SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
GLOBALIZAÇÃO
Neoliberalismo
BLOCOS ECONOMICOS
Prof. Edna
Prof. Fernanda
Prof. Marilia
CAP. 3 e 4
A CRISE DE 1929
“A PRIMEIRA
GRANDE CRISE DO
CAPITALISMO”
Crise de 1929
• Ao final da Primeira Guerra, a indústria dos
EUA era responsável por quase 50% da
produção mundial. O país criou um novo
estilo de vida: o american way of life. Esse
estilo de vida caracterizava-se pelo grande
aumento na aquisição de automóveis,
eletrodomésticos e toda sorte de produtos
industrializados. Entretanto, os EUA sofreram
um grande abalo em 1929, quando
mergulhou numa terrível crise, de
repercussão mundial.
AS CAUSAS:
• Terminada a guerra, os países europeus voltaram
a organizar e a desenvolver sua estrutura
produtiva. Para isso, acabaram reduzindo as
importações de produtos americanos. O ritmo de
produção industrial e agrícola dos Estados
Unidos continuava a crescer aceleradamente. Por
sua vez, Inglaterra, França e Alemanha foram
atualizando rapidamente seus métodos
industriais. Isso colaborou para aumentar o
desequilíbrio entre o excesso de mercadorias
produzidas e o escasso poder aquisitivo dos
consumidores. Configurava-se assim uma
conjuntura econômica de superprodução
capitalista.
O crack da Bolsa de Valores de
Nova York:
• A crise de superprodução teve como um de seus
grandes marcos o dia 29 de outubro de 1929, dia
do crack da Bolsa de Valores de Nova York, que
representava o grande termômetro econômico do
mundo capitalista
• As ações das grandes empresas sofreram uma
queda vertiginosa, perdendo quase todo o seu
valor financeiro. As empresas foram forçadas a
reduzir o ritmo de sua produção. Em função disso,
promoveram a demissão em massa de seus
funcionários.
A QUEBRA DA BOLSA DE NY
O FIM DO SONHO AMERICANO
O DESEMPREGO
A MISÉRIA:
O DESESPERO:
New Deal: a reação à crise:
• Nos primeiros anos do governo do presidente
Franklin Delano Roosevelt, os Estados Unidos
adotaram o New Deal, um conjunto de medidas
destinadas à superação da crise. O New Deal foi
inspirado nas idéias do inglês John Keynes.
Dentre as principais medidas adotadas pela
política econômica do New Deal, destacam-se:
Controle governamental dos preços de diversos
produtos industriais e agrícolas. Concessão de
empréstimos aos proprietários agrícolas.
Realização de um grande programa de obras
públicas. Criação de um seguro-desemprego.
Recuperação industrial.
FINANCIAMENTOS & OBRAS
O que é Neoliberalismo?
Seria por definição o conjunto de ideias e a reafirmação dos
valores liberais originados do liberalismo econômico do
século XIX, que tomou forma na primeira metade do século
XX e a partir da década de 80 ressurge com num novo
contexto. As políticas neoliberais defendem, sobretudo, a
não participação do estado na economia, pregando a total
liberdade de mercado, na qual o mesmo se autorregula, e
que, através desse princípio, seria possível alcançar o
desenvolvimento social de uma nação.
O primeiro pensador que
falou sobre o termo
Neoliberalismo foi o
economista alemão
Alexander Rüstow, na
década de 30.
Os valores defendidos pelo neoliberalismo exigiam uma menor
interferência do estado no processo de atuação do mercado,
deixando que os mesmos produzissem suas próprias regras.
Deixava-se o Estado restrito a um conjunto limitado de tarefas,
como:
defesa nacional
No neoliberalismo, as prioridades estariam voltadas para o maior
aumento do setor privado da economia; isso quer dizer, o estado
faria uso de políticas de abertura de mercado, como:
a regulação jurídica
da propriedade
a retirada de
incentivos a alguns
setores da economia
corte de impostos privatizações de
empresas
estatais
Entre as décadas 40 e 60, havia a cobrança de um estado
regulador e assistencialista, existia a concepção da construção
de um ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL, que a partir das
décadas seguintes vai perdendo espaço para o mundo
altamente competitivo .
A partir dos anos 80, vários governantes, principalmente das
potências ocidentais, começaram a implantar em seus países políticas
neoliberais, entre eles estão:
Como mostram as figuras acima, temos em primeiro plano Margaret Thatcher,
primeira ministra britânica, responsável por implantar o neoliberalismo na
Inglaterra, em seguida Ronald Reagan, presidente americano, que fez o
mesmo nos Estados Unidos, e por fim Helmut Kohl, primeiro ministro alemão.
Imagens da esquerda para direita: (a) Margaret Thatcher / White House Photo Office / Public Domain. (b) Presidente
Reagan, 1981 / Autor Desconhecido / Public Domain. (c) Helmut Kohl / Engelbert Reineke / Creative Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Germany.
Com a queda do governo socialista de Salvador Allende, na década de 70,
assume o poder no Chile o ditador Augusto Pinochet, fazendo com que o
