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Campus Campo Novo do Parecis-IFMT
Curso: Agronomia
Disciplina: Zootecnia II (Bovinos e Ovinos)
Profa. Dra. Mirian Lima Fernandes
2022/2
BOVINOCULTURA
Sistema Digestivo de
Ruminantes
Introdução geral aos ruminantes
Objetivo
Estudar de forma sucinta o
sistema digestório dos
ruminantes e cuidados com os
mesmos em amamentação
Introdução geral aos ruminantes
Conteúdo
a) Sistema Digestório de
Ruminantes
b) Digestão e absorção dos
alimentos
c) Digestão no Período de
Amamentação
d) Cuidados na Alimentação de
Ruminantes
O que são ruminantes?
 São mamíferos herbívoros;
 Alimentação é de origem vegetal;
 Possuem vários compartimentos gástricos (poligástricos);
O estômago tem quatro
compartimentos: rúmen,
retículo, omaso e abomaso.
Sistema Digestivo de Ruminantes
Não Ruminantes
Ruminantes
poligástricos
Coelhos
Equinos
Bovinos
Caprinos
Ovinos
Bubalinos
Aparelho digestivo
 Consiste em um tubo muscular revestido por
mucosa que é continua com a pele externa
na boca e no ânus.
-Trato gastrointestinal
Aparelho digestivo
Regurgitação e ruminação
Função do Aparelho Digestivo
• Fornecer ao organismo, de forma contínua, nutrientes, água
e eletrólitos;
• Armazenar alimentos por um determinado período de tempo
e liberá-los parcialmente para sofrerem digestão;
• Ingerir, triturar (quebrar, mastigar) e digerir os alimentos;
• Absorver os nutrientes;
• Eliminar os resíduos sólidos, ou seja, resíduos alimentares
(produtos não digeridos).
Fatores responsáveis pela digestão
 Fatores mecânicos - mastigação, deglutição, regurgitação, motilidade
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 Fatores secretórios - atividades das glândulas digestivas;
 Fatores químicos - enzimas, e substâncias químicas (ex: HCl), produzida
pela mucosa gástrica;
 Fatores microbianos - atividades secretoras dos microorganismos
(bactérias, protozoários, fungos) presentes no estômago e intestino;
Sistema digestório de Ruminantes
• Boca
• Cavidade bucal (lábios, bochechas, língua, dentes)
• Esôfago
• Pré-Estômago (rúmen, retículo, omaso)
• Estômago verdadeiro ou glandular: abomaso
• Intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo
• Intestino grosso: ceco, colón e reto
• Ânus
• Órgãos acessórios ou Glândulas Anexas: glândulas
salivares, fígado e pâncreas
Boca
 Lábios: apreensão do alimento
 Dentes: apreensão e mastigação
 Língua: apreensão, mistura e deglutição do alimento
além do sentido do gosto
 Glândulas Salivares: secretam a saliva
Boca
Glândulas Salivares
 Água
 Mucina
 Uréia
 Potássio, Cálcio, Fósforo (fosfato)
 Bicarbonato
 Aminoácidos
 De 100 a 180L
 pH (8,1 a 8,5)
Composição da saliva
 Umectante
 Lubrificante
 Nutritiva
 Digestiva
 Antiespumante no rúmen
 Tamponante (evita a queda do pH ruminal)
Funções da Saliva
Função: Transportar o alimento da Boca para
o Estômago.
Esôfago
 Estômago Composto:
• Pré-Estômago
• Estômago Verdadeiro ou Glandular
 Estômago Composto:
• Pré-Estômago
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Rúmen
 Armazena, mistura e dividi o alimento.
 Retenção de partículas longas.
 Fermentação microbiana.
 Absorção dos ácidos graxos voláteis (AGV).
 Produção de gases.
Retículo
 Encaminha o alimento para o rúmen ou para o omaso ou de
volta a boca (regurgitação).
 Fermentação microbiana.
 Absorção dos AGV, de água e eletrólitos.
 Produção e expulsão de gases (eructação).
Omaso
Absorção de água, sódio, fósforo, potássio e de ácidos
graxos voláteis residuais.
Abomaso
Estômago verdadeiro
 Secreção do suco gástrico.
 Secreção de ac. clorídrico (HCl) que Acidifica o bolo alimentar.
