SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
S4                   Barbas CSV, Borges ER, Antunes T




Capítulo 2Capítulo 2
Vasculites pulmonares: quando suspeitar e como fazer o
diagnóstico*
Pulmonary vasculitis: when suspicion equal diagnosis
              CARMEN SÍLVIA VALENTE BARBAS 1 , EDUARDO DA ROSA BORGES 2 , TELMA ANTUNES 3


Resumo                                                            Abstract
As vasculites pulmonares primárias são caracterizadas por         The primary forms of pulmonary vasculitis are characterized
processo inflamatório na parede dos vasos pulmonares que          by an inflammatory process in the pulmonary vessel walls,
leva a isquemia e hemorragia pulmonar com as conseqüentes         leading to pulmonary ischemia and hemorrhage and the
expressões clínicas e radiológicas. As vasculites pulmonares      consequent clinical and radiological manifestations. These
primárias são acompanhadas de expressão sistêmicas cutâneas,      forms of vasculitis are accompanied by symptoms involving
em nervos periféricos, rins, seios da face, olhos e ouvidos,      the skin, peripheral nerves, kidneys, sinuses, eyes, ears and
além do trato gastrintestinal, e sistemas cardíaco e nervoso      gastrointestinal tract, as well as the cardiac and central
central. O diagnóstico é feito através da associação das          nervous systems. The diagnosis is made through analysis of
informações clínicas, radiológicas e anatomopatológicas. O        the clinical, radiological and pathological data. When
tratamento com corticosteróides e imunossupressores deve ser      treatment with corticosteroids and immunosuppressive
instituído precocemente e apresenta altas taxas de remissão.      therapy is initiated early, remission rates are high.

Descritores: Vasculite/radiografia; Vasculite/quimioterapia;      Keywords: Vasculitis/radiography; Vasculitis/drug therapy;
Doenças pulmonares/diagnóstico; Doenças pulmonares/               Lung diseases/diagnosis; Lung diseases/drug therapy; Wegener´s
quimioterapia; Granulomatose de Wegener /diagnóstico;             granulomatosis/diagnosis; Churg-Strauss syndrome/diagnosis;
Síndrome de Churg-Strauss/diagnóstico; Diagnóstico diferencial;   Diagnosis, differential; Antibodies, antineutrophil cytoplasmic/
Anticorpos anticitoplasma de neutrófilos /uso diagnóstico;        diagnostic use; Adrenal córtex hormones/therapeutic use;
Corticosteróides/ uso terapêutico; Imunosupressores/uso           Immunosuppressive agents/therapeutic use, Skin manifestations;
terapêutico; Manifestações cutâneas; Manifestações oculares;      Ocular manifestations; Neurological manifestations.
Manifestações neurológicas

INTRODUÇÃO
    As vasculites pulmonares primárias caracteri-                 os sintomas e sinais radiológicos e tomográficos
zam-se pela inflamação dos vasos pulmonares na                    apresentados pelos pacientes, será caracterizado
ausência de doença reumatológica e/ou neoplásica                  o tipo de vasculite pulmonar.
diagnosticada (lúpus eritematoso sistêmico, artrite                   Os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes
reumatóide, síndrome de Sjögren, polidermatomio-                  são conseqüentes à isquemia e/ou sangramento do
site e as neoplasias) e/ou de exposição ambiental                 território pulmonar acometido. A isquemia será
e/ou a drogas, quando, então, passam a ser classifi-              decorrente da inflamação da parede dos vasos
cadas como vasculites secundárias.(1-4) O processo                pulmonares e conseqüente diminuição de sua luz,
inflamatório (presença de neutrófilos na parede                   com hipoperfusão do tecido adjacente e o sangra-
dos vasos pulmonares) pode acometer as artérias                   mento conseqüente à ruptura da parede dos vasos
e veias de grande, médio e pequeno calibre, assim                 acometidos e/ou dos aneurismas formados após o
como os capilares pulmonares. De acordo com o                     processo de reparação e/ou ainda conseqüente à
vaso acometido, o grau do acometimento e o tipo                   capilarite pulmonar.
de lesão histológica apresentada, assim como com                      Deve-se pensar no diagnóstico de vasculite



* Trabalho realizado no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo,
(SP) Brasil.
1. Professora Livre-Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo, (SP) Brasil.
2. Pós-graduando da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo, (SP) Brasil.
3. Doutora em Pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo, (SP) Brasil.



J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8
Vasculites pulmonares: quando suspeitar e como fazer o diagnóstico                                                 S5




Figura 1- Lesões ulceradas cutâneas características de vasculite sistêmica.



