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Este tema está inserido no capítulo XVI, “Não se pode servir a Deus e a
Mamon”, de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Diz uma antiga estorinha: Um dia um homem que acreditava na vida após a
morte, e que valorizava mais o ser do que o ter hospedou-se na casa de um
materialista convicto. Depois da ceia, o anfitrião convidou o hóspede para
visitar a sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que
possuía, de maneira soberba. Falou que o homem vale pelo que possui, pelo
patrimônio que consegue acumular durante a sua vida na Terra. Exibiu
escritura de propriedades as mais variadas, joias, títulos e valores diversos.
Depois de ouvir tudo e observar calmamente, o hóspede falou da sua
convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais
cedo ou mais tarde teremos que deixá-los.
Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e
morais e não as posses terrenas, sempre passageiras. No entanto, o
materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo
e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens
não lhe pertenciam. Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um
acordo:
– Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinquenta anos. Está
bem?
– Ora, disse o dono da casa, daqui a cinquenta anos nós já estaremos mortos,
pois ambos já temos mais de sessenta e cinco anos de idade!
O hóspede respondeu prontamente:
– É por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança,
pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos, ...
... mas na verdade, nada disso lhe pertence de fato. Chegará um dia em que
você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo
somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal.
E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem luta para obter os bens que vai acumulando ao longo do caminho;
pensando, sempre, em aumentá-los, para deixar para seus herdeiros. Muitas
vezes, esses bens se transformam em verdadeiros fardos. A posse de bens
não é contrária aos dogmas cristãos. Coisa alguma que Deus nos
proporciona pode ser visto como objeto de condenação ou de prejuízo para
nosso processo evolutivo. A questão é: o que fazemos com os talentos que
recebemos; qual a atitude que temos no conquistar e no utilizar o que
conquistamos?
O amealhar desses bens é um processo delicado e muito importante. Ao
longo dessa jornada terrena buscamos cada vez mais o ter, sob de que forma
for. A luta maior é contra o seu abuso, pois os desejos humanos são
ilimitados. Não sabendo colocar um limite para a posse, pode prejudicar os
ditames do coração. Quanto mais temos, mais somos possuídos pelo que
temos. Por isso, o profeta roga a Deus: "Livrai-me, Senhor, das minhas
necessidades”. Algumas pessoas aprendem e vivem sem nem pensar no que
virá a ser a própria vida. Simplesmente prosseguem, um dia após o outro,
sem refletir sobre o que estão fazendo, bastando a elas somente o usufruir o
que têm, buscando o ter mais e mais. Aquele que mantém esse sentimento de
posse (ter e reter) sempre sente um vazio interior, pois que não se satisfaz
em momento algum.
Sente a necessidade de ter mais e mais, em uma busca incessante e
interminável. Além desse vazio, mantém-se em preocupações de aflição pela
possibilidade de perder tudo aquilo que conseguiu amealhar, sua base de
apoio para continuar sentindo-se firme e seguro. Enfim, é um assunto
complexo e requer muita reflexão para compreendermos o quanto esse
processo se insere no contexto desse caminhar evolutivo e na justiça de
Deus em nossas vidas. Aquele que vê sua riqueza material como algo que
deve preservar a qualquer custo é um prisioneiro, um escravo desse
sentimento. No entanto, aquele que reconhece nos bens que detém nessa
jornada terrena tão só uma condição que oportuniza ser um instrumento do
bem; um propulsor consciente do crescimento da sociedade em que está
inserido; um multiplicador de talentos; este sim encontrou seu caminho de
libertação.
Sob o olhar do processo da evolução do espírito podemos dizer que o
escravo dos bens materiais é alguém que se intoxica de orgulho, tem
enrijecidos seus sentimentos, não encontrou ainda o caminho da compaixão
e da caridade. Vive para si mesmo sem perceber a existência do outro e do
intercâmbio necessário entre os seres para o encontro da sua própria
essência. Ao contrário, aquele que tem consciência da importância do
compartilhar; do perceber a importância do convívio e do aprendizado que
as trocas de experiências proporcionam; do reconhecer no outro seu
companheiro de jornada a quem deve oferecer as mesmas oportunidades que
conquistou, para também alcançar novas oportunidades para sua própria
evolução, este é um ser livre das amarras do orgulho; valoriza seus
sentimentos, suas emoções; é um Ser compassivo e caridoso, no sentido
mais essencial.