 Secreção de enzimas digestivas que inicia a digestão de
alimentos não fermentados no rúmen e retículo.
 Digestão da proteína bacteriana (de 0.5 a 2.5 kg por dia).
Ruminação
Importância da Ruminação
 Reduzir o tamanho dos alimentos, das partículas, assim favorece a digestão.
 Favorece a ação dos microrganismos sobre o alimento.
 Propicia a passagem das partículas não digeridas para adiante, por isso
aumenta a capacidade de consumo.
 Ruminação e movimentos ruminais auxiliam a estratificação do rúmen e a
eliminação dos gases.
 Estimular a produção de saliva.

Zona Pastosa
Zona Líquida
Gás
Zona Sólida
Estratificação da digesta
O órgão movimenta-se
continuamente, a um
ritmo de um a três
movimentos por minuto,
proporcionando uma
divisão física (conhecida
pelo nome de
estratificação da digesta) e
mistura das forragens e
outras partículas ingeridas
aos líquidos.
Intestinos
Delgado
Duodeno Jejuno Íleo
Ceco Cólon reto
2. Intestino Grosso: ceco (saco cego),
cólon (parte mais volumosa do intestino
grosso) e reto (termina no ânus).
1.Intestino Delgado: duodeno (porção ativa de
digestão e absorção), jejuno (porção para
absorção) e íleo (porção para absorção e
reabsorção);
 Função:
• Digerir (suco pancreático, bile
e suco entérico) e absorver a
maioria dos nutrientes dos
alimentos.
Intestino Delgado
 Função:
• Fermentação microbiana no ceco e cólon.
• Digestão de alimentos, incluindo os fibrosos.
• Síntese de vitaminas K e algumas do complexo B.
• Reabsorção da água.
• Formação das fezes.
Intestino Grosso
 Funções:
• Produção e secreção da
bile para à emulsão das
gorduras e absorção de
compostos lipossolúveis.
Fígado
Fígado
 Funções:
• Regulação do metabolismo de carboidratos e gorduras e dos
hormônios;
• Síntese e degradação de proteínas, formação da ureia, ácido
úrico;
• Depósito de várias vitaminas e minerais;
• Desintoxicação;
• Reservatório de sangue.
Produção e Secreção da bile
 Produzida pelos hepatócitos.
 Secretada e concentrada na vesícula biliar e depois secretada no
trato digestivo.
 Formada continuamente, mas há um aumento da produção
durante a digestão.
 Faz com que o colesterol, as gorduras e as vitaminas
(lipossolúveis) dos alimentos sejam mais solúveis, facilitando a
ação das lipases.
Funções:
 Produz o suco pancreático que:
• Contem bicarbonato que diminui a acidez do bolo
alimentar que chega ao duodeno;
• Contem enzimas que atuam no processo digestivo
de proteínas, lipídeos e carboidratos.
• Produção de hormônios – controle da glicose.
Pâncreas
Enzimas do pâncreas
Enzimas do Intestino Delgado
DIGESTÃO
FERMENTATIVA
Realizada por bactérias, protozoários e fungos no
Rúmen, Reticulo
Intestino Grosso
Alimento
Água Matéria seca
Matéria orgânica Matéria inorgânica
Carboidratos Proteína lipídeos vitaminas Minerais
Não estruturais
Estruturais
Carboidratos
Celulose
Hemicelulose
Pectina
Lignina
Amido
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Sacarose
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
Os produtos finais da
fermentação
microbiana dos
carboidratos no rúmen
são os ácidos graxos
voláteis (AGVs), sendo
o acético, o
propiônico e o
butírico os três mais
importantes ácidos
formados juntamente
com os gases de
dióxido de carbono
(C02) e metano (CH4)
Triacilgliceróis
Fosfolipídeos
Glicolipídeos
Triacilgliceróis
Rúmen
Vasos
linfáticos
Intestino
AGI
Dieta
Grãos
forragem
Glicerol
AGV
AGS livres
Fosfolipídios
Bacterianos
AGS livres
Triacilgliceróis
Bactérias
AGV - ácidos graxos voláteis
AGI - ácidos graxos insaturados
AGS - ácidos graxos saturados
DIGESTÃO DE LIPÍDEOS
Sangue
PB da dieta
Proteína Verdadeira
NNP
PNDR
Amônia
Rúmen
Bactéria
Amônia no
sangue
N salivar
Intestino
Aminoácidos
Absorvidos
Fezes
Proteína
Microbiana
Fígado
amônia  ureia
Ureia e amônia no sangue
Sangue
NNP – nitrogênio não proteico
PNDR - proteína não degradável no rúmen
DIGESTÃO DE PROTEÍNAS
RÚMEN e RETÍCULO
 São considerados câmaras fermentativas, pois neles
vivem milhares de microrganismos que vivem em
simbiose com o animal hospedeiro.