pulmonar nos pacientes com hemoptise e/ou san-                   As vasculites pulmonares, normalmente se apresen-
gramento alveolar e nos que apresentam nodula-               tam acompanhadas de sintomas e sinais sistêmicos. A
ções e/ou opacidades pulmonares múltiplas, espe-             forma localizada da doença é rara mas pode ocorrer,
cialmente quando escavadas e/ou justapleurais, e             especialmente a restrita aos seios da face e/ou aos
principalmente quando acompanhadas de doença                 pulmões. O acometimento sistêmico das vasculites pul-
sistêmica.                                                   monares deve ser sempre investigado:(9-15)
    A investigação diagnóstica inclui o radiograma               Cutâneo: normalmente se apresenta na forma
de tórax de frente e perfil, para identificação dos          de púrpura e/ou lesões necróticas predominando
nódulos e opacidades, e/ou ainda do infiltrado               nas extremidades, especialmente dos membros
interstício-alveolar bilateral característico da he-         inferiores. Deve ser sempre solicitada a avaliação
morragia alveolar.                                           de um dermatologista para análise da lesão e poste-
    Após a suspeita diagnóstica, deve-se solicitar           rior obtenção de biópsia da lesão cutânea e análise
uma angiotomografia de tórax para estudo da                  histológica. Nesses casos é necessário realizar o
árvore vascular pulmonar e para melhor caracteriza-          diagnóstico diferencial com vasculite de hipersen-
ção do parênquima pulmonar. A angiografia pulmo-             sibilidade. (16-19) (Figura 1)
nar deverá ser solicitada somente na suspeita de
aneurismas da árvore pulmonar (como na síndrome
de Behçet) e a arteriografia brônquica nos casos
de hemoptise recidivante em que se opte por
embolização de ramos das artérias brônquicas
responsáveis pelo sangramento.
    Na suspeita clínica de vasculite pulmonar
deverá ser solicitado hemograma (para verificar a
presença de eosinofilia, característica da síndrome
de Churg-Strauss e leucocitose e plaquetose, usual-
mente presentes na granulomatose de Wegener) e
velocidade de hemossedimentação (normalmente
bastante elevada nas vasculites). O exame de
anticorpo anticitoplasma de neutrófilos deverá ser
sempre solicitado, pois se positivo contribuirá para
o diagnóstico de vasculite (especialmente granu-
lomatose de Wegener, poliangeíte microscópica e              Figura 2 - Acometimento ocular e nariz em sela caracterís-
síndrome de Churg-Strauss).(5-8)                             ticos da granulomatose de Wegener



                                                                                 J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8
S6                 Barbas CSV, Borges ER, Antunes T




Figura 3 - Radiografia e tomografia de tórax mostrando massas escavadas


   Sistema nervoso periférico: a neuropatia periférica      trará alterada, especialmente nos portadores de
é bastante comum nas vasculites sistêmicas, especial-       granulomatose de Wegener e poliangeíte microscó-
mente na síndrome de Churg-Strauss. Na suspeita de          pica (leucocitúria, hematúria e proteinúria). A seguir,
neuropatia periférica, caracterizada pelo sintoma           deverá ser solicitada avaliação da função renal
de formigamento, parestesia e dor em queimação              através da mensuração dos níveis séricos de uréia e
nas extremidades, deverá ser solicitada eletroneuro-        creatinina e se estas se apresentarem em níveis
miografia que, se alterada, indicará necessidade            normais deverá ser solicitado o clearance de uréia e
de realização de biópsia do nervo correspondente.           de creatinina. Se a função se apresentar alterada,
No caso de acomentimento dos membros inferiores,            deverá ser solicitada biópsia renal para verificação
poderá ser solicitada biópsia do nervo sural.               do tipo e grau da lesão renal. Deverá também ser
   Rins: sempre deverá ser solicitado o exame do            solicitada dosagem de anticorpo anticitoplasma de
sedimento urinário e/ou urina tipo I, que se encon-         neutrófilos (ANCA).(20-25)


Tabela 1 - Apresentação clínica das principais vasculites pulmonares
Apresentação                                  Granulomatose           Síndrome de            Poliangeíte
                                               de Wegener            Churg-Strauss          Microscópica
vias aéreas superiores                             95%                  50 a 60%                 não
asma                                               não                 90 a 100%                 não
alteração radiológica                           70 a 85%                40 a 70%             15 a 70%
hemorragia alveolar                              5 a 15%                  < 5%               10 a 50%
trombo-embolismo                                   não                     não                   não
glomerulonefrite                                70 a 80%                10 a 40%             75 a 90%
gastrintestinal                                    <5%                  30 a 50%                30%
sistema nervoso central                          5 a 10%                5 a 30 %             10 a 15%
sistema nervoso periférico                      40 a 50%                70 a 80%             60 a 70%
cardíaca                                        10 a 15%               10 a 40 %             10 a 15%
ocular                                          50 a 60%                  <5%                  < 5%
articular                                       60 a 70%               40 a 50 %             40 a 60%
genitourinário                                     <2%                    < 2%                 < 5%
cutâneo                                         40 a 50%                50 a 55%             50 a 65%
c-ANCA                                          75 a 90%                3 a 35 %             10 a 50%
p-ANCA                                           5 a 20%                2 a 50 %             50 a 80%
sobrevida 5 anos                                   80%                  63 a 88%                74%
c-ANCA: anticorpo anticitoplasma de neutrófilos clássico; p-ANCA: anticorpo anticitoplasma de neutrófilos perinuclear.



J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8
Vasculites pulmonares: quando suspeitar e como fazer o diagnóstico                                                        S7




