SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
1
O FALSO DISCURSO DO GOVERNO TEMER SOBRE A RECUPERAÇÃO
ECONÔMICA DO BRASIL
Fernando Alcoforado*
O artigo sob o título Indicadores mostram recuperação da economia, diz presidente do
Banco Central, disponível no website
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-10/indicadores-mostram-
recuperacao-da-economia-diz-presidente-do-banco-central>, apresenta a opinião do
presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, de que após dois anos de recessão, o
conjunto dos indicadores de atividade econômica mostra sinais compatíveis com a
recuperação da economia brasileira. O presidente do Banco Central disse que a redução
da inflação, a queda na taxa de juros e a melhoria das condições do mercado de crédito
têm propiciado a recuperação da economia brasileira. Goldfajn acrescenta que “depois
de um crescimento de 1% no primeiro trimestre, no segundo semestre, subiu 0,2%, e o
consumo cresceu 1,4% no segundo semestre. Foi o primeiro resultado positivo do
consumo desde 2014”.
Goldfjan ressaltou que em 12 meses, a inflação acumulada é apenas 2,5%, uma vez que
a inflação cai, os juros caem. A taxa Selic, que estava em 14,25%, caiu para 7,5%. O
presidente do BC reiterou a importância das reformas para a manutenção da recuperação
da economia brasileira. O presidente do Banco Central fez também um balanço do
cenário internacional para contextualizar o atual momento econômico do país. Goldfjan
considera que, nos últimos tempos, o cenário internacional, de forma geral, tem sido
favorável a economias emergentes como a do Brasil. A economia global está crescendo
e os juros se mantêm relativamente baixos. Isso contribui para manter o apetite ao risco
em relação às economias emergentes, proporcionando um ambiente mais sereno no
mercado de ativos brasileiros.
Dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) apontaram o crescimento de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no
terceiro trimestre deste ano, em relação ao segundo trimestre de 2017. Da mesma forma
que o presidente do Banco Central, este fato foi exaltado pela grande mídia como uma
"recuperação econômica". Trata-se de uma tentativa de manipulação a divulgação da
narrativa de tentar vender para a sociedade que o governo está sendo responsável por
uma recuperação econômica que, na verdade, é uma cortina de fumaça. O artigo 2017:
há uma recuperação da economia brasileira?, disponível no website
<https://jornalggn.com.br/noticia/2017-ha-uma-recuperacao-da-economia-brasileira>,
informa que a perspectiva para a retomada da economia brasileira em 2017 e o peso da
austeridade são discutidos na segunda Nota de Conjuntura do Centro de Estudos de
Conjuntura e Política Econômica (Cecon), do Instituto de Economia da Unicamp.
Segundo os autores da nota da Unicamp, Pedro Paulo Zahluth Bastos, Arthur Welle e
Ana Luiza Matos de Oliveira, não há consenso entre os analistas de que a economia
entrou em um processo sustentado de recuperação. A nota defende que os dados do
IBGE não mostram ainda uma recuperação cíclica no primeiro trimestre nem um
impacto positivo da austeridade, mas uma supersafra agrícola e notável crescimento das
exportações, tudo apesar da política econômica recessiva imposta pelo governo Temer.
Os autores enfatizam que a queda do investimento repetiu o ritmo do trimestre anterior,
e o consumo das famílias continuou em declínio em relação ao trimestre anterior,
embora tenha ocorrido uma desaceleração do ritmo da queda.
2
Os autores da nota da Unicamp discutem os fatores que podem levar a economia a se
recuperar e o que a pode atrasar. Segundo a nota, a oferta agrícola e as exportações
geram expansão da renda. Porém, se o investimento é determinado pela confiança
empresarial na política econômica, o efeito do governo Temer sobre a confiança é nulo
ou até negativo, pois o investimento voltou a cair acentuadamente no primeiro trimestre
por causa da grande capacidade ociosa das empresas, antes do agravamento da crise
política. A recuperação do consumo das famílias demora por causa do alto desemprego
(12,6 milhões de desempregados segundo o IBGE), da pequena recuperação do
rendimento médio real, do medo da reforma trabalhista e do grande comprometimento
da renda familiar com serviços financeiros apesar do esforço de desendividamento, em
razão do crescimento dos “spreads” bancários. Finalmente, os autores da nota apontam
que, caso ocorra a retomada do crescimento em cenário de reformas, a economia que
sairá da crise será menos dinâmica do que a que entrou nela, por causa do novo regime
fiscal e do aprofundamento da desigualdade social durante o governo Temer.
Outro argumento de que está havendo recuperação econômica é o da queda da taxa de
desemprego. A análise de dados da PNAD contínua [Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios] permite constatar que os empregos que estão sendo gerados são sem
carteira assinada e com rendimentos menores. O que estamos vendo ser chamado de
"recuperação econômica" é um cenário de ampliação das desigualdades. Para o Dieese,
além de a redução do desemprego estar baseada em trabalho precário, a oscilação dos
