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A evolução do
capitalismo e
suas crises
Professor: Herbert Galeno
www.herbertgaleno.blogspot.com.br
Objetivos da aula
• Entender a evolução e as etapas do processo capitalista no
mundo;
• Entender e refletir sobre as características do capitalismo
desde a sua origem;
• Analisar as crises oriundas do sistema capitalista;
• Analisar as medidas adotadas para sanar crises capitalistas
em escala global;
Os modos de produção capitalista e
socialista
• O modo de produção capitalista propõe uma sociedade com princípios
antagônicos ao modo de produção socialista.
Modo
Capitalista
Lei da oferta e
da procura
Propriedade
privada
Modo Socialista
Propriedade
estatal
O estado como
gestor da
produção em
todos os níveis
econômicos
Capitalismo – contexto histórico
• Capitalismo é o nome que se dá ao modo de produção desenvolvido a
partir do mundo europeu, durante o renascimento comercial e
urbano, nos séculos XIII e XIV, na Baixa Idade Média.
• Pequenos artesãos e comerciantes, que viviam em cidades
conhecidas como “burgos”, buscavam sua sobrevivência na busca por
lucro e acúmulo de riqueza.
• Então, pode-se concluir que: O contexto do capitalismo se firma
na busca pelo lucro , na cumulação de riquezas, na apropriação
dos meios de produção e toda negociação feita em dinheiro
Principais características do capitalismo
Predomínio das propriedades privadas ou particulares dos meios de
produção;
Trabalho assalariado;
Economia regida pelas leis de mercado, como a lei da oferta e da
procura e a livre iniciativa (diferença entre preço e valor);
Lucro como principal meta da produção econômica;
Sociedade bastante estratificada, dividida em classes sociais em
função do poder aquisitivo e dos bens;
Economia de Mercado
• A economia de mercado parte do princípio que tudo o que é
produzido (pelo menos a maior parte) tem por finalidade a
negociação (compra e venda).
Crises do capitalismo
A acumulação de capitais, prevista e desejada no
capitalismo, é um processo que envolve dois momentos
distintos: a produção e o comércio. Às vezes esses
momentos apresentem-se com problemas ou não são
cumpridos totalmente.
Origem das crises do capitalismo
• Essas origens podem ser por fatos externos ou internos.
As causas externas não possuem relação direta com o sistema
capitalista, têm relação com fornecimento de matéria prima,
fontes de energia ou à falta de infraestrutura logística;
Já as causas internas são provocadas pelas quantidades
produzidas de uma mercadoria, à concorrência entre as
empresas e à capacidade de consumo de um determinado
mercado;
A crise de 1929
A elevada produção e os estoques provenientes do sistema fordista
marcaram um período de grande pujança econômica nos Estados
Unidos;
Mesmo com as consequências da 1ª Guerra Mundial, as nações
europeias manteram as importações de produtos industrializados;
contudo, após a recuperação, no final da década de 1920, essas
importações foram cessadas;
Com a drástica diminuição das exportações para a Europa, aliados
aos enormes estoques de produtos e ao excesso de investimentos no
mercado financeiro (em detrimento do setor produtivo), criou-se um
forte mercado especulativo;
“Quinta – feira negra”
No dia 24 de outubro de 1929, ocorreu a quebra da bolsa de
valores de Nova York;
Houve uma correria de investidores que queriam vender suas
ações ao perceber a desvalorização dos seus investimentos, na
tentativa de recuperar o dinheiro investido abaixando ainda
mais o valor das ações;
Esse foi o estopim geral da crise que assolou os Estados
Unidos e se estendeu para o mundo;
Consequência da crise
Pessoas ricas perderam seus patrimônios;
Os Bancos reduziram as linha de crédito;
Muitas empresas faliram;
O desemprego aumentou vertiginosamente;
Empréstimos não eram renovados e as dívidas eram
executadas, como a maioria das pessoas não conseguiam
pagar, muitos bancos quebraram;
Os países que tinham dependência dos Estados Unidos (como
o Brasil) foram afetados diretamente;
A Grande
Depressão
Consequências extremas
A eclosão de movimentos
sociais e político socialistas,
além do aparecimento de
governos totalitários em
nações europeias (ex:
Facismo na Itália e Nazismo
na Alemanha);
Recuperação da economia
Em 1930, com a eleição do presidente Franklin Roosevelt
