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Quando nós analisamos a prática de Jesus, observamos que Ele falava para o
ser integral, destinado a desenvolver a plenitude. Ele consolava o coração
aflito e, logo depois, Ele instruía. Nós vemos isso na estrutura do Sermão da
Montanha, que está apresentado no início do Evangelho de Mateus. A
primeira fala de Jesus, quando sobe ao Monte, são as Bem-aventuranças. E o
que são essas Bem-aventuranças? Elas são uma fala de consolo e de socorro,
para um povo sofrido, porque aquele povo que estava no Monte, junto do
Mestre, esperava há anos o Messias prometido e, por isso, estava cheio de
sofrimento, estava cheio da angústia do peso que vinha de séculos de herança
desde a escravidão do Egito, até as novas gerações na terra prometida, e de
repente chega Jesus, para ser o Messias prometido no Velho Testamento, para
libertar o povo do jugo.
Não do jugo da nação romana, mas, sim, do jugo da escravidão interna, das
ilusões da vida. E o primeiro movimento de Jesus é as Bem-aventuranças,
uma consolação. Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados;
Bem-aventurados os que choram; Bem-aventurados os mansos e puros de
coração... Então, naquele momento o Mestre consolava e, depois do consolo,
dava uma orientação precisa, para que cada indivíduo que ali estava
desenvolvesse as suas potencialidades da alma. Logo depois, o Rabi da
Galileia passa a falar das potencialidades de cada um. Vós sois o sal da terra.
Se o sal for insípido como há de salgar? Vós sois a luz do mundo; vós sois
deuses, falava Jesus, repetindo as palavras do profeta Oseias.
Então, naquele momento, Jesus resgatava a força da potencialidade da alma
para educar aquele povo para o despertamento das virtudes, para o
despertamento do bem e do belo dentro do coração e, com esse
despertamento, encaminhá-los para a conquista da plenitude da realização,
que é fruto dessa entrega consciente à vida, à lei de Deus, dentro daquilo que
cada um de nós deve cumprir na encarnação. Então, Jesus falava para o
coração. Ele não dava atenção à personalidade. E nas suas pregações, nós
vemos uma prática de saúde integral. Por isso, vamos seguir algumas curas do
Mestre, buscando com essas curas fazer uma imagem geral do processo de
cura que Jesus incentivava a conquistar.
Narra o Evangelho, que Jesus, certo dia, passava pela cidade de Jericó. Esta
cidade era o símbolo das questões materiais. E o Mestre passando por ela é
seguido por uma grande multidão de aflitos, que se acotovelava ao seu redor.
Todos queriam um pouquinho do Rabi, mas, nem todos tinham a Sua atenção.
É que Jesus não perdia tempo com aquelas pessoas que não estavam prontas
para receberem a cura. Ele não jogava a pérola aos porcos. É certo que fazia
pregações públicas, e todos tinham acesso. Porém, dava atenção
individualizada somente àqueles que se capacitavam pelo seu trabalho interno
ao novo estado de consciência, que cada um se colocava, na condição exata
para a cura. Tanto era assim que, quando curava, Ele dizia: Vá, a tua fé te
curou.
Ou seja, aquela pessoa conseguiu se capacitar a um outro patamar. E o que foi
fornecido por Ele (Jesus), foi o recurso adequado para que aquele ser se
conectasse com aquilo que estava pronto dentro dele. E, nessa cidade, havia
um cego por nome Bartimeu, filho de Timeu, que estava sentado junto do
caminho, mendigando. Ouvindo que era Jesus quem passava, começou a
clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim! E clamou
cada vez mais alto. Bartimeu é um símbolo da mendicância da alma. E o que
é um mendigo? O mendigo é aquele que, em qualquer esfera, necessita do
auxílio alheio. Não consegue subsistir, não consegue prover as suas
necessidades, não consegue um espaço de dignidade na vida, enquanto
oportunidade, e, portanto, necessita depender da compaixão alheia.
Então, o mendigo Bartimeu, que é um cego espiritual, é um cego na sua
capacidade de enxergar as suas potencialidades, é uma representação das
nossas mendicâncias, aquelas que nós trazemos no íntimo; a carência afetiva,
que é a mendicância do afeto do outro; a carência da compreensão e do
entendimento da vida; tudo aquilo que nos coloca num estado de dependência
do outro. O interessante é que Jesus ouve Bartimeu, embora estivesse no meio
da multidão. E, por que o Mestre ouve Bartimeu? Porque a vibração que
Bartimeu emitiu tocou o coração de Jesus, mostrando que aquele ali estava
pronto para receber algo. Então, Jesus, parando, disse que o chamassem; e
chamaram o cego, dizendo-lhe; levanta-te, que ele te chama. E Bartimeu
lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com o Mestre.
E, Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? Esta pergunta,
aparentemente estranha, representa a divina pedagogia do Cristo, que disse
assim para Bartimeu, em outras palavras; Eu sei o que tenho para oferecer; Eu
sei o que você precisa; mas, entre o que Eu tenho para oferecer e o que você
precisa, o que você quer receber? Porque você só vai receber na medida
daquilo que você estiver capacitado. Você precisa saber aquilo que quer.
Então, naquele momento, o Mestre desperta a consciência de Bartimeu;
chama-o à responsabilidade. Assim, naquele momento, Bartimeu olhando
para si, numa introspecção muito grande, diz para Jesus: que eu veja! Foi uma
resposta sábia. Porque enxergar é patrimônio fisiológico.
Então, Bartimeu pediu o que era essencial naquele momento, e os seus olhos
foram reabilitados, e a sua alma recebe um impulso autocurativo.
Logo depois, nós vamos ver Jesus subindo para Jerusalém e entrando num
templo, o qual tinha cinco pórticos, que ficavam ao lado de um tanque,
chamado de piscina de Betesda, que em hebraico significa casa das graças ou
misericórdia. É um local referido na Bíblia, mencionado somente no Novo
Testamento. Alguns manuscritos antigos utilizam a designação Betsaida. E
neste local, jazia grande multidão de enfermos, de cegos, de coxos, de
paralíticos, esperando o movimento da água, que tinha propriedades
miraculosas, assim se acreditava. E o primeiro que descesse à piscina, depois
do movimento da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse.
De tal maneira, que uma enormidade de enfermos ficava nos alpendres ao
redor desse tanque, aguardando a oportunidade de ser curado. Podemos dizer,
que esses representam aqueles que esperam a cura exterior; acham que
dependem de algo, e que disputam uns com os outros a oportunidade da cura.
Então Jesus, numa nova postura terapêutica, adianta-se, e vai ter com um
homem que há muitos anos encontrava-se enfermo, e diz a ele: queres ficar
são? Vejam a postura do Mestre. Bartimeu tem que clamar no meio da
multidão; esse homem do tanque é procurado pessoalmente por Jesus. Cada
hora um processo terapêutico distinto. Então o enfermo respondeu: Senhor,
não tenho uma pessoa que me lance na piscina quando a água é agitada;
enquanto vou, outro desce primeiro do que eu.
Então, Jesus, ignorando aquela fala pessimista do homem, disse-lhe: levanta-
te, toma o teu leito e anda. E no mesmo instante ficou curado aquele homem.
Imediatamente ele tomou sua cama e começou a andar.
Jesus, então, segue o seu caminho. E, depois de uma experiência no mar da
Galileia, aonde os discípulos, com Jesus no barco, passaram por uma grande
tempestade, e com este episódio Jesus lhes ensinou uma grande lição de fé,
chega à cidade de Gadara, para encontrar um homem que precisava de muita
ajuda, e que ficou conhecido como o endemoniado gadareno. Era um homem
que estava sob um processo de subjugação; e o que é isto? É um processo em
que a vontade do indivíduo vai sendo cedida para outrem, de tal maneira que
aquela vontade externa passa a dominar e a conduzir a vontade do próprio
indivíduo;
Finalmente, vamos ver Jesus entrando na sinagoga, num dia de sábado, para
ensinar. Segundo tradição histórica judaica, qualquer um que nascesse com
alguma deficiência, era mal visto pela sociedade na época, pois afirmavam
que a deficiência de alguém era fruto de um pecado seu ou de seus pais,
portanto, eram considerados impuros por todos. Eles não podiam entrar no
Templo de Jerusalém, devido a serem considerados impuros, restando-lhes
somente as sinagogas, que como lugar de ensinamento da Toráh, as quais
eram abertas a todos, portanto, o único lugar onde alguém em tais condições
podia mesmo que por um pouco tempo, ouvir e aprender a Palavra de Deus.
Ficavam dentro da sinagoga porém em cantos específicos e reservados para
pessoas consideradas impuras, não podendo em momento algum, se encontrar
junto aos demais que ali estavam.