indicadores sobre a indústria e sobre a arrecadação do governo também é elemento que
prova que o país não está em uma trajetória de recuperação.
É oportuno observar que o Produto Interno Bruto (PIB) de um país é definido como o
valor total da produção de riqueza durante um ano pelos agentes econômicos residentes
no território nacional. O PIB pode ser calculado na moeda de um determinado país a
partir da soma de todos os seus componentes: PIB = C + I + G + X – M. Nesta fórmula,
C corresponde à despesa das famílias em bens de consumo (consumo privado), I à
despesa das empresas em investimento, quer em bens de capital (formação bruta de
capital fixo, FBCF), quer em estoques de matérias-primas e produtos (variação de
estoques, EST), G à despesa do Estado (governos federal, estaduais e municipais) em
bens de consumo (consumo público), X à receita com exportações e M ao gasto com
importações.
Baseado nesta fórmula, o crescimento do PIB pode ser obtido com a expansão do
consumo privado (C) aumentando a oferta de emprego e a massa salarial e adotando
política de crédito que incentive o consumidor a comprar, o aumento do investimento na
atividade produtiva (I) que pode resultar da redução da carga tributária e da
implementação de uma política de incentivos fiscais e juros atrativos para os
empresários e a elevação da despesa do Estado (G) com ênfase na realização de
investimentos em infraestrutura econômica e social. O aumento da receita de exportação
(X) e a redução dos gastos com importações (M) contribuiriam também para o
crescimento da economia. O consumo das famílias (C) não está aumentando porque não
há aumento da oferta de emprego e, consequentemente, da massa salarial. O
investimento privado (I) não está aumentando porque não há perspectiva de
lucratividade elevada no Brasil em um ambiente econômico recessivo, com os “spreads”
bancários extremamente elevados e com carga tributária escorchante. A despesa do
Estado (G) não tem aumentado para possibilitar a realização de investimentos em
infraestrutura econômica e social porque o governo Temer estabeleceu o “teto” de
3
gastos públicos com a PEC 241. O pífio crescimento econômico alcançado pelo Brasil
em 2017 resultou fundamentalmente da elevação da renda agrícola, sobretudo, do
agronegócio, que possibilitou elevar o nível das exportações (X).
Portanto, fica demonstrado que é falso o discurso oficial de que esteja havendo
recuperação da economia brasileira. Para promover a recuperação da economia
brasileira, deveria haver a realização imediata de auditoria das dívidas externa e interna
e a renegociação do pagamento da dívida externa e da dívida interna pública do País
visando seu alongamento no tempo para a redução dos encargos e a elevação da
disponibilidade de recursos públicos para investimento. Deveria ser adotada também
uma política econômica que priorize: 1) a redução drástica do gasto público de custeio
com a diminuição do número de ministérios e a eliminação de gastos supérfluos; 2) o
controle do fluxo de entrada e saída de capitais para evitar a evasão de divisas e
restringir o acesso de capitais especulativos no país; 3) a redução acentuada das taxas de
juros do sistema bancário para incentivar os investimentos nas atividades produtivas; 4)
a importação seletiva de matérias-primas e produtos essenciais do exterior para reduzir
os dispêndios em divisas do país; 5) a adoção da política de câmbio fixo em substituição
à de câmbio flutuante em vigor para proteger a indústria nacional e controlar a inflação;
6) a reintrodução da reserva de mercado em áreas consideradas estratégicas para o
desenvolvimento nacional; e, 7) a adoção de uma política tributária como a taxação das
grandes fortunas e maior taxação do sistema financeiro que seja capaz de assegurar os
recursos de que o Estado necessitaria para investir em educação, saúde, previdência
social e nos setores de infraestrutura, entre outros e onerar o mínimo possível a
população e os setores produtivos.
*Fernando Alcoforado, 78, membro da Academia Baiana de Educação e da Academia Brasileira Rotária
de Letras – Seção da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento
Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento
estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é
autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova
(Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São
Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado.
Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e
Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX
e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of
the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável-
Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do
Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social
(Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática
Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas,
Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016) e A Invenção de um novo
Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Boletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
A crise econômica no brasil
A crise econômica no brasilA crise econômica no brasil
A crise econômica no brasilDiego Guilherme
 
Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)
Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)
Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)Pâmela Nogueira da Silva
 
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
A política econômica do governo dilma e os limites do crescimento versão 9.0
A política econômica do governo dilma e os limites do crescimento versão 9.0A política econômica do governo dilma e os limites do crescimento versão 9.0
A política econômica do governo dilma e os limites do crescimento versão 9.0Wagner Cunha e Torre Torres
 
O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...
O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...
O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...Fernando Alcoforado
 
QUADRO_CONJUNTURAL_NO_ÂMBITO_MUNICIPAL
QUADRO_CONJUNTURAL_NO_ÂMBITO_MUNICIPALQUADRO_CONJUNTURAL_NO_ÂMBITO_MUNICIPAL
QUADRO_CONJUNTURAL_NO_ÂMBITO_MUNICIPALDaniel Veras, PhD
 
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...
A  política econômica durante  o governo  lula (2003 2010) cenários, resultad...A  política econômica durante  o governo  lula (2003 2010) cenários, resultad...
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...Gabriel Morais
 
Cenários econômicos Brasil 2016
Cenários econômicos Brasil 2016Cenários econômicos Brasil 2016
Cenários econômicos Brasil 2016Wagner Gonsalez
 
Boletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
Como retomar o desenvolvimento econômico do brasil
Como retomar o desenvolvimento econômico do brasilComo retomar o desenvolvimento econômico do brasil
Como retomar o desenvolvimento econômico do brasilFernando Alcoforado
 
Atualidades p bnb aula 03
Atualidades p bnb   aula 03Atualidades p bnb   aula 03
Atualidades p bnb aula 03IraniceInacio
 
Documento Base - 1º CETTR
Documento Base - 1º CETTRDocumento Base - 1º CETTR
Documento Base - 1º CETTRFETAEP
 
Relatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos Federais
Relatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos FederaisRelatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos Federais
Relatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos FederaisMinistério da Economia
 
A Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.pps
A Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.ppsA Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.pps
A Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.ppsDeputado Paulo Rubem - PDT
 
O futuro do brasil pós impeachment de dilma rousseff
O futuro do brasil pós impeachment de dilma rousseffO futuro do brasil pós impeachment de dilma rousseff
O futuro do brasil pós impeachment de dilma rousseffFernando Alcoforado
 
Não ao ajuste econômico recessivo do governo michel temer
Não ao ajuste econômico recessivo do governo michel temerNão ao ajuste econômico recessivo do governo michel temer
Não ao ajuste econômico recessivo do governo michel temerFernando Alcoforado
 
O DESASTRE ECONÔMICO DO BRASIL COM O GOVERNO BOLSONARO
O DESASTRE ECONÔMICO DO BRASIL COM O GOVERNO BOLSONAROO DESASTRE ECONÔMICO DO BRASIL COM O GOVERNO BOLSONARO
O DESASTRE ECONÔMICO DO BRASIL COM O GOVERNO BOLSONAROFernandoAlcoforado1
 

Mais procurados (20)

Boletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
A crise econômica no brasil
A crise econômica no brasilA crise econômica no brasil
A crise econômica no brasil
 
Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)
Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)
Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)
 
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
A política econômica do governo dilma e os limites do crescimento versão 9.0
A política econômica do governo dilma e os limites do crescimento versão 9.0A política econômica do governo dilma e os limites do crescimento versão 9.0
A política econômica do governo dilma e os limites do crescimento versão 9.0
 
O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...
O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...
O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...
 
