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Ética
e
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Gênero
Um olhar sobre o Homem e
a Mulher
Quanto ao sexo, a diferença é indelével:
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Conceituando as Relações de Gênero
“Gênero é um instrumento
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Princípios éticos do Feminismo
1. “Nenhuma vida humana
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A proposta de revolução que o
feminismo levanta é que o nosso desejo
não seja tomado pela centralidade
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tomado pela centralidade de relações,
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e outras e naquilo que é diferente para
as mulheres e é diferente para os
homens.
(GEBARA, 2002, p.33)
Frida Kahlo – Umas facadinhas de nada
A arte de lidar com as mulheres
“Somente o intelecto masculino, turvado
pelo instinto sexual, poderia chamar de
belo sexo as pessoas de estatura baixa,
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curtas: na verdade, é nesse instinto que
está toda a sua beleza”.
“Quando as leis concederam às mulheres
os mesmos direitos dos homens, elas
deveriam ter lhes dado também um
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( SCHOPENHAUER, 2004, p.25; p. 82)
Sandro Botticelli – O nascimento de Vênus
Mulheres e a Justiça
As mulheres, como pessoas que, por causa
da fraqueza de seu intelecto, são muito
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entender, reter e tomar como norma
princípios gerais, ficam em regra atrás
deles em relação à virtude da justiça e,
portanto, também da probidade e da
retidão; por isso, a injustiça e a falsidade
são seus fardos mais frequentes e a mentira
seu elemento real. [...] A ideia de ver
mulheres exercendo a magistratura
desperta risos.
SCHOPENHAUER, 2004, p.90
(BEAUVOIR, 1970, p. 179)
A História mostrou-nos
que os homens sempre
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em geral que é mais
prudente fazer dela uma
"mulher de verdade",
porquanto assim é que a
sociedade a acolherá mais
facilmente.
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Referências
ARISTÓTELES. A Política. Disponível em:
http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_aristoteles_a_poli
tica.pdf. Acesso em 10/06/17.
BEAUVOIR, Simone. O Segundo Sexo: fatos e mitos. São Paulo:
Difusão Europeia do Livro, 1970. 309p.
GEBARA, Ivone. Cultura e relações de gênero. São Paulo: CEPIS.
2001. 92 p.
SCHOPENHAUER, Artur. A arte de lidar com as mulheres. São Paulo:
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Ética Gênero

  • 2.
  • 3. Um olhar sobre o Homem e a Mulher Quanto ao sexo, a diferença é indelével: qualquer que seja a idade da mulher, o homem deve conservar sua superioridade. A força de um homem consiste em se impor; a de uma mulher, em vencer a dificuldade de obedecer Aristóteles – A Política
  • 4. Conceituando as Relações de Gênero “Gênero é um instrumento para entendermos as relações sociais e, particularmente, as relações sociais entre mulheres e homens”. [...]Essas relações se dão em forma de dominação de um sexo em relação ao outro. (GEBARA, 2002, p.8-9) Frida Kahlo - Meus avós, meus pais e eu.
  • 5. Princípios éticos do Feminismo 1. “Nenhuma vida humana vale mais do que a outra” 2. Nenhuma vida humana pode ter uma vida diminuída ou miserável por sua nacionalidade, etnia, classe, religião, sexo, orientação sexual. (GEBARA, 2002, p.21)
  • 6. O Desejo de Mulheres e Homens A proposta de revolução que o feminismo levanta é que o nosso desejo não seja tomado pela centralidade masculina. Mas que nosso desejo seja tomado pela centralidade de relações, pela necessidade de respeitar mulheres e homens naquilo que é particular a uns e outras e naquilo que é diferente para as mulheres e é diferente para os homens. (GEBARA, 2002, p.33) Frida Kahlo – Umas facadinhas de nada
  • 7. A arte de lidar com as mulheres “Somente o intelecto masculino, turvado pelo instinto sexual, poderia chamar de belo sexo as pessoas de estatura baixa, ombros estreitos, ancas largas e pernas curtas: na verdade, é nesse instinto que está toda a sua beleza”. “Quando as leis concederam às mulheres os mesmos direitos dos homens, elas deveriam ter lhes dado também um intelecto masculino” ( SCHOPENHAUER, 2004, p.25; p. 82) Sandro Botticelli – O nascimento de Vênus
  • 8. Mulheres e a Justiça As mulheres, como pessoas que, por causa da fraqueza de seu intelecto, são muito menos capazes do que os homens de entender, reter e tomar como norma princípios gerais, ficam em regra atrás deles em relação à virtude da justiça e, portanto, também da probidade e da retidão; por isso, a injustiça e a falsidade são seus fardos mais frequentes e a mentira seu elemento real. [...] A ideia de ver mulheres exercendo a magistratura desperta risos. SCHOPENHAUER, 2004, p.90
  • 9. (BEAUVOIR, 1970, p. 179) A História mostrou-nos que os homens sempre detiveram todos os poderes concretos; desde os primeiros tempos do patriarcado, julgaram útil manter a mulher em estado de dependência; seus códigos estabeleceram-se contra ela; e assim foi que ela se constituiu concretamente como Outro.
  • 10. “Fazer” uma mulher de verdade E até uma mãe generosa que deseja sinceramente o bem da criança pensará em geral que é mais prudente fazer dela uma "mulher de verdade", porquanto assim é que a sociedade a acolherá mais facilmente. A família – Tarsila do Amaral
  • 11. Referências ARISTÓTELES. A Política. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_aristoteles_a_poli tica.pdf. Acesso em 10/06/17. BEAUVOIR, Simone. O Segundo Sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970. 309p. GEBARA, Ivone. Cultura e relações de gênero. São Paulo: CEPIS. 2001. 92 p. SCHOPENHAUER, Artur. A arte de lidar com as mulheres. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 104 p.