Chile, antes das mesmo das potências europeias e americanas, seja o
primeiro país a de fato implantar políticas neoliberais. O que de certa
forma viria a contribuir para que outros países da América Latina, como o
Brasil, com Fernando Henrique Cardoso, a Argentina e o México,
adotassem o mesmo sistema anos mais tarde.
Ditador chileno
Augusto Pinochet.
Presidente
brasileiro
Fernando
Henrique que, em
seu governo,
promoveu uma
série de
privatizações de
empresas pública.
Nos Blocos Econômicos há três tipos principais.
Zona de Livre Comércio: Este tipo de divisão é limitada somente ao comércio,
os países membros deste tipo de acordo podem praticar comércio entre si com
uma gradual eliminação de taxas de importação facilitando o comércio.
União Aduaneira: Este tipo de bloco é caracterizado por a criação de uma taxa
comum entre os países e acordos políticos e comerciais entre seus participantes
visando fazer acordos com outros países.
Mercado Comum: É definido por várias decisões politicas, como livre circulação
de todo tipo de transação de caráter comercial, desde serviços, passando por
normas de educação e até circulação de mão de obra.Como surgiram os Blocos
Econômicos
A divisão dos Blocos Econômicos
Blocos Econômicos
Os blocos econômicos não são elementos
que surgiram com a globalização.
Na verdade, os primeiros blocos econômicos
datam do século XIX, mas foi a partir da
década de 60 do século XX que vários países
enxergaram uma maneira mais eficiente de
competir com seus produtos formando
parcerias com outros países de interesses em
comum.
Imagens de cima para baixo: (a) Acordo Norte-Americano de Livre
Comércio (NAFTA) Logo / AlexCovarrubias / Creative Commons -
Atribuição 2.5 Genérica. (b) Bandeira do Mercado Comum do Sul /
Mysid / Domínio Público. (c) Emblema da União Europeia / Arsène Heitz
/ Public Domain.
O COMÉRCIO MUNDIAL
A OMC (Organização Mundial do Comércio) criada em 1995,
tenta estabelecer as normas das relações comerciais,
também em relação a propriedade intelectual e patentes
(documento que atesta o direito de uma pessoa ou empresa a
um invento, por exemplo a fórmula de um medicamento).
 Os países desenvolvidos criam barreiras não tarifárias
(protecionismo disfarçado) através da:
 Defesa Comercial - o dumping (prática internacional em
que são comercializados mercadorias com os preços
muitos baixos).
O COMÉRCIO MUNDIAL
 O comércio internacional de serviços perfaz
atualmente uma parcela considerável do
comércio entre países;
 Esse comércio é representado por fretes,
turismo global, serviços de informática,
atividades culturais e desportivas, prestação de
serviços a empresas (telemarketing, call center,
contabilidade, consultoria), entre outras;
 Para inserir-se no mercado global os países
abdicam a possibilidade de efetuar uma política
nacional, tanto econômica quanto social.
 Imposição de Cotas – Medida que limita a quantidade que
pode ser importada de um certo produto.
 Defesa técnica - o produto não apresenta tecnologia
adequada.
 Subsídios – Ocorre na forma de ajuda financeira (direta ou
indireta) do governo a certos setores produtivos, com o
intuito de torná-los mais competitivos.
 Barreiras fitossanitárias – Medidas aplicadas
principalmente sobre produtos agropecuários com o
estabelecimento de rigorosas normas justificadas por
questões sanitárias. A importação de produtos pode ser
impedida quando são detectadas doenças em rebanhos, ou
produtos agrícolas que foram cultivados com excesso de
Blocos
Regionais?
Quais seus
objetivos?
Possibilidade de
acumulação de
capital
Aumento das
parcerias em
detrimento das
rivalidades
Aumento da
capacidade
concorrencial
Aumento de áreas
de consumo
preferencial
Qual a lógica
dos Blocos
Regionais?
BLOCOS REGIONAIS
Um Bloco Regional é uma organização entre países
com o objetivo de se fortalecerem
economicamente; Estabelecem relações
econômicas e sociais, com certos privilégios a
partir de interesses comuns;
 Essa regionalização da economia ganhou força no mundo
todo a partir da década de 90, e hoje grupos economicamente
fortes dominam o cenário internacional;
 Geralmente o fator geográfico favorece a criação do bloco,
promovendo a integração entre países vizinhos;
 Há também blocos que ultrapassam os limites de seu
continente;
 Há também países que fazem parte de mais de um bloco
econômico ao mesmo tempo.
ETAPAS PARA A FORMAÇÃO DE
BLOCOS REGIONAIS
 Zona de Livre
Comércio:
Livre circulação de
mercadorias, com
eliminação total ou parcial
de tarifas entre os países
membros, a fim de dar mais
impulso a circulação de
mercadorias.
 União Aduaneira:
Além de reduzir as tarifas
sobre os produtos, os países-
membros estabelecem uma
tarifa externa comum (TEC)
sobre os produtos importados
de países que não fazem parte
do bloco. Exemplo: Mercosul.