    Seios da face: deverá ser solicitado radiograma      poderão ser identificados eosinófilos aumentados
e/ou de preferência tomografia computadorizada dos       (nos casos de síndrome de Churg-Strauss) e/ou
seios da face para verificação do grau de acometimento   linfócitos elevados (granulomatose de Wegener).
destes, especialmente na granulomatose de Wegener.       A biópsia transbrônquica deve ser evitada nos casos
Poderá ser solicitada biópsia dos seios da face com      de suspeita de vasculite pelo risco de sangramento.
o posterior encaminhamento do material para análise      Nos casos em que houver lesões do parênquima
histológica e cultura.                                   pulmonar, deverá ser solicitada biópsia pulmonar
    Olhos: deverá ser solicitada avaliação de oftalmo-   a céu aberto para obtenção do tecido pulmonar
logista para exame de fundo de olho e verificação        acometido e posterior encaminhamento ao serviço
do possível acometimento vascular ocular (Figura 2).     de anatomia patológica para caracterização do
    Ouvidos e mastóide: deverá ser solicitada            quadro histológico e diagnóstico de uma das
avaliação de otorrino para verificação do acometi-       vasculites que serão descritas nos capítulos a
mento, especialmente do ouvido médio, assim como         seguir: granulomatose de Wegener, síndrome de
tomografia computadorizada e/ou ressonância              Churg-Strauss, poliangeíte microscópica, síndrome
nuclear magnética das mastóides.                         de Behçet, síndrome de Takayasu, Henoch-
    Abdome: deverá ser solicitado exame de ultra-        Schönlein e síndrome antifosfolípide.
som de abdome para verificação do fígado, baço              De acordo com o diagnóstico, deverá ser reali-
e rins. Nos casos de poliarterite nodosa, deverá         zado, o tratamento baseado em corticosteróides e
ser solicitada angiografia abdominal para detecção       imunossupressores e, se necessário, pulsoterapia,
de aneurisma e/ou estonoses dos vasos intra-             imuneglobulina endovenosa e plasmaferese nas
abdominais.                                              formas mais graves.(28)
    Sistema nervoso central: deverá ser solicitada
tomografia e/ou ressonância nuclear magnética            REFERÊNCIAS
cerebral para verificação da presença de possíveis
massas, isquemias e/ou sangramentos cerebrais. A          1. Weyand CM, Goronzy JJ. Multisystem interactions in
ressonância nuclear magnética cerebral é importan-           the pathogenesis of vasculitis. Curr Opin Rheumatol.
te para estudo mais detalhado dos vasos cerebrais            1997;9(1):3-11.
                                                          2. Hunder GG, Arend WP, Block, DA, Calabrese LH, Fauci AS,
e análise de provável acometimento cerebral da               Fries JF, et al. The American College of Rheumatology
doença.                                                      1990 criteria for the classification of vasculitis. Introduction.
    Sistema cardiovascular: deverá ser solicitado            Arthritis Rheum. 1990;33(8):1065-7.
eletrocardiograma para verificação de possível            3. Jennette, JC, Falk, RJ. Small-vessel vasculitis. N Engl J
                                                             Med. 1997;337(21):1512-23. Comment in: N Engl J Med.
presença de isquemia. Depois, deverá ser realizado           1998;338(14):994-5.
ecocardiograma para detecção de acometimento do           4. Hoffman, GS. Classification of the systemic vasculitides:
pericárdio/miocárdio, assim como das valvas cardíacas.       antineutrophil cytoplasmic antibodies, consensus and
   Sistema respiratório: para avaliação do sistema           controversy [editorial]. Clin Exp Rheumatol. 1998;
                                                             16(2):111-5.
respiratório, deverá ser solicitado radiograma de         5. Niles JL, Bottinger EP, Saurina GR, Kelly KJ, Pan G,
tórax e depois tomografia computadorizada de                 Collins AB, et al. The syndrome of lung hemorrhage and
tórax para avaliação pulmonar. Poderão ser obser-            nephritis is usually an ANCA-associated condition. Arch
vadas lesões nodulares e/ou massas escavadas                 Intern Med. 1996;156(4):440-5.
                                                          6. Rao, JK, Weinberger, M, Oddone, EZ, Allen NB, Landsman P,
(Figura 3) e/ou um processo interstício-alveolar             Feussner JR. The role of antineutrophilic cytoplasmic
difuso sugestivo de hemorragia alveolar.(26,27) Deverá       antibody (C-ANCA) testing in the diagnosis of Wegener
ser sempre solicitada broncoscopia para verificação          granulomatosis. A literature review and meta-analysis.
da árvore brônquica (especialmente nos casos de              Ann Intern Med. 1995;123(12):925-32.
                                                          7. Lhote F, Guillevin L. Polyarteritis nodosa, microscopic
granulomatose de Wegener, na qual pode ocorrer               polyangiitis and Churg-Strauss syndrome. Clinical
inflamação das vias aéreas e posterior estenose).            aspects and treatment. Rheum Dis Clin North Am. 1995;
A broncoscopia servirá para avaliação das vias               21(4):911-47.
aéreas e coleta de lavado broncoalveolar, que             8. Rao JK, Allen NB, Pincus T. Limitations of the 1990
                                                             American College of Rheumatology classification
deverá ser encaminhado para pesquisa de agentes              criteria in the diagnosis of vasculitis. Ann Intern Med.
infecciosos e citologia quantitativa através da qual         1998;129(5):345-52.




                                                                                J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8
S8                    Barbas CSV, Borges ER, Antunes T




