Este documento analisa os efeitos da crioterapia por imersão em diferentes protocolos na recuperação da fadiga muscular após exercício exaustivo, medido por parâmetros de força e eletromiografia. 60 participantes realizaram protocolo de indução de fadiga muscular seguido de recuperação passiva ou crioterapia. Os resultados mostraram que o protocolo de fadiga foi efetivo para induzir fadiga muscular a 40% da força máxima quando medido por eletromiografia, e que recuperação pass
ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICADA FADIGA MUSCULAR E RECUPERAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA APÓS CRIOTERAPIA POR IMERSÃO
1. ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DA FADIGA
MUSCULAR E RECUPERAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA
APÓS CRIOTERAPIA POR IMERSÃO
Fernando S. S. Barbosa; Paula F. Martinez; Charles Taciro; Silvio A. de
Oliveira Júnior.
XV CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIRURGIA EXPERIMENTAL SOBRADPEC
II FÓRUM PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE DA REGIÃO CENTRO-OESTE
Apoio Financeiro:
2. INTRODUÇÃO
Níveis de força máximo ou quase máximo e o esporte
Restrição na função contrátil de músculos esqueléticos
(Westerblad et al., 2010)
Fadiga muscular (Bigland-Ritchie et al., 1978; 1985)
Diferentes modalidades de recuperação pós-esforço (RPE)
crioterapia por imersão (CI) (Yeung et al., 2016)
Escassez de estudos que avaliem a fadiga muscular e a RPE
com a CI utilizando a eletromiografia de superfície
3. OBJETIVO
Avaliar a fadiga e recuperação muscular após diferentes
protocolos de CI com base em parâmetros eletromiográficos
(EMG) e de força.
4. MÉTODO
N=60; adultos jovens; sexo masculino
Idade 28.00±7.07 anos, massa corporal 80.12±32.52, altura
178.50±0.70 cm, sem lesão musculoesquelética (Leal Junior et al., 2011)
Determinação da força isométrica máxima (FIM)
Protocolo de indução à exaustão (Petrofsky e Laymon, 2005) VL
RF
VM
FIM antes e após exaustão
FIM 15’ e 30’ após exaustão
Critérios de inclusão e exclusão (Hernadez, 2010)
5. MÉTODO
Protocolo de recuperação e formação dos grupos
R40%; R80%
CI5°5’40%; CI5°10’40%;
CI5°5’80%; CI5°10’80%;
Aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa
local Parecer nº 1.151.455
Identificador ReBEC RBR-9gnxv3
Análise estatística ANOVA com teste post hoc de Tukey ou
Friedman com teste post hoc de Dunn nível de significância p<0.05
6. RESULTADOS
Variável R40% CI5º5'40% CI5º10'40% R80% CI5º5'80% CI5º10'80%
FIM-1 48.2 53.8 59.0 56.5 49.7 44.77
FIM-2 40.4 46.2 53.6 49.3 48.2 38.772
FIM-3 48.0 48.1 57.9 56.8 51.6 43.178
FIM-4 46.6 49.58 57.7 54.7 49.3 44.8
RMS-1 418.0 367.6 477.6 388.8 437.2 355.6
RMS-2 416.0 344.6 476.8 417.8 457.4 362.8
RMS-3 438.4 390.4 548.4 424.0 463.0 372.6
RMS-4 413.1 411.0 480.2 402.5 472.2 362.2
FM-1 81.2 97.8 91.0 86.7 97.8 97.4
FM-2 73.6a 88.8a 83.8a 76.9 83.2a 82.2a
FM-3 87.8b 92.4 73.2a 88.3 82.6a 83.2a
FM-4 81.8c 90.2 88.0a 88.0 89.4a 85.4a
Tabela 1 – Comportamento dos parâmetros de força muscular (FIM) e EMG (RMS e FM) obtidos a partir de teste de
contração isométrica voluntária máxima realizado antes (1), imediatamente após (2), 15 e 30 minutos após exaustão
Nota: aDiferença significativa em relação ao momento 1 (p<0.05); bdiferença significativa em relação ao momento 3
(p<0.001); cdiferença significativa em relação ao momento 3 (p<0.05).
7. CONCLUSÕES
1. O protocolo de exaustão proposto demonstrou ser efetivo para
indução da fadiga muscular utilizando esforço correspondente
a 40% da FIM apenas quando a variável EMG FM é utilizada.
2. No tocante a RPE a este nível de esforço apenas a
recuperação passiva e a CI utilizando água a 5°C por 5
minutos foram capazes de promover recuperação significativa
do músculo RF.