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PSICOLOGIA APLICADA A
ODONTOLOGIA - INTRODUÇÃO
 A finalidade desta disciplina é proporcionar uma
inter-relação entre a Odontologia e a Psicologia, de
maneira que a origem dos fatos prossigam numa
caminhada.
A verdadeira ciência (consciência) não tem limites
- o ser humano total se integra numa batalha
infinita
 Para se estabelecer uma relação odontólogo-
paciente satisfatória, o primeiro necessita saber o
que pode ocorrer ao corpo do indivíduo quando
seu estado emocional está alterado e o que pode
ocorrer ao estado emocional e ao comportamento
desse indivíduo quando seu corpo adoece.
 Deve-se ter uma noção clara de que o homem é um
ser biopsicossocial e que qualquer alteração em
uma dessas unidades, alterará as outras.
 Não se pode tratar apenas a boca de um paciente,
sem se levar em conta a unidade.
 Já é notório o fato de que não há, nem pode haver,
uma separação entre a psique e o soma; o que um
experimenta o outro exprime.
 Para tanto, para que se obtenha um bom
tratamento, é necessário conhecer o todo e ter em
mente, que alterações ao nível do corpo e dos
processos mentais, ocorrem em termos fisiológicos
e ou funcionais, simultaneamente.
 O cirurgião-dentista, necessita saber se os fatores
psicológicos estão modificando a "doença" e
influindo no paciente e caso estejam, de que forma
e em que extensão.
 Além dos conhecimentos de Psicologia
propiciarem um melhor e mais completo
entendimento do paciente e do que ele apresenta,
em algumas áreas específicas da Odontologia
existem distúrbios psicogênicos que interferem e
agravam determinadas doenças e sintomas, e não
se pode esquecer das doenças psicossomáticas.
 Sem esse conhecimento, o cirurgião-dentista (CD)
terá maiores dificuldades em tratar o seu paciente,
pelas seguintes razões:
 1. Por desconhecimento dos aspectos emocionais
que agravam e ocorrem simultaneamente com a
doença.
 2. Por não conseguir ver seu paciente como uma
totalidade que abrange a psique (aspectos
emocionais) e o soma (corpo).
 3. E, por conseguinte, não conseguir observar e
"perceber" o que está dificultando o desfecho
satisfatório do caso. Mesmo que o procedimento
esteja técnico e cientificamente correto, o
resultado alcançado pode não ser o esperado.
 Em nenhum momento pretende-se sugerir que os
conhecimentos da Psicologia podem substituir o
domínio técnico, porém insistimos em que esse
conhecimento é essencial para desenvolver uma
Odontologia clínica com êxito.
 A Psicologia associada à Odontologia se aplica a
todas as especialidades odontológicas, desde o
clínico geral até os especialistas em suas
respectivas áreas de atuação.
 Não se deve deixar de comentar que se aplica
também ao próprio Cirurgião Dentista no que diz
respeito as suas tensões profissionais, quanto a sua
personalidade e seu comportamento frente aos
pacientes. É comum ouvirmos que um
determinado CD consegue tratar com êxito um
paciente que com outro profissional não obteve
sucesso
 É fato, que este CD captou e teve um maior
conhecimento a respeito do problema desse
paciente que o outro, portanto, maior habilidade
em tratá-lo.
 O CD aplicará conhecimentos básicos de
Psicologia em todas as áreas e em sua rotina diária.
Esses conhecimentos propiciarão um melhor e
mais integrado relacionamento profissional-
paciente, permitindo um diagnóstico global que
envolve sintomas somáticos e psicológicos que
necessitam ser correlacionados e avaliados.
 O Odontólogo verificará o resultado de tais
aplicações, conhecendo quais os distúrbios
psicogênicos que podem agravar certas doenças e
suas possíveis implicações tanto no tratamento
quanto no próprio paciente.
 E também saberá como lidar com essas
implicações, quando e como encaminhar ao
psicólogo para um tratamento integrado.
 O CD deve ter claro, quando e como encaminhar
pois quanto maior for sua convicção da
necessidade do tratamento complementar, mais
lógico e convincente será sua explicação ao
paciente.
 O CD deve ter claro, quando e como encaminhar
pois quanto maior for sua convicção da
necessidade do tratamento complementar, mais
lógico e convincente será sua explicação ao
paciente.
 Desde que o Odontólogo tenha conhecimento dos
fatores emocionais que interferem em
determinadas doenças, este fará o
encaminhamento ao psicólogo, para um
tratamento conjunto.
 O Psicólogo é o profissional indicado para tratar
distúrbios de comportamento que interferem no
corpo, pois tem sua origem no emocional.