 9. Hunder GG. The use and misuse of classification and               1 9 . Mansi IA . ANCA-associated small-vessel vasculitis. Am
      diagnostic criteria for complex diseases [editorial]. Ann             Fam Physician. 2002; 65(8):1615-20,
      Intern Med. 1998;129(5):417-8.                                  20. Capizzi SA. Does infection play a role in the pathogenesis
10. Arend WP, Michel BA, Bloch DA, Hunder GG, Calabrese                     of pulmonary vasculitis? Semin Respir Infect. 2003;
      LH, Edworthy SM, et al. The American College of                       18(1):17-22.
      Rheumatology 1990 criteria for the classification of            2 1 . Savige J, Davies D, Falk RJ, Jennette JC, Wiik A.
      Takayasu arteritis. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1129-34.              Antineutrophil cytoplasmic antibodies and associated
11. Hunder GG, Bloch DA, Michel BA, Stevens MB, Arend WP,                   diseases: a review of the clinical and laboratory fea-
      Calabrese LH, et al. The American College of Rheumatology             tures. Kidney Int. 2000;57(3):846-62.
      1990 criteria for the classification of giant cell arteritis.   2 2 . Woodworth TG, Abuelo JG, Austin HA 3rd, Esparza A.
      Arthritis Rheum. 1990;33(8):1122-8.                                   Severe glomerulonephritis with late emergence of
12. Lightfoot RW Jr, Michet BA, Bloch DA, Hunder GG, Zvaifler               classic Wegener's granulomatosis. Report of 4 cases
      NJ, McShane DJ, et al. The American College of                        and review of the literature. Medicine (Baltimore).
      Rheumatology 1990 criteria for the classification of                  1987;66(3):181-91.
      polyarteritis nodosa. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1088-93.      23. Niles JL, Pan G, Collins AB, Shannon T, Skates S, Fienberg
1 3 . Centers for Disease Control. Kawasaki disease New York.               R, et al. Antigen-specific radioimmunoassays for anti-
      MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 1980;29(61):22.                            neutrophil cytoplasmic antibodies in the diagnosis of
14. Masi AT, Hunder GG, Lie JT, Michel BA, Bloch DA, Arend                  rapidly progressive glomerulonephritis. J Am Soc Nephrol.
      WP, et al. The American College of Rheumatology 1990                  1991;2(1):27-36.
      criteria for the classification of Churg-Strauss syndrome       2 4 . Kallenberg CG, Brouwer E, Weening JJ, Tervaert JW.
      (allergic granulomatosis and angiitis). Arthritis Rheum.              Anti-neutrophil cytoplasmic antibodies: current
      1990;33(8):1094-100.                                                  diagnostic and pathophysiological potential. Kidney
15. Leavitt RY, Fauci AS, Bloch DA, Michel BA, Hunder GG,                   Int. 1994;46(1):1-15.
      Arend WP, et al. The American College of Rheumatology           25. González-Gay MA, Garcia-Porrua C. Epidemiology of
      1990 criteria for the classification of Wegener's                     the vasculitides. Rheum Dis Clin North Am. 2001;27
      granulomatosis. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1101-7.                   (4):729-49.
16. Calabrese LH, Michel BA, Bloch DA, Arend WP, Edworthy             2 6 . Schwarz MI, Fontenot AP. Drug-induced diffuse
      SM, Fauci AS, et al. The American College of Rheumatology             alveolar hemorrhage syndromes and vasculitis. Clin
      1990 criteria for the classification of hypersensitivity              Chest Med. 2004;25(1):133-40.
      vasculitis. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1108-13.                2 7 . Cosgrove GP, Schwarz MI. Vasculitis & the diffuse
17. Michel BA, Hunder GG, Bloch DA, Calabrese LH.                           alveolar hemorrhage syndromes. Curr Diagn Treat Pulm
      Hypersensitivity vasculitis and Henoch-Schönlein purpura:             Med. 2003;20:204-12.
      a comparison between the 2 disorders. J Rheumatol.              2 8 . Merkel PA, Choi HK, Niles JL. Evaluation and treatment
      1992;19(5):721-8.                                                     of vasculitis in the critically ill patient. Crit Care Clin.
1 8 . Langford CA. Immunologic disorders: vasculitis. J                     2002;18(2):321-44.
      Allergy Clin Immunol. 2003;111(2 Suppl):S602-12.




J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisFlávia Salame
 
Doenças Pulmonares Intersticiais
Doenças Pulmonares IntersticiaisDoenças Pulmonares Intersticiais
Doenças Pulmonares IntersticiaisFlávia Salame
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeFlávia Salame
 
Caso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonarCaso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonarFlávia Salame
 
Fibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFlávia Salame
 
Fibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaruiantoninho
 
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaCaso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaAmanda Thomé
 
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012Flávia Salame
 
Fibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFlávia Salame
 
Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadeFlávia Salame
 
Combinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
Combinação de Fibrose Pulmonar e EnfisemaCombinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
Combinação de Fibrose Pulmonar e EnfisemaFernando Didier
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.robervalmoraes
 
Correlação entre Asma e Doenças de Vias Aéreas Superiores
Correlação entre Asma e Doenças de Vias Aéreas SuperioresCorrelação entre Asma e Doenças de Vias Aéreas Superiores
Correlação entre Asma e Doenças de Vias Aéreas SuperioresFlávia Salame
 

Mais procurados (20)

Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias Intersticiais
 
Doenças Pulmonares Intersticiais
Doenças Pulmonares IntersticiaisDoenças Pulmonares Intersticiais
Doenças Pulmonares Intersticiais
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
 
Caso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonarCaso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonar
 
Churg strauss
Churg straussChurg strauss
Churg strauss
 
Doença Pulmonar Intersticial
Doença Pulmonar IntersticialDoença Pulmonar Intersticial
Doença Pulmonar Intersticial
 
Fibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar Idiopática
 
Fibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopática
 
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaCaso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
 
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
 
Sarcoidose
SarcoidoseSarcoidose
Sarcoidose
 
Fibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopática
 
Aspergilose sbpt 2009
Aspergilose   sbpt 2009Aspergilose   sbpt 2009
Aspergilose sbpt 2009
 
Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidade
 
Combinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
Combinação de Fibrose Pulmonar e EnfisemaCombinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
Combinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
 
Aula: DPOC
Aula: DPOCAula: DPOC
Aula: DPOC
 
Correlação entre Asma e Doenças de Vias Aéreas Superiores
Correlação entre Asma e Doenças de Vias Aéreas SuperioresCorrelação entre Asma e Doenças de Vias Aéreas Superiores
Correlação entre Asma e Doenças de Vias Aéreas Superiores
 
Dpoc uea
Dpoc ueaDpoc uea
Dpoc uea
 
Iv Diretrizes Asma
Iv Diretrizes AsmaIv Diretrizes Asma
Iv Diretrizes Asma
 

Semelhante a Suspeição e diagnostico das vasculites pulmonares

Apresentação sessao magna
Apresentação sessao magnaApresentação sessao magna
Apresentação sessao magnajaninemagalhaes
 
Síndrome do PVM
Síndrome do PVMSíndrome do PVM
Síndrome do PVMgisa_legal
 
P cardiopatia congenita
P cardiopatia congenitaP cardiopatia congenita
P cardiopatia congenitagisa_legal
 