QUADRO_CONJUNTURAL_NO_ÂMBITO_MUNICIPAL
QUADRO_CONJUNTURAL_NO_ÂMBITO_MUNICIPALQUADRO_CONJUNTURAL_NO_ÂMBITO_MUNICIPAL
QUADRO_CONJUNTURAL_NO_ÂMBITO_MUNICIPAL
 
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...
A  política econômica durante  o governo  lula (2003 2010) cenários, resultad...A  política econômica durante  o governo  lula (2003 2010) cenários, resultad...
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...
 
Cenários econômicos Brasil 2016
Cenários econômicos Brasil 2016Cenários econômicos Brasil 2016
Cenários econômicos Brasil 2016
 
Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)
Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)
Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)
 
Conjuntura econômica
Conjuntura econômicaConjuntura econômica
Conjuntura econômica
 
Boletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
Como retomar o desenvolvimento econômico do brasil
Como retomar o desenvolvimento econômico do brasilComo retomar o desenvolvimento econômico do brasil
Como retomar o desenvolvimento econômico do brasil
 
Atualidades p bnb aula 03
Atualidades p bnb   aula 03Atualidades p bnb   aula 03
Atualidades p bnb aula 03
 
Documento Base - 1º CETTR
Documento Base - 1º CETTRDocumento Base - 1º CETTR
Documento Base - 1º CETTR
 
Relatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos Federais
Relatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos FederaisRelatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos Federais
Relatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos Federais
 
A Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.pps
A Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.ppsA Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.pps
A Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.pps
 
O futuro do brasil pós impeachment de dilma rousseff
O futuro do brasil pós impeachment de dilma rousseffO futuro do brasil pós impeachment de dilma rousseff
O futuro do brasil pós impeachment de dilma rousseff
 
Não ao ajuste econômico recessivo do governo michel temer
Não ao ajuste econômico recessivo do governo michel temerNão ao ajuste econômico recessivo do governo michel temer
Não ao ajuste econômico recessivo do governo michel temer
 
O DESASTRE ECONÔMICO DO BRASIL COM O GOVERNO BOLSONARO
O DESASTRE ECONÔMICO DO BRASIL COM O GOVERNO BOLSONAROO DESASTRE ECONÔMICO DO BRASIL COM O GOVERNO BOLSONARO
O DESASTRE ECONÔMICO DO BRASIL COM O GOVERNO BOLSONARO
 

Semelhante a O falso discurso do governo sobre a recuperação econômica do brasil

Ameaças ao desenvolvimento do brasil e como superá las
Ameaças ao desenvolvimento do brasil e como superá lasAmeaças ao desenvolvimento do brasil e como superá las
Ameaças ao desenvolvimento do brasil e como superá lasFernando Alcoforado
 
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...
TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...
TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...LAESER IE/UFRJ
 
Emprego e Renda no Brasil Pós Crise
Emprego e Renda no Brasil Pós CriseEmprego e Renda no Brasil Pós Crise
Emprego e Renda no Brasil Pós CriseGleisi Hoffmann
 
Análise do mercado de turismo no brasil
Análise do mercado de turismo no brasilAnálise do mercado de turismo no brasil
Análise do mercado de turismo no brasilbrasiltravel_ri
 
Análise do mercado de turismo no brasil
Análise do mercado de turismo no brasilAnálise do mercado de turismo no brasil
Análise do mercado de turismo no brasilhering_ri
 
O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer
O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer
O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer Fernando Alcoforado
 
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseffComo reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseffFernando Alcoforado
 
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseffComo reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseffFernando Alcoforado
 
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
Inova em Foco - Dez/2014 - Desafios Econômicos para o Ano Novo
Inova em Foco - Dez/2014 - Desafios Econômicos para o Ano NovoInova em Foco - Dez/2014 - Desafios Econômicos para o Ano Novo
Inova em Foco - Dez/2014 - Desafios Econômicos para o Ano NovoInova Business School
 