 Estes microrganismos utilizam os alimentos como
substrato alimentar, tirando deles os nutrientes
necessários para sua multiplicação e crescimento e em
troca liberam energia na forma de ácidos graxos
voláteis que são absorvidos.
Carboidratos
Oligossacarídeos
Dissacarídeos
Monossacarídeos
Membrana celular bacteriana
Monossacarídeos
Proteína microbiana
Proteínas
Grandes peptídeos
Pequenos petídeos
Aminoácidos
• Esquema geral da degradação extra e intracelular de proteínas e carboidratos pelas
bactérias ruminais.
METABOLISMO MICROBIANO
Energia Nitrogênio
Metano
Gás Carbônico
Ácidos Graxos Voláteis (Acético, Propiônico e Butílico)
Proteína
Microbiana
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e ação da microbiota
 Possibilidade de utilizar dietas com alto teor de fibra
 Desdobrar (digerir) a pectina, hemicelulose e celulose
 Síntese de vitamina K e algumas do complexo B
 Capacidade de utilizar nitrogênio não proteico (ureia).
Ruminantes em amamentação
Goteira Esofágica
 Comunicação do rúmen com o retículo.
 Normalmente, as bordas da goteira esofágica estão separadas,
deixando passar certos tipos de alimento (forragens sólidas, água,
etc.).
 Mas, nos filhotes, a ingestão de leite provoca um reflexo que
faz com que as bordas da goteira se unam, o leite passe
diretamente ao abomaso.
Suco e orifício retículo-omasal
Microbiologia do
Rúmen/Retículo
Bactérias, protozoários e fungos
Microbiologia do Rúmen/Retículo
 Microrganismos :
• Celulolíticos, hemicelulolíticos, pectinolíticos, amilolíticos,
proteolíticos, lipolíticos, etc
• Que utilizam carboidratos estruturais, açucares, ácidos
intermediários, proteínas, lipídios, etc
• Produtores de metano, amônia, acido lático, ácido propiônico,
etc
 Fatores que afetam a microbiota:
• Tipo de dieta (volumoso, concentrado)
• Tempo de ruminação
• Produção de saliva
• Consumo de água
• Intervalo entre a alimentação
• Tempo de passagem da dieta.
Microbiologia do Rúmen/Retículo
 Dietas ricas em hidratos de carbonos fermentáveis
aumentam os protozoários;
 Fome diminui os protozoários
 Aumento da frequência das refeições diminui a variação na
microbiota
Microbiologia do Rúmen/Retículo
 Dietas ricas em concentrados aumentam o lactato, aumentando
as bactérias tolerantes a acidez e que utilizam o lactato;
 Em pH menor que 6,0, ocorre uma diminuição das
metanogênicas, celulolíticas e protozoários;
 Em pH abaixo de 5,5 a 5,0, a sobrevivência dos microrganismos é
comprometida;
 pH abaixo de 6,0 é considerado acidose
Microbiologia do Rúmen/Retículo
Analise Ruminal
Ambiente Rúmen/Retículo
Ruminantes
 Apresentam trato gastrointestinal especializado na
fermentação do alimento de origem vegetal, rico em
fibras.
 Se alimentam basicamente de volumosos (pasto, feno,
palhas e silagens) e concentrados (grãos e farelos).
Alimentos (vegetais)
 São ricos em fibra (polissacarídeos estruturais).
 Apresentam hidratos de carbono (celulose, hemicelulose) em maior
proporção.
 Os microrganismos são capazes de digerir (fermentam) essa fibra.
 Os grãos e farelos apresentam também amido (hidratos de carbono).
 Sua digestibilidade é maior e mais rápida.
Fermentação
 Durante a fermentação dos hidratos de carbono há produção de
ácidos graxos voláteis (AGV):
• Suprem de 60 a 80% das necessidades energéticas.