(democrata) que sucedeu Herbert Hoover (republicano) deu-
se início a um audacioso plano econômico conhecido como
New Deal (Novo Acordo);
Crise de 2008
Foi a maior crise da História desde a “Grande Depressão”;
Como causas podemos citar as duas Guerras protagonizada
pelos EUA (Afeganistão – 2001 e Iraque – 2003), que forçou o
governo a gastar muito dinheiro, e o estouro de uma “Bolha
Imobiliária”;
Entendendo a Crise
A crise foi antecedida por um período de crescimento econômico
estável e inflação baixa;
Nesse período, de pujança econômica, os bancos recebiam grandes
investimentos do exterior, principalmente da China e da Inglaterra;
Com esses investimentos o Banco Central Americano(TED), se viu
obrigado a baixar as taxas de juros para estimular o consumo;
A concessão de créditos, principalmente para clientes considerados
de risco (subprime), se torna uma constante para os bancos;
Com a grande oferta de crédito a juros baixos a população passa a
comprar muito, principalmente imóveis;
Estouro da da Crise
Com o elevado consumo, o preço dos imóveis começam a subir
vertiginosamente, criando uma “Bolha Imobiliária”, ou,
supervalorização dos imóveis;
Os contratos de imóveis foram transformados pelos bancos em
títulos (ações); mesmo sendo de alto risco foram muito adquiridos
pelos investidores;
Com a oscilação da economia os juros voltam a aumentar reduzindo
a procura por imóveis e provocando uma acentuada queda nos
preços;
Com a supervalorização dos imóveis, e o aumento dos juros, a
população (subprime), deixa de pagar as hipotecas aos bancos;
Consequências da crise
Por pressão política o presidente George W. Bush (Partido Republicano)
deixa de conceder garantias ao Banco Barclay na compra do banco
britânico Leman Bhothers (fundado em 1850);
No dia 15 de setembro de 2008 o banco Leman Bhothers quebrou;
O fechamento do quarto maior banco dos EUA gerou pânico na economia e
travou o crédito, além de afundar a bolsa de valores do mundo todo;
Com a crise, seca o crédito empresarial e individual; as empresas não
conseguem empréstimos para pagar funcionários e fornecedores;
empresas cancelam investimentos e reduzem o quadro de funcionários;
O desemprego atinge drasticamente a classe trabalhadora; o efeito dominó
foi inevitável;
Recuperação pós - crise
 Os Estados Unidos é a maior potência econômica; a crise imobiliária
atinge o setor industrial e as commodities, alastrando a crise para o
restante do mundo;
 A intervenção estatal (a exemplo do Neal Deal) é adotado pelo
presidente Barak H. Obama (Democrata – eleito em 2008, reeleito
em 2012) para conter a crise; uma política de estímulos públicos foi
aplicada á economia;
Teorias sobre a
relação do Estado e a
Economia
Agora vamos entender um pouco sobre as
principais teorias relacionadas ao capitalismo.
Liberalismo
• É uma teoria que surgiu em oposição ao mercantilismo e ao
absolutismo. O principal teórico é o economista e filósofo
escocês Adam Smith (1723-1790);
• Se baseia em quatro princípios: a liberdade econômica ou
livre mercado; participação mínima do estado na economia;
defesa da propriedade privada; e, igualdade perante a lei
(Estado de direito).
É a doutrina da “Mão Invisível”, onde a
economia é regulada pelo mercado e
suas leis.
Keynesianismo
• Proposto pelo economista inglês John Maynard
Keynes (1883-1946), propunha uma política
econômica de maior participação do estado;
• Nessa teoria o estado age como promotor do “bem
estar-social” (Welfare state), criando oportunidades
reais de trabalho por meio de obras públicas em
infraestrutura; conceder linhas de crédito para
investimentos no setor privado; e, criar políticas
protecionistas.
Neoliberalismo
• Teoria político-econômica que prega o Estado mínimo e o Mercado
máximo, com total liberalização da economia. Estabelece a livre
circulação de capitais; dá ênfase à globalização; dá abertura à entrada
de transnacionais; estimula à privatização; defende que o estado deve
limitar seus gastos à arrecadação, eliminando o déficit público. Nessa
política, cabe ao estado o controle da inflação, garantir o bem comum e
o equilíbrio social. Além de combater os excessos da livre
concorrência.
Principais representantes dessas ideias (final da
década de 1980: Ronald Reagan (EUA), Margareth
Thatcher (Reino Unido) e Helmut Kohl (Alemanha)
Agora, vamos às atividades.