(
 Mercado Comum:
Livre circulação de
pessoas,mercadorias,
serviços e capital. está
inserido as características
das três etapas anteriores
mais a livre circulação de
serviços, capitais e
pessoas. Os cidadãos que
estão dentro desse bloco
econômico tem a livre
circulação por qualquer
país "intra-bloco“.
EX: União Europeia.
 União Econômica e
monetária:
É quando os países de um
mesmo bloco adotam uma
moeda em comum,
administrada por um Banco
Central único e utilizada pela
população como um todo.
Exemplo: União Europeia,
em que a maioria dos países-
membros utiliza o euro como
moeda.
UNIÃO EUROPÉIA
 Em 1944 o Benelux integrou a economia da Bélgica,
Holanda e Luxemburgo;
 Em 1951 Alemanha Ocidental, Bélgica, França, Itália,
Luxemburgo e Holanda criam a CECA (Comunidade
Econômica do Carvão e do Aço);
 Em 1957 os mesmos países criam a CEE (Comunidade
Econômica Europeia);
 Em 1991, tratado de Maastricht, criou a UE, entra em
vigor em 1993;
 Livre circulação de bens, serviços e capital;
UNIÃO EUROPÉIA
 Apresenta União Monetária e Econômica com a adoção
do euro. Países que não adotaram o euro: Inglaterra,
Suécia e Dinamarca;
 A UE busca a União Política que consiste em:
1. Criação de uma Política Externa e de Segurança
Comum( PESC);
2. Reforço de cooperação nos domínios da Justiça e
Assuntos Internos;
3. Construção de uma Europa social;
4. Novos campos de ação comunitárias( fundos
comunitários);
5. Reforço da legitimidade democrática.
 Ser um Estado de Direito plenamente democrático;
 Ser um Estado laico, no qual não haja discriminação de
gênero ou de ordem étnica;
 Manter uma política cambial e financeira rigorosa, com
controle inflacionário;
 Combater a corrupção e fortalecer as instituições
democráticas;
 Estabelecer uma política ambiental com os demais
membros da organização;
 Estabelecer políticas migratórias de acordo com os
demais membros.
CRITÉRIOS PARA INGRESSAR NA
UNIÃO EUROPÉIA
MERCOSUL
Com mais de duas décadas de existência, o Mercado Comum do Sul
(MERCOSUL) é a mais abrangente iniciativa de integração regional da
América Latina, surgida no contexto da redemocratização e
reaproximação dos países da região ao final da década de 80. Os membros
fundadores do MERCOSUL são Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai,
signatários do Tratado de Assunção de 1991.
A Venezuela aderiu ao Bloco em 2012, mas está suspensa, desde dezembro
de 2016, por descumprimento de seu Protocolo de Adesão e, desde agosto
de 2017, por violação da Cláusula Democrática do Bloco.
Todos os demais países sul-americanos estão vinculados ao MERCOSUL
como Estados Associados. A Bolívia, por sua vez, tem o “status” de Estado
Associado em processo de adesão.
MERCOSUL
O Tratado de Assunção, instrumento fundacional do MERCOSUL,
estabeleceu um modelo de integração profunda, com os objetivos
centrais de conformação de um mercado comum - com livre
circulação interna de bens, serviços e fatores produtivos - o
estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC) no comércio
com terceiros países e a adoção de uma política comercial comum.
O livre comércio intrazona foi implementado por meio do programa
de desgravação tarifária previsto pelo Tratado de Assunção, que
reduziu a zero a alíquota do imposto de importação para o universo
de bens, salvo açúcar e automóveis. A União Aduaneira, estabelecida
pela TEC, está organizada em 11 níveis tarifários, cujas alíquotas
variam de 0% a 20%, obedecendo ao princípio geral da escalada
tarifária: insumos têm alíquotas mais baixas e produtos com maior
grau de elaboração, alíquotas maiores.
NAFTA
Bandeira do NAFTA
 NAFTA (acordo de Livre Comércio da América do Norte) - North
AmericanFree Trade Agreement);
 EUA (Estados Unidos da América), Canadá e México;
 META: eliminar barreiras alfandegárias;
Enfrentar a concorrência da
UE (União Europeia);
 Em vigor desde 1994;
 Prazo de quinze anos para
total eliminação de barreiras
alfandegárias entre os 3 países;
 Chile convidado em 1994.
Fonte: http://edsonmaiap.wordpress.com/2009/05/17/blocos-economicos/
NAFTA
Bandeira do NAFTA
 O grande destaque fica por conta da poderosa economia
dos Estados Unidos;
O impulso alcançado pela economia canadense, dependeu
de grandes investimentos e capital estadunidense, inclusive
ligados aos setores estratégicos e mais avançados
tecnologicamente (informática, aeroespacial,
eletroeletrônicos, química fina, etc);
No México, a influência do capital estadunidense se
fortaleceu como avanço das maquiladoras, empresas
estadunidense que se instalaram em território mexicano na
fronteira com os EUA, em cidades como Tijuana, Mexicali e
Ciudad Juarez.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)roberto mosca junior
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
ImperialismoAlexia 14
 
Capitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evoluçãoCapitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evoluçãoArtur Lara
 
O fim da guerra fria e o mundo final
O fim da guerra fria e o mundo finalO fim da guerra fria e o mundo final
O fim da guerra fria e o mundo finalPaulo Gomes
 
O mundo pos guerra fria
O mundo pos guerra friaO mundo pos guerra fria
O mundo pos guerra friaIsabel Aguiar
 
Estratégias de industrialização da América Latina
Estratégias de industrialização da América LatinaEstratégias de industrialização da América Latina
Estratégias de industrialização da América LatinaOxana Marian
 
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento HumanoIDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento HumanoIdalina Leite
 
Liberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalizaçãoLiberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalizaçãoAlan
 
A organização política no planeta
A organização política no planetaA organização política no planeta
A organização política no planetaProfessor
 
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoImperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoPaulo Alexandre
 

Mais procurados (20)

Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
Capitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evoluçãoCapitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evolução
 
Capitalismo
CapitalismoCapitalismo
Capitalismo
 
O fim da guerra fria e o mundo final
O fim da guerra fria e o mundo finalO fim da guerra fria e o mundo final
O fim da guerra fria e o mundo final
 
O fim da guerra fria
O fim da guerra friaO fim da guerra fria
O fim da guerra fria
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 
A evolução do capitalismo e suas crises
A evolução do capitalismo e suas crisesA evolução do capitalismo e suas crises
A evolução do capitalismo e suas crises
 
Liberalismo
LiberalismoLiberalismo
Liberalismo
 
GEOGRAFIA: IDH
GEOGRAFIA: IDHGEOGRAFIA: IDH
GEOGRAFIA: IDH
 
O mundo pos guerra fria
O mundo pos guerra friaO mundo pos guerra fria
O mundo pos guerra fria
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
Estratégias de industrialização da América Latina
Estratégias de industrialização da América LatinaEstratégias de industrialização da América Latina
Estratégias de industrialização da América Latina
 
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento HumanoIDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
 
Crise de 29
Crise de 29Crise de 29
Crise de 29
 
Liberalismo
LiberalismoLiberalismo
Liberalismo
 
Liberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalizaçãoLiberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalização
 
A organização política no planeta
A organização política no planetaA organização política no planeta
A organização política no planeta
 
Crise de 1929
Crise de 1929Crise de 1929
Crise de 1929
 
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoImperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismo
 

Semelhante a Crise de 1929 e Neoliberalismo

Neoliberalismo globalizacao
Neoliberalismo globalizacaoNeoliberalismo globalizacao
Neoliberalismo globalizacaoJoão Couto
 
Capitalismo sartrecoc parte3
Capitalismo sartrecoc parte3Capitalismo sartrecoc parte3
Capitalismo sartrecoc parte3Ademir Aquino
 
Revisão capítulos 1 e 2
Revisão capítulos 1 e 2Revisão capítulos 1 e 2
Revisão capítulos 1 e 2edudeoliv
 
Desenvolvimento do Capitalismo e a Ordem internacional
Desenvolvimento do Capitalismo e a Ordem internacionalDesenvolvimento do Capitalismo e a Ordem internacional
Desenvolvimento do Capitalismo e a Ordem internacionalFelipe Siqueira
 
Resumo Capitalismo
Resumo CapitalismoResumo Capitalismo
Resumo CapitalismoCADUCOCMED
 
Crise de 1929.pptx
 Crise de 1929.pptx Crise de 1929.pptx
Crise de 1929.pptxAndrea Silva
 