Ácido acético (C2)
Ácido propiônico (C3)
Ácido butírico (C4)
 Durante a fermentação dos hidratos de carbono há produção
de gases:
• Gás carbônico (CO2)
• Metano (CH4)
• São eliminados por eructação principalmente.
Fermentação
 Fermentação aeróbica:
• Glicose + O2  ATP + CO2 + H2O + calor
 Fermentação anaeróbica:
• Glicose  ác. acético + ác. propiônico + ác. butírico + CO2 +
H2O + CH4 + calor
Fermentação
Alimentos (vegetais)
 Apresentam também proteínas, gorduras, vitaminas,
minerais e água.
 As vitaminas e minerais não sofrem processo de digestão.
 As proteínas e gorduras também são fermentadas pelos
microrganismos.
 Durante a fermentação das proteínas e da ureia há produção de
amônia (NH3):
 Os microrganismos (bactérias) utilizam a amônia para sintetizar
proteína microbiana.
 Os microrganismos ruminais são constituídos de 40 a 45% de
proteína.
 Suprem a maior parte das necessidades proteicas.
Fermentação
Motilidade Ruminal
 Funções
• Misturar o alimento
• Promover a eructação (eliminação de gases)
• Conduzir o alimento mais denso para o omaso
• Dar inicio ao processo de ruminação-regurgitação
• As contrações ocorrem a cada 60 segundos
• Alimentos de maior densidade como grãos diminuem a
motilidade
• Alimentos finamente moídos mesmos os volumosos, como fenos
e palhas, diminuem a motilidade
Motilidade Ruminal
Processo de ruminação
 Envolve a:
• Regurgitação
• Remastigação
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Ruminação
 Estimulada pela ingesta de partículas entre 1 a 7 cm.
 Volumosos aumentam o tempo de ruminação
 Concentrados diminuem
 Partículas menores que 1 cm também diminuem o tempo de
ruminação.
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 Auxilia a regulação do pH ruminal pela produção de saliva.
Ruminação
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 Auxilia na regulação e no funcionamento ruminal.
 Apresenta um pH de 8,1 com bicarbonato e fosfato como
tampões, para manter o pH do rúmen próximo a neutralidade
(6,0 a 7,0).
 Em bovinos há secreção de 90 a 190 L/dia.
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Eructação
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Timpanismo
 Acumulo de gases no rúmen.
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Sistema Digestivo Ruminantes

  • 1. Campus Campo Novo do Parecis-IFMT Curso: Agronomia Disciplina: Zootecnia II (Bovinos e Ovinos) Profa. Dra. Mirian Lima Fernandes 2022/2
  • 4. Objetivo Estudar de forma sucinta o sistema digestório dos ruminantes e cuidados com os mesmos em amamentação Introdução geral aos ruminantes Conteúdo a) Sistema Digestório de Ruminantes b) Digestão e absorção dos alimentos c) Digestão no Período de Amamentação d) Cuidados na Alimentação de Ruminantes
  • 5. O que são ruminantes?  São mamíferos herbívoros;  Alimentação é de origem vegetal;  Possuem vários compartimentos gástricos (poligástricos); O estômago tem quatro compartimentos: rúmen, retículo, omaso e abomaso. Sistema Digestivo de Ruminantes
  • 7. Aparelho digestivo  Consiste em um tubo muscular revestido por mucosa que é continua com a pele externa na boca e no ânus. -Trato gastrointestinal
  • 10. Função do Aparelho Digestivo • Fornecer ao organismo, de forma contínua, nutrientes, água e eletrólitos; • Armazenar alimentos por um determinado período de tempo e liberá-los parcialmente para sofrerem digestão; • Ingerir, triturar (quebrar, mastigar) e digerir os alimentos; • Absorver os nutrientes; • Eliminar os resíduos sólidos, ou seja, resíduos alimentares (produtos não digeridos).
  • 11. Fatores responsáveis pela digestão  Fatores mecânicos - mastigação, deglutição, regurgitação, motilidade gástrica e intestinal e defecação;  Fatores secretórios - atividades das glândulas digestivas;  Fatores químicos - enzimas, e substâncias químicas (ex: HCl), produzida pela mucosa gástrica;  Fatores microbianos - atividades secretoras dos microorganismos (bactérias, protozoários, fungos) presentes no estômago e intestino;
  • 12. Sistema digestório de Ruminantes • Boca • Cavidade bucal (lábios, bochechas, língua, dentes) • Esôfago • Pré-Estômago (rúmen, retículo, omaso) • Estômago verdadeiro ou glandular: abomaso • Intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo • Intestino grosso: ceco, colón e reto • Ânus • Órgãos acessórios ou Glândulas Anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas
  • 13.