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Evolução do Capitalismo e suas Crise

  • 1. A evolução do capitalismo e suas crises Professor: Herbert Galeno www.herbertgaleno.blogspot.com.br
  • 2. Objetivos da aula • Entender a evolução e as etapas do processo capitalista no mundo; • Entender e refletir sobre as características do capitalismo desde a sua origem; • Analisar as crises oriundas do sistema capitalista; • Analisar as medidas adotadas para sanar crises capitalistas em escala global;
  • 3. Os modos de produção capitalista e socialista • O modo de produção capitalista propõe uma sociedade com princípios antagônicos ao modo de produção socialista. Modo Capitalista Lei da oferta e da procura Propriedade privada Modo Socialista Propriedade estatal O estado como gestor da produção em todos os níveis econômicos
  • 4. Capitalismo – contexto histórico • Capitalismo é o nome que se dá ao modo de produção desenvolvido a partir do mundo europeu, durante o renascimento comercial e urbano, nos séculos XIII e XIV, na Baixa Idade Média. • Pequenos artesãos e comerciantes, que viviam em cidades conhecidas como “burgos”, buscavam sua sobrevivência na busca por lucro e acúmulo de riqueza. • Então, pode-se concluir que: O contexto do capitalismo se firma na busca pelo lucro , na cumulação de riquezas, na apropriação dos meios de produção e toda negociação feita em dinheiro
  • 5. Principais características do capitalismo Predomínio das propriedades privadas ou particulares dos meios de produção; Trabalho assalariado; Economia regida pelas leis de mercado, como a lei da oferta e da procura e a livre iniciativa (diferença entre preço e valor); Lucro como principal meta da produção econômica; Sociedade bastante estratificada, dividida em classes sociais em função do poder aquisitivo e dos bens;
  • 6. Economia de Mercado • A economia de mercado parte do princípio que tudo o que é produzido (pelo menos a maior parte) tem por finalidade a negociação (compra e venda).
  • 7. Crises do capitalismo A acumulação de capitais, prevista e desejada no capitalismo, é um processo que envolve dois momentos distintos: a produção e o comércio. Às vezes esses momentos apresentem-se com problemas ou não são cumpridos totalmente.
  • 8. Origem das crises do capitalismo • Essas origens podem ser por fatos externos ou internos. As causas externas não possuem relação direta com o sistema capitalista, têm relação com fornecimento de matéria prima, fontes de energia ou à falta de infraestrutura logística; Já as causas internas são provocadas pelas quantidades produzidas de uma mercadoria, à concorrência entre as empresas e à capacidade de consumo de um determinado mercado;
  • 9. A crise de 1929 A elevada produção e os estoques provenientes do sistema fordista marcaram um período de grande pujança econômica nos Estados Unidos; Mesmo com as consequências da 1ª Guerra Mundial, as nações europeias manteram as importações de produtos industrializados; contudo, após a recuperação, no final da década de 1920, essas importações foram cessadas; Com a drástica diminuição das exportações para a Europa, aliados aos enormes estoques de produtos e ao excesso de investimentos no mercado financeiro (em detrimento do setor produtivo), criou-se um forte mercado especulativo;
  • 10.
  • 11. “Quinta – feira negra” No dia 24 de outubro de 1929, ocorreu a quebra da bolsa de valores de Nova York; Houve uma correria de investidores que queriam vender suas ações ao perceber a desvalorização dos seus investimentos, na tentativa de recuperar o dinheiro investido abaixando ainda mais o valor das ações; Esse foi o estopim geral da crise que assolou os Estados Unidos e se estendeu para o mundo;
  • 12. Consequência da crise Pessoas ricas perderam seus patrimônios; Os Bancos reduziram as linha de crédito; Muitas empresas faliram; O desemprego aumentou vertiginosamente; Empréstimos não eram renovados e as dívidas eram executadas, como a maioria das pessoas não conseguiam pagar, muitos bancos quebraram; Os países que tinham dependência dos Estados Unidos (como o Brasil) foram afetados diretamente; A Grande Depressão
  • 13.
