SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
BACTERIA
Bactérias Gram positiva x Gram
negativa
As bactérias podem ser classificadas
como Gram-positivas ou Gram-negativas,
isto dependerá da parede celular da
bactéria.
Esta coloração permite distinguir os mais
variados tipos de bactérias e que tipo de
parede celular elas tem (se mais simples ou
mais complexas, com mais ou menos
peptideoglicanos – principal componente
da parede celular bacteriana).
Bactérias Gram positiva x Gram
negativa
• Entre 90/95% das Gram negativas são patogênicas
• Muitas Gram positivas não são patogênicas, são úteis
• Gram negativas: antibióticos têm dificuldade para agir
• Bactérias patogênicas: toxinas
• Endotoxinas/exotoxinas
• Endotoxinas somente GRAM NEGATIVAS
Denominada LPS (lipopolissacarídeo), que é causadora da
patogenicidade.
• Exotoxinas  GRAM NEGATIVAS e GRAM POSITIVAS: exotoxina rica em
ácido lipoprotéico que confere aderência à bactéria..
Bactérias Gram positiva x Gram
negativa
Filo Proteobacteria
• Gram negativos
• Grande diversidade metabólica
• Importância médica, industrial e agrícola
Filo Proteobacteria
Filo Proteobacteria
Bactérias Púrpuras
Fototróficas
• Microrganismos fototrópicos anaeróbios podem apresentar
bacterioclorofila; que é a clorofila de organismos fototrópicos
anoxigênicos (fotossintese sem O2). Os microrganismos
apresentam diversos pigmentos fotossintetizantes diferentes para
que organismos possam coexistir em um mesmo habitat.
• Ex = Chromatium, Ecthiorhodospira, Rhodobacter, Rhodospirillum
Bactérias Púrpuras
Fototróficas• Realizam fotossíntese anoxigênica
• Utilização da energia luminosa para a síntese de ATP, pela
fotofosforilação cíclica (síntese de ligações fosfato ricas em
energia, tal como no ATP), sem a produção de O2.
• bacterioclorofilas Pigmentos fotossintéticos de clorofila
• Pigmentos carotenóides (laranja)
• Coloração púrpura, vermelho ou marrom
• Utilizam sulfeto de hidrogênio como doador de elétrons na
redução de CO2 na fotossíntese
Bactérias Púrpuras
Sulfurosas
• Utilizam sulfeto de hidrogênio como doador de elétrons na
redução de CO2 na fotossíntese
Bactérias Púrpuras
Sulfurosas
Bactérias Púrpuras
Sulfurosas
• Não utilizam sulfeto de hidrogênio como aceptor de elétrons
• Organismos fotoheterotróficos. (organismos que utilizam a
energia luminosa na síntese de matéria orgânica)
• Diversidade nutricional: ácidos graxos, ácidos orgânicos,
aminoácidos, açúcares, álcoois, aromáticos.
• Todas são capazes de fixar nitrogênio
Bactérias Púrpuras Não
Sulfurosas
Nitrosificantes e Nitrificantes
BACTÉRIAS NITRIFICANTES
•Capazes de crescer quimiolitotroficamente à custa de
compostos reduzidos de nitrogênio inorgânico
•Não existe organismo capaz de transformar amônia em nitrato
– nitrificação
•Ação de dois grupos distintos:
• Bactérias que oxidam amônia – nitrosificantes
• Bactérias que oxidam nitrito – as verdadeiras nitrificantes
Bactérias nitrosificantes: gênero iniciado por NITROSO
Nitrosomonas
Bactérias nitrificantes: gênero iniciado por NITRO Nitrobacter
Bacteria Nitrificantes
• Nitrosomonas
• Nitrobacter
Nitrosificantes e Nitrificantes
Bacteria oxidantes de enxofre
e ferro
• Thiobacillus
• Achromatium
• Beggiatoa
• Capacidade de crescer quimiolitotroficamente a partir de
compostos de enxofre reduzido
• Duas classes: pH neutro e pH ácido
• Em pH ácido: algumas com capacidade de utilizar ferro
Thiobacillus
•Composto por várias bactérias bacilares gram-negativas