Aulas 60 67 e 68 - crise de 29 - new deal - fascismo e nazismo - 2ª gm
Aulas 60   67 e  68 - crise de 29 - new deal - fascismo e nazismo - 2ª gmAulas 60   67 e  68 - crise de 29 - new deal - fascismo e nazismo - 2ª gm
Aulas 60 67 e 68 - crise de 29 - new deal - fascismo e nazismo - 2ª gmMaria Schmitt
 
Nova ordem mundial-Neoliberalismo-Globalização-IDH
Nova ordem mundial-Neoliberalismo-Globalização-IDHNova ordem mundial-Neoliberalismo-Globalização-IDH
Nova ordem mundial-Neoliberalismo-Globalização-IDHVitor Pereira Rodrigues
 
Texto de apoio: Capitalismo
Texto de apoio: CapitalismoTexto de apoio: Capitalismo
Texto de apoio: CapitalismoCADUCOC
 
Revisão de geo
Revisão de geoRevisão de geo
Revisão de geoedudeoliv
 
Gestão e economia
Gestão e economiaGestão e economia
Gestão e economiacattonia
 
As transformações do capitalismo
As transformações do capitalismoAs transformações do capitalismo
As transformações do capitalismoNelson Silva
 
As transformações do capitalismo
As transformações do capitalismoAs transformações do capitalismo
As transformações do capitalismoNelson Silva
 
Globalização aspectos gerais e integração dos lugares
Globalização aspectos gerais e integração dos lugaresGlobalização aspectos gerais e integração dos lugares
Globalização aspectos gerais e integração dos lugaresRaquel Avila
 
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfcapitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfAnderson Torres Pereira
 

Semelhante a Crise de 1929 e Neoliberalismo (20)

Capitalismo Financeiro.pdf
Capitalismo Financeiro.pdfCapitalismo Financeiro.pdf
Capitalismo Financeiro.pdf
 
Liberalismo e neolibralismo 2 ano a e b
Liberalismo e neolibralismo 2 ano a e bLiberalismo e neolibralismo 2 ano a e b
Liberalismo e neolibralismo 2 ano a e b
 
Neoliberalismo globalizacao
Neoliberalismo globalizacaoNeoliberalismo globalizacao
Neoliberalismo globalizacao
 
Capitalismo sartrecoc parte3
Capitalismo sartrecoc parte3Capitalismo sartrecoc parte3
Capitalismo sartrecoc parte3
 
Tiago.148.252
Tiago.148.252Tiago.148.252
Tiago.148.252
 
Revisão capítulos 1 e 2
Revisão capítulos 1 e 2Revisão capítulos 1 e 2
Revisão capítulos 1 e 2
 
Desenvolvimento do Capitalismo e a Ordem internacional
Desenvolvimento do Capitalismo e a Ordem internacionalDesenvolvimento do Capitalismo e a Ordem internacional
Desenvolvimento do Capitalismo e a Ordem internacional
 
Resumo Capitalismo
Resumo CapitalismoResumo Capitalismo
Resumo Capitalismo
 
Crise de 1929.pptx
 Crise de 1929.pptx Crise de 1929.pptx
Crise de 1929.pptx
 
Aulas 60 67 e 68 - crise de 29 - new deal - fascismo e nazismo - 2ª gm
Aulas 60   67 e  68 - crise de 29 - new deal - fascismo e nazismo - 2ª gmAulas 60   67 e  68 - crise de 29 - new deal - fascismo e nazismo - 2ª gm
Aulas 60 67 e 68 - crise de 29 - new deal - fascismo e nazismo - 2ª gm
 
Nova ordem mundial-Neoliberalismo-Globalização-IDH
Nova ordem mundial-Neoliberalismo-Globalização-IDHNova ordem mundial-Neoliberalismo-Globalização-IDH
Nova ordem mundial-Neoliberalismo-Globalização-IDH
 
Texto de apoio: Capitalismo
Texto de apoio: CapitalismoTexto de apoio: Capitalismo
Texto de apoio: Capitalismo
 
Revisão de geo
Revisão de geoRevisão de geo
Revisão de geo
 
Gestão e economia
Gestão e economiaGestão e economia
Gestão e economia
 
As transformações do capitalismo
As transformações do capitalismoAs transformações do capitalismo
As transformações do capitalismo
 
As transformações do capitalismo
As transformações do capitalismoAs transformações do capitalismo
As transformações do capitalismo
 
Globalização aspectos gerais e integração dos lugares
Globalização aspectos gerais e integração dos lugaresGlobalização aspectos gerais e integração dos lugares
Globalização aspectos gerais e integração dos lugares
 
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfcapitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
 