  • 14. Boca
  • 15.  Lábios: apreensão do alimento  Dentes: apreensão e mastigação  Língua: apreensão, mistura e deglutição do alimento além do sentido do gosto  Glândulas Salivares: secretam a saliva Boca
  • 17.  Água  Mucina  Uréia  Potássio, Cálcio, Fósforo (fosfato)  Bicarbonato  Aminoácidos  De 100 a 180L  pH (8,1 a 8,5) Composição da saliva
  • 18.  Umectante  Lubrificante  Nutritiva  Digestiva  Antiespumante no rúmen  Tamponante (evita a queda do pH ruminal) Funções da Saliva
  • 19. Função: Transportar o alimento da Boca para o Estômago. Esôfago
  • 20.  Estômago Composto: • Pré-Estômago • Estômago Verdadeiro ou Glandular
  • 21.  Estômago Composto: • Pré-Estômago • Estômago Verdadeiro ou Glandular
  • 22. Rúmen  Armazena, mistura e dividi o alimento.  Retenção de partículas longas.  Fermentação microbiana.  Absorção dos ácidos graxos voláteis (AGV).  Produção de gases.
  • 23. Retículo  Encaminha o alimento para o rúmen ou para o omaso ou de volta a boca (regurgitação).  Fermentação microbiana.  Absorção dos AGV, de água e eletrólitos.  Produção e expulsão de gases (eructação).
  • 24. Omaso Absorção de água, sódio, fósforo, potássio e de ácidos graxos voláteis residuais.
  • 25. Abomaso Estômago verdadeiro  Secreção do suco gástrico.  Secreção de ac. clorídrico (HCl) que Acidifica o bolo alimentar.  Secreção de enzimas digestivas que inicia a digestão de alimentos não fermentados no rúmen e retículo.  Digestão da proteína bacteriana (de 0.5 a 2.5 kg por dia).
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 30. Importância da Ruminação  Reduzir o tamanho dos alimentos, das partículas, assim favorece a digestão.  Favorece a ação dos microrganismos sobre o alimento.  Propicia a passagem das partículas não digeridas para adiante, por isso aumenta a capacidade de consumo.  Ruminação e movimentos ruminais auxiliam a estratificação do rúmen e a eliminação dos gases.  Estimular a produção de saliva.
  • 31.  Zona Pastosa Zona Líquida Gás Zona Sólida Estratificação da digesta O órgão movimenta-se continuamente, a um ritmo de um a três movimentos por minuto, proporcionando uma divisão física (conhecida pelo nome de estratificação da digesta) e mistura das forragens e outras partículas ingeridas aos líquidos.
  • 32. Intestinos Delgado Duodeno Jejuno Íleo Ceco Cólon reto 2. Intestino Grosso: ceco (saco cego), cólon (parte mais volumosa do intestino grosso) e reto (termina no ânus). 1.Intestino Delgado: duodeno (porção ativa de digestão e absorção), jejuno (porção para absorção) e íleo (porção para absorção e reabsorção);
  • 33.  Função: • Digerir (suco pancreático, bile e suco entérico) e absorver a maioria dos nutrientes dos alimentos. Intestino Delgado
  • 34.  Função: • Fermentação microbiana no ceco e cólon. • Digestão de alimentos, incluindo os fibrosos. • Síntese de vitaminas K e algumas do complexo B. • Reabsorção da água. • Formação das fezes. Intestino Grosso
  • 35.
  • 36.  Funções: • Produção e secreção da bile para à emulsão das gorduras e absorção de compostos lipossolúveis. Fígado
  • 37. Fígado  Funções: • Regulação do metabolismo de carboidratos e gorduras e dos hormônios; • Síntese e degradação de proteínas, formação da ureia, ácido úrico; • Depósito de várias vitaminas e minerais; • Desintoxicação; • Reservatório de sangue.