•Grupo mais bem estudado
•Acidófilas(crescem em ambientes com pH muito baixo 0,1 a 5)
•Thiobacillus ferrooxidans  acidófila capaz de oxidar ferro
•FeS2 (pirita de ferro)  principal fonte de FERRO e ENXOFRE
Bacteria oxidantes de enxofre e
ferro – Thiobacillus e
Achromatium
Achromatium
•Quimiolitotrófico esférico
•Obtém energia é obtida a partir da oxidação de compostos
inorgânicos
•Comum em sedimentos de água doce contendo enxofre
•Armazenam enxofre e calcita (CaCO3)
Bacteria oxidantes de enxofre e
ferro – Thiobacillus e
Achromatium
• Filamentosas, deslizantes, oxidantes de
enxofre
• Longas e com grande diâmetro
• Sistemas de sedimentação de ETE
• Lagoas de despejo de dejetos
industriais: enlatados, gráficas, destilaria
Bacteria oxidantes de enxofre e
ferro – Beggiatoa
Bacteria oxidantes de
hidrogênio
• Ralstonia
• Alcaligenes
• Quimiolitotróficas (obtém energia é obtida a partir da
oxidação de compostos inorgânicos) oxidantes de hidrogênio
• Gram positivas/gram negativas
• Ralstonia, Pseudomonas, Paracoccus e Alcaligenes
• Enzimas hidrogenases
• Quimiolitotróficas facultativas
• Condições microaeróbicas (O2 – 5 a 10%)
Metanotróficos e
Metilotróficos
• Metano (CH4)
• Ambientes anóxicos (ausente de Oxigênio)
• Lodos, pântanos, zonas anóxicas de lagos, rumem de
mamíferos, formações carvoeiras
• Metanotróficas  oxidam Metano como única fonte de
carbono e energia;
• Aeróbicas = precisam de oxigênio para sua respiração. Sem
oxigênio, não há produção de adenosina trifosfato (ATP);
• Amplamente distribuídas na natureza
• Metilotróficos: organismos capazes de crescer utilizando
apenas compostos com um carbono
Pseudomonas e
Pseudomonadas
• Pseudomonas
• Burkholderia
• Zymomonas
• Xantomonas
• Bacilos retos,
• quimiorganotróficos
• e aeróbicos
• Xanthomonas
• Patógeno de plantas
• Grande número de lesões necrosantes nas plantas
• Pigmentos amarelos
Pseudomonas e
Pseudomonadas
• Zooglea
• Formação de um polímero extracelular
• Responsável pela agregação das células em flocos no lodo
ativado
Pseudomonas e
Pseudomonadas
• Gluconobacter
• Oxidação incompleta de açúcares ou álcoois a ácidos
• Oxidação de etanol a ácido acético
Pseudomonas e
Pseudomonadas
Características dos
Pseudomonadas
• Necessidades nutricionais bastante simples
• Quimiorganotróficos = que usam compostos orgânicos como
fonte de energia.
• pH neutro
• Mesófilos = que se multiplicam bem na faixa de temperatura
de 20 a 40o
C;
• Vários compostos orgânicos podem ser empregados como
fonte de carbono
• Organismos de importância ecológica no solo e na água
Pseudomonadas Patogênicos
Zymomonas
• Bacilos gram negativos
• Fermentadores de açúcar gerando etanol
• América do Sul e Central, África e Ásia
• Saccharomyces cerevisiae
• Fermentação de agave, garapa e mel
• Metabolismo fermentativo, anaeróbicos ou
• Microaerófilos : microrganismos que naturalmente precisam de "ar"
com características diferentes, ou seja, uns precisam mais de oxigênio e
outros de dióxido de carbono.
Bacteria acéticas
• Acetobacter
• Gluconobacter
• Bacilos móveis, aeróbicos, gram-negativos
• Oxidação incompleta de álcoois e açúcares levando ao
acúmulo de ácidos
• Usam etanol como substrato para produzir ácido acético
• pH abaixo de 5
Bacteria acéticas
• Produção comercial de vinagre
• Produção de ácido ascórbico
• Capacidade de sintetizar celulose
Bacteria aeróbias de vida
livre, fixadoras de nitrogênio
• Azotobacter
• Azomonas
• Microrganismos de solo
• Capazes de fixa N2 aerobicamente

