2. (Objetivo)
Obter um bem
ou fim
determinado.
Perseverança
Organização
Hábito / Constância
Esforço
Disciplina é uma palavra que tem a mesma etimologia da palavra
"discípulo", que significa "aquele que segue".
Manutenção da ordem
Dedicação
3. Para Descartes, a paixão do desejo é uma agitação da alma.
Para Freud “desejo é o impulso de recuperar a perda da primeira experiência de
satisfação”.
O desejo acaba num outro desejo, ou seja, é incessante. Quando vem um desejo, logo
é substituído por outro. É a inquietação do ser humano.
Lacan define que o desejo é o desejo do outro. O desejo dirige-se sempre a outro
desejo. Ele não esta relacionado diretamente ao objeto que o satisfaz, e por isso o
desejo não se esgota. Não é nada fácil compreender esta afirmação psicanalítica em
poucas linhas.
Dentre os desejos mais reconhecidos estão: o sexo, a fome, a riqueza, o poder, etc.
Estamos quase sempre ansiosos por uma razão desconhecida, querendo sempre
mais.
4. Jesus nos falou: “Conhecereis a verdade e ela te libertará”, ensinando que o caminho
da libertação está em seguir a vontade. E esta se faz através do autodescobrimento,
cujo primeiro passo é examinar as possibilidades com decisão e enfrentá-las sem
mecanismos de desculpas, segundo alerta Joanna de Ângelis, (FRANCO, Divaldo
Pereira. O homem Integral. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis).
Somos responsáveis pelas escolhas de nossos desejos, uma vez que somos os autores
de sua elaboração consciente ou inconscientemente, ou seja, quer seja ele regido
pelo princípio do prazer (rota de vantagens) ou princípio da realidade (rota
apropriada).
Enfrentar o objeto (escolha) adequado e não abraçar apenas o confortável, – eis o
caminho seguro para minimizar as sensações de angustias que perseguem nosso atual
estágio.
Lacan afirma “somos responsáveis pelos nossos desejos, por isso também pode nos
trazer culpa”. Esta reflexão favorece a orientação do autentico psicanalista e
psicólogo transpessoal Dr. Adão Nonato: “esperneie, mas faça a coisa certa”.
5. “Só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito.”
(XAVIER, Francisco Cândido. Pensamento e Vida. Pelo Espírito de Emmanuel. Cap. 2).
O pensamento é o elemento selecionador, enquanto a vontade é o agente, o
que determina o que fazer.
“Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento.” (DENIS,
Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Do. Cap. 20).
“É através da vontade que estabelecemos as nossas escolhas, as nossas mais
importantes decisões, e assumimos os nossos compromissos. É a alavanca da
alma para as realizações espirituais.” (CAMARGO, Jason de. Educação dos Sentimentos.
8. ed., 2007, p.87-88).
6. “Nunca te afastes do bem, que é a base da Lei Divina. O desejo é sempre nosso, mas
Deus é quem determina.” (XAVIER, Francisco Cândido. Gotas de luz. Pelo Espírito Casimiro
Cunha. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB. 2005. - cap. 30).
7. Quando desejamos o bem, sentimos o amor, a compaixão e
a fraternidade pelo outro.
Quando desejamos o mal, sentimos o ódio, a raiva e a
indiferença ao outro.
Quando desejamos estagnar, sentimos a preguiça, o
pessimismo e a descrença.
Quando desejamos o progresso, sentimos o idealismo, o
otimismo e a fé.
(OLIVEIRA, Wanderley Soares de. Reforma Íntima sem Martírio. Pelo
Espírito de Ermance Dufaux).
Entre nós é muito conhecido o enunciado "desejando sentes. Sentindo,
mentalizas. Mentalizando, ages" (XAVIER, Francisco Cândido.
Pensamento e Vida. Pelo Espírito de Emmanuel), que estabelece uma
realidade quase geral sobre a rotina da mente.
8. A maioria dos
encarnados respira
ainda sob o doloroso
regime provacional,
sobrecarregada pelos
reflexos milenares a
vencer.
9. As inclinações e inatas tendências têm
a sua gênese nas existências passadas.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Roteiro de Libertação. Antonio J.
Freire. Mensagem: Mecanismos da Evolução. Lisboa, Portugal,
1980).
10. Joanna de Ângelis –
Relacionamentos saudáveis
O ser humano não sabe realmente, o que
deseja, para onde ruma e como se comporta,
porquanto se encontra em estado de
sonambulismo com FLASH de lucidez, que
logo retorna ao nível de entorpecimento.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Vida: desafios e soluções.
Pelo Espírito de Joanna de Ângelis – Relacionamentos
saudáveis).
11. “Quantos se arruínam por falta de ordem,
de perseverança, pelo mau proceder, por
não terem sabido limitar seus desejos.”
(KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo. CAP.
V, Item IV).
12. Divaldo Pereira Franco
Da obra: Vigilância
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se
por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas
manifestações inferiores.
Todavia, os estímulos e gozos de hoje,
no campo das paixões desgovernadas,
caracterizam-se pelo sabor dos
temperos que se convertem em ácido e
fel, a requeimarem por dentro,
passados os primeiros momentos.
13. Operações mentais principais: Finalidade
Contenção • Vontade ativa e esclarecida. • Assumir o controle sobre as
fontes energéticas de teor
primário.
• Impedir a ação dessa
energia nos propósitos de
reforma íntima.
Repetição • Força que coopera na
dinamização dos exercícios
formadores dos hábitos novos.
• Desenvolver valores
divinos depositados no
gérmen do ser desde sua
criação.
(OLIVEIRA, Wanderley Soares de. Reforma Íntima sem Martírio. Pelo Espírito de
Ermance Dufaux)..
14.
15. “O tamanho de tuas dores é da intensidade de teus desejos” (Buda).
O desejo cega. Modera os seus desejos. Não deixa os seus desejos
ultrapassar os limites. Não seja compulsivo.
"A libertação do desejo conduz à paz interior." (Lao-Tsé).
16. Eis um empreendimento desafiante e progressivo. A solução está
na aplicação de intenso regime disciplinar dos desejos, deixando
de fazer o que gostaríamos e não devemos, e fazendo o que não
gostaríamos, mas é o dever.
(OLIVEIRA, Wanderley Soares de. Reforma Íntima sem Martírio. Pelo Espírito de
Ermance Dufaux).