O desastroso governo michel temer
O desastroso governo michel temerO desastroso governo michel temer
O desastroso governo michel temerFernando Alcoforado
 
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 

Semelhante a O falso discurso do governo sobre a recuperação econômica do brasil (20)

Informe conjuntural nº 16 dezembro 2011 versão final
Informe conjuntural nº 16 dezembro 2011  versão finalInforme conjuntural nº 16 dezembro 2011  versão final
Informe conjuntural nº 16 dezembro 2011 versão final
 
Ameaças ao desenvolvimento do brasil e como superá las
Ameaças ao desenvolvimento do brasil e como superá lasAmeaças ao desenvolvimento do brasil e como superá las
Ameaças ao desenvolvimento do brasil e como superá las
 
Análise da Polítca Fiscal Brasileira Recente
Análise da Polítca Fiscal Brasileira RecenteAnálise da Polítca Fiscal Brasileira Recente
Análise da Polítca Fiscal Brasileira Recente
 
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...
TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...
TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...
 
Emprego e Renda no Brasil Pós Crise
Emprego e Renda no Brasil Pós CriseEmprego e Renda no Brasil Pós Crise
Emprego e Renda no Brasil Pós Crise
 
Análise do mercado de turismo no brasil
Análise do mercado de turismo no brasilAnálise do mercado de turismo no brasil
Análise do mercado de turismo no brasil
 
Análise do mercado de turismo no brasil
Análise do mercado de turismo no brasilAnálise do mercado de turismo no brasil
Análise do mercado de turismo no brasil
 
El - 2006 - pilares macroeconômicos
El - 2006 - pilares macroeconômicosEl - 2006 - pilares macroeconômicos
El - 2006 - pilares macroeconômicos
 
20120601
2012060120120601
20120601
 
O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer
O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer
O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer
 
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseffComo reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
 
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseffComo reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
Como reerguer o brasil pós impeachment de dilma rousseff
 
Relatório Sobre Acréscimos na Selic
Relatório Sobre Acréscimos na SelicRelatório Sobre Acréscimos na Selic
Relatório Sobre Acréscimos na Selic
 
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
Inova em Foco - Dez/2014 - Desafios Econômicos para o Ano Novo
Inova em Foco - Dez/2014 - Desafios Econômicos para o Ano NovoInova em Foco - Dez/2014 - Desafios Econômicos para o Ano Novo
Inova em Foco - Dez/2014 - Desafios Econômicos para o Ano Novo
 
Boletim de Conjuntura 37 - DIEESE
Boletim de Conjuntura 37 - DIEESEBoletim de Conjuntura 37 - DIEESE
Boletim de Conjuntura 37 - DIEESE
 
O desastroso governo michel temer
O desastroso governo michel temerO desastroso governo michel temer
O desastroso governo michel temer
 
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 

Mais de Fernando Alcoforado

O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO   O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO Fernando Alcoforado
 
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENL'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENFernando Alcoforado
 
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?Fernando Alcoforado
 
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
 
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHGLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
 
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
 
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALINONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALFernando Alcoforado
 
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGECITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGEFernando Alcoforado
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALFernando Alcoforado
 
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
 
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
 
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
 
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
 
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
 
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDTHE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDFernando Alcoforado
 
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE Fernando Alcoforado
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOFernando Alcoforado
 
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
 
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELLES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
 
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILSOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
 

Mais de Fernando Alcoforado (20)

O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO   O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
 
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENL'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
 
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
 
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
 
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHGLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
 
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
 
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALINONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
 
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGECITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
 
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
 
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
 
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
 
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
 
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
 
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDTHE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
 
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
 
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
 
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELLES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
 
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILSOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
 