  • 38. Produção e Secreção da bile  Produzida pelos hepatócitos.  Secretada e concentrada na vesícula biliar e depois secretada no trato digestivo.  Formada continuamente, mas há um aumento da produção durante a digestão.  Faz com que o colesterol, as gorduras e as vitaminas (lipossolúveis) dos alimentos sejam mais solúveis, facilitando a ação das lipases.
  • 39.
  • 40. Funções:  Produz o suco pancreático que: • Contem bicarbonato que diminui a acidez do bolo alimentar que chega ao duodeno; • Contem enzimas que atuam no processo digestivo de proteínas, lipídeos e carboidratos. • Produção de hormônios – controle da glicose. Pâncreas
  • 41.
  • 44. DIGESTÃO FERMENTATIVA Realizada por bactérias, protozoários e fungos no Rúmen, Reticulo Intestino Grosso
  • 45. Alimento Água Matéria seca Matéria orgânica Matéria inorgânica Carboidratos Proteína lipídeos vitaminas Minerais
  • 47. DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS Os produtos finais da fermentação microbiana dos carboidratos no rúmen são os ácidos graxos voláteis (AGVs), sendo o acético, o propiônico e o butírico os três mais importantes ácidos formados juntamente com os gases de dióxido de carbono (C02) e metano (CH4)
  • 49. PB da dieta Proteína Verdadeira NNP PNDR Amônia Rúmen Bactéria Amônia no sangue N salivar Intestino Aminoácidos Absorvidos Fezes Proteína Microbiana Fígado amônia  ureia Ureia e amônia no sangue Sangue NNP – nitrogênio não proteico PNDR - proteína não degradável no rúmen DIGESTÃO DE PROTEÍNAS
  • 50. RÚMEN e RETÍCULO  São considerados câmaras fermentativas, pois neles vivem milhares de microrganismos que vivem em simbiose com o animal hospedeiro.  Estes microrganismos utilizam os alimentos como substrato alimentar, tirando deles os nutrientes necessários para sua multiplicação e crescimento e em troca liberam energia na forma de ácidos graxos voláteis que são absorvidos.
  • 51. Carboidratos Oligossacarídeos Dissacarídeos Monossacarídeos Membrana celular bacteriana Monossacarídeos Proteína microbiana Proteínas Grandes peptídeos Pequenos petídeos Aminoácidos • Esquema geral da degradação extra e intracelular de proteínas e carboidratos pelas bactérias ruminais.
  • 52. METABOLISMO MICROBIANO Energia Nitrogênio Metano Gás Carbônico Ácidos Graxos Voláteis (Acético, Propiônico e Butílico) Proteína Microbiana
  • 53.
  • 54. Benefícios da digestão fermentativa e ação da microbiota  Possibilidade de utilizar dietas com alto teor de fibra  Desdobrar (digerir) a pectina, hemicelulose e celulose  Síntese de vitamina K e algumas do complexo B  Capacidade de utilizar nitrogênio não proteico (ureia).
  • 56.
  • 57. Goteira Esofágica  Comunicação do rúmen com o retículo.  Normalmente, as bordas da goteira esofágica estão separadas, deixando passar certos tipos de alimento (forragens sólidas, água, etc.).  Mas, nos filhotes, a ingestão de leite provoca um reflexo que faz com que as bordas da goteira se unam, o leite passe diretamente ao abomaso.
  • 58. Suco e orifício retículo-omasal
  • 59.
  • 61. Microbiologia do Rúmen/Retículo  Microrganismos : • Celulolíticos, hemicelulolíticos, pectinolíticos, amilolíticos, proteolíticos, lipolíticos, etc • Que utilizam carboidratos estruturais, açucares, ácidos intermediários, proteínas, lipídios, etc • Produtores de metano, amônia, acido lático, ácido propiônico, etc
  • 62.  Fatores que afetam a microbiota: • Tipo de dieta (volumoso, concentrado) • Tempo de ruminação • Produção de saliva • Consumo de água • Intervalo entre a alimentação • Tempo de passagem da dieta. Microbiologia do Rúmen/Retículo
  • 63.  Dietas ricas em hidratos de carbonos fermentáveis aumentam os protozoários;  Fome diminui os protozoários  Aumento da frequência das refeições diminui a variação na microbiota Microbiologia do Rúmen/Retículo
  • 64.  Dietas ricas em concentrados aumentam o lactato, aumentando as bactérias tolerantes a acidez e que utilizam o lactato;  Em pH menor que 6,0, ocorre uma diminuição das metanogênicas, celulolíticas e protozoários;  Em pH abaixo de 5,5 a 5,0, a sobrevivência dos microrganismos é comprometida;  pH abaixo de 6,0 é considerado acidose Microbiologia do Rúmen/Retículo
  • 67. Ruminantes  Apresentam trato gastrointestinal especializado na fermentação do alimento de origem vegetal, rico em fibras.  Se alimentam basicamente de volumosos (pasto, feno, palhas e silagens) e concentrados (grãos e farelos).