Tc pulmão parte i 03.11.11
Tc pulmão parte i 03.11.11Tc pulmão parte i 03.11.11
Tc pulmão parte i 03.11.11Norberto Werle
 
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEPABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEPvictorinocachipa
 
Hipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarHipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarLuana Braga
 
Arterites e vasculites de interesse cirúrgico
Arterites e vasculites de interesse cirúrgicoArterites e vasculites de interesse cirúrgico
Arterites e vasculites de interesse cirúrgicogisa_legal
 
Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786
Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786
Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786Carine Marinho
 
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamentoEmbolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamentoBruno Castro
 
P cardiopatia congenita
P cardiopatia congenitaP cardiopatia congenita
P cardiopatia congenitagisa_legal
 
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologiaAbordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologiaSimone Regina Grando
 
Nódulos Centrolobulares com padrão em arvore em brotamento
Nódulos Centrolobulares com padrão em arvore em brotamentoNódulos Centrolobulares com padrão em arvore em brotamento
Nódulos Centrolobulares com padrão em arvore em brotamentoFlávia Salame
 

Semelhante a Suspeição e diagnostico das vasculites pulmonares (20)

Churg strauss
Churg straussChurg strauss
Churg strauss
 
Apresentação sessao magna
Apresentação sessao magnaApresentação sessao magna
Apresentação sessao magna
 
caso clínico
caso clínicocaso clínico
caso clínico
 
Síndrome do PVM
Síndrome do PVMSíndrome do PVM
Síndrome do PVM
 
P cardiopatia congenita
P cardiopatia congenitaP cardiopatia congenita
P cardiopatia congenita
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Vasculite
VasculiteVasculite
Vasculite
 
Wegener
WegenerWegener
Wegener
 
Churg strauss
Churg straussChurg strauss
Churg strauss
 
Tc pulmão parte i 03.11.11
Tc pulmão parte i 03.11.11Tc pulmão parte i 03.11.11
Tc pulmão parte i 03.11.11
 
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEPABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
 
6847360 pleura4
6847360 pleura46847360 pleura4
6847360 pleura4
 
Ulcera de perna covilha nov 2010
Ulcera de perna covilha nov 2010Ulcera de perna covilha nov 2010
Ulcera de perna covilha nov 2010
 
Hipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarHipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonar
 
Arterites e vasculites de interesse cirúrgico
Arterites e vasculites de interesse cirúrgicoArterites e vasculites de interesse cirúrgico
Arterites e vasculites de interesse cirúrgico
 
Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786
Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786
Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786
 
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamentoEmbolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
 
P cardiopatia congenita
P cardiopatia congenitaP cardiopatia congenita
P cardiopatia congenita
 
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologiaAbordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
 
Nódulos Centrolobulares com padrão em arvore em brotamento
Nódulos Centrolobulares com padrão em arvore em brotamentoNódulos Centrolobulares com padrão em arvore em brotamento
Nódulos Centrolobulares com padrão em arvore em brotamento
 

Mais de Flávia Salame

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosFlávia Salame
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaFlávia Salame
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresFlávia Salame
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDAFlávia Salame
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseFlávia Salame
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoFlávia Salame
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoFlávia Salame
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaFlávia Salame
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Flávia Salame
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoFlávia Salame
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaFlávia Salame
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoriaFlávia Salame
 

Mais de Flávia Salame (20)

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios Básicos
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Silicose
SilicoseSilicose
Silicose
 
Asma ocupacional
Asma ocupacionalAsma ocupacional
Asma ocupacional
 
Asbestose
AsbestoseAsbestose
Asbestose
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais Pulmonares
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do Sono
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Acido base pucsp
Acido base pucspAcido base pucsp
Acido base pucsp
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição Médica
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares uea
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria
 
Sdra consenso vm
Sdra consenso vmSdra consenso vm
Sdra consenso vm
 
Sdra fmrpusp
Sdra fmrpuspSdra fmrpusp
Sdra fmrpusp
 
Sdra unifesp
Sdra unifespSdra unifesp
Sdra unifesp
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 