Capitalismo
CapitalismoCapitalismo
Capitalismo
 
Crise 29
Crise 29Crise 29
Crise 29
 

Último

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

Crise de 1929 e Neoliberalismo

  • 2. A CRISE DE 1929 “A PRIMEIRA GRANDE CRISE DO CAPITALISMO”
  • 3. Crise de 1929 • Ao final da Primeira Guerra, a indústria dos EUA era responsável por quase 50% da produção mundial. O país criou um novo estilo de vida: o american way of life. Esse estilo de vida caracterizava-se pelo grande aumento na aquisição de automóveis, eletrodomésticos e toda sorte de produtos industrializados. Entretanto, os EUA sofreram um grande abalo em 1929, quando mergulhou numa terrível crise, de repercussão mundial.
  • 4. AS CAUSAS: • Terminada a guerra, os países europeus voltaram a organizar e a desenvolver sua estrutura produtiva. Para isso, acabaram reduzindo as importações de produtos americanos. O ritmo de produção industrial e agrícola dos Estados Unidos continuava a crescer aceleradamente. Por sua vez, Inglaterra, França e Alemanha foram atualizando rapidamente seus métodos industriais. Isso colaborou para aumentar o desequilíbrio entre o excesso de mercadorias produzidas e o escasso poder aquisitivo dos consumidores. Configurava-se assim uma conjuntura econômica de superprodução capitalista.
  • 5. O crack da Bolsa de Valores de Nova York: • A crise de superprodução teve como um de seus grandes marcos o dia 29 de outubro de 1929, dia do crack da Bolsa de Valores de Nova York, que representava o grande termômetro econômico do mundo capitalista • As ações das grandes empresas sofreram uma queda vertiginosa, perdendo quase todo o seu valor financeiro. As empresas foram forçadas a reduzir o ritmo de sua produção. Em função disso, promoveram a demissão em massa de seus funcionários.
  • 6. A QUEBRA DA BOLSA DE NY
  • 7. O FIM DO SONHO AMERICANO
  • 11. New Deal: a reação à crise: • Nos primeiros anos do governo do presidente Franklin Delano Roosevelt, os Estados Unidos adotaram o New Deal, um conjunto de medidas destinadas à superação da crise. O New Deal foi inspirado nas idéias do inglês John Keynes. Dentre as principais medidas adotadas pela política econômica do New Deal, destacam-se: Controle governamental dos preços de diversos produtos industriais e agrícolas. Concessão de empréstimos aos proprietários agrícolas. Realização de um grande programa de obras públicas. Criação de um seguro-desemprego. Recuperação industrial.
  • 13. O que é Neoliberalismo? Seria por definição o conjunto de ideias e a reafirmação dos valores liberais originados do liberalismo econômico do século XIX, que tomou forma na primeira metade do século XX e a partir da década de 80 ressurge com num novo contexto. As políticas neoliberais defendem, sobretudo, a não participação do estado na economia, pregando a total liberdade de mercado, na qual o mesmo se autorregula, e que, através desse princípio, seria possível alcançar o desenvolvimento social de uma nação.
  • 14. O primeiro pensador que falou sobre o termo Neoliberalismo foi o economista alemão Alexander Rüstow, na década de 30.
  • 15. Os valores defendidos pelo neoliberalismo exigiam uma menor interferência do estado no processo de atuação do mercado, deixando que os mesmos produzissem suas próprias regras. Deixava-se o Estado restrito a um conjunto limitado de tarefas, como: defesa nacional No neoliberalismo, as prioridades estariam voltadas para o maior aumento do setor privado da economia; isso quer dizer, o estado faria uso de políticas de abertura de mercado, como: a regulação jurídica da propriedade a retirada de incentivos a alguns setores da economia corte de impostos privatizações de empresas estatais
  • 16. Entre as décadas 40 e 60, havia a cobrança de um estado regulador e assistencialista, existia a concepção da construção de um ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL, que a partir das décadas seguintes vai perdendo espaço para o mundo altamente competitivo .
  • 17. A partir dos anos 80, vários governantes, principalmente das potências ocidentais, começaram a implantar em seus países políticas neoliberais, entre eles estão: Como mostram as figuras acima, temos em primeiro plano Margaret Thatcher, primeira ministra britânica, responsável por implantar o neoliberalismo na Inglaterra, em seguida Ronald Reagan, presidente americano, que fez o mesmo nos Estados Unidos, e por fim Helmut Kohl, primeiro ministro alemão. Imagens da esquerda para direita: (a) Margaret Thatcher / White House Photo Office / Public Domain. (b) Presidente Reagan, 1981 / Autor Desconhecido / Public Domain. (c) Helmut Kohl / Engelbert Reineke / Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Germany.