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Anticorpos Função
Anticorpos FunçãoAnticorpos Função
Anticorpos Função
 
Aula 11 fungos
Aula   11 fungosAula   11 fungos
Aula 11 fungos
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 
Apresentação bactérias
Apresentação bactériasApresentação bactérias
Apresentação bactérias
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Sistema Complemento
Sistema ComplementoSistema Complemento
Sistema Complemento
 
Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Cocos Gram positivos
Cocos Gram positivosCocos Gram positivos
Cocos Gram positivos
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
 
Aula de microbiologia ppt
Aula de microbiologia   pptAula de microbiologia   ppt
Aula de microbiologia ppt
 
Aula Proteinas
Aula ProteinasAula Proteinas
Aula Proteinas
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímica
 
Slide imuno
Slide imunoSlide imuno
Slide imuno
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
 
Princípios de taxonomia
Princípios de taxonomiaPrincípios de taxonomia
Princípios de taxonomia
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
 
Aula 1- Digestivo de ruminantes e Ambiente RumenReticulo.ppt
Aula 1- Digestivo de ruminantes e Ambiente RumenReticulo.pptAula 1- Digestivo de ruminantes e Ambiente RumenReticulo.ppt
Aula 1- Digestivo de ruminantes e Ambiente RumenReticulo.ppt
 
Crescimento bacteriano
Crescimento bacterianoCrescimento bacteriano
Crescimento bacteriano
 
Biotecnologia
Biotecnologia Biotecnologia
Biotecnologia
 
AULA 1 - Introdução a Biotecnologia (1).pptx
AULA 1 - Introdução a Biotecnologia (1).pptxAULA 1 - Introdução a Biotecnologia (1).pptx
AULA 1 - Introdução a Biotecnologia (1).pptx
 

Destaque (12)

Clase 1
Clase 1Clase 1
Clase 1
 
Helicobacter pylori
Helicobacter pyloriHelicobacter pylori
Helicobacter pylori
 
REINO MÓNERA; CARACTERÍSTICAS Y CLASIFICACIÓN. Lic Javier Cucaita
REINO MÓNERA; CARACTERÍSTICAS Y CLASIFICACIÓN. Lic Javier CucaitaREINO MÓNERA; CARACTERÍSTICAS Y CLASIFICACIÓN. Lic Javier Cucaita
REINO MÓNERA; CARACTERÍSTICAS Y CLASIFICACIÓN. Lic Javier Cucaita
 
Clasificacion bacteriana
Clasificacion bacteriana Clasificacion bacteriana
Clasificacion bacteriana
 
5. Reino Monera
5. Reino Monera5. Reino Monera
5. Reino Monera
 
Tcc Helicobacter pylori
Tcc Helicobacter pyloriTcc Helicobacter pylori
Tcc Helicobacter pylori
 
Especialidade de bactérias
Especialidade de bactériasEspecialidade de bactérias
Especialidade de bactérias
 
H Pilori
H PiloriH Pilori
H Pilori
 
Helicobacter pylori[1]
Helicobacter pylori[1]Helicobacter pylori[1]
Helicobacter pylori[1]
 
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
 
Bacteria
BacteriaBacteria
Bacteria
 
Manual de hematologia
Manual de hematologiaManual de hematologia
Manual de hematologia
 

Semelhante a Aula bacteria

Microbiologia geral ensino superior -crescimento bacteriano.
Microbiologia geral ensino superior -crescimento bacteriano.Microbiologia geral ensino superior -crescimento bacteriano.
Microbiologia geral ensino superior -crescimento bacteriano.Jorgepedro38
 
Aula reino monera
Aula   reino moneraAula   reino monera
Aula reino moneraalunond
 
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoBacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoJaqueline Almeida
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoSafia Naser
 
Linhagens bacteria
Linhagens bacteriaLinhagens bacteria
Linhagens bacteriaRafael Nunes
 
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxAula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxJoaraSilva1
 

Semelhante a Aula bacteria (9)

Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Citologia Bacteriana - Parte 1.pdf
Citologia Bacteriana - Parte 1.pdfCitologia Bacteriana - Parte 1.pdf
Citologia Bacteriana - Parte 1.pdf
 
Microbiologia geral ensino superior -crescimento bacteriano.
Microbiologia geral ensino superior -crescimento bacteriano.Microbiologia geral ensino superior -crescimento bacteriano.
Microbiologia geral ensino superior -crescimento bacteriano.
 