Mas esse dia era um Sábado e algo muito diferente aconteceu na sinagoga em
que aquele homem da mão mirrada sempre visitava. Neste dia a sinagoga
estava cheia, quase não se podia entrar, mas ele, sendo impuro perante a
sociedade, tinha lá na sinagoga seu espaço garantido pelos demais. Então ele
começa a percebe que ali estavam várias autoridades do Templo de Jerusalém,
meio que escondidas por detrás dos pilares observando aquele que tinha a
palavra. Uma grande quantidade de pessoas diferentes das quais ele nunca
tinha visto ali, estavam agora, ouvindo atentamente o que o homem chamado
Jesus, lhe ensinava. Em certo momento de seu ensinamento, Jesus, sabendo
que os fariseus estavam ali, e que buscavam saber se ele de alguma forma
transgrediria a lei do Sábado, resolve confrontar a religiosidade dos fariseus
com a verdade libertadora de seu Evangelho.
Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão ressequida:
Levanta-te e vem para o meio; e ele, levantando-se, permaneceu de pé. Nesse
momento o homem da mão mirrada, deve ter entrado em certo conflito, pois
sabia que aquilo que Jesus pedira era contra a lei, e que seu lugar não era ali
no meio juntamente com os demais, porem o silêncio de todos com olhares
fixos nele, e a fala segura e de autoridade de Jesus, o levaram a obedecer a
seu pedido, e levantando-se de onde estava, seguiu em direção ao meio da
sinagoga, todos que estavam a sua frente lhe davam passagem, pois não
queriam encostar nele, pois ainda assim era impuro, e deste modo chegou
diante de Jesus como lhe havia pedido. Neste momento de silêncio e
buchichos e murmúrios de alguns perante algo completamente estranho e para
muitos algo abusivo, Jesus sabendo o que seus corações intentavam sobre
aquela situação, lhe disse em alta voz:
Que vos parece? É lícito, no sábado, fazer o bem ou o mal? Salvar a vida ou
deixá-la perecer? E, fitando todos ao redor, disse ao homem: Estende a tua
mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada. Jesus tirou o homem da
marginalidade social, o chamando para o meio da sociedade a qual o excluí-a.
Jesus mostrou aos fariseus (religiosos em geral) que sua religiosidade os
impedia de cumprir o verdadeiro mandamento de amor ao próximo. Curou
por completo o homem da mão mirrada, tirando dele aquilo que o
marginalizava perante os demais, tornando-o agora um homem livre perante
todos.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho
Segundo o Espiritismo.

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O Mestre galileu

  • 1.
  • 2. Quando nós analisamos a prática de Jesus, observamos que Ele falava para o ser integral, destinado a desenvolver a plenitude. Ele consolava o coração aflito e, logo depois, Ele instruía. Nós vemos isso na estrutura do Sermão da Montanha, que está apresentado no início do Evangelho de Mateus. A primeira fala de Jesus, quando sobe ao Monte, são as Bem-aventuranças. E o que são essas Bem-aventuranças? Elas são uma fala de consolo e de socorro, para um povo sofrido, porque aquele povo que estava no Monte, junto do Mestre, esperava há anos o Messias prometido e, por isso, estava cheio de sofrimento, estava cheio da angústia do peso que vinha de séculos de herança desde a escravidão do Egito, até as novas gerações na terra prometida, e de repente chega Jesus, para ser o Messias prometido no Velho Testamento, para libertar o povo do jugo.
  • 3. Não do jugo da nação romana, mas, sim, do jugo da escravidão interna, das ilusões da vida. E o primeiro movimento de Jesus é as Bem-aventuranças, uma consolação. Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados; Bem-aventurados os que choram; Bem-aventurados os mansos e puros de coração... Então, naquele momento o Mestre consolava e, depois do consolo, dava uma orientação precisa, para que cada indivíduo que ali estava desenvolvesse as suas potencialidades da alma. Logo depois, o Rabi da Galileia passa a falar das potencialidades de cada um. Vós sois o sal da terra. Se o sal for insípido como há de salgar? Vós sois a luz do mundo; vós sois deuses, falava Jesus, repetindo as palavras do profeta Oseias.
  • 4. Então, naquele momento, Jesus resgatava a força da potencialidade da alma para educar aquele povo para o despertamento das virtudes, para o despertamento do bem e do belo dentro do coração e, com esse despertamento, encaminhá-los para a conquista da plenitude da realização, que é fruto dessa entrega consciente à vida, à lei de Deus, dentro daquilo que cada um de nós deve cumprir na encarnação. Então, Jesus falava para o coração. Ele não dava atenção à personalidade. E nas suas pregações, nós vemos uma prática de saúde integral. Por isso, vamos seguir algumas curas do Mestre, buscando com essas curas fazer uma imagem geral do processo de cura que Jesus incentivava a conquistar.
