Arte Pré-histórica
Como os homens da antiguidade
começaram a criar antes mesmo de
inventarem uma linguagem verbal...
Consideramos como arte pré-histórica todas as
manifestações que se desenvolveram antes do
surgimento das primeiras civilizações e portanto antes
da escrita. No entanto isso pressupõe uma grande
variedade de produção, por povos diferentes, em
locais diferentes, mas com algumas características
comuns.
Arqueólogos e Antropólogos descobriram em
escavações na terra vestígios dos homens mais antigos
do mundo e com eles, interrogações acerca de sua
organização social e o modo como começaram a criar.
Eles viviam em pequenos grupos e eram nômades,
não tinham lugar fixo para habitar. Dois fatos
históricos foram importantes nessa fase, ele aprendeu
a fazer o fogo e a utilizar pedras lascadas com as quais
confeccionava instrumentos de caça e etc, daí o
primeiro período as Pré-história se chamar Período da
Pedra Lascada ou Paleolítico.
Nessa época eles abrigavam-se em cavernas, devido
ao tempo de chuvas torrenciais e frios intensos, então
é nas cavernas que encontramos os vestígios dessa
arte do homem que data de 40 mil anos atrás. As
cavernas são verdadeiros “salões de arte”.
É desconhecido até hoje o motivo pelo qual os homens
das cavernas desenhavam e pintavam animais,a a
teoria mais aceita é a de que esses desenhos eram
feitos por caçadores, para que representando o animal
sendo ferido ou frágil, eles estariam magicamente
aprisionando esse animal antes de irem caçá-lo.
Assim , as pinturas eram representações da natureza,
tudo para garantir uma boa caçada e,
consequentemente, a sobrevivência.
Para pintar, eles produziam suas próprias tintas, por
isso mesmo é que jamais podem ser chamados de
primitivos, pois diante das condições que tinham, eles
eram em desenvolvidos em técnica, e tinham claro
muito boa vontade.
Misturavam terra (geralmente avermelhada or ser rica
em minérios) com carvão, sangue e gorduras de
animais, pintava com os dedos, e também pincéis que
eles faziam com tocos de madeira.
Também era muito importante para eles garantir a
continuidade da espécie, então eles esculpiam figuras
femininas em pedra ou marfim para representar a
fertilidade e dar sorte.
É quando aparecem as
Vênus primitivas, como a
Vênus de Willendorf:
Em 1879 uma
menininha de 5 anos,
Maria, filha do
Marquês Marcelino
de Sautoula,
acompanhava seu pai
numa expedição
arqueológica pelas
cavernas de Altamira,
na Espanha, quando
ao entrar num buraco
deu num salão com as
paredes cobertas de
pinturas de animais.
Ela descobria um dos
principais sítios
arqueológicos de
pintura rupestre do
mundo.
Em 1940 um grupo de crianças estavam brincando na Gruta de
Lascaux, na França, e descobriram um boi de 5 metros de
comprimento pintado na parede.
Bois, Lascaux,
França
Dólmenes e
menires, em
Stonehenge.
Aos poucos o homem descobre como plantar, e começa a criar animais,
deixa de ser nômade passando a ter moradia fixa. É o marco histórico para
ele começar a preocupar-se com sua imagem, seu espaço no mundo, com
as forças da natureza e com a morte, e começa a se retratar. Nesta época a
arquitetura mostra seus primeiros marcos, o homem constrói Menires
( blocos de pedra fincados no chão) e Dólmenes (dois menires com uma
pedra apoiada em cima), que são considerados cemitérios, ou
monumentos ao Sol.
Com o início do
homem retratando a
si mesmo, a arte
deixa um pouco de
ser Naturalista, que
é aquela que retrata
fielmente o que vê, e
passa a ser idealista,
pois agora as
imagens não são
reproduções
perfeitas do que se
vê, mas sim
idealizações, como o
desenho de
bonequinho para
representar o
homem, geralmente
em cenas de guerra
ou coisas do
cotidiano.
Arte Egípcia
Dentre os povos da Antiguidade, os egípcios foram um
doa mais desenvolvidos, conheciam a matemática,
astronomia, medicina, etc. Eram socialmente
organizados em Faraó (considerado um Deus vivo),
sacerdotes, escribas, nobres, militares, artesãos,
camponeses e escravos.
Eles eram extremamente vaidosos, com conhecimento
profundo de cosmética, tanto homens como mulheres
usavam maquiagem e muitas jóias.
A arquitetura egípcia apresenta proporções
grandiosas. Nobres, sacerdotes e faraós moravam em
palácios extremamente luxuosos, mas a motivação
maioe para a arte sempre foi a religião.
Eles acreditavam e vários deuses, esculpiam imagens
e em homenagem a esses deuses, construíam templos
monumentais.
Como acreditavam que continuavam a viver depois da
morte, eles se preocupavam muito mais com a vida
após a morte do que a vida real, e tudo o que fazer na
arte também refletia isso.
Na pintura apresentavam características muito
marcantes, como nas cores, os homens eram muito
mais escuros do que as mulheres, para representar
que trabalhavam ao sol e as mulheres não. E também
tinham o que chamamos de lei da frontalidade , que
era o modo como representava as figuras, com os
olhos, orelha e tórax da pessoa virados para a frente,
de frente para o observador, enquanto pernas, pés e a
cabeça estavam de perfil.
Esta imagem representa
bem isso, são Deuses, veja
os olhos a orelha e o tórax,
de frente, enquanto os pés
estão de lado.
Além de ser feita nas
paredes,a pintura também era
realizada sobre uma folha de
papiro (tipo de papel egípcio
proveniente da planta com o
mesmo nome).
A escultura é a mais bela
manifestação da arte egípcia
no Antigo império. Apesar das
muitas regras existentes para
esse tipo de arte, os escultores
criaram figuras bastante
expressivas. Os egípcios
acreditavam que, além de
preservar o corpo dos mortos
com a mumificação( que é a
técnica de consideração do
corpo d morto), era importante
encomendar a um artista uma
escultura que reproduzisse
seus traços como em vida.
Todas as esculturas deveriam
retratar bem o retratado, com
fisionomia, traços raciais e a
Máscara funerária de
condição social.
Tutancamon
Na arquitetura, como consequência da grande
religiosidade, apresenta grandiosas construções
mortuárias, que abrigavam os restos mortais dos
faraós, além de belos templos dedicados às
divindades. São exemplos dessas construções as
pirâmides de Gizé, erguidas durante o Antigo império.
As pirâmides são as obras arquitetônicas mais
conhecidas até hoje, mas foi no Novo Império que o
Egito viveu o auge do seu poder e arquitetura, com os
templos de Carnac e Luxor dedicados ao Deus Amon.