  • 14. Consequências extremas A eclosão de movimentos sociais e político socialistas, além do aparecimento de governos totalitários em nações europeias (ex: Facismo na Itália e Nazismo na Alemanha);
  • 15. Recuperação da economia Em 1930, com a eleição do presidente Franklin Roosevelt (democrata) que sucedeu Herbert Hoover (republicano) deu- se início a um audacioso plano econômico conhecido como New Deal (Novo Acordo);
  • 16. Crise de 2008 Foi a maior crise da História desde a “Grande Depressão”; Como causas podemos citar as duas Guerras protagonizada pelos EUA (Afeganistão – 2001 e Iraque – 2003), que forçou o governo a gastar muito dinheiro, e o estouro de uma “Bolha Imobiliária”;
  • 17. Entendendo a Crise A crise foi antecedida por um período de crescimento econômico estável e inflação baixa; Nesse período, de pujança econômica, os bancos recebiam grandes investimentos do exterior, principalmente da China e da Inglaterra; Com esses investimentos o Banco Central Americano(TED), se viu obrigado a baixar as taxas de juros para estimular o consumo; A concessão de créditos, principalmente para clientes considerados de risco (subprime), se torna uma constante para os bancos; Com a grande oferta de crédito a juros baixos a população passa a comprar muito, principalmente imóveis;
  • 18. Estouro da da Crise Com o elevado consumo, o preço dos imóveis começam a subir vertiginosamente, criando uma “Bolha Imobiliária”, ou, supervalorização dos imóveis; Os contratos de imóveis foram transformados pelos bancos em títulos (ações); mesmo sendo de alto risco foram muito adquiridos pelos investidores; Com a oscilação da economia os juros voltam a aumentar reduzindo a procura por imóveis e provocando uma acentuada queda nos preços; Com a supervalorização dos imóveis, e o aumento dos juros, a população (subprime), deixa de pagar as hipotecas aos bancos;
  • 19. Consequências da crise Por pressão política o presidente George W. Bush (Partido Republicano) deixa de conceder garantias ao Banco Barclay na compra do banco britânico Leman Bhothers (fundado em 1850); No dia 15 de setembro de 2008 o banco Leman Bhothers quebrou; O fechamento do quarto maior banco dos EUA gerou pânico na economia e travou o crédito, além de afundar a bolsa de valores do mundo todo; Com a crise, seca o crédito empresarial e individual; as empresas não conseguem empréstimos para pagar funcionários e fornecedores; empresas cancelam investimentos e reduzem o quadro de funcionários; O desemprego atinge drasticamente a classe trabalhadora; o efeito dominó foi inevitável;
  • 20. Recuperação pós - crise  Os Estados Unidos é a maior potência econômica; a crise imobiliária atinge o setor industrial e as commodities, alastrando a crise para o restante do mundo;  A intervenção estatal (a exemplo do Neal Deal) é adotado pelo presidente Barak H. Obama (Democrata – eleito em 2008, reeleito em 2012) para conter a crise; uma política de estímulos públicos foi aplicada á economia;
  • 21. Teorias sobre a relação do Estado e a Economia Agora vamos entender um pouco sobre as principais teorias relacionadas ao capitalismo.
  • 22. Liberalismo • É uma teoria que surgiu em oposição ao mercantilismo e ao absolutismo. O principal teórico é o economista e filósofo escocês Adam Smith (1723-1790); • Se baseia em quatro princípios: a liberdade econômica ou livre mercado; participação mínima do estado na economia; defesa da propriedade privada; e, igualdade perante a lei (Estado de direito). É a doutrina da “Mão Invisível”, onde a economia é regulada pelo mercado e suas leis.
  • 23. Keynesianismo • Proposto pelo economista inglês John Maynard Keynes (1883-1946), propunha uma política econômica de maior participação do estado; • Nessa teoria o estado age como promotor do “bem estar-social” (Welfare state), criando oportunidades reais de trabalho por meio de obras públicas em infraestrutura; conceder linhas de crédito para investimentos no setor privado; e, criar políticas protecionistas.
  • 24. Neoliberalismo • Teoria político-econômica que prega o Estado mínimo e o Mercado máximo, com total liberalização da economia. Estabelece a livre circulação de capitais; dá ênfase à globalização; dá abertura à entrada de transnacionais; estimula à privatização; defende que o estado deve limitar seus gastos à arrecadação, eliminando o déficit público. Nessa política, cabe ao estado o controle da inflação, garantir o bem comum e o equilíbrio social. Além de combater os excessos da livre concorrência. Principais representantes dessas ideias (final da década de 1980: Ronald Reagan (EUA), Margareth Thatcher (Reino Unido) e Helmut Kohl (Alemanha)
  • 25. Agora, vamos às atividades.