  • 5. Narra o Evangelho, que Jesus, certo dia, passava pela cidade de Jericó. Esta cidade era o símbolo das questões materiais. E o Mestre passando por ela é seguido por uma grande multidão de aflitos, que se acotovelava ao seu redor. Todos queriam um pouquinho do Rabi, mas, nem todos tinham a Sua atenção. É que Jesus não perdia tempo com aquelas pessoas que não estavam prontas para receberem a cura. Ele não jogava a pérola aos porcos. É certo que fazia pregações públicas, e todos tinham acesso. Porém, dava atenção individualizada somente àqueles que se capacitavam pelo seu trabalho interno ao novo estado de consciência, que cada um se colocava, na condição exata para a cura. Tanto era assim que, quando curava, Ele dizia: Vá, a tua fé te curou.
  • 6. Ou seja, aquela pessoa conseguiu se capacitar a um outro patamar. E o que foi fornecido por Ele (Jesus), foi o recurso adequado para que aquele ser se conectasse com aquilo que estava pronto dentro dele. E, nessa cidade, havia um cego por nome Bartimeu, filho de Timeu, que estava sentado junto do caminho, mendigando. Ouvindo que era Jesus quem passava, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim! E clamou cada vez mais alto. Bartimeu é um símbolo da mendicância da alma. E o que é um mendigo? O mendigo é aquele que, em qualquer esfera, necessita do auxílio alheio. Não consegue subsistir, não consegue prover as suas necessidades, não consegue um espaço de dignidade na vida, enquanto oportunidade, e, portanto, necessita depender da compaixão alheia.
  • 7. Então, o mendigo Bartimeu, que é um cego espiritual, é um cego na sua capacidade de enxergar as suas potencialidades, é uma representação das nossas mendicâncias, aquelas que nós trazemos no íntimo; a carência afetiva, que é a mendicância do afeto do outro; a carência da compreensão e do entendimento da vida; tudo aquilo que nos coloca num estado de dependência do outro. O interessante é que Jesus ouve Bartimeu, embora estivesse no meio da multidão. E, por que o Mestre ouve Bartimeu? Porque a vibração que Bartimeu emitiu tocou o coração de Jesus, mostrando que aquele ali estava pronto para receber algo. Então, Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe; levanta-te, que ele te chama. E Bartimeu lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com o Mestre.
  • 8. E, Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? Esta pergunta, aparentemente estranha, representa a divina pedagogia do Cristo, que disse assim para Bartimeu, em outras palavras; Eu sei o que tenho para oferecer; Eu sei o que você precisa; mas, entre o que Eu tenho para oferecer e o que você precisa, o que você quer receber? Porque você só vai receber na medida daquilo que você estiver capacitado. Você precisa saber aquilo que quer. Então, naquele momento, o Mestre desperta a consciência de Bartimeu; chama-o à responsabilidade. Assim, naquele momento, Bartimeu olhando para si, numa introspecção muito grande, diz para Jesus: que eu veja! Foi uma resposta sábia. Porque enxergar é patrimônio fisiológico.
  • 9. Então, Bartimeu pediu o que era essencial naquele momento, e os seus olhos foram reabilitados, e a sua alma recebe um impulso autocurativo. Logo depois, nós vamos ver Jesus subindo para Jerusalém e entrando num templo, o qual tinha cinco pórticos, que ficavam ao lado de um tanque, chamado de piscina de Betesda, que em hebraico significa casa das graças ou misericórdia. É um local referido na Bíblia, mencionado somente no Novo Testamento. Alguns manuscritos antigos utilizam a designação Betsaida. E neste local, jazia grande multidão de enfermos, de cegos, de coxos, de paralíticos, esperando o movimento da água, que tinha propriedades miraculosas, assim se acreditava. E o primeiro que descesse à piscina, depois do movimento da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse.
  • 10. De tal maneira, que uma enormidade de enfermos ficava nos alpendres ao redor desse tanque, aguardando a oportunidade de ser curado. Podemos dizer, que esses representam aqueles que esperam a cura exterior; acham que dependem de algo, e que disputam uns com os outros a oportunidade da cura. Então Jesus, numa nova postura terapêutica, adianta-se, e vai ter com um homem que há muitos anos encontrava-se enfermo, e diz a ele: queres ficar são? Vejam a postura do Mestre. Bartimeu tem que clamar no meio da multidão; esse homem do tanque é procurado pessoalmente por Jesus. Cada hora um processo terapêutico distinto. Então o enfermo respondeu: Senhor, não tenho uma pessoa que me lance na piscina quando a água é agitada; enquanto vou, outro desce primeiro do que eu.