  • 18. Com a queda do governo socialista de Salvador Allende, na década de 70, assume o poder no Chile o ditador Augusto Pinochet, fazendo com que o Chile, antes das mesmo das potências europeias e americanas, seja o primeiro país a de fato implantar políticas neoliberais. O que de certa forma viria a contribuir para que outros países da América Latina, como o Brasil, com Fernando Henrique Cardoso, a Argentina e o México, adotassem o mesmo sistema anos mais tarde. Ditador chileno Augusto Pinochet. Presidente brasileiro Fernando Henrique que, em seu governo, promoveu uma série de privatizações de empresas pública.
  • 19. Nos Blocos Econômicos há três tipos principais. Zona de Livre Comércio: Este tipo de divisão é limitada somente ao comércio, os países membros deste tipo de acordo podem praticar comércio entre si com uma gradual eliminação de taxas de importação facilitando o comércio. União Aduaneira: Este tipo de bloco é caracterizado por a criação de uma taxa comum entre os países e acordos políticos e comerciais entre seus participantes visando fazer acordos com outros países. Mercado Comum: É definido por várias decisões politicas, como livre circulação de todo tipo de transação de caráter comercial, desde serviços, passando por normas de educação e até circulação de mão de obra.Como surgiram os Blocos Econômicos A divisão dos Blocos Econômicos
  • 20. Blocos Econômicos Os blocos econômicos não são elementos que surgiram com a globalização. Na verdade, os primeiros blocos econômicos datam do século XIX, mas foi a partir da década de 60 do século XX que vários países enxergaram uma maneira mais eficiente de competir com seus produtos formando parcerias com outros países de interesses em comum. Imagens de cima para baixo: (a) Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) Logo / AlexCovarrubias / Creative Commons - Atribuição 2.5 Genérica. (b) Bandeira do Mercado Comum do Sul / Mysid / Domínio Público. (c) Emblema da União Europeia / Arsène Heitz / Public Domain.
  • 21. O COMÉRCIO MUNDIAL A OMC (Organização Mundial do Comércio) criada em 1995, tenta estabelecer as normas das relações comerciais, também em relação a propriedade intelectual e patentes (documento que atesta o direito de uma pessoa ou empresa a um invento, por exemplo a fórmula de um medicamento).  Os países desenvolvidos criam barreiras não tarifárias (protecionismo disfarçado) através da:  Defesa Comercial - o dumping (prática internacional em que são comercializados mercadorias com os preços muitos baixos).
  • 22. O COMÉRCIO MUNDIAL  O comércio internacional de serviços perfaz atualmente uma parcela considerável do comércio entre países;  Esse comércio é representado por fretes, turismo global, serviços de informática, atividades culturais e desportivas, prestação de serviços a empresas (telemarketing, call center, contabilidade, consultoria), entre outras;  Para inserir-se no mercado global os países abdicam a possibilidade de efetuar uma política nacional, tanto econômica quanto social.
  • 23.  Imposição de Cotas – Medida que limita a quantidade que pode ser importada de um certo produto.  Defesa técnica - o produto não apresenta tecnologia adequada.  Subsídios – Ocorre na forma de ajuda financeira (direta ou indireta) do governo a certos setores produtivos, com o intuito de torná-los mais competitivos.  Barreiras fitossanitárias – Medidas aplicadas principalmente sobre produtos agropecuários com o estabelecimento de rigorosas normas justificadas por questões sanitárias. A importação de produtos pode ser impedida quando são detectadas doenças em rebanhos, ou produtos agrícolas que foram cultivados com excesso de
  • 24. Blocos Regionais? Quais seus objetivos? Possibilidade de acumulação de capital Aumento das parcerias em detrimento das rivalidades Aumento da capacidade concorrencial Aumento de áreas de consumo preferencial Qual a lógica dos Blocos Regionais?
  • 25. BLOCOS REGIONAIS Um Bloco Regional é uma organização entre países com o objetivo de se fortalecerem economicamente; Estabelecem relações econômicas e sociais, com certos privilégios a partir de interesses comuns;  Essa regionalização da economia ganhou força no mundo todo a partir da década de 90, e hoje grupos economicamente fortes dominam o cenário internacional;  Geralmente o fator geográfico favorece a criação do bloco, promovendo a integração entre países vizinhos;  Há também blocos que ultrapassam os limites de seu continente;  Há também países que fazem parte de mais de um bloco econômico ao mesmo tempo.
  • 26. ETAPAS PARA A FORMAÇÃO DE BLOCOS REGIONAIS  Zona de Livre Comércio: Livre circulação de mercadorias, com eliminação total ou parcial de tarifas entre os países membros, a fim de dar mais impulso a circulação de mercadorias.  União Aduaneira: Além de reduzir as tarifas sobre os produtos, os países- membros estabelecem uma tarifa externa comum (TEC) sobre os produtos importados de países que não fazem parte do bloco. Exemplo: Mercosul. (