Último (6)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 

Suspeição e diagnostico das vasculites pulmonares

  • 1. S4 Barbas CSV, Borges ER, Antunes T Capítulo 2Capítulo 2 Vasculites pulmonares: quando suspeitar e como fazer o diagnóstico* Pulmonary vasculitis: when suspicion equal diagnosis CARMEN SÍLVIA VALENTE BARBAS 1 , EDUARDO DA ROSA BORGES 2 , TELMA ANTUNES 3 Resumo Abstract As vasculites pulmonares primárias são caracterizadas por The primary forms of pulmonary vasculitis are characterized processo inflamatório na parede dos vasos pulmonares que by an inflammatory process in the pulmonary vessel walls, leva a isquemia e hemorragia pulmonar com as conseqüentes leading to pulmonary ischemia and hemorrhage and the expressões clínicas e radiológicas. As vasculites pulmonares consequent clinical and radiological manifestations. These primárias são acompanhadas de expressão sistêmicas cutâneas, forms of vasculitis are accompanied by symptoms involving em nervos periféricos, rins, seios da face, olhos e ouvidos, the skin, peripheral nerves, kidneys, sinuses, eyes, ears and além do trato gastrintestinal, e sistemas cardíaco e nervoso gastrointestinal tract, as well as the cardiac and central central. O diagnóstico é feito através da associação das nervous systems. The diagnosis is made through analysis of informações clínicas, radiológicas e anatomopatológicas. O the clinical, radiological and pathological data. When tratamento com corticosteróides e imunossupressores deve ser treatment with corticosteroids and immunosuppressive instituído precocemente e apresenta altas taxas de remissão. therapy is initiated early, remission rates are high. Descritores: Vasculite/radiografia; Vasculite/quimioterapia; Keywords: Vasculitis/radiography; Vasculitis/drug therapy; Doenças pulmonares/diagnóstico; Doenças pulmonares/ Lung diseases/diagnosis; Lung diseases/drug therapy; Wegener´s quimioterapia; Granulomatose de Wegener /diagnóstico; granulomatosis/diagnosis; Churg-Strauss syndrome/diagnosis; Síndrome de Churg-Strauss/diagnóstico; Diagnóstico diferencial; Diagnosis, differential; Antibodies, antineutrophil cytoplasmic/ Anticorpos anticitoplasma de neutrófilos /uso diagnóstico; diagnostic use; Adrenal córtex hormones/therapeutic use; Corticosteróides/ uso terapêutico; Imunosupressores/uso Immunosuppressive agents/therapeutic use, Skin manifestations; terapêutico; Manifestações cutâneas; Manifestações oculares; Ocular manifestations; Neurological manifestations. Manifestações neurológicas INTRODUÇÃO As vasculites pulmonares primárias caracteri- os sintomas e sinais radiológicos e tomográficos zam-se pela inflamação dos vasos pulmonares na apresentados pelos pacientes, será caracterizado ausência de doença reumatológica e/ou neoplásica o tipo de vasculite pulmonar. diagnosticada (lúpus eritematoso sistêmico, artrite Os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes reumatóide, síndrome de Sjögren, polidermatomio- são conseqüentes à isquemia e/ou sangramento do site e as neoplasias) e/ou de exposição ambiental território pulmonar acometido. A isquemia será e/ou a drogas, quando, então, passam a ser classifi- decorrente da inflamação da parede dos vasos cadas como vasculites secundárias.(1-4) O processo pulmonares e conseqüente diminuição de sua luz, inflamatório (presença de neutrófilos na parede com hipoperfusão do tecido adjacente e o sangra- dos vasos pulmonares) pode acometer as artérias mento conseqüente à ruptura da parede dos vasos e veias de grande, médio e pequeno calibre, assim acometidos e/ou dos aneurismas formados após o como os capilares pulmonares. De acordo com o processo de reparação e/ou ainda conseqüente à vaso acometido, o grau do acometimento e o tipo capilarite pulmonar. de lesão histológica apresentada, assim como com Deve-se pensar no diagnóstico de vasculite * Trabalho realizado no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo, (SP) Brasil. 1. Professora Livre-Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo, (SP) Brasil. 2. Pós-graduando da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo, (SP) Brasil. 3. Doutora em Pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo, (SP) Brasil. J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8
  • 2. Vasculites pulmonares: quando suspeitar e como fazer o diagnóstico S5 Figura 1- Lesões ulceradas cutâneas características de vasculite sistêmica. pulmonar nos pacientes com hemoptise e/ou san- As vasculites pulmonares, normalmente se apresen- gramento alveolar e nos que apresentam nodula- tam acompanhadas de sintomas e sinais sistêmicos. A ções e/ou opacidades pulmonares múltiplas, espe- forma localizada da doença é rara mas pode ocorrer, cialmente quando escavadas e/ou justapleurais, e especialmente a restrita aos seios da face e/ou aos principalmente quando acompanhadas de doença pulmões. O acometimento sistêmico das vasculites pul- sistêmica. monares deve ser sempre investigado:(9-15) A investigação diagnóstica inclui o radiograma Cutâneo: normalmente se apresenta na forma de tórax de frente e perfil, para identificação dos de púrpura e/ou lesões necróticas predominando nódulos e opacidades, e/ou ainda do infiltrado nas extremidades, especialmente dos membros interstício-alveolar bilateral característico da he- inferiores. Deve ser sempre solicitada a avaliação morragia alveolar. de um dermatologista para análise da lesão e poste- Após a suspeita diagnóstica, deve-se solicitar rior obtenção de biópsia da lesão cutânea e análise uma angiotomografia de tórax para estudo da histológica. Nesses casos é necessário realizar o árvore vascular pulmonar e para melhor caracteriza- diagnóstico diferencial com vasculite de hipersen- ção do parênquima pulmonar. A angiografia pulmo- sibilidade. (16-19) (Figura 1) nar deverá ser solicitada somente na suspeita de aneurismas da árvore pulmonar (como na síndrome de Behçet) e a arteriografia brônquica nos casos de hemoptise recidivante em que se opte por embolização de ramos das artérias brônquicas responsáveis pelo sangramento. Na suspeita clínica de vasculite pulmonar deverá ser solicitado hemograma (para verificar a presença de eosinofilia, característica da síndrome de Churg-Strauss e leucocitose e plaquetose, usual- mente presentes na granulomatose de Wegener) e velocidade de hemossedimentação (normalmente bastante elevada nas vasculites). O exame de anticorpo anticitoplasma de neutrófilos deverá ser sempre solicitado, pois se positivo contribuirá para o diagnóstico de vasculite (especialmente granu- lomatose de Wegener, poliangeíte microscópica e Figura 2 - Acometimento ocular e nariz em sela caracterís- síndrome de Churg-Strauss).