  • 11. Então, Jesus, ignorando aquela fala pessimista do homem, disse-lhe: levanta- te, toma o teu leito e anda. E no mesmo instante ficou curado aquele homem. Imediatamente ele tomou sua cama e começou a andar. Jesus, então, segue o seu caminho. E, depois de uma experiência no mar da Galileia, aonde os discípulos, com Jesus no barco, passaram por uma grande tempestade, e com este episódio Jesus lhes ensinou uma grande lição de fé, chega à cidade de Gadara, para encontrar um homem que precisava de muita ajuda, e que ficou conhecido como o endemoniado gadareno. Era um homem que estava sob um processo de subjugação; e o que é isto? É um processo em que a vontade do indivíduo vai sendo cedida para outrem, de tal maneira que aquela vontade externa passa a dominar e a conduzir a vontade do próprio indivíduo;
  • 12. Finalmente, vamos ver Jesus entrando na sinagoga, num dia de sábado, para ensinar. Segundo tradição histórica judaica, qualquer um que nascesse com alguma deficiência, era mal visto pela sociedade na época, pois afirmavam que a deficiência de alguém era fruto de um pecado seu ou de seus pais, portanto, eram considerados impuros por todos. Eles não podiam entrar no Templo de Jerusalém, devido a serem considerados impuros, restando-lhes somente as sinagogas, que como lugar de ensinamento da Toráh, as quais eram abertas a todos, portanto, o único lugar onde alguém em tais condições podia mesmo que por um pouco tempo, ouvir e aprender a Palavra de Deus. Ficavam dentro da sinagoga porém em cantos específicos e reservados para pessoas consideradas impuras, não podendo em momento algum, se encontrar junto aos demais que ali estavam.
  • 13. Mas esse dia era um Sábado e algo muito diferente aconteceu na sinagoga em que aquele homem da mão mirrada sempre visitava. Neste dia a sinagoga estava cheia, quase não se podia entrar, mas ele, sendo impuro perante a sociedade, tinha lá na sinagoga seu espaço garantido pelos demais. Então ele começa a percebe que ali estavam várias autoridades do Templo de Jerusalém, meio que escondidas por detrás dos pilares observando aquele que tinha a palavra. Uma grande quantidade de pessoas diferentes das quais ele nunca tinha visto ali, estavam agora, ouvindo atentamente o que o homem chamado Jesus, lhe ensinava. Em certo momento de seu ensinamento, Jesus, sabendo que os fariseus estavam ali, e que buscavam saber se ele de alguma forma transgrediria a lei do Sábado, resolve confrontar a religiosidade dos fariseus com a verdade libertadora de seu Evangelho.
  • 14. Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão ressequida: Levanta-te e vem para o meio; e ele, levantando-se, permaneceu de pé. Nesse momento o homem da mão mirrada, deve ter entrado em certo conflito, pois sabia que aquilo que Jesus pedira era contra a lei, e que seu lugar não era ali no meio juntamente com os demais, porem o silêncio de todos com olhares fixos nele, e a fala segura e de autoridade de Jesus, o levaram a obedecer a seu pedido, e levantando-se de onde estava, seguiu em direção ao meio da sinagoga, todos que estavam a sua frente lhe davam passagem, pois não queriam encostar nele, pois ainda assim era impuro, e deste modo chegou diante de Jesus como lhe havia pedido. Neste momento de silêncio e buchichos e murmúrios de alguns perante algo completamente estranho e para muitos algo abusivo, Jesus sabendo o que seus corações intentavam sobre aquela situação, lhe disse em alta voz:
  • 15. Que vos parece? É lícito, no sábado, fazer o bem ou o mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer? E, fitando todos ao redor, disse ao homem: Estende a tua mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada. Jesus tirou o homem da marginalidade social, o chamando para o meio da sociedade a qual o excluí-a. Jesus mostrou aos fariseus (religiosos em geral) que sua religiosidade os impedia de cumprir o verdadeiro mandamento de amor ao próximo. Curou por completo o homem da mão mirrada, tirando dele aquilo que o marginalizava perante os demais, tornando-o agora um homem livre perante todos.
  • 16. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.