O falso discurso do governo sobre a recuperação econômica do brasil

  • 1. 1 O FALSO DISCURSO DO GOVERNO TEMER SOBRE A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL Fernando Alcoforado* O artigo sob o título Indicadores mostram recuperação da economia, diz presidente do Banco Central, disponível no website <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-10/indicadores-mostram- recuperacao-da-economia-diz-presidente-do-banco-central>, apresenta a opinião do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, de que após dois anos de recessão, o conjunto dos indicadores de atividade econômica mostra sinais compatíveis com a recuperação da economia brasileira. O presidente do Banco Central disse que a redução da inflação, a queda na taxa de juros e a melhoria das condições do mercado de crédito têm propiciado a recuperação da economia brasileira. Goldfajn acrescenta que “depois de um crescimento de 1% no primeiro trimestre, no segundo semestre, subiu 0,2%, e o consumo cresceu 1,4% no segundo semestre. Foi o primeiro resultado positivo do consumo desde 2014”. Goldfjan ressaltou que em 12 meses, a inflação acumulada é apenas 2,5%, uma vez que a inflação cai, os juros caem. A taxa Selic, que estava em 14,25%, caiu para 7,5%. O presidente do BC reiterou a importância das reformas para a manutenção da recuperação da economia brasileira. O presidente do Banco Central fez também um balanço do cenário internacional para contextualizar o atual momento econômico do país. Goldfjan considera que, nos últimos tempos, o cenário internacional, de forma geral, tem sido favorável a economias emergentes como a do Brasil. A economia global está crescendo e os juros se mantêm relativamente baixos. Isso contribui para manter o apetite ao risco em relação às economias emergentes, proporcionando um ambiente mais sereno no mercado de ativos brasileiros. Dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram o crescimento de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre deste ano, em relação ao segundo trimestre de 2017. Da mesma forma que o presidente do Banco Central, este fato foi exaltado pela grande mídia como uma "recuperação econômica". Trata-se de uma tentativa de manipulação a divulgação da narrativa de tentar vender para a sociedade que o governo está sendo responsável por uma recuperação econômica que, na verdade, é uma cortina de fumaça. O artigo 2017: há uma recuperação da economia brasileira?, disponível no website <https://jornalggn.com.br/noticia/2017-ha-uma-recuperacao-da-economia-brasileira>, informa que a perspectiva para a retomada da economia brasileira em 2017 e o peso da austeridade são discutidos na segunda Nota de Conjuntura do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon), do Instituto de Economia da Unicamp. Segundo os autores da nota da Unicamp, Pedro Paulo Zahluth Bastos, Arthur Welle e Ana Luiza Matos de Oliveira, não há consenso entre os analistas de que a economia entrou em um processo sustentado de recuperação. A nota defende que os dados do IBGE não mostram ainda uma recuperação cíclica no primeiro trimestre nem um impacto positivo da austeridade, mas uma supersafra agrícola e notável crescimento das exportações, tudo apesar da política econômica recessiva imposta pelo governo Temer. Os autores enfatizam que a queda do investimento repetiu o ritmo do trimestre anterior, e o consumo das famílias continuou em declínio em relação ao trimestre anterior, embora tenha ocorrido uma desaceleração do ritmo da queda.
  • 2. 2 Os autores da nota da Unicamp discutem os fatores que podem levar a economia a se recuperar e o que a pode atrasar. Segundo a nota, a oferta agrícola e as exportações geram expansão da renda. Porém, se o investimento é determinado pela confiança empresarial na política econômica, o efeito do governo Temer sobre a confiança é nulo ou até negativo, pois o investimento voltou a cair acentuadamente no primeiro trimestre por causa da grande capacidade ociosa das empresas, antes do agravamento da crise política. A recuperação do consumo das famílias demora por causa do alto desemprego (12,6 milhões de desempregados segundo o IBGE), da pequena recuperação do rendimento médio real, do medo da reforma trabalhista e do grande comprometimento da renda familiar com serviços financeiros apesar do esforço de desendividamento, em razão do crescimento dos “spreads” bancários. Finalmente, os autores da nota apontam que, caso ocorra a retomada do crescimento em cenário de reformas, a economia que sairá da crise será menos dinâmica do que a que entrou nela, por causa do novo regime fiscal e do aprofundamento da desigualdade social durante o governo Temer. Outro argumento de que