(5-8) ticos da granulomatose de Wegener J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8
  • 3. S6 Barbas CSV, Borges ER, Antunes T Figura 3 - Radiografia e tomografia de tórax mostrando massas escavadas Sistema nervoso periférico: a neuropatia periférica trará alterada, especialmente nos portadores de é bastante comum nas vasculites sistêmicas, especial- granulomatose de Wegener e poliangeíte microscó- mente na síndrome de Churg-Strauss. Na suspeita de pica (leucocitúria, hematúria e proteinúria). A seguir, neuropatia periférica, caracterizada pelo sintoma deverá ser solicitada avaliação da função renal de formigamento, parestesia e dor em queimação através da mensuração dos níveis séricos de uréia e nas extremidades, deverá ser solicitada eletroneuro- creatinina e se estas se apresentarem em níveis miografia que, se alterada, indicará necessidade normais deverá ser solicitado o clearance de uréia e de realização de biópsia do nervo correspondente. de creatinina. Se a função se apresentar alterada, No caso de acomentimento dos membros inferiores, deverá ser solicitada biópsia renal para verificação poderá ser solicitada biópsia do nervo sural. do tipo e grau da lesão renal. Deverá também ser Rins: sempre deverá ser solicitado o exame do solicitada dosagem de anticorpo anticitoplasma de sedimento urinário e/ou urina tipo I, que se encon- neutrófilos (ANCA).(20-25) Tabela 1 - Apresentação clínica das principais vasculites pulmonares Apresentação Granulomatose Síndrome de Poliangeíte de Wegener Churg-Strauss Microscópica vias aéreas superiores 95% 50 a 60% não asma não 90 a 100% não alteração radiológica 70 a 85% 40 a 70% 15 a 70% hemorragia alveolar 5 a 15% < 5% 10 a 50% trombo-embolismo não não não glomerulonefrite 70 a 80% 10 a 40% 75 a 90% gastrintestinal <5% 30 a 50% 30% sistema nervoso central 5 a 10% 5 a 30 % 10 a 15% sistema nervoso periférico 40 a 50% 70 a 80% 60 a 70% cardíaca 10 a 15% 10 a 40 % 10 a 15% ocular 50 a 60% <5% < 5% articular 60 a 70% 40 a 50 % 40 a 60% genitourinário <2% < 2% < 5% cutâneo 40 a 50% 50 a 55% 50 a 65% c-ANCA 75 a 90% 3 a 35 % 10 a 50% p-ANCA 5 a 20% 2 a 50 % 50 a 80% sobrevida 5 anos 80% 63 a 88% 74% c-ANCA: anticorpo anticitoplasma de neutrófilos clássico; p-ANCA: anticorpo anticitoplasma de neutrófilos perinuclear. J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8
  • 4. Vasculites pulmonares: quando suspeitar e como fazer o diagnóstico S7 Seios da face: deverá ser solicitado radiograma poderão ser identificados eosinófilos aumentados e/ou de preferência tomografia computadorizada dos (nos casos de síndrome de Churg-Strauss) e/ou seios da face para verificação do grau de acometimento linfócitos elevados (granulomatose de Wegener). destes, especialmente na granulomatose de Wegener. A biópsia transbrônquica deve ser evitada nos casos Poderá ser solicitada biópsia dos seios da face com de suspeita de vasculite pelo risco de sangramento. o posterior encaminhamento do material para análise Nos casos em que houver lesões do parênquima histológica e cultura. pulmonar, deverá ser solicitada biópsia pulmonar Olhos: deverá ser solicitada avaliação de oftalmo- a céu aberto para obtenção do tecido pulmonar logista para exame de fundo de olho e verificação acometido e posterior encaminhamento ao serviço do possível acometimento vascular ocular (Figura 2). de anatomia patológica para caracterização do Ouvidos e mastóide: deverá ser solicitada quadro histológico e diagnóstico de uma das avaliação de otorrino para verificação do acometi- vasculites que serão descritas nos capítulos a mento, especialmente do ouvido médio, assim como seguir: granulomatose de Wegener, síndrome de tomografia computadorizada e/ou ressonância Churg-Strauss, poliangeíte microscópica, síndrome nuclear magnética das mastóides. de Behçet, síndrome de Takayasu, Henoch- Abdome: deverá ser solicitado exame de ultra- Schönlein e síndrome antifosfolípide. som de abdome para verificação do fígado, baço De acordo com o diagnóstico, deverá ser reali- e rins. Nos casos de poliarterite nodosa, deverá zado, o tratamento baseado em corticosteróides e ser solicitada angiografia abdominal para detecção imunossupressores e, se necessário, pulsoterapia, de aneurisma e/ou estonoses dos vasos intra- imuneglobulina endovenosa e plasmaferese nas abdominais. formas mais graves.(28) Sistema nervoso central: deverá ser solicitada tomografia e/ou ressonância nuclear magnética REFERÊNCIAS cerebral para verificação da presença de possíveis massas, isquemias e/ou sangramentos cerebrais. A 1. Weyand CM, Goronzy JJ. Multisystem interactions in ressonância nuclear magnética cerebral é importan- the pathogenesis of vasculitis. Curr Opin Rheumatol. te para estudo mais detalhado dos vasos cerebrais 1997;9(1):3-11. 2. Hunder GG, Arend WP, Block, DA, Calabrese LH, Fauci AS, e análise de provável acometimento cerebral da Fries JF, et al. The American College of Rheumatology doença. 1990 criteria for the classification of vasculitis. Introduction. Sistema cardiovascular: deverá ser solicitado Arthritis Rheum. 