Aula reino monera
Aula   reino moneraAula   reino monera
Aula reino monera
 
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoBacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de ação
 
Antibioticos
AntibioticosAntibioticos
Antibioticos
 
Linhagens bacteria
Linhagens bacteriaLinhagens bacteria
Linhagens bacteria
 
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxAula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
 

Último

análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

Aula bacteria

  • 2. Bactérias Gram positiva x Gram negativa As bactérias podem ser classificadas como Gram-positivas ou Gram-negativas, isto dependerá da parede celular da bactéria. Esta coloração permite distinguir os mais variados tipos de bactérias e que tipo de parede celular elas tem (se mais simples ou mais complexas, com mais ou menos peptideoglicanos – principal componente da parede celular bacteriana).
  • 3. Bactérias Gram positiva x Gram negativa
  • 4. • Entre 90/95% das Gram negativas são patogênicas • Muitas Gram positivas não são patogênicas, são úteis • Gram negativas: antibióticos têm dificuldade para agir • Bactérias patogênicas: toxinas • Endotoxinas/exotoxinas • Endotoxinas somente GRAM NEGATIVAS Denominada LPS (lipopolissacarídeo), que é causadora da patogenicidade. • Exotoxinas  GRAM NEGATIVAS e GRAM POSITIVAS: exotoxina rica em ácido lipoprotéico que confere aderência à bactéria.. Bactérias Gram positiva x Gram negativa
  • 5. Filo Proteobacteria • Gram negativos • Grande diversidade metabólica • Importância médica, industrial e agrícola
  • 8. Bactérias Púrpuras Fototróficas • Microrganismos fototrópicos anaeróbios podem apresentar bacterioclorofila; que é a clorofila de organismos fototrópicos anoxigênicos (fotossintese sem O2). Os microrganismos apresentam diversos pigmentos fotossintetizantes diferentes para que organismos possam coexistir em um mesmo habitat. • Ex = Chromatium, Ecthiorhodospira, Rhodobacter, Rhodospirillum
  • 9. Bactérias Púrpuras Fototróficas• Realizam fotossíntese anoxigênica • Utilização da energia luminosa para a síntese de ATP, pela fotofosforilação cíclica (síntese de ligações fosfato ricas em energia, tal como no ATP), sem a produção de O2. • bacterioclorofilas Pigmentos fotossintéticos de clorofila • Pigmentos carotenóides (laranja) • Coloração púrpura, vermelho ou marrom
  • 10. • Utilizam sulfeto de hidrogênio como doador de elétrons na redução de CO2 na fotossíntese Bactérias Púrpuras Sulfurosas
  • 11. • Utilizam sulfeto de hidrogênio como doador de elétrons na redução de CO2 na fotossíntese Bactérias Púrpuras Sulfurosas
  • 13. • Não utilizam sulfeto de hidrogênio como aceptor de elétrons • Organismos fotoheterotróficos. (organismos que utilizam a energia luminosa na síntese de matéria orgânica) • Diversidade nutricional: ácidos graxos, ácidos orgânicos, aminoácidos, açúcares, álcoois, aromáticos. • Todas são capazes de fixar nitrogênio Bactérias Púrpuras Não Sulfurosas
  • 14. Nitrosificantes e Nitrificantes BACTÉRIAS NITRIFICANTES •Capazes de crescer quimiolitotroficamente à custa de compostos reduzidos de nitrogênio inorgânico •Não existe organismo capaz de transformar amônia em nitrato – nitrificação •Ação de dois grupos distintos: • Bactérias que oxidam amônia – nitrosificantes • Bactérias que oxidam nitrito – as verdadeiras nitrificantes Bactérias nitrosificantes: gênero iniciado por NITROSO Nitrosomonas Bactérias nitrificantes: gênero iniciado por NITRO Nitrobacter
  • 17. Bacteria oxidantes de enxofre e ferro • Thiobacillus • Achromatium • Beggiatoa • Capacidade de crescer quimiolitotroficamente a partir de compostos de enxofre reduzido • Duas classes: pH neutro e pH ácido • Em pH ácido: algumas com capacidade de utilizar ferro