está havendo recuperação econômica é o da queda da taxa de desemprego. A análise de dados da PNAD contínua [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios] permite constatar que os empregos que estão sendo gerados são sem carteira assinada e com rendimentos menores. O que estamos vendo ser chamado de "recuperação econômica" é um cenário de ampliação das desigualdades. Para o Dieese, além de a redução do desemprego estar baseada em trabalho precário, a oscilação dos indicadores sobre a indústria e sobre a arrecadação do governo também é elemento que prova que o país não está em uma trajetória de recuperação. É oportuno observar que o Produto Interno Bruto (PIB) de um país é definido como o valor total da produção de riqueza durante um ano pelos agentes econômicos residentes no território nacional. O PIB pode ser calculado na moeda de um determinado país a partir da soma de todos os seus componentes: PIB = C + I + G + X – M. Nesta fórmula, C corresponde à despesa das famílias em bens de consumo (consumo privado), I à despesa das empresas em investimento, quer em bens de capital (formação bruta de capital fixo, FBCF), quer em estoques de matérias-primas e produtos (variação de estoques, EST), G à despesa do Estado (governos federal, estaduais e municipais) em bens de consumo (consumo público), X à receita com exportações e M ao gasto com importações. Baseado nesta fórmula, o crescimento do PIB pode ser obtido com a expansão do consumo privado (C) aumentando a oferta de emprego e a massa salarial e adotando política de crédito que incentive o consumidor a comprar, o aumento do investimento na atividade produtiva (I) que pode resultar da redução da carga tributária e da implementação de uma política de incentivos fiscais e juros atrativos para os empresários e a elevação da despesa do Estado (G) com ênfase na realização de investimentos em infraestrutura econômica e social. O aumento da receita de exportação (X) e a redução dos gastos com importações (M) contribuiriam também para o crescimento da economia. O consumo das famílias (C) não está aumentando porque não há aumento da oferta de emprego e, consequentemente, da massa salarial. O investimento privado (I) não está aumentando porque não há perspectiva de lucratividade elevada no Brasil em um ambiente econômico recessivo, com os “spreads” bancários extremamente elevados e com carga tributária escorchante. A despesa do Estado (G) não tem aumentado para possibilitar a realização de investimentos em infraestrutura econômica e social porque o governo Temer estabeleceu o “teto” de
  • 3. 3 gastos públicos com a PEC 241. O pífio crescimento econômico alcançado pelo Brasil em 2017 resultou fundamentalmente da elevação da renda agrícola, sobretudo, do agronegócio, que possibilitou elevar o nível das exportações (X). Portanto, fica demonstrado que é falso o discurso oficial de que esteja havendo recuperação da economia brasileira. Para promover a recuperação da economia brasileira, deveria haver a realização imediata de auditoria das dívidas externa e interna e a renegociação do pagamento da dívida externa e da dívida interna pública do País visando seu alongamento no tempo para a redução dos encargos e a elevação da disponibilidade de recursos públicos para investimento. Deveria ser adotada também uma política econômica que priorize: 1) a redução drástica do gasto público de custeio com a diminuição do número de ministérios e a eliminação de gastos supérfluos; 2) o controle do fluxo de entrada e saída de capitais para evitar a evasão de divisas e restringir o acesso de capitais especulativos no país; 3) a redução acentuada das taxas de juros do sistema bancário para incentivar os investimentos nas atividades produtivas; 4) a importação seletiva de matérias-primas e produtos essenciais do exterior para reduzir os dispêndios em divisas do país; 5) a adoção da política de câmbio fixo em substituição à de câmbio flutuante em vigor para proteger a indústria nacional e controlar a inflação; 6) a reintrodução da reserva de mercado em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento nacional; e, 7) a adoção de uma política tributária como a taxação das grandes fortunas e maior taxação do sistema financeiro que seja capaz de assegurar os recursos de que o Estado necessitaria para investir em educação, saúde, previdência social e nos setores de infraestrutura, entre outros e onerar o mínimo possível a população e os setores produtivos. *Fernando Alcoforado, 78, membro da Academia Baiana de Educação e da Academia Brasileira Rotária de Letras – Seção da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016) e A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017).