  • 27.  Mercado Comum: Livre circulação de pessoas,mercadorias, serviços e capital. está inserido as características das três etapas anteriores mais a livre circulação de serviços, capitais e pessoas. Os cidadãos que estão dentro desse bloco econômico tem a livre circulação por qualquer país "intra-bloco“. EX: União Europeia.  União Econômica e monetária: É quando os países de um mesmo bloco adotam uma moeda em comum, administrada por um Banco Central único e utilizada pela população como um todo. Exemplo: União Europeia, em que a maioria dos países- membros utiliza o euro como moeda.
  • 28. UNIÃO EUROPÉIA  Em 1944 o Benelux integrou a economia da Bélgica, Holanda e Luxemburgo;  Em 1951 Alemanha Ocidental, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Holanda criam a CECA (Comunidade Econômica do Carvão e do Aço);  Em 1957 os mesmos países criam a CEE (Comunidade Econômica Europeia);  Em 1991, tratado de Maastricht, criou a UE, entra em vigor em 1993;  Livre circulação de bens, serviços e capital;
  • 29. UNIÃO EUROPÉIA  Apresenta União Monetária e Econômica com a adoção do euro. Países que não adotaram o euro: Inglaterra, Suécia e Dinamarca;  A UE busca a União Política que consiste em: 1. Criação de uma Política Externa e de Segurança Comum( PESC); 2. Reforço de cooperação nos domínios da Justiça e Assuntos Internos; 3. Construção de uma Europa social; 4. Novos campos de ação comunitárias( fundos comunitários); 5. Reforço da legitimidade democrática.
  • 30.  Ser um Estado de Direito plenamente democrático;  Ser um Estado laico, no qual não haja discriminação de gênero ou de ordem étnica;  Manter uma política cambial e financeira rigorosa, com controle inflacionário;  Combater a corrupção e fortalecer as instituições democráticas;  Estabelecer uma política ambiental com os demais membros da organização;  Estabelecer políticas migratórias de acordo com os demais membros. CRITÉRIOS PARA INGRESSAR NA UNIÃO EUROPÉIA
  • 31. MERCOSUL Com mais de duas décadas de existência, o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é a mais abrangente iniciativa de integração regional da América Latina, surgida no contexto da redemocratização e reaproximação dos países da região ao final da década de 80. Os membros fundadores do MERCOSUL são Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, signatários do Tratado de Assunção de 1991. A Venezuela aderiu ao Bloco em 2012, mas está suspensa, desde dezembro de 2016, por descumprimento de seu Protocolo de Adesão e, desde agosto de 2017, por violação da Cláusula Democrática do Bloco. Todos os demais países sul-americanos estão vinculados ao MERCOSUL como Estados Associados. A Bolívia, por sua vez, tem o “status” de Estado Associado em processo de adesão.
  • 32. MERCOSUL O Tratado de Assunção, instrumento fundacional do MERCOSUL, estabeleceu um modelo de integração profunda, com os objetivos centrais de conformação de um mercado comum - com livre circulação interna de bens, serviços e fatores produtivos - o estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC) no comércio com terceiros países e a adoção de uma política comercial comum. O livre comércio intrazona foi implementado por meio do programa de desgravação tarifária previsto pelo Tratado de Assunção, que reduziu a zero a alíquota do imposto de importação para o universo de bens, salvo açúcar e automóveis. A União Aduaneira, estabelecida pela TEC, está organizada em 11 níveis tarifários, cujas alíquotas variam de 0% a 20%, obedecendo ao princípio geral da escalada tarifária: insumos têm alíquotas mais baixas e produtos com maior grau de elaboração, alíquotas maiores.
  • 33. NAFTA Bandeira do NAFTA  NAFTA (acordo de Livre Comércio da América do Norte) - North AmericanFree Trade Agreement);  EUA (Estados Unidos da América), Canadá e México;  META: eliminar barreiras alfandegárias; Enfrentar a concorrência da UE (União Europeia);  Em vigor desde 1994;  Prazo de quinze anos para total eliminação de barreiras alfandegárias entre os 3 países;  Chile convidado em 1994. Fonte: http://edsonmaiap.wordpress.com/2009/05/17/blocos-economicos/
  • 34. NAFTA Bandeira do NAFTA  O grande destaque fica por conta da poderosa economia dos Estados Unidos; O impulso alcançado pela economia canadense, dependeu de grandes investimentos e capital estadunidense, inclusive ligados aos setores estratégicos e mais avançados tecnologicamente (informática, aeroespacial, eletroeletrônicos, química fina, etc); No México, a influência do capital estadunidense se fortaleceu como avanço das maquiladoras, empresas estadunidense que se instalaram em território mexicano na fronteira com os EUA, em cidades como Tijuana, Mexicali e Ciudad Juarez.