  • 18. Thiobacillus •Composto por várias bactérias bacilares gram-negativas •Grupo mais bem estudado •Acidófilas(crescem em ambientes com pH muito baixo 0,1 a 5) •Thiobacillus ferrooxidans  acidófila capaz de oxidar ferro •FeS2 (pirita de ferro)  principal fonte de FERRO e ENXOFRE Bacteria oxidantes de enxofre e ferro – Thiobacillus e Achromatium
  • 19. Achromatium •Quimiolitotrófico esférico •Obtém energia é obtida a partir da oxidação de compostos inorgânicos •Comum em sedimentos de água doce contendo enxofre •Armazenam enxofre e calcita (CaCO3) Bacteria oxidantes de enxofre e ferro – Thiobacillus e Achromatium
  • 20. • Filamentosas, deslizantes, oxidantes de enxofre • Longas e com grande diâmetro • Sistemas de sedimentação de ETE • Lagoas de despejo de dejetos industriais: enlatados, gráficas, destilaria Bacteria oxidantes de enxofre e ferro – Beggiatoa
  • 21. Bacteria oxidantes de hidrogênio • Ralstonia • Alcaligenes • Quimiolitotróficas (obtém energia é obtida a partir da oxidação de compostos inorgânicos) oxidantes de hidrogênio • Gram positivas/gram negativas • Ralstonia, Pseudomonas, Paracoccus e Alcaligenes • Enzimas hidrogenases • Quimiolitotróficas facultativas • Condições microaeróbicas (O2 – 5 a 10%)
  • 22. Metanotróficos e Metilotróficos • Metano (CH4) • Ambientes anóxicos (ausente de Oxigênio) • Lodos, pântanos, zonas anóxicas de lagos, rumem de mamíferos, formações carvoeiras • Metanotróficas  oxidam Metano como única fonte de carbono e energia; • Aeróbicas = precisam de oxigênio para sua respiração. Sem oxigênio, não há produção de adenosina trifosfato (ATP); • Amplamente distribuídas na natureza • Metilotróficos: organismos capazes de crescer utilizando apenas compostos com um carbono
  • 23. Pseudomonas e Pseudomonadas • Pseudomonas • Burkholderia • Zymomonas • Xantomonas • Bacilos retos, • quimiorganotróficos • e aeróbicos
  • 24. • Xanthomonas • Patógeno de plantas • Grande número de lesões necrosantes nas plantas • Pigmentos amarelos Pseudomonas e Pseudomonadas
  • 25. • Zooglea • Formação de um polímero extracelular • Responsável pela agregação das células em flocos no lodo ativado Pseudomonas e Pseudomonadas
  • 26. • Gluconobacter • Oxidação incompleta de açúcares ou álcoois a ácidos • Oxidação de etanol a ácido acético Pseudomonas e Pseudomonadas
  • 27. Características dos Pseudomonadas • Necessidades nutricionais bastante simples • Quimiorganotróficos = que usam compostos orgânicos como fonte de energia. • pH neutro • Mesófilos = que se multiplicam bem na faixa de temperatura de 20 a 40o C; • Vários compostos orgânicos podem ser empregados como fonte de carbono • Organismos de importância ecológica no solo e na água
  • 29. Zymomonas • Bacilos gram negativos • Fermentadores de açúcar gerando etanol • América do Sul e Central, África e Ásia • Saccharomyces cerevisiae • Fermentação de agave, garapa e mel • Metabolismo fermentativo, anaeróbicos ou • Microaerófilos : microrganismos que naturalmente precisam de "ar" com características diferentes, ou seja, uns precisam mais de oxigênio e outros de dióxido de carbono.
  • 30. Bacteria acéticas • Acetobacter • Gluconobacter • Bacilos móveis, aeróbicos, gram-negativos • Oxidação incompleta de álcoois e açúcares levando ao acúmulo de ácidos • Usam etanol como substrato para produzir ácido acético • pH abaixo de 5
  • 31. Bacteria acéticas • Produção comercial de vinagre • Produção de ácido ascórbico • Capacidade de sintetizar celulose
  • 32. Bacteria aeróbias de vida livre, fixadoras de nitrogênio • Azotobacter • Azomonas • Microrganismos de solo • Capazes de fixa N2 aerobicamente