Vamos refletir um pouco sobre isso: se isto ou aquilo me pertence, significa
que posso levar para onde for. Então, no meu pensamento, tudo que
amealhamos nos pertence. Será que temos razão em pensar assim? Vejamos:
Ao nascer, nada trazemos de material e encontramos algumas coisas. Ao
partir deste mundo, deixamos outras. Durante o tempo em que aqui
permanecemos, usufruímos desses bens. Então, se nada trazemos e nada
levamos, podemos dizer que, verdadeiramente, nada temos, pois não
podemos carregar conosco ao deixarmos o corpo físico.
Dizia, Sócrates:
“Todo homem que ama a riqueza não ama a si mesmo, nem ao que é seu;
ama a uma coisa que lhe é ainda estranha do que o que lhe pertence”.
O fundo do pensamento do célebre filósofo grego expressa uma
insofismável realidade; o que de fato é inalienavelmente nosso, é o que nos
é dado levar deste mundo, quando daqui sairmos. Afinal, o que nos
pertence? O que levamos desta vida? Todos os bens materiais aqui ficam:
casa, apartamento, fazenda, automóvel etc., nem o nosso corpo físico nos
pertence. De acordo com as instruções dos amigos espirituais, não levamos
nada daquilo que é de uso do corpo, mas do o que é de uso da alma: a
inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Tudo o que possuímos
aqui na Terra é um empréstimo de Deus, que o concede para sermos úteis ao
nosso próximo, sendo o homem somente o usufrutuário desses bens. Sendo
um empréstimo, o Criador pode nos retirar de acordo com a sua vontade.
Nesse caso, saibamos aceitar a sua vontade. Porque, se nada trouxemos para
este mundo é compreensível que nada podemos levar dele. Na verdade, o
homem só possui efetivamente o que pode levar deste mundo, ou seja, os
dons da alma, que são eternos: uma vez conquistados, jamais são perdidos.
O Espiritismo nos explica que a nossa verdadeira propriedade está nos
nossos conhecimentos, nos sentimentos vivenciados e situações
experimentadas. Jesus nos disse que a verdadeira propriedade é aquela que
os ladrões não roubam e as traças não comem. Assim, a verdadeira
propriedade do homem, Espírito imortal, encarnado na Terra para
desenvolver seu potencial, são todas as conquistas interiores que resultam
das diversas experiências que vive, durante cada existência, que tem como
finalidade o progresso possível, medido em comparação com o que já tinha,
ao nela renascer.
Quando em nossas vidas alcançamos a condição de, por fruto do nosso
trabalho digno e esforço próprio, amealhar bens materiais, conhecimento,
afeições saudáveis, devemos ter o olhar de as oportunidades serem talentos
que Deus nos oferece e que devemos multiplicá-los em favor da evolução do
nosso espírito, bem como do daqueles com quem trilhamos nessa jornada
terrena. Lembrar de que somos espíritos em evolução nunca é demais,
mesmo porque, embora acreditemos que somos imortais, nos comportamos
na maioria das vezes como se fôssemos simples mortais. Não podemos
esquecer que aqui estamos de passagem e que o passaporte para o retorno já
está carimbado, faltando apenas a data. Como já foi dito, os bens que as
criaturas possuem aqui na Terra, são apenas para usufruto delas.
Na verdade, esses bens materiais são oportunidades que elas têm para
adquirirem bens morais. Quando alguém que é detentor de grande soma de
dinheiro, detentor de vários imóveis, e proporciona àqueles necessitados a
oportunidade de ter uma vida um pouco melhor, está ingressando no
caminho da prática caritativa. Ao mesmo tempo em que está diminuindo um
pouco a sua riqueza material, em contrapartida, está aumentando a sua
riqueza moral.
Concluindo:
Talvez, essa mensagem possa perturbar a muitos à primeira vista, como a
mensagem de Jesus perturbou Zaqueu, o detestado cobrador de impostos.
Entretanto, essa mesma mensagem que o perturbou o transformou.
Para que o homem possa adquirir bens na vida futura, ele terá que fazer a
sua parte nessa existência. Transformando-se, servindo, buscando as
ferramentas apropriadas para usufruir dessa benesse. Por isso, vale a pena
refletir sobre o que realmente tem valor duradouro e efetivo, considerando
que somos seres imortais, herdeiros de nós mesmos, cujos atos teremos que
prestar contas às nossas próprias consciências. Mais cedo ou mais tarde,
faremos essa viagem de retorno e só vamos levar na bagagem as virtudes
adquiridas, pois, os espíritos nos ensinam que “os homens semeiam na Terra
o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua
fraqueza”. Convém, pois, tratar de desenvolver a inteligência e as qualidades
morais, reveladas mediante uma vida digna. Elas são o único tesouro que
pode ser levado na viagem de regresso ao verdadeiro lar.
A compreensão real dessa mensagem é mais clara, mais compreensível, para
aqueles que têm o entendimento trazido pelo Espiritismo, de que a nossa
vida tem uma duração muito maior do que apenas uma existência.