1990;33(8):1065-7. eletrocardiograma para verificação de possível 3. Jennette, JC, Falk, RJ. Small-vessel vasculitis. N Engl J Med. 1997;337(21):1512-23. Comment in: N Engl J Med. presença de isquemia. Depois, deverá ser realizado 1998;338(14):994-5. ecocardiograma para detecção de acometimento do 4. Hoffman, GS. Classification of the systemic vasculitides: pericárdio/miocárdio, assim como das valvas cardíacas. antineutrophil cytoplasmic antibodies, consensus and Sistema respiratório: para avaliação do sistema controversy [editorial]. Clin Exp Rheumatol. 1998; 16(2):111-5. respiratório, deverá ser solicitado radiograma de 5. Niles JL, Bottinger EP, Saurina GR, Kelly KJ, Pan G, tórax e depois tomografia computadorizada de Collins AB, et al. The syndrome of lung hemorrhage and tórax para avaliação pulmonar. Poderão ser obser- nephritis is usually an ANCA-associated condition. Arch vadas lesões nodulares e/ou massas escavadas Intern Med. 1996;156(4):440-5. 6. Rao, JK, Weinberger, M, Oddone, EZ, Allen NB, Landsman P, (Figura 3) e/ou um processo interstício-alveolar Feussner JR. The role of antineutrophilic cytoplasmic difuso sugestivo de hemorragia alveolar.(26,27) Deverá antibody (C-ANCA) testing in the diagnosis of Wegener ser sempre solicitada broncoscopia para verificação granulomatosis. A literature review and meta-analysis. da árvore brônquica (especialmente nos casos de Ann Intern Med. 1995;123(12):925-32. 7. Lhote F, Guillevin L. Polyarteritis nodosa, microscopic granulomatose de Wegener, na qual pode ocorrer polyangiitis and Churg-Strauss syndrome. Clinical inflamação das vias aéreas e posterior estenose). aspects and treatment. Rheum Dis Clin North Am. 1995; A broncoscopia servirá para avaliação das vias 21(4):911-47. aéreas e coleta de lavado broncoalveolar, que 8. Rao JK, Allen NB, Pincus T. Limitations of the 1990 American College of Rheumatology classification deverá ser encaminhado para pesquisa de agentes criteria in the diagnosis of vasculitis. Ann Intern Med. infecciosos e citologia quantitativa através da qual 1998;129(5):345-52. J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8
  • 5. S8 Barbas CSV, Borges ER, Antunes T 9. Hunder GG. The use and misuse of classification and 1 9 . Mansi IA . ANCA-associated small-vessel vasculitis. Am diagnostic criteria for complex diseases [editorial]. Ann Fam Physician. 2002; 65(8):1615-20, Intern Med. 1998;129(5):417-8. 20. Capizzi SA. Does infection play a role in the pathogenesis 10. Arend WP, Michel BA, Bloch DA, Hunder GG, Calabrese of pulmonary vasculitis? Semin Respir Infect. 2003; LH, Edworthy SM, et al. The American College of 18(1):17-22. Rheumatology 1990 criteria for the classification of 2 1 . Savige J, Davies D, Falk RJ, Jennette JC, Wiik A. Takayasu arteritis. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1129-34. Antineutrophil cytoplasmic antibodies and associated 11. Hunder GG, Bloch DA, Michel BA, Stevens MB, Arend WP, diseases: a review of the clinical and laboratory fea- Calabrese LH, et al. The American College of Rheumatology tures. Kidney Int. 2000;57(3):846-62. 1990 criteria for the classification of giant cell arteritis. 2 2 . Woodworth TG, Abuelo JG, Austin HA 3rd, Esparza A. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1122-8. Severe glomerulonephritis with late emergence of 12. Lightfoot RW Jr, Michet BA, Bloch DA, Hunder GG, Zvaifler classic Wegener's granulomatosis. Report of 4 cases NJ, McShane DJ, et al. The American College of and review of the literature. Medicine (Baltimore). Rheumatology 1990 criteria for the classification of 1987;66(3):181-91. polyarteritis nodosa. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1088-93. 23. Niles JL, Pan G, Collins AB, Shannon T, Skates S, Fienberg 1 3 . Centers for Disease Control. Kawasaki disease New York. R, et al. Antigen-specific radioimmunoassays for anti- MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 1980;29(61):22. neutrophil cytoplasmic antibodies in the diagnosis of 14. Masi AT, Hunder GG, Lie JT, Michel BA, Bloch DA, Arend rapidly progressive glomerulonephritis. J Am Soc Nephrol. WP, et al. The American College of Rheumatology 1990 1991;2(1):27-36. criteria for the classification of Churg-Strauss syndrome 2 4 . Kallenberg CG, Brouwer E, Weening JJ, Tervaert JW. (allergic granulomatosis and angiitis). Arthritis Rheum. Anti-neutrophil cytoplasmic antibodies: current 1990;33(8):1094-100. diagnostic and pathophysiological potential. Kidney 15. Leavitt RY, Fauci AS, Bloch DA, Michel BA, Hunder GG, Int. 1994;46(1):1-15. Arend WP, et al. The American College of Rheumatology 25. González-Gay MA, Garcia-Porrua C. Epidemiology of 1990 criteria for the classification of Wegener's the vasculitides. Rheum Dis Clin North Am. 2001;27 granulomatosis. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1101-7. (4):729-49. 16. Calabrese LH, Michel BA, Bloch DA, Arend WP, Edworthy 2 6 . Schwarz MI, Fontenot AP. Drug-induced diffuse SM, Fauci AS, et al. The American College of Rheumatology alveolar hemorrhage syndromes and vasculitis. Clin 1990 criteria for the classification of hypersensitivity Chest Med. 2004;25(1):133-40. vasculitis. Arthritis Rheum. 1990;33(8):1108-13. 2 7 . Cosgrove GP, Schwarz MI. Vasculitis & the diffuse 17. Michel BA, Hunder GG, Bloch DA, Calabrese LH. alveolar hemorrhage syndromes. Curr Diagn Treat Pulm Hypersensitivity vasculitis and Henoch-Schönlein purpura: Med. 2003;20:204-12. a comparison between the 2 disorders. J Rheumatol. 2 8 . Merkel PA, Choi HK, Niles JL. Evaluation and treatment 1992;19(5):721-8. of vasculitis in the critically ill patient. Crit Care Clin. 1 8 . Langford CA. Immunologic disorders: vasculitis. J 2002;18(2):321-44. Allergy Clin Immunol. 2003;111(2 Suppl):S602-12. J Bras Pneumol. 2005; 31(Supl1):S4-S8