(1) Nicolau Maquiavel fundamentou suas teorias políticas na experiência real de seu tempo ao invés de fontes religiosas ou filosóficas; (2) Segundo O Príncipe, as cidades são divididas entre o desejo dos grandes de oprimirem e comandarem e o desejo do povo de não ser oprimido; (3) Maquiavel acreditava que a natureza humana é egoísta e movida por paixões, e que um príncipe deve saber tomar e manter o poder, mesmo usando meios questionáveis.
Maquiavel e a virtú versus fortuna no poder político
1. Nº: TURMA:
COLÉGIO ESTADUAL LAURENTINO MARTINS RODRIGUES
Santa Rita do Novo Destino – GO - Tel.: (62) 3394-0083
“Educar é a arte de recriar o mundo”
01) Nicolau Maquiavel foi diferente dos teólogos medievais e de seus contemporâneos ao
fundamentar as suas teorias políticas porque partiu
(A) da Bíblia para fundamentar as suas teorias políticas.
(B) do direito romano para a construção do seu pensamento político.
(C) porque partiu das obras dos filósofos grecorromanos para construir a sua teoria política.
(D) da experiência real do seu tempo para fundamentar o seu pensamento político.
02) Segundo O príncipe, de Maquiavel, toda cidade está dividida em dois desejos opostos:
(A) o desejo dos grandes de oprimir e comandar e o desejo do povo de não ser oprimido nem
comandado.
(B) o desejo do povo de ser bem guiado e o desejo dos grandes em ser um bom pastor para o povo.
(C) o desejo do povo por um herói que os salve e a vontade dos grandes em serem heróis do povo.
(D) o desejo dos pequenos em oprimir e comandar e o desejo dos grandes em participar um dia dessa
opressão.
03) A respeito da Teoria Política de Maquiavel em sua obra O Príncipe, CONSIDERE o que for
CORRRETO:
(01) Para formular sua teoria política, Maquiavel partiu da experiência real de seu tempo.
(02) Maquiavel afirmou que o príncipe ao agir deve considerar os princípios éticos e morais que
regulam a nova concepção política
(04) Concebia a natureza humana como egoísta, ambiciosa, ingrata, volúvel, movida pelas paixões e
desejos insaciáveis.
(08) O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder.
(16) O príncipe precisa ter virtú, ou seja, as qualidades para tomar e permanecer no poder, mesmo
que use a violência, a mentira, a astúcia e a força.
04) Leia atentamente os textos abaixo:
Para Maquiavel os homens trilham quase sempre estradas já percorridas. Natural, haja vista, a lei do
menor esforço e da prudência (virtú). É certo que a prudência é a única companheira que o príncipe
novo possui nos principados novos, já que, deverá manter a posse e tal capacidade é exclusivamente
dele. Ao caracterizar “príncipe novo” pressupõe valor ou boa sorte, evidentemente que qualquer
destas razões tem a propriedade de suavizar muitas dificuldades.
DATA: ___/___/2016
DISCIPLINA: FILOSOFIA
PROFESSOR: FREDERICO MARQUES SODRÉ
ATIVIDADES AVALIATIVAS
ALUNO (A):
TURMA:
2. Nº: TURMA:
Maquiavel deixa transparecer uma preferência pela virtú: “Todavia, é comum observar que muitos
que foram menos afortunados se mantiveram mais tempo no poder.”
Skinner, também, confirma tal preferência: “Concorda que os que alcançaram o poder por meio “de
sua própria virtú e não através da Fortuna” foram “os líderes mais admiráveis”, citando como
exemplos “Moisés, Ciro, Rômulo, Teseu e outros que tais”.”
Maquiavel destaca que as oportunidades tornaram felizes os grandes líderes supra citados e que
foram as suas virtudes que lhes deram o conhecimento para agarrá-las. Vai além dizendo que aqueles
que, por suas virtudes, semelhantemente a estes, se tornam príncipes, conquistam o principado com
dificuldades, mas se mantém facilmente
A) A partir dos textos supracitados, DEFINA os conceitos de virtú e fortuna no pensamento político
de Maquiavel:
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B) Agora, ELABORE um texto no qual você EXPLIQUE qual a importância atribuída por Maquiavel aos
conceitos de virtú e fortuna:
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05) A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros
serão bons ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira impressão
que se tem de um governante e da sua inteligência, é dada pelos homens que o cercam. Quando estes
são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a
capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau
juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores”. (MAQUIAVEL, Nicolau.
O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 136.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Maquiavel, é correto afirmar:
(A) As atitudes do príncipe são livres da influência dos ministros que ele escolhe para governar.
(B) Basta que o príncipe seja bom e virtuoso para que seu governo obtenha pleno êxito e seja
reconhecidopelo povo.
3. Nº: TURMA:
(C) O povo distingue e julga, separadamente, as atitudes do príncipe daquelas de seus ministros.
(D) Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros.
06) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter
o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente de outros que,
por muita piedade, permitem os distúrbios que levam ao assassinato e ao roubo.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009.
No século XVI, Maquiavel escreveu “O Príncipe”, reflexão sobre a Monarquia e a função do
governante.
A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
(A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
(B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
(C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
(D) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
07) Thomas Hobbes acreditava que o “homem era o lobo do homem”. O que Hobbes queria dizer com
isso?
(A) Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em
que o objetivo comum era a obtenção de alimento.
(B) Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma
que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica.
(C) Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo
e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza.
(D) Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem
em uma alcateia.
"Nossas lembranças de ontem durarão toda uma vida.
Guardarei as melhores e esquecerei as demais."
Boa Sorte, Fred!