Muita Paz!
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A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é
levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão
das leis divinas o equilíbrio necessário para uma vida feliz.
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Os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais

  • 1.
  • 2. Este tema está inserido no capítulo XVI, “Não se pode servir a Deus e a Mamon”, de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Diz uma antiga estorinha: Um dia um homem que acreditava na vida após a morte, e que valorizava mais o ser do que o ter hospedou-se na casa de um materialista convicto. Depois da ceia, o anfitrião convidou o hóspede para visitar a sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba. Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante a sua vida na Terra. Exibiu escritura de propriedades as mais variadas, joias, títulos e valores diversos. Depois de ouvir tudo e observar calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais cedo ou mais tarde teremos que deixá-los.
  • 3. Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais e não as posses terrenas, sempre passageiras. No entanto, o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens não lhe pertenciam. Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo: – Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinquenta anos. Está bem? – Ora, disse o dono da casa, daqui a cinquenta anos nós já estaremos mortos, pois ambos já temos mais de sessenta e cinco anos de idade! O hóspede respondeu prontamente: – É por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos, ...
  • 4. ... mas na verdade, nada disso lhe pertence de fato. Chegará um dia em que você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal. E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não. O homem luta para obter os bens que vai acumulando ao longo do caminho; pensando, sempre, em aumentá-los, para deixar para seus herdeiros. Muitas vezes, esses bens se transformam em verdadeiros fardos. A posse de bens não é contrária aos dogmas cristãos. Coisa alguma que Deus nos proporciona pode ser visto como objeto de condenação ou de prejuízo para nosso processo evolutivo. A questão é: o que fazemos com os talentos que recebemos; qual a atitude que temos no conquistar e no utilizar o que conquistamos?
  • 5. O amealhar desses bens é um processo delicado e muito importante. Ao longo dessa jornada terrena buscamos cada vez mais o ter, sob de que forma for. A luta maior é contra o seu abuso, pois os desejos humanos são ilimitados. Não sabendo colocar um limite para a posse, pode prejudicar os ditames do coração. Quanto mais temos, mais somos possuídos pelo que temos. Por isso, o profeta roga a Deus: "Livrai-me, Senhor, das minhas necessidades”. Algumas pessoas aprendem e vivem sem nem pensar no que virá a ser a própria vida. Simplesmente prosseguem, um dia após o outro, sem refletir sobre o que estão fazendo, bastando a elas somente o usufruir o que têm, buscando o ter mais e mais. Aquele que mantém esse sentimento de posse (ter e reter) sempre sente um vazio interior, pois que não se satisfaz em momento algum.
  • 6. Sente a necessidade de ter mais e mais, em uma busca incessante e interminável. Além desse vazio, mantém-se em preocupações de aflição pela possibilidade de perder tudo aquilo que conseguiu amealhar, sua base de apoio para continuar sentindo-se firme e seguro. Enfim, é um assunto complexo e requer muita reflexão para compreendermos o quanto esse processo se insere no contexto desse caminhar evolutivo e na justiça de Deus em nossas vidas. Aquele que vê sua riqueza material como algo que deve preservar a qualquer custo é um prisioneiro, um escravo desse sentimento. No entanto, aquele que reconhece nos bens que detém nessa jornada terrena tão só uma condição que oportuniza ser um instrumento do bem; um propulsor consciente do crescimento da sociedade em que está inserido; um multiplicador de talentos; este sim encontrou seu caminho de libertação.
  • 7. Sob o olhar do processo da evolução do espírito podemos dizer que o escravo dos bens materiais é alguém que se intoxica de orgulho, tem enrijecidos seus sentimentos, não encontrou ainda o caminho da compaixão e da caridade. Vive para si mesmo sem perceber a existência do outro e do intercâmbio necessário entre os seres para o encontro da sua própria essência. Ao contrário, aquele que tem consciência da importância do compartilhar; do perceber a importância do convívio e do aprendizado que as trocas de experiências proporcionam; do reconhecer no outro seu companheiro de jornada a quem deve oferecer as mesmas oportunidades que conquistou, para também alcançar novas oportunidades para sua própria evolução, este é um ser livre das amarras do orgulho; valoriza seus sentimentos, suas emoções; é um Ser compassivo e caridoso, no sentido mais essencial.