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  • 1. Prof Murilo Coutinho. PSICOLOGIA APLICADA A ODONTOLOGIA - INTRODUÇÃO
  • 2.  A finalidade desta disciplina é proporcionar uma inter-relação entre a Odontologia e a Psicologia, de maneira que a origem dos fatos prossigam numa caminhada. A verdadeira ciência (consciência) não tem limites - o ser humano total se integra numa batalha infinita
  • 3.  Para se estabelecer uma relação odontólogo- paciente satisfatória, o primeiro necessita saber o que pode ocorrer ao corpo do indivíduo quando seu estado emocional está alterado e o que pode ocorrer ao estado emocional e ao comportamento desse indivíduo quando seu corpo adoece.
  • 4.  Deve-se ter uma noção clara de que o homem é um ser biopsicossocial e que qualquer alteração em uma dessas unidades, alterará as outras.
  • 5.  Não se pode tratar apenas a boca de um paciente, sem se levar em conta a unidade.  Já é notório o fato de que não há, nem pode haver, uma separação entre a psique e o soma; o que um experimenta o outro exprime.
  • 6.  Para tanto, para que se obtenha um bom tratamento, é necessário conhecer o todo e ter em mente, que alterações ao nível do corpo e dos processos mentais, ocorrem em termos fisiológicos e ou funcionais, simultaneamente.
  • 7.  O cirurgião-dentista, necessita saber se os fatores psicológicos estão modificando a "doença" e influindo no paciente e caso estejam, de que forma e em que extensão.
  • 8.  Além dos conhecimentos de Psicologia propiciarem um melhor e mais completo entendimento do paciente e do que ele apresenta, em algumas áreas específicas da Odontologia existem distúrbios psicogênicos que interferem e agravam determinadas doenças e sintomas, e não se pode esquecer das doenças psicossomáticas.
  • 9.  Sem esse conhecimento, o cirurgião-dentista (CD) terá maiores dificuldades em tratar o seu paciente, pelas seguintes razões:
  • 10.  1. Por desconhecimento dos aspectos emocionais que agravam e ocorrem simultaneamente com a doença.
  • 11.  2. Por não conseguir ver seu paciente como uma totalidade que abrange a psique (aspectos emocionais) e o soma (corpo).
  • 12.  3. E, por conseguinte, não conseguir observar e "perceber" o que está dificultando o desfecho satisfatório do caso. Mesmo que o procedimento esteja técnico e cientificamente correto, o resultado alcançado pode não ser o esperado.
  • 13.  Em nenhum momento pretende-se sugerir que os conhecimentos da Psicologia podem substituir o domínio técnico, porém insistimos em que esse conhecimento é essencial para desenvolver uma Odontologia clínica com êxito.
  • 14.  A Psicologia associada à Odontologia se aplica a todas as especialidades odontológicas, desde o clínico geral até os especialistas em suas respectivas áreas de atuação.
  • 15.  Não se deve deixar de comentar que se aplica também ao próprio Cirurgião Dentista no que diz respeito as suas tensões profissionais, quanto a sua personalidade e seu comportamento frente aos pacientes. É comum ouvirmos que um determinado CD consegue tratar com êxito um paciente que com outro profissional não obteve sucesso
  • 16.  É fato, que este CD captou e teve um maior conhecimento a respeito do problema desse paciente que o outro, portanto, maior habilidade em tratá-lo.
  • 17.  O CD aplicará conhecimentos básicos de Psicologia em todas as áreas e em sua rotina diária. Esses conhecimentos propiciarão um melhor e mais integrado relacionamento profissional- paciente, permitindo um diagnóstico global que envolve sintomas somáticos e psicológicos que necessitam ser correlacionados e avaliados.
  • 18.  O Odontólogo verificará o resultado de tais aplicações, conhecendo quais os distúrbios psicogênicos que podem agravar certas doenças e suas possíveis implicações tanto no tratamento quanto no próprio paciente.
  • 19.  E também saberá como lidar com essas implicações, quando e como encaminhar ao psicólogo para um tratamento integrado.
  • 20.  O CD deve ter claro, quando e como encaminhar pois quanto maior for sua convicção da necessidade do tratamento complementar, mais lógico e convincente será sua explicação ao paciente.
  • 21.  O CD deve ter claro, quando e como encaminhar pois quanto maior for sua convicção da necessidade do tratamento complementar, mais lógico e convincente será sua explicação ao paciente.
  • 22.  Desde que o Odontólogo tenha conhecimento dos fatores emocionais que interferem em determinadas doenças, este fará o encaminhamento ao psicólogo, para um tratamento conjunto.
  • 23.  O Psicólogo é o profissional indicado para tratar distúrbios de comportamento que interferem no corpo, pois tem sua origem no emocional.