  • 68.
  • 69. Alimentos (vegetais)  São ricos em fibra (polissacarídeos estruturais).  Apresentam hidratos de carbono (celulose, hemicelulose) em maior proporção.  Os microrganismos são capazes de digerir (fermentam) essa fibra.  Os grãos e farelos apresentam também amido (hidratos de carbono).  Sua digestibilidade é maior e mais rápida.
  • 70. Fermentação  Durante a fermentação dos hidratos de carbono há produção de ácidos graxos voláteis (AGV): • Suprem de 60 a 80% das necessidades energéticas. Ácido acético (C2) Ácido propiônico (C3) Ácido butírico (C4)
  • 71.  Durante a fermentação dos hidratos de carbono há produção de gases: • Gás carbônico (CO2) • Metano (CH4) • São eliminados por eructação principalmente. Fermentação
  • 72.  Fermentação aeróbica: • Glicose + O2  ATP + CO2 + H2O + calor  Fermentação anaeróbica: • Glicose  ác. acético + ác. propiônico + ác. butírico + CO2 + H2O + CH4 + calor Fermentação
  • 73.
  • 74. Alimentos (vegetais)  Apresentam também proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e água.  As vitaminas e minerais não sofrem processo de digestão.  As proteínas e gorduras também são fermentadas pelos microrganismos.
  • 75.  Durante a fermentação das proteínas e da ureia há produção de amônia (NH3):  Os microrganismos (bactérias) utilizam a amônia para sintetizar proteína microbiana.  Os microrganismos ruminais são constituídos de 40 a 45% de proteína.  Suprem a maior parte das necessidades proteicas. Fermentação
  • 76.
  • 77.
  • 78. Motilidade Ruminal  Funções • Misturar o alimento • Promover a eructação (eliminação de gases) • Conduzir o alimento mais denso para o omaso • Dar inicio ao processo de ruminação-regurgitação
  • 79. • As contrações ocorrem a cada 60 segundos • Alimentos de maior densidade como grãos diminuem a motilidade • Alimentos finamente moídos mesmos os volumosos, como fenos e palhas, diminuem a motilidade Motilidade Ruminal
  • 80. Processo de ruminação  Envolve a: • Regurgitação • Remastigação • Reinsalivação • Redeglutição
  • 81. Ruminação  Estimulada pela ingesta de partículas entre 1 a 7 cm.  Volumosos aumentam o tempo de ruminação  Concentrados diminuem  Partículas menores que 1 cm também diminuem o tempo de ruminação.
  • 82.
  • 83.  Quebra a película que reveste o tecido vegetal  Reduz o tamanho de partícula  Aumenta a superfície de contato do microrganismo com a digesta  Aumenta a gravidade especifica da forragem  Auxilia a regulação do pH ruminal pela produção de saliva. Ruminação
  • 84. Importância da saliva  Auxilia na regulação e no funcionamento ruminal.  Apresenta um pH de 8,1 com bicarbonato e fosfato como tampões, para manter o pH do rúmen próximo a neutralidade (6,0 a 7,0).  Em bovinos há secreção de 90 a 190 L/dia.  Ação antiespumantes.  Apresentam ureia.
  • 85. Eructação  Eliminação dos gases pela boca.  O volume eliminado é cerca de 0,5 a 1L/minuto pode chegar a 15L/minuto após a ingestão de concentrados.
  • 86. Timpanismo  Acumulo de gases no rúmen.  Ocorre por excesso de gases produzidos e/ou pela dificuldade de realizar a eructação.  Concentrados e leguminosas aumentam a ocorrência de timpanismo  Timpanismo espumoso: varias pequenas bolhas espalhadas pelo rúmen.
  • 87.
  • 89. Qualquer alteração da dieta deve ser feita com cautela e período de adaptação.