emissão de gases-estufa e produção alimentar; • Produção e consumo alimentar mais sustentáveis? • Transporte e produção; • Estudos inconclusivos; • Produção alimentar local e práticas agrícolas sustentáveis; • Consumidor: fazer escolhas conscientes com base no impacto social, económico e ecológico.
  • 15. Produção Alimentar e Sustentabilidade: • Sentido de espaço: um território que é nosso; • Criação de empregos e reforço de economias locais; • Incentivo para o regresso à terra; • Combinação de conhecimento tradicional local e modernas ciências ecológicas; • Agricultura variada, mais resiliente, “fazer mais com menos”; • Uma questão de auto-suficiência, identidade, justiça social e atribuição de poder; • Não “mitificar o local”; • Podem o “local” e “artesanal” alimentar as massas?
  • 16. UMA HERANÇA PARA O FUTURO Dieta Mediterrânica
  • 17. A Dieta Mediterrânica e os desafios atuais  DM, um modelo de alimentação saudável;  Território específicos e saberes-fazer: progresso económico alheio a este património;  A DM «não é apenas uma ideia romântica ou o absurdo desejo de um regresso a um passado de dificuldades. Ela pode permitir uma contemporaneidade adaptada» (Queiroz, 2014, 42).  Valorizar comunidades locais e territórios, preservar espécies e ecossistemas;  Revitalizar e dignificar culturas silenciosas;  Reconhecer conhecimento tradicional, sabedoria empírica;  Contribuir com soluções comprovadas para o desenvolvimento sustentado, promovendo o bem-estar das gerações atuais e das vindouras.
  • 18. Este trabalho é financiado por Fundos Nacionais através da Fundação para a Ciência e Tecnologia - no âmbito do projecto PEst-OE/ELT/UI0657/2015“ e da Bolsa de Pós-Doutoramento com a referência SFRH/BPD/70384/2010 AGRADECIMENTOS