  • 8. Vamos refletir um pouco sobre isso: se isto ou aquilo me pertence, significa que posso levar para onde for. Então, no meu pensamento, tudo que amealhamos nos pertence. Será que temos razão em pensar assim? Vejamos: Ao nascer, nada trazemos de material e encontramos algumas coisas. Ao partir deste mundo, deixamos outras. Durante o tempo em que aqui permanecemos, usufruímos desses bens. Então, se nada trazemos e nada levamos, podemos dizer que, verdadeiramente, nada temos, pois não podemos carregar conosco ao deixarmos o corpo físico. Dizia, Sócrates: “Todo homem que ama a riqueza não ama a si mesmo, nem ao que é seu; ama a uma coisa que lhe é ainda estranha do que o que lhe pertence”.
  • 9. O fundo do pensamento do célebre filósofo grego expressa uma insofismável realidade; o que de fato é inalienavelmente nosso, é o que nos é dado levar deste mundo, quando daqui sairmos. Afinal, o que nos pertence? O que levamos desta vida? Todos os bens materiais aqui ficam: casa, apartamento, fazenda, automóvel etc., nem o nosso corpo físico nos pertence. De acordo com as instruções dos amigos espirituais, não levamos nada daquilo que é de uso do corpo, mas do o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Tudo o que possuímos aqui na Terra é um empréstimo de Deus, que o concede para sermos úteis ao nosso próximo, sendo o homem somente o usufrutuário desses bens. Sendo um empréstimo, o Criador pode nos retirar de acordo com a sua vontade.
  • 10. Nesse caso, saibamos aceitar a sua vontade. Porque, se nada trouxemos para este mundo é compreensível que nada podemos levar dele. Na verdade, o homem só possui efetivamente o que pode levar deste mundo, ou seja, os dons da alma, que são eternos: uma vez conquistados, jamais são perdidos. O Espiritismo nos explica que a nossa verdadeira propriedade está nos nossos conhecimentos, nos sentimentos vivenciados e situações experimentadas. Jesus nos disse que a verdadeira propriedade é aquela que os ladrões não roubam e as traças não comem. Assim, a verdadeira propriedade do homem, Espírito imortal, encarnado na Terra para desenvolver seu potencial, são todas as conquistas interiores que resultam das diversas experiências que vive, durante cada existência, que tem como finalidade o progresso possível, medido em comparação com o que já tinha, ao nela renascer.
  • 11. Quando em nossas vidas alcançamos a condição de, por fruto do nosso trabalho digno e esforço próprio, amealhar bens materiais, conhecimento, afeições saudáveis, devemos ter o olhar de as oportunidades serem talentos que Deus nos oferece e que devemos multiplicá-los em favor da evolução do nosso espírito, bem como do daqueles com quem trilhamos nessa jornada terrena. Lembrar de que somos espíritos em evolução nunca é demais, mesmo porque, embora acreditemos que somos imortais, nos comportamos na maioria das vezes como se fôssemos simples mortais. Não podemos esquecer que aqui estamos de passagem e que o passaporte para o retorno já está carimbado, faltando apenas a data. Como já foi dito, os bens que as criaturas possuem aqui na Terra, são apenas para usufruto delas.
  • 12. Na verdade, esses bens materiais são oportunidades que elas têm para adquirirem bens morais. Quando alguém que é detentor de grande soma de dinheiro, detentor de vários imóveis, e proporciona àqueles necessitados a oportunidade de ter uma vida um pouco melhor, está ingressando no caminho da prática caritativa. Ao mesmo tempo em que está diminuindo um pouco a sua riqueza material, em contrapartida, está aumentando a sua riqueza moral. Concluindo: Talvez, essa mensagem possa perturbar a muitos à primeira vista, como a mensagem de Jesus perturbou Zaqueu, o detestado cobrador de impostos. Entretanto, essa mesma mensagem que o perturbou o transformou.
  • 13. Para que o homem possa adquirir bens na vida futura, ele terá que fazer a sua parte nessa existência. Transformando-se, servindo, buscando as ferramentas apropriadas para usufruir dessa benesse. Por isso, vale a pena refletir sobre o que realmente tem valor duradouro e efetivo, considerando que somos seres imortais, herdeiros de nós mesmos, cujos atos teremos que prestar contas às nossas próprias consciências. Mais cedo ou mais tarde, faremos essa viagem de retorno e só vamos levar na bagagem as virtudes adquiridas, pois, os espíritos nos ensinam que “os homens semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza”. Convém, pois, tratar de desenvolver a inteligência e as qualidades morais, reveladas mediante uma vida digna. Elas são o único tesouro que pode ser levado na viagem de regresso ao verdadeiro lar.
  • 14. A compreensão real dessa mensagem é mais clara, mais compreensível, para aqueles que têm o entendimento trazido pelo Espiritismo, de que a nossa vida tem uma duração muito maior do que apenas uma existência. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspor.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio necessário para uma vida feliz. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso! Meu facebook https://www.facebook.com/helio.cruz.50767